UNIVERSIDADE DE
SAO
PAULO
INSTITUTO
DE GEOCIÊNCIAS
MINERALOGIA,
TNCLUSOES
FLUIDAS
E ASPECTOS
cENÉTICoS
DO
TOP1^ZIO
IMPERIAL
DA REGIÃO
DE OURO
PRETO, MINAS GERAIS.
Antonio
Luciano Gandini
Orientador: Prof.
Dr.
Darcy Pedro SviseroDISSERTAÇÃO
DE
MESTRADO
Programa de Pós-Graduação em Mineralogia e Petrologia
¡)
São Paulo 1994
-r
UNIVERSIDADE
DE
SÃO
PAULO
INSTITUTO DE GEOCIENCIAS
MINERALoGIA,
INCLUSÕES
FLUIDAS
E ASPECTOS
"cnñÉrrcos
Do
roptzlo
IMPERTAL DA
nnclÃo
DE
OT]RO
PRETO,
MINAS
GERAIS.
Antonio Luciano
Gandim
Orientador: Prof,
Dr.
Darcy Pedro SviseroDISSERTAÇÃO OT MESTRADO
cONNSSÃO
JULGADORA
Presidente: Examinadores:
nome
Dr.
D.P.
Svisero
Dre
R. M.da
S.
BeIIo
Dr. 8.l¡Jernick
A
minha
esposa
(lida,
pelos
inúmeros momentosqtie
deixei
de
desfrutar
de
suacompanhia
e
por ler
agiienlado
pacien tementemeu mau humor;
d
meusfilhos
Maria
Luíza
e
Pedro
Henrique,
Pelascentenas de horas com quem
não
brinquei:o
nîeus pcris, (l¿4oe
('élia;
o
metts irntãos,Rita,
Huguinho, Neta e
Reginae
a
minhalia
lilvira,
peb
grande
incentivo
queCristø[
le
topøzio
irquin[ le
13
cm
le
conryrimerltl,
cofetølo
nn regiño
le Antônio
tPereirø,
listrito
le
Ouro
lheto,
fvtinns
Çerøis,
pertencente
à co[eçøo
lo
Museu
lø
Esco[a
le
Minns
le
Ouro
{heto.
INDICE DE FIGURAS
...INDICE DE TABELAS
ñorc¡
DE
FoTocRAFIAS
Íwotce
DE
FoToMICRocRAFIAS
ALGLJMAS
SIGLAS. ABREVIATURAS
EFORMIILAS
DEMINERAIS UTILIZADAS
RESUMO
ABSTRACT
AGRADECIMENTOS
INDICE GERAL
l
-
TNTRODUÇAOI
I
-
OBJETIVOS DOTRABALHO
l
2-
LocAt-utÇÃo
EvIAS
DE ACESSo
2 -
METODOLOGIA DE
ESTTJDO2.I
-TRABALHOS DE CAMPO
... 2.2 -TRABALHos
DE
LABonarÓ2o
z.z.t
-
PREPARAçÃo
oe AMoSTRAS
. ..2.2.2
- DENSIDADE
RELATIVA
2.2.3
-
nmropos
Óprlcos
.. ..2.2.4
-olrnaçÃo
DERAIos
x
...2.2.5
- MICROSCOPIA
EIETNONICA
DE VARREDURA
2.2.6
- ESTUDODAS
INCLUSOESFLUIDAS
2.2.7
-
ESpECTRoscoPIA
DE
ABSonÇÃo
No
INFRAVERMELHo
...
.2.2.8
-
ESPECTROSCOPIAMICRO
RAMAN
2.2.g
- MICROSSONDATIP
NONICA
z.z.to
-
ELETRoDo
DE
ÍoN
esp¡cÍrlco
PARA
nlÚon
2.2.tt
-
GRAVIMETzuA
(PERDA AO
FOGO)z.z.
tz
-cAToDoLUMINEScÊNcn
3 -
cEoLocIA
Do
euADzuLÁrrno
rpnnÍrnno
. ...3.I
- CONTEXTO
GEOTECTONTCO3.2 -
HISTóruCO
DOS ESTUDOS SOBRE OQUADRII-Á1nnO
pEnnÍnrRo
... 3.3-
ASPECTos
plstocnÁrlcos
3 4
-
LITOESTRATIGRAFIA
3.4.1 -
COMPLEXO
DOEMBASAMENTO
.pag.
iv
vi
viii
ix
xi
I 3 4 8I
9l2
l3 14 t5l6
t7
2t
22 22 27 ?7 28 29 3Z 32 35 35 36 37 40 40 3,4.2-SEQUÊNCIAS VULCANO-SEDIMENTARES
DO
TIPO
GREENSTONE3.4.2,1
-
SUPERGRUPO zuODAS
VELHAS
....
42 3.4.2.1.1-
GRUPOQUEBRA
OSSO
...
423,4,2.I.2
- GRUPONOVA
LIMA
42 3.4.2.1.3 - GRUPOMAQLTINÉ
...-...
433.4.3
-RoCHAS
CUJAS
IDADES
SÃo
nrnmuÍonS
AO
PROTpnOzÓlCo
INFEzuOR
3.4.3.1
-
SUPERGRUPOMINAS
3.4.3.1.1 - GRUPO
TAMANDUÁ
.
... 3.4.3.1.2-
GRUPOCARAÇA
...3.4.3.I.3
- GRUPOITABIRA
3.4.3.1.4
-
GRUPOPIRACICABA
3.4.3.1.5-
GRUPOITACOLOMI
... 3.4.4-
COBERTURASSEDIMENTARES
FANEROZÓICES 3 5 -METAMORFISMO
...3.6 -
GEOLOGIA ESTRUTURAL
4-
O TOP P,Z,IO:UMA nnVtSÃO
4.I
-MINERALOGIA
EGEOLOGIA
... 4.2 -DISTRIBUIÇÃO
MUNDIAL
4.3 - ASPECTOS
ECONÔMICOS
...5
- O TOPAZIO
IMPERIAL
DA REGIÃO DE
OURO PRETO 5.1 -MODO DE OCORRÊNCIA
,...5.1.1 -
RocHA
ALTERADA
... 5.1.2 -ROCHA
INALTERADA
... s.2 -coMPosrÇÃo
QuÍmce
53-COREPLEOCROÍSIT¿O
s.+ -
ÍxotcEs
DE
REFRAÇÃO ...s.s -
ÂNcur-o zvz
5.6 -
DENSIDADE
RELATIVA
... 5.7 -CRISTALOGRAFIA
...43 44 44 45 45 46 47 47 48 49 53 54 57 58 64 65 65 73 79 83
9l
93 97 100l0l
r04
109n0
ll0
Il3
lr8
t2r
6
- INCLUSOES CzuSTALINAS
5.7
.I
-MORFOLOGIA
CRISTALINA
s.7.2 -
pARÂMETRos
DE
cELA UNITARIA
6.I
-TREMOLITA
6.2
-QUARTZO
o.o
-IUCLASTO
b.7
-MICA
b8-CARBONATOS.
.
...,
O
9
-
APATTTA0
l0
-CLORITOIDE
..
. ...
.oII
-TOPAZIO
...
...
a
lz
-
óxnos
elou
ulpnóxt¡os
lxcr-usÕr,s
FLUIDAS
r.r
-mrnoouÇÃo
..72-BREVEHISTORICO
7 3 -
cARACTEnÍsïc,cs
GERAISo¡,s tNct-usoEs
FLUIDAS
7.4 -oRrcEM
EcLASSIFICAçÃo
oes
rNclusÕBs
FLUIDAS
z
s -g>ccuÇÃo
¡o
prÉrooo MICRocALoRIvTÉrruco
...z
o-
rNcLusÕES
FLUIDAS
oos ropÁzlos
IMPERIATS
o¿
n¡'ctÃo
DEouRo
PRETO7
6
1-DADOS
MICROTERMOMETRICOS
1
6
r.1
-TEMPERATI]TA
pg rUsÃo
Do
coz
(TfcoJ
,'1
6.t.z
-TEMIERATURA oB
pusÃo
Do
cLATRATo (Tfo)
i.6.t.3
-TEMeERATURA
DE
nouocrNeza.çÃo Do
co2
(rhco) ,
...
