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Séries DGS Informação e Análise, Ano I nº 1

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Academic year: 2018

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editorial

ficha técnica

Portugal. Direção-Geral da Saúde.

Direção de Serviços de Informação e Análise

Séries DGS ISSN: 2183-9727 Periodicidade: Trimestral

EDITOR

Direção-Geral da Saúde

Alameda D. Afonso Henriques, 45 1049-005 Lisboa

Tel.: 218 430 050 Fax: 218 430 530/1

E-mail: dgs@dgs.min-saude.pt

http://www.dgs.pt

AUTORES

Teresa Fernandes1

Graça Freitas1

COLABORADORES

Ana Leça2

Andreia Silva da Costa1

Carla Matos1

Etelvina Calé1

Francisco Mata1

Paula Valente1

COORDENAÇÃO E EDIÇÃO

Paulo Nogueira1

José Martins1

FILIAÇÕES

1 DGS

2 Comissão Técnica de Vacinação

“Séries DGS – informação e Análise” pretende ser uma pu-blicação regular da Direção-Geral da Saúde que visa divul-gar Reflexões, Informação, Análise e Estatísticas da Saúde em geral. É certo que se pretende essencialmente ter re-flexões e análise sobre dados e informação em saúde, mas acontecerá por vezes termos mais informação e, outras ve-zes, mais análise, sempre na procura de melhor informação

e melhor saúde como diz o nosso lema. Cada número da

Séries-DGS será monográfico, desejavelmente breve, ape-lativo e com contributos de todos os profissionais de saúde.

Este primeiro número apresenta o novo Programa Nacional de Vacinação (PNV 2017). Desde a sua criação em 1965, já passou a marca dos 50 anos em 2015. O PNV 2017 tem por base dados e informação de que se dá aqui conta.

O novo Programa Nacional de Vacinação traz mudanças que é importante que todos conheçam e contribuam para o implementar na prática do dia-a-dia e na persecução dos benefícios para a saúde de todos os portugueses.

Paulo Nogueira

fevereiro 2017

Informação e análise

séries

ano I | nº 1 | fevereiro 2017

(2)

História 1965 - 2016

Em 1965, o panorama epidemiológico das doenças evitáveis por vacinação em Portugal era desfavorável em relação aos outros países da Europa. Assim, com o objetivo de prevenir a ocorrência de determinadas doenças infeciosas, foi criado o Programa Nacional de Vacinação para vacinar a população,

especialmen-te as crianças, de forma organizada, universal, gratui-ta e com continuidade.

Desde a sua criação, há 51 anos, o PNV foi sempre pautado por características essenciais que marca-ram o seu sucesso, conforme ilustrado na figura 1.

FIGURA 1. Principais características do Programa Nacional de Vacinação desde a sua criação até à atualidade

Financiado pelo orçamento

do estado

Coordenação DGS

Aplicado nos centros

de saúde e hospitais

Administrado por enfermeiros

Prescrição universal Gratuito Universal

(3)

PNV

DGS

(Coordenação, função técnico-normativa,

vigilância epide-miológica) Gestão regional

da vacinação

Gestão local da vacinação

Concursos Sistemas de

informação

Regulamentação e inspeção do medicamento, Farmacovigilância

Comissão Técnica de Vacinação, Academia, Sociedades

científicas, outros

Vigilância laboratorial Colaboração

internacional Produtores

Fornecedores

História 1965 - 2016

FIGURA 2. Coordenação do PNV e seus parceiros A Coordenação do PNV compete à DGS, fazendo a ligação entre vários parceiros institucionais que ga-rantem a sua continuidade, desde a produção das vacinas até à avaliação do impacte da vacinação. A DGS é apoiada cientificamente pelos peritos da Co-missão Técnica de Vacinação (CTV) e outros,

essen-ciais ao desenvolvimento e atualização das estraté-gias de vacinação (Figura 2).

As propostas de novas estratégias vacinais e grandes atualizações do PNV são apresentadas pela DGS à tutela para aprovação.

ARS e RA

ACES e

Hospitais

INDÚSTRIA

OMS,

ECDC, ...

