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PROPOSI
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ilLGUiMS
RAMOS HAS
SCUMS MEDICAS
AI'RKSBNTADA Á FACULDADE DE MEDICINA DO RIODE JANEIRO E SUSTENTADA EM
15 DE DEZEMBRO DE 1850 POR
EUZEBIO
BENJAMIN
D
’ABAIJO GOES
FILHOLEGITIMO DO
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a/op'
(êÁúiftzcto7
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NATURAL DE S
.
CIIRISTOVAO (CAPITAL DA PROVÍNCIA DE SERGIPE)DOUTOR EM MEDICINA PELA MESMA FACULDADE.
Edldiqnæ potui;non utvolai
,
scdut mctcmporis augubtiæcoegerunt
.
(cie;.
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REIMPRESSANA TYP
.
—
DOUS DE DEZEMBRO—
(líM LIQUIDAÇÃO)04
—
PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO—
66.
FACULDADE DK.MEDICINA DO RIO DK JANEIRO
D IK K Cn m
OKXM.SNR.CONSttLHElllOIÍR.J ">K MARTIN«DACmuJoins
I.KNTES PROPUIliTABIOS
OsIllm«.SorsDr*. I
—
A S N O.Francisco de PuulaCandido
FranciscoFreire AllemJO
Physic« Medica.
Botânica Medica,eprincípios elementares de Zoo
-logia.
Chimie« Medica,eprincípios dementarias de Mine
-ralogia
.
Anatomiagerale descriptive.
I I
—
A S N O.
Joaquim VicenteTorresHomem,
JoseMaurícioNunesGarcia
III
—
A S S O.JoséMaurícioNunes Garcia,Examinador
.
.
..LourcnçodeAssisPereira daCunha I V
—
A S N O.J.tiiz FranciscoFerreira,Examinador
Joaquim JosedaSilva,Piesidcnte
JoãoJoséde Carvalho
I
Anatomiageral c descriptiva. 1’hysiologia,
Pathologin externa.
Pathologiainterna
.
I Pha'macia
.
Materia Medica, espccialinc::tr sileira,Thcrap
.
,e Arte de formular. caRra-V
—
A N N O.Mcdccinaopperat,Anatomia topogr
.
eApparclho».Partos,Moléstia«das mulheres pejadaseparida» e do>receiunascidos.
Cândido Borges Monteiro VI
—
A S N O.Hygiene,ehistoria da Medicina
.
Medicinalegal.
Clinicaexterna,e Anat-pathol.respective
Clinica interna,eAnat paihol.respertivn.
Thomaz Gomes dos Santo*
Jose Martins da Cru/.Jobim.
•
2.ao 4.“ManoelFeliciano Per.»deCarv.°
õ.°l>.°ManoeldoValladãoPimentel
...
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.
F.
NTKSSUBSTITUTOS.Os Dims,ifnrs
.
Drs.
F.
GabrieldaRochaFreireAntonioMariadcMirandaCastro JoséBentoda Rosa.Examinador
Antonio Felix Martins
DomingosMarinho deAzevedoAmericano... . Luiz da Cunha Feijó, Examinador
^
Secçîlodc scicucias«rrciiri»»^
Secção medicas,j-Secçãocirurgira».
SKCRKTAUIO.
OSnr.Dr Lui/.Carlos deFonccca.
r A
MED EXTREMOSO
PAI0SNR. MAJOR
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B
liamuito almejavatocarametade minha carreira escolástica,parateraopportunidadc de,pe
-ranteoshomens,patentear
-
vosminhagratidão,e respeito.
Meucoração cheiode deveresc dceternoreconhecimento,não palpita urn só instante,queme
nãolembre oquantoval un»pai.
.
.«Onremplaceunami,sonépouse
,
uneamante;«Mais unvertueuxpère estunbien pricieux, «Qu'on netientqu'unefuisdela bontédes dieux.
Aceitai,Snr
.
,asinceraexpressão dos sentimentos deminha aima,cm signaldcobediência eamizade quevos tributo
.
A’ MINIIA ADORADA MÀI
A
M H
-
D
-
MARIA
BENJAMIM
DA ROCHA
Quererpatentearoquantovos amo,ótentaroimpossível!quererpublicaroquantovos devo, étentardescrever oquesó sçicomprchendcre não dizer.
Máugradodafatídicaestrclla que presidiumeunascimento,alcancei colher noTemplo de Es
-culápioo lourodeminhasvigíliascmeditações! Quemmelhor que vós o acolherá?
Aceitai
-
o, queridamã i!nãopeloqne vai,porem pela intenção comque umfilhoamante c extremosovosconfessaque«Sca todosos bensnãocxcedesseis * Dos bens vos desejara,o mais perfeito.
Á MINHA MANA
A S.N1U
.
D.
MARIA BENJAMIN D’ARAUJO GOESSe éverdade,queridaMana,que aalma cxislcmais nolugarondeama,que ondeanima,crede, que omeuviversetemconcentrado em vós
.
A MEU TIO
O SNR
.
JOSE' BENJAMIN DA ROCHAE A SUA EXMA
.
SNRA.
