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ESPECÍFICAS DE ENFERMAGEM DOENÇAS CARDÍACAS

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ESPECÍFICAS DE ENFERMAGEM

Prof. Natale Souza

DOENÇAS CARDÍACAS

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1

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2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 3

REVISÃO ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA ... 3

Exame físico cardíaco ... 6

Inspeção ... 6

Palpação ... 7

Ausculta ... 8

DOENÇAS CARDÍACAS ... 9

Importância epidemiológica das doenças cardíacas ... 9

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES... 10

AVALIAÇÃO DO ECG E ARRITMIAS ... 18

Arritmias e Distúrbios de Condução e noções de eletrocardiograma (ECG) ... 21

Aplicações do Eletrocardiograma ... 21

ELETROCARDIOGRAMA ... 22

Registro Eletrocardiógrafo ... 24

Determinação do ritmo ... 25

ANÁLISE DO ECG ... 26

INTERPRETAÇÃO DO ECG ... 27

Interpretação do eletrocardiograma - Segmento ST ... 29

Interpretação do eletrocardiograma – Onda T ... 30

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR ... 31

Taquicardia Sinusal ... 31

Taquicardia Ventricular ... 32

Arritmia ... 32

Fibrilação Ventricular ... 33

Flutter Atrial ... 33

FIBRILAÇÃO ATRIAL ... 34

BRADICARDIA SINUSAL ... 34

ASSISTOLIA ... 35

CAUSAS DE PCR ... 35

Síndromes Coronariana Aguda (SCA) ... 50

São tipos de SCA: ... 52

Sinais e Sintomas: ... 52

Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) ... 24

Insuficiência cardíaca esquerda ... 25

Insuficiência cardíaca direita ... 25

CLASSIFICAÇÃO DA NYHA (New York Heart Association) ... 25

Sinais e sintomas da ICC: ... 26

Tratamento não farmacológico ... 27

Tratamento farmacológico da ICC ... 27

(4)

3

Insuficiência Cardíaca Descompensada ... 29

INTRODUÇÃO

Olá Pessoal,

Vamos continuar firmes no propósito de conseguir a nomeação? Estabeleça os estudos como prioridade que tudo dará certo. Hoje estudaremos uma revisão de anatomia e fisiologia cardíaca, algumas doenças do Aparelho Cardíaco e vamos verificar como esse assunto é cobrado nas provas.

REVISÃO ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA

O sistema cardiovascular é muito importante no nosso corpo e é muito cobrado nas provas. O Sistema Cardiovascular é formado pelo coração, o sangue e os vasos capilares. Ele é responsável por levar o oxigênio e os nutrientes para o corpo.

(AOCP EBSERH 2015) Os principais componentes do Sistema Cardiovascular são:

Parte superior do formulário a) coração, fígado e rins.

b) coração, pulmões e artérias.

c) coração, pulmões e veias.

d) coração e vasos sanguíneos.

e) coração, pâncreas e pulmões.

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4

Comentário:

O sistema cardiovascular é composto por coração e vasos sanguíneos.

Letra A. Errado. O fígado faz parte do sistema metabólico e os rins do sistema de filtração sanguínea (sistema renal).

Letra B. Errado. Os pulmões compõem o sistema respiratório e cardíaco.

Letra E. Errado. O pâncreas faz parte de dois sistemas, o sistema endócrino produzindo hormônios como o glucagon e a insulina e o sistema digestivo produzindo o suco pancreático.

Resposta Correta:

Letra D

É importante frisar que você precisa aprender sobre as estruturas cardíacas tanto do lado esquerdo quanto do direito. Além disso, nesse aspecto você deve saber as pegadinhas com relação à única artéria (pulmonar) que carreia sangue pobre em oxigênio e as únicas veias (pulmonares) que transportam sangue rico em oxigênio, pois isso é a maior cobrança nas provas.

Observe a tabela abaixo que esclarece esses aspectos:

Lado direito Lado esquerdo

Átrio Átrio

Ventrículo Ventrículo Veia Cava Superior Artéria Aorta

Artéria Pulmonar Veias Pulmonares

Válvula Tricúspide Válvula Mitral

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5

Valva Pulmonar Valva Aórtica

Além disso, você precisará saber a sequência obre o ciclo cardíaco, observe o esquema abaixo:

Observe que de azul estão os locais onde o sangue estará pobre em oxigênio e em vermelho os locais onde o sangue está rico em oxigênio.

Veja como caiu na prova!

(CESPE TJDFT 2015) Com relação a anatomia e fisiologia humanas, julgue os itens que se seguem.

Todas as artérias conduzem sangue rico em oxigênio e nutrientes, que são substâncias essenciais às células do organismo humano.

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6

Comentário:

Como percebido acima, trata-se de uma exceção. A artéria pulmonar leva sangue pobre em oxigênio.

O coração está localizado no mediastino, sob o músculo diafragma. Possui 3 camadas o endocário, mais interna, o miocárdio que é o músculo cardíaco e o epicárdio que reveste o coração externamente. O coração é envolto pelo pericárdio, um saco fibroso.

O músculo cardíaco é um tecido especial no nosso corpo apresentando diversas funções, como:

Inotropismo → Força de contração;

Cronotropismo → Ritmo Cardíaco;

Dromotropismo → Condução elétrica;

Batmotropismo → Auto excitabilidade;

Lusitropismo → Distensibilidade e Relaxamento.

Resposta Correta:

Errada.

EXAME FÍSICO CARDÍACO

O exame físico cardíaco consiste em realizar a inspeção, palpação e ausculta.

Inspeção

Segundo o manual de propedêutica da USP, o exame físico cardiológico não se restringe à ausculta da região anterior do tórax. Ao analisarmos o

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7

paciente como um todo é possível perceber diversos sinais indicativos de alterações hemodinâmicas, vascular, da função cardíaca e valvar.

Uma inspeção generalizada ao longo da consulta pode revelar presença de febre, icterícia, cianose, palidez, busca por uma posição que amenize uma dor torácica, dificuldade para respirar (dispneia) a esforços habituais, dificuldade para respirar em decúbito (deitado – como ortopneia), distensão de veias jugulares ou pulso carotídeo visível (sinal das artérias dançantes), edema de membros inferiores, ascite, dentre outros. Um dos sinais mais importantes de disfunção cardíaca é a turgência da veia jugular interna, também designada estase jugular.

Todos esses sinais são complementares aos achados da ausculta cardíaca e são muito importantes para a determinação do diagnóstico.

Palpação

O mais importante da palpação cardíaca nesse momento é determinar a localização do ictus cordis (ápice do coração) e a presença dos pulsos.

Ictus Cordis: corresponde à propulsão do Ventrículo Esquerdo (VE) nas contrações (é a ponta do coração que bate na parede torácica). O ápice se encontra geralmente no 5º EI, sobre a linha hemiclavicular.

Se for palpado mais para baixo ou mais para a esquerda, pode ser sugestivo de uma cardiomegalia (aumento do tamanho do coração).

Observam-se também o diâmetro, amplitude e duração do íctus. Em pacientes com mamas grandes, obesidade, parede torácica muito musculosa ou com aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, a palpação do íctus pode ser difícil.

