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Reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro_

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Academic year: 2018

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Reestruturação do Sistema

de Pagamentos Brasileiro_

Riscos na Perspectiva dos

Bancos

Manoel Rodrigues Jordão

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Re su m o

Est e art igo busca ant ecipar algum as alt erações nas exposições a riscos nos bancos, decorrent es da Reest rut uração do Sist em a de Pagam ent os Brasileiro.

I nicialm ent e apresent a as principais m odificações propost as e em seguida alguns dos im pact os percebidos nas rot inas e relacionam ent os dos bancos.

Foram consideradas inform ações de conhecim ent o público sobre a reest rut uração disponíveis at é Março de 2001.

I n t r odu çã o

O Banco Cent ral est á prom ovendo um a profunda alt eração na form a com que os pagam ent os são feit os no Brasil. Os bancos j á com eçaram a preparar- se para as m udanças, revendo produt os, processos e sist em as, pois a m aneira com o os bancos se relacionam com o Banco Cent ral será m odificada. Consequent em ent e, serão afet adas a form a com que os bancos relacionam - se ent re si e t am bém com seus client es. Será alt erado o m ecanism o operacional da cont a de Reservas Bancárias, um a cont a exclusiva dos bancos com erciais j unt o ao Banco Cent ral, conhecida na lit erat ura int ernacional de finanças com o cent r al bank m oney. Um a das alt erações

em paut a, por exem plo, é perm it ir aos bancos de invest im ent o t erem t am bém cont as de Reservas Bancárias.

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Manoel Rodrigues Jordão é Superintendente de Risco Operacional no Unibanco.

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Após a reest rut uração do sist em a de pagam ent os, o risco de perdas com quebras de inst it uições financeiras, em m uit as sit uações bancado pelo Banco Cent ral pela form a com o at ualm ent e são processados os pagam ent os, será adm inist rado pelos bancos. Transferindo às inst it uições financeiras m aior responsabilidade no gerenciam ent o de seus riscos, conform e suas próprias publicações, o Banco Cent ral est ará reduzindo o risco sist êm ico. A cont rapart ida serão alt erações significat ivas nos perfis de risco dos bancos e de seus client es.

At ualm ent e as inst it uições podem ficar com saldo negat ivo na cont a de Reservas Bancárias durant e o dia, m as operam buscando t orná- lo posit ivo no final dos lançam ent os, à noit e. Est a sit uação ocorre porque cada sist em a que faz lançam ent os nas cont as de Reserva Bancária t em um horário específico, só perm it indo ao Banco Cent ral visualizar a sit uação part icular de um a inst it uição após os lançam ent os do últ im o sist em a, ent re 22h e 23h. Segundo o Banco Cent ral, o saldo m édio desses saques oscila em t orno de R$ 6 bilhões durant e o dia, considerado o sist em a bancário com o um t odo. Quando os últ im os sist em as lançam seus result ados, o saldo agregado vira credor. Se a cont a de algum a inst it uição ainda est iver devedora, não há t em po hábil para qualquer providência por part e do Banco Cent ral, rest a apenas o órgão se habilit ar na m assa de credores.

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As M odifica çõe s

A part ir do ano que vem o Banco Cent ral vai adm inist rar as cont as individuais de Reservas Bancárias ao longo de t odo o dia, não perm it indo saques a descobert o em nenhum inst ant e. Lançam ent os que result ariam em saldo devedor serão rej eit ados. I m plem ent ará t am bém um sist em a que possibilit ará pagam ent os inst ant âneos ent re inst it uições, o Sist em a de Transferência de Reservas ( STR) . Tal sist em a operará em regim e de liquidação brut a em t em po real ( LBTR) , t raduzido de RTGS_ r eal t im e gr oss set t lem ent. Os bancos deverão desenvolver produt os para levar essa opção

aos seus client es. As t ransferências serão sem pre a crédit o de out ra inst it uição, lançadas pelo banco rem et ent e ( debit ado) . Quando um client e solicit ar t ransferência e houver saldo em Reserva Bancária, as t ransferências serão feit as inst ant aneam ent e; quando não, a t ransação ficará pendent e, aguardando a chegada de crédit os. Para facilit ar a adm inist ração de caixa dos bancos, o STR possibilit ará a form ação de filas de pagam ent os, conform e prioridades e horário de ent rada dos lançam ent os.