I). FELISMÍNÀ NEVES DA ROCHAVosdevoeternaamizade egratidão;cficaicerto,Snr
.
,quemalseidizer-vos tudoquantominhaalma sente,e
«Emquantomeanimarda vidao sopro
«Grato publicareivossosfavores.
AMEUPADRINHOEROM AMIGO
0SNR.VIGÁRIOSERAFIMALVARESDAROCHA
Perdoai,Snr.,queofiendendo vossa modéstia,dó este publico testemunho da homenagem devida avossasvirtudes,edo quantovosrespeitoc prezo.
AOILLM
.
SNR.DR
.
JOAQUIMJOSE’ DA SILVAllomenagemaosaber
.
Aceitai,Snr
.
,esta exigua lembrança cmsignaldo respeitoeamizadeque vosconsagraodiscípulo amigocgrato.AOILT
.
M.
KEXM.SNR.
JOSE’ CLEMENTE PEREIRA
CONSELHEIRO D F5TAD0,SENADORDO IMPÉRIO,EX-MINISTRO DA GUERRA , CONDECORADOCOMVARIAS ORDENS,ETC
.
Snr
.
,vósmehaveisprotegido.Vossa naturalbcnevolcncia fazcom quetodosvos amem e admirem.
Umdia,melhor queboje,os Brasileirosreconhecerão osinclytosfeitos que aoBrasilhaveisprestado.
AOEXM
.
SNR.
MINISTRODAJUSTIÇAEIZEBIO DE
QUEIROZ
COITIMIO HATTOSO
DA CAMARA
Um dos ministrosmaisprobosquetemsido chamados agovernaro Brasil.AO EXM
.
SNR.
CONSELHEIROCORNELIO FERREIRA FRANÇA
Magistrado Iionrado,amigo lealesincero
.
Vos dedico,Snr.,amizadecgratidão.
AMEUSPARENTESOS SNRS.
MANOEL BENJAMINDA ROC1IA
MAJOR SERAFIM ALVARESDAROCHA
JOSE’BENJAMINDAROCHA JUNIOR
MAJOR JOAOD’ARAUJODOSSANTOS
Consideração camizade
.
AMEUSPRESTIMOSOSAMIGOS, OSSNRS.
DR
.
JOAQUIMANTONIO D'OLIVEIRA BOTELHODR
.
JOÃODESERQUEIRA QUEIROZBERNARDO JOSE'DE CASTRO
DR
.
ANTONIO D'AZEREDOCOITINHO MELLO ECARVALHODR
.
CARLOS FERREIRA FRANÇADR
.
JOSE’ MARIADEANDRADE.
AO ILLM
.
SNR.
DR
.
JONATHASABOTTLENTEDANATOMIANAESCOLA DEMEDICINA DA BAHIA
.
HomenagemaoGenioanaiomico.«Jevomadmireetjemetait.»
\
AO ILLM
.
SNR.
DR.JOÃO JOSE' DE CARVALHO
Signald’alta esiima e respeito, quetributoáillustraçâo. AMEMORIA DOMEUMESTRE
O ILLM. SNR. 1)R. FRANCISCO,11'
LIOXAVIER
lima In
^rSuia cie dbr CHauiLviIc nobre o liiimii»«I« Cidadão
preMlanle
.
Mcdiro Illustrait»,eamigo dcMeu*dinri|» tilut4.AO EXM
.
MONSENHOR ANTONIO FERNANDES DA SILVEIRACOMMENDADORDAORDEM DE CHRISTO,OFFICIAL DA ROSA E DEPUTADOÁASSEMBLEA GERAL PELAPROVÍNCIA DE SERGIPE
.
Tributodc amizade,e emsignal daestima queminha familia lhe consagra
.
AOILLM.SNR
.
DR.O ADVOGADO JOÃO BAPTISTA MONTEIRO
E A SUA EXCEL LENTÍSSIMA FAMÍLIA Tributodc amizade,estimaereconhecimento.
AMEUSPATRÍCIOS E AMIGOS OS SNRS.I
DR
.
MANOELLADISLAU ARANFIA DANTASTENENTE-CORONEL ANTONIO DINIZ RIBEIRO DE SIQUEIRAEMELLO
ALFERES ROFINO ENEAS GUSTAVO GALVÃO
Exiguaprovadcamizade.
A TODOS OS MEUS AMIGOS E PARENTES «J’envoiunsoupiràceux qui m'aiment
.
»it
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PRIMEIRA
QUEST
AO
Desenvolvimentotioovário desdea fecundaçãoatt*constituir fructo maduro; indicando as mudançasorpanicasque
podem terdurante esseperiodo,tantono pericarpo,como
nasemente:quato fòr possível demonstrado com exem
-plos dcplantasdo paiz
.
,
I
.
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, I§ OVULO, desde omomentoda fecundarão atéo.da madureza,
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não cessa de modificar sua structura, e de adquirire per-Ê
k
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derors
âos-II
.
Quandosemanifestaa germinação na semente, principiaentãoestaamo
-dificarsuastructura,esua substancia a ser alterada.
1IÏ.
