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CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PROPEE - 001/2016

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CHAMADA PÚBLICA PEE – 01/2016

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2 CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

PROPEE - 001/2016

As Empresas Distribuidoras da Eletrobras (EDEs), cumprindo o disposto na Legislação Federal e da regulamentação emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, em especial a Leis nº 9.991, de 24 de julho de 2000 e nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010 e as Resoluções Normativas nº 300, de 12 de fevereiro de 2008 e 556, de 02/07/2013, com aviso de retificação publicado em 27/09/2013, ou a que vier substituí-las, como também em decorrência do Contrato de Concessão de Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, firmado entre as EDE e o Poder Concedente, vêm, pela presente, noticiar a realização da CHAMADA PÚBLICA PROPEE - 001/2016 com a finalidade de selecionar Propostas de projetos de eficiência energética e uso racional de energia elétrica para integrar o seu Programa de Eficiência Energética, na forma e condições estabelecidas na presente CHAMADA PÚBLICA.

Programa de Eficiência Energética – PEE, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, é aquele destinado a transformar o mercado de energia elétrica no sentido de tornar mais eficiente o uso final da energia, resultando, principalmente, em economia de energia no consumidor final e retirada de demanda no horário de ponta do sistema, aproveitando o seu potencial abaixo do custo marginal de expansão do sistema e proporcionando benefícios adicionais nos campos ambiental e social.

Apoio:

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3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. OBJETIVO 5

3. PARTICIPANTES ELEGÍVEIS 6

4. RECURSOS DISPONÍVEIS 6

5. ÁREAS DE INTERESSE 7

6. FASES DA CHAMADA PÚBLICA 8

7. CRONOGRAMA DA CHAMADA PÚBLICA 8

8. PARÂMETROS DA CHAMADA PÚBLICA 8

8.1. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA ANEEL 8

8.2. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA DISTRIBUIDORA 8

8.2.1. PROPOSTAS DE PROJETOS 9

8.2.2. MATERIAIS E SERVIÇOS 10

8.2.3. CUSTOS E CONTRATAÇÕES 12

8.2.4. LIMITES DE CUSTOS PARA AS PROPOSTAS 13

8.3. PARÂMETROS DE CÁLCULO E VALORES BASE 13

8.3.1. FATOR DE COINCIDÊNCIA NA PONTA 14

8.3.2. FATOR PARA AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA 14

8.3.3. FATOR DE UTILIZAÇÃO 15

8.3.4. TAXA DE DESCONTO 15

8.3.5. MÃO DE OBRA PRÓPRIA 15

8.3.6. TRANSPORTE 15

8.3.7. ADMINISTRAÇÃO PRÓPRIA 15

8.4 CUSTOS EVITADOS DE ENERGIA E DEMANDA 16

9. PRÉ-DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO (1ª FASE) 16

10. DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO (2ª FASE) 17

11. FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 18

11.1. APRESENTAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE ENTREGA 18

11.2. FORMA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA -DIAGNÓSTICO 18

12. DOCUMENTOS PARA HABILITAÇÃO 19

13. SELEÇÃO DE PROPOSTAS 20

13.1. CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS 21 13.2. PRAZO DE APRESENTAÇÃO E PROTOCOLO DE ENTREGA 23

13.3. COORDENAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO 24

13.4. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 24

13.5. RECURSOS ADMINISTRATIVOS 25

14. CONTRATAÇÃO 25

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4

14.1. CONSUMIDOR COM FINS LUCRATIVOS 25

14.2. CONSUMIDOR SEM FINS LUCRATIVOS 25

15. PRAZO DE EXECUÇÃO 26

16. CRONOGRAMAS FÍSICO E FINANCEIRO 26

17. DESCARTE (MANUFATURA REVERSA) 27

18. MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DE RESULTADOS 27

18.1. ESTRATÉGIA DE MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO 28

18.2. MEDIÇÃO DO PERÍODO DE LINHA DE BASE 29

18.3. PLANO DE MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO 30

18.4. MEDIÇÕES DO PERÍODO DE DETERMINAÇÃO DE ECONOMIA 30

18.5. RELATÓRIO DE MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO 31

19. MARKETING E DIVULGAÇÃO 31

20. TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO 32

21. AUDITORIA CONTÁBIL E FINANCEIRA 33

22. DOCUMENTOS DA CHAMADA PÚBLICA 33

23. ASSINATURA E CONTRATAÇÃO DO PROJETO 34

24. INFORMAÇÕES RELEVANTES 34

25. ESCLARECIMENTOS E/OU INFORMAÇÕES ADICIONAIS 34

26. CONFIRMAÇÃO DE INFORMAÇÕES PRESTADAS NAS PROPOSTAS DE PROJETOS

34

27 REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DA CHAMADA PÚBLICA 35

28 CONSIDERAÇÕES FINAIS 35

ANEXOS

I TABELA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 37

II ROTEIRO PARA O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO 40

III MINUTA DO CONTRATO DE PERFORMANCE ENERGÉTICA 62

IV MINUTA DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA 74

V TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA (TRD) 85 105

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5

1. INTRODUÇÃO

Conforme dispõe a Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000, as empresas Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica (Distribuidoras), devem aplicar um percentual mínimo da Receita Operacional Líquida (ROL) em projetos do Programa de Eficiência Energética (PEE), segundo regulamento da ANEEL. O objetivo desses projetos é demonstrar à sociedade a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia elétrica e de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. Para isso, busca-se maximizar os benefícios públicos da energia economizada e da demanda evitada no âmbito desses programas. Busca-se, enfim, a transformação do mercado de energia elétrica, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos racionais de uso da energia elétrica.

O percentual mínimo da ROL das Distribuidoras que deve ser aplicado no PEE tem sido alterado ao longo do tempo. As modificações são feitas através de leis e são amplamente divulgadas. A última modificação foi feita pela lei 13.203, de 08 de dezembro de 2015, que estabeleceu o percentual de 0,5% (cinquenta centésimo por cento) da ROL até 31/12/2022, como mostra a figura abaixo.

Os critérios para aplicação dos recursos e procedimentos necessários para apresentação do Programa à ANEEL estão estabelecidos em sua Resolução Normativa n° 556, de 02/07/2013, com aviso de retificação publicado em 27/09/2013, e nas normas que porventura venham a substituí-la.

2. OBJETIVO

A presente CHAMADA PÚBLICA tem por objetivo selecionar Propostas de PEE no uso final de energia elétrica, para consumidores dos segmentos RESIDENCIAL, COMERCIAL e INDUSTRIAL visando o cumprimento de obrigações legais das EDE com a ANEEL, nos termos ditados nas Leis nº 9.991/2000, nº 11.465/2007 e nº 12.212/2010, bem como os ritos processuais e normativos estabelecidos no documento PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (PROPEE) aprovado pela Resolução Normativa da ANEEL nº 556, de 02/07/2013, com aviso de retificação publicado em 27/09/2013, que tem por objetivo incentivar o

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6 desenvolvimento de medidas que promovam a eficiência energética reduzindo assim o consumo de energia bem como a redução da demanda na ponta do sistema elétrico, estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias e a criação de hábitos e práticas racionais para combater o desperdício.

3. PARTICIPANTES ELEGÍVEIS

Poderão participar desta CHAMADA PÚBLICA todos os consumidores atendidos na área de concessão de sua respectiva empresa de distribuição do grupo Eletrobras, nas tipologias definidas pelas EDEs no Quadro 1 abaixo e que estejam em dia com suas obrigações legais perante a concessionária até a data limite de submissão das propostas na chamada.

As propostas de projetos deverão seguir rigorosamente os critérios estabelecidos nesta CHAMADA PÚBLICA e conter a indicação de sua respectiva EDE, cabendo ao consumidor proponente o encaminhamento, à respectiva EDE, da submissão das propostas.

