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CLT Interpretada - Costa Machado e Domingos Sávio - 2017

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Maxcuel Silva

Academic year: 2022

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(1)

INTERPRETADA

ARTIGO POR ARTIGO, PARÁGRAFO POR PARÁGRAFO

COSTA MACHADO

ORGANIZADOR

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI

COORDENADOR

8* EDIÇÃO

mm *

Adalberto Martins

Bosco Araújo de Menezes

Carlos Augusto M. de Oliveira Monteiro Claudete Terezinha Tafuri Queiroz Davi Furtado Meirelles

Dulce Maria Soler Gomes Rijo Elaine Berini da Costa Oliveira Erotilde Ribeiro dos Santos Minharro Francisco Luciano Minharro

Gerson Lacerda Pistori Ivani Contini Bramante

Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues Luciana Helena Brancaglione

Márcio Mendes Granconato Miron Tafuri Queiroz

Moyses Simão Sznifer

Nordson Gonçalves de Carvalho Osvaldo Dias Andrade

INCLUI QUESTÕES DA OAB E CONCURSOS

GANHE O LIVRO ELETRÔNICO 3 EM 1

CONSmUÇÂO HEDtRAL CÓ0K30S C ffll E PENAL

Raimundo Simão de Melo Ricardo Regis Laraia

SÚM ULAS, ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS

E PRECEDENTES NORMATIVOS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

M a n o le

Edição atualizada de acordo com as Leis ns. 13.257/2016 e 13.287/2016.

(2)

INTERPRETADA CLT

ARTIGO POR ARTIGO, PARÁGRAFO POR PARÁGRAFO

(3)

INTERPRETADA CLT

ARTIGO POR ARTIGO, PARÁGRAFO POR PARÁGRAFO

COSTA MACHADO

ORGANIZADOR

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI

COORDENADOR

ÇÃO

2017

INCLUI QUESTÕES DA OAB E CONCURSOS

Adalberto Martins

Bosco Araújo de Menezes

Carlos Augusto M. de Oliveira Monteiro Claudete Terezinha Tafuri Queiroz Davi Furtado Meirelles

Dulce Maria Soler Gomes Rijo Elaine Berini da Costa Oliveira Erotilde Ribeiro dos Santos Minharro Francisco Luciano Minharro

Gerson Lacerda Pistori Ivani Contini Bramante

Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues Luciana Helena Brancaglione Márcio Mendes Granconato Miron Tafuri Queiroz Moyses Sim ão Sznifer

Nordson Gonçalves de Carvalho Osvaldo Dias Andrade

Raimundo Simão de Melo Ricardo Regis Laraia

A

M a n o le

SÚMULAS, ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS

E PRECEDENTES NORMATIVOS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

(4)

ed ito r-gestor Waltcr Luiz Coutinho

editoraresponsável Sônia Midori Fujiyoshi

pro d u çã oeditorial Luiza Bonfim

capa Daniel Justi e Thereza Almeida

projetog ráfico Departamento Editorial da Editora Manole

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

© Editora Manole Ltda., 2017, por meio de contrato com o organizador.

CLT interpretada: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo/Costa Machado, organizador; Domingos Sávio Zainaghi, coordenador. - 8. cd. - Barueri, SP:

Manole, 2017.

Vários autores.

ISBN 978-85-204-5321-6

1. Trabalho - Leis e legislação - Brasil I. Machado, Costa. II. Zainaghi, Domingos Sávio.

16-00107 CDU -34:331(81) (094)

índices para catálogo sistemático:

1. Brasil: Consolidação das Leis do TVabalho:

Direito do trabalho 34:331 (8 1)(094) 2. Consolidação das Leis do Trabalho: Brasil:

Direito do trabalho 34:331(81 )(094) 3. Leis trabalhistas: Brasil 34:331(81)(094)

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, por qualquer processo, sem a permissão expressa dos editores. Ê proibida a reprodução por fotocópia.

Durante o processo de edição desta obra, foram tomados todos os cuidados para assegurar a publicação de informações precisas e de práticas geralmente aceitas. Caso algum autor sinta-se prejudicado, favor entrar cm contato com a editora. Os autores e os editores eximem-se da responsabilidade por quaisquer erros ou omissões ou por quaisquer consequências decorrentes da aplicação das informações presentes nesta obra. É responsabilidade do profissional, com base cm sua experiência e conhecimento, determinar a aplicabilidade das informações em cada situação.

A Editora Manole é filiada à ABDR - Associação Brasileira de Direitos Reprográficos.

1* edição - 2007; 2* edição - 2009 3‘ edição - 2012; 4* edição - 2013 5* edição - 2014; 6“ edição - 2015; 7a edição - 2016; 8“ edição - 2017 Data de fechamento desta edição: 13.01.2017.

Editora Manole Ltda.

Av. Ceei, 672 - Tamboré

06460-120 - Barueri - SP - Brasil

Fone: (11) 4196-6000- Fax: (11) 4196-6021 www.manole.com.br

juridico@manole.com.br Impresso no Brasil Printed iti Brazil

(5)

ANTÔNIO CLÁUDIO DA COSTA MACHADO (ORGANIZADOR)

Bacharel, mestre e doutor pela Faculdade de Direito da Universi­

dade de São Paulo (USP). Professor de Teoria Geral do Processo e Direito Processual Civil da USP desde 1984, tendo regido, recen­

temente, as cadeiras Instituições Judiciárias e Tutela Jurisdicional dos Interesses Transindividuais, além de vir ministrando aulas de procedimentos civis do ECA. M inistrou tam bém Processo Civil Aplicado e Procedimentos Especiais. Professor do curso de mes­

trado em Direitos Humanos Fundamentais do Centro Universi­

tário FIEO (UNIFIEO). Ex-professor dos cursos de mestrado da Universidade de Guarulhos (UnG) e da Universidade de Franca (Unifran). Ex-coordenador de Processo Civil da Escola Paulista de Direito (EPD). Advogado, consultor jurídico e parecerista em São Paulo.

DOMINGOS SÁVIO ZAINAGHI (COORDENADOR)

D outor e mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia Univer­

sidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Pós-doutorado em Di­

reito do Trabalho pela Universidad de Castilla-La Mancha/Espa- nha. Presidente h o n o rário da Asociación Iberoam ericana de Derecho dei Trabajo y de la Seguridad Social e do Instituto Ibero- americano de Derecho Deportivo. Membro da Academia Paulis­

ta de Direito e da Academia Nacional de Direito Desportivo. Pro­

fessor Honoris Causa da Universidad Paulo Freire, da Nicarágua.

Professor do curso de mestrado do UNIFIEO. Advogado.

(6)

SOBRE OS AUTORES

Adalberto Martins

Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região, profes- sor-assistente doutor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Ca­

tólica de São Paulo (PUC/SP), em graduação, mestrado e doutorado, pro­

fessor licenciado dos cursos de graduação e pós-graduação das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), professor convidado da Coordenadoria Ge­

ral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC-Cogeae/SP.

Bosco Araújo de Menezes

Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde fez mes­

trado em Direito Romano nas áreas de História do Direito e Filosofia do Di­

reito. Juiz do trabalho em São Paulo, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e no Estado de Mato Grosso do Sul. Aposentou-se como juiz do TRT-2a Região. Professor titular da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC) na cadeira de Direito Processual do Trabalho.

Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro

Mestre e Doutor em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Ca­

tólica de São Paulo (PUC/SP). Advogado. Membro da Asociación Iberoame- ricana de Derecho dei Trabajo y de la Seguridad Social e do Instituto Iberoa- m ericano de Derecho D eportivo. C oordenador e professor do curso de pós-graduação da Escola Paulista de Direito (EPD).

