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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS

PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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PARTE I: INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

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PARTE II: INFORMAÇÕES DO CURSO

1. DADOS GERAIS DO CURSO

ENDEREÇO DE OFERTA DO CURSO: UFOPA – Santarém – Campus Tapajós

NOMINAÇÃO DO CURSO: Bacharelado Interdisciplinar em Tecnologia da Informação

MODALIDADE: Presencial

TURNO DE FUNCIONAMENTO:

O curso deverá ter oferta de turmas nos três turnos, sendo que a oferta anual será intercalada, onde para duas ofertas nos turnos matutino e vespertino, apenas uma turma no turno noturno será ofertada.

NÚMERO DE VAGAS ANUAIS: 50

DIMENSÃO DAS TURMAS

Para as disciplinas que conjuguem atividades teóricas e práticas: Aulas Teóricas: 2/3 da carga horária total.

Aulas Práticas: 1/3 da carga horária total.

REGIME DE MATRÍCULA: Semestral

DURAÇÃO DO CURSO Carga Horária: 2.500

Tempo Mínimo: 6 Semestres Tempo Máximo: 9 Semestres

2. JUSTIFICATIVA

Atualmente, a Tecnologia da Informação e Comunicação, TIC, está se tornando o alicerce para o funcionamento dos principais serviços oferecidos pelas organizaçoes, tanto privadas como publicas. Serviços como comunicação convencional e de dados, controle e registro dos processos internos e auxílio estratégico através de sistemas de apoio à decisão estão se tornando essenciais às organizaçoes.

Na região amazonica, devido à sua dimensão continental, os acessos às comunidades, são normalmente feitos por via fluvial. O desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação são preponderantes para a socialização do conhecimento e diminuição das desigualdades sociais. A própria universidade é portadora da necessidade de utilização dessas tecnologias, no intuito de minimizar custo e ampliar a oferta de cursos na modalidade à distancia. Torna-se, portanto, fundamental a tarefa de formar profissionais de computação capacitados a indicar, desenvolver e implementar soluçoes em Tecnologia da Informação.

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• A Universidade está localizada em uma região que compreende cerca de 40% do território nacional;

• A carência de profissionais especializados em computação para fazer frente aos projetos de desenvolvimento da região;

• A grande demanda para a construção de sistemas de informação sobre as peculiaridades da Amazonia;

• A necessidade de integração da Amazonia, o que não é possível sem a disponibilização de informaçoes organizadas sobre suas peculiaridades e tecnologias de apoio;

• A busca do desenvolvimento autossustentável da Amazonia;

• A condição da UFOPA na geração do saber na região Oeste do Pará;

• A expectativa da sociedade por respostas positivas da UFOPA, na ampliação de novas oportunidades em áreas do conhecimento estratégicas para o desenvolvimento da região;

• A importancia das tecnologias da informação como instrumentos fundamentais para o desenvolvimento das diferentes áreas do conhecimento humano.

3. CONCEPÇÃO DO CURSO

Este projeto está de acordo com as diretrizes curriculares para os cursos de graduação da UFOPA e demais normas específicas do MEC, incluindo as Diretrizes Curriculares dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação e dos cursos de Licenciatura em Computação. Não há Diretrizes Curriculares específicas para o Bacharelado Interdisciplinar em tecnologia da Informação, aprovadas pelo CNE.

Em 1999, o MEC publicou as Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática, elaborada pela Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática – CEEInf, subordinada ao Departamento de Políticas do Ensino Superior. Na introdução deste documento, consta que as diretrizes são:

o resultado de discussões realizadas no âmbito da Sociedade brasileira de Computação, através do Workshop de Educação em Computação (WEI/98), das discussões realizadas no Seminário dos Consultores do SESu/MEC (Belo Horizonte, agosto/1998), das contribuições enviadas ao SESu/MEC em decorrência do Edital Nº 4, das discussões realizadas nas Escolas Regionais de Computação, das discussões entre professores via Internet ...”.