(9)

8

Pulsos: Deve ser analisado o pulso carotídeo, o radial, femoral, poplíteo e tibial do paciente. É importante observar a simetria dos pulsos (se um lado está igual ao outro) intensidade e ritmo (para tal, auscultem o coração segurando o pulso radial).

Alterações de ritmo ou intensidade são indicativos de arritmias e outras complicações cardiológicas graves.

Ausculta

Para auscultar o coração é necessário conhecer os focos cardíacos, que são locais para ausculta:

Foco aórtico: 2º EI, na borda esternal direita

Foco pulmonar: 2º EI, na borda esternal esquerda

Foco aórtico acessório: 3º EI na borda esternal esquerda

Foco tricúspide: 4º,5º EI na borda esternal esquerda

Foco mitral: 5º EI, na linha hemiclavicular

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9

Foco: http://medifoco.com.br/ausculta-cardiaca-os-batimentos-cardiacos/

DOENÇAS CARDÍACAS Importância epidemiológica das doenças cardíacas

As doenças cardíacas podem ocorrer por distúrbios de condução (Arritmias);

Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) → Angina, Infarto agudo do miocárdio;

Insuficiência cardíaca;

Segundo o Ministério da Saúde as doenças cardiovasculares (DAC) ocupam o 1º lugar entre causas de óbito no Brasil.

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Apesar do avanço tecnológico

(cineangiocoronariografia, revascularização miocárdica, ultrassonografia, cintilografia cardíaca e cerebral, tomografia computadorizada, drogas anti-hipertensivas e inotrópicas cardíacas) ainda é alto o índice de óbitos precoces por doenças cardiovasculares.

Um fator importante é a relação da qualidade de vida das pessoas como a presença de ações que colaboram com essa situação como os fatores de risco das doenças cardiovasculares.

Ações como alimentação não saudável, sedentarismo, obesidade, uso do tabaco e o estresse.

Dessa forma, vamos abordar os fatores de risco das doenças cardiovasculares.

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES

Os fatores de risco podem ser divididos em não modificáveis e modificáveis.

Fatores predisponentes não modificáveis:

Dentre os fatores não modificáveis estão à idade, o fator genético, raça e o sexo:

1) Hereditariedade;

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11

2) Sexo: mais comuns no sexo masculino; nas mulheres na pós-menopausa e após histerectomia ocorre um aumento na incidência;

3) Idade: são mais frequentes após os 50 - 60 anos;

4) Raça: mais comum na raça negra.

Fatores predisponentes modificáveis:

1) Fumar: o tabagismo é um fator muito importante na gênese da aterosclerose, além de ter uma relação com a hipertensão arterial;

2) Hipertensão Arterial;

3) Hiperlipidemia: o aumento das gorduras no sangue também costuma ter uma origem familiar, mas pode ser controlada;

4) Diabetes;

5) Obesidade: pode também ser alterado, com um programa de dieta e exercícios físicos.

Investimento na prevenção destas doenças é decisivo não só para garantir qualidade de vida, mas também evitar gastos com hospitalização.

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12

Para fazer a avaliação de risco cardiovascular pelos próximos 10 anos o caderno de atenção básica de hipertensão recomenda que o enfermeiro deve aplicar o escore de Framingham.

Observe na imagem abaixo quais são os parâmetros utilizados:

(AOCP 2015) Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a utilização do escore de...

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13

a) Wells.

b) Gleason.

c) Framingham.

d) Glasgow.

e) Braden.

Comentário:

Trata-se do escore de Framingham.

Resposta Correta:

Letra C.

(FCC 2014) O escore de Framingham é uma ferramenta útil e de fácil aplicação no cotidiano, sendo sua aplicação recomendável nas consultas de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular das pessoas com pressão arterial limítrofe (MS 2013). Na primeira etapa desse processo são coletadas informações sobre fatores de risco prévios e seus respectivos graus de risco (riscos baixo / intermediário e alto), que incluem:

a) Retinopatia como baixo risco / intermediário e aneurisma de aorta abdominal como alto risco.

b) Hipertensão arterial como alto risco e estenose da carótida sintomática como baixo risco / intermediário.

c) Tabagismo com consumo de um maço de cigarro diário e idade maior que 65 anos, ambos como alto risco.

d) Ataque isquêmico transitório como alto risco e ser homem de idade inferior a 55 anos com história familiar de evento cardiovascular prematuro como baixo risco / intermediário.

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14

e) Infarto agudo do miocárdio prévio como alto risco e nefropatia como baixo risco / intermediário.

Comentário:

É importante você saber a diferença dos fatores de risco cardiovascular de baixo/intermediário risco ou alto risco. Com base no CAB 37 (hipertensão) vamos analisar a tabela que faz essa divisão:

Quadro 5 – Achados do exame clínico e anamnese indicativos de risco para DCV.

Baixo Risco/Intermediário Alto risco

Tabagismo Acidente Vascular Cerebral (AVC) prévio

Hipertensão Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) prévio

Obesidade Lesão Periférica – Lesão de órgão-alvo

(LOA)

Sedentarismo Ataque Isquêmico Transitório (AIT)

Sexo masculino Hipertrofia de Ventrículo Esquerdo (HVE)

História familiar de evento cardiovascular prematuro (homem < 55 anos e mulheres

<65 anos)

Nefropatia

Idade >65 anos

Retinopatia

Aneurisma de Aorta Abdominal

Estenose de Carótida Sintomática

Diabetes Mellitus

Fonte: (BRASIL, 2010).

Resposta Correta:

Letra D.

(FCC 2010) Os fatores de risco para doença cardiovascular, segundo o Ministério da Saúde, incluem

a) tabagismo, sedentarismo e dieta pobre em frutas e vegetais.

(16)

15

b) diabetes, hipertensão arterial sistêmica e diverticulite.

c) gordura abdominal, melanoma e tabagismo.

d) hipercolesterolemia, obesidade e gastrite.

e) estresse psicossocial, diabetes e artrite.

Comentário:

Não são fatores de risco cardiovascular: diverticulite, melanoma, gastrite e artrite.

Resposta Correta:

Letra A.

(FCC 2012) Os fatores de risco não modificáveis para o aparecimento de doenças coronarianas incluem:

a) hereditariedade, sexo e idade.

b) obesidade, hipertensão e aumento da capacidade pulmonar.

c) sexo, aumento da capacidade pulmonar e história familiar.

d) aumento do colesterol, hereditariedade e hipotensão.

e) hipertensão, aumento do colesterol e raça.

Resposta Correta:

Letra

(AOCP 2015) São fatores de risco (FR) conhecidos para doença arterial coronariana (DAC):

a) tabagismo e níveis séricos baixos de homocisteína.

b) hipotensão arterial sistêmica e diabetes melito.

c) etilismo crônico e relação cintura/quadril elevada.

(17)

16

d) dislipidemia e atividade física regular e intensa.

e) hipertensão arterial sistêmica e altos níveis de HDL.

Comentário:

Atenção!