(7)

VIII I CLT INTERPRETADA

Claudete Terezinha Tafuri Queiroz (in metnoriam)

Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Di­

reito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Pau­

lo (PUC/SP). Foi juíza titular da 80a Vara do Trabalho de São Paulo.

Davi Furtado Meirelles

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Mestre e doutorando em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Desembargador Federal do TRT-2a Região.

Professor titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito de São Ber­

nardo do Campo (FDSBC). Ex-coordenador-geral do Departamento Jurídi­

co do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Ex-assessor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da bancada dos trabalhadores no Fórum Nacional do Trabalho (FNT).

Dulce M aria Soler Gomes Rijo

Graduada pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Ma- ckenzie. Juíza titular da 2a Vara do Trabalho de Santo André. Professora de pós-graduação convidada na Faculdade de Direito de Sorocaba (Fadi) e na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDDBC).

Elaine Berini da Costa Oliveira

Mestre em Direito e Processo do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Especialista em Direito e Processo do Tra­

balho pela Universidade São Francisco (USF). Pós-graduada em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Coordenadora e professora do curso de pós-graduação da Faculdade de Di­

reito de Itu (FADITU). Advogada.

Erotilde Ribeiro dos Santos M inharro

Juíza titular da 20a Vara do Trabalho de São Paulo. D outora e mestre em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC). Professora titular da disciplina de Prática Trabalhista na FDSBC, onde coordena e ministra as aulas de Direito Processual do Trabalho do cur­

so de pós-graduação em Direito e Relações do Trabalho. Professora convida­

da do GV/avv, da Escola Paulista de Direito Social (EPDS) e da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP).

(8)

SOBRE OS AUTORES | IX

Francisco Luciano Minharro

D outor em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP).

Mestre e especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Especialista em Direito Público pela Esco­

la Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMP/SP). Professor uni­

versitário.

Gerson Lacerda Pistori

Mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e em Direito Processual Civil pela Universidade Paulista (Unip).

Especialista em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP).

Desembargador Federal do TRT-153 Região. Professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho em cursos de pós-graduação desde 1991.

Ivani Contini Bramante

Bacharel pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Mestre e doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/

SP). Especialista em Relações Coletivas de Trabalho pela Organização Inter­

nacional do Trabalho (OIT). Professora de Direito Coletivo do Trabalho e Direito Previdenciário na FDSBC, onde coordena o curso de pós-graduação em Direito das Relações do Trabalho. Membro do Conselho de Justiça e Éti­

ca do Conselho Arbitrai do Estado de São Paulo, da Asociación Iberoameri- cana de Derecho dei Trabajo y de la Seguridad Social, da Comissão de Tra­

balho Decente do TRT-23 Região, junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Desembargadora Federal do TRT-23 Região.

Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues

Doutora em Direito do Trabalho e da Seguridade Social pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Direito das Relações Sociais (Direito do Tra­

balho) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Pós- g ra d u a d a em Direito Processual Civil pela Escola Paulista da Magistratura (EPM). Professora da Escola da Magistratura do TRT-153 Região. Professo­

ra convidada da Escola Nacional da Magistratura do Trabalho (ENAMAT).

Professora das Faculdades de Campinas (Facamp). Juíza titular da Vara do Trabalho de Sumaré/SP.

Luciana Helena Brancaglione

Graduada em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Direito do Trabalho e mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia

(9)

X I CLT INTERPRETADA

Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Especialista em Direito Pre- videnciário pela Escola Paulista de Direito Social (EPDS). Analista judiciá­

rio no Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região).

Márcio Mendes Granconato

Juiz do Trabalho do TRT da 2a Região. Especialista em Direito do Traba­

lho pelo IDT da FDUL - Lisboa, Portugal. Mestre em Estúdios en Derechos Sociales pela Universidad de Castilla-La Mancha. Mestre e Doutor em Direi­

to do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

Professor e Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação em Direito do Tra­

balho da Escola Paulista de Direito - EPD.

Miron Tafuri Queiroz

Procurador do Trabalho da Procuradoria Regional do Trabalho-2a Região.

Mestre em Direito na área de concentração Direito do Trabalho e da Segu­

ridade Social pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Direito pela USP.

Moyses Simão Sznifer

Mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Ca­

tólica de São Paulo (PUC/SP). Especialista em Direito das Obrigações e Con­

tratos pela Escola Superior de Advocacia (ESA/SP). Professor convidado em cursos de pós-graduação, complementação e extensão universitária em Di­

reito. Professor de Direito do Consum idor e Direito do Trabalho em cursos preparatórios ao ingresso no M inistério Público do Trabalho. Procurador Regional do Trabalho aposentado do Ministério Público do Trabalho da 2a Região. Ex-diretor de assuntos legislativos da Associação Nacional dos Pro­

curadores do Trabalho (ANPT). Advogado.

Nordson Gonçalves de Carvalho

Mestre em Direitos Fundamentais (Positivação e Concretização Jurídica dos Direitos Fundamentais) pelo Centro Universitário FIEO (UNIFIEO).

Professor adjunto na Universidade Anhanguera de Osasco (UN1AN). Pro­

fessor visitante nos cursos de pós-graduação lato setisu em Direito e Proces­

so do Trabalho no Centro Universitário de Rio Preto (Unirp). M embro da Asociación Iberoamericana de Derecho dei Trabajo y de la Seguridad Social (AIDTSS) e do Instituto Iberoamericano de Derecho Deportivo (IIDD). Ad­

vogado.

(10)

SOBRE OS AUTORES | XI

Osvaldo Dias Andrade

Mestre em Direito Difuso e Coletivo pela Universidade Metropolitana de Santos (Unimes). Especialista em Direito Comercial pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Direito Empresarial pela Universidade Presbi­

teriana Mackenzie. Professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho. Advogado.

Raimundo Simão de Melo

Mestre e doutor em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universi­

dade Católica de São Paulo (PUC/SP). Pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Relações Coletivas de Trabalho pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Procurador Regional do Trabalho aposentado. Membro da Escola Superior do Ministé­

rio Público da União (ESMP). Professor coordenador da disciplina Meio Ambiente do Trabalho do curso de pós-graduação da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC). Professor convidado nos cursos de pós-graduação lato sensu em Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV/SP), da Coordenadoria Geral de Aperfeiçoamento e Especialização (PUC-Cogeae/

SP) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Membro da Academia Na­

cional de Direito do Trabalho. Ordem do Mérito Judiciário dos TRTs das 2a e 15a Regiões.

Ricardo Regis Laraia

Doutor e mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região. Ex-professor de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho nos cursos de graduação e especialização da PUC/SP (1990/2014).

