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PRODUÇÃO HIDROPÔNICA DE ORÉGANO (Origanum vulgaris) E AGRIÃO DA TERRA (Barbarea verna), EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÃO NUTRITIVA

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PRODUÇÃO HIDROPÔNICA DE ORÉGANO (Origanum vulgaris) E AGRIÃO DA TERRA (Barbarea verna), EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SOLUÇÃO

NUTRITIVA

VINÍCIUS BORGES DOS SANTOS1, JOSÉ MAGNO QUEIROZ LUZ2, JEAN CARLOS ROSA SUGUIMOTO3, LILLIAN ACCIOLY4, PEDRO AUGUSTO DE ARAÚJO DIAS3, ANA CAROLINA BORGES SODRÉ5

RESUMO

O trabalho foi conduzido na Universidade Federal de Uberlândia – MG. Objetivou avaliar a resposta do orégano e do agrião da terra, sob diferentes concentrações de solução nutritiva, em cultivo hidropônico, sistema NFT. As espécies Origanum vulgaris e Barbarea verna foram semeadas em espuma fenólica, irrigada diariamente com água até a germinação e após com solução nutritiva diluída em 50% proposta por Furlani et al.(1999). As mudas permaneceram nas bancadas de desenvolvimento até as folhas de uma muda começar a encostar nas folhas da muda vizinha. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema de parcela subdividida sendo a parcela as concentrações da solução nutritiva (I-50%, II-75%, III-100%, IV-125%) e as subparcelas a posição das plantas nos perfis do cultivo (I- inicial, II- intermediária e III- final), totalizando 12 tratamentos. Cada posição constou de cinco plantas e três repetições. As características avaliadas foram altura da planta, número de brotos, peso das massas fresca e seca, tanto da folha como da raiz.

A cultura do orégano, as diferentes concentrações da solução nutritiva apresentaram diferenças significativas para as características de altura de plantas e massa seca de folhas e para a massa seca de raiz. Já no caso do agrião da terra, para o fator posição da planta no perfil, houve diferença significativa apenas para a característica de massa seca da raiz com melhor desempenho na posição inicial.

O cultivo hidropônico, tanto do orégano quanto do agrião da terra, pode ser realizado com o uso da solução nutritiva, na concentração mais diluída 50%, proposta por Furlani et al. (1999).

PALAVRAS-CHAVE: Origanum vulgaris, Barbarea verna, solução nutritiva e hidroponia.

1 - Bolsista PIBIC/FAPEMIG, ICIAG-UFU, Uberlândia CEP. 38408646, e-mail: viniciusbs22@gmail.com 2 - Professor Adjunto, ICIAG-UFU, Uberlândia-MG, e-mail: jmagno@umuarama.ufu.br

3 - Acadêmico do curso de Agronomia, ICIAG-UFU, Uberlândia-MG: suguimotto@gmail.com 4 - Acadêmica do curso de Agronomia, ICIAG-UFU, Uberlândia-MG: lillianaccioly@yahoo.com.br 5 - Mestranda do curso de Agronomia, ICIAG-UFU, Uberlândia-MG: anacarolsodre@yahoo.com.br

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ABSTRACT

The work was lead at the Federal University of Uberlândia in Minas Gerais State. It objectified to evaluate the reply of Origanum vulgaris and Barbarea verna under different concentrations of nutritive solution, in hidroponic NFT crop system. The species Origanum vulgaris e Barbarea verna was sown in phenolic foam, irrigated daily with water until the germination and after with diluted nutritional solution in 50% proposed by Furlani et al. (1999). The seedlings remained in development benches until the leafs starts touching the nearest seedling. The experimental delineation used was entirely casual in project of subdivided allotment, being the allotment the different concentrations of nutritional solution (I-50%, II-75%, III-100%, IV-125%) and the sub allotments was the plants position in the profile of culture (I- initial, II- intermediate and III- final), totalizing 12 treatments. Each position consisted in 5 plants and three repetitions. The evaluated characteristics was height of the plant, numbers of seedlings, weight of the fresh mass and dry mass, as much for the leafs as the roots.

To the culture of the Origanum vulgaris, the different concentrations of the nutritional solution presented significant differences for the characteristics height of the plants and dry mass of the leafs and roots. In the case of Barbarea verna, for the factor plant position in the profile, it had significant difference only for the characteristic of dry mass of the root, with the best performance in the initial position.