Nos últimos anos, foram identificados outros fatores de risco para as DCV, como a hiperhomocisteinemia (Hhcy), cujo estudo pode ampliar o entendimento sobre os mecanismos fisiopatológicos da aterosclerose e possibilitar o desenvolvimento de novas medidas preventivas ou terapêuticas.

Resposta Correta:

Letra E.

(AOCP 2015) Qual dos achados no exame clínico e anamnese são indicativos de alto risco para Doenças Cardiovasculares (DCV)?

a) Obesidade.

b) Tabagismo.

c) Sedentarismo.

d) Retinopatia.

e) Sexo masculino.

Comentário:

Relembre:

Quadro 5 – Achados do exame clínico e anamnese indicativos de risco para DCV.

Baixo Risco/Intermediário Alto risco

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17

Tabagismo Acidente Vascular Cerebral (AVC) prévio

Hipertensão Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) prévio

Obesidade Lesão Periférica – Lesão de órgão-alvo

(LOA)

Sedentarismo Ataque Isquêmico Transitório (AIT)

Sexo masculino Hipertrofia de Ventrículo Esquerdo (HVE)

História familiar de evento cardiovascular prematuro (homem < 55 anos e mulheres

<65 anos)

Nefropatia

Idade >65 anos

Retinopatia

Aneurisma de Aorta Abdominal

Estenose de Carótida Sintomática

Diabetes Mellitus Fonte: (BRASIL, 2010

Resposta Correta:

Letra D.

(COSEAC 2014) No exame físico, durante a inspeção da pele, alguns achados cutâneos podem estar associados a doenças cardiovasculares, dentre eles a presença de xantelasma, que pode indicar:

a) anemia ou perfusão arterial diminuída.

b) estados patológicos como insuficiência cardíaca.

c) função plaquetária reduzida.

d) níveis elevados de colesterol.

e) vasoconstrição periférica.

Comentário:

Resposta Correta:

(19)

18

Letra D.

AVALIAÇÃO DO ECG E ARRITMIAS

Para estudar as arritmias que são problemas na condução cardíaca é importante saber analisar o Eletrocardiograma (ECG).

Vamos entender a atividade elétrica cardíaca?

A inervação do músculo cardíaco é de 02 formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema encontrado apenas no coração e que está localizado no seu interior.

A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático. Do sistema nervoso simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos. As fibras parassimpáticas que vão inervar o coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos.

(20)

19

Fisiologicamente o simpático acelera o coração (aumenta a frequência cardíaca) e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.

A inervação intrínseca, ou sistema de condução do coração, é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto excitáveis.

(21)

20

A excitação cardíaca intrínseca ocorre na seguinte sequência:

(FUNIVERSA 2016 adaptada) A anatomia é a área da medicina dedicada ao estudo científico da estrutura ou morfologia dos organismos e de suas partes, enquanto a fisiologia estuda cientificamente as funções ou os processos dos seres vivos. No que se refere à anatomia e fisiologia, assinale a alternativa correta.

As fibras especializadas excitatórias e condutoras fazem parte do conjunto de músculos que compõem o coração.

Comentário:

As fibras musculares atriais e ventriculares e fibras excitatórias e condutoras especializaram na ritmicidade e na propagação, formando um sistema excitatório que controla a ritmicidade e a contração cardíaca.

Resposta Correta:

(22)

21

Certa.

Arritmias e Distúrbios de Condução e noções de eletrocardiograma (ECG)

As arritmias causam distúrbios de formação ou condução (ou ambas) do impulso elétrico dentro do coração, provocando alterações da FC, do Ritmo Cardíaco ou de ambos. Denominadas de acordo com o local de origem e mecanismo de formação e condução, são diagnosticadas pelo traçado de ECG.

O eletrocardiograma é o registro da atividade elétrica do coração.

Um paciente hígido pode ter um ECG alterado e um cardiopata pode ter um ECG normal.

Aplicações do Eletrocardiograma

• Avaliação da isquemia miocárdica e infarto mostra supradesnivelamento ou infradesnivelamento do segmento ST, inversão da onda T e presença de onda Q;

• Sobrecargas (hipertrofia) atriais e ventriculares;

• Arritmias;

• Efeito de medicamentos;

Ex. Digital.

• Alterações eletrolíticas;

Ex. Potássio.

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22

ELETROCARDIOGRAMA

O impulso elétrico que viaja através do coração pode ser visualizado por meio da eletrocardiografia, cujo produto final é um ECG.

Atenção para a diferença de derivações e eletrodos:

Os eletrodos são equipamentos que são colocados no corpo do paciente para captar atividade elétrica e a derivação é o resultado que é captado no registro do ECG.

As derivações podem ser bipolares, que mostra a diferença de potencial entre dois pontos: DI, DII e DIII e as unipolares que são: aVL, aVF, aVR e as precordiais.

ELETRODOS DERIVAÇÕES

Equipamentos que são colocados no corpo do

paciente

Mostra a diferença de potencial entre 02 pontos

• Essa imagem mostra a colocação dos eletrodos:

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23

• Essa imagem mostra as derivações periféricas:

• Essas são as derivações precordiais:

V1 - Quarto espaço intercostal linha para esternal direita;

V2 - Quarto espaço intercostal linha para esternal esquerda;

V3 - Entre V2 e V4;

V4 - Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular;

V5 - Quinto espaço intercostal linha axilar anterior;

V6 - Quinto espaço intercostal, linha axilar média.

(25)

24

Quando a alteração é encontrada no ECG é importante fazer a correlação clínica com a parte anatômica afetada.

• Relação Anatomia e derivações:

DII, DIII e aVF → Parede inferior V1 a V4 → Parede anterior DI, aVL, V5 e V6 → Parede lateral V4R a V6R

Ventrículo direito

(geralmente associado à IAM inferior)

Registro Eletrocardiógrafo

Por meio da análise do ECG podemos calcular a Frequência Cardíaca. Você precisa saber que na horizontal verificamos o tempo e na vertical a amplitude. Cada quadradinho dura 0,04s, o que dá em 1 minuto (60s) 1.500.

(26)

25

Determinação do ritmo

A determinação do ritmo em regular ou irregular ocorre pela avaliação das distâncias RR regular. Além disso, precisamos atentar para alguns aspectos de normalidade:

• Onda P positiva em DI, DII e aVF e negativa em aVR;

• Onda P de mesma morfologia e sempre seguida do seu correspondente complexo QRS;

• Intervalo PR constante, sendo maior que 120 MS e menor que 200 MS no adulto;

(27)

26

ANÁLISE DO ECG

A derivação é uma linha imaginaria que serve como ponto de referência a partir da qual a atividade elétrica é visualizada;

• A onda P representa a despolarização atrial;

• O complexo QRS representa a despolarização ventricular;

• A onda T representa o estado de repouso;

(28)

27

A DESPOLARIZAÇÃO não é o mesmo que a CONTRAÇÃO. É um evento elétrico, que se espera ocasionar uma contração, que é um evento mecânico.

Vamos para a interpretação do ECG?

INTERPRETAÇÃO DO ECG

Deve ser analisado de maneira sistemática para determinar o Ritmo Cardíaco do paciente e detectar arritmias, distúrbios de condução, evidências de isquemia, lesão e infarto do miocárdio.

