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Impactos econômicos e investimentos setoriais da copa 2014 no Brasil

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Academic year: 2017

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Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Stricto Sensu em Economia

IMPACTOS ECONÔMICOS E INVESTIMENTOS SETORIAIS DA COPA 2014 NO

BRASIL

BRASÍLIA

DF

2011

(2)

PAULO ROBERTO PIRES DE SOUSA

Impactos Econômicos e Investimentos Setoriais da Copa 2014 no Brasil

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Católica de Brasília como requisito para obtenção do Mestrado em Economia.

Orientador: Rogério Boueri Miranda

Co-orientador: Tito Belchior S. Moreira

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DEDICATÓRIA

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3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a ajuda dos meus orientadores Professores

Rogério Boueri Miranda e Tito Belchior S. Moreira pela paciência e

apreço com que sempre me acolheram.

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RESUMO

Esta dissertação propõe-se a avaliar o impacto da expansão de setores da economia brasileira por U.F. que provavelmente serão os mais beneficiados com o evento da copa do mundo em 2014 sobre o produto regional de cada Estado. Os resultados apresentados mostram com base em estimativas de modelos de dados em painel para os anos de 1992 a 2008, que as atividades que apresentam os maiores impactos sobre o produto regional são aquelas vinculadas aos imóveis e comércio com coeficientes de elasticidades de 0,399 e 0,263 respectivamente. Observa-se ainda que os setores de transporte e comunicação, construção e turismo apresentam coeficientes de elasticidades nos valores de 0,154, 0,083 e 0,030 respectivamente. Através dos dados estimados construiu-se cenários de investimentos para a Copa 2014 com base em investimentos reais nos setores avaliados, obtendo o impacto médio direto sobre o produto regional nos Estados.

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ABSTRACT

This dissertation proposes to assess the impact of expanding sectors of the Brazilian economy by UF that likely will obtain the great benefit most with the event of the World Cup in 2014 on the regional product of each state. The results show estimates based on panel data models for the years 1992 to 2008. The activities that have the greatest impact on the regional product are those linked to real estate and trade with coefficients of elasticity of 0.399 and 0.263 respectively. We also observe that the sectors of transportation and communication, construction and tourism present coefficients of elasticity of 0.154, 0.83 and 0.030 respectively. Estimated from the data we build investment scenarios for the 2014 World Cup based on real investments in the sectors evaluated, obtaining the average impact directly on regional product in the States.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Investimentos para a copa 2014 (AMAZONAS) ... 18

Figura 2 Investimentos para a copa (SÃO PAULO) ... 19

Figura 3 Investimentos para a copa (MINAS GERAIS) ... 20

Figura 4 Investimentos para a copa (BAHIA) ... 21

Figura 5 Investimentos para a copa (MATO GROSSO) ... 22

Figura 6 Investimentos para a copa (PARANÁ) ... 23

Figura 7 Investimentos para a copa (CEARÁ) ... 24

Figura 8 Investimentos para a copa (RIO GRANDE DO NORTE) ... 25

Figura 9 Investimentos para a copa (RIO GRANDE DO SUL) ... 26

Figura 10 Investimentos para a copa (RIO DE JANEIRO) ... 27

Figura 11 Investimentos para a copa (PERNAMBUCO) ... 28

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Descrição das variáveis ... 15