O Programa de Computação vem propor aqui uma nova organização e especificação para as atividades curriculares do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Tecnologia de Informação levando em conta: 1) o processo evolutivo descrito anteriormente, 2) as diretrizes e currículos já citados e 3) a necessidade de adaptação do antigo projeto à realidade do mercado de trabalho local, ao perfil do egresso e a realidade Amazonica.

4. OBJETIVOS DO CURSO

Objetivo Geral

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Objetivos Específicos

• Capacitar o estudante a dominar fundamentos matemáticos necessários para desenvolver o raciocínio abstrato, para o estudo de expressoes lógicas e para a teoria da computação;

• Incentivar e capacitar os estudantes para a pesquisa e a investigação científica, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia;

• Formar profissionais com base humanística, conhecedores das regras básicas que regem a ética profissional da área de computação;

• Formar profissionais capazes de atuar em equipes multidisciplinares que viabilizem soluçoes para problemas de computação e demais áreas;

• Formar profissionais capazes de identificar, formular e resolver problemas, bem como conceber, projetar e analisar produtos e processos da área da computação; e

• Oferecer conhecimentos sobre os fundamentos da computação e a familiarização com as tecnologias correntes para a solução de problemas nas organizaçoes, para o desenvolvimento de novos conhecimentos, novas técnicas, ferramentas, novos produtos e negócios.

5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Definições e Conceitos

Pode-se definir o Bacharel em Tecnologia da Informação como o profissional capaz de compreender, especificar e desenvolver sistemas de informação para apoio para as atividades comerciais, administrativas ou técnicas, ou seja, o profissional responsável pelo processo de automação dos Sistemas de Informação.

O profissional de sistemas de informação tem a responsabilidade geral de desenvolver, implementar e gerenciar uma infra-estrutura de tecnologia da informação, dados e sistemas. Tem também a responsabilidade de fazer prospecção de novas tecnologias da informação e auxiliar na sua incorporação às estratégias, planejamento e práticas da organização. A função também apoia sistemas de tecnologia da informação departamentais e individuais.

A atividade de desenvolvimento de sistemas para processos organizacionais envolve o uso criativo de tecnologia da informação para aquisição de dados, comunicação, coordenação, análise e apoio à decisão. Há métodos, técnicas, tecnologia e metodologias para essa atividade. A criação de sistemas em organizaçoes inclui questoes de inovação, qualidade, sistemas máquina, interfaces homem-máquina, projetos sócio-técnicos e gerenciamento de mudanças.

Os sistemas de informação são difundidos por todas as funçoes organizacionais. Eles são usados por contabilidade, finanças, vendas, produção e assim por diante. Esse uso generalizado aumenta a necessidade de sistemas de informação profissionais com conhecimento do desenvolvimento e gerenciamento de sistemas.

Conteúdos e Habilidades

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tecnologia da informação envolve não apenas sistemas integrados, mas também apoio para o desenvolvimento de aplicaçoes departamentais e individuais.

O estudo de tecnologias de informação bem como o seu desenvolvimento envolve habilidade com perspectivas multiplas e conhecimentos multidisciplinares que incluem diversos campos do conhecimento como: ciência da computação, ciência comportamental, ciência da decisão, ciências gerenciais, ciências políticas, pesquisa operacional, sociologia, contabilidade, etc.

Esta visão indica que sistemas de informação são sistemas sociais compostos de tecnologia de informação que exigem investimentos sociais, organizacionais e intelectuais para fazê-los funcionar adequadamente; e que o profissional desta área deve possuir o seguinte conjunto de conteudos e habilidades:

• Promoção da automação dos sistemas de informaçoes das organizaçoes;

• Promoção do desenvolvimento científico da área de sistemas de informação das organizaçoes;

• Domínio de novas ferramentas e implementação de sistemas visando melhores condiçoes de trabalho e de vida;

• Aplicação dos conhecimentos científicos no desenvolvimento tecnológico sustentável da região;

• Construção de novos conhecimentos e produtos;

• Apoio ao desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento, interagindo com profissionais de outras formaçoes,

• Conhecimento e emprego de modelos associados ao uso de ferramentas do estado-da-arte;