,.,...
166'/
6.1.4 -TEMPERATURA
DEHoMoceNeiz,tçÀo
rorAl
(Throt) ...
167't.6.1 5
-
DETERMINAÇÃo
oos
peRÂnr¡,rRos
rislco-quÍutcos
DOSFLUIDOS
.,
....
171I
-ASpECros
cpolóctcos
r,
cnwÉrtcos
DAS
JMIDAS ¡'¡ou oconRÊNcms
¡¡,
ropÁzto
IMpEzuAL
¡e
nectÃo
DE
ouRo
PRETO
..,
,,.
... ...-...-..-..-...,
tll
8.I
-TRABALHOS
ANTERIORES
..
...
....
. .,. . .....
..
.. ...
t'77s.z
-pnpssÕss
ùI'EMPERATURAS
oenontraaçÀo Dos DgPoslros
Do
ropÁzto
ENATUREZADos
FLUIDOS
MINERALIZANTES
. ...,. .,..
.. .
t82
8 3 -
coRRELAçÃo
oos
ASPECTos
cBxÉrIcos
lo
ropÁzIo
TMPEzuAL¡enrclÃo
DEouRoPRETocoMos DoPAQUISTÀo
...
.
.. ...
1839 - CONSIDERAÇOES
FINAIS
. ....
..,
.
186ro -
ReppnÊNcres
gßLIOcRAFICAS
.. .. .,.
....,
...
190 lll.
121t24
.
126Ito
129
.
l3l
.
t32
,
135.
I35.136
136
...
138...,..139
t44
154
FIGLIRA
I
- Localização
geogrâfica
das
várias jazidas e/ou
ocorrências
de
topázio imperial na região de Ouro Preto, Minas GeraisFIGLIRA
2 -Modelo
de um refratômetrogemológico
...FIGURA
3 - Diagrama esquemático de um refratômetro gemológicoFIGURA
4 - Modelos de dicroscópios de calcita e de placa polaróideFIGURA
5-
Gráfico mostrando a interferência do alumínio na análise doflúor
FIGURA
6-
Curva de calibração usada na análise doflúor
FIGURA
7-
Localização do Quadrilátero Ferrífero no cráton do São FranciscoFIGURA
8 - Esboço geológico simplificado do Quadrilátero FerríferoFIGURA
9-
Coluna estatigráfica do Quadrilátero FerríferoFIGURA l0
- Megaestruturas do Quadrilátero Ferrífero ...FIGURA
II
-Modelo
da estrutura cristalina do topáu;io ...FIGURA
12 - Tipos de lapidação usados no topázioFIGURA
13-
Gráfico da variação do preço do topazio no mercadoFIGURA
14 -Mapa
geológico
da
área produtora
de
topiu;io
imperial
no
QuadriláteroÍxnrcn
DE FIGURAS
Ferrífero
66FIGURA
15 -Mapa
simplificado destacando
as
ocorrênciasde
rochas metacalcárias naregião de Ouro
Preto
7l
FIGURA
16 - Histogramasde
freqüênciasda
razãoF-IOH-,
para
topátziosda
região
deDom Bosco
...
84FIGLIRA
17-
Diagramas mostrando a variação dos teores deF-xOH-
em topáziosda
regiãode Dom
Bosco
85FIGURA l8
- Diagrama mostrando relação linear entre os teores deF-xOH-,
emtopázios
da região de DomBosco
....".. ...'...
86FIGURA
l9
-Diagramas
çt3+-y3+-p.3+
mostrandoa
distribuição
isoladamente desseselementos nas diversas variedades de topazios da região de Dom
Bosco
89FIGURA
20-
Diagrama Cr3+-V3+-Fe3+ ressaltando a ausência deum
padrão definido sobrelv
pag.
ll
t9
t9
203l
3l
36 40
4l
50
55
60
63
FIGURA
21-
Variação do índice de refração dos topázios em função do teor deflúor
FIGURA
22-
Yanaçãodo 2Y7dos
topazios em função do teor deflúor
FIGURA
23-
Yariação da densidade dos topázios em função do teor deflúor
FIGURA
24 -Morfologia
de
topazios
da
região de Ouro Preto comparada com topáeios de as cores dos topáeios estudadosoutros
locais
"""""""'
103FIGURA
25 -Morfologia
cristalina de umtopázio
dalazida de Saramenha...
10490
93
FIGIIRA
26-
Yariaçáo do parâmetro bo com o teor de1'lúor
" .. ""
107FIGURA
27-
Yariaçáo clo volume cla cela unitá¡ia em função do teor deflúor
" .
108FIGURA
28-
Diagrama cle pó de uma inclusão detremolita
.
l
I IFIGURA
29-
Diagrama cle pó de uma inclusão dequartzo
" . '
I 15FIGURA
30 - Diagrama EDS de uma inclusão dequaftzo
l
17FIGURA
3l
-
Diagrama de pó de uma inclusão denrtilo
120FIGI,T{A
32-
Diagrama de pó de uma inclusão dehematita
'
t20FIGURA
33-
Diagrama EDS de uma inclusão clemica
...
126FIGURA
34 - Diagrama EDS de uma inclusão decarbonato
l2'7FIGURA
35 - Diagrama EDS de uma inclusão decloritóide
"
"
130FIGIIRA
36 - Mapeamento manual das inclusões fluidas dotopítzio
"
. "
151FIGURA
37 - Mapeamento das inclusõesfluidas
dotopázio
feito
em câmaraclara
... ....
152FiGIJRA
38 -Tf69,
das inclusões fluidas dos topázios das jazidas Capãodo
Lana, CaxambuFIG¡RA
39 - Espectros infravermelhos destacando os componentes das inclusões fluidas detopazios da região de Dom
Bosco
160FIGLTRA 40 - Espectro micro Raman de inclusão fluida de topázio
e Boa Vista
FIGURA
4l
-Tf"¡
das inclusões fluidas dos topazios dasjazidas Capão do Lana. Ca"xambu eFIGIJRA
42-
Salinidadesdas
ìnclusões fluidas dostopázios
do capão doLana,
caxambu eBoa Vista peftencente ao grupo
3 ... .
."
164FIGIJTI{A 43
-
Salinidades das inclusões fluidas dos topázios de Boa Vista dos gruposI
e2
165FIGI_rRA 44 -
Thç6,
de inclusões fluidas distintas de topázios do capão doLana
.,,,.,,,.,.,,,,,
161FIGURA
45 -Thçg,
cle inclusões fluidas clistintas de topázios deCaxambu
"
168FIGURA
46 -Thçg,
de inclusões fluidas clistintas de topázios de BoaVista
"
169FIGURA
47- Tf"ldas
inclusões fluidas dos topáziosdasjazidas
capão do Lana, caxambu eBoa Vista
Iloir
VistaFIGURA
48 - Isócoras dos vários grupos dedo Lana
FIGIIRA
49 - Isócoras CaxambuFIGURA
50 - IsócorasVista
...FIGURA
5l
-
Correlação de algumas propriedacles clo topázio com o teor deflúor
4", "a¡",
,.0".
0,
t".,"rões
l'luidas
dos
topazios
da
jazida.
.162
dos vários grupos
de inclusões fìuidas dos topázios da,".,rrõ"r'
n",O"r'0",
,"0U",",
O"r"r,i"
a"¡,U"
tto
t74
158
161
jazida
Boa...176
.
188pag.
