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Orçamento Empresarial e Fluxo de Caixa

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Academic year: 2022

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Unidade 2

Livro Didático Digital

Aguinaldo Vicente

Orçamento

Empresarial e

Fluxo de Caixa

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Gerente Editorial

CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA Projeto Gráfico

TIAGO DA ROCHA Autor

AGUINALDO VICENTE

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O AUTOR

Aguinaldo Vicente

Olá. Meu nome é Aguinaldo Vicente. Sou Bacharel em Ciências Contábeis, Pós-Graduado em Contabilidade Governamental e Ensino Pedagógico Presencial e EAD, Palestrante do Evento EPAC Encontros de Profissionais e Acadêmicos de Contabilidade – UNICID, com uma experiência técnico-profissional na área de Gestão Empresarial e Gestão Pública de mais de 25 anos. Passei por empresas como Coca Cola Bandeirantes S.A., PMSP Prefeitura do Munícipio de São Paulo, como Gestor de Contratos e Diretor de Divisão Técnica na SEMPLA – Secretaria Municipal de Planejamento do Munícipio, Coordenador de Unidade Descentralizada e Professor Coordenador de Curso de Área de Administração e Contabilidade – ETEC Centro Paula Souza. Sou apaixonado pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidado pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes.

Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!

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ICONOGRÁFICOS

Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que:

INTRODUÇÃO:

para o início do desenvolvimento de uma nova compe- tência;

DEFINIÇÃO:

houver necessidade de se apresentar um novo conceito;

NOTA:

quando forem necessários obser- vações ou comple- mentações para o seu conhecimento;

IMPORTANTE:

as observações escritas tiveram que ser priorizadas para você;

EXPLICANDO MELHOR:

algo precisa ser melhor explicado ou detalhado;

VOCÊ SABIA?

curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo, se forem necessárias;

SAIBA MAIS:

textos, referências bibliográficas e links para aprofundamen- to do seu conheci- mento;

REFLITA:

se houver a neces- sidade de chamar a atenção sobre algo a ser refletido ou dis- cutido sobre;

ACESSE:

se for preciso aces- sar um ou mais sites para fazer download, assistir vídeos, ler textos, ouvir podcast;

RESUMINDO:

quando for preciso se fazer um resumo acumulativo das últi- mas abordagens;

ATIVIDADES:

quando alguma atividade de au- toaprendizagem for aplicada;

TESTANDO:

quando o desen- volvimento de uma competência for concluído e questões forem explicadas;

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SUMÁRIO

Implantação do sistema orçamentário ...10

Projeção de indicadores econômicos ...13

Indicadores econômicos e financeiros ...14

Taxas e juros ...15

Encargos sociais e provisões ... 16

Fases do planejamento orçamentário ...19

Funções da empresa ...20

Demonstração de resultados ...21

Orçamento de produção ...22

Orçamento de compras e faturamento ...23

Orçamento de despesas ...24

Orçamento de operações financeiras ...25

Elaboração do orçamento nas diversas áreas ... 26

Orçamento de operações ...27

Orçamento de vendas ... 29

Análise de mercados ...31

Projeção de vendas ... 33

Base para o planejamento... 34

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UNIDADE

02

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INTRODUÇÃO

O orçamento é uma ferramenta de gestão e sua finalidade é auxiliar os gestores nas tomadas das decisões, fornecendo dados para mudanças estratégicas, alinhando a realidade da empresa com seus objetivos e mercado financeiro. Implantar um orçamento em uma empresa, qualquer que seja seu tamanho, implica em conhecer muitas técnicas e posturas a serem assumidas, principalmente pelos gestores. A efetivação de um orçamento em uma empresa depende do empenho efetivo de todos na empresa, desde os proprietários e presidente até a equipe gestora, diretoria e funcionários; caso contrário, não ocorrerá o sucesso esperado com o planejamento.

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OBJETIVOS

Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso propósito é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o término desta etapa de estudos:

1. Proporcionar o conhecimento do sistema orçamentário e sua implantação;

2. Analisar o conceito de planejamento, orçamento e o resultado;

3. Distinguir e entender a finalidade do orçamento em cada setor de uma empresa e a sua influência no orçamento geral;

4. Analisar as estratégias de vendas de um produto.

Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento?

Ao trabalho!

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Implantação do sistema orçamentário

INTRODUÇÃO:

Olá, aluno! Neste tópico de estudo, entenderemos o mecanismo de evolução para a elaboração de um orçamento em uma empresa, a partir do estudo do processo de implantação do sistema orçamentário. Vamos lá?

A estrutura necessária para implantação de um sistema orçamentário é a seguinte:

• Fluxo de caixa;

• Plano de contas organizado;

• Fechamento contábil organizado;

• Relatório de Demonstração de Resultado

O fluxo de caixa tem como objetivo demonstrar as origens e aplicações recursos da empresa em um determinado período.

O plano de contas organizado trata-se do Elenco de Contas para o controle do movimento econômico-financeiro da empresa, que acontecem durante suas as suas atividades e operações.

