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MANUAL TÉCNICO DE MONTANHISMO DO CURSO DE SALVAMENTO EM MONTANHA

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Academic year: 2022

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SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

1º GRUPAMENTO DE SOCORRO FLORESTAL E MEIO AMBIENTE

MANUAL TÉCNICO DE MONTANHISMO DO CURSO DE SALVAMENTO EM

MONTANHA

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MANUAL TÉCNICO DE MONTANHISMO DO CURSO DE SALVAMENTO EM MONTANHA DO CBMERJ

AUTORES

Cb BM Q00/97 Jorge Eduardo Pereira Cunha da Silva da ABMDP II

Cb BM Q00/99 Cleiton Lira Caliocane do DBM 2/6 – Cachoeiras de Macacu

COLABORADORES

Ten Cel BM QOC/83 Gilberto de Andrade Mendes Ten Cel BM QOC/93 Alex de Almeida Borges Maj BM QOC/96 Cláudio Pacheco Velloso Maj BM QOC/96 Alexandre Santos Ferreira Cap BM QOC/97 Feliciano Francisco Suassuna Cap BM QOC/98 Rodrigo Lara de Azevedo Cap BM QOC/00 Luciano Silva Fróes da Cruz Cap BM QOC/00 Bruno Agnes Pereira

1º Ten BM QOC/01 Luciano Salviano de Sales 1º Ten BM QOC/02 Michel Camacho Cipolatti

2º Sgt BM Q01/90 Marcos Henrique Melo de Oliveira 3° Sgt BM Q01/90 Henrique Coimbra

3° Sgt BM Q00/91 Ernandes Correa de Medeiros Cb BM Q00/98 Vinícius Faios da Silva

Cb BM Q05/00 Carlos Eduardo Herdy

Cb BM Q01/00 Cristiano de Abreu Marcelino Sd BM Q00/02 Felipe Dall’igna

Professor Juratan Câmara

Sr Rui de Miranda Barbosa, e Sr Vinícius Layter Xavier – Montanhistas civis

REVISÃO OPERACIONAL

Cap BM QOC/97 Feliciano Francisco Suassuna do 1º GSFMA

2ª Edição - 2008

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PREFÁCIO

Este manual é dedicado a todos os Bombeiros Militares independente de posto ou graduação, que se dedicam e se doam ao cumprimento das missões operacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. E que honram o lema “VIDA ALHEIA E RIQUEZAS SALVAR”, e que por muitas vezes deixaram o convívio familiar, sacrificando horas de descanso tendo em vista a dedicação profissional para as missões de Salvamento.

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Primeiramente agradecemos ao Senhor Deus, pois este trabalho não seria possível sem a sua permissão.

Temos a honra de agradecer ao Excelentíssimo Senhor Subsecretário Estadual de Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ, Cel BM Pedro Marco Cruz Machado, e aos seus Oficiais Ajudantes de Ordens.

Ao Subcomandante Geral e Chefe do Estado-Maior do CBMERJ, Sr Cel BM José Paulo Miranda de Queiroz e aos Oficiais do Estado-Maior Geral, ao Sr Cel BM José Ricardo Bento Garcia de Freitas, Diretor Geral de Ensino e Instrução.

Ao Sr Ten Cel BM Gilberto de Andrade Mendes, Comandante da Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II, que nos orientou na formação deste trabalho, ao Sr Ten Cel BM Wanius de Amorim, Comandante do 1º GSFMA.

Ao Professor Juratan Câmara pelo glorioso histórico junto ao CBMERJ e ao CSMont, formando os Montanhistas da Corporação.

As nossas famílias por acreditarem no nosso objetivo profissional, aos nossos instrutores e monitores pela qualidade da instrução que nos foi ministrada.

E aos Bombeiros Militares irmãos de Salvamento em Montanha.

A todos os nossos sinceros agradecimentos.