Tabela 2 Resultados Empíricos: Modelo de Efeitos Fixos ... 30

Tabela 3 Cenários ... 15

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8

SUMÁRIO

RESUMO ... 4

ABSTRACT ... 5

LISTA DE FIGURAS ... 6

LISTA DE TABELAS ... 7

1 JUSTIFICATIVA ... 9

1.1 OBJETIVOS GERAIS ... 9

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 9

2 INTRODUÇÃO ... 10

3 METODOLOGIA ... 15

3.1 BASE DE DADOS ... 15

3.2 MÉTODO ECONOMÉTRICO ... 16

4 INVESTIMENTO NAS CIDADES-SEDE PARA A COPA 2014 ... 18

4.1 Investimentos para a copa 2014 (AMAZONAS) ... 18

4.2 Investimentos para a copa 2014 (SÃO PAULO) ... 19

4.3 Investimentos para a copa 2014 (MINAS GERAIS) ... 20

4.4 Investimentos para a copa 2014 (BAHIA) ... 21

4.5 Investimentos para a copa 2014 (MATO GROSSO) ... 22

4.6 Investimentos para a copa 2014 (PARANÁ) ... 23

4.7 Investimentos para a copa 2014 (CEARÁ) ... 24

4.8 Investimentos para a copa 2014 (RIO GRANDE DO NORTE) ... 25

4.9 Investimentos para a copa 2014 (RIO GRANDE DO SUL) ... 26

4.10 Investimentos para a copa 2014 (RIO DE JANEIRO) ... 27

4.11 Investimentos para a copa 2014 (PERNAMBUCO) ... 28

4.12 Investimentos para a copa 2014 (BRASÍLIA) ... 29

5 ANÁLISE DE RESULTADOS EMPÍRICOS ... 30

5.1 Cenários para a copa do mundo 2014 ... 31

5.2 Investimentos previstos ... 31

CONCLUSÃO ... 32

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1 JUSTIFICATIVA

A realização da Copa do Mundo de 2014 pelo Brasil tornará possível o início de uma série de investimentos que irão incrementar importantes setores econômicos do País. Esse processo não só beneficiará as cidades no período de realização dos jogos como também deixará um importante legado econômico pós-evento, dentre os quais pode-se destacar: I) aumento da exposição da cidade no cenário internacional ; II) incremento do potencial turístico em diversos pontos dos Estados ; III) ampliação da estrutura hoteleira; IV) expansão de aeroportos; V) capacitação de mão de obra; VI) construção de novos estádios de futebol; VII) aumento da eficiência do sistema de transporte público; VIII) aumento do número de micro e médias empresas na região; IX) melhoria do sistema de transporte urbano; X) desenvolvimento da infraestrutura na região.

Segundo um levantamento Nacional feito pelo SEBRAE, o impacto da copa do mundo no Brasil deverá favorecer diversos setores, mas principalmente setores tais como a construção civil, a tecnologia da informação, o turismo e a produção associada ao turismo.

1.1 OBJETIVOS GERAIS

Avaliar o impacto da expansão de setores da economia do Brasil por Unidades da Federação (U.F.) que provavelmente serão os mais beneficiados com o evento da copa do mundo em 2014 sobre o produto agregado regional. Espera-se um efeito positivo sobre os PIBr das regiões.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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2 INTRODUÇÃO

O Brasil vive um momento de grande visibilidade internacional graças à solidez de seu sistema econômico e financeiro, fator decisivo que proporcionou a oportunidade para o país realizar os maiores eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A responsabilidade de sediar eventos desse porte é vultosa e gera muitas especulações em relação ao retorno dos investimentos bilionários exigidos pelas confederações internacionais para adaptar a estrutura do país para os eventos. Os países sedes de grandes eventos esportivos costumam apresentar estudos de impacto econômicos altamente positivos com o objetivo de convencer e estimular a população a apoiarem a realização dos eventos.

No Brasil, um amplo estudo do impacto econômico das Olímpiadas Rio 2016 foi divulgado pelo Comitê Organizador da candidatura brasileira e o resultado da pesquisa ressaltou os impactos econômicos da realização dos jogos na cidade e no país. Nesse estudo estima-se, por exemplo, que o impacto econômico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos sobre o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil será de R$ 22 bilhões até 2016, enquanto que, no período de 2017 a 2027, atingirá R$ 27 bilhões (Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República, 2009). A Copa do Mundo de 2014 (Copa-2014) terá um impacto econômico e social mais abrangente, pois volumes altos de investimento serão feitos em todas as regiões do país afetando diretamente o desenvolvimento das cidades-sede. Para a realização desse grande evento o Governo brasileiro anunciou diversos investimentos em obras de infraestrutura, reformas e construção de estádios. Dentro de um criterioso planejamento incluindo as obras de cada cidade-sede, foi criada uma Matriz de Responsabilidades com o objetivo de dividir as tarefas de cada ente federativo, além da abertura de linhas de financiamento exclusivas.

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a realização de jogos de futebol, e o Governo Federal compreende que esta oportunidade seja extremamente estratégica para consolidar uma perspectiva de crescimento econômico ao longo prazo, aproveitando o bom momento da economia do país. Dentro desse contexto, uma mobilização entre Governos Federal, Estadual e Municipal se formou com o objetivo de preparar as cidades-sede para os jogos: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Para todos os brasileiros, qualquer que seja o resultado da Copa, ficará um relevante legado em infraestrutura, criação de emprego e renda e promoção da imagem do país em escala global.