The hidroponic cultivation, as much for Origanum vulgaris as Barbarea verna, may be realized with diluted concentration in 50%, proposed by Furlani et al. (1999).

KEY-WORDS: Origanum vulgaris, Barbarea verna, nutritive solution and hidroponic.

INTRODUÇÃO

O cultivo hidropônico de plantas no Brasil tem crescido nos últimos anos, no entanto a sua técnica ainda é pouco conhecida por parte dos agricultores tradicionais o que gera medo e insegurança em adotar este sistema de produção. Porém

buscando atender um mercado cada vez mais exigente em qualidade a hidroponia se apresenta como uma técnica bastante promissora.

O sucesso do cultivo hidropônico esta diretamente relacionado à solução nutritiva, pois é esta que determina o crescimento das plantas e a qualidade do

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produto final. Portanto ela deve ser formulada de acordo com o requerimento nutricional da espécie o que se deseja produzir, ou seja, em proporções adequadas para o seu crescimento. No entanto são poucas as informações sobre qual seja a melhor solução. Além disso, fatores como idade das plantas, época do ano e condições climáticas locais,

influenciam a eficiência da solução nutritiva (FAQUIM, 1996).

Diversas técnicas de cultivo sem solo têm sido desenvolvidas e utilizadas, e no Brasil a principal é a do fluxo laminar de nutrientes (nutrient film technique - NFT) (Figura 1) (FAQUIM; FURLANI, 1999).

FIGURA 1. Técnica do fluxo laminar de nutrientes (nutrient film technique - NFT)

O que se percebe, no entanto, é o uso constante de soluções que originariamente foram desenvolvidas para alface, que é a cultura mais plantada neste sistema, e que são utilizadas na mesma concentração também para diferentes espécies, em diversas regiões, ao longo do ano, sem o devido conhecimento se realmente estas soluções e suas concentrações são as ideais para as outras espécies e para qualquer região e época de plantio. Neste sentido este trabalho tem

como objetivo verificar o desenvolvimento do orégano (Origanum vulgaris) e do agrião da terra (Barbarea verna), em cultivo hidropônico utilizando diferentes concentrações de solução nutritiva, proposta por Furlani et al.(1999), em sistema NFT.

A hidroponia teve origem em experimentos que visavam determinar os elementos essenciais ao desenvolvimento vegetal. Esta técnica é hoje utilizada mundialmente com grande perspectiva

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para o produtor rural. Pode ser definida como a ciência capaz de desenvolver plantas na ausência do solo. Já que o solo não se faz presente, devemos fornecer os nutrientes de outra forma. No sistema hidropônico, os elementos minerais que alimentam as plantas são dissolvidos na água e fornecidos diretamente às raízes, que naturalmente efetuam a absorção dos nutrientes e desenvolvem suas estruturas. O veículo transportador destes fertilizantes é a solução nutritiva e o pleno conhecimento de seu preparo e manutenção é sinônimo de sucesso (MORAES, 1997).

A hidroponia termo derivado de dois radicais gregos (“hydro”, que significa água e “ponos” que significa trabalho), está se desenvolvendo rapidamente como meio de produção vegetal, sobretudo de hortaliças sob cultivo protegido, na qual o solo é substituído por uma solução aquosa contendo apenas os elementos minerais indispensáveis aos vegetais (FURLANI, 1998).

Diversas técnicas de cultivo sem solo têm sido desenvolvidas e utilizadas, e no Brasil a principal é a do fluxo laminar de nutrientes (nutrient film technique - NFT) (FAQUIM; FURLANI, 1999). No Brasil, devido ao risco do cólera, a produção em sistema NFT oferece menor risco que a produção em cultivo tradicional, em função disto o seu valor de

mercado é geralmente maior (CASTELLANE; ARAÚJO, 1994).

O cultivo de plantas aromáticas no Brasil ainda é pequeno, são poucos os produtos cultivados para atender ao mercado interno, pois os agricultores não se especializaram nesse tipo de cultivo, o país mais importa do que exporta ervas e temperos, mas segundo Kiss (1999) o consumo e a procura por sabores diversificados estão crescendo.