O at ual am bient e de regist ro e liquidação das operações com Reservas Bancárias e t ít ulos públicos, o Selic, será um sub- sist em a desse STR, com novas funcionalidades. Um a dest as é a possibilidade de os bancos obt erem Reserva Bancária diret am ent e do Banco Cent ral via redescont o de t ít ulos públicos federais, quando int ra- dia a cust o zero e por prazos m aiores conform e as condições da época ( hoj e o redescont o com garant ia de t ít ulos cust a Selic+ 6% aa) .

Tam bém faz part e da reest rut uração a const it uição de câm aras m ais seguras quant o à finalização das operações para os am bient es considerados sist em icam ent e im port ant es, as cham adas clear ings. Tais câm aras deverão garant ir a cert eza de

liquidação, equivalent e ao conceit o de finalit y, onde as operações e respect ivas

liquidações financeiras t êm carát er irrevogável e incondicional. Para que est as possam assegurar t ais condições, as inst it uições part icipant es serão obrigadas a deposit ar garant ias. Essas clear ings farão liquidações financeiras em Reserva

Bancária e t erão horários específicos de lançam ent os no STR. Quando as clear ings

forem lançar seus result ados, via STR, as inst it uições deverão t er saldo suficient e para event uais débit os. Caso algum a não consiga fundos, a clear ing execut ará as

garant ias e reprocessará o m ovim ent o excluindo aquele part icipant e.

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será bast ant e dim inuído, pois as operações em cada am bient e t erão um a cont ra-part e cent ral. Essa form a de liquidação, conhecida int ernacionalm ent e com o DNS (defer r ed net set t lem ent) , t em sido cham ada pelo Banco Cent ral de LDL ( liquidação

diferida líquida) . Dest a m aneira, a clearing de pagam ent os deverá execut ar as liquidações em reserva no final do m esm o dia ( Dzero) ; a BM&F cont inuará liquidando no dia út il seguint e ( D+ 1) , m as em reserva; a CBLC cont inuará liquidando em D+ 3,t am bém em reserva. Quant o às out ras clearings em const it uição, t ít ulos públicos, t ít ulos privados e câm bio, ainda não há definição da defasagem que ut ilizarão.

Nesse novo am bient e, a dinâm ica de adm inist ração do caixa das inst it uições será dram at icam ent e alt erada. At ualm ent e t odos os pagam ent os dos diversos agent es econôm icos são finalizados via m oeda corrent e ou com pensação bancária, apenas inst it uições financeiras realizam t ransações com liquidação em Reserva Bancária. Assim , o saldo em reserva só se alt era em função das operações com t ít ulos públicos e operações em reserva ( com prom issadas e CDI - Reserva) cont rat adas no próprio dia, ou por frust ração de algum lançam ent o previam ent e cont rat ado. Os dem ais lançam ent os, com o por exem plo das operações de câm bio, são previam ent e conhecidos. As operações com client es pressupõem liquidação via com pensação bancária no início e no vencim ent o para quase t odos os produt os. Exceções seriam desencaixe de num erário e com pras de t ít ulos públicos, sit uações não m uit o frequent es e em que a reserva bancária é considerada na form ação de preço.

As áreas responsáveis por t ít ulos públicos e Reservas Bancárias_ m esa de open_ realizam suas operações baseadas em inform ações produzidas por out ra, usualm ent e cham ada de Gest ão da Liquidez ou sim ilar. At ualm ent e, est as áreas t êm um dia int eiro para produzir um saldo de Reservas Bancárias proj et ado para o dia seguint e, capt urando inform ações de diversas font es, algum as prévias, out ras definit ivas. Dado o alt o grau de aut om ação dos processam ent os e a experiência acum ulada por m uit os anos de prát ica, onde as coisas acont eceram quase sem pre da m esm a form a, as prévias são confirm adas com poucas alt erações. I sso t raz um confort o para os operadores, que podem ut ilizar o dia t odo para realizar t ransações em Reserva Bancária. Com as alt erações vislum bradas surgirá um a nova figura na est rut ura organizacional dos bancos, o "grupo de pilot os da reserva". A principal at ribuição dessa equipe será apurar cont inuam ent e o saldo em Reserva e m onit orar, se possível de m aneira ant ecipat ória, os lançam ent os vindos das clear ings. Deverão ser