(11)

SUMÁRIO

índice dos com entários... XV Apresentação do organizador...XVII Apresentação do coordenador...XIX Notas do coordenador...XXI Lista de abreviaturas e siglas... XXIII índice sistemático da CLT... XXV Decreto-lei n. 5.452, de 01.05.1943 (aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho)... 1 Consolidação das Leis do Trabalho...2 Anexo I - Disposições da CF orientadoras para a CLT...918 Anexo II - Composição atual de cada um dos TRTs (art. 670, CLT) ....923 Anexo III - Divisão territorial atual dos TRTs (art. 674, CLT)... 926 Anexo IV - LC n. 75, de 20.05.1993 (excertos) ... 928 Anexo V - Portaria n. 88 (SIT/DSST), de 28.04.2009, e Decreto

n. 6.481, de 12.06.2008... 936 Súmulas, Orientações Jurisprudenciais e Precedentes Normativos

do Tribunal Superior do Trabalho (TST)... 960 Súmulas do TST... 960 Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Pleno do TST... 1006 Orientações Jurisprudenciais da Seção de Dissídios Individuais 1

(S D I-l)d o T S T ... 1008 Orientações Jurisprudenciais Transitórias da Seção de Dissídios

Individuais 1 (SDI-1) do TST...1034 Orientações Jurisprudenciais da Seção de Dissídios Individuais 2

(SDI-2) do T S T ... 1043

(12)

XIV I CLT INTERPRETADA

Orientações Jurisprudenciais da Seção de Dissídios Coletivos

(SDC) do T S T ... 1055

Precedentes Normativos da Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do T S T ... 1058

Índice alfabético-remissivo da CLT... 1064

índice alfabético-remissivo das Súmulas do T S T ...1073

Questões de Exames de Ordem e concursos... 1086

G ab arito ... 1133

(13)

ÍNDICE DOS COMENTÁRIOS

Arts. Io a 12 - Márcio Mendes Granconato... 2

Arts. 13 a 56 - Francisco Luciano M inharro ... 20

Arts. 57 a 128 - Carlos Augusto Marcondes de Oliveira M onteiro... 57

Arts. 129 a 153 - Elaine Berini da Costa Oliveira... 93

Arts. 154 a 175 - Nordson Gonçalves de Carvalho ... 121

Arts. 176 a 292 - Dulce Maria Soler Gomes R ijo... 142

Arts. 293 a 351 - Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues... 202

Arts. 352 a 401-B - Adalberto M artin s... 237

Capítulo IV - Da Proteção do Trabalho do Menor - Claudete Terezinha Tafuri Queiroz, Miron Tafuri Q ueiroz... 278

Arts. 402 a 441 - Claudete Terezinha Tafuri Queiroz, Miron Tafuri Q ueiroz... 279

Arts. 442 a 476-A - Ricardo Regis Laraia... 319

Arts. 477 a 486 - Moyses Simão Sznifer... 388

Capítulo VI - Do Aviso-Prévio - Gerson Lacerda Pistori... 403

Arts. 487 a 510 - Gerson Lacerda Pistori... 404

Arts. 511a 569 - Davi Furtado Meirelles... 423

Capítulo II - Do Enquadramento Sindical - Osvaldo Dias A ndrade.... 487

Arts. 570 a 610 - Osvaldo Dias Andrade... 488

Arts. 611a 625 - Ivani Contini B ram ante... 517

Arts. 625-A a 625-H - Carlos Augusto Marcondes de Oliveira M onteiro... 538

Arts. 626 a 642 - Ivani Contini B ram ante... 545

Arts. 642-A a 709 - Luciana Helena Brancaglione...563

(14)

XVI I CLT INTERPRETADA

Arts. 710 a 735 - Claudete Terezinha Tafuri Queiroz, Miron Tafiiri

Q ueiroz... 662

Arts. 736 a 762 - Raimundo Simão de M elo... 686

Arts. 763 a 798 - Bosco Araújo de Menezes... 715

Arts. 799 a 836 - Erotilde Ribeiro dos Santos M inharro ... 739

Arts. 837 a 855 - Bosco Araújo de Menezes... 791

Arts. 856 a 875 - Raimundo Simão de M elo...816

Arts. 876 a 892 - Erotilde Ribeiro dos Santos M in h arro ... 842

Arts. 893 a 922 - Nordson Gonçalves de C a rv a lh o ...873

(15)

APRESENTAÇÃO DO ORGANIZADOR

É com enorme alegria que presencio a conclusão deste longo trabalho ini­

ciado há mais de dois anos, envolvendo quase duas dezenas de autores, para a construção da CLT interpretada - artigo por artigo, parágrafo por parágrafo.

Foi a partir da ideia de reproduzir a fórmula bem-sucedida empregada no meu CPC interpretado, ora em 6a edição pela Editora Manole, que tomei a iniciativa de convidar um especialista de renome e de reconhecida com pe­

tência como o Prof. Domingos Sávio Zainaghi para coordenar a presente obra de tantas mãos e de tantas perspectivas. Tal iniciativa e o consequente e árduo labor da coordenação e dos autores que incansavelmente escreve­

ram, reescreveram e revisaram seus textos, ao lado do não menos dedicado trabalho da equipe da Editora Manole, sob o comando de Rodrigo da Silva Botelho, é que perm itiram a publicação do livro que ora chega ao mercado.

Não posso deixar de manifestar, por último e mais uma vez, meus since­

ros agradecimentos à família Manole (Dr. Dinu, Roberto, Amarylis e Danie- la) pela visão editorial, pelo incentivo constante e pela seriedade no trato de todas as coisas que envolveram a produção desta obra. Meus agradecimen­

tos, ainda, ao empenho do Dr. Carlos Augusto Marcondes de Oliveira M on­

teiro, que não poupou esforços para tornar possível a presente publicação.

Santana de Parnaíba, abril de 2007.

Antônio Cláudio da Costa Machado

(16)

APRESENTAÇÃO DO COORDENADOR

A Consolidação das Leis do Trabalho foi aprovada pelo Decreto-lei n. 5.452, de Io de maio de 1943.

Após um período de vacatio legis, passou a vigorar em 10 de novembro de 1943 e, ainda que criticada, vige até hoje, com muitas alterações.

Fruto de um período histórico mundialmente conturbado, a CLT corres­

pondeu, como consta de sua exposição de motivos, “a um estágio no desen­

volvimento jurídico”, pois, diferentemente dos Códigos, uma consolidação é a concatenação de textos legais, coordenação de princípios e diretrizes; en­

fim, uma sistematização das regras sociais, um instrumento regulador da re­

lação entre capital e trabalho.

A CLT regula as relações individuais e coletivas de trabalho, bem como com porta normas de direito processual do trabalho, sendo, pois, uma eficaz ferramenta jurídica onde são encontradas praticamente todas as normas la­

borais, sejam elas de direito material ou processual.

Nestes comentários, foram reunidos, de maneira inédita, vinte juslaboris- tas que analisaram o texto da Consolidação das Leis do Trabalho de manei­

ra exaustiva, constituindo-se esta num a obra sem precedentes e de inegável utilidade a estudantes e profissionais do Direito.

Na oitava edição, que comprova o sucesso do trabalho, vários artigos e pa­

rágrafos ganharam novos comentários, em razão das alterações legislativas dos últimos anos.

Também incluíram-se, no final, as Súmulas, as Orientações Jurispruden- ciais e os Precedentes Normativos do Tribunal Superior do Trabalho.

Contém tam bém questões de Exames de Ordem e concursos e os respec­

tivos gabaritos.

Com tais mudanças, a obra fica ainda mais útil aos profissionais do Direito.

O coordenador

(17)

NOTAS DO COORDENADOR

1 - Órgãos e cargos: procuram os m anter a designação original da lei ou de suas alterações posteriores no que se refere à denom inação de Ministé­

rios, Secretarias, autarquias, demais órgãos públicos e cargos, uma vez que a flutuação dessas denominações é uma constante em nosso sistema. Raras ve­

zes há determinação legal para a substituição, nas leis vigentes, da designa­

ção desses cargos, órgãos, Secretarias e Ministérios. Todavia, sempre que houve expressa determinação legal, processamos as devidas modificações.