(29)

28

Informações do paciente:

• Idade;

Dados clínicos;

Identificar as derivações;

Observar a qualidade do traçado:

• Ausência de interferência elétrica

Ausência de tremor muscular;

Identificar a onda P, o complexo QRS e a onda T;

Identificar o ritmo cardíaco:

Ritmo sinusal:

• Uma onda P precedendo cada QRS e;

• Cada QRS antecedido por uma onda P.

Calcular a frequência cardíaca

(1500/ nº de quadradinhos entre as ondas RR)

Frequência Cardíaca normal entre 60 e 100 bpm para adultos.

Vamos avaliar algumas anormalidades?

(30)

29

Observe na imagem que a onda P alterada está maior que a onda P normal.

Nesse caso o átrio está maior e demora mais tempo para a atividade elétrica passar por toda sua extensão.

Interpretação do eletrocardiograma - Segmento ST

Vai do fim do QRS ao início da onda T e deve estar no mesmo nível do PR;

a) Alterações do ST: Supradesnivelamento ou Infradesnivelamento.

Mostra lesão miocárdica (fase inicial do IAM)

Segmento ST normal

Infradesnivelamento de ST

(31)

30

Supradesnivelamento de ST

Interpretação do eletrocardiograma – Onda T

Representa a repolarização ventricular. É uma onda única, assimétrica: Ramo ascendente mais lento que o descendente e ápice arredondado;

A isquemia miocárdica modifica a onda T:

• Onda T positiva apiculada: Isquemia sub-endocárdica;

• Onda T negativa e apiculada: Isquemia sub-epicárdica;

A amplitude e a duração não são medidas.

(32)

31

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR

Transtorno do ritmo que se origina acima da bifurcação do feixe de His. Pode-se originar no tecido atrial, na junção atrioventricular ou envolvendo vias acessórias.

No primeiro caso destacam-se:

a) Taquicardia Sinusal;

b) Taquicardia Atrial Paroxística;

c) Flutter e Fibrilação Atriais.

Taquicardia Sinusal

Nodo sinoatrial cria um impulso em uma frequência mais rápida que o normal.

As causas incluem estresse fisiológico ou psicológico, medicamentos ou disfunção autônoma.

(33)

32

Taquicardia Ventricular

O paciente pode necessitar de medicamentos antiarrítmicos (amiodarona), marca-passo ou desfibrilação (se houver ausência de pulso).

Complexos QRS alargados

Arritmia

(34)

33

Arritmia mais comum em pacientes com parada cardíaca. É o ritmo ventricular desorganizado e rápido que provoca o tremor ineficaz dos ventrículos. Nenhuma atividade atrial é notada no ECG. A causa mais comum de FV é a DAC e o IAM.

Fibrilação Ventricular

Ocorre um ritmo de parada cardiorrespiratória com um tremor no músculo cardíaco. É resolvido com desfibrilação elétrica. Apresenta complexos QRS alargados e irregulares.

Flutter Atrial

• Regular;

• Onda P serrilhada;

• Complexo QRS estreito.

(35)

34

FIBRILAÇÃO ATRIAL

Fibrilação Atrial- ativação elétrica atrial descoordenada da musculatura atrial → em pessoas de idade ↑ com doença estrutural, como a valvulopatia cardíaca, doença inflamatória ou infiltrativa (pericardite) e IC.

• Irregular

• Ausência onda P

BRADICARDIA SINUSAL

O nó sinoatrial cria um impulso em uma frequência mais lenta que o normal. As causas incluem necessidades metabólicas mais baixas, estimulação vagal, medicamentos. Desse modo pode-se verificar uma frequência cardíaca abaixo de 60 bpm no adulto.

(36)

35

ASSISTOLIA

É chamada de linha

plana, é caracterizada por complexos QRS ausentes confirmados em duas derivações diferentes, embora as ondas P possam estar aparentes durante um curto período. Não há batimento cardíaco, não há pulso palpável e não há respiração. Sem tratamento imediato, a assistolia ventricular é fatal.

As principais causas: hipóxia, acidose, distúrbio eletrolítico grave, superdosagem de drogas, hipovolemia, tamponamento cardíaco, trauma, hipotermia, entre outros.

CAUSAS DE PCR

5 H’s e 5 T’s

Hipovolemia Trombose

Hipóxia TEP

Hidrogênio (acidose)

Tensão no tórax (Pneumotórax) Hipo ou Hipercalemia Tóxicos

Hipotermia Tamponamento Cardíaco

(37)

36

(BIO-RIO 2015) O eletrocardiograma (ECG) é um exame que tem o objetivo de registrar a atividade elétrica do coração, auxiliando o médico a diagnosticar distúrbios cardíacos. Há traçados que indicam emergências médicas. No preparo de um paciente para a realização de ECG, os eletrodos devem ser posicionados nas seguintes regiões:

a) punhos, tornozelos e peito.

b) tornozelos, peito e braços.

c) dorso torácico, peito e tornozelos.

d) peito, punhos e pescoço.

e) punhos, dorsos dos pés e peito.

Comentário:

Não inclui o braço, dorso, pescoço e dorso dos pés.

Resposta Correta:

Letra A

(IBFC 2013) O eletrocardiograma (ECG) é o registro gráfico dos estímulos elétricos que se originam durante a atividade cardíaca. Assinale a alternativa correta:

a) O posicionamento do eletrodo para derivação precordial V2 deve ser: 5º espaço intercostal à esquerda, na linha hemiclavicular esquerda.

b) O eletrocardiograma-padrão é composto por 12 derivações, sendo seis periféricas (DI, DII, DIII, aVf, aVL e aVR) e seis precordiais (V1, V2, V3, V4, V5 e V6).

c) O posicionamento do eletrodo para derivação precordial V4 deve ser: 4º espaço intercostal à direita, próximo ao esterno.

d) As derivações periféricas são obtidas no plano horizontal, pela colocação de eletrodos no tórax do paciente.

(38)

37

Comentário:

Letra A. V2 é no 4 º espaço intercostal na linha paraesternal D.

Letra C. A derivação V4 é na linha hemiclavicular no 5º espaço intercostal.

Letra D. Essas são as derivações precordiais e não periféricas.

Resposta Correta:

Letra B.

(AOCP 2015) Para paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM), indicam um IAM de parede anterior, no ECG deste paciente, as alterações nas seguintes derivações:

a) II, III e AVF b) I, AVL, V5 e V6.

c) V3R a V6R.

d) V1 a V4.

e) nenhuma.

Comentário:

O infarto anterior representa as derivações precordiais. Segue a tabela que compara a região cardíaca, derivação respectiva e a artéria cardíaca acometida.

(39)

38

Resposta Correta:

Letra D.

(FGV 2015) O ECG é composto por traços e segmentos ou intervalos que, quando analisados com exatidão, oferecem importantes informações a respeito da atividade elétrica do coração. Para uma correta análise do traçado de ECG, é necessário conhecer os componentes que deverão ser medidos.

Com base nisso, analise a figura a seguir.