A apresentação de projetos de eficiência energética deverá ser feita por tipologia e áreas de interesse conforme apresentado no Item 5 desta CHAMADA PÚBLICA.

4. RECURSOS DISPONÍVEIS

Os recursos financeiros destinados à implementação dos projetos selecionados serão disponibilizados pela EDE contratante como parte de sua obrigação regulatória de aplicar 0,5% (cinquenta centésimos por cento) de sua ROL em projetos de Eficiência.

O valor disponibilizado para esta CHAMADA PÚBLICA será limitado por EDE, conforme Quadro 1 abaixo, contemplando as ações de eficiência energética de interesse, relacionadas no Item 5.

Item EDE Tipologia Total EDE

1. ACRE Residencial

1.500.000,00 Comércio e Serviços

2. ALAGOAS Residencial

2.500.000,00 Comercio e Serviços

3. AMAZONAS

Residencial

6.000.000,00 Industrial

Poder Público

8.000.000,00 Comercio e Serviços

4. PIAUÍ Residencial

2.800.000,00 Comércio e Serviços

5. RONDÔNIA Residencial

2.500.000,00 Comércio e Serviços

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7 6. RORAIMA Residencial

800.000,00 Comércio e Serviços

Total Geral 24.100.000,00

Quadro 1: Tipologias e recursos disponíveis por EDE

Os recursos serão disponibilizados ao consumidor conforme sua classificação. Para consumidores com Fins Lucrativos, essa disponibilização será mediante Contrato de Performance Energética (Anexo IV), já para consumidores Sem Fins Lucrativos, será mediante Termo de Cooperação Técnica entre as partes (Anexo V).

5. ÁREAS DE INTERESSE

Toda Proposta de Projeto a ser encaminhada, deverá ser enquadrada em uma das tipologias RESIDENCIAL, INDUSTRIAL ou COMERCIAL, direcionada para execução de ações de eficiência energética para substituição de equipamentos por modelos mais eficientes e opcionalmente para melhoria de instalação, conforme Quadro 2 abaixo:

ITEM ÁREAS DE INTERESSE AÇÕES DE AFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO USO FINAL DA ENERGIA

01 Compra de Equipamento

Eficiente Compra de equipamento eficiente com substituição de equipamento ineficiente

02 Melhoria de Instalação

Iluminação Refrigeração Motores elétricos

Aquecimento solar de água para banho Condicionamento ambiental

03 Fontes Incentiváveis de

Energia Compra de equipamentos para implantação de sistemas de fontes incentiváveis

Quadro 2: Áreas de interesse e ações de eficiência energética

Não serão aceitos projetos com interesse apenas em melhoria nas instalações. Todo projeto de melhoria deve ter previsto substituição de equipamentos.

As propostas da tipologia residencial deverão ser apresentadas por entidade jurídica ESCOS, Empresas de Engenharia ou entidades sem fins lucrativos que represente as respectivas unidades consumidoras.

O valor mínimo das Propostas de projetos deve ser igual ou maior que 5% (cinco por cento) do valor disponível de cada EDE contratante, para as tipologias elencadas pelas mesmas.

Na eventualidade de existir saldo financeiro disponível na conta do Programa de Eficiência Energética, nos termos da legislação aplicável à espécie, poderão ser aprovadas propostas de projetos acima dos valores disponibilizados, desde que atendam aos requisitos especificados e os critérios eleitos para sua seleção, conforme estabelecido na presente CHAMADA PÚBLICA.

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6. FASES DA CHAMADA PÚBLICA

A presente CHAMADA PÚBLICA objetiva a seleção de Propostas de projetos de eficiência energética, dentro dos critérios estabelecidos pelo PROPEE, elaborado pela ANEEL.

A seleção das Propostas de projetos que irão compor o Programa de Eficiência Energética das EDEs foi dividida em 4 (quatro) etapas complementares, sendo elas:

Diagnóstico Energético e Submissão de projetos, Avaliação e Resultado Preliminar, Recurso, Resultado final.

7. CRONOGRAMA DA CHAMADA PÚBLICA

Neste item estão descritas, em ordem cronológica, todas as datas pertinentes ao processo seletivo de Propostas de projetos desta CHAMADA PÚBLICA.

No Quadro 3 abaixo estão indicadas as datas da CHAMADA PÚBLICA.

DATA DESCRIÇÃO

20/06/2016 Abertura da CHAMADA PÚBLICA.

16/09/2016 17h (Horário Local) - Prazo limite para entrega dos DIAGNÓSTICOS ENERGÉTICOS.

17/10/2016

Verificação da adimplência dos consumidores beneficiados Divulgação da pontuação e qualificação dos DIAGNÓSTICOS ENERGÉTICOS.

21/10/2016 17h (Horário local) - Prazo limite para interposição de recursos 31/10/2016 Divulgação final das propostas de projetos escolhidas

Encerramento da Chamada Pública

Quadro 3: Cronograma da Chamada Pública

8. PARÂMETROS DA CHAMADA PÚBLICA 8.1. Parâmetros Definidos pela ANEEL

Tendo como base para o processo de chamada pública os PROPEE, todas as propostas deverão ser balizadas obrigatoriamente pelos parâmetros definidos pela ANEEL de acordo com a última versão disponível do PROPEE na data de publicação da chamada.

8.2. Parâmetros Definidos pela Distribuidora

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8.2.1. Propostas de Projetos

a. Caso a proposta de projeto contemple mais de uma unidade consumidora com mais de um nível de tensão de fornecimento, deverá constar o detalhamento por unidade consumidora dos resultados esperados. No caso de se não dispor do detalhamento em separado das unidades consumidoras beneficiadas, o benefício do projeto deverá ser valorado considerando o nível de tensão mais alto.

b. Caso a proposta de projeto contemple mais de uma unidade consumidora no mesmo nível de tensão de fornecimento, deverá constar o detalhamento por unidade consumidora dos resultados esperados. Para casos de projetos de grande abrangência (número significativo de UC atendidas), não serão cobrados o detalhamento das unidades consumidoras mas sim do conjunto.

c. Projetos de Grande abrangência são projetos que atendam mais de 1% do total da unidades consumidoras da distribuidora.

d. Cada proposta de projeto deverá contemplar consumidores com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. Caso sejam enviadas propostas de projetos que beneficiem simultaneamente consumidores com fins lucrativos e sem fins lucrativos, o projeto será classificado automaticamente como com fins lucrativos.

e. Uma mesma unidade consumidora não poderá fazer parte de mais de 1 proposta de projeto. Caso sejam apresentadas 2 ou mais propostas de projetos, objetivando a eficientização de uma mesma unidade consumidora, será considerada somente a proposta de projeto melhor classificada, ficando as demais automaticamente desclassificadas.

f. Somente serão aceitas propostas de projetos de melhoria de instalação que contemplem a eficientização de usos finais de energia elétrica, ou seja, a substituição de materiais e equipamentos existentes por outros mais eficientes, nos quais ambos utilizem energia elétrica.

g. Somente serão aceitas propostas de fontes incentiváveis que contemplem a eficientização de usos finais de energia elétrica, ou seja, a substituição de materiais e equipamentos existentes por outros mais eficientes, nos quais ambos utilizem energia elétrica

h. As propostas de projetos que contemplem deslocamento de cargas ou automação de processos serão aceitas, desde que, também estejam contempladas a eficientização energética dos usos finais envolvidos.

i. Caso a proposta de projeto valore outros benefícios mensuráveis ou não mensuráveis, nos termos do disposto no item 8.1, PROPEE Módulo 7 - Cálculo da Viabilidade, Seção 7.2 - Outros Benefícios Mensuráveis e Seção 7.3 - Benefícios Não Mensuráveis, deverá ser apresentado também o cálculo de viabilidade sem a inclusão destes outros benefícios. Para efeitos de classificação da proposta de projeto, bem como da verificação da relação custo-benefício limite, será considerada somente a análise sem estes outros benefícios.