INSA

CVT

e outros especialistas

(4)

Desde 1965, o PNV foi sendo atualizado em duas ver-tentes principais:

Introdução progressiva de vacinas, determina-da por fatores epidemiológicos e pela disponi-bilidade de novas e melhores vacinas. Durante os 51 anos da sua existência foi apenas retirada a vacina contra a varíola, após a erradicação da doença (OMS, 1980) e a BCG passou, em 2016, a ser recomendada apenas a grupos de risco.

Atualização dos esquemas vacinais para melhor adaptação à realidade epidemiológica e adesão ao PNV.

Na Figura 3 apresenta-se, esquematicamente, a evo-lução do PNV, desde a sua criação até 2016.

Ao longo da sua evolução, foram realizadas cinco campanhas de vacinação de larga escala, comple-mentares ao PNV, com o objetivo de controlar/eli-minar as doenças alvo mais rapidamente (figura 4). Quando se justifica, são também realizadas campa-nhas de vacinação pontuais, aplicadas a grupos es-pecíficos ou em circunstâncias especiais.

FIGURA 3. Evolução da vacinação universal no PNV - introdução e retirada de vacinas, 1965-2016

História 1965 - 2016

1965 1974 1980 1984 1987 1993 2000 2006 2008 2015 2016 Varíola

Tuberculose Difteria Tétano Tosse Convulsa Poliomielite Sarampo Rubéola

Parotidite epidémica Hepatite B

Haemophilus influenzae b

Neisseria meningitidis C Vírus do Papiloma humano

Streptococcus pneumoniae - 13

FIGURA 4. Campanhas de vacinação de larga escala, realizadas como complemento do PNV, 1965-2016

19

65

- 1

966

Polio

miel

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20

09

2

0

1

1

In fe

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o

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H

PV

2006 - 2007

Doença invasiva

1

9

9

8

- 2

00

0

S

a

ra

m

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1973

- 1

97

7

Saram

po

CAMPANHAS

DE VACINAÇÃO

1965 - 2016

(5)

Ao longo dos seus 51 anos, o desempenho do Pro-grama Nacional de Vacinação (PNV) tem sido notá-vel, sobretudo, devido à boa aceitação e adesão por parte do público e dos profissionais e à boa acessi-bilidade, que permitem atingir, anualmente, elevadas

coberturas vacinais (≥ 95% para as vacinas em geral e ≥ 85% para a vacina HPV) tanto na vacinação de

rotina como nas campanhas de vacinação.

A avaliação das coberturas vacinais realiza-se com uma periodicidade anual para monitorizar o cumpri-mento dos objetivos do PNV. Esta avaliação consiste na determinação das coberturas vacinais em coortes de nascimento (relativas a idades-chave), para cada uma das vacinas que integram o PNV.

Apresenta-se a avaliação realizada em dezembro de 2015 (Figuras 5, 6 e 7) cujos dados revelam excelen-tes resultados na aplicação do PNV.

Cerca de 95% das crianças com 1, 2, 7 e 14 anos de

idade em 2015 tinham o PNV cumprido para cada vacina avaliada (Figura 5).

Na vacinação de adultos, 76% dos que completaram

65 anos em 2015 (coorte de 1950) tinha a vacina con-tra o tétano e difteria (Td) atualizada.

Das crianças com 8 a 18 anos de idade em 2015, 95% a 98% estavam vacinadas com 2 doses da vacina con -tra sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR 2), cumprindo-se um dos objetivos do Programa Na-cional de Eliminação do Sarampo e os requisitos da OMS relativos à eliminação do sarampo e da rubéola (Figura 6).

A vacina contra infeções por vírus do Papiloma hu-mano de 4 genótipos (HPV4) foi introduzida no PNV em 2008 em raparigas de 13 anos de idade, comple-mentada com uma campanha que decorreu entre 2009 e 2011, destinada a raparigas de 17 anos de idade.

Como resultado destas medidas, 84% a 92% das ra -parigas com idades entre os 15 e os 23 anos, esta-vam vacinadas com o esquema de 3 doses da vacina HPV4 (Figura 7). Estes valores são exemplares a nível mundial.