As plantas medicinais, aromáticas e condimentares são opções ao cultivo hidropônico, e estas espécies podem atender um mercado mais abrangente, tais como: farmácias de manipulação; comércio de condimentos; feiras livres e venda de mudas. Outra possibilidade de comércio é o uso de óleos essenciais (JESUS FILHO, 2000).

Alguns trabalhos já foram feitos testando diferentes soluções nutritivas, originalmente elaboradas para hortaliças folhosas, e em diferentes concentrações para as espécies condimentares e aromáticas, tais como: cebolinha, salsa e alfavaca, tendo como principais resultados que para a salsa e alfavaca a recomendação é o uso da solução nutritiva padrão de Furlani et al. (1999), mas por outro lado, a cebolinha pode ser cultivada na concentração de 50% desta solução (SANTOS, 2002).

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Haber (2003) trabalhando em sistema hidropônico com hortelã-pimenta observou uma redução de 20 dias no ciclo da cultura quando comparado às condições de campo e das características avaliadas, somente para altura houve diferença estatística significativa entre os tratamentos, com a concentração de 80% apresentando resultados superiores às demais.

Entretanto, Precioso (2003) verificou que para o agrião não houve diferença significativa tanto para a posição no canal de cultivo, como para as concentrações de solução nutritiva. Resultados semelhantes foram obtidos por Guerra (2003), Doro (2003) e Pirolla (2003) ao trabalharem com rúcula, almeirão e chicória lisa respectivamente. Cassiano (2005) avaliando salvia, também não encontrou diferença significativa, para todas as características avaliadas, entre as diferentes concentrações. Salienta-se que todos utilizaram a solução padrão de Furlani et al (1999).

No cultivo da chicória, relatou-se que não houve diferença significativa para as diferentes concentrações de solução nutritiva padrão de Furlani et al (1999). No entanto, verificou-se diferença significativa para o fator posição da planta no perfil hidropônico para as características massa fresca da parte aérea e número de folhas com melhor desempenho na posição final.

Houve interação significativa para variável número de folhas na concentração de 125%, com melhor desempenho nas posições intermediária e final (LIBERTAÇÃO, 2003).

Lima (2004) trabalhando com couve-chinesa verificou que ocorreram diferenças significativas para concentração da solução padrão de Furlani et al (1999) para as características altura e massas frescas e secas da folha com a concentração de 125% apresentando resultados superiores aos demais. Também ocorreram diferenças significativas para a posição das plantas no canal, nas características de altura e massa seca da parte aérea com melhor desempenho na posição final.

Dulgheroff (2004) afirma que muitas espécies podem e já são cultivadas em hidroponia, as hortaliças folhosas, principalmente o alface, e ervas condimentares e aromáticas são as principais, e dentre estas estão a couve-chinesa (Brassica pekinensis), sálvia (Salvia officinalis), coentro (Coriandrum sativum), salsa crespa (Petroselinum crispum), alecrim (Rosmarinus officialis) e mostarda (Brassica juncea). Esta autora trabalhando com mostarda (Brassica juncea) verificou diferença significativa para o fator posição da planta no perfil hidropônico para a altura, peso de massa

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fresca da folha, peso de massa fresca da raiz, peso seco da folha e da raiz.

Andrade (2004) trabalhando com coentro (Coriandrum sativum) observou que, para a característica massa seca da folha não houve diferença estatística significativa, mas as diferentes posições no perfil hidropônico atuaram de forma independente em todas as características avaliadas, sendo a posição final a de pior rendimento.

Dias (2004) trabalhando com salsa crespa (Petroselinum crispum) verificou diferença significativa apenas para altura de planta e, quando foi analisado posição das plantas no perfil hidropônico houve diferença significativa para peso da massa seca da raiz e da folha.