Contudo, a complexidade para se mensurar e prever impactos econômicos dessa magnitude é muito grande e diversos autores discordam dos amplos benefícios que grandes eventos esportivos como esses podem gerar. Matheson (2002) relata que os estudos geralmente superestimarem o impacto econômico sobre a economia local; Porter (1999) afirma que os retornos previstos pelos gastos públicos nunca tornam-se realidade. Pesquisas como de Coates e Humphreys (1999) e Noll e Zimbalist (1997) não encontraram correlação entre a construção de estádios esportivos e desenvolvimento econômico regional. Szymanski (2002) coletou dados sobre as 20 maiores economias medidas pelo PIB nos últimos 30 anos, muitas das quais já sediaram os Jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo pelo menos uma vez durante esse período. Através de uma regressão simples, ele chegou à conclusão de que o crescimento desses países foi significativamente menor nos anos de Copa do Mundo. Este tipo de pessimismo está em evidência não só para a Copa do Mundo de Futebol, mas também em muitos estudos econométricos relativos a outros grandes eventos desportivos ou locais. A maioria destes estudos sugerem que os eventos esportivos e a construção de estádios têm pouco ou nenhum impacto significativo sobre o rendimento regional ou emprego (Baade, 1987, 1994; Baade e Dye, 1988; Baade e Matheson, de 2002; Baade e Sanderson, 1997). Porém alguns autores divergem dessa opinião e apresentam estudos ressaltando aspectos positivos. Baim (1994) encontrou efeitos positivos no emprego para a Major League Baseball por 15 cidades nos Estados Unidos. Kang e Perdue (1994) usaram uma regressão simples para achar que os Jogos Olímpicos de Seul 1988 levaram a um milhão de turistas e US$ 1,3 bilhões de renda adicional no turismo na Coréia do Sul. Hotchkiss, Moore e Zobey (2003) acharam resultados significativos sobre o emprego em regiões da Geórgia (Estados Unidos) ou perto de regiões que realizaram as atividades dos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996, mas eles não encontraram efeitos significativos em salários.

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adicionais eram somente temporários e os custos de infraestrutura e promoção da Copa 2006 foram vultosos, apesar de 60% dos estádios terem sidos financiados pelos clubes do país e os outros 40% por iniciativa privada, contrastando o costume pelo financiamento público nesse tipo de evento (Brenke e Wagner, 2006). Eles concluíram que os principais beneficiários dos eventos foram a Federation International Futebol Association (FIFA) e a German Football Association (DFB). Na Copa de 2002 no Japão e na Coreia do Sul foram construídos 10 novos estádios na Coréia e no Japão outros 7 estádios onde foram gastos o total de 6 bilhões de dólares (Baade e Matheson, 2004) .Contudo 5 desses estádios após o termino do evento tornaram-se elefantes brancos (Barclay, 2009). A China realizou as Olimpíadas de Pequim 2008 e investiu cerca de $ 40 bilhões de dólares para realizar o evento (Matheson & Baade, 2008). Além disso, como esses eventos atraem a atenção mundial, eles também se tornam alvos para atividades terroristas, como testemunhados nos Jogos Olímpicos de Munique em 1972 e em Atlanta, em 1996, e, portanto, os requisitos de segurança também são muito elevados. A Grécia investiu cerca de $ 1,5 bilhão de dólares em segurança nos Jogos Olímpicos de Atenas (Meeks, 2004). O custo dos jogos Olímpicos em Atenas foi de cerca de US$ 12 bilhões, aproximadamente R$ 24,4 bilhões. (Golden Goal, 2010). Os jogos Pan Americanos realizados em 2007 no Rio de Janeiro tiveram um custo de R$ 3,5 bilhões, sendo que a estimativa inicial era de R$ 400 milhões (Golden Goal, 2010). ). Para os Jogos Pan-americanos novos espaços esportivos foram construídos em três "zonas Olímpicas". A grande maioria das instalações, incluindo a "Vila do Pan", foram construídas em locais verdes na Barra da Tijuca, longe dos centros da população no norte da cidade. Foram gastos cerca de R$ 300 milhões com segurança no evento.

As restrições de segurança em Pequim influenciaram negativamente na proporção de turistas que eram esperados devido aos jogos (Matheson & Baade, 2008). Assim as cidades realizadoras de mega-eventos não vão incorrer apenas em vertiginosas despesas de capital, além disso, os custos operacionais podem ser astronômicos.

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financiamento dos mega-eventos com recursos públicos promove um retorno mais eficiente quando comparado com os retornos de outras formas de investimentos, como por exemplo, no sistema de saúde e de educação (Swinnen e Vandemoortele, 2008). Conforme Barclay (2009), a construção de novos estádios pode aumentar atividade econômica, mas também pode elevar os custos de oportunidade para o setor público e, geralmente, tem por conseqüência a redução de outros serviços públicos, um maior empréstimo do governo ou impostos mais altos. Quatro anos após os Jogos Olímpicos de Sidney, o estado australiano precisou assumir os custos de manutenção das arenas e estádios em virtude da quebra da empresa responsável pela administração dessas infraestruturas (Golden Goal, 2010). Após a Copa do Mundo de 2002, a Coréia do Sul e o Japão se preocupam com o baixo uso e altos custos de manutenção dos estádios (Watts, 2002). Por ano, o Governo da Grécia despende aproximadamente R$ 202 milhões em custo de manutenção da infraestrutura construída para os jogos.