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HOMENAGENS

Temos grande honra de homenagear Oficiais e Praças do CBMERJ, que por muitos anos dedicaram parte da sua vida profissional a formação de montanhistas na Corporação. Elevando assim o nome do CBMERJ no montanhismo nacional e internacional, e que sem a colaboração destes brilhantes Bombeiros Militares, não chegaríamos ao que somos hoje, pois o trabalho árduo dos mesmos merece o nosso reconhecimento.

Os Bombeiros Militares homenageados estão abaixo elencados:

Cel BM Simões, Cel BM Bento, Cel BM Marcos Ferreira e Cel BM Joelson;

Ten Cel BM Valdinei, Ten Cel BM Gilberto Mendes, Ten Cel BM Wanius, Ten Cel BM Gustavo, Ten Cel BM Rosalvo, Ten Cel BM Jesus, Ten Cel BM Alex Borges e Ten Cel BM Sacramento;

Maj BM Sequeira, Maj BM Luís Otávio, Maj BM Cláudio Velloso e Maj BM Santos Ferreira;

Cap BM Strong, Cap BM Suassuna, Cap BM Luz, Cap BM Márcio Dutra, Cap BM Chiaradia, Cap BM Hiro, Cap BM Walter, Cap BM Rodrigo Azevedo, Cap BM Fróes, Cap BM Bruno Agnes e Cap BM Henaut;

1º Ten BM Salviano, 1º Ten BM Dos Santos e 1º Ten BM Cipolatti;

Subten BM Viana e Subten BM Maurício;

1º Sgt BM Evandro, 1º Sgt BM Ribamar, e 1º Sgt BM Marcos Melo;

2º Sgt BM Ferreira, 2º Sgt BM Mesquita, 2º Sgt BM Cóes, 2º Sgt BM Dos Passos e 2º Sgt BM Cunha;

3º Sgt BM Cândido, 3º Sgt BM Marinaldo, 3º Sgt BM Trindade, 3º Sgt BM Ventura, 3º Sgt BM Coimbra , 3º Sgt BM Medeiros e 3º Sgt BM Álvaro;

Cb BM Muniz, Cb BM Régis, Cb BM Alexandre Pires, Cb BM Jalmir, Cb BM Pereira, Cb BM Frederico, Cb BM Gomes, Cb BM Wagner, Cb BM Furtado, Cb BM André Dias, Cb BM Dias, Cb BM Marcelino, Cb BM Lemos, Cb BM Nantes, Cb BM Faios e Cb BM Herdy;

Sd BM Nilson e Sd BM Felipe Dall’igna.

Esta homenagem é estendida a todos os demais Oficiais e Praças concludentes do CSMont, que merecem toda atenção e respeito, pela valiosa colaboração ao montanhismo do CBMERJ.

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HOMENAGEM AO INSTRUTOR PIONEIRO

Ao Professor Juratan Câmara nosso instrutor pioneiro, nossas sinceras homenagens ao profissional que se dedica ao CBMERJ por mais de 20 anos atuando com os demais instrutores na formação de montanhistas do CBMERJ.

HOMENAGEM AO GUIA DE MONTANHA AVANÇADO

Ao 1º Sgt BM Marcos Melo, pelo fato de ser o único Bombeiro Militar da Corporação a possuir o Curso Avançado de Montanhismo do Exército Brasileiro.

Fato este que colaborou para a melhoria da instrução no âmbito do Curso de Salvamento em Montanha do CBMERJ.

CANÇÃO DO MONTANHISTA DO CBMERJ

Canção de autoria do Ten Cel BM Wanius de Amorim

A montanha exige do homem muita ação, Esforço, coragem e forte união.

Na busca de um ideal tem que se entender, É escalando que se consegue vencer.

Em matas fechadas cumprindo uma missão, A sede, a fome e o frio quiseram nos deter

Mas a vontade de vencer deu nos força pra valer.

Montanhas haveremos de vencer.

Os picos, os montes e os lugares muito altos, Não impediram que fossemos avante,

Somos feitos de coragem, bravura e destemor.