• Prosseguimento de estudos nos níveis de pós-graduação;

• Exame da possibilidade e conveniência da aplicação do processamento sistemático de informação, estimando custos e definindo recursos de software e hardware;

• Concepção de sistemas de informação, garantindo a segurança e a privacidade de dados, estabelecendo padroes de desempenho e de qualidade do produto final;

• Gerenciamento de projetos de sistemas de informação, com a devida supervisão dos profissionais envolvidos nas diversas fases do processo;

• Gerenciamento de bases de dados de suporte aos sistemas de informação;

• Execução de perícias, arbitramentos, avaliaçoes auditoriais e emissão de pareceres relativos aos sistemas de informaçoes;

• Visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na sociedade.

Perfil do Profissional

As diretrizes curriculares de cursos da área de computação e informática especificam que os cursos desta área apresentem objetivos relacionados com a informática e seu uso na sociedade. Com o cumprimento destes objetivos e observando os princípios descritos no tópico anterior, devem-se formar, ao final do curso, profissionais com o seguinte perfil:

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básicos necessários para tornar o computador acessível a um profissional da área de sistemas de informação ou a um usuário não especializado;

• Habilidade em examinar a viabilidade e a conveniência da aplicação do processamento sistemático de informação, estimando custos e definindo recursos de software e hardware;

• Habilidade em usar técnicas modernas e eficazes para a especificação de projetos e desenvolvimento de sistemas, além de utilizar todos os recursos de softwares disponíveis;

• Habilidade para especificar, implantar e manter o processo automação dos sistemas de informação gerencial das organizaçoes, de forma que os benefícios obtidos com a implantação das ferramentas não gerem questoes sociais negativas;

• Capacidade para desenvolvimento tecnológico da computação com vistas a atender necessidades da sociedade e para a aplicação das tecnologias da computação no interesse das organizaçoes;

• Habilidade em fazer uso eficiente das tecnologias nas organizaçoes, reunindo a tecnologia da computação e a tecnologia da administração;

• Capacidade de conceber sistemas de tratamento de informação, garantindo a segurança e privacidade de dados, estabelecendo padroes de desempenho e de qualidade do produto final;

• Capacidade de exercer a gerência de projetos de sistemas, supervisionando os profissionais envolvidos nas diversas fases do processo além da responsabilidade de dirigir o treinamento de usuários.

• Capacidade de efetuar perícias, arbitramentos, avaliaçoes auditórias e emitir pareceres relativos ao processamento eletronico de informaçoes.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Esta parte do projeto apresenta a descrição curricular do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Tecnologia da Informação através de diretrizes básica e metodologias. A utilização de diretrizes na descrição curricular do curso tem como objetivo definir os elementos mínimos necessários às atividades curriculares, mantendo assim uma estrutura flexível, já que a ciência da computação é ainda muito nova e em constante atualização.

O currículo do curso apresentado é baseado nas diretrizes curriculares de cursos da área de computação e informática e no currículo de referência da SBC para cursos de graduação em computação e informática. O currículo do curso está organizado para atender às quatro grandes áreas definidas nas Diretrizes do MEC: formação básica, formação tecnológica, formação complementar e formação humanística.

As atividades curriculares apresentadas a seguir são divididas em duas categorias: disciplinas obrigatórias e atividades curriculares complementares. Observa-se ainda que a UFOPA permite a redução da jornada diária dos cursos noturnos, obrigando que sejam apresentados percursos acadêmicos específicos para estes, pois as turmas do período noturno contam apenas com quatro horas aula, enquanto as do diurno, contam com cinco.