Contudo, os mega-eventos esportivos reconhecidamente são uma oportunidade para catalisar planos de investimento que tenham por objetivo melhorar a infraestrutura e as condições de vida da sociedade. Os potenciais benefícios de sediar o torneio são multidimensionais, incluindo benefícios pecuniários diretos associados com as atividades no momento do torneio e as despesas por turistas, a mídia, benefícios à longo prazo da capacidade construída para o torneio e os benefícios da acomodação, transporte e entretenimento para os moradores e futuros visitantes; possíveis spill-overs de capital tecnológico e humano e, finalmente, os benefícios intangíveis de sediar o torneio, incluindo os ganhos políticos, efeitos de imagem pública e aumento do patriotismo (Jasmand e Maennig, 2007).

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na Alemanha houve uma arrecadação de cerca de US$ 2,4 bilhões em direitos de televisão e comercialização além das receitas de vendas de bilhetes US$ 226 milhões, no entanto esses valores são reivindicados pela FIFA. No total a FIFA teve lucro de U$$ 1,9 bilhão com a realização da Copa 2006, contudo a dúvida é se o retorno dos investimentos do país possui a mesma proporção (Stan Du Plessis & Wolfgang Maennig, 2010). Em adição aos investimentos na construção de arenas, Barcelona (1992) e Seul (1988) usaram os jogos para regenerar inteiramente suas infraestruturas urbanas (Barclay, 2009). Uma infraestrutura deficiente, que frequentemente restringe o crescimento econômico de uma região, quando revitalizada em virtude de Copa do Mundo, pode produzir uma redução de custo e fornecer um impulso de produtividade à própria economia (Swinnen e Vandemoortele, 2008).

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3 METODOLOGIA

Esta seção descreve a base de dados por Unidade da Federação (U.F.) referente às variáveis utilizadas nas estimativas dos impactos dos investimentos setoriais nos PIBs estaduais para o período de 1992 a 2008 e apresenta o método econométrico de dados em painel. Revisão bibliográfica do método é necessária Prof?Não

3.1 BASE DE DADOS

A Tabela 1, apresentada a seguir, mostra na primeira coluna a denominação das variáveis e nas colunas seguintes descreve as variáveis e apresenta a fonte das informações.

Tabela 1 Descrição das variáveis

Nomenclatura da variável

Descrição da variável Fonte

PIBr Produto estadual a preços constantes IBGE Construção PIB Estadual - indústria - construção

- valor adicionado - preços básicos IBGE

Turismo PIB Estadual - serviços - outros - alojamento e alimentação - valor adicionado - preços básicos

IBGE

Comércio PIB Estadual - serviços - comércio -

valor adicionado - preços básicos IBGE

Imóveis PIB Estadual - serviços - atividades imobiliárias e aluguel - valor adicionado - preços básicos

IBGE

Transp&comun PIB Estadual - serviços - transportes e comunicações - transportes,

armazenagem e correio - valor ad

IBGE

Fonte: Elaborada pelo Autor Fonte secundária : IPEA

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3.2 MÉTODO ECONOMÉTRICO

O modelo de dados em painel compreende dados de corte que corresponde às 27 U.F. combinados com séries temporais para cada uma das variáveis do modelo. Nesse contexto, a estimativa via dados em painel pode ser realizada com base nos modelos de efeitos fixos ou modelos de efeitos aleatórios.

Nos modelos de efeitos fixos a estimação é feita assumindo que a heterogeneidade dos indivíduos se capta na parte constante, que é diferente de indivíduo para indivíduo tal que:

onde há heterogeneidade na parte constante e homogeneidade nas inclinações.

A parte constante é diferente para cada indivíduo (U.F.), captando diferenças invariantes no tempo, por exemplo, dimensão dos países, recursos naturais e outras características que não variam no curto prazo.

Nos modelos de efeitos aleatórios a estimação é feita introduzindo a heterogeneidade dos indivíduos no termo de erro tal que:

onde wi i zit é o termo do erro composto tal que i é o termo do erro referente ao elemento do corte transversal ou específico dos indivíduos e zité o termo do erro que captura a combinação da serie temporal com o corte transversal.

