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Democracia: da direta à participativa

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Academic year: 2022

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Democracia: da direta à participativa

São Paulo, 18 de janeiro de 2021

Leandro Consentino

consentinole@gmai.com

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Introdução

 Termo popularmente utilizado

 Perspectiva histórica e contextual (Sartori)

 Valor cultural, bem cotidiano (Bobbio

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Segundo Robert Dahl

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Democracia Direta

 Primeira experiência relevante – Grécia Antiga há 25 séculos atrás

 Não era um país, eram cidades (pólis) – Atenas foi a mais famosa

 A experiência durou cerca de dois séculos: de 507 a 321 a.C.

 Assembléia de cidadãos decidia em praça os negócios públicos

 A noção de representantes era vista como negativa

 Alguns sujeitos ocupavam cargos públicos por sorteio ou nomeação

 Escravos e mulheres não participavam

 Pessoas eram sorteadas para falar

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Democracia Representativa

 Parlamento inglês medieval é a maior influência. Surgiu das pressões sobre Eduardo I (Governo de 1272 a 1307)

 Entre os séculos XVII e XVIII foi possível ver a divisão dos Poderes

 Participação atrelada ao poder econômico. Votava quem tinha “algo a perder” do ponto de vista da propriedade – burguesia

 Mulheres são mantidas inicialmente fora do Poder

 Século XIX – conquista dos direitos políticos - início da ampliação do debate

 Século XX – Democracias de massas

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Democracias Representativas se massificam

O século XX mostra que as democracias representativas modernas devem atender a outros critérios:

 Liberdade de formar e aderir a organizações

 Liberdade de expressão

 Direito de voto e elegibilidade

 Direito de disputar apoio e votos

 Fontes alternativas de informação

 Imprensa

 Eleições livres e idôneas

 Instituições que garantam a existência de eleições

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Estrutura do Estado Brasileiro

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Crise das democracias representativas

 Fim do século XX: convicção de que a democracia representativa não atende aos anseios da sociedade

 Complexidade de questões, multiplicidades de demandas e falta de agilidade / identificação

 Necessidade de aproximar representantes e representados

 Fenômeno que ocorre em diversas democracias ao redor do mundo

 Volta à Democracia Direta?

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Democracia Participativa

 Surge uma alternativa intermediária

 Continuum entre a representativa e a direta

 A ONU destaca que a democracia está atrelada a possibilidade de participação ampliada e ao incentivo às organizações

 Existem ferramentas consagradas de participação e inovações. As

formas consagradas ou tradicionais são:

 Plebiscito – usado duas vezes no Brasil em 1963 e 1993 para o mesmo fim

 Referendo – utilizado no Brasil em 2005 para a questão das armas

 Lei de incentivo popular – uma LIP no Brasil (detalhes históricos) – Lei 9840/90

 Todas, ou uma delas, presentes nas Constituições democráticas do mundo

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Novos mecanismos de participação

 Nos textos, utilizar preferencialmente:

A ONU destaca alternativas para a participação no Poder:

Auditoria popular na Costa Rica

Controle dos partidos na Argentina

Participação no orçamento: Brasil, África do Sul, Índia e Israel

Participação constituinte na Tailândia

O Brasil apresenta outras alternativas:

Orçamento Participativo – primeira experiência em 1989, em Porto Alegre

Gestão Participativa

Conselhos gestores de políticas públicas

Comissão de legislação participativa

Audiências públicas, governo eletrônico, escolas do Legislativo.

.

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Mas para isso, é preciso PARTICIPAÇÃO E EDUCAÇÃO

(12)

Mas para isso, é preciso PARTICIPAÇÃO E EDUCAÇÃO

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E, por fim, uma boa dose de CONFIANÇA.

Apenas 3% da população brasileira acredita que pode confiar

nos outros de forma geral; enquanto na Escandinávia esse

valor ultrapassa os 60%. (WVS Survey)

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Bibliografia de Consulta

 AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antonio Octavio. Sistema político brasileiro:

uma introdução. São Paulo: FKAS, UNESP, 2008.

 CARVALHO, JOSÉ MURILO. A cidadania no Brasil. Rio de Janeiro. Civ.

Brasileira. 2001.

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A Oficina Municipal agradece sua participação.

Missão

Cidadãos e gestores públicos constroem juntos cidades mais humanas.

Visão

Formar cidadãos e servidores públicos para a política e a gestão local.

Referências

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