Disciplinas Obrigatórias

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Percurso Acadêmico Para as Turmas dos Turnos Diurnos

1º Período

Código Disciplina CH

Estudos Integrativos da Amazonia 80 Lógica, Linguagem e Comunicação 80 Origem e Evolução do Conhecimento 80 Seminários Integradores 80 Sociedade, Natureza e Desenvolvimento 80

Total 400

2º Período

Código Disciplina CH

Cálculo I 60

Ciência do Sistema Terra 60 Física Conceitual e Experimental 60 Estratégias de C&T para a Amazonia 60 Introdução à Ciência da Computação 90 Introdução à Engenharia 60

Total 390

3º Período

Código Disciplina CH

Cálculo II 60

Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 60 Linguagem de Programação 60 Lógica Matemática 60

Inglês I 45

Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico 15 Organização de Computadores 75

Total 375

4º Período

Código Disciplina CH

Cálculo III 60

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Inglês II 45 Laboratório de Eletricidade e Eletronica Digital 30 Laboratório de Paradigmas de Programação 30 Paradigmas de Programação 45 Probabilidade e Estatística 45 Atividade Complementar I 30

Total 405

5º Período

Código Disciplina CH

Álgebra Linear 60 Arquitetura de Computadores 90 Circuitos Digitais 60 Estrutura de Dados II 90 Laboratório de Circuitos Digitais 15 Técnicas e Ferramentas de Modelagem Computacional 60 Estágio Supervisionado I 120

Total 495

6º Período

Código Disciplina CH

Administração em Informática e Empreendedorismo 60 Banco de Dados I 60 Engenharia de Software I 60 Informática, Sociedade e Legislação Profissional 45 Redes de Computadores I 60 Sistemas Operacionais 90 Atividade Complementar II 60

Total 435

Observações:

• O ementário completo das disciplinas e suas respectivas bibliografias encontram-se em anexo a este documento.

• A realização do estágio supervisionado será regulamentada por resolução específica do Programa, também em anexo;

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Atividades Curriculares Complementares

As Atividades Curriculares Complementares, ACC, são componentes curriculares obrigatórios e serão regulamentadas por resolução específica do Programa de Computação (em anexo). Na grade curricular do curso serão ofertadas no 4º semestre (ACC I – 30 horas) e no 6º semestre (ACC II – 60 horas), totalizando 90 horas. A resolução de ACC especifica como atividades válidas as seguintes:

• Participação em maratonas ou gincanas de programação de computadores;

• Participação em seminários, congressos e eventos científicos e culturais;

• Participação em atividade de monitoria;

• Participação em projetos técnicos desenvolvidos pela Empresa Junior;

• Participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão;

• Participação em treinamentos e cursos de atualização ou aperfeiçoamento;

• Participação em eventos científicos, com a publicação de trabalhos; e

• Participação destacada em concursos.

Políticas de Estágio

Um dos grandes desafios dos cursos de computação é o de despertar e de estimular as potencialidades da interação entre as organizaçoes e a academia no tocante ao desenvolvimento e aplicação de metodologias e tecnologias da informação. Uma das importantes mudanças que a sociedade está demandando é uma nova postura dos meios acadêmicos e empresariais, no sentido de atuarem como parceiros na educação de conteudos tanto de base técnica quanto os aplicados. Um dos elementos principais para esta mudança é o estágio supervisionado.

O estágio supervisionado é obrigatório e segue as regulamentaçoes da Instrução Normativa Nº 6 de 10 de novembro de 2010 da UFOPA e a Lei Federal Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008; e tem como objetivo principal integrar o aluno do curso com o mercado de trabalho no desenvolvimento e na aplicação de atividades essencialmente práticas.

Estas atividades serão realizadas em empresas que tenham parceria com a Universidade ou na própria empresa em que o aluno trabalha. Dessa forma, os alunos estarão em contato com o mercado de trabalho e poderão conhecer a realidade das organizaçoes, desenvolvendo atividades relacionadas ao diagnóstico de problemas, esboço de propostas de soluçoes, projeto de soluçoes informatizadas, entre outras.

O estágio supervisionado do curso terá carga horária de 120 horas e será ofertado como atividade curricular do penultimo período (5º semestre), sendo pré-requisito para a integralização curricular do aluno.

7. DIRETRIZES GERAIS DE AVALIAÇÃO

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com relevância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais” (LDB – Art. 24 inciso V).

