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ORDEM SOCIAL ORDEM SOCIAL ORDEM SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL. Seguridade Social SEGURIDADE SOCIAL. Base e objetivos da ordem social

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ORDEM SOCIAL

Prof. Eduardo Tanaka

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ORDEM SOCIAL

• Base e objetivos da ordem social

• Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem- estar e a justiça sociais.

3

ORDEM SOCIAL

• Seguridade Social

• Educação, Cultura e Desporto

• Ciência e Tecnologia

• Comunicação Social

• Meio Ambiente

• Família, Criança, Adolescente e Idoso

• Índios (não consta no edital)

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SEGURIDADE SOCIAL

Prof. Eduardo Tanaka

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Seguridade Social

• Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

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SEGURIDADE SOCIAL

SEGURIDADE SOCIAL

SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

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PREVIDÊNCIA SOCIAL

• A Previdência Social será organizada sob a forma de:

• regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória.

• Dividiremos o estudo em 2 partes: Benefício e Custeio.

8

Assistência Social

• O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é o responsável pelas políticas nacionais de desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de assistência social e de renda de cidadania no país.

9

A Assistência Social

• Será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.

• Provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

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SAÚDE

• A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

11

SAÚDE

• Independentemente de contribuição, qualquer pessoa tem o direito de obter atendimento na rede pública de saúde.

• É de responsabilidade direta do Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.

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SEGURIDADE SOCIAL

SEGURIDADE SOCIAL

SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL

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13

Seguridade Social

• Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

• I - universalidade da cobertura e do atendimento;

• II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

• III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

• IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

• V - eqüidade na forma de participação no custeio;

• VI - diversidade da base de financiamento;

14

Seguridade Social

• Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

• VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

15

Seguridade Social

• Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

16

Seguridade Social

• I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

• a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

(ex.:contribuição previdenciária da empresa)

• b) a receita ou o faturamento; (ex:PIS/PASEP)

• c) o lucro; (ex.:CSLL)

17

Seguridade Social

• II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (ex: contribuição previdenciária descontadas dos trabalhadores)

18

Seguridade Social

• III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

• IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

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19

Seguridade Social

• § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

• §2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

20

Seguridade Social

• § 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

21

Seguridade Social

• § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

22

Seguridade Social

• § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

23

Seguridade Social

• § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

24

Seguridade Social

• § 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

(5)

25

Seguridade Social

• § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

26

Seguridade Social

• § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

27

Seguridade Social

• §10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

28

Seguridade Social

• § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar.

29

Seguridade Social

• § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.

• §13. Aplica-se o disposto no §12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento.

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PREVIDÊNCIA SOCIAL

Prof. Eduardo Tanaka

(6)

31

Regimes Previdenciários

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS

REGIME GERAL de PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS

REGIMES PRÓPRIOS

REGIME de PREVIDÊNCIA

PRIVADA

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Previdência Social – Constituição Federal

• Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,

observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

33

Previdência Social – Constituição Federal

• I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;

• II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

• III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

• IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

• V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes,

observado o disposto no § 2º.

34

Previdência Social – Constituição Federal

• art. 201 - § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.

35

Previdência Social – Constituição Federal

• Art. 201. § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.

36

Previdência Social – Constituição Federal

• § 3º Todos os salários de contribuição

considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei.

(7)

37

Previdência Social – Constituição Federal

• § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.

38

Previdência Social – Constituição Federal

• § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

39

Previdência Social – Constituição Federal

• § 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano.

40

Previdência Social – Constituição Federal

§7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

• I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

• II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

41

Previdência Social – Constituição Federal

• § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

42

Previdência Social – Constituição Federal

• § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

(8)

43

Previdência Social – Constituição Federal

• § 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.

44

Previdência Social – Constituição Federal

• § 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

45

Previdência Social – Constituição Federal

• § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.

• § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá alíquotas e

carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social.

46

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

• Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.

47

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

§ A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos.

48

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

§As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.

(9)

49

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

§ 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.

50

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

§4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada.

51

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

§ 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.

52

Previdência Social – Constituição Federal

• PREVIDÊNCIA PRIVADA (COMPLEMENTAR)

§6º A lei complementar a que se refere o §deste artigo estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação.

53

SAÚDE

Prof. Eduardo Tanaka

54

SAÚDE (C.F.)

• Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

(10)

55

SAÚDE (C.F.)

• Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

56

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

• I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

• II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

• III - participação da comunidade.

57

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

58

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. §2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

• I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no §3º;

• II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 (Impostos estaduais) e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II (repasses e fundos de participação), deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;

59

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. §2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

• III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 (impostos municipais) e dos recursos de que tratam os arts. 158 (repasses federais) e 159, inciso I, alínea b e §3 (repasses estaduais).

60

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá

• I - os percentuais de que trata o §2º;

• II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

• III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

• IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.

(11)

61

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

62

SAÚDE (C.F.)

• Art. 198. § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

• Obs.: A Lei federal a que se refere este parágrafo é a 11.350, de 05/10/2006.

63

SAÚDE (C.F.)

• Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

64

SAÚDE (C.F.)

• Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

§4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

65

SAÚDE (C.F.)

• Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

• I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

• II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

• III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

• IV - participar da formulação da política e da execução

das ações de saneamento básico; 66

SAÚDE (C.F.)

• Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

• V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

• VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

• VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

• VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

(12)

67

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Prof. Eduardo Tanaka

68

ASSITÊNCIA SOCIAL (C.F.)

• Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

• I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

• II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

• III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

69

ASSITÊNCIA SOCIAL (C.F.)

• Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

• IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

• V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

70

ASSITÊNCIA SOCIAL (C.F.)

• O Inciso V refere-se ao: BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC) – LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (LOAS)- Lei 8742/93 e Decreto 1744/95.

• Garantir um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos ou mais e pessoas portadoras de deficiência impossibilitados de prover sua manutenção ou de tê-la provida por sua família, cuja renda familiar per capitaseja inferior a ¼ do salário mínimo.

71

ASSITÊNCIA SOCIAL (C.F.)

• Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

72

ASSITÊNCIA SOCIAL (C.F.)

• I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

• II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

(13)

73

ASSITÊNCIA SOCIAL (C.F.)

• Art. 204. Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:

• I - despesas com pessoal e encargos sociais;

• II - serviço da dívida;

• III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou

ações apoiados. 74

EDUCAÇÃO

Prof. Eduardo Tanaka

75

EDUCAÇÃO

• Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

76

EDUCAÇÃO

• Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

• I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

• II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

• III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

• IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

77

EDUCAÇÃO

• Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

• V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

• VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

• VII - garantia de padrão de qualidade.

• VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos

de lei federal. 78

EDUCAÇÃO

• Art. 206.

• Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

(14)

79

EDUCAÇÃO

• Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

• § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.

• § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.

80

EDUCAÇÃO

• Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

• I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

• II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

• III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

• IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

81

EDUCAÇÃO

• Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

• V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

• VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

• VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

82

EDUCAÇÃO

• §1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

• §2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

• §3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

83

EDUCAÇÃO

• Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

• I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

• II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

84

EDUCAÇÃO

• Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

• § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

• § 2º - O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

(15)

85

EDUCAÇÃO

• Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

• § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

• § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

86

EDUCAÇÃO

• Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

• § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

• § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.

§ A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular.

87

EDUCAÇÃO

• Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

• § 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo,

receita do governo que a transferir. 88

EDUCAÇÃO

• Art. 212. § 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

• § 3º - A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.

• § 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

89

EDUCAÇÃO

• Art. 212. § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

• § 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da contribuição social do salário- educação serão distribuídas proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação básica nas respectivas redes públicas de ensino.

90

EDUCAÇÃO

• Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

• I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

• II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

(16)

91

EDUCAÇÃO

• Art. 213. § 1º - Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.

• § 2º - As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público.

92

EDUCAÇÃO

• Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à:

• I - erradicação do analfabetismo;

• II - universalização do atendimento escolar;

• III - melhoria da qualidade do ensino;

• IV - formação para o trabalho;

• V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

93

DA CULTURA

Prof. Eduardo Tanaka

94

DA CULTURA

• Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

• § 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro- brasileiras, e das de outros grupos

participantes do processo civilizatório nacional.

• § 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.

95

DA CULTURA

• § 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à:

• I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;

• II produção, promoção e difusão de bens culturais;

• III formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;

• IV democratização do acesso aos bens de cultura;

• V valorização da diversidade étnica e regional.

96

DA CULTURA

• Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

• I - as formas de expressão;

• II - os modos de criar, fazer e viver;

• III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

(17)

97

DA CULTURA

• IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;

• V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

98

DA CULTURA

• § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

• § 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

• § 3º - A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.

99

DA CULTURA

• § 4º - Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

• § 5º - Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências

históricas dos antigos quilombos.

100

DA CULTURA

• O instituto do tombamento coloca sob a tutela públicaos bens móveis e imóveis, públicos ou privados que, por suas características históricas, artísticas, estéticas, arquitetônicas, arqueológicas, ou documental e ambiental, integram-se ao patrimônio cultural de uma localidade – nação, estado e município.

• Por meio do tombamento é concedido ao bem cultural um atributo para que nele se garanta a continuidade da memória. O tombamento não retira a propriedade do imóvel e nem implica seu congelamento, permitindo transações comerciais e eventuais modificações, previamente autorizadas e acompanhadas, além de auxílio técnico do órgão competente.

101

DA CULTURA

• § 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:

• I - despesas com pessoal e encargos sociais;

II - serviço da dívida;

• III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou

ações apoiados. 102

DESPORTO

Prof. Eduardo Tanaka

(18)

103

DO DESPORTO

• Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

• I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento;

• II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento;

104

DO DESPORTO

• III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional;

• IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.

105

DO DESPORTO

• § 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.

• § 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.

• § 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.

106

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Prof. Eduardo Tanaka

107

Ciência e Tecnologia

• Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas.

108

Ciência e Tecnologia

• Art. 218. § 1º - A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso das ciências.

• § 2º - A pesquisa tecnológica voltar-se-á

preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.

• § 3º - O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa e tecnologia, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho.