COBERTURAS VACINAIS

Avaliação

(6)

Avaliação

FIGURA 6. Cobertura vacinal para a segunda dose da vacina contra sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR), por coorte de nascimento, em crianças de 7 a 17 anos de idade, Portugal Continental, dezembro de 2015

Fonte: DGS

95 97 97 97 97 97 97 98

96 96 96

2 0 0 7 2 0 0 6 2 0 0 5 2 0 0 4 2 0 0 3 2 0 0 2 2 0 0 1 2 0 0 0 1 9 9 9 1 9 9 8 1 9 9 7 100 80 60 40 20 0 P e rc e n ta g e m Coorte Fonte: DGS

Legenda das vacinas: BCG –tuberculose; VHB –hepatite B; Pn13 - infeções por Streptococcus pneumonia de 13 serotipos; DTPa –difteria, tétano e tosse convulsa; Hib –doença invasiva por Haemophilus influenzae do tipo b; MenC - doença invasiva por Neisseria meningitidis do grupo C; VIP –poliomielite; VASPR –sarampo, parotidite epidémica e rubéola

FIGURA 5. Cobertura vacinal (PNV cumprido) por coorte de nascimento e vacina, em Portugal Continental, dezembro de 2015

98 99 98 99 98 97 99 98 98 98 98 95 95 95 98 98 98 98 98 98 95 94

V

H

B

DT

Pa Hib VIP

BC G V H B DT

Pa Hib

V A S PR M en C BC G V H B DT

Pa VIP

V A S PR M en C BC G V H B V A S

PR VIP

M

en

C Td 100 80 60 40 20 0 P e rc e n ta g e m 2014 2013

Coorte e vacina

2001 2008

FIGURA 7. Cobertura vacinal para a vacina contra vírus do Papiloma humano de 4 genótipos (HPV4), por coorte de nascimento, em raparigas nascidas entre 1992 e 2000, Portugal Continental, dezembro de 2015

Fonte: DGS

93 92 94 93 95 94 94 93 93 92

86 86 85 93 93

87 87 86 89 91 92 92 92 91

85 85 84

100 80 60 40 20 0 P e rc e n ta g e m

Coorte e dose da vacina HPV4

(7)

Avaliação

FIGURA 8. Proporção de indivíduos com evidências de imunidade para o tétano (lgG > 0,1 Ul/ml) por grupo etário, 2001-2002

Fonte: Direção-Geral da Saúde. Avaliação do Programa Nacional de Vacinação – 2º Inquérito Serológico Nacional – Portugal Continental 2001-2002. Lisboa: DGS; 2004

100

80

60

40

20

0

P

e

rc

e

n

ta

g

e

m

Grupo etário (anos)

IC 95% 2-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65 e +

DADOS SEROLÓGICOS

O PNV é também avaliado através de inquéritos sero-lógicos realizados na população portuguesa, os quais têm demonstrado que a maioria da população está

(8)

O PNV mudou o panorama das doenças infeciosas a nível nacional, concorreu para a redução da mor-talidade infantil e para o desenvolvimento do país e contribuiu ainda para momentos marcantes na his-tória da humanidade como: a erradicação (mundial) da varíola em 1980 e a eliminação da poliomielite na região europeia da Organização Mundial de Saúde em 2002.

A redução da incidência das doenças evitáveis pela vacinação verificou-se rapidamente, como aconte-ceu com a poliomielite (Figura 10). O PNV iniciou-se com uma grande campanha de vacinação contra a poliomielite, observando-se uma queda abrupta da incidência da doença em um ano. O último caso de poliomielite aguda por vírus selvagem em Portugal ocorreu em 1986 (notificado em 1987).

IMPACTE

1

ERRADICADA

5

ELIMINADAS

7

CONTROLADAS

?

EXPETATIVAS

Varíola Poliomielite, difteria, sarampo, rubéola e tétano neonatal

Tétano,

N. meningitidis C,

H. influenzae b, hepatite B, parotidite

epidémica, tosse convulsa, tuberculose

Controlo do cancro do colo do útero (HPV) e

S. pneumoniae

FIGURA 10. Casos notificados de poliomielite aguda em Portugal, 1950-2015 1965

INTRODUÇÃO DA VACINA NO PNV

1986 ÚLTIMO CASO POR

VÍRUS SELVAGEM

600

500

400

300

200

100

0

N

º

de

c

a

so

s

n

o

ti

fi

ca

do

s

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015

(9)

O paradigma do sucesso do PNV é dado pelo caso do tétano, doença que não se transmite de pessoa a pessoa e que não confere imunidade. O controlo da doença depende, assim, única e exclusivamente, da vacinação de cada pessoa. Em Portugal, assisti-mos a uma descida progressiva do número de casos a partir dos anos 70 (Figura 11). Os 2 últimos casos de tétano neonatal foram notificados em 1996 e nos últimos anos, ocorrem apenas casos esporádicos (0 a 3 casos anualmente, desde 2010) em adultos não vacinados.