Já o fechamento contábil organizado tem como objetivo identificar e classificar de forma correta toda a documentação e operações da empresa, realizado no começo de cada mês baseando-se no mês anterior.

O Relatório de Demonstração de Resultado é um relatório contábil que evidencia o resultado líquido da Empresa, confrontando as Receitas com os Custos e Despesas apurados em regime de competência.

As organizações têm liberdade para desenvolver seu orçamento, bem como seu período. Podem determinar que seja por um longo período ou em diferentes períodos.

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Independente do período, ressaltamos a importância de sua elaboração, dos objetivos e metas, associados ao suporte de decisões de alteração e entrosamento dos setores.

De acordo com Jiambalvo (2002), quanto maior o período orçamentário, menos detalhado é o orçamento.

O orçamento em uma empresa começa a partir de um orçamento global, formado por:

• Orçamentos operacionais (compreendendo atividades como vendas, produção, compras etc.);

• Orçamentos financeiros (compreendendo as demonstrações contábeis projetadas).

Figura 1: Orçamento global

Fonte: Elaborado pelo autor

O orçamento global é o resumo dos orçamentos das unidades da empresa. Há os orçamentos parciais que nada mais são que aqueles feitos por departamentos específicos da empresa, também conhecidos como módulos orçamentários. Podemos identifica-los como sendo:

• Orçamento de vendas: deve ser o primeiro orçamento a ser elaborado.

Possui a finalidade de determinar a quantidade e valor total dos produtos a vender sem impostos. O orçamento de vendas constitui um plano de vendas futuras da empresa, para determinado período de tempo;

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• Orçamento de produção: consiste basicamente em um plano de produção para o período considerado, visando atender às vendas orçadas e aos estoques preestabelecidos;

• Orçamento de matéria-prima: fornecer informações sobre

“quantidades” ao departamento de compras, para que as compras de matéria prima possam ser adequadamente planejadas e controladas;

• Orçamento de compras: neste orçamento, efetuam-se cálculos que permitam determinar os valores disponíveis máximos, que poderão ser gastos pelos compradores para manter as categorias de mercadorias pelas quais são responsáveis, dentro das políticas de atendimento previstas e dentro das restrições e objetivos financeiros do planejamento estratégico da empresa;

• Orçamento de consumo de matéria-prima: é o primeiro a ser elaborado e indica o custo das matéris primas e o quanto será utilizada pelo setor de produção de uma empresa;

• Orçamento de mão-de-obra: é o custo da mão de obra, direta ou indireta; é um dos primeiros gastos, os salários, no qual o gestor pensa, já que os colaboradores são peças-chave em todas as áreas que compõem uma empresa;

• Orçamento de custos indiretos: o orçamento de custos normalmente é composto por diversas etapas, sendo a projeção dos gastos indiretos uma das etapas que podem ser mais complexas. Custos indiretos são os gastos consumidos na fabricação do produto ou prestação do serviço, mas que não podem ser a eles apropriados diretamente, ou seja, necessitam de algum processo de reconhecimento, normalmente utilizando critérios de rateio;

• Orçamento de investimento: orçamento de investimento é o orçamento que registra os investimentos (aquisição de bens componentes do ativo imobilizado) das empresas;

• Orçamento de resultado: orçamento de resultado é um sistema em que o orçamento de uma empresa está diretamente vinculado à obtenção de um resultado específico e pré-determinado;

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• Orçamento de caixa: orçamento de caixa é a previsão para um determinado período futuro do fluxo de entradas e saídas de dinheiro na empresa.

Há ainda a classificação em periódicos e os contínuos:

• Periódicos: são orçamentos elaborados em períodos ou intervalos irregulares, uma ou duas vezes por ano. Após sua conclusão, as previsões permanecem sem alterações até a finalização do período determinado. É um orçamento de risco, devendo ser evitado, porque as empresas não têm como prever sem margem de erros a estabilidade do mercado; poucas são as empresas adeptas deste orçamento.

• Contínuos: preparados em curtos espaços de tempo, com revisões sistemáticas.

De acordo com Fernandes (2005, p.78):

O orçamento contínuo representa o processo orçamentário que pressupõe um período específico, normalmente de um ano, no qual à medida que passa um mês ou outro período, apaga-se esse dado e incrementa-se um novo mês ou período orçado em seu lugar.

A eficácia de um orçamento empresarial não depende somente da escolha do tipo de orçamento que a empresa escolha, nem da técnica aplicada, mas sim de um planejamento qualitativo, com o apoio dos dirigentes da empresa, comprometimento dos gestores e incentivos propostos para que os objetivos e metas tenham sucesso.

Projeção de indicadores econômicos

O principal item de um orçamento e ao mesmo tempo mais básico, para que um orçamento seja desenvolvido, é analisar o cenário econômico, como o Produto Interno Bruto (PIB), inflação, taxas, impostos, juros, taxas de câmbio, entre outros fatores que compõe a economia, os chamados ambientes externos.

