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Sim, por amor a Jesus, perdoo-lhe. E também quero que esteja comigo no Paraíso! Lá do Céu, rogarei pelo seu arrependimento!

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Academic year: 2021

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Pároco:

Pe. Ângelo Crivelaro

Missas Online Terça e Quinta: 19h30 Sábado: 19h

Domingo: 9h

Mensagem do Pároco

“Por Amor a Jesus, Perdoo-lhe”

Caríssimos paroquianos, no próxi-mo dia seis de julho, celebrarepróxi-mos a festa de nossa Padroeira Santa Maria Goretti, onde teremos a oportunida-de oportunida-de manifestarmos a nossa gra-tidão, a Deus por ter nos dado este precioso exemplo de santidade.

E para bem celebrarmos a sua e nossa festa, como já é tradição, rea-lizaremos um tríduo preparatório, iluminado por uma de suas atitudes: “Sim, por amor a Jesus, perdoo-lhe.

E também quero que esteja comi-go no Paraíso!… Lá do Céu, rogarei pelo seu arrependimento!”

Através desta atitude, queremos destacar, no tríduo, as suas virtudes:

do amor a Deus, da Inocência e da Pureza, que a acompanharam a todo

momento, mesmo que tenha sido uma curta vida, apenas doze anos.

Pio XII, por ocasião de sua canoniza-ção, pronunciou palavras de grande sa-bedoria: “Nem todos somos chamados a

sofrer o martírio, mas todos somos cha-mados a praticar as virtudes cristãs. A virtude, porém, requer energia; mesmo sem atingir as alturas da fortaleza des-ta angélica menina, nem por isso obriga menos a um cuidado contínuo e muito atento, que deve ser sempre mantido por nós até o fim da vida. Por isso, semelhan-te esforço, bem pode ser considerado um martírio lento e constante ... Esforcemo--nos todos por alcançar esse objetivo, confiados na graça do céu. Sirva-nos de estímulo a Santa Virgem e mártir Maria Goretti. Que ela, da mansão celeste, onde goza da felicidade eterna, interceda por nós junto ao Divino Redentor, a fim de que todos, nas condições de vida que são as nossas, sigamos os seus gloriosos pas-sos com generosidade, vontade firme e obras de virtude” (Homilia da

canoniza-ção de Santa Maria Goretti, em 1950). Na sociedade em que vivemos, onde se exalta, muitas vezes, o prazer, o ego-ísmo ou até a imoralidade, em nome de falsos ideais de liberdade e de fe-licidade. Se faz necessário e urgente, reafirmar com clareza que a pureza do coração e do corpo deve ser defendida, porque a castidade ‘guarda’ o amor au-têntico, por isso, Jesus nos disse: “Bem--aventurados os puros de coração, por-que verão a Deus” (Mt 5,8).

Segundo o Catecismo da Igreja Cató-lica, a castidade é a positiva integração da sexualidade na pessoa. A sexualida-de se torna humana quando é integra-da de modo justo na relação de pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito. A virtude da castida-de comporta: a integridacastida-de da pessoa e a integralidade da doação.

Para vivermos a castidade, devemos recorrer: a graça de Deus, aos sacra-mentos, a oração, o conhecimento de si, a prática de uma ascese adequada às várias situações, o exercício das vir-tudes morais, em particular da virtude da temperança, que tem em vista fazer depender da razão a paixões e os ape-tites da sensibilidade humana.

Todos os batizados, são chamados à castidade, pois “se vestiu de Cristo” - modelo de toda castidade -, se com-prometendo a viver a sua afetividade na castidade. Portanto, todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida: uns vivendo na virgindade ou celi-bato consagrado, um modo iminente de se dedicar mais facilmente a Deus com o coração indiviso; outros, se casados, vi-vendo a castidade conjugal; se não casa-dos, vivendo a castidade na continência.

Que Santa Maria Goretti, a nossa Ma-riazinha, nos ajude a experimentar a beleza e a alegria da bem-aventurança evangélica: ‘Felizes os puros de coração, porque verão a Deus’ (Mt 5, 8). A pure-za de coração, como qualquer virtude, exige um treino cotidiano da vontade e uma constante disciplina interior.