TABELA
I
- Resumo das principais propriedades gerais dotopazio
56TABELA
2-
Tabela de preços de topázios e de algunssubstitutos
62TABELA
3 - Análises químicasde
elementosprincipais
e
menores detopázios
de cores diferentes obtidas pela microssondaeletrônica
8l
TABELA
4 -Análises químicas
de
topazios
de vários
locais
do
mundo,
extraídos daliteratura
TABELA
5 - Porcentagens de H2O-,HzO*
e de F- dos topázios da região de Ouro Preto....TABELA
6 - Índices de refração do topáeio medidos nos três planos principaisTABELA
7 - Índices de refração de topázios de cores diferentes da região de DomBosco
...TABELA
8 -Valores
dos
ângulos2Y7
detopázios
de cores diferentes da região de Dom BoscoTABELA
9 - Valores de densidades obtidos a partir de uma balança eletrônica, de topázios de cores distintas de várias jazidas da região de Ouro PretoTABELA l0
- Determinação do erro relativo da densidade do topáeio através do uso do pig nômetroTABELA
II
- Densidades dos topázios medidos no picnômetro ...TABELA
12-
Diagramasde
pó
de
topázios
de
cores distintas comparados com o padrão JCPDSTABELA l3
- Parâmetros unitários de topázios coloridos da região de Dom BoscoTABELA
14 -Diagrama de pó de uma inclusão de tremolitaTABELA
l5
- Diagrama de pó de uma inclusão de quartzoTABELA
l6
- Diagrama de pó de uma inclusão derutilo
...TABELA
17-
Diagramas de pó de duas inclusões de hematitasTABELA
l8
- Composição de uma inclusão de ilmenita em topázio obtida noMEV
TABELA l9
- Diagrama de pó de uma inclusão de euclásioTABELA
20 - Composiçãode
uma
inclusão de mica em topázio de Antônio Pereira obtida noMEV
Íxnrcs
DB
TABELAS
vl
TABELA
21-
Composiçãode
uma
inclusãode
mica em topázio do Capão do Lana obtidano
MEV
"'
125TABELA
22-
Composição de uma inclusão de carbonato em topáu;io obtida noMEV
...
126TABELA
23 - Composição de uma inclusão de cloritóide em topázio obtida noMEV
...
130TABELA
24 - Mudanças de fase das inclusões fluidas de topáeios do Capão doLana ...
155TABELA
25 - Densidades, salinidadese
frações molaresdos
componentes químicos dasinclusões fluidas de topáeios do Capão do
Lana
...
15582
84
92 92
93
98
99
100
106
r07
tt2
lt6
ll8
t22
t22
t23
TABELA
26-TABELA
27-TABELA
28-TABELA
29-TABELA
3O-TABELA3I
-Mudanças cle fase das inclusões fluidas de topázios de Caxambu
Densidades, salinidades
e
frações
molaresdos
componentesquímicos
clasinclusões fluidas de topázios de Caxambu
Mudanças de fase das inclusões fluidas de topázios de Boa Vista
Densidades, salinidades
e
frações molares dos componentesquimicos
dasinclusões fluidas de topázios de Boa
Vista
. "
157Variação da salinidade das inclusões fluidas cle topázios do Capão do
Lana
166Temperaturas e pressões minimas de aprisionamentos das inclusões
fluidas
"
183r56
FOTOGRAFIA
I
- Vista da Escola de Minas mostrando a cidade cle Ouro Preto e ao iundoa jazida de topázio imperial da Alcan
FOTOGRAI'IA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
I]OTOGRAT'IAFOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
Íuolcn
DE
Ft)rOGRAIIIAS
2
-
Lote de cristais de topázioimperial
. . . . ... . ...3 - Vista do morro do Caxambu com a serra da Moeda 4
-
Serra do Itacolomi com o pico homônimo5 -
Vista
panorâmicada
jazida
do
Capão doLana
destacando amotfo-6 - Transporte do minério na jazida Capão do
Lana
... 7 - Vista panorâmica da jaz\da Capão do Lana .. . . .... . ... ..8
-
Retirada do capeamento do minérìo da mina do Capão doLana
....,.. ..9 - Vista parcial da jazida do Capão do Lana
l0
- Desmonte hidráulico do veio mineralizado na jazida do Capão do Lanal1
- Cata manual dotopázio
...l2
- Topázios rolados ...l3
- Vista parcial da jazida de Antônio Pereira ...l4
- Rocha portadora dos veios míneralizados em topázio imperial. .
...15 - topázios coloridos encontrados na região de Ouro
Preto
....
.
..,.. .l6
- Topázio com níveis de quartzo granular orientados logia suave da regiãopag.
.10
TJ
.
383c)
60
6l
.67
.68
..
68..
69..
10.7r
72
.74
pag'
FOTOMICROGRAFIA
I
-
Cristais de florencita associados ao topázio nocolúvio
...
72FOTOMICROGRAFIA
2 - Textura granuloblástica finado
mármore dolomitico daForma-ção Fecho do
Funil
74FOTOMICROGRAFIA
3- Contato
de um veio de
quartzo
e
um
de dolomita com
omármore dolomitico
FOTOMICROGRAFIA
4-
Núcleo de
calcita emum cristal de dolomita
destacada
pelaalizarina
FOTOMICROGRAFIA
5-
Contato do veio mineralizado com o mármore dolomíticoFOTOMICROGRAFIA
6-
Seção de um cristal de florencita presente no veio mineralizado ...FOTOMICROGRAFIA
7-
Topâzio imperial em contato com o mármore dolomíticoFOTOMICROGRAFIA
8-
Cristais de dolomita com inicio de alteração ("borra decafé")
....FOTOMICROGRAFIA
9-
Seções basais de topázios mostrando zoneamento de corFOTOMICROGRAFIA
l0 -
Seção basal detopíuio
exibindo pleocroísmo ...FOTOMICROGRAFIA
II
-
Anomalias ópticas vistas no topázio FOTOMICROGRAFI^
12-
Anomalias ópticas observadas em seções basais de topázios ...FOTOMICROGRAFIA
l3
- Intercrescimento de dois cristais detopazio
... FOTOMICROGRAFI^
L4-
Cristais de tremolita observados peloMEV
FOTOMICROGRAFIA
l5
-
Grãos de quartzo orientados no interior do topázioFOTOMICROGRAFIA
l6
- Núcleo de um topázio preenchido com grãos de quartzo FOTOMICROGRAFIA
17-
Grãos de quartzo observados noMEV
Íruucr
DE
FoToMICRocRAFIAS
FOTOMICROGRAFIA
l8
-
Grupos de rutilos inclusos em topáziosi.r
FOTOMICROGRAFIA
l9
-
Cristal de topázio com inclusões de hematita(especularita)
.FOTOMICROGRAFIA20
-
Lâmina delgada de um topirzio com inclusões de hematitaFOTOMICROGRAFI
AZI
-
Inclusões de mica e quartzo no topázioFOTOMICROGRAFIA22
-
Cristais de mica observados noMEV
FOTOMICROGRAFI
A23
- Grãos de carbonato corroído observados noMEV
FOTOMICROGRAFI
A
24-
Cristais romboédricos de carbonatos inclusos emtopázios
...FOTOMICROGRAFIA25- Detalhe
da
fotomicrografia
anterior observado
em
lâminadelgada
...
128FOTOMICROGRAFI
A26
- Cristal de apatita revestido por carbonato observado noMEV ...
129 FOTOMICROGRAFI^
27-
Cristal de cloritóide observado noMEV
...
I 3 0FOTOMICROGRAFI
A
28-
Topâzio fraturado incluso em outro cristal da mesma espécie....
I 3 IFOTOMICROGRAFIA2g-Cristal de topázio com
núcleo
dequartzo
incluso
em
outrotopázio
...