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Os ambientes externos não permitem que a empresa aja diretamente sobre eles, isto é, ela não pode mudá-los, como por exemplo, não pode modificar as taxas de juros do mercado. A empresa depende das situações impostas pelo mercado para definir suas ações no orçamento, determinar seus preços, reajustes e gastos.

É imprescindível que o gestor os conheça, pois eles influenciarão sobre a atuação da empresa no mercado.

Referente às políticas de venda do produto e suas características, os postos de vendas, os recursos humanos, as estratégias de colocação do produto no mercado, a estes chamamos de ambiente interno.

No ambiente interno, a empresa poderá decidir sobre todas as estratégias que utilizará, o horário de trabalho, quantos funcionários serão contratados, benefícios, enfim, tudo que seja considerado interno, que não dependa do mercado em si.

O gestor deverá analisar o ambiente externo, para determinar suas ações no interno, ou seja, os cenários e as perspectivas. Através da análise dos cenários, recolherá informações para elaborar seu orçamento, perspectivas.

As áreas específicas também devem analisar indicadores pertinentes ao seu setor. Por exemplo: o setor de divulgação, passagens aéreas, terrestres, gastos dos representantes (deslocamentos), com projeções padronizadas nos valores-base.

Através dessa análise econômica pelas áreas da empresa, a elaboração do orçamento será facilitada.

Indicadores econômicos e financeiros

Os gestores elaboram uma perspectiva em uma variação mensal dos preços e taxas de câmbio, baseada em expectativas de especialistas

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econômicos, obtidos em fontes seguras (órgãos do governo, instituições financeiras, organizações de consultoria econômica, entre outros).

SAIBA MAIS:

O boletim semanal “Focus - Relatório de mercado”

demonstra as expectativas do mercado financeiro. Ele é emitido pelo Banco Central e pode ser lido diretamente pela internet, no site http://www.bcb.gov.br.

Observe a variação entre os valores na tabela abaixo:

Figura 2: Projeção de variações de preços e taxas de câmbio para o período orçamentário

Fonte: HOJI (2018)

A taxa de câmbio apresentada na tabela acima aponta uma variação negativa no mês 1, sendo menor que a do mês anterior (no caso da tabela acima, o mês anterior), por consequência.

Taxas e juros

Observe na tabela a seguir as taxas previstas como anuais, que são as mais utilizadas no mercado.

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Figura 3: Projeção de taxas e juros

Fonte: HOJI (2018)

A taxa Selic serve como base para a aplicação financeira, empréstimos com a moeda nacional. Mas, nos empréstimos em moeda estrangeira, a base de cálculo é o dólar dos Estados Unidos, com a taxa calculada também nessa moeda.

Na tabela, a taxa de juros nos empréstimos em moeda estrangeira está fixa. Entretanto, se ocorrer oscilação (aumento ou redução) no mercado financeiro (cenário econômico), essa variação deverá constar nas projeções.

Encargos sociais e provisões

Os encargos sociais e as provisões são as despesas que uma empresa tem com:

• Contribuição ao INSS;

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• Contribuição ao FGTS;

• Férias dos funcionários;

• 13º salário;

• Rescisões.

Em um orçamento empresarial, é recomendável determinar os encargos sociais por área; a média salarial nas áreas administrativa e comercial são maiores que da área industrial, o que implica em valores diferenciados de contribuição.

Em um orçamento, também há as seguintes premissas:

• Dados-base: utilizam-se os dados históricos, os mais próximos e adequados ao período projetado;

• Premissas e cenários econômicos: análise entre o mercado financeiro e as atividades da empresa;

• Sequência de cálculos: análise dos quadros específicos e os quadros orçamentários, que irão compor o orçamento da empresa:

a. Orçamento de operações;

b. Orçamento de vendas;

c. Orçamento de produção;

d. Orçamento de compras e faturamentos;

e. Orçamento de despesas;

f. Orçamento de investimentos;

g. Orçamento de financiamentos;

h. Demonstrações financeiras projetadas;

i. Demonstração de resultados;

j. Demonstração de fluxo de caixa;

k. Balanço Patrimonial.

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Vale a pena ressaltar que, em alguns orçamentos desenvolvidos, as empresas baseiam-se em dados de orçamentos anteriores.

RESUMINDO:

As empresas não possuem uma lei que as obrigue fazer seu orçamento em uma data específica; elas possuem a liberdade de escolher quando e como fazê-lo.

O orçamento em uma empresa é formado por orçamentos operacionais e orçamentos financeiros que, juntos, formam o orçamento global da empresa.

O orçamento global é um resumo de todos os orçamentos que os setores da empresa apresentam; há também os parciais que são os elaborados por departamentos específicos de um setor, como o orçamento de mão-de-obra, orçamento de compras, orçamento de matérias primas, entre outros.

Há ainda os orçamentos periódicos que são elaborados em intervalos irregulares e os contínuos, que são preparados em curtos espaços de tempo.

A eficácia de um orçamento não depende somente do tipo escolhido, mas sim de um planejamento eficaz.

O principal item de um orçamento é a análise do cenário econômico, os chamados ambientes externos: taxas de juros, inflação, e os internos:

horário de trabalho, política da empresa etc.