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8.2.2. Materiais e Serviços

a. A vida útil e perdas aplicadas a materiais e equipamentos deverão ser utilizadas conforme tabela apresentada no Anexo I. Caso os materiais e equipamentos utilizados possuam características diferentes daquelas apresentadas no Anexo I, ou não estejam listados, estas características deverão ser comprovadas, obrigatoriamente, através da apresentação de catálogos técnicos.

b. Caso a proposta de projeto contemple a substituição de um equipamento que foi instalado com recurso de Projeto de Eficiência Energética anterior e que ainda esteja dentro do seu período de vida útil, a proposta de projeto apresentada será automaticamente desqualificada. Quando a proposta de projeto tratar de uma unidade consumidora beneficiada em projeto de Eficiência anterior, deve ser comprovado dentro do diagnóstico energético que os equipamentos existentes não foram adquiridos com recursos advindos do Programa de Eficiência Energética - PEE ou que já ultrapassaram o período de vida útil dos mesmos.

c. As lâmpadas a LED com potências declaradas entre 5W e 25W deverão possuir fator de potência (FP) ≥ 0,70 e com potências acima de 25W deverão possuir fator de potência (FP) ˃ 0,92. Suas eficiências luminosas (lm/W) e o fluxo luminoso (lm) devem ser discriminados na proposta de projeto.

c.1 as lâmpadas a LED com potências acima de 25 W e tubulares devem apresentar fator de potência maior que 0,92 e as correntes harmônicas não devem exceder os limites dados na tabela 4 da portaria nº 389do Inmetro, de 25 de agosto de 2014.

c.2 A vida útil mínima das lâmpadas LED a serem utilizadas nas propostas de projeto é de 25.000 horas (L70). As propostas de projeto que utilizarem lâmpadas LED com vida útil superior a 25.000 horas deverão comprovar tal condição através de catálogos na apresentação da proposta e através de documentos comprobatórios antes da realização da compra do equipamento.

c.3 O fluxo luminoso do sistema proposto deverá ser igual ou superior a 90% do fluxo luminoso do sistema existente;

c.4 Durante a execução do projeto de eficiência energética, no momento anterior à aquisição do equipamento, o proponente deverá solicitar ao fornecedor e submeter à Distribuidora para apreciação, a documentação comprobatória que se refere o item anterior, composta pela projeção de horas de funcionamento, considerando a manutenção de 70% da luminosidade (L70) conforme portaria nº 389 do INMETRO, de 25 de agosto de 2014.

c.5 No âmbito desta CHAMADA PÚBLICA, a vida útil máxima admitida para equipamentos com tecnologia LED na proposta de projeto será de até 50.000 horas, mesmo que sejam apresentados documentos citando vida útil maior.

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11 d. Os equipamentos de uso final de energia elétrica utilizados nas propostas de projetos deverão ser, obrigatoriamente, energeticamente eficientes. No âmbito desta CHAMADA PÚBLICA, considera-se equipamento energeticamente eficiente aquele que:

d.1 Possuir o selo PROCEL de economia de energia, ou simplesmente selo PROCEL.

d.2 Caso não existam no mercado nacional os equipamentos com selo PROCEL necessários ao projeto, deverão ser adquiridos equipamentos com classificação A de desempenho energético (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE), do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) em sua última versão.

d.3 Na eventualidade de não existirem equipamentos com selo PROCEL ou com classificação A de desempenho energético (ENCE), deverão ser adquiridos os equipamentos mais eficientes dentro da listagem do PBE, devendo escolher obrigatoriamente o equipamento mais eficiente disponível. Neste caso, a escolha do equipamento deverá ser devidamente justificada, apresentando a tabela do PBE mais recente.

d.4 Caso os equipamentos necessários ao projeto não sejam contemplados pelo PBE, poderão ser utilizados os equipamentos mais eficientes disponíveis.

e. Para a proposta de projeto que contemple o uso final condicionamento ambiental, os coeficientes de eficiência energética dos equipamentos existentes deverão ser comprovados através de:

e.1 Informações de fabricantes, através de dados de placa ou catálogos.

e.2 Dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), disponibilizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

Para casos onde o equipamento não atenda aos subitens acima, o proponente deverá utilizar os dados de um equipamento de mesmo modelo e potência similar menos eficiente existente na tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).

f. Para a proposta de projeto que contemple o uso final sistemas motrizes, o carregamento, o rendimento nominal e o rendimento no ponto de carregamento do equipamento existente deverão ser comprovados através de:

f.1 Informações de fabricantes, através de dados de placa, catálogos ou softwares específicos.

f.2 Dados de medições realizadas, procedendo a estimativa através do software BDmotor, disponível no endereço eletrônico do PROCEL INFO, na seção simuladores (www.procelinfo.com.br). No caso de obtenção através de medições, deverão ser apresentados na proposta de projeto as medições gráficas, realizadas com equipamento analisador de energia durante um período maior ou igual a 24 horas, detalhamento das condições de apuração, certificado de calibração do equipamento de medição emitido com

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12 data de inferior a 1 ano da medição, procedimentos de medição utilizada, bem como todas as informações necessárias para comprovar o regime de utilização do sistema a ser eficientizado. A comissão julgadora da presente CHAMADA PÚBLICA poderá solicitar ao consumidor a repetição das medições na presença de técnicos da concessionária.

8.2.3. Custos e Contratações

a. Para todos os materiais e equipamentos a serem utilizados nas propostas de projetos, deverão ser apresentados, obrigatoriamente, pesquisa de preço através de, no mínimo, 3 orçamentos. A proposta de projeto a ser apresentada deverá utilizar o orçamento de menor valor.

b. Para os custos de mão de obra de terceiros deverão ser apresentados, no mínimo, 3 orçamentos. Deverá ser utilizado na proposta de projeto o orçamento de menor valor.

b.1 Os custos para elaboração do diagnóstico energético deverão ser alocados dentro da rubrica mão de obra de terceiros, devendo ser apresentados também, no mínimo, 3 orçamentos. Deverá ser utilizado na proposta de projeto o orçamento de menor valor.

c. Para os custos com marketing deverão ser apresentados, no mínimo, 3 orçamentos. Deverá ser utilizado na proposta de projeto o orçamento de menor valor.

d. Para os custos com treinamento e capacitação deverão ser apresentados, no mínimo, 3 orçamentos. Deverá ser utilizado na proposta de projeto o orçamento de menor valor. Equipamentos que vierem a ser adquiridos nas propostas de projeto para serem utilizados em ações de treinamento e capacitação (projetores, computadores, mobiliário, etc.) não serão de forma alguma remunerados pela Distribuidora.

e. Para os custos com a destinação final de materiais e equipamentos deverão ser apresentados, no mínimo, 3 orçamentos. Deverá ser utilizado na proposta de projeto o orçamento de menor valor.

f. Para os custos de medição e verificação deverão ser apresentados, no mínimo, 3 orçamentos. Deverá ser utilizado na proposta de projeto o orçamento de menor valor. Equipamentos que vierem a ser utilizados na medição e verificação (wattímetros, analisadores de qualidade de energia, etc.) não serão de forma alguma remunerados pela Distribuidora.

g. Para os custos computados como contrapartida nas propostas de projeto, deverão ser apresentadas as devidas comprovações destes custos. Esta comprovação dar-se-á através de 3 orçamentos ou, no caso de uso da mão de obra do próprio consumidor, apresentação de 2 orçamentos mais a estimativa de custo do uso da mão de obra do próprio consumidor, através da apresentação dos profissionais envolvidos, acompanhado de uma estimativa de horas de trabalho de cada um e do respectivo custo de homem-hora.

h. No caso da utilização da mão de obra do próprio consumidor, os custos advindos da utilização desta mão de obra não serão de forma alguma

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13 reembolsados com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), devendo ser, obrigatoriamente, computados como contrapartida.

i. Não serão aceitas contrapartidas nos custos inerentes à Distribuidora (mão de obra própria, transporte e administração própria).

j. Nas propostas de projeto é permitido somente a inserção de custos relacionados às ações de eficiência energética a serem executadas, ficando vetadas a inserção de custos para manutenção dos sistemas, sejam eles antigos ou eficientizados.