Avaliação do Aprendizado

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permite identificar possíveis mudanças de percurso. A verificação de aprendizagem poderá ser feita na forma de prova escrita, prova oral, trabalho escrito, participação em seminários, trabalhos na área de desenvolvimento de sistemas de informação, trabalhos na área de banco de dados, instalação e gerência de redes, etc. O professor deve ter autonomia para, sempre que possível em conjunto com os alunos, decidir qual a melhor combinação de formas de avaliação para sua atividade, podendo também precedê-la de forma interdisciplinar.

Em conformidade com os objetivos do curso, com o perfil de egresso almejado e com a metodologia adotada, as atividades de avaliação devem permitir avaliar os avanços do aprendiz no desenvolvimento das competências e habilidades de interesse. A avaliação implica, portanto, confrontar “dados de fato” com o “desejado”, que é composto por critérios, objetivos, normas, os quais permitem atribuir um valor ou uma significação aos dados concretos. Nesse sentido, a avaliação deve prever:

• Clareza e explicitação de objetivos;

• Clareza e explicitação de critérios;

• Critérios compatíveis com os objetivos;

• Clareza e explicitação de parametros;

• Instrumentos compatíveis com os objetivos, critérios e parametros.

Não é objetivo deste projeto definir um método específico de avaliação, especificando assim um conjunto de diretrizes que deverão auxiliar o professor no desenvolvimento de seu método, além de apresentar a abrangência dos métodos de avaliação. Dentre as possíveis diretrizes a serem citadas tem-se como principais as seguintes:

• Um método qualquer de avaliação, antes de ser usado, deverá ter seus detalhes discutidos entre professores e alunos nas primeiras semanas de aula, permitindo que propostas sejam avaliadas e fazendo com que o método construído tenha total cooperação de aplicação por parte dos alunos;

• O método de avaliação deverá ter um conjunto amplo de ferramentas de avaliação, onde podemos citar como principais as seguintes:

• Avaliação Escrita – Objetivando reconhecer e quantificar a capacidade dos alunos na compreensão dos principais conceitos da disciplina em questão;

• Avaliação Pessoal – Deverá ser aplicada pelo professor através de questionamentos aleatórios e avaliação do aluno quanto as características necessárias ao profissional, objetivando com isso um escopo mais completo a ser utilizado para construção do conceito do aluno;

• Trabalhos Práticos – Sempre relacionados as novas características tecnológicas, deverão dar ao aluno um conhecimento mais completo e ao professor a oportunidade de ter maior contato com as novas tecnologias;

• Frequência – A frequência do aluno não deverá ser usada tão somente para determinar o mínimo necessário à aprovação, mas sim, podendo ser incorporada ao conceito do aluno através de quantificação.

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(situação atual dos alunos).

A avaliação só terá sentido no curso se servir para reorientar o aluno no desenvolvimento das aprendizagens e o professor, no replanejamento das atividades. Não pode ser, pois, meramente classificatória, mas uma ferramenta construtiva, que promove melhorias e inovaçoes, com vistas ao aperfeiçoamento da aprendizagem. Aos alunos, após discussão sobre o processo, os instrumentos e os resultados da avaliação, devem ser propiciados meios que lhes permitam sanar dificuldades evidenciadas e realizar as aprendizagens em níveis crescentes de desenvolvimento.

Avaliação do Projeto Pedagógico e Curso

Para assegurar que a concepção de avaliação se efetive na prática, não só no que diz respeito ao acompanhamento do modo como o aluno evolui em suas aprendizagens, como também da qualidade da formação propiciada, o curso também será alvo de avaliação constante.

A avaliação do projeto pedagógico e do curso deverá ser feita, também, para melhorar e para adaptar as necessidades acadêmicas regionais e de mudanças de paradigmas tecnológicos. Estipula-se o período mínimo de dois anos para o processo de avaliação do Projeto, onde os docentes e discentes deverão deliberar sobre as possíveis mudanças.