Portanto, a análise do cenário facilitará a elaboração do orçamento.

Os indicadores econômicos e financeiros, as taxas e juros e os encargos financeiros, contribuem para uma análise econômica da empresa.

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Fases do planejamento orçamentário

INTRODUÇÃO:

A leitura deste capítulo lhe proporcionará a compreensão do conceito planejamento e as fases que o compõe, e que cada empresa deve analisar e verificar se a demonstração do resultado final corresponde aos seus objetivos e metas.

O planejamento orçamentário é a ferramenta principal de uma empresa, é o processo que deve estar mais próximo da realidade possível para que ela consiga atingir seu sucesso no mercado com seu produto.

Torna-se necessário que o gestor conheça a situação da empresa para que consiga elaborar metas satisfatórias, focando em melhores resultados que proporcionem o destaque do produto no mercado, gerando lucros.

As etapas do processo orçamentário são:

1. Planejamento do processo orçamentário: na fase inicial ocorrem os questionamentos:

• O que fazer?

• Como fazer?

• Quando fazer?

• E quem executará?

2. Estabelecimento de premissas: fixação das prioridades para a elaboração do processo, premissas;

3. Coleta de dados: procedimentos definidos previamente para que as informações sejam verificadas de forma adequada;

4. Consolidação dos dados: verificação e avaliação das metas;

5. Execução orçamentária: procedimentos operacionais para que as metas e objetivos sejam cumpridas;

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6. Revisão orçamentária: ajustes e modificações necessárias do plano orçamentário, com a intenção de ajustes relacionados às mudanças do mercado.

Orçamentos parciais: acompanhamento das metas durante o período orçamentário.

Funções da empresa

A empresa com seus produtos, bens e serviços, deve contribuir para o desenvolvimento da sociedade, processa recursos e fornece o produto.

Para que isso ocorra, é necessário que um planejamento orçamentário eficiente seja desenvolvido.

É necessário visualizar a empresa como um sistema de lucros, com a injeção de recursos pelos proprietários, com a finalidade de que ocorra o retorno.

A necessidade de atribuir funções dentro do sistema empresa é o fator principal para que ela funcione regularmente.

As principais áreas de uma empresa são: administração, desenvolvimento de pessoas, finanças, controladoria, produção, comercial e marketing.

Figura 4: Áreas básicas de uma empresa

Fonte: Elaborado pelo autor

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O propósito da empresa é a missão, motivo de existir, seu campo de atuação, é a definição do que é realmente a empresa, suas metas e valores.

Segundo Chiavenato (1999), a missão consiste em determinar qual o foco fora da empresa, ou seja, no suprimento das necessidades da sociedade, do mercado ou do cliente.

Caravantes, Panno e Kloeckner (2005) complementam que missão é o caminho que a empresa vai percorrer para atingir um determinado rumo, o que demonstra uma ligação direta com o cliente. É a forma pela qual a organização define o que é capaz de realizar.

Figura 5

Fonte: (SILVEIRA; VIVACQUA, 1999)

Os ideais são os valores da empresa, seguidos durante sua trajetória.

Demonstração de resultados

O processo de acompanhamento de resultados se faz necessário para o planejamento financeiro, e engloba um conjunto de diversos demonstrativos projetados pela empresa.

Zdanowicz (1998, p.19) define controle orçamentário como sendo:

• A técnica que procura acompanhar, avaliar e analisar o planejamento financeiro em suas várias etapas, verificando as defasagens entre os valores orçados e realizados, para sugerir as medidas saneadoras que deverão ser implementadas na próxima proposta orçamentária da empresa;

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• O instrumento indispensável para que o comitê de planejamento financeiro e orçamento possam comparar os valores realizados com os orçados e, em tempo hábil, determinar as medidas preventivas e corretivas que deverão ser implantadas na empresa;

• A ferramenta que servirá de retroalimentação ao sistema de planejamento financeiro e orçamento da empresa;

• O processo pelo qual o comitê de planejamento financeiro e orçamento saberão se os objetivos e metas propostos estarão sendo cumpridos ou não.

O gestor deve analisar os resultados e verificar quais mudanças devem ocorrer, qual setor necessita de um acompanhamento maior.

A peça orçamentária mais importante, para a maioria das empresas é a demonstração de resultados.

As despesas e receitas estão resumidas em quadros, em orçamentos específicos, que são:

Orçamento de produção

Custo da Produção (CP) é a denominação utilizada no caso de empresas industriais. Enquanto a empresa comercial compra mercadorias e as revende, tendo a função simples de intermediação comercial, a empresa industrial compra as matérias-primas, transforma- as em bens destinados à produção de outros bens. O cálculo de Custo de Produção envolve técnicas e conceitos de contabilidade de custos mais abrangentes. Conceitualmente, o custo de fabricação de um produto compreende todos os gastos necessários à obtenção desse produto, Em resumo, temos:

O agrupamento dos itens do Custo da Produção exige da empresa uma estrutura contábil que permita identificar a quantidade de matéria- prima, os componentes e a mão de obra direta que em cada produto. Ao mesmo tempo, é necessário que os custos indiretos de fabricação sejam imputados ao produto por meio de critérios de rateio.