2 - Revogações: verificamos que, em alguns casos, a alteração trazida por diplom a legal posterior modifica expressamente a redação de dispositivo existente, dando-lhe nova redação ou excluindo-o do sistema jurídico por revogação; em outros casos, o novo diploma legal, ao trazer nova disposição, não revoga expressamente o texto anterior, mas este fica sem aplicação de­

vido à sua incompatibilidade com a norm a vigente. Nessas situações, o le­

gislador vale-se da ordem geral “revogam-se as disposições em contrário”.

Para diferenciarmos tais casos, optamos por usar, em notas abaixo dos tex­

tos legais, as expressões “redação dada” - para as alterações no texto; e “arti­

go revogado” - para os casos expressamente ditados pela lei. Nas circunstân­

cias em que a aplicação do dispositivo tornou-se incompatível com a norm a posterior, entendemos que ele foi derrogado tacitamente (em todos os casos, indicamos o respectivo ato legal com as novas disposições). Mantivemos a mesma redação de dispositivos da CLT cuja vigência acha-se suprimida pela superveniência da Constituição Federal de 1988 e suas Emendas. Anotamos, contudo, que a interpretação de alguns dispositivos da CLT deve ser orien­

tada pelos arts. 7 ° a l l e l l l a l l 6 d a Constituição Federal.

(18)

XXII I CLT INTERPRETADA

3 - Anexos: no intuito de possibilitar uma consulta mais completa, a obra contém cinco anexos legislativos com temas complementares à CLT. São eles:

I - “Disposições da CF orientadoras para a CLT”; II - “Composição atual de cada um dos TRTs (art. 670, CLT)”; III - “Divisão territorial atual dos TRTs (art. 674, CLT)”; IV - “LC n. 75, de 20.05.1993 (excertos)"; e V - “Portaria n.

88 (SIT/DSST), de 28.04.2009, e Decreto n. 6.481, de 12.06.2008”.

4 - TST: esta oitava edição traz a íntegra de todos os textos das Súmulas, das Orientações Jurisprudenciais e dos Precedentes Normativos do Tribunal Superior do Trabalho, atualizados até 13.01.2017.0 leitor poderá manter-se inform ado sobre as alterações desses textos no site www.manoleeducacao.

com.br/codigosmanole até 31.10.2017.

5 - Incluíram-se questões de Exames de Ordem e de Concursos públicos, o que dá àqueles que consultam a obra oportunidade de testarem seus co­

nhecimentos sobre direito do trabalho.

(19)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADC: ação declaratória de constitu- cionalidade

ADCT: Ato das Disposições Consti­

tucionais Transitórias

ADIn: ação direta de inconstitucio- nalidade

ADPF: ação de descum prim ento de preceito fundamental

Ag. Reg.: agravo regimental AGU: Advocacia-Geral da União ANS: Agência Nacional de Saúde Su­

plementar

Anvisa: Agência Nacional de Vigilân­

cia Sanitária Ap.: apelação

Bacen: Banco Central do Brasil BTN: Bônus do Tesouro Nacional c/ rev.: com revisão

Câm.: Câmara

Câm. de Dir. Priv.: Câmara de Direi­

to Privado

Câm. de Dir. Públ.: Câmara de Direi­

to Público CC: Código Civil

CC/1916: Código Civil de 1916 (Lei n. 3.071/16)

CC/2002: Código Civil de 2002 (Lei n. 10.406/2002)

CCom : Código C om ercial (Lei n.

556/1850)

CDC: Código de Defesa do Consu­

m idor (Lei n. 8.078/90)

CEJ: Centro de Estudos Jurídicos CF: Constituição Federal

CJF: Conselho da Justiça Federal CMN: Conselho M onetário Nacio­

nal

CNE: Conselho Nacional do Espor­

te

CNJ: Conselho Nacional de Justiça CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoas

Jurídicas

CP: C ódigo Penal (D ecreto-lei n.

2.848/40)

CPC/73: Código de Processo Civil (Lei n. 5.869/73)

CPC/2015: Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015)

(20)

XXIV I CLT INTERPRETADA

CPF: Cadastro de Pessoas Físicas CPM: Código Penal Militar (Decre­

to-lei n. 1.001/69)

CPP: Código de Processo Penal (De­

creto-lei n. 3.689/41)

CPPM: Código de Processo Penal Mi­

litar (Decreto-lei n. 1.002/69) CR: Constituição da República CSJT: Conselho Superior da Justiça

do Trabalho

CTB: Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/97)

CTN: Código T ributário Nacional (Lei n. 5.172/66)

CTPS: Carteira de Trabalho e Previ­

dência Social

Des.: desembargador DJ: Diário da Justiça

EC: emenda constitucional

ECR: emenda constitucional de revi­

são

FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

HC\ habeas corpus

IBGE: Instituto Brasileiro de G eo­

grafia e Estatística

INSS: Instituto Nacional do Seguro Social

ISS: Imposto sobre Serviço de Q ual­

quer Natureza j.: julgado

LC: lei complementar

LDO: Lei de Diretrizes O rçam entá­

rias

LINDB: Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (Decreto-lei n. 4.657/42)

LRP: Lei de Registros Públicos (Lei n. 6.015/73)

Min.: Ministro(a)

MJ: Ministério da Justiça MP: Ministério Público MP n.: Medida Provisória n.

MPF: Ministério Público Federal n.: número

OAB: Ordem dos Advogados do Bra­

sil

OIT: Organização Internacional do Trabalho

OJ: orientação jurisprudencial OMS: Organização Mundial da Saú­

de

ONU: Organização das Nações Uni­

das p.: página

PL: projeto de lei r.: referido(a)

RE: recurso especial rei.: relator(a)

REsp: recurso especial RN: resolução normativa S. A.: sociedades anônimas s/ rev.: sem revisão

STF: Supremo Tribunal Federal STJ: Superior Tribunal de Justiça STM: Superior Tribunal Militar Sunab: Superintendência Nacional

de Abastecimento

SUS: Sistema Único de Saúde T. : Turma

TAC: Tribunal de Alçada Civil TRF: Tribunal Regional Federal TRT: Tribunal Regional do Trabalho TSE: Tribunal Superior Eleitoral TST: Tribunal Superior do Trabalho Ufir: Unidade Fiscal de Referência v.: vide

(21)

ÍNDICE SISTEMÁTICO DA CLT

Título I Introdução

Arts. Io a 1 2 ...2 Título II

Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho

Capítulo I - Da Identificação Profissional - a r t s . 13 a 56... 20 Seção I - Da Carteira de Trabalho e

Previdência Social - art. 13...20 Seção II - Da Emissão da Carteira de

Trabalho e Previdência Social - arts.

14 a 24... 25

Seção III - Da Entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social - arts.

25 a 28 ...31 Seção IV - Das Anotações - arts. 29

a 35 ...32 Seção V - Das Reclamações po r Falta

ou Recusa de Anotação - arts. 36 a 39 ...42 Seção VI - Do Valor das Anotações -

art. 4 0 ...47 Seção VII - Dos Livros de Registro de

Empregados - arts. 41 a 4 8 ...49 Seção VIII - Das Penalidades - arts.