O orégano (Origanum vulgaris), é uma planta perene pertencente a família Labiatae originaria da Europa e Ásia, cuja altura pode oscilar entre 25 a 80 cm, com caule ereto, às vezes com uma coloração pardo-avermelhada, com quatro ângulos, pubescente que se ramifica na extremidade superior, formando uma touceira, com folhas pecioladas, inteiras ovais e pontiagudas, de comprimento de 1 a 5 cm (VON HERTWIG, 1991). É uma espécie de clima temperado, prefere locais isolados. Suas sementes são minúsculas (1g contém 12.000 sementes) e, portanto devem ser semeadas com cuidado (CASTRO; CHEMALE, 1995)

O orégano possui princípios ativos como taninos e óleo essencial (timol, fenóis e caneacol (SARTONIO et al, 2000). É um tempero muito utilizado em pizzas, molhos, sopas, omeletes, ensopados e picadinhos. Também pode ser utilizado na farmácia, pois apresenta propriedades estimulantes das funções gástricas e biliares, ainda é emenagogo. A semeadura pode ser feita o ano todo, seu ciclo é de 80 dias no verão e 100 dias o inverno e também pode ser perene, segundo a Importadora de Semente para Lavoura (ISLA, 2006).

O agrião é originário do sudeste da Ásia, e vem sendo utilizado há vários séculos na Europa, principalmente por gregos e romanos, que apreciavam banquetes ricos em especiarias e saladas picantes. O agrião de terra é uma hortaliça tipo folha, rica em vitamina C e em sais minerais. O agrião é mais rico em ferro que a couve e o espinafre e os talos são ricos em iodo. É uma brássica, assim como a couve, o repolho, a rúcula e o brócolis. Além deste, existe outro tipo de agrião, chamado agrião d’água (LANA,2006), que difere do agrião-da-terra por possuir um ciclo menor e folhas mais largas.(Importadora de Sementes para Lavoura- ISLA, 2006)

As folhas possuem cor verde escura e têm sabor picante, a colheita ocorre dos 60-80 dias após a semeadura. A

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germinação entre 4-14 dias. O transplante deve ser feito preferencialmente quando as plantas atingirem 10 cm de altura sendo a altura comercial de 8 a 15 cm.(Importadora de Sementes para Lavoura- ISLA, 2006)

O ponto de colheita se dá quando as folhas atingirem o tamanho máximo, porém antes que se tornem pontiagudas e enegrecidas e os caules endureçam (FILGUEIRA, 2003).

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Uberlândia – Campus Umuarama, no período de maio de 2006 a agosto de 2006, em estufa tipo túnel alto (Figura 2), em 4 bancadas de cultivo

com 4m de comprimento cada uma com nove perfis de polipropileno médios (100mm) para cultivo hidropônico com espaçamento de 18cm entre canais e 25cm entre orifícios (Figura 3). Cada três perfis foi abastecidos por um reservatório plástico de 100 litros ao qual está conectada uma bomba de pequena potência (32Watts), originalmente usada em máquinas de lavar roupas. Os reservatórios foram pintados com tinta emborrachada branca com o objetivo de evitar o aquecimento da solução nutritiva. O sistema hidropônico adotado é o NFT (técnica do fluxo laminar de nutrientes). A solução nutritiva utilizada foi proposta por Furlani et al. (1999) (Tabela 1).

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O delineamento experimental utilizado para cada experimento foi o inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas, sendo parcelas: concentração da solução nutritiva (1- 50%, 2- 75%, 3- 100%, 4- 125%) e sub-parcelas:

posição da planta no perfil hidropônico (1- inicial, 2- intermediária e 3- final), sendo que cada posição constou de cinco plantas, e cada concentração três repetições, totalizando 12 parcelas e 36 sub-parcelas (Figura 3).

FIGURA 3. Bancada de cultivo, de 4 m, com nove perfis de polipropileno médios (100mm) para cultivo hidropônico com espaçamento de 18cm entre canais e 25cm entre orifícios.

TABELA 1 - Quantidade de sais para o preparo de 1000 litros de solução nutritiva, proposta do Instituto Agronômico de Campinas (Furlani et al., 1999). UFU, Uberlândia, MG 2005.