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Entre custos indiretos de fabricação, podemos citar os salários e encargos dos salários do pessoal da fábrica, cujo trabalho não seja de fácil identificação ao produto, os gastos com energia para iluminação da fábrica, combustíveis e lubrificantes e depreciações, além de outros.

É importante sempre a distinção entre os custos de produção e as despesas do período. Um tipo de gasto, dependendo de sua utilidade, pode receber classificações distintas.

Supondo o caso dos salários e encargos de uma secretária, se a mesma estiver alocada na área de produção, seus salários e encargos serão classificados como custos indiretos de fabricação; se estiver na área de vendas, seus salários e encargos serão classificados como despesa comercial; se estiver na área administrativa, seus salários e encargos serão uma despesa administrativa. Observe que, na primeira situação (produção), a atividade da secretária esta relacionada de forma indireta com o processo produtivo, enquanto que nas outras duas (vendas e administração), sua atuação é necessária à atividade da respectiva área onde atua, não podendo seus salários ser considerados custo de produção.

Os sistemas de custos dependem muito de cada atividade de cada empresa, e do estágio de organização em que a empresa se encontra.

Dois são os sistemas básicos de custos:

1. Processo contínuo: normalmente utilizado por empresas que trabalham com produção em série, onde é possível aplicar este critério de apuração de custos;

2. Ordem de fabricação: quando a empresa trabalha por encomenda, em que normalmente cada unidade produzida atende as especificações do cliente. Nos últimos tempos, tem-se falado e praticado o chamado custo ABC (Custo Baseado em Atividade), que é uma concepção de custos voltada para o processo.

Orçamento de compras e faturamento

O orçamento de compras é utilizado no caso de empresas comerciais, havendo duas formas básicas para seu cálculo. A primeira

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refere-se às empresas que não dispõe de um controle permanente de seus estoques e que ao final de cada período, procedem ao levantamento físico das quantidades de mercadorias existentes. Neste caso, o calculo do CMV é o seguinte:

Para as empresas que mantém o controle permanente de seus estoques, registrando todas as entradas e saídas de mercadorias a obtenção do CMV.

Cabe lembrar ainda que o método utilizado pela empresa para avaliar os estoques afetará: o custo do produto vendido, na indústria e o custo da mercadoria vendida, no comércio. Consequentemente em ambos os casos o lucro será afetado. Portanto é fundamenta que analista observe a consistência no método empregado pela empresa para avaliação dos estoques ao longo do tempo.

No caso das empresas de prestação de serviços, os Custos dos Serviços prestados (CS) compreende todos os gastos necessários a obtenção dos serviços. Na prática, entretanto, muitas empresas de prestação de serviços tratam todos seus gastos como despesas do período (despesas operacionais), sem fazer distinção entre os custos necessários à obtenção dos serviços e as despesas relativas ao exercício.

Orçamento de despesas

São as despesas operacionais com vendas necessárias às atividades comerciais da empresa, tais como: comissões de vendas, salários e encargos e salários e encargos do pessoal da área de vendas, aluguéis relativos aos escritórios de vedas, materiais de consumo.

Comunicações, promoção e propaganda, entre outras necessárias às atividades da empresa e relacionadas com as funções da comercialização das mercadorias, produtos ou serviços da empresa.

Despesas administrativas são parte das despesas operacionais.

Dessa forma, as despesas administrativas compreendem os gastos incorridos com as atribuições da administração geral, tais como: salários

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e encargos do pessoal da administração, aluguéis, despesas legais e judiciais, material de escritório e outras com as mesmas características.

Orçamento de operações financeiras

Ao término da análise, o gestor verificará se o resultado está dentro das expectativas das empresas, caso contrário, todos os orçamentos específicos são revistos, recalculados, rediscutidos, até chegarem ao consenso de quais modificações deverão ocorrer.

RESUMINDO:

O planejamento orçamentário é a principal ferramenta de uma empresa, deve estar o mais próximo da realidade dela, para que consiga projetar com sucesso seu produto no mercado.

O gestor deverá conhecer muito bem a situação da empresa, pois assim conseguirá focar em melhores resultados.

Várias são as etapas do processo orçamentário, mas deverá basicamente responder as questões: o que fazer? Como fazer? Quando fazer? Quem executar?

Os bons produtos, fornecidos pela empresa, contribuem para o desenvolvimento da sociedade.

Para que uma empresa funcione regularmente, torna-se necessário atribuir funções dentro de seu sistema.

O propósito da empresa é a missão, motivo de existir, definição do que realmente é a empresa, seus valores. Consiste em determinar qual seu foco, o mercado empresarial ou o cliente, qual o caminho que seguirá, é a forma pela qual define sua capacidade.

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Elaboração do orçamento nas diversas áreas

INTRODUÇÃO:

Neste tópico, conheceremos os diversos setores de uma empresa e compreenderemos que cada orçamento individual tem seu valor na elaboração do planejamento mestre.