Durante a execução dos projetos de eficiência energética, os recursos apontados como contrapartida terão prioridade de uso, ou seja, no caso de uma ação ser custeada parte com contrapartida e parte com recursos do PEE, primeiramente serão utilizados os recursos aportados como contrapartida até o seu limite para que, somente a posteriori, sejam utilizados os recursos do PEE.

8.2.4. Limites de Custos

a. O custo de serviços de terceiros não poderá ser maior que 40% do custo com materiais e equipamentos. Para efeitos do limite não serão computados os valores gastos com Diagnóstico Energético.

b. O custo com acessórios (fita isolante, soquetes, parafusos, conectores, etc.) não poderá ser maior que 5% do custo do item materiais e equipamentos.

c. O custo com medição e verificação não poderá ser maior que 10% do custo total da proposta de projeto.

d. O custo com marketing não poderá ser maior que 5% do custo total da proposta de projeto.

e. O custo com treinamento e capacitação não poderá ser maior que 5% do custo total da proposta de projeto.

f. O custo Diagnóstico Energético faz parte do processo de Medição e Verificação estando limitado as mesmas condições.

Os valores das propostas de projetos que ultrapassarem os valores limite estabelecidos nesta CHAMADA PÚBLICA deverão ser, obrigatoriamente, computados como contrapartida, sendo que estes recursos poderão advir do próprio consumidor e/ou de terceiros.

8.3. Parâmetros de Cálculo e Valores Base

Os valores e fórmulas demonstrados nesse item visam auxiliar e balizar os cálculos dos benefícios da proposta. Caso não seja possível a utilização das fórmulas ou valores padrões apresentados deverá ser comprovada a razão bem como a demonstração do cálculo para se se atingir os benefícios.

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8.3.1. Fator de Coincidência na Ponta

Fator a ser considerado para o cálculo da potência média na ponta, que é utilizado para o cálculo de redução de demanda no horário de ponta. O valor do fator de coincidência na ponta deverá ser menor ou igual a 1 e o cálculo deste fator deverá utilizar a equação abaixo para todos os usos finais, com exceção do uso final aquecimento solar de água, que deverá utilizar a metodologia proposta no item 8.3.2 e uso de fontes incentivadas que deverá ser apresentado padrões de geração através do fabricante.

𝐹𝐶𝑃 = 𝐻 × 𝐷 × 𝑀 792 Onde:

H: Número de horas por dia de utilização do sistema a ser eficientizado no horário de ponta. O horário de ponta a ser considerado deverá ser consultado na planilha da respectiva EDE.

D: Número de dias úteis (segunda-feira a sexta-feira) ao longo do mês em que se utiliza o sistema a ser eficientizado no horário de ponta. Nesta CHAMADA PÚBLICA considera-se um mês padrão com 22 dias úteis.

M: Número de meses, no período de um ano, em que se utiliza o sistema a ser eficientizado. Considera-se um ano padrão com 12 meses.

792: Número de horas equivalente às horas de ponta disponíveis ao longo de um ano (3 horas de ponta diárias x 22 dias úteis por mês x 12 meses por ano).

Os valores utilizados na fórmula deverão ser compatíveis com os resultados do diagnóstico e serem comprovados através da memória de cálculo.

8.3.2. Fator para Aquecimento Solar de Água

Para propostas de projetos que utilizarem sistemas de aquecimento solar de água, para a fração solar deve-se utilizar FS = 0,60.

Para o cálculo do fator de coincidência na ponta (FCP), deverão ser apresentados os cálculos de forma detalhada, sempre justificando cada parâmetro utilizado. O valor do FCP deverá ser menor ou igual a 1, podendo ser utilizada a equação abaixo para sua determinação:

𝐹𝐶𝑃 = 𝐵 × 𝑇 𝐶 × 180 Onde:

B: Número médio de banhos por dia no horário de ponta por unidade consumidora.

T: Tempo médio de banho, em minutos.

C: Número de chuveiros por unidade consumidora.

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15 180: Minutos equivalentes a 3 horas de ponta.

Em caso de dificuldades na obtenção do fator de coincidência na ponta para aquecimento solar de água, utilizar FCP = 0,10.

8.3.3. Fator de Utilização

O fator de utilização a ser considerado nas propostas de projetos deverá ser menor ou igual a 0,75, devendo ser apresentadas todas as informações necessárias para comprovar o fator de utilização proposto. Para valores maior que 0,75 os mesmos deverão ser comprovados através de medições.

8.3.4. Taxa de Desconto

A taxa de desconto a considerar será a mesma especificada no Plano Nacional de Energia - PNE, vigente na data de submissão do projeto. Para a presente CHAMADA PÚBLICA deve-se considerar a taxa de desconto de 8% ao ano.

8.3.5. Mão de Obra Própria

Este item refere-se às despesas com mão de obra da Distribuidora. Todas as propostas de projetos deverão apresentar as despesas referentes à mão de obra própria, obtida através da seguinte fórmula:

𝑀𝑃 = 44𝐻𝐻 × 𝑅$75,00 × 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 Onde:

44HH: Número estimado de homem-hora utilizado no projeto por mês.

R$ 75,00: Custo unitário a ser considerado por homem-hora.

Os recursos destinados para mão de obra própria deverão ser rateados igualmente por uso final contemplado na proposta de projeto.

8.3.6 Transporte

Este item refere-se às despesas da Distribuidora com reuniões de acompanhamento e inspeção dos serviços a serem realizados durante a execução do projeto. Todas as propostas de projetos deverão prever despesas de transporte no valor de R$

6.000,00. Os recursos destinados para transporte deverão ser rateados igualmente por uso final contemplado na proposta de projeto.

8.3.7 Administração Própria

No âmbito desta CHAMADA PÚBLICA não serão computados gastos com a rubrica administração própria.

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8.4. Custos Evitados de Energia e Demanda

Este item refere-se ao custo da energia evitada (CEE) e o custo evitado de demanda (CED), que deverão ser utilizados nas propostas de projeto a serem apresentados na presente CHAMADA PÚBLICA. O CEE e o CED variam de acordo com o nível de tensão de fornecimento de energia, sendo que seu valor não depende da modalidade tarifária (convencional, azul, verde ou branca).

Para cálculo da relação custo-benefício (RCB) das propostas de projeto, deverão ser utilizados os valores de CEE e CED da respectiva distribuidora conforme consta na planilha Modelo para o cálculo do RCB disponibilizada juntamente com o edital.

9. DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO

O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO é uma avaliação detalhada das ações de eficiência energética na instalação da unidade consumidora de energia, resultando em um relatório contendo a descrição detalhada de cada ação de eficiência energética e sua implantação, o valor do investimento, economia de energia e/ou redução de demanda na ponta relacionada, análise de viabilidade e estratégia de medição e verificação a ser adotada. Entende-se o DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO como a consolidação da avaliação ex ante com os dados medidos e apurados

As informações mínimas que deverão ser apresentadas no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO estão detalhadas no Módulo 4 - Tipologias de Projeto do PROPEE, Seção 4.4 - Dados de Projeto, Item 3.2 - Roteiro Básico para Elaboração de Projetos.