49 a 56 ...52 Capítulo II - Da Duração do Trabalho - arts. 57 a 75... 57

Seção I - Disposição Preliminar - art. 5 7 ... 57 Seção II - Da Jornada de Trabalho -

arts. 58 a 65... 58 Seção III - Dos Períodos de Descanso -

arts. 66 a 72... 73 Seção IV - Do Trabalho N oturno -

art. 7 3 ... 79 Seção V - Do Q uadro de H orário -

art. 7 4 ... 82 Seção VI - Das Penalidades -

art. 7 5 ... 83 Capítulo III - Do Salário M ínim o -

arts. 76 a 128... 84 Seção I - Do Conceito - arts. 76 a 83 ...84 Seção II - Das Regiões, Zonas e

Subzonas - arts. 84 a 8 6 ... 88 Seção III - Da Constituição das

Comissões - arts. 87 a 100... 90 Seção IV - Das Atribuições das

Comissões de Salário M ínim o - arts.

101 a 111...90 Seção V - Da Fixação do Salário Mínimo - a r ts . 112 a 116... 90 Seção VI - Disposições Gerais - arts.

117 a 128...91 Capítulo IV - Das Férias Anuais - arts.

129 a 153...93 Seção I - Do Direito a Férias e da sua

Duração - arts. 129 a 133... 93

(22)

XXVI I CLT INTERPRETADA

Seção II - Da Concessão e da Época das F é ria s -a rts . 134 a 138... 103 Seção III - Das Férias Coletivas - arts.

139 a 141...107 Seção IV - Da Remuneração e do Abo­

no de Férias - arts. 142 a 145... 111 Seção V - Dos Efeitos da Cessação do

C ontrato de Trabalho - arts. 146 a 148... 115 Seção VI - Do Início da Prescrição -

art. 149... 117 Seção VII - Disposições Especiais -

arts. 150 a 152... 118 Seção VIII - Das Penalidades -

art. 153... 120 Capítulo V - Da Segurança e da Medicina do Trabalho - arts. 154 a 223... 121 Seção I - Disposições Gerais - arts.

154 a 159...121 Seção II - Da Inspeção Prévia e do

Embargo ou Interdição - arts. 160 e 161... 127 Seção III - Dos Órgãos de Segurança

e de Medicina do Trabalho nas

Empresas - arts. 162 a 165...131 Seção IV - Do Equipam ento de Prote­

ção Individual - arts. 166 e 167.... 135 Seção V - Das Medidas Preventivas de

Medicina do Trabalho - arts. 168 e 169 ...136 Seção VI - Das Edificações - arts.

170 a 174...140 Seção VII - Da Iluminação - art.

175... 142 Seção VIII - Do C onforto Térm ico -

arts. 176 a 178... 142 Seção IX - Das Instalações Elétricas -

arts. 179 a 181... 144 Seção X - Da Movimentação,

Armazenagem e Manuseio de

Materiais - arts. 182 e 183...145 Seção XI - Das M áquinas e

Equipamentos - arts. 184 a 186.... 147 Seção XII - Das Caldeiras, Fornos e

Recipientes sob Pressão - arts. 187 e 188... 149

Seção XIII - Das Atividades Insalubres ou Perigosas - arts. 189 a 197...151 Seção XIV - Da Prevenção da Fadiga -

arts. 198 e 199... 160 Seção XV - Das O utras Medidas

Especiais de Proteção - art. 200.... 161 Seção XVI - Das Penalidades - arts.

201 a 223...165 Título III

Das Normas Especiais de Tutela do Trabalho

Capítulo I - Das Disposições Especiais sobre Duração e Condições de Trabalho - a r t s . 2 2 4 a 351... 167 Seção I - Dos Bancários - arts. 224 a

226... 167 Seção II - Dos Empregados nos

Serviços de Telefonia, de Telegrafia Subm arina e Subfluvial, de

Radiotelegrafia e Radiotelefonia - arts. 227 a 231... 169 Seção III - Dos Músicos Profissionais -

arts. 232 e 233... 173 Seção IV - Dos O peradores Cinema­

tográficos - arts. 234 e 235...173 Seção IV-A - Do Serviço do

M otorista Profissional Empregado - arts. 235-A a 235-H ...175 Seção V - Do Serviço Ferroviário -

arts. 236 a 247... 188 Seção VI - Das Equipagens das

Embarcações da M arinha Mercante Nacional, de Navegação Fluvial e Lacustre, do Tráfego nos Portos e da Pesca - arts. 248 a 252... 198 Seção VII - Dos Serviços Frigoríficos -

art. 253...201 Seção VIII - Dos Serviços de Estiva -

arts. 254 a 284... 202 Seção IX - Dos Serviços de Capatazias

nos Portos - arts. 285 a 2 9 2 ...202 Seção X - Do Trabalho em Minas de

Subsolo - arts. 293 a 301... 202 Seção XI - Dos Jornalistas Profissionais

- arts. 302 a 316... 208

(23)

ÍNDICE SISTEMÁTICO DA CLT I XXVII

Seção XII - Dos Professores - arts.

317 a 324... 213 Seção XIII - Dos Químicos - arts.

325 a 350... 219 Seção XIV - Das Penalidades -

art. 35 1 ...236 Capítulo II - Da Nacionalização do

Trabalho - arts. 352 a 371... 237 Seção I - Da Proporcionalidade de

Empregados Brasileiros - arts. 352 a 358... 237 Seção II - Das Relações Anuais de

Empregados - arts. 359 a 3 6 2 ... 243 Seção III - Das Penalidades - arts.

363 e 364... 247 Seção IV - Disposições Gerais - arts.

365 a 367... 248 Seção V - Das Disposições Especiais

sobre a Nacionalização da M arinha Mercante - arts. 368 a 37 1 ...249 Capítulo III - Da Proteção do Trabalho

da M ulher - arts. 372 a 401-B...251 Seção I - Da Duração, Condições do

Trabalho e da Discriminação contra a M u lh e r-a rts . 372 a 378... 251 Seção II - Do Trabalho N oturno -

arts. 379 a 381... 256 Seção III - Dos Períodos de Descanso -

arts. 382 a 386... 257 Seção IV - Dos M étodos e Locais de

Trabalho - arts. 387 a 390-E...260 Seção V - Da Proteção à M aternidade -

arts. 391 a 400... 265 Seção VI - Das Penalidades - arts.

401 a 401-B... 276 Capítulo IV - Da Proteção do Trabalho

do M enor - arts. 402 a 4 4 1 ... 278 Seção I - Disposições Gerais - arts.

402 a 410... 279 Seção II - Da Duração do Trabalho -

arts. 411 a 414... 293 Seção III - Da Admissão em Emprego

e da Carteira de Trabalho e Previdência Social - arts. 415 a 423... 295

Seção IV - Dos Deveres dos

Responsáveis Legais de Menores e dos Empregadores. Da Aprendizagem - arts. 424 a 433...296 Seção V - Das Penalidades - arts.

434 a 438... 316 Seção VI - Disposições Finais - arts.

439 a 441...317 Título IV

Do C o n trato Individual d o Trabalho Capítulo I - Disposições Gerais - arts.

442 a 456...319 Capítulo II - Da Remuneração -

arts. 457 a 467... 341 Capítulo III - Da Alteração - arts.