Impulsionados pelo seu testemu-nho e com o seu exemplo possamos viver no dia a dia: o amor a Deus, a Inocência e a Pureza, e assim dar o perdão àqueles que nos ofenderam, machucaram e magoaram, pois o per-dão desafia e abre os corações, cura as feridas do pecado e da divisão e gera uma verdadeira comunhão.

Como Mariazinha desejemos o céu, não só para si mesmo, mas para todos, por isso, vamos dar o perdão e rezar pelo arrependimento dos pecadores.

Pe. Angelo Donizeti Crivelaro Pároco P A RÓQ UIA SANTA S

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Mensagem do Arcebispo

Democracia

Nestes dias, ouvimos quase to-dos os dias algo sobre a democra-cia, especialmente no que tange a sua defesa. A título de reflexão, re-produzo aqui alguns textos do Ma-gistério da Igreja, especialmente da Doutrina Social da Igreja (DSI).

São João Paulo II, na Carta En-cíclica Centesimus Annus (1991), afirmou: “A Igreja encara com sim-patia o sistema da democracia, enquanto assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados a possibili-dade quer de escolher e controlar os próprios governantes, quer de os substituir pacificamente, quan-do tal se torne oportuno; ela não pode, portanto, favorecer a for-mação de grupos restritos de di-rigentes, que usurpam o poder do Estado a favor dos seus interesses particulares ou dos objetivos ideo-lógicos. Uma autêntica democracia só é possível num Estado de direi-to e sobre a base de uma reta con-cepção da pessoa humana. Aquela exige que se verifiquem as condi-ções necessárias à promoção quer dos indivíduos através da educa-ção e da formaeduca-ção nos verdadeiros ideais, quer da ‘subjetividade’ da sociedade, mediante a criação de estruturas de participação e cor-responsabilidade” (CA, 46).

O Compêndio da Doutrina So-cial da Igreja (CDSI) chama nossa atenção sobre os valores e a demo-cracia. “Uma autêntica democracia não é somente o resultado de um respeito formal de regras, mas é o fruto da convicta aceitação dos valores que inspiram os procedi-mentos democráticos: a dignidade da pessoa humana, o respeito dos direitos do homem, do fato de as-sumir o ‘bem comum’ como fim e

critério regulador da vida política. Se não há um consenso geral sobre tais valores, se perde o significado da democracia e se compromete a sua estabilidade” (CDSI, 407).

“A doutrina social individua um dos riscos maiores para as atuais democracias no relativismo ético, que induz a considerar inexisten-te um critério objetivo e universal para estabelecer o fundamento e a correta hierarquia dos valores: ‘Hoje tende-se a afirmar que o ag-nosticismo e o relativismo cético constituem a filosofia e o compor-tamento fundamental mais idône-os às formas políticas democrá-ticas, e que todos quantos estão convencidos de conhecer a verda-de e firmemente averda-derem a ela não são dignos de confiança do ponto de vista democrático, porque não aceitam que a verdade seja deter-minada pela maioria ou seja vari-ável segundo os diversos equilí-brios políticos. A este propósito, é necessário notar que, se não existe nenhuma verdade última que guie e oriente a ação política, então as ideias e as convicções podem ser facilmente instrumentalizadas para fins de poder. Uma democra-cia sem valores converte-se facil-mente num totalitarismo aberto ou dissimulado, como a história demonstra’. A democracia é funda-mentalmente ‘um ‘ordenamento’ e, como tal, um instrumento, não um fim. O seu caráter ‘moral’ não é automático, mas depende da con-formidade com a lei moral, à qual se deve submeter como qualquer outro comportamento humano: por outras palavras, depende da moralidade dos fins que persegue e dos meios que usa’” (idem).

“O Magistério (da Igreja)

reco-nhece a validade do princípio con-cernente à divisão dos poderes em um Estado: ‘é preferível que cada poder seja equilibrado por outros poderes e outras esferas de com-petência que o mantenham no seu justo limite. Este é o princípio do ‘Estado de direito’, no qual é sobe-rana a lei, e não a vontade arbitrá-ria dos homens’” (CDSI, 408).

“No sistema democrático, a au-toridade política é responsável diante do povo. Os organismos representativos devem estar sub-metidos a um efetivo controle por parte do corpo social. Este contro-le é possível antes de tudo através de eleições livres, que permitem a escolha assim como a substituição dos representantes. A obrigação, por parte dos eleitos, de prestar contas acerca da sua atuação, ga-rantida pelo respeito dos prazos do mandato eleitoral, é elemento constitutivo da representação de-mocrática” (idem).