Outro grande sucesso do PNV foi a eliminação do sarampo. A vacinação organizada contra o sarampo em Portugal iniciou-se em 1973, com uma campanha de vacinação que vigorou até 1977, em 1974, a vaci-na contra o sarampo foi incluída no programa e em 1990 foi introduzida uma segunda dose.

A estratégia de vacinação contra o sarampo foi sendo atualizada, resultando, a par de outras medidas, no controlo/eliminação do sarampo em Portugal (figura 12). Em 2015, a OMS-Europa emitiu os certificados da eliminação do sarampo e da rubéola em Portugal.

FIGURA 12. Casos notificados de sarampo em Portugal, 1987-2015

FIGURA 11. Casos notificados de tétano em Portugal, 1958-2015

600

500

400

300

200

100

0

N

º

de

c

a

so

s

n

o

ti

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ca

do

s

1958 1961 1964 1967 1970 1973 1976 1979 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009 2012 2015 1962

INÍCIO DA VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA

1996 ÚLTIMO CASO DE TÉTANO

NEONATAL 1965

INTRODUÇÃO DA VACINA NO PNV

12 000

10 000

8 000

6 000

4 000

2 000

0

N

º

de

c

a

so

s

n

o

ti

fi

ca

do

s

1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015

(10)

PNV 2017

A atualização do Programa Nacional de Vacinação (PNV 2017) está publicada na Norma nº 16/2016 de 16/12/2016.

O PNV (Figura 13) aplica-se, gratuitamente, a todas as pessoas presentes em Portugal.

Recomendam-se diferentes esquemas vacinais ge-rais, em função da idade e do estado vacinal anterior e ainda esquemas vacinais específicos para grupos de risco ou em circunstâncias especiais:

Com menos de 18 anos de idade, a todas as pessoas, recomendam-se 11 vacinas: contra hepatite B, difteria, tétano, tosse convulsa, po-liomielite, doença invasiva por Haemophilus in-fluenzae do serotipo b, infeções por Streptococ-cus pneumoniae (13 serotipos), doença invasiva por Neisseria meningitidis do grupo C, sarampo, parotidite epidémica e rubéola. Às raparigas, re-comenda-se ainda a vacina contra infeções por vírus do Papiloma humano;

Durante toda a vida recomendam-se as vacinas: contra tétano e difteria. Dependendo do nú-mero de doses anteriores, da idade e do risco acrescido, recomendam-se também, durante toda a vida, as vacinas contra sarampo, rubéola e poliomielite;

Às grávidas, em cada gravidez, recomenda-se uma dose da vacina contra a tosse convulsa;

A grupos com risco acrescido para determina-das doenças recomendam-se ainda, em Nor-mas especí ficas, as vacinas: contra tuberculose, infeções por Streptococcus pneumoniae (23 se-rotipos) e doença invasiva por Neisseria

menin-gitidis do grupo B e outras, recomendadas e

gratuitas.

Vacinação

para a a vida

Monitorização

Formação

Comunicação

Decisões

informadas

IMUNIZAÇÃO

ANTES DO

NASCIMENTO

AUMENTO

DA PROTEÇÃO

mais antigénios

SIMPLIFICAÇÃO

mantendo a

imunogenicidade

PROTEÇÃO

INDIVIDUAL

grupos de risco

(11)

PNV 2017

Tdpa

Vacinação da grávida contra tosse convulsa

Proteção passiva do recém-nascido antes do início da vacinação com DTPa (passagem transplacentária de anticorpos mãe-filho)

Proteção dos filhos contra doença grave e morte nas primeiras semanas de vida

Hexavalente

Nova vacina combinada aos 2 e 6 meses idade (DTPaHibVIPVHB)