Os modelos com efeitos aleatórios consideram a constante não como um parâmetro fixo mas como um parâmetro aleatório não observável. Os modelos com efeitos fixos consideram que as diferenças dos indivíduos (países, regiões, setores, etc.) captam-se na parte constante. Os modelos com efeitos aleatórios consideram que estas diferenças captam-se no termo de erro. Estas são as principais diferenças entre os dois modelos em painel.

Utiliza-se o teste de Hausman para escolher qual o modelo mais adequado, fixo ou aleatório. A hipótese nula do teste de Hausman assegura que o modelo de efeito aleatório é o mais adequado. Se a hipótese nula não for aceita, ou seja, se for rejeitada, então o modelo de efeito fixo é o mais apropriado.

O modelo a ser estimado apresenta-se a seguir:

it it

i

it

a

bX

u

Y

....

i

a

it it

it

a

bX

w

(18)
(19)

18

4 INVESTIMENTOS NAS CIDADES PARA A COPA 2014

4.1 Investimentos para a copa 2014 (AMAZONAS)

A cidade sede de Manaus possui dois projetos de Mobilidade Urbana, um Monotrilho e um BRT, ambos de responsabilidade estadual. Os investimentos previstos são de R$ 1,7 bilhões, sendo R$ 800 milhões de financiamento da Caixa e o restante de recursos locais. O investimento na Arena da Amazônia será de R$ 533 milhões, sendo R$ 400 milhões de financiamento pelo BNDES e o restante de recursos locais. O projeto para a modernização do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes prevê a ampliação da área do terminal e adequação do Sistema Viário cujo investimento será de R$ 327 milhões com recursos da Infraero. O projeto que visa remodelar o porto de Manaus para atender a demanda prevista para Copa 2014 prevê a ampliação de dois cais flutuantes existentes. Para melhorar o acesso terrestre, está prevista a adequação de um pátio de containers para estacionamento. O investimento previsto é de R$ 89 milhões, com recursos do governo federal. Além disso estão previstos investimentos em saneamento básico de R$ 160 milhões e de R$ 223 milhões em turismo por parte da iniciativa privada para expansão de rede hoteleira. (SEPLAN-AM, 2010)

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4.2 Investimento para a copa 2014 (SÃO PAULO)

A cidade-sede de São Paulo possui o projeto de Mobilidade Urbana, sob responsabilidade do Governo Estadual, o Monotrilho (Linha 17- Ouro do Metrô). A obra fará a ligação do aeroporto de Congonhas com a rede de metrô, de trens suburbanos e com a rede hoteleira. Os investimentos previstos são de R$ 2,9 bilhões, sendo R$ 1,1 bilhão de financiamento da Caixa (Pró-Transporte) e o restante de recursos locais. A construção do Itaquerão está prevista para ser finalizada em dezembro de 2013. O investimento previsto é de R$ 820 milhões, sendo R$ 400 milhões financiados pelo BNDES e o restante pela prefeitura de São Paulo. Estão dentro do projeto para a Copa 2014, intervenções em dois aeroportos: Aeroporto Internacional de Guarulhos e Aeroporto Internacional de Viracopos. O investimento estipulado é de aproximadamente R$ 2 bilhões com recursos da Infraero. O Porto de Santos passará por uma reforma completa para ampliação de sua capacidade e o investimento previsto é R$ 120 milhões.

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4.3 Investimento para a copa 2014 (MINAS GERAIS)

A cidade-sede de Belo Horizonte possui 8 projetos de Mobilidade Urbana, todos eles sob responsabilidade municipal. Os investimentos previstos são de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1 bilhão financiados pela Caixa (Pró Transporte) e o restante de recursos locais. Para sediar os jogos da Copa o Mineirão será completamente reformado. O investimento total será de R$ 684 milhões, sendo R$ 400 milhões financiados pelo BNDES e o restante pela iniciativa privada e pelo Governo Estadual. O Aeroporto Internacional Tancredo Neves terá a ampliação da área do terminal de passageiros e a ampliação da pista de pouso. O investimento previsto é de R$ 409 milhões com recursos da Infraero. O investimento em hotelaria está estimado em R$ 2,3 bilhões (Prefeitura Belo Horizonte, 2010).