(40)

39

Assinale a opção cujos componentes estão corretamente associados à numeração apresentada.

a) 1 – onda T; 2 – complexo QRS; segmento SP; onda P.

b) 1 – onda P; 2 – intervalo TP; segmento PR; onda U.

c) 1 – onda U; 2 – complexo QRS; segmento QT; onda T.

d) 1 – onda T; 2 – intervalo QT; segmento TS; onda U.

e) 1 – onda P; 2 – complexo QRS; segmento ST; onda T.

Comentário:

Questão bem simples para reconhecer as ondas do ECG. Relembre comigo:

Resposta Correta:

Letra E.

(AOCP 2015) Paciente chega com dor torácica (que se iniciou há menos de duas horas) ao pronto-socorro. Foi realizado um ECG, apresentado a seguir. Qual é o diagnóstico mais provável e o possível tratamento mais eficaz?

a) Angina instável; heparinização plena com heparina de baixo peso molecular (HBPM).

(41)

40

b) Infarto agudo do miocárdio; trombólise mecânica ou química, conforme disponibilidade.

c) Dissecção aguda da aorta; correção urgente da dissecção com cirurgia aberta.

d) Embolia pulmonar; anticoagulação imediata plena com Rivaroxabana ou HBPM.

e) Ruptura de aneurisma de parede cardíaca; cirurgia cardíaca de urgência, endovascular.

Comentário:

O supradesnivelamento de ST é indicativo de infarto. O tratamento do infarto consiste em fazer o ECG em 10 minutos do início dos sintomas para diagnóstico precoce, fazer uso de fibrinolítico para dissolver o trombo e assim que possível a angioplastia.

Resposta Correta:

Letra B.

(CESPE 2005) Acerca dos cuidados de enfermagem recomendados em casos de doenças cardiovasculares, julgue o seguinte item.

Em arritmias cardíacas, as manifestações clínicas incluem dor no peito, palpitações, falta de ar, desmaio, alteração do pulso e do eletrocardiograma (ECG), podendo chegar à hipertensão, à insuficiência cardíaca e ao choque.

Comentário:

A banca discorreu sobre a manifestação clínica do IAM.

Resposta Correta:

Certo.

(42)

41

(FUMARC 2013) Você realizou o ECG do paciente citado na questão anterior, que apresentou supra desnivelamento do segmento ST nas derivações DII, DIII e AVF.

A conduta da equipe assistencial com maior impacto prognóstico deve ser:

a) passar um cateter de Swan-Ganz.

b) viabilizar, imediatamente, a reperfusão/abertura da artéria culpada.

c) transferir o paciente para um hospital cardiológico.

d) transferir o paciente para um leito de UTI.

Comentário:

O caso representa um infarto de parede inferior. Dessa forma, o tratamento deve ser a desobstrução da artéria obstruída. Seja por fibrinolítico ou por angioplastia.

Resposta Correta:

Letra B.

(AOCP 2015) Funcionário da UTI coronariana, após 24h de plantão, apresentou dor torácica em aperto, com irradiação para MID, acompanhada de náuseas, palidez cutânea e sudorese. Ao ECG, identificou-se como infarto agudo do miocárdio. Qual é a conduta adequada?

a) Administrar medicamento de ação inotrópica positiva em até 50 minutos, após os sintomas.

b) Administrar agente trombolítico, em 6 h, em bomba infusão contínua.

c) Realizar Angioplastia coronariana primária, de preferência em até 90 minutos.

d) Revascularização miocárdica.

e) Restauração do fluxo coronariano, em até 12 horas, após o início do sintoma.

(43)

42

Comentário:

O IAM é tratado com a desobstrução da artéria preferencialmente por meio da intervenção coronariana percutânea (angioplastia) que deve ser feita o mais rápido possível, o tempo ideal pela Associação Americana de Cardiologia (porta balão) é de 90 minutos. Vale destacar que o tempo ideal para o fibrinolítico (porta agulha é de 30 minutos.

Resposta Correta:

Letra C.

. (CESGRANRIO 2010) Um trabalhador queixou-se de dor súbita, constante e constritiva com irradiação para ombros e braços. O diagnóstico foi feito por ECG, e o técnico de enfermagem, até a monitorização, foi orientado a controlar os sinais vitais de 30 em 30 minutos, fazer oxigenação e anotar a diurese de hora em hora, além de mudança de decúbito de 2 em 2 horas. Esses cuidados se referem ao quadro de...

a) endocardite.

b) miocardite.

c) pericardite.

d) angina pectoris.

e) infarto do miocárdio.

Resposta Correta:

Letra E.

(44)

43

. (CESPE 2015) Com relação ao quadro clínico desse paciente e aos cuidados de enfermagem nessa situação descrita, julgue o próximo item.

Deve-se avaliar o nível de consciência e ter atenção aos sinais de hipercalemia — como fraqueza muscular, alterações no eletrocardiograma (ECG) e arritmias —, pois são sinais e sintomas característicos do aumento nos níveis de cálcio no sangue.

Comentário:

O aumento do potássio é representado com o termo hipocalemia, cuidado com esse trocadilho.

Resposta Correta:

Errado.

. (BIO-RIO 2014) Em relação ao eletrocardiograma, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:

I – O ECG pode detectar disritmias, infarto do miocárdio e isquemias.

II – Os eletrodos dos membros são usualmente colocados em áreas não ósseas e sem movimento significativo.

III – É necessário colocar os eletrodos sobre a superfície da pele após esfregar suavemente com gaze seca e limpa.

As afirmativas I, II e III são respectivamente:

a) V, F, F b) F, V, F c) V, V, F

(45)

44

d) F, V, V e) V, V, V

Comentário:

Todos os itens estão corretos. Vamos aproveitar essa questão e revisar os aspectos que são recomendados pelo COREN DF para realizar o ECG:

PASSOS PARA REALIZAR ECG – COREN-DF 1 - Higienizar as mãos;

2 - Conferir a prescrição médica ou pedido de exame;

3 - Preparar o material e colocá-lo próximo à unidade do cliente;

4 - Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado e posicioná-lo em decúbito dorsal, com braços e pernas relaxados;

5 - Ligar ao aparelho à rede de energia, prestando atenção a voltagem solicitada;

6 - Colocar a folha de ECG e apertar tecla "papel";

7 - Friccionar com gazes e álcool a área a ser monitorada. Se necessário, os pelos deverão ser cortados;

8 - Colocar as braçadeiras nos membros: -cabo vermelho em braço D - RA -cabo amarelo em braço E - LA -cabo verde em perna E - LL -cabo preto em perna D - RL ;

9- Colocar eletrodos no tórax:

-V1 em 4º espaço intercostal na borda esternal direita -V2 em 4º espaço intercostal na borda esternal esquerda -V3 a meio caminho entre V2 e V4

-V4 em 5º espaço intercostal na linha clavicular média E

-V5 em 5º espaço intercostal na linha axilar anterior (meio caminho entre V4 e V6) -V6 em 5º espaço intercostal na linha axilar média, nivelado com V4

10 - Apertar o botão "segue";

11 - Identificar o ECG com nome do paciente, data, hora e setor;

(46)

45

12 - Desligar o aparelho, retirar cabos e eletrodos, limpar e organizar as braçadeiras;

13 - Deixar o paciente confortável no leito e o ambiente em ordem;

14 - Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.