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at ender solicit ação de client es ou com pra de t ít ulos públicos. Serão responsáveis, t am bém , pela adm inist ração das filas int ernas de lançam ent os, sej a no STR ou nas

clear ings.

Alt e r a çõe s n a s Ex posiçõe s a Riscos

A seguir são apresent adas algum as das alt erações de exposições a riscos, separadas pelo t ipo de risco em quest ão2. O perfil de risco das inst it uições será bast ant e

alt erado, principalm ent e em relação aos riscos operacionais. Alguns im pact os t am bém poderão vir das exposições a crédit o e a fat ores de m ercado. Cabe salient ar que essas classificações não são excludent es, pelo cont rário: m uit as vezes há um a sobreposição de causas num det erm inado event o, m agnificando o im pact o.

Além das alt erações em cada inst it uição, m uit os bancos j á são sócios de ent idades que se adapt arão para funcionar com o clearings ( Bovespa, BM&F, Cet ip et c) e poderão t am bém se associarem para const it uir clearings que ainda não exist em no m ercado brasileiro, com o a de pagam ent os. Os riscos das clearings deverão ser adm inist rados de m aneira independent e dos riscos das inst it uições, m esm o porque nem t odas as exposições são iguais. Mas para a m aioria das clearings, os bancos ( com o sócios) é que deverão indicar os profissionais que as com andarão. Com o m edida prudencial, os pot enciais sócios devem reflet ir sobre as exposições nas clearings e possíveis providências para m onit orá- las e reduzi- las.

Riscos Ope r a cion a is

Os riscos operacionais relacionam - se a possíveis perdas em inst it uições caso seus sist em as, prát icas e m edidas de cont role não sej am capazes de resist ir a falhas hum anas, danos à infraest rut ura de suport e, ut ilização ou ofert a indevida de produt os, alt erações no am bient e dos negócios ou a causas ext ernas. Esse t ipo de risco est á int rinsicam ent e ligado ao am bient e de cont roles int ernos das inst it uições, aos processos ut ilizados e à at enção dos funcionários para pot enciais exposições e respect ivas m edidas de cont role.

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Definições e exemplos dos riscos citados estão no artigo "Gerenciamento de Riscos

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Risco de I m a ge m

O risco de im agem é um a das grandes preocupações de inst it uições financeiras. Por t rabalharem com recursos de t erceiros, solidez e segurança são predicados bast ant e valorizados. Supondo que a m aioria das inst it uições desenvolva soluções para client es solicit arem pagam ent os via STR, as operações serão efet ivadas apenas quando o banco e o client e t iverem saldo suficient e. Quando um a t ransferência for solicit ada e o caixa do banco j á t iver sido aplicado, o t esoureiro deverá de algum a form a buscar reserva, sej a via redescont o de t ít ulos ou capt ações no int erbancário. Por exem plo, explicar para client es que o caixa do banco não t em recursos suficient es para cum prir pront am ent e um a solicit ação de resgat e exigirá habilidosa com unicação. Da m esm a form a se um a inst rução não for cum prida por inoperância de sist em as.

Nos casos e exem plos a seguir, algum a m ácula quant o à im agem pode ser inferida, com o dano adicional às perdas diret as e indiret as da inst it uição.