A respeito da informação e de-mocracia, o Compendio também diz: “Os meios de comunicação so-cial devem ser utilizados para edi-ficar e apoiar a comunidade huma-na, nos vários setores, econômico, político, cultural, educativo, reli-gioso: ‘A informação dos meios de comunicação social está a serviço do bem comum. A sociedade tem direito a uma informação fundada sobre a verdade, a liberdade, a jus-tiça e a solidariedade’” (CDSI, 415).

Desejo que este texto ajude na reflexão sobre o momento polí-tico que estamos vivendo. Nossa fé cristã pede a todos e cada um de nós esta reflexão.

Dom Moacir Silva

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A Oração é o Respiro da Fé

Na Audiência Geral no dia 6 de maio, realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico, por causa da pandemia de Coronavírus, o Papa Francisco iniciou um novo ciclo

de catequeses, desta vez

dedica-do à oração.

“A oração é o respiro da fé, é a sua expressão mais apropriada. Como um grito que sai do cora-ção de quem acredita e confia em Deus”, disse Francisco, convidan-do a pensar na história convidan-do cego

Bartimeu, que ficava sentado na

rua pedindo esmola na periferia de Jericó. “Não é um personagem anônimo, ele tem um rosto, um nome: Bartimeu, o filho de Ti-meu”, disse o Papa, que ouve falar que Jesus passaria por ali e faz de tudo para encontrar Jesus.

A oração de Bartimeu toca o coração de Jesus

Este homem entra nos Evangelhos como uma voz que grita com toda a força. Ele não vê. Ele não sabe se Je-sus está perto ou longe, mas entende isso através da multidão, que a um certo ponto aumenta e se aproxima, mas ele está completamente sozi-nho e ninguém se importa com isso. E o que Bartimeu faz? Grita. Usa a única arma que tem: a voz. Começa a gritar: «Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!»

O Papa frisou que “os seus gritos insistentes incomodam e muitos o repreendem, dizendo-lhe para fi-car quieto. Bartimeu não se cala, pelo contrário, grita ainda mais forte: «Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!» Essa expressão:

‘Filho de Davi’ é muito importante, significa ‘o Messias’. É uma profis-são de fé que sai da boca daquele homem desprezado por todos”.

Jesus escuta o seu grito. A ora-ção de Bartimeu toca seu coraora-ção, o coração de Deus, e as portas da salvação se abrem para ele. Jesus o chama. Ele se levanta e aqueles que antes lhe disseram para ficar calado agora o conduzem ao Mes-tre. Jesus fala com ele, pede para que expresse o seu desejo e então o grito se torna um pedido: «Mestre, eu quero ver de novo».

A falta de fé é habituar-se ao mal que nos oprime

Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou”. O Senhor “reconhece a

força da fé daquele homem po-bre, indefeso e desprezado, que atraiu a misericórdia e o poder de Deus. A fé é ter duas mãos levantadas, uma voz que grita, implorando o dom da salvação”,

disse ainda o Papa, recordando que o Catecismo da Igreja Católica afirma que “a humildade é o funda-mento da oração”. “A oração nasce da terra, do húmus, de onde vem o “humilde”, a “humildade”; vem do nosso estado de precariedade, da nossa sede contínua de Deus.” A seguir, Francisco acrescentou:

A fé é um grito, a falta de fé é su-focar aquele grito, é como um “si-lêncio”. A fé é um protesto contra uma condição dolorosa da qual não entendemos o motivo; a falta de fé é aceitar viver uma situação à qual nos adaptamos. A fé é esperança de ser salvo; a falta de fé é habituar-se ao mal que nos oprime.

Segundo o Papa, “Bartimeu é

um homem perseverante. Ao seu

redor havia pessoas que diziam que implorar era inútil, que era um grito sem resposta, que era um barulho que incomodava e basta: mas ele não ficou em silêncio. E no final, conseguiu o que queria”.

No coração humano tem uma voz que invoca

“Mais forte do que qualquer ar-gumento contrário, no coração humano tem uma voz que invoca.

Uma voz que sai espontanea-mente, sem que ninguém a co-mande, uma voz que questiona o significado de nosso caminho aqui embaixo, sobretudo quan-do nos encontramos na escuri-dão: “Jesus, tem piedade de mim!

