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ENSAIOS CLÍNICOS EM PORTUGAL

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Academic year: 2021

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(1)

ENSAIOS CLÍNICOS EM 

PORTUGAL

CONSENSOS E COMPROMISSOS

Think Tank 2016

(2)

Equipa

Coordenação

: João Pereira, Ana Escoval

Investigadores

: Rute Simões Ribeiro, Ricardo 

Alves

Colaboradores

: Ana Maria Nogueira, Cristina 

Lopes, José Antunes, Ana Isabel Santos, Catarina 

Ribeiro

(3)

Painel de peritos

Alexandre Quintanilha (

CEIC

), Ana Maria Nogueira 

(

APIFARMA

), Ana Pais (

PtCrin

), André Albergaria 

Ipatimup

), Francisco Ramos (

IPOLFG

), Helena Farinha 

(

OF

), Inês Alves (

ANDO/EUPATI

), Jaime Branco (

FCM

), 

Joana Maia (

IPO Porto

), João Sayanda (

Quintiles

), 

Joaquim Ferreira (

IMM

), Jorge Lima (

Ipatimup

), José 

Aleixo Dias (

Coordenador do Colégio de Competência 

em Medicina Farmacêutica da OM

), José Antunes 

(

APIFARMA

), José Cunha‐Vaz (

Aibili

), José Dinis (

IPO 

Porto

), Luís Costa (

IMM/HSM

), Miguel Lopes (

APAH

), 

(4)

Relevância do estudo

Integrar uma visão convergente dos principais 

intervenientes em ensaios clínicos em 

Portugal

Desenvolver uma perspetiva fundamentada 

sobre a investigação clínica e, desta forma,

Contribuir para a definição de um plano 

estratégico para o setor, bem como 

Apoiar o processo de tomada de decisão e de 

adoção de políticas.

(5)

Trabalho exploratório (leituras e 

entrevistas)

Entrevistas exploratórias:

Alexandre Quintanilha (CEIC) Hélder Mota Filipe (INFARMED) José Dinis (IPO Porto) Sandra Torrado (EUROTRIALS) Vasco Salgado (HFF) Kenneth Kaitin (Tufts University School of Medicine (EUA)/ Tufts Center for the Study of Drug  Development)

(6)

Trabalho exploratório (leituras e 

entrevistas)

Constrangimentos e desafios nos ensaios clínicos em 

Portugal:

A. Reduzida visibilidade e falta de uma plataforma de 

divulgação dos ensaios clínicos

B. Gestão hospitalar não orientada para a investigação 

clínica 

C. Necessidade de uniformizar e reforçar a atividade 

regulamentar

D. Prazos legais de aprovação dos ensaios clínicos 

frequentemente ultrapassados*

E. Falta de incentivos e pouca valorização profissional do 

investigador

(7)

Trabalho exploratório (leituras e 

entrevistas)

Propostas e soluções para os ensaios clínicos em Portugal: A. Criação de uma agenda nacional para a investigação clínica  B. Uniformização de documentação C. Assegurar que os centros de ensaio são dotados de uma gestão e  infraestruturas orientadas para apoiar e conduzir ensaios clínicos  D. Definição de estratégias para melhorar a taxa de recrutamento e  retenção  E. Reforço da cooperação entre os principais intervenientes F. Regulamentação de incentivos para participação dos profissionais  envolvidos 

(8)

Trabalho exploratório (leituras e 

entrevistas)

• Em síntese, parece existir espaço de melhoria em Portugal em seis  (6) grandes dimensões, sendo que estas são agregadas a dois níveis: NÍVEL REDE AGENDA NACIONAL E COOPERAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (GESTÃO E DIVULGAÇÃO) UNIFORMIZAÇÃO PROCEDIMENTAL E DOCUMENTAL

NÍVEL CENTRO DE ENSAIO

GESTÃO E INFRAESTRUTURA DOS CENTROS DE ENSAIO VALORIZAÇÃO E INCENTIVOS AO INVESTIGADOR

(9)