Na avaliação semestral do curso deverão ser aplicados questionários, com a finalidade de coletar informaçoes sobre o curso, a infraestrutura, assim como a prática pedagógica dos professores e disciplinas que ministram. Com isso o corpo docente poderá obter informaçoes adicionais para conhecer seu desempenho e suas atividades poderão ser avaliadas de forma mais eficiente. Além da aplicação dos tradicionais questionários, pode-se usar a tecnologia, através das enquetes em Web Sites ou Blogs, para agilizar e tornar mais fácil esta atividade.

Outras ferramentas podem ser usadas no processo de avaliação do curso, dentre elas podem-se citar as avaliaçoes nacionais como o ENAD (MEC) e POSCOMP (alguns programas de pós-Graduação em computação). Em um contexto mais específico e detalhado, o programa de computação pode incentivar que os alunos explicitem em seus relatórios de estágio, assim como nos relatórios de atividades de iniciação acadêmica e científica, o relacionamento entre conhecimentos adquiridos em sala de aula e nestas atividades.

Seja utilizando os resultados do processo de avaliação formal e sistemática realizada sob coordenação institucional (Colegiado, Comissão de Avaliação), seja levando em consideração os resultados das avaliaçoes externas (Provão, Análise das Condiçoes de Oferta) e as contribuiçoes de professores e alunos, no que se refere à operacionalização e/ou reformulação do currículo, o curso estará em permanente processo de reavaliação, buscando sempre o seu aperfeiçoamento e a sua adequação aos novos tempos e às novas necessidades que os movimentos da sociedade vão impondo. Com isto busca-se evitar a consolidação de um curso rígido e fechado, caracterizado pelo consumo dos produtos da ciência, procurando construir um curso que tenha como marca fundamental a transformação, não obstante o curso esteja assentado em sólidos princípios científicos.

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O ensino (de graduação e de pós-graduação), a pesquisa e a extensão, enquanto dimensoes da educação superior, mantêm entre si relaçoes de interdependência, de tal sorte que, quando se busca um patamar mais elevado de qualidade para o ensino de graduação, torna-se imperioso ter presente formas de concretizar essa articulação.

Participação em grupos de pesquisa para iniciação científica, participação em eventos científicos e culturais, visitas técnicas, estão entre as atividades que sabidamente favorecem diretamente a integração pretendida dessas dimensoes na formação profissional do aluno. Outras formas indiretas de buscar tal articulação – não menos importantes, posto que mais facilmente atingem maior numero de alunos – advêm da diretriz metodológica dada às atividades propostas ao estudante e por ele realizada.

Disponibilização e análise crítica de diferentes abordagens teóricas para o mesmo tema/problema, complementação/suplementação contínua de estudos, revisão sistemática dos conhecimentos adquiridos, são, por exemplo, procedimentos próprios do fazer científico, imprescindíveis ao desenvolvimento do espírito crítico e, por conseguinte, ensejadores da interseção entre ensino e pesquisa.

Para efetivar ainda mais as relaçoes entre o ensino, pesquisa e extensão, o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Tecnologia da Informação deverá incentivar especialmente algumas açoes, dentre as quais:

• A promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de pós-graduação em áreas afetas à formação do aluno, bem como de seminários realizados por pós graduandos junto aos acadêmicos e professores do curso;

• A realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre sua área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de práticas como a participação – e posterior relato e análise – em palestras, seminários, workshops, e outros eventos;

• A operacionalização, na prática pedagógica, de aprendizagens realizadas pelos docentes em estudos de atualização, especialização, pós-graduação, etc.;

• A disponibilização regular, pelos docentes, de contribuiçoes advindas de pesquisas e de eventos científicos e culturais;

• A geração de pesquisas e de atividades de extensão a partir de situaçoes e problemas detectados no ensino.

O envolvimento dos discentes do curso em pesquisa pode ocorrer por meio da participação em projetos de pesquisa desenvolvidos por professores do programa de computação ou de professores de áreas afins.

As atividades de pesquisa dos discentes deverão ser normalmente viabilizadas por meio dos programas institucionais de bolsas de iniciação científica, podendo citar: PIBIC/CNPq (programa institucional de bolsas de iniciação científica/CNPq); PIBICT/FAPESPA (programa institucional de bolsas de iniciação científica e tecnológica/FAPESPA). Os trabalhos desenvolvidos poderão incorporar artigos científicos, ensaios com apresentação publica externa ou interna e a divulgação de trabalhos em eventos científicos nacionais e internacionais.