13275
75
76
1-,
77
78
78 90
95
96
t02
lll
t14
t14
ll5
tt7
ll9
tzl
t24
125
t27
\
FOTOMICROGRAIIA
30 - NódLrlos de lirnonita na fiatrtra de umtopázio
...
133FOTOMICROGRAFIA
31 - Agregado dentritico presente na fratura de umtopázio
...
133FOTOMICROGRAFIA
32-
lnclusão fluida de topázio preenchida porlimonita
...
134I'OTOMICROGRAFIA
33 - Inclusões fluidas decontornos
regulares distribuídas paralela-mente ao eixoc
...
...
145FOTOMICROGRAFIA
34-
Inclusõesfluidas com
prolongamentos paralelos ou perpendi-culares ao eixo c e inclusõesescalonadas
...
146FOTOMICROGRAFIA
35 - Inclusões fluidas inclinadas em relação ao eixo c ou distribuídas aleatoriamente nocristal
...
147FOTOMICROGRAFIA
36 - Inclusõesfluidas
estranguladas (necking dowrt)e
com
escape(leakage)
...
148FOTOMICROGRAFIA
37 - Inclusões fluidas em fraturas parcialmente cicatrizadas...
149ALGUMAS
SIGLAS,
ABREVIATURAS
E
FÓRMULAS
DE
MINERAIS
UTILIZADAS
Ä
AM
AMC
AMC-L
AM-L
APBV
CL
Cx ctDB
d,át".dcot
dgro
duq. dmCoz dmédia dtot EDS GaINC
JJCLAR
Ma
MEV
n ndo.c.
o.L
ROS SAR s.d. Teangstrom (10-lom
:
0,lnm)
amarelo amarelo-claro
amarelo-claro leitoso (diafaneidade translúcida) amarelo leitoso (diafaneidade translúcida) Antônio Pereira
Boa Vista Capão do Lana Caxambu
quilate
(lct
=0,29:
l0Opontos) Dom Boscodensidade do álcool densidade do COz densidade daâgua densidade do líquido densidade média do COz densidade totais médias densidade total
energy dispersive system (ou
EED -
espectrômetro de energia dispersiva) giga ana (10e)incolor
nome de uma mineração laranja
mili
anamicroscópio eletrônico de varredura nano (10-e)
não determinado ondas curtas ondas longas róseo
Saramenha
sem data
xl
Tf.r
Tfco,
Tf"
êThco,
Thtottr
UTM
p
V692/V¡o¡VER
VERD
40b ankerita apatita barita berilo calcita caulinita cianita cloritóide dolomita euclásio florencitafluorita
goethita hematitaillita
ilmenita limonita magnetita moscovitapirita
pirofilita
pirolusita quartzo romaneckitarutilo
temperatura de fusão do clatrato temperatura de fusão do COz temperatura de fusão do gelo
temperatura de homogeneização do COz temperatura de homogeneização
total
traçocoordenadas (Universal Transversa Mercato) micro (tO-e¡
relação volumétrica Vermelhão
verde
linha difusa (broad) - diagrama de pó Ca(Fe2*,
Mg,
Mn)(Cor)z
Q
33YoFe) ca5(F,cl,
oHXPo¿)¡
BaSO¿ Be¡AlzSioOrs CaCO¡
AlzSizOs(Oп Al2O(SiO+)
(F"'*,
Mg,
Mn)zAl¿oz(Sio¿)z(oH)o Ca(Mg, Fe2*, Mn¡1Co¡)zBe(Al,
OH)SiOa(Ce, La, Nd)Alr(PO¿)z(OÐe
CaFz
Feo(OH)
FezOs
(K,
H3OXAI,Mg, Fe)z(SiAl)rOro[(OÐr,
HzO]FeTiOi
FeO(OÐ.nHzO
Fe2Te3*o¿KAl2(Alsi3oroXoH,
F)zFeSz tr12(SirOro)(OHÞ MnOz SiOz xlr
()
-
BalvfnMnsOre(Oп
(oupsilomelana)sencrta talco topâzio tremolita turmalina
-
variedade da tnoscovtta -Mg3(Silo,oXoH)z
-
Al2sio4(F,oH)2
-
Ca2(Mg, Fez");Si¡Ozz(oH)z-
(Ca.K. NaXAl.
Fe2-. Fe''',Li.
Mg,
\lnr
(o.
oH.
F)1O topázio imperial da região de
Ouro
Preto, Minas Gerais. ocorre sob aforma
de cristais prismáticos. sendo rarosos
exemplares biterminados. Apesarde
nonnalmente ocorrerem sob alorma de agregados e fragmentos, predominam os tipos idiomórficos constituidos de dois prismas rômbicos verticais terminados
por
Llma bipirâmide rômbica.As
dimensões variam desde alguns rnilímetrosaté20cm
aproximadamente, predominando a tàixa emtorno
de
I
a 4cm.As
análisesdos paràmetros de cela unitária mostraram que ao varia de
4.615 a4.656Ã'.bode8.747
a 8,815Ä, co de 8,375 a8,4t2A.eo
volume(V)
da cela unitária de 340,639 a 343,823Ã3.A
cor,
uma daspropriedades mais notáveis desse mineral-gema. varia de amarelo-dourado a vermelho-conhaque. apresentando matizes transicionais entre esses dois
tipos.
Análises químicas de topázios coloridosobtidas
a
partir
de
microssondaeletrônica indicaram ser
o
Cr3+.
V3+
e
Fe3+
os
possíveis cromóforos deste mineral-gema. Para os topázios da região de Ouro Preto,o teor
médio de SiOre
de 32,50o/o,o
deAlzO:
54.90%e
o
deF-
16.00%. Com relação aos indicesde
refração, nX varia de 1.615a
1.628,nY
cle 1.618a
1,631 e nZ de 1,625a
1,639; a birrefringência, por sua vez'varia de 0,008
a
0,015.
O valor do
ângulo
2YTvaria
de
62 a 67".
A
densidaderelativa
estácompreendida
no
intervalo
de
3,40
a
3.59.
As
inclusões cristalinas
foram
estudadas principalmentepor
difração
de raios
X
e
pelo
microscópio eletrônico
de
varredura,
sendorepresentadas
por
carbonatos,
topázio.
hematita,
ilmenita, mica,
rutilo,
quartzo,
tremolita, euclásio,cloritóide e
apatita.
Estasocorrem em
númerobem
menorem
relaçãoàs
inclusões fluidas, que são bem mais freqüentes e abundantes.As
inclusões fluidas são predominantemente bifásicas à25'C,
sendo constituídas essencialmente por soluções aquosas salinas. CO2, N1 e CHa. Elas fbram estudadas por vários métodos (platina de aquecimento/resfiiamento. espectroscopia deinfravermelho
e
espectroscopia
micro
Raman).
que
permitiram
a
identificação
de
suascomposições. densidades, salinidades
e
condições cleT
e P
de
aprisionamento.A
temperatura mínima médiade
formação dessas inclusõesé
de 300"C, com
a
pressão média variando entre 2.000 a 3.000bar.As
ocorrências primárias de topázio imperial da região deOuro
Preto estão relacionadas àrochas carbonáticas
do
Supergrupo Minas, pertencente ao Quadrilátero Ferrífero. Entre os litotipos principais. podem ser citados os filitos carbonáticos que transicionam para mármores impuros, tanto lateralmentecomo
verticalmente.As
mineralÞaçõesde
topâzto imperial
ocorrem
em
veios centimétricos e descontínuos nessas rochas. e estão associadas a uma zona de falhas normais em bloco, resultante deum
processo de distensão, apresentando direção predominanteN60"W.
Estas falhas foram, provavelmente, reativadas duranteum
evento tectônicono
final
do
Cretáceoou
inicio
do Terciário, dando origem a vários focos de vulcanismo. que produziram soluções saturadas em sílica.Não se observa nenhuma feição de metamorfismo nessas rochas vulcânicas.