Nº SAL OU FERTILIZANTE g/1000L

01 Nitrato de cálcio hydro Especial 750,00

02 Nitrato de potássio 500,00

03 Fosfato monoamônio (MAP) 150,00

04 Sulfato de magnésio 400,00

05 Sulfato de cobre 0,15

06 Sulfato de zinco 0,50

07 Sulfato de manganês 1,50

08 Ácido bórico 1,50

09 Molibdato de sódio (Na2MoO4 2H2O) 0,15

10 Tenso-Fe® (FeEDDHMA-6% Fe.) 30,0

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Para o desenvolvimento das mudas de orégano (Origanum vulgaris) e agrião da terra (Barbarea verna), foram utilizadas placas de espuma fenólica (Figura 4) com dimensões de 2,5x2,5x3,0cm por célula, as quais após serem enxaguadas com água corrente , com o objetivo de eliminar possíveis compostos ácidos remanescentes de sua fabricação, foram umedecidas com solução nutritiva recomendada por Furlani et al. (1999) (Tabela 1), diluída em 50%, e mantidas em uma estrutura coberta com tela de sombreamento de 50%. Foram

semeadas 03 sementes por célula e as sementes foram cobertas com vermiculita fina.

As plântulas germinadas foram transferidas para bancada de desenvolvimento que contem quinze perfis de polipropileno pequeno (50 mm) no espaçamento de 10cm entre canais e 10cm entre orifícios.

FIGURA 4. Plântulas de agrião da terra em espuma fenólica

Nesta fase as mudas receberam a mesma solução nutritiva, mas diluída em 50%. A circulação da solução nutritiva nos perfis foi controlada por um temporizador “timer” (Figura 6) programado para permanecer ligado 15 minutos e desligado 15 minutos, durante o dia (06:00 às 18:00 horas) e à noite (18:00 às 6:00 horas) ligado por 15 minutos às 24 horas. As

mudas permaneceram nas bancadas de desenvolvimento até as folhas de uma muda começarem a encostar nas folhas da muda vizinha (Figura 5), quando foram transferidas para as bancadas de desenvolvimento, e submetidas à irrigação com as quatro concentrações da solução nutritiva sob o mesmo regime de circulação da solução já descrito.

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FIGURA 5. Plântulas no momento do transplantio para o berçário.

FIGURA 6. Temporizador “timer”, responsável pela circulação da solução nutritiva nos perfis.

A solução nutritiva foi preparada a partir da água da rede urbana fornecida pelo Departamento Municipal de Águas e Esgotos de Uberlândia (DMAE), a qual foi analisada pelo Instituo de Química da Universidade Federal de Uberlândia -UFU,

estando de acordo com a recomendação de Martinez (1997), (Tabela 2).

Martinez (1997) recomenda que ao se usar água da rede urbana, é conveniente deixá-la em repouso por cerca de 24 horas para eliminação do cloro utilizado em seu

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tratamento. Para tanto, foram instalados dois reservatórios com capacidade de 1000 litros cada um, para armazenar a água da rede urbana e deixá-la em repouso pelo período recomendado, e outro para o preparo da solução concentrada, utilizada no abastecimento dos reservatórios de 100 litros. Para o preparo da solução nutritiva foi utilizado um kit para hidroponia fornecido pela empresa Gioplanta – Comércio e Representação Agrícola Ltda, denominado kit básico, o qual contém os sais descritos na tabela 1, para o preparo de 1000 litros de solução nutritiva de concentração 100%. Os sais do kit de solução, depois de diluídos foram adicionados ao reservatório inferior e completado o volume para 800 litros de água por meio do reservatório superior, perfazendo desta maneira 800 litros de solução com concentração de 125%. Este reservatório abasteceu os reservatórios das bancadas de cultivo, onde foram feitas as diluições necessárias para cada tratamento. No momento da transferência das plantas para os perfis de 100 mm, foram determinados o pH e a condutividade elétrica das diferentes concentrações (Tabela 4) (Figuras 7 e 8).

O manejo da solução nutritiva foi realizado diariamente por meio da reposição da água consumida e do acompanhamento da condutividade elétrica (C.E.) e pH. A correção do pH foi

realizada diariamente com uma solução de NaOH 1N ou HCl, mantendo-o entre 5,5 a 6,5. A solução foi ajustada toda vez que a C.E. diminuir 25% em relação a C.E. inicial. Para o ajuste, foram utilizadas soluções específicas para tal, que foram preparadas a partir de um kit denominado kit de ajuste, também fornecido pela empresa acima citada (Tabela 3). Foram utilizados: 100mL das soluções ajuste A e B, e 5mL da solução C para a concentração de 125%; 75mL das soluções A e B, e 3,75mL de C para concentração de 100%; 50mL das soluções A e B, e 2,50mL de C para concentração de 75%; e 25mL das soluções A e B, e 1,25mL de C para concentração de 50%, completando-se sempre o volume, com água, para 100mL das soluções A e B e, 5mL para a solução C. As temperaturas máximas e mínimas no interior da estufa foram avaliadas diariamente.