Resposta Correta:

Letra E.

. (FUMARC 2013) O infarto agudo do miocárdio é o processo pelo qual áreas de células miocárdicas no coração são destruídas de maneira permanente. São considerados achados nos pacientes com infarto agudo no miocárdio, EXCETO:

a) A dor torácica é previsível, consistente, acontece aos esforços, mas é aliviada pelo repouso.

b) Os pacientes podem apresentar falta de ar, náusea, taquipneia, palpitações, aparência pálida, ansiedade e inquietação.

c) As alterações clássicas no ECG são a inversão da onda T, elevação (ou depressão) do segmento ST e desenvolvimento de uma onda Q anormal.

d) Com frequência, os exames laboratoriais usados para diagnosticar o infarto incluem a CK total e CKMB massa e avaliação das isoenzimas, além de análise da mioglobina e troponina.

Comentário:

Essa descrição da dor que alivia no repouso é de angina estável, um tipo de dor precordial por obstrução parcial da coronária.

Resposta Correta:

Letra A.

(47)

46

. (IF-PE 2016) Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa, irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão, associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg. ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações, infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação ventricular e entra em parada cardiorrespiratória.

A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida em dois grandes grupos:

a SCA com supradesnível de segmento ST (quase sempre um Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnível de segmento ST) e a SCA sem supradesnível de segmento ST (que pode também ser dividida em Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem supradesnível de segmento ST).

Observe as afirmações.

I.( ) O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por isquemia miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica.

II.( ) A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM, apresenta como característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irradiação para membro superior esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdômen superior; pode vir associada ou não a sudorese, tonturas e vômitos.

(48)

47

III.( ) O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de uma SCA e deve ser realizado de forma precoce, dentro dos primeiros 10 minutos de atendimento.

IV.( ) A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico de injúria miocárdica devido à sua especificidade aumentada e melhor sensibilidade, quando comparada com a creatinofosfoquinase isoforma (CK-MB).

V.( ) A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas isquêmicos sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de necrose miocárdica, na presença ou não de alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia.

Estão CORRETAS:

a) I, II e V.

b) II, III e V.

c) I, III, IV e V.

d) I, II, III e IV.

e) II e V.

Comentário:

A dor precordial não é obrigatória, pois existem pacientes que não apresentam a dor torácica durante o IAM. A Sociedade Brasileira de Cardiologia relata que isso é mais comum em paciente com diabetes, idosos e mulheres. Nesses casos sintomas gástricos podem manifestar os sinais de um IAM agudo.

Resposta Correta:

Letra C.

(49)

48

(FCC 2008) As arritmias referentes à frequência cardíaca podem apresentar-se como:

a) angina pectoris e taquicardia.

b) bradicardia e disartria.

c) choque cardiogênico e pulso em plateau.

d) fibrilação e flutter atrial.

e) bloqueio atrioventricular e pulso de Cheyne-Stokes.

Comentário:

Não são tipos de arritmias: disartria, angina pectoris, choque cardiogênico, pulso em plateau e pulso de Cheyne-Stokes.

Resposta Correta:

Letra D.

. (AOCP 2014) As arritmias cardíacas são distúrbios na geração, condução e/ou propagação do impulso elétrico no coração. Identificá-las e tratá-las de forma adequada é prioridade do atendimento de emergência. São exemplos de arritmias:

a) fibrilação ventricular, flutter atrial, ritmo sinusal.

b) fibrilação ventricular, taquicardia ventricular, torsade de Pointes, extrassístoles ventriculares, arritmias atriais/auriculares.

c) bloqueio atrioventricular, taquicardia sinusal, taquicardia paroxística supraventricular, ritmo sinusal.

d) taquicardia sinusal, bradicardia sinusal, ritmo sinusal.

e) flutter atrial, torsades de pointes, ritmo sinusal.

Comentário:

Não são arritmias: ritmo sinusal

(50)

49

Vamos conhecer o que significa o termo Torsades de pointes? É uma expressão francesa que, literalmente, significa "torções das pontas", são um fenômeno identificado no ECG como um tipo de arritmia ventricular polimórfica rara, adquirida ou congênita, associada a uma perturbação na repolarização ventricular (repolarização retardada ou alongada: QT longo).

Resposta Correta:

Letra B.

. (FCC 2009) O eletrocardiograma é um exame diagnóstico que registra atividade elétrica do coração, evidenciando lesões miocárdicas, arritmias, entre outras. São cuidados de enfermagem na realização do exame

a) realização de tricotomia em áreas do tórax, por ser um método invasivo que predispõe à infecção.

b) posicionamento dos eletrodos aleatoriamente no tórax do cliente, pois o resultado independe do local em que forem colocados.

c) aplicação de eletrodo com gel condutor para evitar interferência durante o exame.

d) orientação ao cliente quanto ao jejum absoluto durante as 24 horas que antecedem o exame.

e) acomodação do cliente na posição de Sim's, durante o exame, a fim de registrar a atividade elétrica cardíaca com maior precisão.

Comentário:

Letra A. Não é invasivo e nem predispõe a infecção.

Letra B. Não é aleatório.

Letra D. Não é necessário o jejum.

Letra D. A posição é dorsal.

Resposta Correta:

Letra C.

(51)

50

Vamos abordar alguns aspectos de algumas doenças cardíacas direcionado para as provas de concursos.

Síndromes Coronariana Aguda (SCA)

Ocorre quando os vasos sanguíneos que levam o oxigênio para o coração - as artérias coronárias - vão se estreitando (estenose), e diminuem até ficarem totalmente obstruídos. Este estreitamento é causado:

• Aterosclerose (placa de gordura na parede do vaso);

• Agregação de plaquetas sobre uma dessas placas de gordura.

Quando a obstrução se torna grave, a DAC (doença arterial coronariana) pode causar angina (dor no peito) ou infarto do miocárdio.

A formação da placa vai acontecer pelos seguintes aspectos fisiopatológicos:

a) lesão da célula endotelial: influxo excessivo de lipoproteínas, invasão de monócitos -

macrófagos e aderência de plaquetas;

b) fase proliferativa: reação de macrófagos, liberação de fatores de crescimento coloca em movimento processo de proliferação de músculo liso;

c) fase produtiva: produção de elementos do tecido conjuntivo com formação de uma placa.

(52)

51

No pronto atendimento é importante diferenciar a dor cardíaca da não cardíaca e o fluxograma abaixo ajuda nessa diferenciação:

(53)

52

São tipos de SCA:

Sinais e Sintomas:

Desconforto, precórdio ou MSE, desencadeada por estresse ou exercício, aliviada com repouso ou nitrato, irradiação (mandíbula, pescoço, epigastro).

Diabético, idosos: atípicos valorizar piora da dispneia, vômitos, sudorese.

Vamos trabalhar alguns tipos de angina?