Conforme a seção 4.2.6.1, também deverá ser consolidada a estratégia de M&V. Entre as informações que deverão ser apresentadas estão:

a. Acordo de intenções entre a empresa executora dos trabalhos de eficiência energética e o consumidor da EDE contratante, se aplicável.

b. Dados da empresa executora do Diagnóstico (razão social, CNPJ, nome do responsável técnico, endereço completo, telefone fixo e celular), se aplicável.

c. Apresentação do consumidor e informações sobre suas atividades, bem como o horário de funcionamento de cada unidade consumidora pertencente à Proposta de Projeto, ou em casos de projetos de grande abrangência sem identificação das UCs, deverá conter o detalhamento dos quantitativos esperados de participantes bem como seu perfil.

d. Apresentação dos objetivos do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO.

e. Apresentação dos insumos energéticos utilizados, quando aplicável.

f. Apresentação da avaliação preliminar das instalações físicas e dos procedimentos operacionais da unidade consumidora com foco no consumo de energia elétrica.

g. Apresentação do histórico de consumo e de demanda de, pelo menos, os últimos 12 (doze) meses de cada unidade consumidora a ser beneficiada ou do modelo de consumo por classe baseados em estudos antesriores.

(17)

17 h. Apresentação da estimativa da participação de cada uso final de energia

elétrica existente, (por exemplo: iluminação, condicionamento ambiental, sistemas motrizes, refrigeração, etc.) no consumo mensal de energia elétrica da unidade consumidora.

i. Apresentação da análise das possíveis oportunidades de economia de energia para os usos finais de energia elétrica escolhidos, descrevendo a situação atual e a proposta.

j. Apresentação da avaliação da economia de energia e redução de demanda na ponta com base nas ações de eficiência energética identificadas. Calcular o percentual de economia do consumo de energia elétrica previsto em relação ao consumo anual apurado no histórico de consumo apresentado dos últimos 12 (doze) meses.

k. Realizar a avaliação ex ante preliminar, ou seja, calcular a relação custo- benefício (RCB) do projeto com base na avaliação realizada, de acordo com a metodologia estabelecida pela ANEEL, conforme PROPEE ou Planilha de Cálculo de RCB disponibilizada juntamente com este Edital. Deverá ser apresentado um cronograma das etapas necessárias para a execução do projeto de eficiência energética, conforme roteiro descrito no Anexo II da presente CHAMADA PÚBLICA.

l. Para sistemas de iluminação, deve-se considerar no DIAGNÓSTICO a procura de evidências quanto ao tipo de reator existente (eletromagnético e/ou eletrônico) e suas respectivas perdas, pois estes dados influenciam na estimativa de economia e na avaliação dos resultados do projeto.

m. Apresentação da descrição detalhada do horário de funcionamento de cada ambiente que irá receber ações de eficiência energética.

n. Apresentação da estratégia de M&V preliminar, conforme Item 18.1 da presente CHAMADA PÚBLICA.

o. Apresentação da estimativa de todos os custos envolvidos na proposta, estando os mesmos de acordo com as definições do Item 8 desde edital.

O Diagnóstico deverá ser apresentado conforme roteiro (Anexo III), sendo opcional sua utilização, porém as informações solicitadas no mesmo deverão ser encaminhadas.

O DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO está sujeito à aprovação das EDEs, podendo demandar correções de modo a atender exigências e determinações da ANEEL.

Os cronogramas físico e financeiro apresentados no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO e aprovados pelas EDE serão considerados como sendo definitivos, sendo, portanto, utilizados como base para estabelecer as obrigações contratuais referentes ao prazo de execução dos projetos de eficiência energética.

Os custos para elaboração do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO não serão de forma alguma remunerados pelas EDEs e serão computados automaticamente como contrapartida.

(18)

18 Os DIAGNÓSTICOS ENERGÉTICOS que forem aprovados e classificados, porém não forem selecionados, irão compor um cadastro de reserva de propostas de projetos e poderão ser utilizados caso exista uma sobra de recursos em outras tipologias de projetos nesta CHAMADA PÚBLICA.

Quando da realização de uma nova chamada pública, esse cadastro de reserva expira automaticamente, devendo as propostas serem reapresentadas conforme revisões da regulação vigente.

11. FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

As propostas de projetos de PEE deverão ser preenchidas conforme formatação definida no PROPEE aprovado pela Resolução Normativa da ANEEL nº 556, de 02/07/2013, com aviso de retificação publicado em 27/09/2013, Módulo 4 – Tipologias de Projeto – Versão 01, Seção 4.4 – Dados de Projeto, disponível no endereço eletrônico http://www.aneel.gov.br/arquivos/zip/PROPEEv1.zip , ou outro que o venha substituir, e demais exigências estabelecidas nesta CHAMADA PÚBLICA;

A proposta de projeto bem como o relatório de diagnóstico devem ser apresentados em versão impressa em folhas numeradas e rubricadas e em mídia eletrônica. Os demais itens como catálogos, orçamentos e planilhas deverão ser enviados apenas em mídia eletrônica.

11.1. Apresentação e Procedimentos de Entrega

A presente CHAMADA PÚBLICA terá início em 20/06/2016 conforme definido no Item 7 desta CHAMADA PÚBLICA.

Os interessados na apresentação de propostas de projetos de eficiência energética deverão, obrigatoriamente, observar e cumprir o prazo estabelecido.

O período de entrega das propostas de projeto de eficiência energética está definido no item 7 desta CHAMADA PÚBLICA, devendo as mesmas serem entregues nas áreas de Protocolo Central da Distribuidora da Eletrobras com a qual o cliente possua contrato de fornecimento de energia, conforme os endereços e modelos listados no item 13.2 deste edital.

11.2. Forma de Apresentação da proposta – Diagnóstico

a. Carta de apresentação da proposta de projeto assinada pelos dirigentes responsáveis pelo proponente. A carta deverá ser em papel timbrado do consumidor ou, na falta deste, com a aplicação do carimbo do CNPJ. Em caso do proponente ser empresa do tipo ESCO ou de engenharia e estiver representando uma unidade consumidora, deve apresentar declaração assinada pelo consumidor autorizando a empresa como representante.

b. DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO das instalações a serem contempladas na proposta de projeto, conforme disposto no item 10 desta CHAMADA PÚBLICA.

(19)

19 c. 01 (uma) cópia impressa do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, dos orçamentos

pertinentes (conforme definido no item 10 desta CHAMADA PÚBLICA, catálogos(1), memória de cálculo (planilhas eletrônicas utilizadas) e a documentação para habilitação listada no item 12 desta CHAMADA PÚBLICA.

d. 01 (uma) cópia em mídia eletrônica do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, dos orçamentos pertinentes (conforme definido no item 10 deste regulamento), catálogos(1)(2) , arquivos eletrônicos com as medições realizadas para elaboração do diagnóstico (planilhas eletrônicas utilizadas). Todos os arquivos eletrônicos devem estar desprotegidos, permitindo assim sua edição.

e. Apresentar os documentos relacionados no item 12, válidos na data de apresentação do diagnóstico energético, nas EDE.

Obs.: (1) Os catálogos apresentados em idioma estrangeiro deverão ser acompanhados de tradução para língua portuguesa.

(2) Os catálogos poderão ser apresentados no formato “pdf”.