Minimização do número de injeções

Melhor aceitação do esquema recomendado

VASPR e DTPaVIP

Vacinação aos 5 anos de idade

Proteção mais precoce

Memorização da idade-chave para vacinação

HPV

Vacina de nove genótipos aos 10 anos de idade

Proteção contra cerca de 90% dos tipos de

HPV associados a cancro do colo do útero

Proteção aumentada contra outros cancros anogenitais por HPV

Proteção mais precoce, maximizando a imunogenicidade

Memorização da idade-chave para vacinação

Td

Vacinação aos 10, 25, 45, 65 anos… (10/10 anos)

Simplificação, mantendo a imunogenicidade e proteção

Proteção mais precoce (10 anos de idade)

≥65 anos de idade (>imunosenescência):

10/10 anos

BCG

Vacinação de grupos de risco contra tuberculose (TB)

Recomendações OMS

Baixa incidência TB

Bom nível de cuidados de saúde

Bom nível de controlo da TB na comunidade

Maioria dos casos notificados pertence a grupos de risco

Vacinação de todos os recém-nascidos sem ganhos para a Saúde Pública

(12)

O PNV está em permanente revisão e melhoria, vi-sando, vacinar o maior número de pessoas com as vacinas mais adequadas, o mais precocemente pos-sível, de forma duradoura promovendo a proteção individual e com uma mais-valia para a Saúde Pública.

As vacinas são selecionadas com base na epidemio-logia das doenças, na evidência científica do seu im-pacte, na sua relação custo-efetividade e na sua dis-ponibilidade no mercado.

Por isso, tem sido desenvolvido ao longo de décadas, de forma coerente, harmoniosa, consistente, susten-tável e adaptado às necessidades dos cidadãos.

A vacinação deve ser entendida como um direito e um dever dos cidadãos, participando ativamente na decisão de se vacinarem com a consciência que es-tão a defender a sua saúde, a Saúde Pública e a pra-ticar um ato de cidadania.

1. Aplicável apenas a raparigas, com esquema 0, 6 meses

2. Aplicável apenas a mulheres grávidas. Uma dose em cada gravidez

3. De acordo com a idade da pessoa, devem ser aplicados os intervalos recomendados entre doses, tendo como referência a data de administração da dose

ante-rior. A partir dos 65 anos, recomenda-se a vacinação de todas as pessoas que tenham feito a última dose de Td há ≥10 anos; as doses seguintes são administradas

de 10 em 10 anos

FIGURA 13. PNV 2017: Esquema vacinal recomendado

IDADE

Vacina | Doença 0

meses 2 meses

4 meses

6 meses

12 meses

18 meses

5 anos

10 anos

25 anos

45 anos

65 anos

10/10 anos Hepatite B VHB 1 VHB 2 VHB 3

Haemophilus influenzae b Hib 1 Hib 2 Hib 3 Hib 4

Difteria, Tétano, Tosse Convulsa DTPa 1 DTPa 2 DTPa 3 DTPa 4 DTPa 5

Poliomielite VIP 1 VIP 2 VIP 3 VIP 4 VIP 5 Streptococcus pneumoniae Pn13 1 Pn13 2 Pn133

Neisseria meningitidis MenC

Sarampo, Parotidite epidémica,

Rubéola VASPR 1 VASPR 2 Vírus do Papiloma humano1 HPV 1,2

Tétano, Difteria e Tosse Convulsa2 Tdpa - Grávidas

Tétano e Difteria3 Td Td Td Td Td

PNV 2017

(13)

E-mail: geral@dgs.min-saude.pt

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FIGURA 1.  Principais características do Programa Nacional de Vacinação desde a sua criação até à atualidade Financiadopelo orçamento do estadoCoordenação DGSAplicado nos centros de saúde e hospitaisAdministrado porenfermeirosPrescrição universalGratuitoUn
FIGURA 2.  Coordenação do PNV e seus parceiros  A Coordenação do PNV compete à DGS, fazendo a ligação entre vários parceiros institucionais que  ga-rantem a sua continuidade, desde a produção das vacinas até à avaliação do impacte da vacinação
FIGURA 4.  Campanhas de vacinação de larga escala, realizadas como complemento do PNV, 1965-2016
FIGURA 5.  Cobertura vacinal (PNV cumprido) por coorte de nascimento e vacina, em Portugal Continental, dezembro de 2015989998999897999898989895959598989898989895
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