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4.4 Investimento para a copa 2014 (BAHIA)

A cidade-sede de Salvador possui um projeto de Mobilidade Urbana, o (BRT Corredor Estruturante Aeroporto) sob a responsabilidade do Governo Estadual. Os investimentos previstos são de R$ 570 milhões, sendo R$ 542 milhões de financiamento pela Caixa (Pró Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento no estádio Octavio Mangabeira (Fonte Nova) será de R$ 592 milhões, sendo R$ 324 milhões financiados pelo BNDES e o restante por PPP( Parceria Publico Privada). O Projeto para o Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães prevê a reforma e a ampliação do terminal de passageiros, com acréscimo na área do pátio de aeronaves. O investimento previsto é de R$ 45 milhões com recursos da Infraero. As obras no Terminal Marítimo de Salvador incluem a adaptação de um armazém para ampliar o atendimento aos passageiros e a urbanização da área portuária, com a construção de um estacionamento. O investimento previsto é de R$ 36 milhões, com recursos do Governo Federal.

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4.5 Investimento para a copa 2014 (MATO GROSSO)

A cidade-sede de Cuiabá possui 3 projetos de Mobilidade Urbana, todos eles sob responsabilidade estadual: BRT Aeroporto, BRT Coxipó/Centro e BRT Mário Andreazza. Os investimentos previstos são de R$489 milhões, sendo R$ 455 milhões financiados pela Caixa (Pró Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento no estádio Arena Multiuso Cuiabá será de R$ 452 milhões, sendo R$ 392,9 milhões de financiamento do BNDES e o restante de recursos locais. O Aeroporto Internacional Marechal Rondon localiza-se no município de Várzea Grande. O projeto prevê a ampliação da área do terminal de passageiros e do estacionamento. O investimento previsto é de R$ 88 milhões, com recursos da Infraero. O investimento em Turismo está estimado para a ampliação da rede hoteleira no valor de R$ 200 milhões. (Ministério de Esporte, 2011)

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4.6 Investimentos para a copa 2014 (PARANÁ)

A cidade-sede de Curitiba possui 9 projetos de Mobilidade Urbana. Os projetos de responsabilidade estadual são: Corredor Aeroporto/Rodoferroviaria trecho 2, Sistema Integrado de Monitoramento, Requalificação do Corredor Marechal Floriano, Corredor Metropolitano e Vias de Integração Radial Metropolitanas e o restante são de responsabilidade municipal. Os investimentos previstos são de R$ 464 milhões, sendo R$ 441 milhões financiados pela Caixa (Pró Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento do Complexo Curitiba 2014 será de R$ 185 milhões, sendo os recursos para reforma do estádio de responsabilidade do Clube Atlético Paranaense e os recursos para a adequação das áreas adjacentes da Prefeitura de Curitiba. O Aeroporto Internacional Afonso Pena localiza-se no município de São Jose dos Pinhais. O projeto prevê a ampliação do terminal de passageiros, com investimento de R$ 73 milhões da Infraero.

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4.7 Investimentos para a copa 2014 (CEARÁ)

A cidade-sede de Fortaleza possui 7 projetos de Mobilidade Urbana com responsabilidade dividida entre os governos Estadual e Municipal. Os investimentos previstos são de R$ 562 milhões, sendo R$ 410 milhões de financiamento da Caixa ( Pró-Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento no estádio Governador Plácido Castelo (Castelão), será de R$ 452 milhões, sendo R$ 352 milhões de financiamento do BNDES e o restante de recursos locais. Está prevista a ampliação da área do terminal do Aeroporto Internacional Pinto Martins e do pátio de aeronaves. O investimento previsto é de R$ 280 milhões com recursos da Infraero. No projeto de melhorias do Porto de Mucuripe esta incluída a implantação de um novo terminal, a ampliação do cais, urbanização e

estacionamento. No total serão R$ 106 milhões em obras com recursos do Governo Federal.

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4.8 Investimento para a copa 2014 (RIO GRANDE DO NORTE)

A cidade-sede Natal possui 2 projetos de Mobilidade Urbana: Eixo 1 e Eixo 2 divididos entre responsabilidade Estadual e Municipal. Os investimentos previstos são de R$ 441 milhões, sendo R$ 361 milhões financiados pela Caixa (Pró-Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento na Arena das Dunas será de R$ 413 milhões, sendo R$ 289 milhões financiados pelo BNDES e o restante de recursos locais. O Aeroporto é localizado do município de São Gonçalo do Amarante e possui projeto para reforma da pista de pouso e a construção de um novo terminal de passageiros. O novo aeroporto foi projetado para ser um terminal intermodal de passageiros e carga e terá a maior pista de pouso do nordeste. O investimento previsto é de R$ 577 milhões, com recursos da Infraero. O projeto do Terminal Marítimo de Natal prevê a implantação de um terminal novo e a ampliação do cais, e mais um berço para os navios de cruzeiro além de urbanização e pavimentação da área portuária. O investimento previsto é de R$ 54 milhões com recursos da Infraero.