RESUI\,TO
As rochas metamórficas encaixantes
e
os veios rnineralizados encontram-se intensamente decompostos.Contudo.
nessaslitologias
podem
ser
observadas algumasde
suas estruturas antigas e a presença de certos minerais primários como quartzo. hematita. topázio,rutilo,
euclásioe
sericita.
O
topázio
normalmenteé
encontrado
em
massasde
caulim
e
nos
produtos
dedecomposição de níveis carbonáticos, denominados pelos garimpeiros de "borra de caft!".
Os
dados microtermométricos indicamque
a
gênesedo
topázio irnperial
da
região
deThe
imperialtopaz of
the Ouro Preto area. in the stateof
Minas Gerais. occurs in the form of prismatic crystals.Doubly
terminated samples are rare. Although these topazes usually occur asaggregates and fragments, idiomorphic types predominate. They consist
of two
vertical
rhombicprisms
terminated
by
a
rhombic dipyramid.
The
size varies
fiom
a
fèw
milimeters
to approximately 20cm,with
a predominanceof
the rangeI
to
4cm. Analysesof
the parametersof
the
unit-cell
presentedthe following
value variations:
ao:4.615
to
4.656Ä,
bo
:8.747
to 8815Ä.
co:
8.375to
8.412Ä. andV
=
340.639
to
343.823Å3
The
color,
one
of
the
most spectacular propertiesof
this
gem-mineral. variesfiom
golden
yellow
to
dark
reddish sherry,showing transitional hues between these
two
types.
Chemical
analysesof
colored
topazes obtainedby
electronmicro
probe techniques indicatedthat
Cr3+. V3+ and Fe3+ are the possible cromophoresof
this gem-mineral. The average rateof
SiOr
was32
50%- Al2O3 was 54.90o/o and F-was
16.OOyo. The refractive index presented a certain rangeof
variation. in whichnX:
1.615to
1.628,nY:
1.618to
1.631,nZ:1.625 to
1.639 andB:0.008
to
0.015. The valueof
the angle2Y7
varied from
62
to
67". The
densityvaried
from
3.40
to
359
Crystalline inclusionsidentified mainly
by X-ray
difraction
methods aswell
asby
scanning electron microscopy arecarbonates, fopaz, hematite, ilmenite,
mica,
rutile,
quartz, tremolite,
euclase and apatite. Fluid inclusions were identified as predominantly two-phase (saline aqueous solution+
COz)at
25"C.with
a
larger percentageof
the liquid
phase.Various
methods such as cooling/heating, infrared spectroscopy and micro-Raman spectroscopywere
usedin
the study
of
fluid
inclusions. Fluid compositionswere identified
aswater,
carbonic gas, nitrogen and hydrocarbonates(CHa).
The minimum average temperatureof
formation
of
the
depositsis
300"C
with
an average medium pressure varyingfrom
2.000to
3.000bar.The primary
occurrencesof
imperialtopaz
in
the
Ouro
Preto
areaare
associatedwith
carbonate rocksof
the Piracicaba Groupof
the Minas Supergroup. Theseunit vary
laterally andvertically ',vith regard
to
lithology
and
internal struture. Topaz
mineralization
occurs
in centimeter-scale discontinuous veins and are associatedwith
an extensionalfault
zone. This fault zone was later reactivated.It
predominantly trendsN60"W
and crosses the metamorphic rocksof
the
Minas
Supergroup.This fault
was probably
relatedto
Cretaceousor
Tertiary tectonis
in relatedto
silica-saturated volcanism that occurred in various parts of the region.The mineralized veins and the host metamorphic rocks are intensely decomposed and only a
few
original structures and primary minerals such as quarfz, hematite, topaz.rutile,
euclase andsericite are found. Topaz usually occurs in masses
of
kaolin and in carbonate weathering products called "borra de café" (brown terrena) by garimpeiros.The topaz is interpreted
to
have been generatedby
hydrothermal processes relatedto
the final phase of Late Cretaceousor
Early Tertiary volcanism that affected the area.ABSTRACT
Ao
concluir um trabalho desta natvreza, que durou alguns anos, inúmeras são as entidadese pessoas a agradecer.
Agradeço ao Departamento de Geologia da Escola de Minas da Universidade Federal de
Ouro Preto (DEGEOÆN{/UFOP) o afastamento concedido e à Coordenadoria de Pesquisa e Pós-Graduação
da UFOP na
pessoade
Clotilde Maria
de
Assis;
ao
Programa Institucional
deCapacitação
de
Docentes-
Coordenaçãode
Aperfeiçoamentode
Pessoalde Nível
Superior(PICD/CAPES),
a
concessãode
bolsa
no
período
de
03/88
a
02191;
ao
Centro
deDesenvolvimento
de
TecnologiaNuclear da
ComissãoNacional de
EnergiaNuclear, em
BeloHorizonte (CDTN/CNEN/BH); ao Centro de
Pesquisa ProfessorManuel
Teixeira
da
Costa(CPMTC)
e aoInstituto
de Geociências(IGC),
ambos da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG); aos
Departamentosde
Física
e
Química
do
Instituto
de
CiênciasExatas
(DF
eDQ/ICE)IUFMG); ao Instituto de
Geociênciasda
Universidadede
Brasília
(IGC/unB);
aoInstituto
de
Geociênciasda
Universidadede
Campinas(IG/IINICAMP); ao Laboratório
deMicroanálise
do
Núcleo de
Pesquisasem
Geoquímicae
Geofisicada
Litosfera
G\TUPEGEL), instalado nas dependências doInstituto
de Astronomia e Geofisica da Universidade de São Paulo(IAGruSP);
ao
Forschunsinstitut
für
Mineralische
und
Metalleische Werkstoft
ElelsteineÆdelmetalle-GmbH,
Idar-Oberstein,
na
Alemanha;
ao
Institr¡to
de
Pesquisa
eTecnologia do Estado de São Paulo (IPT/SP), por permitirem a obtenção de algumas análises e às
empresas
Topazio Imperial
Mineração, Comércioe
IndústriaLtda
(TIMCIL)
e
JJC (Joaquim, José e Celso). Sem o apoio dessas entidades nada teria sido possível.Agradeço
ao Prof.
Dr.
Darcy Pedro
Svisero,orientador
desta Dissertação,a
ajuda
eincentivo durante a realizaçáo deste trabalho e pelas inúmeras viagens ao campo.
Agradecimentos especiais são devidos
à
Dr'
RosaMaria
da
SilveiraBello,
responsávelpelo
Laboratório
de
InclusõesFluidas
do DMP/IGruSP e ao Prof.
Dr.
Kazuo Fuzikawa
doCDTN/CNEN/BH,
a
estimada
e
incansávelajuda durante
toda
a
fase
de
obtenção
einterpretação dos dados microtermométricos, bem
como
as sugestõese
críticas ao trabalho.A
estes dois pesquisadores, que desempenharam atividades equivalentes a de co-orientadores, meumuito
obrigado. Agradeço também
ao Prof.
Dr.
José
Vicente Valarelli, ao
técnico
Flávio Machado de Souza Carvalho ambos do DMP/IG/IJSP e ao técnicoDailto
Silva doIGruNICAMP
as
discussõese
interpretaçõesde
dados,e
finalmenteao
técnico
Nilson de
Paulado IPT
aconfecção das lâminas delgadas para os estudos microtermométricos.
Agradecimentos especiais
são devidos
tambémao Prof. Ms. Júlio
CésarMendes
do DEGEO/EI\4/UFOPa
ajudana
preparação das amostras,no
tratamento
dos
dados,além
da revisão final do texto, realizando também trabalho equivalente a de co-orientador.AGRADECIMENTOS
Aos
Proß.