Riscos Liga dos a Ca pa cida de Ope r a cion a l

A form a com o são processadas as operações hoj e, principalm ent e a câm ara de com pensação operada pelo Banco do Brasil, propicia o lançam ent o de operações com dat a ret roat iva, no cham ado "grade" com plem ent ar ou "dat a- valor", m as a defasagem não cost um a ser m aior que um dia. Essa possibilidade é explorada pelos bancos com o cont ingência para problem as no processam ent o e t am bém com o m ecanism o de cont role de riscos ( na liberação de at ivos, por exem plo) . Com a reest rut uração em paut a, esses procedim ent os deverão ser m odificados, exigindo que os sist em as int ernos e as redes de com unicação fiquem operant es t odo o t em po de funcionam ent o dos m ercados. Est a exigência fica m ais crít ica num cenário que cont em ple possíveis int errrupções no fornecim ent o de energia ( "apagão") .

Para as grandes inst it uições financeiras, que j á cont am com infra- est rut ura t ecnológica sofist icada, t ant o de processam ent o quant o de com unicação, inclusive equipam ent os para cont ingências, invest im ent os adicionais em har dw ar e não

deverão ser de grande vult o. Já para as dem ais inst it uições, a revisão do parque t ecnológico, adoção de m ecanism os de cont ingência, necessidade de com unicação em t em po real com as clearings e o Banco Cent ral, dem andarão significat ivos invest im ent os.

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de equipam ent os poderá t razer consequências ruinosas para a inst it uição. Desde a insat isfação de client es, incapacidade de realizar negócios, o j á m encionado risco de im agem e at é a falt a de provisionam ent o de fundos para débit o vindo de algum a clearing.

As clearings deverão dedicar especial at enção à capacidade operacional quando especificarem seus respect ivos proj et os, fornecedores, funcionários e orçam ent o.

Risco de Pr e st e z a e Con fia bilida de

A necessidade de inform ações precisas e t em pest ivas será m uit o m ais prem ent e que hoj e. Os m ecanism os de busca e disponibilização dos det alhes das operações realizadas deverão ser aj ust ados para um a realidade diversa da at ual, em que as t ransações são fechadas com escassas possibilidades de cancelam ent o ou est orno. Assim , qualquer at raso ou im precisão nas inform ações prest adas aos client es, disponibilizadas aos "pilot os da reserva" ou às m esas de operação, poderá acarret ar perdas para a inst it uição.

Do pont o de vist a das clearings, novam ent e esse ít em é crít ico para o sucesso do em preendim ent o. Um a clearing que não prest e inform ações corret as e na j anela de t em po planej ada não deverá sobreviver, por im posição do Banco Cent ral ou por falt a de part icipant es.

Risco de Er r o N ã o- I n t e n cion a l

Mecanism os de conferência e validação das t ransações deverão ser desenvolvidos e im plem ent ados. Transferências via STR para dest inat ário errado, por exem plo, só serão recuperadas depois de det ect adas e se cont arem com a concordância e cooperação do recebedor. Da m esm a form a, debit ar indevidam ent e a cont a de um client e poderá im pedi- lo de realizar out ra t ransação, at é o erro ser det ect ado e corrigido.

As inst it uições precisarão adequar seus sist em as de cont roles para lidar com um a infinidade de novas possibilidades, principalm ent e porque essa part e do processam ent o das t ransações não era alt erada há vários anos.

Risco de Fr a u de s e Rou bos

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est abelecidas alçadas apropriadas para liberação de t ransações de m aior vult o, possivelm ent e com níveis dist int os e sequenciais de aprovação.

Para as clearings, além da exposição m encionada, devem at ent ar para possíveis vazam ent os de inform ações, propiciando oport unidades de negócios escusos e quebra de sigilo bancário.

Risco de Pr odu t os e Se r viços

As m udanças provocadas pelo Banco Cent ral t rarão fort e im pact o nos at uais produt os e serviços oferecidos pelas inst it uições financeiras. Os funcionários precisarão ent ender esses im pact os de m odo a alt erar as regras de cada produt o ou serviço, adequando- os à nova realidade. Da m esm a form a, novas dem andas possibilit arão o desenvolvim ent o de novos produt os, novas soluções para os client es. Ant ecipar essas necessidades e apresent á- las com o soluções será um diferencial com pet it ivo m arcant e.