468 a 470...366 Capítulo TV - Da Suspensão e da

Interrupção - arts. 471 a 476-A...372 Capítulo V - Da Rescisão - arts. 477 a

486... 388 Capítulo VI - Do Aviso-Prévio -

arts. 487 a 491... 403 Capítulo VII - Da Estabilidade -

arts. 492 a 500... 410 Capítulo VIII - Da Força M aior -

arts. 501 a 504...417 Capítulo IX - Disposições Especiais -

arts. 505 a 510...420 Título V

Da O rg an ização Sindical Capítulo I - Da Instituição Sindical -

arts. 511 a 569...423 Seção I - Da Associação em Sindicato - arts. 511 a 514...423 Seção II - Do Reconhecimento e

Investidura Sindical - arts. 515 a 521... 431 Seção III - Da Administração do

Sindicato - arts. 522 a 5 2 8 ...438 Seção IV - Das Eleições Sindicais -

arts. 529 a 532...446 Seção V - Das Associações Sindicais de

G rau Superior - arts. 533 a 539.... 453

(24)

XXVIII I CLT INTERPRETADA

Seção VI - Dos Direitos dos Exercentes de Atividades ou Profissões e dos Sindicalizados - arts. 540 a 547.... 460 Seção VII - Da Gestão Financeira do

Sindicato e sua Fiscalização - arts.

548 a 552... 468 Seção VIII - Das Penalidades - arts.

553 a 557... 478 Seção IX - Disposições Gerais - arts.

558 a 569... 482 Capítulo II - D o Enquadram ento

Sindical - arts. 570 a 577... 487 Capítulo III - Da Contribuição Sindical - arts. 578 a 610... 493 Seção I - Da Fixação e do Recolhimento

da Contribuição Sindical - arts. 578 a 591...494 Seção II - Da Aplicação da

Contribuição Sindical - arts. 592 a 594... 507 Seção III - Da Comissão da

Contribuição Sindical - arts. 595 a 597...511 Seção IV - Das Penalidades - arts.

598 a 600...511 Seção V - Disposições Gerais - arts.

601 a 6 1 0 ...513 Título VI

D as C o n v en çõ es C oletivas d e Trabalho

Arts. 611 a 6 25... 517 Título VI-A

D as C o m issõ e s d e C onciliação Prévia Arts. 625-A a 625-H ...538

Título VII

Do P ro ce sso d e M ultas A dm inistrativas Capítulo I - Da Fiscalização, da

Autuação e da Imposição de Multas - arts. 626 a 634... 545 Capítulo II - Dos Recursos - arts. 635 a

638... 556

Capítulo III - Do Depósito, da Inscrição e da Cobrança - arts. 639 a 642...560

Título VII-A

Da Prova d e Inexistência d e D éb ito s T rabalhistas

Art. 642-A ...563 Título VIII

Da Ju stiça d o Trabalho Capítulo I - Introdução - arts. 643

a 646... 566 Capítulo II - Das Juntas de Conciliação

e Julgamento - arts. 647 a 6 67...582 Seção I - Da Composição e

Funcionam ento - arts. 647

a 649... 582 Seção II - Da Jurisdição e Competência das Juntas - arts. 650 a 65 3...587 Seção III - Dos Presidentes das Juntas -

arts. 654 a 659... 598 Seção IV - Dos Juizes Classistas das

Juntas - arts. 660 a 667... 614 Capítulo III - Dos Juízos de Direito -

arts. 668 e 669... 620 Capítulo IV - Dos Tribunais Regionais

do Trabalho - arts. 670 a 689...622 Seção I - Da Composição e do

Funcionam ento - arts. 670

a 673...622 Seção II - Da Jurisdição e Competência - arts. 674 a 680... 629 Seção III - Dos Presidentes dos

Tribunais Regionais - arts. 681

a 683... 640 Seção IV - Dos Juizes Representantes

Classistas dos Tribunais Regionais - arts. 684 a 689... 644 Capítulo V - D o Tribunal Superior do

Trabalho - arts. 690 a 709... 646 Seção I - Disposições Preliminares -

arts. 690 a 692... 646 Seção II - Da Composição e

Funcionam ento do Tribunal Superior do Trabalho - arts. 693 a 701...648

(25)

ÍNDICE SISTEMÁTICO DA CLT | XXIX

Seção III - Da Competência do

Tribunal Pleno - art. 70 2 ...654 Seção IV - Da Competência da Câmara

de Justiça do Trabalho - arts. 703 a 705... 654 Seção V - Da Competência da Câmara de Previdência Social - art. 706.... 654 Seção VI - Das Atribuições do

Presidente do Tribunal Superior do Trabalho - art. 7 0 7 ... 654 Seção VII - Das Atribuições do Vice-Pre­

sidente - art. 7 0 8 ...658 Seção VIII - Das Atribuições do

Corregedor - art. 709... 659 Capítulo VI - Dos Serviços Auxiliares da

Justiça do Trabalho - arts. 710

a 721... 662 Seção I - Da Secretaria das Juntas

de Conciliação e Julgamento - arts.

710 a 712... 662 Seção II - Dos Distribuidores - arts.

713 a 715... 668 Seção III - Do C artório dos Juízos de

Direito - arts. 716 e 717... 671 Seção IV - Das Secretarias dos

Tribunais Regionais - arts. 718 a 720...672 Seção V - Dos Oficiais de Justiça -

art. 721...673 Capítulo VII - Das Penalidades -

arts. 722 a 733... 676 Seção I - Do “Lock-out” e da Greve -

arts. 722 a 725...676 Seção II - Das Penalidades contra os

M embros da Justiça do Trabalho - arts. 726 a 728...680 Seção III - De O utras Penalidades -

arts. 729 a 733...682 Capítulo VIII - Disposições Gerais -

arts. 734 e 735... 685 Título IX

Do Ministério Público do Trabalho Capítulo I - Disposições Gerais - arts.

736 a 739...686

Capítulo II - Da Procuradoria da Justiça do Trabalho - arts. 740 a 754...690 Seção I - Da Organização - arts. 740

a 745...690 Seção II - Da Competência da

Procuradoria-Geral - art. 7 4 6 ... 695 Seção III - Da Competência das

Procuradorias Regionais - art.

747... 700 Seção IV - Das Atribuições do

Procurador-Geral - art. 7 4 8 ...701 Seção V - Das Atribuições dos

Procuradores - art. 749... 704 Seção VI - Das Atribuições dos

Procuradores Regionais - arts.

750 e 751... 705 Seção VII - Da Secretaria - arts. 752

a 754...708 Capítulo III - Da Procuradoria de

Previdência Social - arts. 755 a

762... 711 Seção I - Da Organização - arts. 755

e 756...711 Seção II - Da Competência da

Procuradoria - art. 757... 711 Seção III - Das Atribuições do

Procurador-Geral - art. 7 5 8 ...712 Seção IV - Das Atribuições dos

Procuradores - art. 759... 713 Seção V - Da Secretaria - arts. 760 a

762... 714 Título X

Do Processo Judiciário do Trabalho Capítulo I - Disposições Preliminares -

arts. 763 a 769...715 Capítulo II - Do Processo em Geral -

arts. 770 a 836...720 Seção I - Dos Atos, Termos e Prazos

Processuais - arts. 770 a 782... 720 Seção II - Da Distribuição - arts.

783 a 788... 726 Seção III - Das Custas e Em olumentos

- a r ts . 789 a 790-B... 728

(26)

XXX I CLT INTERPRETADA

Seção IV - Das Partes e dos

Procuradores - arts. 791 a 793...735 Seção V - Das Nulidades - arts. 794

a 798... 737 Seção VI - Das Exceções - arts. 799

a 802... 739 Seção VII - Dos Conflitos de Jurisdição - a r t s . 803 a 812... 749 Seção VIII - Das Audiências - arts.