1. Estável

• Síndrome clínica com dor ou desconforto em qualquer das seguintes regiões:

tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores.

• Dor previsível e consistente, ocorre ao esforço.

• Tratamento → Controlar fatores de risco, Identificação de comorbidades, Terapêutica medicamentosa, Angioplastia e Revascularização miocárdica.

2. Instável

• Dor ou desconforto ocorre em repouso, ou aos mínimos esforços e dura mais de 10 minutos;

Angina

Estável; Angina

Instável; Infarto sem

supra de ST; Infarto com

Supra de ST

(54)

23

• Severa e de início recente (4 a 6 semanas);

• Modelo em crescendo: mais intensa, mais frequente e prolongada que anteriormente.

3. Angina variante ou de Prinzmetal

Dor em repouso, com elevação reversível do segmento ST (vasoespasmo coronariano).

O IAM nós trabalhamos de forma aprofundada nas aulas de emergências e fizemos uma revisão hoje com algumas questões quando trabalhamos o ECG.

Verifique como foi cobrado os tipos de angina nessa questão:

(AOCP 2011) Relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

Tipo de Angina:

1. Angina Instável 2. Angina Estável 3. Angina Refratária 4. Angina Variante

(55)

24

Definição/sintomas:

( )Os sintomas acontecem com o paciente em repouso, sintomas com maior frequência e duração.

( ) A dor acontece aos esforços e é aliviada pelo repouso.

( ) Dor torácica grave e intratável.

( ) Dor em repouso com elevação reversível do seguimento ST (também chamada de Prinzmetal).

Resposta Correta:

1, 2, 3, 4.

(CESPE MPU 2013 ) As arritmias cardíacas raramente são eventos isolados em UTI, estando associadas a patologias como infarto agudo do miocárdio, doença cardíaca congênita ou valvular, cardiomiopatias, doenças pulmonares, intoxicação por drogas ou alterações eletrolíticas.

Comentário:

As arritmias são complicações que podem ocorrer no IAM.

Resposta Correta:

Certo.

Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento ventricular.

(56)

25

A ICC é um estado final derivado de diferentes patologias tanto crônicas como agudas que danificam o tecido do miocárdio: angina instável, infarto do miocárdio, hipertensão, consumo de drogas, exposições a tóxicos e infecções.

A ICC pode acontecer de um lado (D ou E) do coração ou nos lados (global).

Quando ocorre em apenas um lado temos sinais e sintomas diferentes, vamos conhecer:

Insuficiência cardíaca esquerda

É a mais comum. A dispneia é o principal sintoma, pois o sangue que não consegue ir ao corpo pelo lado esquerdo retorna para o pulmão, congestionando esse órgão.

Insuficiência cardíaca direita

Geralmente secundária a ICE. Pode ser ocasionada por doenças pulmonares.

Nesse caso ocorre edema de abdome e membros inferiores, pois o lado direito não consegue enviar sangue ao pulmão e retorna para o corpo, causando congestão de sangue e edema nesses locais.

CLASSIFICAÇÃO DA NYHA (New York Heart Association)

Existe uma classificação clínica da ICC de acordo com o grau de comprometimento nas atividades diárias.

(57)

26

A Classificação funcional da New York Heart Association (NYHA) proporciona um meio simples de classificar a extensão da insuficiência cardíaca. Categoriza os doentes em uma de quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispneia).

• Classe I: sem limitações

• Classe II: discreta limitação à atividade física

• Classe III: limitação significativa da atividade física

• Classe IV: inabilidade em realizar qualquer atividade física sem desconforto.

Sinais e sintomas da ICC:

• Avaliação clínica

• Dispneia em repouso

• Ortopneia

• Dispneia paroxística noturna

• Dispneia ao subir escadas

• Edema alveolar pulmonar

• Avaliação no raio-x

• Edema intersticial pulmonar

• Derrame pleural bilateral

• Índice cardiotorácico > 0,5

• Inversão do padrão vascular pulmonar

• Exame físico

• Taquicardia: 91-110 bpm

➢ 110 bpm

• Elevação da pressão venosa PV < 6 cm de H2O

➢ 6 cm de H2O

• + hepatomegalia ou edema

(58)

27

• Dor membros inferiores

• Crepitação pulmonar basal

• Crepitação pulmonar acima das bases

• Terceira bulha

• Sibilos

Esses sinais clínicos acima formam um escorre de avaliação para o diagnóstico clínico da Insuficiência Cardíaca (Critérios de Boston).

Tratamento não farmacológico

:

• Identificar etiologia.

• Eliminação/correção de fatores agravantes.

• Modificações no estilo de vida:

• Dieta

• Ingestão de álcool

• Atividade Física

• Atividade Sexual

• Atividades Laborativas

• Vacinação: gripe e pneumonia

Tratamento farmacológico da ICC

Vai depender do nível da classificação do paciente. Todos os pacientes com ICC devem fazer restrição de sódio e água.

As medicações podem ser os inibidores das enzimas conversoras de angiotensina (IECA), betabloqueadores, diuréticos, Ivabradina, Ômega 3, dentre outros.

(59)

28

No longo prazo e nos casos mais avançados é indicado o transplante cardíaco.

Vale destacar que a digoxina que é um medicamento digitálico, no passado era muito utilizado na ICC, hoje está limitado ao uso por pacientes com ICC associado à fibrilação atrial, pois a dose terapêutica é muito perto da dose tóxica, além disso, estudos não evidenciaram redução da mortalidade.

(FCC 2009) A sintomatologia mais frequente encontrada na insuficiência cardíaca direita e esquerda, está corretamente expressa em

a) choque hipovolêmico e fadiga/ dispneia e EAP b) dispneia e EAP/ anasarca e hepatoesplenomegalia

c) edema e ascite/ colapso respiratório e choque hipovolêmico e) edema e ascite/ dispneia e EAP

Comentário:

No lado esquerdo a repercussão é pulmonar e do lado direito às alterações é no corpo (abdome e membros inferiores).

Resposta Correta:

Letra D.

(IF-SE 2014) No tratamento da insuficiência cardíaca aguda, um dos medicamentos utilizados é a morfina, visando ao seguinte resultado:

a) reduzir o retorno venoso

(60)

29

b) induzir à depressão respiratória c) aumentar a resistência periférica

d) promover a excreção de sódio e potássio

Comentário:

Vamos aproveitar essa questão e trabalhar com o atendimento do suporte avançado do paciente com ICC descompensada.

Insuficiência Cardíaca Descompensada

O Manual do SAMU de Suporte avançado de vida aborda o atendimento do paciente com Insuficiência Cardíaca Descompensada e nós vamos avaliar essas informações.

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:

• Quadro inicial: taquipneia e dispneia leves, tosse seca, hipoxemia.

• Com a evolução: dispneia intensa, taquipneia, ortopneia, tosse com expectoração clara ou rósea, sensação de opressão torácica, taquicardia, palidez cutânea, extremidades frias, sudorese, cianose.

• Outros sinais e sintomas: dispneia de repouso, ingurgitamento simétrico de jugulares, pressão de pulso reduzida (diminuição da pressão sistólica e aumento da diastólica), edema de membros inferiores e/ou sacral ou anasarca.