Além de com preender as m udanças, os funcionários deverão est ar capacit ados a explicar as novas prát icas aos client es. Mesm o cont ando com eficient e divulgação, pat rocinada pelo Banco Cent ral, Febraban ou m esm o cada inst it uição individualm ent e, as soluções serão diferent es em cada banco. Esclarecim ent os e dúvidas deverão ser devida e pront am ent e solucionados, exigindo um grande esforço das áreas de com unicação e t reinam ent o.

Tudo isso para garant ir o corret o ent endim ent o pela client ela das novas caract eríst icas dos produt os e serviços. Quando e se det ect ada essa falt a de com preensão, ou m esm o de inadequação ao serviço solicit ado pelo client e, a inst it uição poderá sofrer perdas, t ant o por rest it uições quant o por danos à im agem .

Risco de Liqu ida çã o Fin a n ce ir a

Os cont roles int ernos deverão ser adequados de form a a prevenir ocorrências de falhas nos procedim ent os de finalização das t ransferências.

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Risco de Re gu la m e n t a çã o

Os norm at ivos int ernos deverão ser adequados ao novo am bient e, esclarecendo quais os procedim ent os a serem prat icados. A dificuldade nesse pont o será ant ecipar corret am ent e t odos os pont os afet ados e quais as at it udes adequadas, t ant o por part e de funcionários quant o de client es.

Out ra preocupação adicional nesse t ópico é quant o à regulam ent ação das clearings. Pela m agnit ude das m udanças, esses regulam ent os poderão sofrer alt erações frequent es, t razendo im pact os nas operações cont rat adas e na necessária at ualização de processos e sist em as.

Risco de Qu a lifica çã o

A capacidade em perceber, ant ecipar e t om ar decisões a respeit o da m elhor form a de preparar e conduzir a inst it uição no novo am bient e, será fat or crít ico para o sucesso, e t alvez at é para a cont inuidade, de um a inst it uição. Os profissionais m ais experient es das inst it uições conviveram com m udanças radicais nas regras econôm icas, na época da inflação elevada e com um a série de planos het erodoxos t ent ados. As alt erações em paut a são de out ra nat ureza, m ais duradouras e irão afet ar principalm ent e os processos int ernos, requerendo diferent es com pet ências e habilidades dos funcionários.

I nicialm ent e será necessária boa capacidade de análise, com pet ência em coordenar diferent es equipes e de com unicar as m udanças com clareza. Após a ent rada em funcionam ent o, principalm ent e operadores, "pilot os da reserva" e funcionários que t êm cont at o com client es, deverão t er perfeit o ent endim ent o das m udanças, revendo conceit os e hábit os de t rabalho arraigados por m uit os anos.

Risco de Cr é dit o

A frust ração no recebim ent o de quant ias elevadas poderá ocorrer em dias ou m om ent os desfavoráveis. At ualm ent e a preocupação dos execut ivos de cont a e gest ores de exposições a crédit o concent ra- se apenas na dat a do recebim ent o. No fut uro am bient e, além da dat a deverá ser levado em cont a o horário das operações; t ant o na liberação quant o no recebim ent o dos at ivos de m aior valor.

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possibilidade de problem as num a cont ra- part e cent ral nunca pode ser descart ada, m esm o que rem ot a.

Essas câm aras t erão exposições a riscos de crédit o, por possível inadim plência de inst it uições part icipant es. Adicionalm ent e, expoem - se ao risco de degradação de garant ias, que podem não ser suficient es para cobrir as operações de algum part icipant e, sej a por falt a de m onit oram ent o do valor de m ercado, sej a por falt a de liquidez quando forem realizadas.

Risco de M e r ca do

Além das alt erações nos procedim ent os, que poderá t razer consequência na precificação errada das operações ( risco operacional de qualificação, erro não-int encional ou m esm o fraudes e roubos) , falhas na adm inist ração e m onit oram ent o cont ínuo da cont a de Reservas Bancárias irão evidenciar o risco de liquidez das inst it uições. I nsuficiência de caixa em m om ent os desfavoráveis result arão em perdas de receit as ou at é m esm o prej uízos.

Risco Le ga l

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Con clu sã o

Referências

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