Quando todas as plantas da bancada atingiu o ponto de colheita 0,15 a 0,60 cm (tamanho comercial) foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, número de brotos, massa fresca e seca de folha e de raiz. Uma amostra de 300g de cada parcela foi submetida à secagem em estufa à 65oC até atingir peso constante, para avaliação de massa seca de raiz e de parte. Os resultados foram avaliados com auxílio do programa SISVAR – UFLA.

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FIGURA 7. Avaliação da condutividade elétrica.

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TABELA 2 - Índices de qualidade para a água a ser usada em cultivos hidropônicos comparados aos resultados obtidos da análise da água usada para a solução nutritiva.

BOA LIMITE ÁGUA UTILIZADA

CE Ms/cm - < 0,75 2,00 0,01000

PH - 6,50 7,50 6,06000

BICARBONATO m mol.L-1 < 1,60 6,60 0,18000

SÓDIO m mol.L-1 < 0,87 2,61 0,00400

CLORO m mol.L-1 < 1,14 2,86 ZERO

SULFATO m mol.L-1 < 0.83 2,08 0,00400

CÁLCIO m mol.L-1 6,50 14,00 0,05000

FERRO µ mol.L-1 - 0,08 0,00100

MANGANES µ mol.L-1 - 0,04 0,00009

ZINCO µ mol.L-1 - 0,02 0,00010

BORO µ mol.L-1 - 0,03 ZERO

Fonte: Adaptado de Martinez (1997).

TABELA 3. Composição de sais das soluções de ajuste para as culturas de hortaliças de folhas (Furlani, 1999).

Solução Sal ou fertilizante Quantidade (g/10L)

A Nitrato de potássio

Fosfato monoamônio purificado Sulfato de magnésio

1.200 200 240

B Nitrato de Cálcio Hydro especial 600

C Sulfato de cobre Sulfato de zinco Sulfato de manganês Ácido bórico Molibdato de sódio FeEDTANa2 (10mg/mL de Fe) 1,0 2,0 10,0 5,0 1,0 120 mL Fonte: Adaptado de Furlani et al. (1999).

TABELA 4 - Valores da condutividade elétrica (C.E.) e pH iniciais nas diferentes concentrações e valores da C. E. para a troca das soluções. UFU, Uberlândia, MG, 2005. Concentração (%) C. E. (mS/cm) Inicial pH 125 2,1 5,9 100 1,8 5,9 75 1,6 5,9 50 1,4 5,9 Medições realizadas com condutivímetro e peagâmetro portáteis da marca Oakton Instruments.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

ORÉGANO

O cultivo hidropônico proporcionou uma antecipação da colheita do orégano resultando assim em um ciclo de 93 dias após a semeadura no inverno. O ciclo da espécie (Origanum vulgaris) no inverno é cerca de 100 (ISLA, 2006).

Conforme os resultados apresentados, houve diferença significativa para as diferentes concentrações da solução nutritiva para a cultura do orégano quanto às características de altura de plantas e massa seca de folhas e para a massa seca de raiz (Tabela 5).

TABELA 5. Tabela de análise de variância.

Quadrado Médio CV GL Nº B Altura MFF MFR MSF MSR C 3 4,7973ns 137,9148* 477,9069ns 332,0629ns 14,2418* 1,6400* RA 6 11,5473 18,8667 273,6330 279,1960 1,7599 0,2688 P 2 0,9911ns 1,1408ns 117,7619ns 178,6452ns 1,3333ns 2,1369* C*P 6 1,9625ns 10,8623ns 105,0375ns 76,9149ns 2,9051ns 0,3758* RB 18 4,0342 16,9288 131,7219 106,8965 2,5392 0,1292 Media 9,2972 21,2666 55,7138 47,4222 9,2166 2,4555 CVA % 36,55 20,42 29,69 35,23 14,39 21,12 CVB % 21,60 19,35 20,60 21,80 17,29 14,64

CV- Causas da variação, C- Concentrações, RA – Resíduo das concentrações; P- Posição, C*P- interação entre concentração e posição, RB – Resíduo da posição; CVA- Coeficiente variação concentração, CVB- Coeficiente variação posição, GL- Graus de liberdade, N°B- Número de brotos, A- Altura, MFF- Massa fresca de folhas, MSF- Massa seca de folha, MSR- Massa seca da raiz, ns- não significativo e *- significativo.