César Mendonça
Ferreira
e
Március
Machado
Costa,
ambos
do DEGEOÆN{/UFOP, as inúmeras idas ao campo para coleta de amostras, confecção de mapa etroca de informações, meu profundo reconhecimento.
À profl Ms.
Vitória
Régia Péres da Rocha Oliveira Marcianodo CPMTC/IGC/UFMG,
asua incansável disposição na ajuda de obtenção
e
interpretação de dadosde
espectroscopia no infravermelho, de densidade através de balança analítica e de gravimetria(H2O+
e H2O-).Agradeço ao técnico João Batista de Souza
do DMP/IGruSP,
àProf
Ms.
Selma Maria Fernandes, ao técnico Vanderlei Ferreira de Souza e Silva e à aluna Luziene Costa Alves, os trêsúltimos
do
DEGEOÆM/LIFOP a
ajuda pela
obtençãoe
interpretaçãodos
difratogramas deraios X.
Aos
Proß. Dr.
José Carlos Gaspare
Dr.
Nilson
FrancisquiniBotelho e ao
técnico JoséAntônio
Joaquim Guerra da Silva, todos daUnB,
as análises químicas de microssonda eletrônica.À
ex-aluna
do
DEGEOÆM/LIFOP,
Ms.
Adalene
Moreira Silva,
a
indispensávelajuda
detratamento de dados dos topázios através
do
programaMINFILE.
AosDr.
Tiaki
Kawashima doIPT
(Laboratório de
Química)e
GeorgeHumberto
Bezerra(Laboratório de Metalografia),
a obtenção de algumas análises de EDS.Agradeço ao
Prof. Dr. Marco
Assunção Pimentado DF/ICEX/UFMG a
obtenção dasanálises de espectroscopia micro Raman.
À
pesquisadoraDr"
Solange Vaz Coelho e aos técnicos Zilmar LimaLula
eLuiz
Carlos da Silva, todos do Laboratório de Química daCDTN/CNEN/BH,
agradeço a obtenção dos dados dedensidades com o picnômetro e as análises de
flúor
pelo método do eletrodo de íon específico.Ao
Prof.
Dr.
Newton
Souza Gomesa
ajuda na descrição das lâminas petrográficase
nouso da
catodoluminescência.Aos Profs.
Dr.
Paulo
César Souza,Dr"
HannaJort
Evangelista, César Mendonça Ferreirae
Ms.
Mariângela Garcia PraçaLeite, todos
do
DEGEO/EM/UFOP, além do Prof.Ms.
Gergely Andrés Júlio Szabó do IG/USP e da geólogaMs.
Sílvia Regina Soaresda
Silva
Vieira da
AssociaçãoBrasileira
de
Cimento Portland,
o
meu
muito
obrigado
pelas sugestões sobre a petrografia dos depósitos.Agradeço também ao Prof.
Ms.
Leonardo Evangelista Lagoeiro doDEGEOÆM/UFOP
aajuda
na
obtenção
de
algumas medidas
do
ângulo
ZYt;
ao
Dr.
Dietmar
Schwarz (Forschunsinstitutfür
Mineralische und MetalleischeWerkstoft -
ElelsteineÆdelmetalle-GmbH, Idar-Oberstein, Alemanha)na
identificação das inclusões cristalinaspor
meio
do
microscópioeletrônico
de
varredura
e
tambémao
doutorando
do
IGÂJSP,
Ms.
FernandoHelí
Romero Ordóñez,a
ajuda prestadana
identificação das inclusões cristalinaspor
meio
do
microscópio eletrônico de varredura, obtidasno
Departamentode Geofisica/IAc
-
NUPEGEL
-
USP, com ajuda doDr.
Eronaldo Bonfim Rocha .Agradeço
o
auxílio e sugestões em várias etapas deste trabalho de tradução de textos em alemão dadapelos Profs.
Dr.
Fernando FlechaAlkmim,
Dr.
Paulo
César Souza,Dr.
HubertMathias Peter Röeser,
DI,
Caroline Janette Souza Gomese
Dr"
HannaJort
Evangelista,e
emfrancês pelo
Ms.
MessiasGilmar
de Menezes,todos do DEGEOÆM/UFOP.
Agradeço à Profl. Ciomara Ferreira Campos e ao Dickson Cunningham pela revisão do Abstract.Agradeço aos
Proß. Ms. Marco Antônio
Fonseca eMs.
MessiasGilmar
de Menezes doDEGEOÆM/UFOP
a
revisão
e
as
sugestõesdo
capítulo sobre
a
geologia
do
Quadrilátero Ferríferoe
aoProf.
Ms.
PedroLuiz
Juchem,do
Departamento deMineralogia
e Petrologia doInstituto
de Geociências da Universidade Federal doRio
Grandedo
Sul doDMP/IG/IIFRGS,
ascríticas e sugestões sobre os dados microtermométricos.
De um modo especial, agradeço à equipe do Laboratório de Computação Científica
(LCC)
nas pessoas de Marcelo Teixeira Duarte, PucaHuachiYazPenna,
Ângelo Paiva Gomes,Marcílio
Andrade Pedrosa, César Teixeira de Carvalho,Andréa Luiza da
Silva, Andréa ReginaDias
daSilva, Jussara
Pinto
Moura,
Fátima AparecidaLopes, Kênia Cristina
Araújo
Nascimentoe
àspessoas
do
Centro
de
Editoração Eletrônica
(CEEL), Maria Zélia
Milagres Alfenas,
SilvianeRodrigues Pedrosa
e
Beatriz Moyle Baêta as
inúmeras ajudas
no
uso
de
programas
decomputação, e às duas últimas, a impressão final deste trabalho.
Ao
Petrus Júnior Evangelista, doLCC,
a
paciência
na
ajuda
dos
desenhose
na
confecção
de
slides através
de
programasadequados.
Aproveito
também
para
agradecer
a
aluna Zulmeire
da
Cruz
Cotta,
do DEGEOÆI\4/UFOP, a confecçãodo
mapa geológicoda
ârea estudada,do
mapa de localizaçãodas
diversas
jazidas
e/ou
ocorrências
de
topáeios, além
do
desenho
de
espectros
noinfravermelho. Agradeço
tambémà
Prof. Maria
Paula
Delício, pela
ajuda
da
utilização
do programaWord for
Windows 2.0 e ao Prof.Dr.
Jório Coelho pela impressão do mapa geológico.Não
poderia deixar de agradecer, também de forma especial, aos donos daTIMCIL,
Dr. WagnerColombarolli
e
Edmar
Evanir da
Silva,
aos EngoVicente
Alves
e
Antônio
RobertoColombaroli
Inez
e
aos
funcionários Dilermano
da
Costa, Fausto Hermano
Leal Vallias
eMarcionílio Furmino Bretas a imprescindível colaboração em várias etapas deste trabalho, quer na
obtenção de amostras de topázio, amostras do colúvio e informações técnicas fornecidas ao longo
da
pesquisa. Agradeço,da
mesmaforma,
as amostras cedidasou
emprestadasao
Prof.
CésarMendonça Ferreira
do
DEGEOÆI\{/UFOP
e
ao
Prof.
Osmar
Alves de Oliveira Júnior
do Departamento de Mineração da EIv{/UFOP, aoDr.
Dietmar Schwarz (Alemanha), aoDr.
Emílio Garibaldido
DNPM/BH,
ao Sr.Antônio Nery
(dono da jazida de Caxambu), à Mineração JJC eao Sr. Pedro
Luiz
Cardoso, proprietário de algumas jazidas de topazio sem designações próprias.Igualmente
muito
importante
foi a
ajuda
prestada
pelos
funcionários
doDEGEOÆN{/UFOP.
Ao
José
Leite
Simplício
Filho
agradeçoa
ajuda nos
laboratórios
de'7
cliscl¡ssões sobre química,
a
técnicaMs.