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4.9 Investimentos para a copa 2014 (RIO GRANDE DO SUL)

A cidade-sede de Porto Alegre possui 10 projetos de Mobilidade Urbana, todos eles de responsabilidade Municipal. Estão previstos a construção de 3 corredores de ônibus, 3 BRTS, uma obra viária e adequação do complexo rodoviário. Os investimentos previstos são de R$ 480 milhões, sendo R$ 427 milhões de financiamento pela Caixa( Pro Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento no estádio Jose Pinheiro Borba, conhecido como estádio Beira-Rio, será de R$ 154 milhões, sendo R$ 143 milhões com recursos de responsabilidade do Sport Club Internacional e R$ 11 milhões de responsabilidade do Governo Municipal. O Aeroporto Internacional Salgado Filho possui projeto para a ampliação do terminal de passageiros e o investimento previsto é de R$ 346 milhões com recursos da Infraero.

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4.10 Investimento para copa 2014 (RIO DE JANEIRO)

A cidade-sede do Rio de Janeiro possui um projeto de Mobilidade Urbana denominado Corredor Transcarioca Aeroporto/Penha/Barra, que está sob responsabilidade do Governo Municipal. O corredor BRT possui capacidade prevista para 2014 de 400 mil passageiros por dia e os investimentos previstos são de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 1,2 bilhão de financiamento do BNDES e o restante de recursos locais. O investimento no Maracanã e nas áreas adjacentes será de R$ 828 milhões, sendo R$ 400 milhões de financiamento do BNDES e o restante de recursos locais. O projeto de adequação do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim prevê a reforma do Terminal de Passageiros 1 e a conclusão da reforma do Terminal 2. O investimento previsto é R$ 687 milhões com recursos da Infraero. O Porto do Rio de Janeiro possui projeto que prevê a construção de 3 novos piers, exclusivos para navios de cruzeiro, além de vias novas e um estacionamento. O investimento será de R$ 314 milhões com recursos do Governo Federal. Sede dos Jogos Olímpicos 2016, a cidade do Rio de Janeiro planeja investir vertiginosamente no turismo, sendo que até 2014 está previsto um investimento de R$ 1,4 bilhão na rede hoteleira (Ministério do Esporte, 2011).

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4.11 Investimentos para a copa 2014 (PERNAMBUCO)

A cidade-sede de Recife possui 5 projetos de Mobilidade Urbana, sendo 4 de responsabilidade Estadual e um projeto de responsabilidade Municipal. Os investimentos previstos são de R$ 884,9 milhões, sendo R$ 678 milhões de financiamento da Caixa (Pró Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento na Arena de Pernambuco será de R$ 491 milhões, com a obra no modelo PPP (Parceria Publico Privada). Para a obra está à disposição o financiamento de R$ 400 milhões do BNDES. O Aeroporto Internacional de Recife possui projeto que prevê a construção de uma nova torre de controle. O investimento previsto é de R$ 20 milhões com recursos da Infraero. O Terminal Marítimo de Recife possui projeto que inclui a adaptação de um armazém e a construção de um anexo para o terminal de passageiros. O acesso terrestre será melhorado com pavimentação e urbanização do entorno do porto e a construção de um estacionamento. O investimento previsto é de R$ 22 milhões com recursos do Governo Federal.

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4.12 Investimento para a copa 2014 (BRASÍLIA)

A cidade-sede de Brasília possui um projeto de Mobilidade Urbana que permitirá a conexão direta entre o aeroporto e o terminal da Asa Sul (VLT Monotrilho). Quando totalmente implantado terá a capacidade de transportar entre 15 mil a 18 mil passageiros por hora. Os investimentos previstos são de R$ 380 milhões, sendo R$ 361 milhões de financiamento pela Caixa (Pró-Transporte) e o restante de recursos locais. O investimento previsto para o Estádio Nacional de Brasília é de R$ 702 milhões, com utilização de recursos do Governo Distrital. O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek possui projeto que prevê a reforma a ampliação do terminal de passageiros. O pátio de aeronaves será ampliado e também está prevista a construção de um segundo módulo operacional. O investimento previsto é de R$ 748 milhões com recursos da Infraero.

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30

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS EMPÍRICOS

Os resultados apresentados na Tabela 2 mostram que os coeficientes estimados apresentam os sinais esperados e são estatisticamente significantes ao nível de 1%. Pode-se observar que as duas atividades que apresentam os maiores impactos sobre o produto regional são aquelas vinculadas aos setores de imóveis e comércio com coeficientes de elasticidades de 0,399 e 0,263 respectivamente. Isso significa que para cada 1% de aumento nestes setores obtem-se um impacto médio nos PIBs (Renda) das Unidades da Federação nos valores de aproximadamente 0,399% e 0,263%.