Montanhista, Bombeiro de valor.

Nos céus, montes e passagens, Sejam quais forem os lugares,

Salvar vidas em montanhas é a nossa missão.

Montanhista, Bombeiro de ação.

MONTANHA!!!

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ORAÇÃO DO MONTANHISTA DO CBMERJ Senhor! Vós que sois onipotente,

Concedei–nos no fragor da busca e do salvamento, A nós que salvamos nas pedras e montanhas, A nós que conhecemos o sabor dos ventos, O destemor para salvar,

A santa dignidade para perseverar, A força da coragem para sempre salvar, E a fé, para tudo suportar.

E dai–nos também ó Senhor Deus!

Quando o salvamento for adverso, E quanto maior for a incerteza, A determinação de nunca recuar, E ante a busca e o salvamento, Jamais fracassar.

MONTANHA!!!

LEMAS DA MONTANHA

1) Os altos cumes existem para desafiar o homem, nós aceitamos o desafio;

2) A coragem é a capacidade de cumprir o dever, mesmo quando se sente medo;

3) A montanha não é dos que tentam, e sim dos que conseguem.

PARA FRENTE!!!

PARA O ALTO!!!

MONTANHA!!!

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NOTA

Os usuários deste manual são solicitados a apresentar sugestões que possam ampliar a sua clareza e exatidão.

As observações deverão referir-se à página, ao parágrafo e a linha do texto correspondente à modificação sugerida.

Justificativas devem ser apresentadas sobre cada observação, a fim de assegurar compreensão e exata avaliação.

As sugestões deverão ser enviadas ao Estado–Maior Geral do CBMERJ.

Considerando os avanços constantes na área do montanhismo, e o surgimento de novas técnicas e novos equipamentos, os autores entendem que se faz necessária a atualização deste manual anualmente.

Tendo em vista a ampliação do conhecimento técnico do Bombeiro Militar, os autores do manual em epígrafe, autorizam a reprodução total ou parcial de textos e fotos do mesmo, desde que citadas as fontes.

As informações contidas neste manual, não substituem um instrutor e nem a especialização.

Considerando que o BM ao cursar o CSMont terá por objetivo aprender e praticar técnicas que estão ou não neste manual, os autores entendem que a prática das técnicas de montanhismo no decorrer do CSMont, tem por função acrescentar mais detalhes técnicos referentes a assuntos específicos da área de Salvamento em Montanha.

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SUMÁRIO

ASSUNTO PÁGINA

Página principal... 1

Autores, colaboradores e revisão operacional... 2

Prefácio e agradecimentos especias... 3

Homenagens... 4 e 5 Canção do montanhista do CBMERJ... 5

Oração do montanhista do CBMERJ e lemas da montanha ... 6

Nota... 7

Sumário... 8

Capítulo I – Histórico do montanhismo – introdução... 9 a 14 Capítulo II – Altitudes das principais montanhas no Brasil e no mundo... 15 e 16 Capítulo III – Equipamentos utilizados em Salvamento em Montanha e suas aplicações... 17 a 60 Capítulo IV – Vestuário e equipamentos utilizados em ambiente de montanha e suas aplicações... 61 a 67 Capítulo V – Cordas, cabos e suas aplicações... 68 a 92 Capítulo VI – Nós e voltas... 93 a 147 Capítulo VII - Planos inclinados e horizontais... 148 a 152 Capítulo VIII - Métodos de enrolar cordas... 153 a 160 Capítulo IX - Técnicas de escalada e Salvamento... 161 a 211 Capítulo X – Rapel e ascensão em corda... 212 a 228 Capítulo XI – Ancoragens em grampos, chapeletas e pontos naturais.... 229 a 235 Capítulo XII – A travessia Petrópolis - Teresópolis... 236 a 256 Capítulo XIII – Mínimo impacto... 257 a 265 Conclusão... 266 Bibliografia... 267 e 268

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CAPÍTULO I

1.1 HISTÓRICO DO MONTANHISMO - INTRODUÇÃO

O texto a seguir relata um breve histórico do montanhismo no Brasil e no mundo.