Jesus, tem piedade de todos nós!” Talvez essas palavras não estejam gravadas em toda a criação? Tudo invoca e suplica para que o misté-rio da misericórdia encontre sua realização definitiva”, sublinhou ainda Francisco.

O Papa concluiu sua catequese, dizendo que “os cristãos não ape-nas rezam, mas partilham o grito da oração com todos os homens e mulheres”. Segundo Francisco, “o horizonte ainda pode ser amplia-do, pois Paulo afirma que toda a criação “geme e sofre as dores do parto”. “Os artistas muitas vezes se tornam intérpretes desse gri-to silencioso que preme em gri-toda criatura e emerge no coração hu-mano, porque o ser humano é um “mendigo de Deus”.

Papa Francisco

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Pe. Donizetti, apóstolo da Acolhida

Com muita alegria celebramos no dia dezesseis de junho, um ano

da beatificação do Padre Doni-zetti Tavares de Lima, uma figura

exemplar de sacerdote, completa do ponto de vista humano, espiri-tual e social, que se distinguiu ao viver em plenitude o Evangelho.

Em sua homilia o Cardeal Angelo Becciu, ressaltou o “exemplo con-creto e vivo de sacerdote zeloso, homem de oração e ação, que vi-veu a doutrina social da Igreja”.

Um belo exemplo para os padres,

pois nos encoraja, como pastores de almas, a dedicarmos nossa vida to-talmente ao ministério, nos tornando voz de quantos não têm voz na so-ciedade, defendendo os indefesos e apoiando os abandonados”.

Aos seminaristas, deixou um

convite especial, para que descu-bram no Pe. Donizetti “o modelo de discernimento vocacional que os leve a se tornarem luz e sal da terra no contexto do mundo e da socieda-de hodierna com os seus socieda-desafios”.

Para os fiéis leigos ele “repre-senta um exemplo luminoso de vida evangélica, ensinando-os

a colocar os próprios talentos a serviço da evangelização,

ani-mando com o espírito cristão as

realidades temporais, ou seja,

em-penhando-se com coragem nos

vários âmbitos culturais, sociais e políticos, propagando a doutrina social da Igreja e portando a men-sagem vivificante do Evangelho.

A sua coragem e força para viver um ministério sacerdotal fecundo, se deu porque era centrado na

oração, no trabalho apostólico, no sofrimento até a doação total de si mesmo”. As testemu-nhas referem que rezava muito,

celebrava com fervor, ficava fre-quentemente em oração diante do Santíssimo Sacramento”.

Além disso, Pe. Donizetti

“nu-tria uma devoção filial a Nossa Senhora, venerada como Nossa

Senhora Aparecida”, recordou.

“Frente às graças e ajudas celes-tes que obtinha com a sua oração, repetia: ‘Eu não sou ninguém, mas posso obter de Deus, através de Nossa Senhora’”.

Portanto, “foi através de sua in-tensa vida interior, da sua relação íntima com Jesus que se desenca-deou o heroísmo sempre demons-trado no dar-se aos irmãos, tam-bém aceitando as perseguições para defender o direito e a justiça”.

“A esperança no prêmio eterno reservado aos trabalhadores da jus-tiça e da paz estava de tal modo ra-dicada em seu ânimo que o tornava preparado para enfrentar as provas cotidianas com calma, serenidade e abandono à divina vontade”.

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Santa Maria Goretti, um Exemplo

para a Igreja e para o Mundo

Quando a impudicícia já ia fazendo estragos pelo mundo, Deus fez de uma menina de onze

anos uma heroína da pureza. Dr. Plinio mostra o que o exemplo dela significa para nós.

O contraste entre os acontecimentos

dolorosos no terreno da pureza, ocorridos em nossos dias, de um lado e, de outro, o exemplo dado por Santa Maria Goretti é tão flagrante que não podemos deixar de fazer um comentário sobre o tema.

Basta lembrarmos que enquanto a Igre-ja venera no dia de hoje uma santa a qual, ainda na infância, foi vítima de um aten-tado brutal, bárbaro, bestial, e sacrificou sua vida por amor à pureza, se introdu-zem atualmente costumes escandalosos, obscenos a tal ponto que não convém serem mencionados em nosso ambiente. A degradação moral não se detém, exce-to quando já tenha destruído tudo aquilo que tende a destruir. E o último passo será o nudismo mais anarquista e completo.