12. DOCUMENTOS PARA HABILITAÇÃO

Todos os documentos exigidos bem como as certidões deverão estar válidos na data de protocolo da proposta do projeto:

a. Carta de apresentação da proposta de projeto assinada pelos dirigentes responsáveis pelo proponente. A carta deverá ser em papel timbrado do consumidor ou, na falta deste, com a aplicação do carimbo do CNPJ. Em caso do proponente ser empresa do tipo ESCO ou de engenharia e estiver representando uma unidade consumidora, deve apresentar declaração assinada pelo consumidor autorizando a empresa como representante;

b. Cópia do contrato social ou estatuto social do proponente;

c. Cópia do cartão de inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes - CGC ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;

d. Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede da proponente, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

e. Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal;

f. Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual;

g. Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (certidão conjunta de débitos relativos a tributos federais e a dívida ativa da União);

h. Certificado de Regularidade com o FGTS;

i. Certidão Negativa de Débito com a Seguridade Social;

j. Certidão negativa de inadimplência perante a Justiça do Trabalho;

(20)

20 k. Prova de regularidade com a Fazenda Federal (Certidão quanto à Dívida Ativa,

emitido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais, emitido pela Delegacia da Receita Federal), Estadual e Municipal do domicílio ou sede da proponente;

l. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), devidamente quitada, referente à elaboração do diagnóstico energético(1). Os custos com ART não serão reembolsados pela Distribuidora;

m. Informação da empresa responsável pela implementação do projeto de eficiência energética(1).

n. Certidão negativa de falência ou recuperação judicial expedida pelo distribuidor da comarca da sede da pessoa jurídica;

o. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social(2), podendo ser atualizada por índices oficiais quando encerrados há mais de 3 meses, que comprovem a boa situação financeira da empresa, apresentados na forma da lei, com os termos de abertura e encerramento, quando for o caso. Estes deverão estar devidamente assinados pelo representante legal da empresa e por profissional de contabilidade legalmente habilitado, conforme disposto no artigo 10, inciso IV, do Código Brasileiro e Normas do Conselho de Contabilidade. O Balanço Patrimonial deverá ser o transcrito do “Livro Diário”, indicando-se as folhas do “Livro Diário” em que está registrado, acompanhado de seus respectivos termos de abertura e encerramento. Para as sociedades não obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis, o Balanço e os termos deverão estar registrados na Junta Comercial;

Obs.: (1) Apresentação obrigatória apenas na segunda fase da Chamada Públicas;

(2) O balanço patrimonial é obrigatório apenas para projetos em entidades com fins lucrativos;

13. SELEÇÃO DAS PROPOSTAS

A seleção das Propostas de projetos será realizada pela Coordenação do Processo Seletivo respeitando as seguintes condições:

a. Consumidor estar adimplente com todas as obrigações legais com a EDE contratante na data limite estabelecida no item 7 desta CHAMADA PÚBLICA.

b. Possuir relação custo-benefício (RCB):

Menor ou igual a 0,75 (zero vírgula setenta) no caso de Propostas de Projeto que beneficiem consumidores sem fins lucrativos.

Menor ou igual a 0,80 (zero vírgula o it enta ) no caso de Propostas de Projeto que beneficiem consumidores com fins lucrativo

c. Entrega das propostas de projeto até a data e horário limites definidos no item 7, sob protocolo, no endereço estabelecido no item 13.2 desta CHAMADA PÚBLICA.

d. Atender a todos os parâmetros definidos pela ANEEL, item 8.1 desta CHAMADA PÚBLICA.

(21)

21 e. Atender a todos os parâmetros definidos pelas EDEs, item 8.2 desta CHAMADA

PÚBLICA.

f. Atender todas as disposições estabelecidas nesta CHAMADA PÚBLICA.

Na relação custo-benefício do projeto (RCB), para efeitos de classificação, será considerada apenas a parcela aportada pelo PEE.

O não atendimento às exigências especificadas neste regulamento de CHAMADA PÚBLICA implicará na desqualificação automática das propostas de projetos.

Caso haja uma alteração na regulação vigente entre o período de apresentação das propostas e de contratação para execução, o projeto deverá ser readequado à nova legislação.

13.1. Critérios para Pontuação e Classificação das Propostas

Após o recebimento das propostas de projetos, a Coordenação do Processo Seletivo pontuará cada uma de acordo com os critérios definidos pela ANEEL no documento CriteriosChamada.pdf encontrado no site da Chamada Pública,

Serão atribuídas notas de 0 a 100 conforme os critérios acima, a cada proposta, listadas em ordem decrescente de pontuação total (ranking). Selecionar-se-ão as primeiras propostas, cuja soma de incentivos totais requeridos cubra o limite do recurso disponível.

A seleção das propostas de projetos será realizada pela Coordenação do Processo Seletivo respeitando as seguintes condições exigidas para todas as tipologias elencadas por cada EDE:

a. Consumidor deverá estar adimplente com todas as obrigações legais com a sua EDE na data de vigência da presente CHAMADA PÚBLICA;

b. Consumidor não possuir nenhuma renegociação de dívida em aberto com a sua EDE na data de vigência da presente CHAMADA PÚBLICA;

c. Consumidor não estar inscrito em nenhum órgão de proteção ao crédito na data de vigência da presente CHAMADA PÚBLICA;

d. Os valores orçados para os custos com Materiais/Equipamentos; Prestação de Serviços e/ou Mão de Obra de Terceiros e Medição & Verificação deverão ser compatíveis com os valores praticados no mercado regional, sob pena de desclassificação da proposta.

Para propostas que contemplem consumidores com Fins Lucrativos são acrescidos os seguintes critérios:

a. Consumidor possuir os seguintes índices positivos conforme fórmulas abaixo:

Índices de Liquidez Geral (ILG) maior que 1,2;

(22)

22 𝐼𝐿𝐺 = (𝐴𝐶 + 𝑅𝐿𝑃)

(𝑃𝐶 + 𝐸𝐿𝑃) > 1,2 Liquidez Corrente (ILC) maior que 1,0;

𝐼𝐿𝐶 = (𝐴𝐶)

𝑃𝐶 > 1,0 Solvência Geral (ISG) maior que 1,5.

𝐼𝑆𝐺 = 𝐴𝑇

(𝑃𝐶 + 𝐸𝐿𝑃) > 1,5 Onde: AC – Ativo Circulante;

RLP – Realizável em Longo Prazo;

PC – Passivo Circulante;

ELP – Exigível em Longo Prazo;

AT – Ativo Total.

b. Consumidor possuir Patrimônio Líquido de no mínimo 10% (dez por cento) integralizado do valor total estimado para o projeto, comprovado através do Balanço Patrimonial.

As propostas de projetos serão selecionadas por ordem decrescente de pontuação atribuída, até o limite dos recursos orçamentários disponibilizados para a presente CHAMADA PÚBLICA.

Em caso de empate entre as propostas de projetos apresentadas, serão usados os critérios de desempate, sucessivamente, conforme a seguir:

a. Menor relação custo benefício (RCB) apontadas nas propostas do projeto;

b. O maior valor de energia economizada (EE) apontado nas propostas de projeto;

c. O maior valor de redução de demanda em horário de ponta (RDP) apontado nas propostas do projeto;

d. Em persistindo o empate entre as propostas de projetos apresentadas, a Coordenação do Processo Seletivo determinará o vencedor.

O não atendimento às exigências especificadas nesta CHAMADA PÚBLICA implicará na desqualificação automática da proposta de projeto.

13.2. Prazo de Apresentação e Protocolo de Entrega

A presente CHAMADA PÚBLICA terá início e encerramento conforme datas definidas

(23)

23 no item 7 desta CHAMADA PÚBLICA.

Os interessados na apresentação de propostas de projeto de eficiência energética deverão, obrigatoriamente, observar e cumprir os prazos estabelecidos.