Questões de Investigação

Questão 1. Identificação e priorização de características/indicadores de  desempenho (estrutura, processos e resultados) dos centros de ensaio,  que reflitam a sua capacitação, bem como vantagens competitivas dos  ensaios clínicos desenvolvidos em Portugal Discutido pelo Painel “Centros de Ensaio” Questão 2. Identificação e discussão das características (estruturais,  funcionais, instrumentos e metodologias de monitorização e  acompanhamento) de um facilitador nacional da cooperação entre os  diferentes atores em Portugal, para a implementação de ensaios  clínicos seguros e internacionalmente competitivos Discutido pelo Painel “Rede”

(10)

Metodologia

Think Tank

Durante as sessões de trabalho, foram 

aplicadas as técnicas 

Grupo Nominal e Grupo 

(11)

Resultados

Os resultados do estudo estão organizados em 

duas grandes dimensões:

A. Consensos sobre centros de ensaio

B. Recomendações para a cooperação nacional em 

ensaios clínicos

(12)

Consensos sobre centros de ensaio

Indicadores de desempenho

, que devem 

constar de um qualquer modelo de 

acompanhamento da atividade dos centros de 

ensaio

Número de projetos, Tipo de projetos (com e sem coordenação) , Número de ensaios clínicos,  Número de ensaios de iniciativa de investigador, Adesão ao plano, Taxa de recrutamento, Rácio  de doentes em ensaios clínicos, Número e tipo de ações de formação, Número de Patentes,  Número de Protótipos com registo, Número de Publicações em revistas com fator de impacto,  Número de alianças estratégicas, Taxa de reinvestimento para investigação e EBITDA.

(13)

Consensos sobre centros de ensaio

Principais 

medidas 

propostas para 

capacitação 

dos centros de 

ensaio

MEDIDAS  RESPONSÁVEIS  Autonomia de gestão técnico‐científica e financeira  (e que garanta viabilidade económica)  Tutela/Conselhos  Administração  Definição oficial dos critérios mínimos para ser  considerado centro de ensaio (BI)  Centros/PtCRIN  Transformar os centros de ensaio em One‐stop‐ shop, através da capacitação estratégica (alianças)  operacional, tecnológica e humana, suportada em  padrões de qualidade  Tutela/Centros/PtCRIN/Agência  e Direções Gerais/C. Acad.  Clínicos  Unidades de apoio logístico bem organizadas e  profissionalizadas  Conselhos  Administração/PtCRIN  Identificar as áreas de especialização e  competitividade de cada um dos centros  Centros/Tutela  Recursos humanos dedicados em exclusividade  Conselhos Administração/  Tutela/C. Acad. Clínicos  Equipas multidisciplinares (com integração de  clínicos e investigadores)  Prestadores de  Cuidados/Instituições de  Investigação  Concorrência interna nacional com benchmarking,  caracterização científica da unidade e divulgação de  métricas  Tutela/Centros/PtCRIN 

(14)

Recomendações para a cooperação 

nacional em ensaios clínicos

Premissas fundamentais: I. O ponto de encontro dos diferentes stakeholders em ensaios  clínicos em Portugal será, sempre, o doente II. O claro reconhecimento da investigação clínica como área de  interesse estratégico para Portugal por todos os stakeholders,  assente numa estratégia para os ensaios clínicos III. A criação, não de uma nova instância coordenadora (de controlo  e centralização), mas de um ponto facilitador, centrado na Tutela,  que apoie e facilite a boa articulação entre os diferentes  stakeholders IV. O alinhamento estratégico das recomendações enunciadas pelo  grupo de trabalho, da responsabilidade da Tutela (MS e MCT), em  conjunto com restantes stakeholders, a traduzir em indicadores e  objetivos

(15)

Grandes grupos de recomendações

Deverá ser alinhado, de acordo com o grupo de 

trabalho, um conjunto de recomendações*, em torno 

de 8 grandes grupos de decisão:

Ponto 1. Articulação e Integração Ponto 2. Estratégia e Divulgação da Excelência Ponto 3. Literacia Ponto 4. Descentralização Ponto 5. Sistema Único de Informação Ponto 6. Acompanhamento e Sistema de Incentivos

(16)

Principais conclusões

Esta investigação serviu a finalidade de 

identificar, no conjunto de múltiplos dados 

sobre o estado da arte dos ensaios clínicos em 

Portugal, pistas para prosseguir e alcançar, por 

um lado, uma maior cooperação entre os 

stakeholders nacionais e, por outro lado, uma 

maior competitividade internacional. 