813 a 817...756 Seção IX - Das Provas - arts. 818 a

830... 760 Seção X - Da Decisão e sua Eficácia -

arts. 831 a 836... 776 Capítulo III - Dos Dissídios Individuais - arts. 837 a 855... 791 Seção I - Da Forma de Reclamação e da Notificação - arts. 837 a 842... 791 Seção II - Da Audiência de Julgamento

- a r t s . 843 a 852... 796 Seção II-A - Do Procedimento Suma-

ríssimo - arts. 852-A a 852-1...806 Seção III - Do Inquérito para Apuração

de Falta Grave - arts. 853 a 855.... 814 Capítulo IV - Dos Dissídios Coletivos -

arts. 856 a 875... 816 Seção I - Da Instauração da Instância -

arts. 856 a 859... 816 Seção II - Da Conciliação e do

Julgamento - arts. 860 a 867... 825

Seção III - Da Extensão das Decisões - arts. 868 a 871... 834 Seção IV - Do C um prim ento das

Decisões - art. 872...838 Seção V - Da Revisão - arts. 873

a 875... 840 Capítulo V - Da Execução - arts.

876 a 892...842 Seção I - Das Disposições Preliminares

- a r t s . 876 a 879... 842 Seção II - Do M andado e da Penhora -

arts. 880 a 883... 852 Seção III - Dos Embargos à Execução

e da sua Im pugnação - art. 884.... 856 Seção IV - Do Julgamento e dos

Trâmites Finais da Execução - arts.

885 a 889-A... 865 Seção V - Da Execução p o r Prestações

Sucessivas - arts. 890 a 892... 872 Capítulo VI - Dos Recursos - arts.

893 a 902...873 Capítulo VII - Da Aplicação das

Penalidades - arts. 903 a 9 0 8 ... 910 Capítulo VIII - Disposições Finais -

arts. 909 e 910... 912 Título XI

Disposições Finais e Transitórias

Arts. 911 a 922... 914

(27)

DECRETO-LEI N. 5.452, DE 1° DE MAIO DE 1943

Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art.

180 da C onstituição, decreta:

Refere-se à Constituição Federal de 1937.

A rt. Io Fica aprovada a Consolidação das Leis do T rabalho, que a este Decreto-lei acom panha, com as alterações po r ela introduzidas na legis­

lação vigente.

Parágrafo único. C ontinuam em vigor as disposições legais transitórias ou de em ergência, bem com o as que não te n h a m aplicação em to d o o territó rio nacional.

A rt 2o O presente Decreto-lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943.

Rio de Janeiro, Io de m aio de 1943;

122° da Independência e 55° da República.

GETÚLIO VARGAS Alexandre Marcondes Filho

(28)

2 | ART. I o MÁRCIO MENDES GRANCONATO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO TÍTULO I

INTRODUÇÃO

A rt. Io Esta C onsolidação estatui as norm as que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.

A CLT sistematizou a legislação esparsa em matéria trabalhista existente à época em que foi publicada e também criou novos institutos para regulamen­

tar as relações individuais e coletivas de trabalho, sendo a prim eira lei geral aplicável a todos os empregados.

Isso explica o seu nome: Consolidação das Leis do Trabalho. De fato, a CLT, apesar de ter criado novas regras de direito do trabalho, teve por principal fun­

ção a reunião, ou seja, a consolidação das normas trabalhistas até então em vi­

gor. É por isso que se diz que a CLT não pode ser considerada um “código do trabalho”, porque os códigos criam leis novas, algo que a CLT não fez, ao me­

nos não em um a dimensão considerável para receber essa nomenclatura.

Hoje, as relações de emprego (relações individuais de trabalho) são regidas por esta norm a, a CLT. Ela tam bém é a lei que trata das relações coletivas de trabalho, abrangendo entidades sindicais, empresas ou grupo de trabalhado­

res. Mas a CLT não é o único texto legal a tratar dessas relações todas. Há m ui­

tas outras norm as que abordam direitos de trabalhadores e disciplinam pro­

fissões, como ocorre com os domésticos (LC n. 150/2015) e os rurais (Lei n.

5.889/73). Também a CF cuida de matéria trabalhista, notadam ente em seus arts. 7o a 11.

Sobre matéria trabalhista, somente a União tem competência legislativa, con­

forme art. 2 2 ,1 e XVI, da CF. Mas isso não exclui a aplicação das convenções internacionais ratificadas pelo Brasil, principalmente aquelas editadas pela OIT, dos acordos e convenções coletivas de trabalho e das normas oriundas dos regu­

lamentos de empresa, entre outras. Todas essas são fontes do direito do traba­

lho, no qual vigora o princípio da hierarquia dinâmica das normas, sendo apli­

cável à relação jurídica aquela que for mais benéfica ao trabalhador, observadas as teorias do conglobamento ou da acumulação ou a teoria do diálogo das fon­

tes, a critério do intérprete.

Os Estados detêm competência para fixar o valor do piso salarial previsto no art. 7o, V, da CF, conform e art. 22, parágrafo único, da Constituição, e LC n.

103/2000, interferindo diretamente nas relações de trabalho. A condição para tanto é que a categoria não tenha piso salarial definido em lei federal, conven­

ção ou acordo coletivo de trabalho (art. Io da LC n. 103/2000).

(29)

MÁRCIO MENDES GRANCONATO ARTS.1°E2° 3

A situação dos trabalhadores contratados no Brasil por empresa estrangeira ou transferidos por seus empregadores para prestar serviços no exterior é tra­

tada pela Lei n. 7.064/82, que foi regulamentada pelo Decreto n. 89.339/84.

Art. 2o Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

A CLT optou por considerar o empregador como sendo a empresa que ad­

mite empregados. Não im porta para o legislador se a sua composição é indi­

vidual ou coletiva, ou seja, se ela possui um proprietário (empresário) ou vá­

rios sócios ou acionistas que adm inistram o negócio. Havendo empregados prestando-lhe serviços, a empresa será empregadora.

O conceito de empresa é vago e envolve um conjunto de bens materiais e imateriais organizados para a produção de bens e serviços e com o objetivo de lucro. Assim, para ser qualificada como empregadora, é irrelevante se a empre­

sa é regular ou irregular, se está ou não registrada nos órgãos competentes e se tem ou não alvará de funcionamento. O conjunto acima verificado será sufi­

ciente para a conformação legal.

O em pregador tam bém é aquele que assume os riscos da atividade econô­

mica, o que significa que se o negócio passar por dificuldades ou mesmo falir, os prejuízos não poderão ser repassados aos empregados.

Os riscos do empreendimento não podem ser transferidos para os trabalha­

dores que estão a serviço da empresa, como, aliás, dispõe expressamente o art.

449 da CLT.

Mas o empregador não apenas admite empregados. Ele também detém o po­

der de direção. É o empregador quem dita os rumos de seu negócio, direcionan­

do a atividade produtiva segundo o seu entender. Esse seu poder não atinge a pessoa do empregado, mas a forma como a atividade deverá ser desenvolvida.

E não se trata, o poder de direção, de um poder absoluto, pois ele encontra li­

mites na lei, no contrato e na dignidade da pessoa hum ana, à medida em que o trabalhador não perde sua cidadania ao passar pelas portas da empresa.

O dispositivo ainda faz referência a um dos requisitos para que o trabalha­

dor seja considerado empregado. Trata-se da prestação pessoal de serviço. Só é empregado quem presta serviços pessoais, ou seja, aquele trabalhador que não se faz substituir. O contrato de trabalho é firmado intuitu personae em re­

lação ao prestador de serviços. Substituições consentidas e esporádicas não comprometerão esse requisito, mas se essa prática se tornar uma rotina, então a relação de emprego não existirá entre as partes por ausência de um requisi­

to essencial: a pessoalidade.