O período de entrega das propostas de projeto de eficiência energética está definido no item 7 desta CHAMADA PÚBLICA, devendo as propostas de projetos serem entregues, sob protocolo, nos seguintes endereços:

1. ACRE –

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ACRE Rua Valério Magalhães, 226 – Bosque Rio Branco – Acre

CEP 69.900-685

Fone: (68) 3212-5842 pee@eletrobrasacre.com www.eletrobrasacre.com 2. ALAGOAS –

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS

Av. Fernandes Lima, 3349 – Gruta de Lourdes Maceió – Alagoas

CEP 57.057-900

Fone: (82) 2126-9242 www.eletrobrasalagoas.com 3. AMAZONAS –

ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA

Rua Sete de Setembro, 2414 - Cachoeirinha Manaus – AM

CEP 69.065-141

Fone: (92) 3621-1233

www.eletrobrasamazonas.com 4. PIAUÍ –

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ Av. Maranhão, 759 – Sul

Teresina – Piauí CEP 64.001-010

Fone: (86) 3228-8010 www.eletrobraspiaui.com 5. RONDÔNIA –

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA Av. Imigrantes, 4137 – Industrial

Porto Velho – Rondônia CEP 76.821-063

Fone: (69) 3216-4105

www.eletrobrasrondonia.com 6. RORAIMA –

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RORAIMA

(24)

24 Av. Ene. Garcez, 691 – Centro

Boa Vista – Roraima CEP 69.301-160

Fone: (95) 2121-1199 www.eletrobrasroraima.com

Cada envelope deverá conter apenas uma Proposta de Projeto, contendo as seguintes informações:

a. Na parte frontal:

(NOME DA EDE)

Departamento de Eficiência Energética

A/C COORDENAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO CHAMADA PÚBLICA EDE/PROPEE - 001/2016 PROPOSTA DE PROJETO

Endereço da EDE b. Na parte posterior:

Identificação, dados para contato e endereço do remetente

Os envelopes deverão ser entregues no Protocolo Central de cada EDE, poderão também ser encaminhados via Correios ou sistema de entrega. A entrega das propostas é de inteira responsabilidade do consumidor.

Em caso de envio de propostas via Correios ou sistema de entrega a data e horário base são as datas de recebimento do material na EDEs e não a data da postagem, desse modo fica a cargo e responsabilidade do consumidor a garantia de entrega no prazo indicado no Item 7 deste edital.

13.3. Coordenação do Processo Seletivo

A Coordenação do Processo Seletivo será composta por representantes das EDEs, e terá a incumbência de qualificar, classificar e selecionar as propostas de projetos de PEE apresentadas para esta CHAMADA PÚBLICA.

13.4. Divulgação dos Resultados

O resultado da seleção das Propostas de projetos para a primeira e segunda fase serão divulgados pelas EDEs, por meio do endereço eletrônico ou poderá ser obtida diretamente no endereço citado no item 13.2 desta CHAMADA PÚBLICA, conforme datas do Item 7.

13.5. Recursos Administrativos

(25)

25 Eventuais recursos administrativos poderão ser interpostos pelo consumidor proponente conforme cronograma do item 7. Os recursos deverão ser protocolados até as 17h do dia 21/10/2016 nas áreas de protocolo central da respectiva EDE.

O envelope com recurso deve conter:

a. Na parte frontal:

(NOME DA EDE)

Departamento de Eficiência Energética

A/C COORDENAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO CHAMADA PÚBLICA EDE/PROPEE - 001/2016 RECURSO PARA PROPOSTA DE PROJETO

Endereço da EDE b. Na parte posterior:

Identificação e endereço do remetente

14. CONTRATAÇÃO

14.1 Consumidor com Fins Lucrativos

Segundo critérios estabelecidos pelo órgão regulador ANEEL nos PROPEE os consumidores com fins lucrativos deverão ser contratados através de Contrato de Desempenho. O objetivo principal do Contrato de Desempenho é evitar a transferência de recursos públicos para as unidades consumidoras com fins lucrativos.

Como premissa dos projetos para consumidores com fins lucrativos todo o montante desembolsado pela Distribuidora no tocante a Implantação do projeto deverá retornar em forma de parcelas mensais calculadas de acordo com o Contrato de Desempenho apresentado no Anexo IV.

Os custos relativos à Contrapartida do Consumidor (Diagnóstico Energético e outros custos) não serão ressarcidos.

No caso específico de Microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), segundo a lei complementar 123/2006, o saldo devedor poderá ser de 80% do montante de recursos a ser retornado via contrato de desempenho.

14.2 Consumidor Sem Fins Lucrativos

Para consumidores Sem Fins Lucrativos será firmado um termo de cooperação técnica, apresentado no anexo V.

(26)

26 Os consumidores beneficiados deverão comprovar que exercem atividades sem fins lucrativos, caso tal comprovação falhe ou seja verificado que a proposta apresentada contemple simultaneamente unidades com e sem fins lucrativos, esta será automaticamente classificada como Com Fins Lucrativos e seguirá conforme item 14.1.

15. PRAZO DE EXECUÇÃO

Na proposta de PEE deverá ser observado o prazo máximo de execução de 12 meses, contados da data de assinatura do contrato. Dilatação de prazo só será permitida após aprovação da Empresa Distribuidora contratante.

16. CRONOGRAMAS FÍSICO E FINANCEIRO

Os cronogramas físico e financeiro para execução das propostas de projeto de PEE deverão conter no mínimo as seguintes etapas:

Etapa 1: Celebração do instrumento de Contrato de Desempenho Energético ou Termo de Cooperação Técnica com a Empresa Distribuidora da área de concessão;

Etapa 2: Carregamento do projeto no SGPEE – Sistema de Gestão do PEE, segundo o disposto no Manual disponível no hyperlink à página da ANEEL na internet Manual

de Orientação dos Trabalhos de Auditoria de P&D e PEE (http://www.ANEEL.gov.br/area.cfm?idArea=27). Esta data marca o início do Projeto

formal para os projetos sem avaliação inicial;

Etapa 3: Medição e Verificação (Plano de Medição e Verificação, Medição Inicial e Medição Final);

Etapa 4: Aquisição de equipamentos e materiais em conformidade com a Resolução CONAMA – 267/2000 – que proíbe a utilização de substâncias que destroem a camada de ozônio;

Etapa 5: Contratação de serviços e/ou Mão de Obra de Terceiros;

Etapa 6: Execução do Projeto (implementação das ações de eficiência energéticas previstas no projeto e reeditadas no Contrato de Desempenho Energético ou Termo de Cooperação Técnica);

Etapa 7: Destinação Final de materiais substituídos e/ou retirados;

Etapa 8: Elaboração de relatórios parciais mensais acompanhados da medição dos serviços executados no período;

Etapa 9: Acompanhamento do projeto (corresponde à soma dos custos de mão de obra própria, acompanhamento e inspeção da Empresa de Distribuição contratante);

(27)

27 Etapa 10: Relatório final para encerramento do projeto, apresentando os resultados obtidos pelo projeto, as ações realizadas, documentações de comprovação das ações e registro fotográfico das medidas implementadas.

17. DESCARTE (MANUFATURA REVERSA)

Todos os materiais e equipamentos que vierem a ser substituídos nas Propostas de projetos deverão, obrigatoriamente, ser descartados de acordo com as regras estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010), pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e demais normas aplicáveis à matéria.

Para os equipamentos de refrigeração e condicionamento ambiental, a(s) empresa(s) contratada(s) para realização do descarte deverá(ão), obrigatoriamente, obedecer o disposto na ABNT NBR 15.833 de 13 de maio de 2010 - Manufatura reversa – Aparelhos de refrigeração, ou sua edição mais recente.

As empresas contratadas para efetuar o descarte dos equipamentos e seus resíduos, deverão demonstrar sua capacidade em atender às regulamentações apontadas acima.

18. MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO DE RESULTADOS

A medição e verificação (M&V) de resultados é uma etapa muito importante para a execução dos projetos de eficiência energética. Todo o processo deverá ser elaborado em conformidade ao estabelecido no PROPEE, conforme item 7 deste regulamento, e ao Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance - PIMVP - Janeiro de 2012 - EVO 10000 - 1:2012 (Br).

Todas as ações de medição e verificação devem perseguir um nível de precisão de

±10% com 95% de confiabilidade. Para tanto, deve-se estimar a amostragem necessária para se atingir tais parâmetros, sendo que um dos pontos mais importantes é o coeficiente de variação. O cálculo do coeficiente de variação deve estar demonstrado e, na impossibilidade de obtenção deste coeficiente, deve-se utilizar obrigatoriamente cv = 0,5.

Ressalta-se que a amostragem obtida é um valor de referência para a quantidade de medições a serem realizadas. Dependendo do resultado das medições, poderão ser realizadas mais ou menos medições, buscando sempre atingir os níveis de precisão e confiabilidade procurados.

Quanto ao processo de M&V, o mesmo é dividido em 3 etapas principais a serem executadas em diferentes estágios dos projetos de eficiência energética, a conhecer:

a. Estratégia de medição e verificação.

b. Plano de medição e verificação.

(28)

28 c. Relatório de medição e verificação.

18.1 Estratégia de Medição e Verificação

A estratégia de M&V deverá ser elaborada na fase de diagnóstico energético, uma vez que se dispõe do conhecimento obtido sobre a estrutura (materiais e equipamentos) e o funcionamento da instalação, onde se conhece o uso da energia e sua relação com a rotina da instalação. Neste ponto devem ser definidas as bases para as atividades de M&V:

a. Variáveis independentes: Verificar quais variáveis (clima, produção, ocupação, etc.) explicam a variação da energia e como poderão ser medidas (local, equipamentos, períodos de medição - linha de base e de determinação da economia).

b. Fronteira de medição: Determina o limite, dentro da instalação, onde serão observados os efeitos da ação de eficiência energética, isolado por medidores, e eventuais efeitos interativos com o resto da instalação.

c. Opção do PIMVP: Obrigatoriamente as opções A ou B do PIMVP.

d. Modelo do consumo da linha de base: Em geral, uma análise de regressão entre a energia medida e as variáveis independentes. Deve-se procurar um modelo que represente, de forma aproximada, o consumo energético do equipamento em suas diversas condições de operação. Este modelo é geralmente uma regressão linear, no qual existe uma variável dependente e uma outra variável independente.

e. Amostragem: Técnicas de amostragem poderão ser utilizadas para projetos com trocas de muitos equipamentos, por isso cuidados devem ser tomados com a incerteza introduzida, pois o processo e amostragem cria erros, uma vez que nem todas as unidades em estudo são medidas. Os passos abaixo deverão ser adotados na determinação do tamanho das amostras:

e.1 Selecionar uma população homogênea: Dividir a população em subconjuntos homogêneos, por exemplo, agrupando as lâmpadas de mesma potência ou os ares condicionados de mesma capacidade.

e.2 Determinar os níveis desejados de precisão e de confiança: Deve-se adotar ±10% de precisão com 95% de confiança.

e.3 Calcular o tamanho da amostra inicial: Deverão ser usados coeficientes de variação típicos. O tamanho da amostra inicial deverá ser calculado conforme:

𝑛0= 𝑧2× 𝑐𝑣2 𝑒2 Onde:

n0: Tamanho inicial da amostra.

z: Valor padrão da distribuição normal (para confiabilidade de 95%, z = 1,96).

cv: Coeficiente de variação das medidas (razão entre o desvio padrão e a média de uma determinada amostra, ou seja, desvio padrão dividido pela média). Caso não seja possível calcular este coeficiente, deve-se utilizar cv = 0,5.

(29)

29 e: Precisão desejada (para precisão de ±10%, e = 0,1).

e.4 Ajustar a estimativa inicial do tamanho da amostra para pequenas populações: Adotar a seguinte fórmula, nos casos em que n < n0.

𝑛 = 𝑛0× 𝑁 𝑛0+ 𝑁 Onde:

n: Tamanho reduzido da amostra (ajustado para pequenas populações).

n0: Tamanho inicial da amostra.

N: Tamanho da população.

e.5 Observação: O processo de amostragem cria erros, uma vez que nem todas as unidades em estudo são medidas, portanto deve-se tomar cuidado para obter os níveis de precisão (±10%) e de confiança (95%) almejados.

Deve-se prever a situação em que serão necessárias menos medições do que o inicialmente previsto, quando os níveis procurados forem obtidos antes do previsto, bem como deve-se prever a situação em que serão necessárias mais medições, caso estes níveis não sejam obtidos com a quantidade de medições inicialmente prevista.

f. Cálculo das economias: definir como será calculada a economia de energia e a redução de demanda na ponta (consumo evitado ou economia normalizada).

A estratégia de M&V proposta deverá ser consolidada a partir dos dados coletados no DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Neste ponto, a ELETROBRAS poderá solicitar alterações, de modo a atender as exigências impostas pela ANEEL. Esta estratégia de M&V consolidada deverá fazer parte do DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO.

18.2 Medição do período de Linha de Base

As medições do período de referência deverão preceder a fase de implementação das ações de eficiência energética. Nesta etapa serão coletados os dados das variáveis independentes (as que explicam a variação do consumo) e dependentes (demanda e energia consumida).

O período de realização das medições deve englobar, pelo menos, um ciclo completo de funcionamento do sistema a ser mensurado.

Se for o caso, poderão ser levantados também os fatores estáticos e dados necessários à estimativa de efeitos interativos.

Para todos os processos de medição e verificação, deverão ser observadas as orientações contidas no “Guia de medição e verificação”, bem como seus apêndices, observando os usos finais envolvidos, conforme item 8.

(30)

30

18.3 Plano de Medição e Verificação

Após as medições do período de linha de base e o estabelecimento completo do modelo do consumo e demanda da linha de base, deve-se elaborar o plano de M&V, contendo todos os procedimentos e considerações para o cálculo das economias, conforme o capítulo 5 do PIMVP e demais disposições da ANEEL sobre o assunto, conforme item 8 desta CHAMADA PÚBLICA.

Em resumo, o plano de M&V deve ser estabelecido após a realização das medições dos equipamentos existentes nas instalações beneficiadas pelas propostas de projetos, seguindo os procedimentos estabelecidos na estratégia consolidada de M&V, devendo incluir a discussão dos seguintes tópicos, os quais estão descritos com maior profundidade no PIMVP:

a. Objetivo das ações de eficiência energética.

b. Opção do PIMVP selecionada e fronteira de medição.

c. Linha de base, período, energia e condições.

d. Período de determinação da economia.

e. Bases para o ajuste.

f. Procedimento de análise.

g. Preço da energia.

h. Especificações dos medidores.

i. Responsabilidades de monitoramento.

j. Precisão esperada (conforme definido pela ANEEL, neste caso deverá ser perseguida uma meta 95/10, ou seja, ±10% de precisão com 95% de confiabilidade).

k. Orçamento.

l. Formato de relatório.

m. Garantia de qualidade.

Também deverão ser incluídos os tópicos específicos adicionais previstos no capítulo 5 do PIMVP, referentes à utilização da opção A e da opção B.

18.4 Medições do Período de Determinação de Economia

Assim como no período de linha base, devem ser efetuadas medições das variáveis independentes e dependentes. O período de determinação da economia deve englobar pelo menos um ciclo de funcionamento normal dos sistemas a serem mensurados, para caracterizar a eficácia da economia em todos os modos normais de funcionamento.

Para os casos de fontes incentivadas a medição de determinação de economia deverão possuir um ciclo de 12 meses.

Referências

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