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Engenharia de Software e Banco de Dados - Voltada ao planejamento e desenvolvimento dos sistemas de informaçoes gerenciais e armazenamento de forma eficiente dos dados usados, assim como das formas de apresentação do conjunto de informaçoes por estes geradas;

Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos - Voltada ao estudo destas tecnologias de forma que possam ser usadas com o máximo de eficiência como ferramentas de apoio aos sistemas de informaçoes gerenciais, fazendo com que as informaçoes resultantes possam ter métodos cada vez mais eficientes de difusão;

Computação Gráfica e Processamento de Imagens - Área de pesquisa que reune o conjunto de técnicas para geração de imagens a partir de modelos computacionais de objetos ou de dados coletados, onde estas imagens podem ser usadas como objetos de dado em sistemas de informaçoes gerenciais e outros.

Tendo identificado as principais linhas de pesquisa para o curso, definem-se os principais pontos de articulação com o ensino e a extensão, que são os seguintes:

• No ambito do ensino, o relacionamento está bem evidenciado, já que qualquer uma das linhas de pesquisa merece especial atenção por parte de professores e alunos, pois apresentam aplicação direta dos seus conceitos, com a atividade básica do egresso do curso, ou seja, desenvolvimento de sistemas de informaçoes gerenciais;

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PARTE III: RECURSOS HUMANOS

1. DOCENTES

O quadro a seguir apresenta a lista, em ordem alfabética, dos professores componentes do Programa de Computação e alguns de seus atributos profissionais e de formação.

Docente Titulação Regime Carga

dedicada

Ano de Ingresso

Adriano Del Pino Lino Mestre em Engenharia Elétrica – Computação Aplicada / UFPA

DE 40h 2010

Cássio David Borralho Pinheiro Mestre em Engenharia Elétrica – Computação Aplicada / UFPA

DE 40h 1997

Celson Pantoja Lima Doutor em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores / Universidade Nova de Lisboa – Portugal

DE 40h 2011

Deam James Azevedo da Silva Doutor em Engenharia Elétrica – Computação Aplicada / UFPA

DE 40h 1997

Enoque Calvino Melo Alves Mestre em Ciência da Computação / UFPE

DE 40h 2010

Fabrício Rossy de Lima Lobato Mestre em Ciência da Computação / UFPA

DE 40h 2010

Guilherme Augusto Doutor em Engenharia Elétrica – Computação Aplicada / UFPA

DE 40h 1997

Hélio Corrêa Filho Mestre em Ciência da Computação / UFSC

DE 40h 2010

Márcio José Moutinho da Ponte Mestre em Ciência da Computação – UFPA

DE 40h 2011

Socorro Vania Lourenço Alves Mestre em Ciência da Computação – UFPE

DE 40h 2006

2. PESSOAL TÉCNICO

Técnico Atuação Regime Carga

dedicada

Ano de Ingresso

Giulio Wagner Volante Administrativo Estatutário 40h 2006

3. NÚCLEO DE DOCENTE ESTRUTURANTE

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PARTE IV: INFRAESTRUTURA

1. INFRAESTRUTURA ATUAL

A infraestrutura física atual disponível no curso é apresenta abaixo:

Descrição Área (m2) Equipamentos Capacidade

Coordenação e Secretária 24 3 computadores

2 impressoras multifuncionais

7 pessoas

Laboratório Teórico-prático 1 50 25 computadores

1 impressora multifuncional

25 alunos

Laboratório Teórico-prático 2 50 25 computadores 25 alunos Laboratório de Programação 1 56 28 computadores 28 alunos Laboratório de Programação 2 56 28 computadores 28 alunos Sala de Professores 1 e

Sala de Reunioes

28 1 computador

1 impressora multifuncional

13 pessoas

Sala de Professores 2 12 1 computador 2 pessoas Sala de Professores 3 12 1 computador 2 pessoas