• Evidências de má perfusão (baixo débito cardíaco):

pressão de pulso reduzida, pulso fi no, extremidades frias, hipotensão arterial, sonolência.

(61)

30

• Evidências de congestão: ortopneia, ingurgitamento jugular, 3ª bulha, edema/ascite, estertores pulmonares, hepatomegalia.

• Classificação: • PERFIL A (ou quente e seco): perfusão adequada e sem congestão;

• PERFIL B (ou quente e úmido): com perfusão adequada e congestão;

• PERFIL C (ou frio e úmido): com hipoperfusão e congestão; e

• PERFIL L (ou frio e seco): com hipoperfusão e sem congestão.

Conduta Realizar avaliação primária com ênfase para: • manter decúbito elevado; e • manter paciente em repouso, evitando movimentação.

Oferecer O2 suplementar por máscara não reinalante 10L/min se satO2 <94%.

Instalar acesso venoso periférico.

Realizar avaliação secundária com ênfase para: • monitorar sinais vitais; • manter monitorização cardíaca; e

• realizar entrevista SAMPLA - investigar história patológica cardíaca pregressa.

Realizar ECG com 12 derivações e tratar eventual arritmia e/ou isquemia. 6. Considerar ECG de 2ªopinião/Telecárdio.

Realizar abordagem medicamentosa:

PERFIL A Administrar Captopril 25 mg ou 50 mg VO.

PERFIL B e C Se edema agudo de pulmão agir especificamente nesse protocolo.

(62)

31

PERFIL L Tratar causa reversíveis: Isquemia miocárdica Hipertensão arterial, Arritmias, Hipertermia; Choque Hipovolêmico/Anemia; Hiperglicemia.

Na Insuficiência Cardíaca Direita Aguda de etiologia hipertensiva e/ou isquêmica com PAS>90 mmHg pode ser administrado Dinitrato de Isossorbida 5 mg SL.

Resposta Correta:

Letra A.

(FCC 2014) Uma das indicações ao paciente com sintomas de insuficiência cardíaca em repouso é colocá-lo na posição

a) dorsal horizontal.

b) de Fowler.

c) prona.

d) de litotomia.

e) de Kraske.

Comentário:

O objetivo é melhorar a respiração.

Resposta Correta:

Letra B.

(IF-RJ 2010) Estes sinais estão relacionados ao quadro clínico de insuficiência cardíaca esquerda, EXCETO

(63)

32

a) as extremidades frias.

b) a dispneia.

c) o pulso filiforme.

d) a ascite.

e) o edema agudo de pulmão.

Comentário:

A ascite é uma manifestação da ICC do lado direito.

Resposta Correta:

Letra D.

(IDECAN 2014) Cansaço, falta de ar, edema de membros inferiores, hepatomegalia, ascite, palpitação, palidez cutânea, sudorese fria, fadiga, fraqueza e dispneia paroxística noturna, são sinais e sintomas da seguinte doença:

a) Asma.

b) Angina.

c) Pneumonia.

d) Trombose venosa profunda.

e) Insuficiência cardíaca congestiva.

Comentário:

São manifestação clínicas da ICC os sintomas aqui representados e esse paciente tem manifestação da ICC global (lado D e E).

Resposta Correta:

Letra E.

(64)

33

(VUNESP 2015) Exemplo de glicosídeo cardíaco, usado em pacientes com insuficiência cardíaca que também apresentem fibrilação atrial rápida crônica, ou em pacientes que continuem sintomáticos apesar do tratamento com um diurético e IECA.

Trata-se de:

a) doxazosina.

b) propafenona.

c) digoxina.

d) nifedipino.

e) alisquireno.

Comentário:

Trata-se da exceção na manutenção do uso da digoxina na ICC, pacientes com fibrilação atrial e ICC associados.

Resposta Correta:

Letra C.

(CESPE 2015) Com relação à farmacologia, julgue o item subsequente.

Medicamentos digitálicos ou cardiotônicos auxiliam contra a insuficiência cardíaca por aumentar a contratilidade do coração. Entretanto, devem ser administrados sob cautela, pois podem provocar arritmias cardíacas, anorexia, apatia e vômitos.

Comentário:

Como conversamos, a digoxina apresenta diversos efeitos adversos e inclusive intoxicação digitálica.

(65)

34

Resposta Correta:

Certo.

(FCC 2015) MNS foi ao ambulatório para consulta mensal, pois sofre de insuficiência cardíaca. Está sendo medicado com digoxina, que pode levar a intoxicação digitálica. O cuidado de enfermagem recomendado, antes da administração deste medicamento consiste na verificação de

a) dispneia.

b) bradipneia.

c) hipotensão arterial.

d) hipertensão arterial.

e) bradicardia.

Comentário:

A digoxina não deve ser administrada no paciente que encontra-se em bradicardia, pois pode agravar o quadro do paciente.

Vamos atentar para alguns aspectos relativos a digoxina:

Pouco usados atualmente na ICC por não aumentar a sobrevida.

A digoxina está indicada em pacientes com IC com disfunção sistólica, associado à frequência ventricular elevada na fibrilação atrial, com sintomas atuais ou prévios.

Os digitálicos não estão indicados para o tratamento da IC com fração de ejeção preservada (FEVE > 45%) e ritmo sinusal.

O uso da digoxina está contraindicado em pacientes que apresentem bloqueio AV, doença do nó sinusal sem proteção de marcapasso e em síndromes de pré-excitação.

Deve ser administrado com precaução em idosos, portadores de disfunção renal e pacientes com baixo peso.

(66)

35

Cuidado adicional deve ser tomado em relação a interações medicamentosas (amiodarona, quinidina, verapamil, diltiazem, quinolônicos) que podem elevar os níveis séricos da digoxina.

Intoxicação digitálica:

Pacientes em uso de digoxina que apresentem distúrbios gastrointestinais (anorexia, náuseas e vômitos), neurológicos (confusão mental, xantopsia) ou cardiovasculares (bloqueios átrio-ventriculares, extra-sístoles ventriculares polimórficas frequentes ou, mais especificamente, taquicardia atrial com BAV variável) devem ter o digital suspenso, pelo menos temporariamente. Nestes casos, o nível sérico de digoxina pode ajudar a confirmar o diagnóstico, porém a conduta de suspender o medicamento não deve ser retardada por este motivo. Mesmo indivíduos com nível sérico baixo podem ter intoxicação digitálica, principalmente se houver hipocalemia ou hipomagnesemia concomitante.

Resposta Correta:

Letra E.

Finalizamos nossa aula sobre os principais aspectos das doenças cardíacas com foco nas provas de concursos. Qualquer dúvida estamos disponíveis para contribuir na sua aprovação.

(67)

36

1. (AOCP EBSERH 2015) Os principais componentes do Sistema Cardiovascular são: Parte superior do formulário

a) coração, fígado e rins.

b) coração, pulmões e artérias.

c) coração, pulmões e veias.

d) coração e vasos sanguíneos.

e) coração, pâncreas e pulmões.

Resposta Correta:

Letra D

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