A altura de planta do orégano foi maior na menor concentração da solução proposta por Furlani et al (1999) (Tabela 6). Resultado este diferente dos obtidos por Lima (2004), que trabalhando com

couve-chinesa verificou que ocorreram diferenças significativas para concentração da solução para a característica de altura com a concentração de 125% apresentando resultados superiores aos demais.

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TABELA 6. Dados médios da altura (cm) e massas seca (g) das folhas (MSF) e raiz (MSR) de planta de orégano submetidas às diferentes concentrações nutritivas da solução padrão de Furlani et al (1999).

CONCENTRAÇÂO(%) MÉDIA ALTURA MÉDIA MSF MÉDIA MSR 125 17,5222 b 8,0777 b 1,8444 b 100 20,2888 ab 9,8999ab 2,5111 ab

75 20,4777 ab 8,2666b 2,6444 ab 50 26,7777 a 10,6888ª 2,8222 a MÉDIA 21,2666 9,2166 2,4555

Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade

De acordo com os resultados apresentados, o fator posição da planta no perfil hidropônico foi significativo quanto a massa seca de raiz (Tabela 7). Os dados mostram que todas as concentrações tiveram menor matéria seca ao longo do canal de distribuição da solução, com exceção da concentração de 125%, onde a posição mediana foi a que apresentou maior massa seca de raiz (Tabela 7). Observa-se que na posição inicial, mediana e final a menor concentração (50%) teve as

maiores medias de massa seca de raízes em relação a maior dose.

De um modo geral, a maior concentração da solução nutritiva, independente da posição, foi a que proporcionou o menor massa seca de raízes, sendo esses resultados contraditórios com os de Lima (2004), que trabalhando com couve-chinesa alcançou maiores alturas e massa seca de parte aérea e raízes na maior concentração da solução.

TABELA 7. Dados médios da massa seca (g) de raiz de planta de orégano produzidos em sistema hidropônico sob diferentes concentrações e posições de cultivo.

Concentração (%) POSIÇÃO 50 75 100 100 MÉDIA INICIAL 3,3333 aA 3,2667aA 3,1000 aA 3,1000 aA 2,8583 MEDIANA 3,0333 aB 2,3333 bcB 2,5333 bB 2,5333 bB 2,4917 FINAL 2,1000 abC 1,9333 bcC 2,3000 aB 2,3000 aB 2,0167 MÉDIA 2,8222 2,5151 2,6444 2,6444

Médias seguidas de mesma letra, minúsculas na horizontal e maiúsculas na vertical, não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%.

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Possivelmente a menor concentração utilizada foi mais benéfica ao desenvolvimento das plantas de orégano pelo fato de que a solução de Furlani et al (1999) foi desenvolvida para alface e como o orégano possui porte e área foliar menor que esta cultura a exigência nutricional torna-se menor. Nas soluções mais concentradas o crescimento da planta de acordo com Haag (1990), podem ser modificado por interações entre nutrientes, quando o fornecimento de um nutriente afeta a absorção, distribuição ou funções de outro.

Com relação a pouca diferença entre as posições nos canais de cultivo, provavelmente deve-se ao fato de os canais terem um comprimento de apenas 4m. Resultado semelhantes foram encontrados por Santos (2002) avaliando o desempenho da cebolinha, da salsa e da alfavaca em sistema de cultivo hidropônico NFT, onde observaram que não houve efeito das posições nos canais de cultivo nas características avaliadas.

AGRIÃO DA TERRA

O ciclo do agrião da terra no sistema convencional é de 60 dias no verão e 80 dias no inverno (ISLA, 2006). Neste experimento, a hidroponia proporcionou uma precocidade quanto ao ciclo desta cultura, visto que foi cultivada no inverno

e colhida aos 72 dias após semeadura. Precioso (2003) observou no ciclo da cultura do agrião d´água (Rorippa nasturtium-aquaticum),em hidroponia que houve uma antecipação na colheita.