A elaboração do orçamento exige a análise de vários orçamentos, ou seja, das diversas áreas da empresa. Portanto, poderá ter vários orçamentos por área, atividades ou funções, que após consolidados, formarão o orçamento global da empresa.

Os orçamentos por área são desenvolvidos pelo setor responsável em compilar os dados fornecidos pelas diferentes áreas, normalmente pelo setor de financiamentos e contabilidade. Os dados necessários são fornecidos pelos gestores dos diferentes setores da empresa:

• Orçamento de vendas: a área comercial coleta dados dos vendedores e gestores de vendas para iniciar seu planejamento;

• Orçamento de produção e serviço: os dados fornecidos pela produção e serviço estão vinculados diretamente com as projeções de vendas;

• Orçamento de matéria-prima: o gestor de compras fornece os dados necessários;

• Orçamento de mão-de-obra direta e indireta: dados fornecidos pelo gestor do setor de cada colaborador da empresa, para o setor de pessoal;

• Orçamento de custos diretos e indiretos: cálculo dos produtos utilizados na empresa;

• Orçamento de despesas comerciais e administrativas: gastos que serão feitos no período projetado menos os custos de produção;

• Orçamento de investimentos: gastos previstos com investimentos que serão ativados como ativo não circulante, bem como dos

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financiamentos necessários para o fundo de aquisição de maquinário e afins;

• Orçamento de caixa: indicará o total dos empréstimos necessários a manutenções das operações da empresa, como também o período em que deverão ser obtidos, débitos e lucros;

• Orçamento de resultado: sistema em que o orçamento de uma empresa está diretamente vinculado a obtenção de um resultado específico e pré-determinado.

• Orçamento – balanço projetado: análise de lucros a serem obtidos pela empresa.

Orçamento de operações

A empresa elabora um cronograma, especificando as datas e a ordem em que os orçamentos devem ser concluídos e em que época cada um deverá ser ajustado com novos elementos, para um resultado final.

Os gestores aplicam a contabilidade por responsabilidade de setor para identificar quais têm a responsabilidade direcionada aos objetivos da empresa, isto é, orientar cada setor, após uma análise para que desenvolvam suas responsabilidades com os objetivos da empresa, em um grau de maior relevância ou de menor relevância no orçamento empresarial. Os orçamentos de operações, pormenorizados em seus conceitos no início, são:

• Orçamento de vendas;

• Orçamentos de produção;

• Orçamento de faturamento;

• Orçamento de despesas.

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RESUMINDO:

As empresas precisam controlar seus setores, controlar seus custos e ampliar suas receitas. O estabelecimento desses fatores determina os orçamentos nas diversas áreas da empresa. É mais importante o controle de custos e sua projeção no mercado com as vendas, ressaltando a alta competitividade no cenário econômico.

Através desse controle, são determinados os desperdícios e até mesmo os desvios de mercadorias que possam vir a ocorrer. É uma função diretamente ligada à diretoria executiva das empresas pelo grau de importância.

Existem variados orçamentos por área, dentre eles, o de vendas, o de produção e serviços, o de mão-de-obra direta e a terceirizada, despesas comerciais e administrativas, entre outros.

Um cronograma é desenvolvido, especificando datas e a ordem dos setores que devem concluir seus orçamentos, além da data de ajustes após análise pelo gestor.

O gestor, ao fazer sua análise, deverá verificar se o setor atingiu o objetivo, caso contrário, fazer os ajustes necessários para que se cumpra as metas do setor.

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Orçamento de vendas

INTRODUÇÃO:

Olá, aluno! Após o estudo desta unidade, você será capaz de identificar, em um orçamento empresarial, a importância da análise das vendas do produto e como o seu público alvo reage a sua estratégia de vendas, para que o gestor consiga avaliar mudanças para o próximo orçamento, de forma a aumentar as vendas.

O orçamento de vendas é a principal meta de uma empresa.

Ele fornece todos os dados para os demais; os demais orçamentos dependem do que o orçamento de vendas determinar. Se a empresa vendeu bem seu produto e alcançou os objetivos, a expansão será certa, caso contrário, a necessidade de contenção de gastos e iminente.

Segundo Hoji e Silva (2010), o orçamento de vendas deve ser o primeiro orçamento a ser elaborado e possui a finalidade de determinar a quantidade e valor total dos produtos a vender (sem impostos). Ele projeta a venda futura através da elaboração do orçamento, em um determinado período de tempo.

Os orçamentos por setores são desenvolvidos com base no orçamento de vendas, que é uma das etapas mais importantes da empresa, pois relaciona o seu produto com o mercado, isto é, se o produto tem aceitação no mercado, de acordo com Zdanowicz (1998). O autor afirma também que o principal objetivo do orçamento de vendas é atender com qualidade os clientes, oferecendo o preço certo, a quantidade certa, o produto certo, no lugar certo e no tempo certo.