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4 | ART.20 MÁRCIO MENDES GRANCONATO

§ Io Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

Os chamados empregadores por equiparação estão relacionados aqui, em um rol que não é taxativo. Há também empregadores rurais e domésticos, com obrigações trabalhistas próprias, nos term os da Lei n. 5.889/73 e da LC n.

150/2015, respectivamente. Até mesmo o Poder Público poderá ter emprega­

dos. Nem sempre o empregador será a empresa.

Para os efeitos da relação de emprego, não importa o tipo ou a finalidade do empreendimento, desde que ele envolva uma atividade lícita. Ele poderá ou não ter fins econômicos, sociais, recreativos ou religiosos. Se possuir empregado a seu serviço, a entidade será empregadora. É por isso que se define o emprega­

dor como aquele que admite empregado, pouco im portando sua estrutura ju­

rídica, se possui ou não personalidade jurídica e se tem ou não fins lucrativos.

Não se quer dizer com isso que todas as pessoas que estiverem a serviço des­

sas instituições referidas no § I o devem ser consideradas empregadas. Nada im pede que nesses locais haja trabalhadores sem vínculo empregatício, tais como religiosos ou voluntários (Lei n. 9.608/98) ou autônomos. O que se afir­

ma aqui é que essas entidades poderão ser empregadoras, desde que as pessoas que trabalham para elas preencham os requisitos para a caracterização da fi­

gura do empregado.

§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou admi­

nistração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordi­

nadas.

Havendo duas ou mais empresas atuando em conjunto, mesmo que possuam estruturas autônomas, haverá formação de um grupo econômico, também cha­

mado de grupo de empresas, que a jurisprudência considera como emprega­

dor único (Súmula n. 129 do Col. TST).

A formação do grupo ocorre quando as empresas (e somente estas), m an­

tendo sua personalidade jurídica, unem-se sob o controle de outra, com obje­

tivos econômicos. Deve ser salientado que o requisito disposto na norm a, de direção, controle ou administração de um a ou mais empresas por outra, tem sido atenuado pela doutrina e pela jurisprudência, que, verificando uma rela­

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MÁRCIO MENDES GRANCONATO AR TS.2°E3° I 5

ção de coordenação entre elas, ainda que meramente de fato, já tem como pre­

sente a figura do grupo econômico.

As empresas integrantes do grupo econômico responderão solidariamente pelos débitos trabalhistas de seus empregados, ainda que não tenham todas elas participado da fase de conhecimento do processo trabalhista. Assim, caso a em­

presa dem andada não salde sua dívida em uma execução, as demais empresas integrantes do grupo econômico poderão ser chamadas a fazê-lo nesse m o­

mento processual, assumindo as obrigações daquela.

Situação diversa se dá nos casos de terceirização, em que o tom ador de ser­

viços deve participar da relação jurídica processual desde o início para que seja responsabilizado pelo pagamento da dívida, responsabilidade essa, aliás, sub­

sidiária (Súmula n. 331, IV a VI, do Col. TST).

Art. 3o Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e m e­

diante salário.

Não seria equivocado afirmar que o coração da CLT encontra-se aqui, em seu art. 3o. Sem dúvida alguma, este dispositivo da Consolidação é o mais im­

portante. Dele depende a aplicação de todos os seus outros preceitos, por tra­

tar do empregado, que é a figura central de todo o direito do trabalho. É claro que o art. 2o contempla elemento im portante para a caracterização da relação de emprego, a pessoalidadey mas isso não retira em hipótese alguma a im por­

tância central do texto ora abordado, pois nele estão previstas as principais ca­

racterísticas do trabalhador considerado empregado.

A CLT considera empregado toda pessoa física, ou seja, toda pessoa natural.

Esse requisito deve ser estudado em conjunto com o art. 7o, XXXIII, da CF, que somente autoriza o maior de 16 anos a trabalhar. Menores de 16 anos e maiores de 14 somente poderão atuar na condição de aprendizes (arts. 424 a 433 da CLT).

Não poderá ser empregado a pessoa jurídica, o que leva alguns empregado­

res mal-intencionados a exigir aberturas de empresas por parte do pessoal que está à sua disposição, buscando mascarar uma verdadeira relação de emprego.

Trata-se do fenôm eno que foi denom inado pejotização. Esses empregadores não levam em conta que no direito do trabalho vigora o princípio da prim a­

zia da realidade sobre a forma e que o art. 9o da CLT considera nulo de pleno direito qualquer ato que busque fraudar direitos trabalhistas.

Outro requisito contido no caput do art. 3o da CLT é a não eventualidade ou habitualidade. Aqui, interessa saber se o serviço prestado é habitual, e não oca­

sional ou episódico. A prestação de serviços não precisa guardar relação com o objeto social da empresa para ser considerada habitual. Se o trabalho é espe­

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6 | ART.30 MÁRCIO MENDES GRANCONATO

rado e a ausência do trabalhador acarretar prejuízos ao tom ador de serviços, a habitualidade estará caracterizada e a figura do empregado, uma vez preenchi­

dos os demais requisitos legais, presente.

O trabalho prestado pelo empregado é feito para outra pessoa, o empregador.

O empregado não pode ser seu próprio empregador. Trata-se da alteridade, mais uma das características da relação de emprego. Isso atrai questionamentos que envolvem o fato de o sócio poder ou não ser empregado da sociedade em que participa, bem como a possibilidade de haver relação de emprego entre pessoas da mesma família. A resposta para essa questão passa pela possibilidade de exis­

tência ou não da subordinação no ajuste. Se ela se fizer presente, haverá uma re­

lação de emprego; se não existir, porque o dono da empresa a ninguém se su­

bordina ou porque o grau de parentesco a inibe, com o se dá no trabalho da mulher em uma pequena empresa familiar cujo titular é seu marido (art. 372, parágrafo único, da CLT), então não estará configurado um pacto laborai.

A dependência é outro requisito que informa a relação de emprego. O ter­

mo dependência deve ser interpretado como subordinação, o item mais impor­

tante para caracterizar um trabalhador como empregado. O empregado não é alguém que se autodeterm ina na realização de suas tarefas. Seu trabalho é di­

rigido por alguém que pode lhe dar ordens e tem poderes para puni-lo: o em­

pregador. A subordinação é o que diferencia o empregado do trabalhador au­

tônomo. Este tem ampla liberdade de atuação, enquanto aquele se submete às ordens do patrão, ao seu poder de direção.

Mais recentemente passou-se a tratar da figura do trabalhador parassubor- dinado, que é aquele que atua com maior liberdade e autonomia, mas median­

te dependência econômica e com suas atividades coordenadas. O representante comercial autônomo, regido pela Lei n. 4.886/65, pode exemplificar uma hipó­

tese de trabalhador parassubordinado.

Assunto relativamente novo no âmbito do direito do trabalho envolve o es­

tudo da subordinação estrutural, reticular ou integrativa, que dispensa a im­

posição de ordens diretas pela empresa para que ela seja considerada empre- gadora, bastando para tan to que a sua estru tu ra organizacional envolva a obediência a ordens das quais o trabalhador (agora empregado) não poderá se afastar.

A exclusividade norm alm ente é confundida como um requisito para a for­

mação do vínculo empregatício. Entretanto, ela poderá se apresentar apenas como um desdobramento da subordinação. O empregador poderá exigir, des­

de que isso seja realmente necessário, que o empregado se abstenha de prestar serviços para outras empresas. A princípio, porém, nada impede que o empre­

gado tenha vários empregos, como ocorre com os professores, médicos e de­

mais profissionais da saúde.

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