Tudo começou em 1786, quando um naturalista suíço chamado Saussure ofereceu um prêmio a quem atingisse o cume do ponto mais alto da Europa, o Mont Blanc, situado entre a França e Itália, com 4.810 metros de altitude. Os ganhadores foram os franceses Jacques Balmat e Michel Gabriel Pacard, em 08 de agosto de 1786.

Sendo que a conquista marcante da história do montanhismo, foi a do Monte Everest, com 8.844 metros de altitude, localizado na cordilheira do Himalaia entre a China e o Tibet, na data de 29 de maio de 1953 pelo neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzig Norgay.

O Monte Everest foi conquistado pela face sul, que tem seu acesso pelo Nepal.

Para conquistar o Monte Everest, o governo da Inglaterra organizou uma grande expedição e mandou reunir uma dúzia dos melhores escaladores da época.

O sucesso da expedição era importante, pois várias tentativas de se chegar ao cume do Monte Everest haviam fracassado.

Entre estas tentativas se destaca a do inglês Georges Mallory, que concedeu uma entrevista ao jornal New York Times, e respondeu a seguinte pergunta: Porque deseja conquistar o Everest? Ele simplesmente respondeu:

Porque está lá.

Mallory junto com seu companheiro Andrew Irvine morreram ao tentar conquistar o Everest pela face norte, que tem seu acesso pelo Tibet no ano de 1924.

Em 1951 e 1952 houveram tentativas de escalar o Everest pela face sul, o objetivo não foi atingido, mas as expedições trouxeram informações importantes.

Entre as informações consideradas importantes, estavam a descoberta do local conhecido como Vale do Silêncio.

O Monte Everest até então, era conhecido por pico 15, sendo que em 1952 inspetores descobriram que se tratava da maior montanha do mundo, e passaram a chamá-la com nome do seu inspetor principal: Sir George Everest.

A marcha rumo ao Monte Everest, partiu de Katmandu que é a capital do Nepal.

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O percurso a ser vencido era de 273 km, e contou com a ajuda dos sherpas e mais 350 carregadores contratados pelas localidades de Katmandu para transportarem 15 toneladas de equipamentos e suprimentos, incluindo o oxigênio suplementar que foi guardado para ser utilizado já próximo ao cume.

Os sherpas são nômades e costumam ter pelo menos 4 residências, e moram na Cordilheira do Himalaia no caminho para o Monte Everest.

As figuras abaixo mostram Edmund Hillary e Tensig Norgay, os conquistadores do Everest.

Figura 1.1.1 Hillary Figura 1.1.2 Tenzing

Após o caminho para o Monte Everest ser descoberto, foram efetuadas várias ascensões. Sendo que na data de 16 de maio de 1975, foi registrada a primeira ascensão feminina ao Everest realizada por Junko Tabei.

Em 1978, foi registrada a 1ª escalada ao cume do Everest sem uso de oxigênio suplementar pelo italiano Reinhold Messner, que em 1979 repetiu o feito.

No dia 08 de maio de 2008, a tocha olímpica para as olimpíadas de Pequim foi conduzida ao cume do Monte Everest por um grupo de escaladores, fato inédito no montanhismo mundial.

Em 1954, A expedição italiana liderada por Ardito Desio, conseguiu com êxito escalar o K2 atá o cume, com os escaladores Achile Companolli e Lino Lacedelli atingindo o mesmo.

O K2 está localizado na Cadeia Montanhosa do Karakoram, que pertence a Cordilheira do Himalaia, situada no Baltistão, fronteira entre a China e o Paquistão.

A primeira tentativa profissional de ascensão ao cume do K2, ocorreu em 1902, mas apesar de cinco tentativas infrutíferas e mortais, o seu cume não havia sido atingido.

Referências

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