Kmgeral asloges doovário,qualquer queseja o numero delias,são dis
-postasapar;lendocomocentroareunião feita por todas as placentas.
—
2—
IV
.
0fructo lendediariamente parao estado dc madureza
.
V.
A
semente
só ócapazde reproduzir suaespeciequando tem chegado á suacompletaorganisação.
VI
.
Oovário d’umvegetalpódc ser simples, oumúltiplo.
VII
.
Asemente, em seu estado primitivo, é compostade1res membranas
-externa, mediaeinterna.
VIII.
Emépoca alguma,oovárioofferecea menor communicação directa e vi
-sívelcomoarexterior
.
IX
.
Oovário é opericarpoemsua primeiraidade.
X
.
O fructo nãoémais doqueoováriodesenvolvido, contendoas semen
-tesfecundadas.
XL
Ofructo,essencialmenlefallando,sóécompostodc duas parles
—
de Pe-ricarpoeSemente
.
XII
.
E’depois da fecundação quese observa progressivamcnleo desenvolvi
SBOTH
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UESTACi
Atinha serámolcstiailrpuratoria?será contagiosa?
lerá pontos de contactocomosdartres,ouseiá
uma transformará)destes?
I
.
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gt
TIMIAémoléstia depura luria.
%
a
H
.
A linhaégeralmcntepropriaáprimeiraidade da vida. III
.
Ellapóde comludosemanifeslarcm Ioda cqualqueridade
.
IV.
Deordinárioestamoléstiaalacaao courocabelludo da cabeça
.
V
.
Asupressãoda linha,comoa dequalqueroulroexanthema, póde occa
-sionaramorte
.
VI
.
VII
.
Apropagaçãodatinhaporcontagioé reconhecida porfactos que nenhu
-maduvida deixamatal respeito.
vm
.Não se pode negar a existênciadepontos de contados da linha, cdartros
.
IX
.
ror
haver algunscaracteres physicosdalgumas cspeccisdetinha, que assemelham-se aoscaracteres physicosd’algumasespcceisde dartros,não sedeve julgar ser a tinha transformação destes.X
.
O palhologista prudente, jamaisconfundiráa linha furfuracea como dartrosfurfuraceo
.
XI
.
Seao depoisdo sofTrimenlo da linha,apparecer odos dartros nempor isso sedeve concluirsera linhatransformação daquelle
.
XII
.
Aquelle que umavezpadeceuda linha,tem alguma predisposiçãoparao
TERCEIRA QUEST
Ã
O
Nos exanthemas c nas inflamma çõcschro -nicasdapellenãohaveráphlébite?
ï
.
* BSERVÀÇÕESde BibeseMarjolin,relalivamenleámarchada
S erysipela, e de outros exanlhemas,mostramqueasveias par
-ticipam dainflammação das parles contíguas.
í è
i i.
Aphlébite,quese manifesta pela desapparição prematurados exanthe
-mas,ccerlamcnleproduzida por elles (*)
.
III.Ainflammação das veias, no decurso da variola, varicela, scarlatina c outros exanlhemas, ò produzida pelapropagação porcontiguidade destas moléstias
.
IV
.
Na erysipela phlegmonosa, e nosoutros exanlhemas pustulosos, nãoé raroo apparecimento da phlébite, emconsequência dã bsorção dopuz
.
—
G—
y.
No decurso de uma erysipela phlegmonosa,aphlébitemanifesta
-
se por symplomaslocaesbem caraclcristicos, como sejam:umadurlensiva, que se augmentapeloconluelo ao longo do Irajecto da veia,que offereceo as -pecto deumcordãolensoenodoso:em alguns casosnola-
selambem umatumefacção œ demalosa emrodadaparteuíTeclada, que se estendefrequeu
-teinentealodoo membro
.
VI.
Ouandoem um exanthema desenvolvem-sepequenosabscessos sobre o
Irajectode uma veia, apresentando
-
se além dossymplomasgeracs, osloII
Î
PPOCRATIS
APIIOMSMI
.
I.
Vila brevis,arslonga, occasioprœ ceps,experimentum periculosurn, judi
-cium difficile.
Oporletaulemnon modo seipsum exhiberaquœ oporlel fa -cienlem, sed elimœgrum,elpresentes,etexterno.
(Sect.
l.
a,aph.
1).
TI
.
Adextremosmorbos exacteexlrcmœ curalionesoptemœ sunt
.
(Sect.
1.
', aph.
G).
III
.
Ubisoranus deliriumsedat, bonum
.
(Sect .2.a,aph.2).
IV
.
Sponlaneœ lassiludines morbosdenuntiant
.
(Sect.2.a,aph
.
5).
V.
Somnus,vigilia,ulraquemodumexccdentia,malum
.
(Sect.
2.
a, aph.
3).
VI
.
Quœ medicamentanon sanant, ea ferrumsanat
.
Quœferrum non sanat,ea ignés sanat
.
Quœ verô ignis non sanat,eainsanabiliaexistimareoportet.
(Sect. 8.
*, aph.
6).
EslaTheseeslá conformeostslalulos.KiodeJaneiro8deDezembrode1850