Em seguida, considerando-se a ordem de importância observa-se que os setores de transporte e comunicação, construção e turismo apresentam coeficientes de elasticidades nos valores de 0,154, 0,083 e 0,030 respectivamente. Dessa forma, para cada 1% de aumento nestes setores obtem-se um impacto médio nos PIBs estaduais nos valores de aproximadamente 0,154%, 0,083% e 0,030% .

Tabela 2 Resultados Empíricos: Modelo de Efeitos Aleatórios

Fonte: Elaborada pelo Autor

O teste de Hausman não rejeita a hipótese nula a um nível de significância de 5% de forma que o modelo de efeitos aleatórios é o mais adequado.

Destaque-se que as variáveis associadas aos setores de serviços apresentam maiores coeficientes estimados (exceto turismo) do que o setor de indústria da construção civil. Isso confirma o fato de que o setor de serviços tem aumentado sua importância em relação à outros setores da economia como a agricultura e a indústria.

Variáveis Coeficiente Desvio Padrão Estatística t Valor da Prob.

Constante 28.97782 0.296272 97.80825 0.0000

LOG(Turismo) 0.029649 0.014087 2.104617 0.0359

LOG(Comércio) 0.262723 0.020628 12.73609 0.0000

LOG(Imóveis) 0.399221 0.017430 22.90424 0.0000

LOG(Transp&Comun) 0.153932 0.016129 9.543897 0.0000 LOG(Construção) 0.083495 0.006777 12.32003 0.0000

R2 0.933638 292.7681 2692.522

R2 ajustado 0.930449 0.000000 <0.0001

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31

5.1 CENÁRIOS PARA A COPA DO MUNDO 2014

Através dos coeficientes de elasticidades obtidos em cada setor da economia (Turismo, Comércio, Imóveis, Construção Civil e Transporte e Comunicação) é possível projetar cenários com valores de investimentos nos próximos três anos que antecedem a Copa 2014, e determinar seus respectivos impactos nos PIBr de cada Estado como mostra a Tabela 3.

Tabela 3 - Cenários

Cenários de investimentos para a copa 2014 (Valores expressos em milhões de reais)

Investimentos R$ 1.000 R$ 5.000 R$ 10.000 R$ 20.000

Turismo R$ 30 R$ 150 R$ 300 R$ 600

Transporte & Com R$ 154 R$ 770 R$ 1.540 R$ 3.080

Const. Civil R$8.3 R$ 41.5 R$ 83 R$ 166

Imóveis R$ 399 R$ 1.995 R$ 3.990 R$ 7.980

Comércio R$ 263 R$ 1.315 R$ 2.630 R$ 5.260

Fonte: Elaborada pelo Autor

5.2 INVESTIMENTOS PREVISTOS

Através de investimentos previstos para a Copa 2014 dentre eles: Construção de estádios e entornos, Projetos de Mobilidade Urbana, e Expansão da Rede Hoteleira podemos identificar o impacto direto desses investimentos nos PIBr de cada Estado.

Tabela 4 - Investimentos

Investimentos previstos para a copa 2014

Turismo Transporte Cons. Civil

Investimentos

R$ 7.334.689.303 R$ 11.900.000.000 R$ 5.631.000. 000

Impacto Pibr

R$ 220.040.679 R$1.832.600.000 R$ 467.373.000 Fonte: Elaborada pelo Autor

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32

CONCLUSÃO

Esta dissertação propõe-se a avaliar o impacto da expansão de setores da economia brasileira por U.F. (construção civil, turismo, comércio, imobiliário, transporte e comunicação) que provavelmente serão os mais beneficiados com o evento da copa do mundo em 2014 sobre o produto regional de cada Estado.

Os resultados apresentados mostram com base em estimativas de modelos de dados em painel para os anos de 1992 a 2008 que as atividades que apresentam os maiores impactos sobre o produto regional são aquelas vinculadas aos setores de imóveis e comércio com coeficientes de elasticidades de 0,399 e 0,263 respectivamente. Observa-se ainda que os setores de transporte e comunicação, construção e turismo apresentam coeficientes de elasticidades nos valores de 0,154, 0,083 e 0,030 respectivamente.

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Imagem

Tabela 1  Descrição das variáveis   Nomenclatura
Figura 2 - Investimentos já programados (São Paulo)  Fonte: Ministério dos Esportes (2011)
Figura 3 - Investimentos já programados (Belo Horizonte)  Fonte: Ministério dos Esportes (2011)
Figura 4 - Investimentos já programados (Salvador)  Fonte: Ministério dos Esportes (2011)
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