(19)

109

Ciência e Tecnologia

• “Em tese, a ciência básica tem como objetivo o puro conhecimento de um determinado

assunto, seja qual for. A ciência aplicada surge quando aparece a oportunidade de, com os conhecimentos científicos adquiridos, resolver um problema prático sem cogitar das

implicações sócio-econômicas de sua solução.

Quando tais implicações são levadas em conta é que surge a tecnologia, como utilização, e não simples aplicação de conhecimentos científicos na solução de problema técnico.”

Milton Vargas

110

Ciência e Tecnologia

• Art. 218. § 4º - A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho.

111

Ciência e Tecnologia

• § 5º - É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

112

Ciência e Tecnologia

• Art. 219. O mercado interno integra o

patrimônio nacional e será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio- econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal.

113

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Prof. Eduardo Tanaka

114

Comunicação Social

• Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

(20)

115

Comunicação Social

• § 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV (manifestação do pensamento), V (direito de resposta), X (inviolabilidade da intimidade, vida privada, hora, imagem), XIII (liberdade de exercício de profissão) e XIV (direito ao acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte).

116

Comunicação Social

• § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

• Lembrando: Art. 5o, IX. É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.”

117

Comunicação Social

• § 3º - Compete à lei federal:

• I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;

• II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.

118

Comunicação Social

• § 4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.

119

Comunicação Social

• § 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

Monopólio:Em linhas gerais, monopólio significa ausência de concorrência e existência de um único fornecedor. No monopólio, o fornecedor de produtos pode impor qualquer preço a suas mercadorias ficando, entretanto, sujeito ao nível de vendas dele decorrente.

120

Comunicação Social

Oligopólios:Combina as características do monopólio e da concorrência. Nos oligopólios há poucos fornecedores e cada um detém uma parcela grande do mercado.

(21)

121

Comunicação Social

• § 6º - A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade.

122

Comunicação Social

• Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

• I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

• II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua

divulgação;

• III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

• IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

123

Comunicação Social

• Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, aos quais caberá a responsabilidade por sua administração e orientação intelectual.

• Lembrando: Art. 12, § 2o. A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

124

Comunicação Social

• Art. 222. § 1º - É vedada a participação de pessoa jurídica no capital social de empresa jornalística ou de radiodifusão, exceto a de partido político e de sociedades cujo capital pertença exclusiva e nominalmente a brasileiros.

§ 2º - A participação referida no parágrafo anterior só se efetuará através de capital sem direito a voto e não poderá exceder a trinta por cento do capital social.

125

Comunicação Social

• § 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica, que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais.

• § 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º.

• § 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional.

126

Comunicação Social

• Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.

(22)

127

Comunicação Social

• Art. 223. § 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem.

• O prazo do Art. 64, §2º e § 4º é de 45 dias na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, cada qual sucessivamente. Os prazos não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional.

128

Comunicação Social

• Art. 223. § 2º - A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.

• § 3º - O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.

129

Comunicação Social

• § 4º - O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.

• § 5º - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.

130

Comunicação Social

• Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de

Comunicação Social, na forma da lei.

131

MEIO AMBIENTE

Prof. Eduardo Tanaka

132

Meio Ambiente

• Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

(23)

133

Meio Ambiente

• § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

• I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

• II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

• III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

134

Meio Ambiente

• IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

• V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

• VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

• VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

135

Meio Ambiente

• § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

• § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,

independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

136

Meio Ambiente

• § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato- Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

137

Meio Ambiente

• § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações

discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

• § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

138

Família, Criança, Adolescente e Idoso

Prof. Eduardo Tanaka

(24)

139

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

• § 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração.

• § 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

• § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

• § 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus

descendentes. 140

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

• § 6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos.

141

Família, Criança, Adolescente e Idoso

§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

§ 8º - O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

142

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,

exploração, violência, crueldade e opressão.

143

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 1º - O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo os seguintes preceitos:

144

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 1º - I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno- infantil;

• II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.

(25)

145

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

146

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

• I - idade mínima de quatorze anos para

admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII;

• Lembrando: art. 7º, XXXIII. Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

147

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

• II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;

• III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola;

• IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;

148

Família, Criança, Adolescente e Idoso

• § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

• V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;

149

Família, Criança, Adolescente e Idoso

Brevidade -Tal princípio encontra asilo no art.

121, §3º do ECA que dispõe que não existirão penas perpétuas, pois a medida extrema de internação não deverá exceder a três anos.

Brevidade, assim como temporariedade são determinações expressas de norma

principiológica da Constituição Federal (art.227,

§3º/CF), repetidas na legislação infraconstitucional (art. 121/ECA).

150

Família, Criança, Adolescente e Idoso

Excepcionalidade -A privação de liberdade, neste contexto, surge como última ratio, após outras formas de advertência e repreensão, de conformidade à gravidade do ato infracional, não como um fim em si mesma, mas como um meio de proteger e possibilitar ao adolescente atividades educacionais que lhe forneçam novos parâmetros de convívio social. Havendo possibilidade de ser imposta medida menos onerosa ao direito de liberdade do adolescente, será esta imposta em detrimento da internação.

Referências

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