Haber (2003) trabalhando em sistema hidropônico com hortelã- pimenta observou uma redução de 20 dias no ciclo da cultura quando comparado as condições de campo.

Não houve diferença significativa para as diferentes concentrações da solução nutritiva para a cultura do agrião em nenhuma das características avaliadas, o mesmo foi verificado por Precioso (2003) com agrião da água (Tabela 8). Isto implica que pode ser usado a solução mais diluída, esta afirmação se dá pelo fato que o agrião tem uma menor área foliar e provavelmente menor exigência nutricional que a alface para a qual a solução padrão proposta por Furlani et al. (1999), normalmente é utilizada.

Nas soluções mais concentradas o crescimento da planta de acordo com Haag (1990), podem ser modificado por interações entre nutrientes, quando o fornecimento de um nutriente afeta a absorção, distribuição e funções de outro. Libertação (2003) observou que para as diferentes concentrações da solução nutritiva não houve diferença significativa, trabalhando com chicória escarola.

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Para o fator posição da planta no perfil, houve diferença significativa apenas para a característica de massa seca da raiz com melhor desempenho na posição inicial (Tabela 9). Haber (2003) verificou que para as características avaliadas, somente

para a altura houve diferença estatística significativa entre os tratamentos, com concentração de 80% apresentando resultados superiores ás demais.

TABELA 8 – Resumo da Análise de variância. UFU, Uberlândia, MG, 2006.

CV GL A MMFPA MMSPA MMFR MMSR NF C 3 4,57927 1269,54821 12,04410 273,73856 0,46248 1752,86136 P 2 1,67589 557,94886 12,09902 129,24392 0,85056* 264,59548 C*P 6 1,86929 615,14931 6,125516 117,72116 0,15648 223,20847 Média 26,69443 157,407413 15,97020 62,824080 2,729255 97,574080 CVA% 14,75 33,43 33,51 40,85 28,76 29,74 CVB % 6,65 12,46 12,48 19,56 12,79 16,68

CV = Causas da variação, C = concentração, P = posição, C*P = interação entre concentração e posição, CVA = Coeficiente de variação de concentração, CVB = Coeficiente de variação de posição, GL = Graus de liberdade, A = Altura, MFPA = Matéria fresca parte aérea, MFR = Matéria fresca raiz, MSPA = Matéria seca da parte aérea, MSR = Matéria seca raiz, NF= Número de folhas, *significativo a 5%, ns = Não significativo.

TABELA 9- Médias da massa seca da raiz para a cultura do agrião submetida as diferentes posições nos perfis de cultivo. UFU, Uberlândia, MG, 2006.

Posição no perfil MSR (g)

Inicial 3,036668 a

Intermediaria 2,573608b Final 2,577492b Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%.

Estes resultados assemelham-se ao de outros trabalhos já efetuados como o de Andrade (2004) que constatou que para a

cultura do coentro houve diferença significativa quanto a posição para a massa

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seca da raiz e número de folhas, com melhor desempenho na posição inicial.

Esta diferença mostrou-se provavelmente devido ao fato de que as plantas localizadas na posição inicial ao receberem solução nutritiva mais concentrada tiveram um maior aproveitamento do que as localizadas nas posições mediana e final, visto que foram menos privilegiadas pela solução nutritiva no que diz respeito a massa seca da raiz.

Dulgheroff (2004), avaliando mostarda, não verificou diferença significativa para as diferentes concentrações da solução nutritiva, no entanto observou que para o fator posição da planta no perfil, houve diferença significativa para as características de altura, massa fresca da parte aérea e da raiz e massa seca da parte aérea e da raiz com melhor desempenho na posição intermediária.

Santos, et al. (2002), observou que para todas as características avaliadas foram avaliadas diferenças significativas entre as plantas (cebolinha, alfavaca e salsa) nas diferentes posições nos perfis hidropônicos.

CONCLUSÃO

Para o cultivo hidropônico de orégano (Origanum vulgaris), a solução nutritiva proposta por Furlani et al. (1999)

na concentração 50% é suficiente para o melhor desempenho da cultura.

Para o cultivo hidropônico do agrião da terra (Barbarea verna) a solução nutritiva proposta por Furlani et al. (1999) na concentração 50% é suficiente.

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