(17)

Principais conclusões

Muitas das conclusões a que chegaram os dois 

grupos de trabalho encontram‐se alinhadas 

com o preconizado já em contexto nacional e 

internacional, revelando que 

os principais 

stakeholders em Portugal serão certamente 

facilitadores na introdução de mecanismos 

que agilizem a realização de ensaios clínicos 

(18)

Principais conclusões

Independentemente dos interesses prosseguidos 

pelos diferentes stakeholders, 

o ponto de 

entendimento e de encontro é o doente

, sendo 

possível orientar o caminho a seguir pelo interesse 

maior de criar valor em saúde para o doente:

i.

Concedendo aos doentes acesso a informação 

sobre ensaios clínicos e

ii. Reservando mais espaço para o consentimento 

informado

(19)

Principais conclusões

Em segundo lugar, ressalta a identificação da fundamental necessidade de a própria  Tutela reconhecer a importância dos ensaios clínicos em Portugal e, em colaboração  com os restantes stakeholders: i. Mapear áreas de excelência e divulgá‐las internacionalmente ii. Definir áreas prioritárias e estratégicas para investimento em investigação clínica iii. Determinar critérios mínimos para a criação de um centro de investigação  clínica iv. Identificar, medir, comparar e publicitar indicadores de desempenho dos centros  de ensaio (identificados pelo primeiro painel), associados a um esquema de  incentivos v. Incluir o doente, promovendo a sua literacia em investigação clínica vi. Concretizar um sistema único, de acesso a potenciais recrutadores (dentro e  fora do país), sobre número de doentes potencialmente recrutáveis

(20)

Principais conclusões

Finalmente, o grupo concluiu que a Tutela deverá, igualmente, criar  um ponto facilitador da articulação e comunicação entre todos os  interlocutores (não uma nova instância, de controlo e centralização),  respeitando as relações hierárquicas atualmente existentes, e que  inclua: i. A desburocratização de procedimentos ii. A uniformização documental sempre que possível iii. A transparência de todos os intervenientes iv. A definição de eixos e redes de comunicação e cooperação,  integrando os cuidados de saúde primários* v. A divulgação de informação sobre ensaios em curso e futuros (a  profissionais e a doentes)

(21)

Principais conclusões

Quanto aos centros de estudo, uma vez definidos os critérios mínimos e  observados modelos organizacionais de sucesso, resulta do estudo a  possibilidade de se implementarem: i. Pilotos de centros de estudo de excelência, com responsabilização e  autonomia financeira na gestão dos seus fundos para a investigação, 

ii. Constituídas em one‐stop‐shop, 

iii. De base multidisciplinar,  iv. Com recursos humanos em trabalho protegido e incentivado,  v. Registando sistematicamente num sistema único informação sobre  doentes recrutáveis e sobre os seus ensaios,  vi. Assentes em lideranças efetivas, incentivadas pelas administrações  hospitalares, 

(22)

Principais conclusões

Importa no futuro

I. Planear e rastrear os passos seguintes, 

II. Monitorizar 

III. Avaliar a implementação das medidas que os 

decisores entenderem como mais relevantes no 

contexto dos ensaios clínicos em Portugal e no 

mundo

Qualquer ação beneficiará do envolvimento dos 

seus principais atores.

(23)

Contactos

jpereira@ensp.unl.pt

anaescoval@ensp.unl.pt

rs.ribeiro@ensp.unl.pt

r.alves@ensp.unl.pt

Referências

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