Devemos dar glória à Igreja que continua, em meio à decadência geral, a apresentar aos homens um modelo contrário aquilo para o qual o mundo contemporâneo caminhe.

De maneira que isso é para nós uma fon-te de alegria, de consolação, uma inspira-ção para a luta em defesa desses valores, por maior que seja a desolação reinante em certos meios a respeito desse assunto.

Santa Maria Goretti nos apresenta como um incitamento ao zelo da Igreja pela pureza, ao valor dessa virtude que Ela sempre inculcou. De tal maneira que mais vale a pena a pessoa sacrificar sua vida do que perder sua castidade. Pre-cisamos compreender que foi sobrena-tural a virtude de nossa santa, e toda a desolação do mundo de hoje pode ser dominada e transformada em motivo de alegria, pela ação da graça divina.

Assim, não podemos desanimar na luta.

Lembremo-nos de que a pureza foi restabe-lecida e elevada a um grau até então desco-nhecido no mundo antigo, pela introdução da religião católica entre os romanos. Esta continua sempre a mesma e o precioso San-gue de Nosso Senhor Jesus Cristo, presente na Eucaristia, pode ser chamado em nossos dias, como o era no passado, o vinho que gera virgens. Portanto, possuímos entre nós o fermento de todas as vitórias e a causa de todos os sucessos. Basta termos fé, piedade, sabermos rezar, fazer penitência e repara-ção pelos pecadores, que conseguiremos vencer essa onda imensa de impiedade.

Eu gostaria de acentuar um ponto. Em toda essa questão social de que tanto se fala hoje em dia, o problema da pureza ocupa um lugar preponderante. Não pode haver verdadeira ordem social sem autêntica ordem familiar; e esta não existe sem a virtu-de cujo nome enche os homens virtu-de respeito humano. Essa virtude precisa ser conhecida, admirada e praticada pelos católicos até a úl-tima perfeição. Sobre ela pouco se ousa falar: é a virtude da castidade conforme o estado da pessoa, ou a castidade perfeita, ou a matrimo-nial. Duas formas santas de virtude, que pre-cisam ser adotadas e defendidas.

A ordem política e social rui inevita-velmente nos lugares onde a pureza não é observada. Não se pode construir se-riamente a Civilização Cristã sem que, entre outras virtudes, a da castidade es-teja na base. Dessa virtude Santa Maria Goretti nos deu belíssimo exemplo.

Há um princípio de Paul Bourget, mui-to verdadeiro, que é o seguinte: quando a pessoa não age de acordo com suas idéias, acaba pensando de acordo com seus atos.

Nossa sociedade, antes mesmo de adotar as idéias anárquicas, vai infelizmente cami-nhando para elas por meio dos costumes anárquicos.

Uma palavra sobre o homem que a as-sassinou.

Condenado à prisão, reconheceu em toda a extensão o mal por ele praticado e tornou-se um prisioneiro modelar. Após cumprir a pena, foi recebido como humí-limo irmão leigo capuchinho, e solicitou à mãe de Santa Maria Goretti que o atendes-se, pois queria pedir-lhe perdão.

Esta o perdoou e depois ambos combina-ram comungar lado a lado num dia marca-do, em uma determinada igreja.

Vemos aqui um exemplo de contrição verdadeira, num mundo onde esta é cada vez menos conhecida: uma cabeça que se humilha, um peito no qual se bate reconhe-cendo ter pecado, dizendo minha culpa.

Esses fatos nos ajudam a compreender que Santa Maria Goretti é nossa patrona, para nos preservar na virtude da pureza; e, se tivermos a desgraça de nos afastarmos desse caminho, para nos reconduzir a uma verdadeira penitência e sincera conversão.

É altamente oportuno pedir seu auxílio no dia de sua festa. Se ela chegou a perdo-ar, por essa forma sublime, seu assassino e conseguiu para um homem tão depravado uma forma tão alta de virtude, que ele se tornou um religioso; quem pode o mais, pode o menos. Compreendamos assim quanta confiança podemos depositar em sua intercessão.

Plinio Corrêa de Olivera (Extraído de conferência em 6/7/1965)

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Imagens do Mês

Corpus Christi com Arrecadação de Alimentos

Ganhador da TV - 50:

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