2. INFRAESTRUTURA A SER INSTALADA

Há ainda a previsão de construção de mais 5 laboratórios integrados de ensino e pesquisa. Observa-se ainda que estes laboratórios poderão ser usados pelo curso de tecnologia da informação, pelo de ciências da computação e até por algumas disciplinas dos cursos do programa de ciência e tecnologia. Quanto à infraestrutura geral necessária a cada laboratório espera-se:

• Área com pelo menos 80 m2;

• Rede de energia e equipamentos de proteção elétrica adequados;

• Mesas, bancadas e armários necessários aos equipamentos sugeridos;

• Rede local de computadores com acesso a Internet;

• Equipamento de projeção multimídia e climatização apropriada.

A tabela a seguir apresenta uma descrição mais detalhada para cada laboratório.

Nome Qtde Objetivo Atividade

Laboratório de Robótica e Automação

1 Servir de apoio para o ensino e pesquisas na área de robótica e automação. Dentre as principais linhas de pesquisa destaca-se a modelagem e controle de sistemas

automatizados como: sistemas de

manufatura,

automação embarcada

As principais atividades executadas estão relacionadas a: Automação; Robótica Industrial, Móvel, Inteligente e Adaptativa; Sistemas Autonomos e Sistemas Embarcados; Inteligência Artificial; Visão Computacional e Processamento de Imagens. Observa-se ainda que este laboratório tem

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e controle de

processos industriais.

Computação. Dentre as atividades curriculares que envolvem diretamente o uso deste laboratório, podemos destacar as seguintes: Eletricidade e Eletronica

Digital; Lab. de Eletricidade e Eletronica Digital; Organização de Computadores; Arquitetura de Computadores; Circuitos Digitais e Laboratório de Circuitos Digitais.

Laboratórios de Tecnologia de Informação e Sistemas

2 Destinam-se ao desenvolvimento de aplicaçoes com linguagens avançadas de programação e/ou softwares específicos de processamento de informação. Estes laboratórios poderão contar com sistemas operacionais e aplicativos

proprietário, mas é fundamental que usem de software de livre distribuição.

Como são laboratórios com equipamentos de uso comum, as atividades neles

executadas são as mais diversas, indo desde a prática em linguagens de

programação, indo até o desenvolvimento de sistemas para automação comercial e industrial. Dentre as principais atividades curriculares que podem fazer uso desta infra estrutura, podem ser destacadas as seguintes: Linguagem de Programação; Estrutura de Dados I; Paradigmas de Programação; Estrutura de Dados II; Engenharia de Software I; Banco de Dados I; Programação Orientada a Objetos; Engenharia de Software II; Banco de Dados II; Teoria dos Grafos e Complexidade de Algoritmos.

Laboratório de Redes e Internet

1 Destinado à conceituação e consolidação de conhecimentos das principais estruturas e tipos de redes,

envolvendo voz, dados e imagens, incluindo redes cabeadas e sem fio (wireless).

As principais atividades executadas estão relacionadas a: Desenvolvimento de projetos de infra-estrutura de redes de computadores; avaliaçoes e testes de especificaçoes para redes locais e metropolitanas; aplicação prática dos conceitos debatidos em sala de aula. Dentre as principais atividades

curriculares que podem fazer uso desta infra-estrutura, podem ser destacadas as seguintes: Sistemas Operacionais; Redes de Computadores I; Redes de

Computadores II; Gerência e

Administração de Redes; Avaliação de Desempenho; Sistemas Distribuídos. Laboratório de

Aquisição de Dados e Processamento de Sinais

1 Dar apoio ao ensino e gerar pesquisas que estejam de alguma forma relacionadas com a aquisição de dados e ou

processamento digital de sinais.

As atividades realizadas nesse laboratório são as seguintes: Processamento Digital de Sinais; Aquisição e Condicionamento de Sinais; Análise de Sensores e

Transdutores. Observa-se que este laboratório será para pesquisas aplicadas muitas das disciplinas dos Programa de Computação e de outros Programas, desta forma devendo até ser diretamente

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Referências

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