O orçamento de vendas é considerado a base de todos os orçamentos. Ele estima a quantidade de um produto vendido com o preço, determina os lucros obtidos, com vendas a vista ou a prazo, como também fornece dados para um próximo orçamento.

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Zdanowicz (1998) destaca estas como sendo as principais características do orçamento de vendas:

a. A elaboração deverá ser em unidades físicas e monetárias, mas, se for impraticável, a estimativa das quantidades se restringirá ao aspecto monetário;

b. Mercado em que o produto e/ou serviço deverá ser comercializado;

c. Preço de venda unitário, que será praticado em cada mercado;

d. Receita estimada por produto e/ou serviço, por linha de produtos ou por filial de vendas. O orçamento de vendas pode ser apresentado de diversas formas, sendo mais comum o uso de planilhas eletrônicas.

As principais informações que a planilha deve conter são os preços de vendas dos produtos e/ou serviços, a quantidade a ser vendida e a receita total de vendas. As planilhas poderão conter várias informações, porém as principais deverão ser os preços de vendas dos produtos e/ou serviços, as quantidades a serem vendidas, os mercados ou as filiais e as receitas totais da empresa.

Sanvicente (1983) discorre que na elaboração do orçamento de vendas são consideradas variáveis de mercado consumidor, variáveis de produção, variáveis de mercado fornecedor e de trabalho e variáveis de recursos financeiros.

Nesse sentido, para Lunkes (2003, p.55):

Preciso realizar um exame detalhado das ‘tendências do mercado’, iniciando com uma pesquisa de mercado sobre necessidades e expectativas dos consumidores.

Paralelamente, fazem-se estudos das informações e experiências acumuladas pela própria empresa, com o intuito de descobrir oportunidades para novas vendas.

Para Tung (1994), o orçamento geralmente é elaborado, conforme as seguintes classificações:

• Por produto;

• Por território;

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• Por canal de distribuição;

• Por método de venda;

• Por organização (filial, departamentos);

• Por vendedor.

Passarelli (2003) cita que as dificuldades de elaboração do orçamento de vendas relacionam-se diretamente com os seguintes fatores:

a. Falta de estatísticas adequadas;

b. Flutuações de mercado;

c. S a z o n a l i d a d e ;

d. Falta de informações detalhadas sobre planos de competição;

e. Diversidade de produtos;

f. Reação do consumidor.

SAIBA MAIS:

Confira o Guia “Planejamento de vendas inteligente: um guia para vender mais na hora certa”, do SEBRAE. Ele explana acerca da sazonalidade de qualquer produto ou serviço sujeito às flutuações de demanda do consumidor, geralmente ao longo de um ano, e como isso deve ser considerado no momento do seu planejamento orçamentário. Confira a seguir! Link: https://bit.ly/3jBuoNS

Análise de mercados

A Análise de mercado também é conhecida por Análise mercadológica, e é uma avaliação que permite determinar a atratividade de um mercado específico para a empresa.

O estudo de mercado pode ser determinado para avaliar o mercado atual ou observar novos mercados, e é por meio deste estudo que são

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detectados os riscos atuais e futuros de uma possível expansão de uma empresa.

Entende-se que a análise de mercado de uma empresa se trata do processo de determinar fatores, condições e características de um mercado. Percebe-se que alguns fatores são determinantes para uma análise mercadológica bem-sucedida. Esses fatores são o que conhecemos por SWOT, ou seja:

• Pontos fortes e pontos fracos (Strengths e Weaknesses);

• Oportunidades e ameaças (Opportunities e Threats).

A partir da avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa será possível criar uma estratégia sobre quais fatores a empresa deve se concentrar. Da mesma maneira, ao analisar as ameaças e oportunidades externas, ficará mais fácil definir de onde virão as oportunidades e quais ameaças poderão dificultar suas transações.

A Análise SWOT oferece um primeiro passo para o estudo de mercado. Através dela, a empresa avalia os seguintes itens:

• Urgência;

• Tamanho do mercado;

• Potencial de precificação;

• Custo de aquisição de clientes;

• Custo da entrega do valor;

• Exclusividade da oferta;

• Velocidade de entrada no mercado;

• Investimento inicial.

• Potencial de venda de produtos secundários

• Potencial de lucro perene

O gestor responsável pelo orçamento de vendas deve estar sempre verificando o mercado que atua, o público alvo de seu produto, a variação de taxas e câmbio, pois o cenário político e econômico influencia

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diretamente na margem de projeção de venda do produto, preços a serem praticados na procura pelos produtos ou serviços disponíveis pela empresa. Referente as trabalhadores de empresas de transporte, por exemplo, os seus gestores deverão estar atentos com a variação de preços dos combustíveis, que implica nos preços da passagem.

A empresa também deverá levar em consideração a concorrência, com relação aos preços que eles praticam, público-alvo, demanda, entre outros fatores importantes.

É importante ressaltar que em períodos de crise os consumidores acabam por retrair-se, ao contrário de quando a economia está bem organizada no mercado e em alta.