Sandra Andradee a
alunaMs.
SilvanaMaria
Netto,ambas do
DMP/IGiUSP,
a quem deixo registrado meu muito obrigado.Acrescentam ainda
os
meus sinceros agradecimentosà
Maristela
Prestes Severino cloIG/USP, a sua incansável paciência e dedicação na correção das inúmeras cópias que trouxe para ela corrigir. Também não poderia deixar de agraclecer à Maria Aparecida Bezerra do IG/USP e às
bibliotecárias cle
DEGEO/EI\4/[IFOP, Judith
ConceiçãoGomes Alves,
Terezinha Alexandrina Costa e Silva, Neide Aparecida Gomes, Jussara Santos Silva e Eni Luc¿s de Carvalho MoreiraAo
aluno
de
Pós-Graduaçãodo
DEGEO/EM/LIFOP Francisco
vladimir
castro
de Oliveira, agradeço a ajuda na obtenção de slides e fotomicrografiasInfelizmente, não tenho
a
felação detodos os
trabalhadores das empresasou
garimpos ondecoletei
amostrasou
fotografei
algumas jazidas, masgostaria
de
deixar
registrado meus agradecimentos a essas pessoas simples e humildes que sempre me trataram com muito respeito e.também,
de
quem ganhei
algumas amostras, principalmentedo
garimpeiro João Bosco,
de Antônio Pereira.A todos
os colegas cloDEGEOIEM/UFOP,
aos colegas dos vários cursos do IG/IJSP e ato<los de outras instituições e localidades que colaboraram e participaram direta e indiretamente
na execução deste trabalho, meu muito obrigado. Desculpem-me se me esqueci de alguém.
Não
diria
como uma conclusão, mas não existem palavras que possam expressar meus sentimentos de eterna gratidão pela ajuda e compreensão de minha esposa, fìlhos, pais, irmãos etia por toda fase decorrida durante este trabalho, pelas infrndáveis noites, sábados e domingos que jamais serão repostos. A todos,
MEA MUITO
OBRIGADO
As jazidas
de
topázio imperial
da
região
de Ouro Preto
localizam-seno
QuadriláteroFerrifero,
em
rochas
pertencentesao
Supergrupo
Minas, numa região
clássica
por
suasocorrências de ouro,
ferro.
manganês. diamante em menor escala, além do topázio imperial. Levando-se em conta queo
Quadrilátero Ferríferoé
uma das áreas pré-cambrianas mais importantes do Brasil. pelas suas mineralizações de ouro eferro,
não se pode deixar de destacar aimportância das jazidas de
topázio
imperial,hoje
uma das gemas mais apreciadasno
comércio internacional. Pedrasde boa
qualidade, transparentese
de
cor
conhaque acentuada, podem alcançara
cifra
de
US$
1,200.00o
quilate(lct:
0,2g:
l0Opontos), competindocom
outras gemas famosas como o diamante, a esmeralda e a âgua-marinha.De um
modo geral, os
trabalhos disponíveisna literatura
sobrea
região abordam mais aspectosda geologia
regional,
principalmente problemasde
estratigrafia
e
tectônica,
sendo poucos os trabalhos essencialmente mineralógicos, referentes ao topazio imperial.No Brasil, o topázio imperial ocorre somente na região de
Ouro
Preto. Outras ocorrências encontram-se na Sibéria, cujas jazidas estão praticamente exauridas. e no Paquistão (Sauer 1982.Gübelin et
ql.
1986).A
grande vantagemdo Brasil.
ern relação aosoutros
paises. é que aqui otopázio imperial ocorre em
rochas altamente intemperizadas.fato
quefàcilita
a
sua extração eaumenta a rentabilidade desse empreendimento.
Não
sepode deixar de levar
emconta
outro fator
importante que
é a
localização dasmineralizações
do
topâzio
da
região de
Ouro
Preto. Todas
asjazidas e/ou
ocorrências estão localizadas numa região relativamente restrita e pequena, onde seu acesso se faz, na maioria dasvezes, por rodovias pavimentadas ou por estradas de terra em bom estado de conservação.
r
-
TNTRODUÇÃO
I.1
- OBJETIVOS
DO
TRABALHO
A
existência
de
grandesjazidas
de
minerais metálicos,
fez
com que
a
região
do Quadrilátero Ferrifero se tornasse um dos locais mais estudadosdo
País. Já se mencionouo
alto grau de detalhamento dos trabalhos existentes sobre a estratigrafia, atectônicae
a geocronologia,e também se destacou
o
pequeno número de trabalhos. pouco mais que duas dezenas. sobre asocorrências de topázio imperial encontrados na literatura.
O
objetivo
dessa Dissertação
de
lvfestrado.
é
justamente
tentar contribuir para
o aprimoramento do conhecimento dessas jazidas e/ou ocorrências. cujo potencial econômico ainda não é bem conhecido. Diante da magnitude dos problemas. f-oi dada ênfàse maior aos aspectos rnineralógicos. Foram explorados. em maior profundidade. as inclusões cristalinas e fluidas. comvista
a
obter
dados paraum
possívelmodelo
genético dasjazidas de topázio imperial.
Assim sendo. destacam-se como objetivos principais desse trabalho. os itens citados a sesuir:Caracterização mineralógica
das
associações minerais das principais minerações e/ou garimpos:Levantamento das ocorrências elou jazidas existentes na região.
Determinações cristalográfrcas do topázio. incluindo mort'ologia e cela unitária;
Estudos
rnineralógicosdo
topâzio
incluindo
densidade. ¡lleocroísmo. cor. índices derefiação. 2Y 7 e composição química;
Estudos das inclusões fluidas e alguns aspectos das inclusões cristalinas; Modelo genético para
o
topazio imperial da região de Ouro Preto. aa
a
a-1.2
- LOCALTZAÇAO
E
VIAS
DE
ACESSO
As várias ocorrências e/ou jazidas de topázio imperial estão localizadas no centro-sudeste
do
estado
de
Minas
Gerais,
aproximadamentea
96km
a
sudesteda
capital
mineira,
BeloHorizonte.
nos arredoresda
cidadede Ouro Preto.
A
ârea estudada possui uma superficie de,aproximadamente.
700
km2.
compreendidaentre as
coordenadasUTM
(626.
7.737)
e
(667: 7 7s4.s).A
cidade
de Ouro Preto
pode ser
alcançadapelo
acessoprincipal.
a
pattir de
BeloHorizonte,
através das rodovias pavimentadasBR-040
(fuo
de Janeiro aBelo Horizonte)
até oquilómetro
28,
de onde
inicía-se,à
esquerda,a
BR-356 (dos
Inconfidentes), passando-se pela cidade deItabirito.
As jazidas e/ou ocorrências mais próximas àOuro
Preto (Vermelhão e JJC -Jose Joaarim e Cdso), disam cerca de 4hn do c€rüo urbano, rns vizinhanças da ñbrica da Alcan no baino deSar¿nenta de Baixo. Estas oconùrcias
@an
ser visas da Escola de Minas lcr:rfizzrdzno cerfro da cidade fotografial). OLfnjazida, a de Amônio Pqein (AP) localizada nc disûito honlônimo de Owo Preto a nordese é alcanpda pAa rodovia que liga Ouro Preo a Mariana e dçois pda esr¿da que liga esa tftjma cidarie à Mirc-aæo Samarm. anlbas
aúltadas. A ref€ridajazjda siua-se na nwgern dega esrada ao laclo do povoado de Arnônio Pereia Ajazida do Capao
dot¿naoutna inponarre mino'aøo,disa aproxmadansfe,
l2lan
p.la
Rodovia
dos
Inconfidentes atél0
alcançar a Mineração Bemil, perto do viaduto do Funil, onde há uma estrada não pavimentada até
o
vilarejo deRodrigo
Silva a maisou
menos7km,
e até aMina do
Capão tem-se que percorrer mais uns4km,
tambémem
estradanão
pavimentada.As
demaisjazidas e/ou
ocorrências sãoatingidas também pela Rodovia dos Inconfidentes e estradas de terra, em bom estado, que ligam os distritos de Rodrigo Silva e Dom Bosco a Ouro Preto, seguindo-se após estes vilarejos, através
de pequenas e tortuosas estradas de terra até as lavras ou garimpos de topázios (Figura
l).
*
FOTOGRAFIA 1 -
Vista a partir da Escola de Minas, na cidade de Ouro Preto' da jazida de topiiz-io i¡rperial {a Alcan. uma clas continuaçÕes do vcio tuincralizaclo que tantbóttl cottstitui a jazida do Vermelhão.ll
uâ ,Z-,= f,strad¿r pavimentada
. .. - [strada não pavirnentada
,n-+-- Estrada de feffol i EFvy-Estrôda de Ferro Vitoris-Mrnas
RFFSA Rede Fenonôri6 Federâl S.,1
.' Liruite tìe muuicipios
â Rro
e Cidade
I Vil¿r
aJ Povoado
4) Jazicìas e/ou ocorrê¡rcias
estudada>-&þ Jazicias e/'ou ocorrérrcias não estudadas
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Belo Horizonte
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Mddia aproximada Declinação (1068)
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?749
7745
7741
T2
2
.
METODOLOGIA
DE ESTUDO
Antes
de
seiniciar a
descriçãoda
¡netodologia, faz-se necessário algumas observações.Um
dos
grandes
problemas encontrados,na
realizaçãodesta
Dissertação,foi a
coleta
deamostras.
Por
tratar-se deum
mineral gemológico, podendo alcançar algumas gemasa
cifia
deUS$
1.200.00o
quilate. não
foi
permitida
a
coleta
itt
sittt
dos topázios
quer
nas
empresasmineracloras.
quer
nos garimpos.
As
amostras estudadas f'oram cedidaspor
proprietários
de garimpos nafbrma
de pequenos lotes constituídos em geralpor
cristais jaçados,ou
seja, aqueles que apresentam manchas, trincasou
inclusões cristalinasno
seuinterior.
clue são chamados decascalhos, sem
valor
significativo para o comércio(lkg
decascalho:
US$ 30 00).Outro ponto
é o tamanho dos cristais estudados que na sua quase totalidade variaram emtorno
delcm
de comprimento(Fotografia2),
com pesos deI
a 8g, e média emtorno
de39.
Istolimitou
de certaforma
os resultados obtidos, pois nãofoi
possivel fazer algunstipos
de análisescombinadas
em
um
mesmocristal.
No
caso das análises químicasde
flúor e
de hidroxila,
porexemplo,
foram
utilizadas
2g
e
Ig
respectivamente.do
mineral pulverizado sem
haverrecuperação,
ou
seja, além da análise ser destrutiva, nãofoi
possível fazer nenhumoutro
ensaionessas amostras.
Outro
problema encontrado no decorrer desse trabalho f'oi a necessidade de se recorrer acentros diferentes durante a fase de obtenção de dados analíticos. Considerando que geralmente
os
laboratórios raramente reúnem metodologias diversificadas.e
levando emconta
que muitos centros instalados não permitema
obtençãode
dados rotineiros,foi
preciso recorrer, além do Departamento deMineralogia
e Petrologiado
Instituto
de Geociênciasda
Universidadede
SãoPaulo
(DMP/IGruSP),
a outros laboratórios tais como o Departamento de Geologia da Escola deMinas da Universidade Federal de Ouro Preto
(DEGEO/EM/[IFOP),
Centro de Desenvolvimentode
Tecnologia Nuclear
da
Comissão
Nacional
de
Energia Nuclear
em Belo
Horizonte(CDTN/CNEN-BH), Instituto de
Pesquisae
Tecnologia
do
Estado
de
São Paulo
(IPT/SP),Centro
de
PesquisaProfessor
Manuel Teixeira
da
Costa
do
Instituto
de
Geociências daUniversidade
Federal
de Minas
Gerais
(CPMTC/IGC/UFMG),
Departamentode
Físicae
deQuímica
do
Instituto de
CiênciasExatas
da
Universidade Federalde
Minas
Gerais
(DF
eDQ/ICEX/[IFMG),
Instituto
de Geociências da Universidade de Brasília(lG/fJnB),
Instituto
deAstronomia
e
Geofìsica
da
Universidade
de
São Paulo (lAGruSP),
Forschunsinstitut fur
t3
tl
Mineralische
und
MetalleischeWerkstoft
-
Elelsteine/EdelmetalleGmbH
ldar-Oberstein,
naAlemanha e
Instituto
de Geociências da Universidade de Campinas(IG/LINICAMP),
em épocas diferentes.FOTOGRAFIA 2
-
Lote com ¡nais de mil cristais de topázio imperial dc cores e tamanhosvariáveis. Predontinam individuos clivados com dimensões e¡n torno de lcnr.
2.1
-
TRABALHOS
DE
CAMPO
Nesta fase da pesquisa.
foi
feita
a verificação da geologia das áreasde
ocorrência e/ou jazida em mapas geológicos elaborados pelo convênioUSGS/DNPM,
bem como em fotografias aéreasda região. Durante os
trabalhosde
campo,foi
amostradoum total de
dez
localidades distintas, incluindo-se jazidas desativadas, ocorrências e jazidas em fase de lavra. Como o topázio2.2
.
TRABALHOS
DE
LABORATORIO
Os
cristais
de topázio foram
classificadosde
acordo
com
a
sua
morf-ologiae a
suacoloração. Eles
foram
separadoscom
a
utilizaçãode
umalupa binocular
e
agrupados para os estudos posteriores.O
material
selecionadofoi
estudado
por
uma
combinaçãode
diversos métodos analíticos cujos dados estão resumidos esquematicamente logo a seguir.Considerando-se
que os
princípios
básicosda maior parte dos
métodos
relacionados abaixo. são encontrados na literatura rnineralógica dos últimos anos, seja em manuais específicos e/oulivros (Formoso
1980; Gomes 1980e
1984),ou
em tesesde
mestradoe
doutorado. seráfeito um
pequeno comentário
a
respeito
de
cada
uma
dessastécnicas.
Contudo,
certos equipamentos tais comoo
dicroscópio,o
refratômetro gemológico eo
eletrodo de íon específico ainda pouco divulgados. serão discutidoscom
mais detalhes. de acordocom
o
quadro sinórico abaixo.PREPARAÇÃO
DE
AMOSTRAS:
.
separação dos cristais em vários lotes para análises distintas.DETERMINAÇÃO
DA
DENSIDADE
RELATIVA:
o
medidas em amostras de colorações diferentes.nnÉrouos
Ópucos:
.
separação de amostras;r
determinação dos índices de refiação.¡
determinação do ângulo 2V2;¡
determinação do pleocroismo;o
identificação dos espécimes cristalinos inclusos no topázio.DIFRAÇÃO
DE
RAIOS
X:
o
identificação de inclusões cristalinas;.
cálculo dos parâmetros e volume da cela unitária do topázio.MICROSCÓPTO
ELETRONICO
DE
VARREDURA:
o
determinação da composição química de algumas fases cristalinas inclusas no topázio.rUÉrOno
MICRoTERMoMÉTRICo:
o
determinaçãodas
composições, densidades, salinidadese
condições
de
P
e T
deaprisionamento das inclusões fluidas.
ESPECTROSCOPIA
DE
ABSORÇÃO
NO
INFRAVERÙTELHO:
o
identificaçãodas
bandasde
absorçãodos
diversos
componentes químicos,tanto
dasinclusões fluidas como do próprio topázio.