Projeção de vendas

A projeção de vendas, também conhecida como orçamento de vendas, planejamento de vendas, previsão de receitas ou ainda projeção de faturamento, como o próprio nome indica, é a projeção feita pela empresa para o que espera receber em um determinado período futuro.

A empresa geralmente inicia o seu planejamento através dela, e é a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações.

Percebe-se que as empresas querem vender mais, aumentar suas participações, seus clientes, melhorar as margens de lucros. Entretanto, estes pontos não acontecem acidentalmente, eles são reflexo de um planejamento bem feito pautado em informações estratégicas.

Entende-se, ao analisar um planejamento de vendas de uma empresa, que outros planejamentos dependem diretamente da previsão de vendas:

• Deduções: as deduções de vendas e despesas variáveis como impostos, fretes e comissões, estão diretamente ligadas ao volume de vendas. Se não houver vendas, não há deduções a serem pagas;

• Custos: os custos de produção dos produtos vendidos também dependem diretamente do volume de vendas. É através desta

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projeção que a empresa fará seu planejamento de produção, compra de matérias-primas e insumos, contratação de pessoal, entre outros;

• Investimentos: é de acordo com o volume de vendas que está sendo planejado que a empresa saberá o quanto precisará investir em máquinas, equipamentos, expansão (terrenos, armazéns, novas unidades produtivas) etc.;

• Gastos Fixos: baseado no volume de vendas previsto, a empresa precisará se preparar para sua administração eficaz, contratando pessoal para os cargos administrativos, comprando materiais de manutenção e escritório, entre outros, ou, caso as vendas previstas não suportem a estrutura de gastos atual, demitindo colaboradores e reduzindo despesas.

Entende-se que, em empresas com muitas alternativas de distribuição, com muitas filiais, ou com uma diversificação de produtos grande, tornar-se complicado realizar a projeção em nível tão detalhado.

Neste caso as empresas costumam realizar suas projeções consolidando as informações.

Base para o planejamento

A projeção de vendas oferece a base para todo o planejamento da empresa, pois é a partir do que se vende, por quanto se vende, que a empresa poderá fazer uma projeção para mais ou para menos no orçamento, além de outras projeções, as chamadas parciais, como gastos por setor, novas contratações e investimentos.

Entretanto, apesar de ser imprescindível para o planejamento como um todo, é comum que as empresas destaquem e deem mais atenção ao orçamento e acompanhamento de custos e despesas, muitas vezes

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deixando em segundo plano as atividades de previsão e simulações relacionadas ao planejamento de vendas.

Isto é um ponto de atenção para empresas com esta prática, pois o planejamento de vendas é a base para os demais planos. Afinal, sem vendas, dificilmente uma empresa irá sobreviver.

RESUMINDO:

o orçamento de vendas deve tornar-se o primeiro item a ser elaborado em uma empresa. É a partir dele que a empresa tem a projeção para todos os outros orçamentos.

É uma das etapas mais importantes, pois a empresa consegue visualizar seu produto no mercado, se tem aceitação ou não.

Além de servir como base para os outros orçamentos, determina os lucros obtidos e fornece dados para o próximo orçamento.

O orçamento de vendas possui características próprias, tais como:

análise do mercado que será comercializado, elaboração em unidades, preço de venda e estimativa por produto ou por local de venda.

Devem ser também analisadas as variáveis de mercado consumidor, de produção, de recursos financeiros, além das tendências do mercado relacionado ao produto.

O gestor deverá estar sempre atento ao mercado, público alvo, satisfação do cliente, taxas e variações financeiras que influenciam diretamente no preço de venda.

A análise da concorrência também se faz necessária, para saber se o produto está dentro das expectativas no preço e na qualidade.

A projeção de vendas, também merece destaque, apesar de ficar em segundo plano na análise do gestor, a atenção especial em um planejamento, é voltada aos custos e despesas.

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REFERÊNCIAS

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CHIAVENATO, Idalberto. Administração financeira: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1999.

HOJI, Masakazu. Orçamento Empresarial – passo a passo, São Paulo: Editora Saraiva, 2018.

SILVA, Hélio Alves. Planejamento e controle Financeiro: fundamentos e casos práticos de orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2020.

JIMBALVO, James. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Editora GEN-10.

LUNKES, R. J. Manual de orçamento. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

PASSARELI, JOÃO. Orçamento empresarial: como elaborar e analisr.

São Paulo: Editora IOB-Thomson, 2003.

SANVICENTE, Antônio Z. Administração Financeira. São Paulo:

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SILVA, Edson Cordeiro. Como Administrar o fluxo de caixa das empresas. Editora Saraiva.

SILVEIRA JR. A.; VIVACQUA, G. Planejamento Estratégico como instrumento de Mudança Organizacional. Brasília: UnB, 1996.

TUNG, N. H. Orçamento empresarial no Brasil: para empresas industriais e comerciais. São Paulo: Edições Universidade-empresa, 1994.

ZDANOWICZ, José Eduardo. Finanças aplicadas para empresas de sucesso. São Paulo: Editora Atlas, 1998.

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Aguinaldo Vicente

Fluxo de Caixa

Referências

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