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MAPEAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM BIBLIOMETRIA i ( )

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GT 7: Informação para Diagnóstico, Mapeamento e Avaliação

MAPEAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM BIBLIOMETRIAi (1990-2004)

Raymundo das Neves Machado

Professor Assistente do Departamento de Biblioteconomia/UFBA

Mestre em Biblioteconomia/PUC-Campinas E-mail: raymacha@ufba.br

Emaunel Vieira Pinto

Acadêmico do Curso de Biblioteconomia e Documentação/UFBA

E-mail: maquiavel6@yahoo.com.br

Resumo: O objetivo deste estudo foi mapear a produção científica em bibliometria a partir dos artigos publicados nos periódicos da área de biblioteconomia e ciência da informação, no período 1990 a 2004. Para tal foi efetuada uma análise quantitativo-descritiva. Assim, foram delineadas as seguintes variáveis: produção anual, tipologia, categoria e filiação institucional dos autores; idioma, temas bibliométricos abordados nos artigos e produção por período. Os resultados apontam que o periódico Ciência da Informação foi o veículo com maior freqüência de artigos (66,67%), seguido pela Transinformação (14,81%). A produção científica concentra-se na Região Sudeste do país, com 68,75%, tendo nas universidades (58%) o maior centro de estudos bibliométricos.

O estudo revela que não há grandes produtores em bibliometria no Brasil. No entanto, há um crescimento na produção a partir do ano 2000, mostrando um aumento do interesse por essa temática.

Palavra-chave: Bibliometria – Produção Científica

Abstract: The objective of this study was to map the scientific production in bibliometrics starting with articles published in periodicals in the area of bibliotheconomy and information science, during the period from 1990 to 2004. A quantitative-descriptive analysis was then performed and the following variables were delineated for the study: annual production, typology, category and the authors’ institutional affiliations; idiom, bibliometric themes addressed in the articles and production per period. The findings show that the Information Science periodical was the vehicle with the greatest frequency of articles (66.67%), followed by Transinformação (14.81%). The scientific production is concentrated in the Southeastern Region of the country (68.75%), their universities (58%) having the biggest center of bibliometric studies. The study also shows that there are no big bibliometrics producers in Brazil; however there is growth in the production from the year 2000 on, indicating an increasing interest in this thematic.

Keyword: Bibliometric – Scientific Production

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1 INTRODUÇÃO

A bibliometria, termo cunhado por Paul Otlet e disseminado por Alan Pritchard, tem sua base na bibliografia, constituindo um método de pesquisa da ciência da informação, inserido no campo das disciplinas métricas, como a cienciometria e a informetria. Corrobora na tomada de decisão no gerenciamento de uma unidade de informação, bem como no fomento de políticas públicas em ciência e tecnologias.

Em sua obra clássica, Traité de Documentatation, publicada em 1934, Paul Otlet estabeleceu as noções para bibliometria, diferenciando-a da bibliografia estatística. Usado pela primeira vez por Wyndhan Hulme, em 1922, o termo foi considerado insatisfatório porque causava interpretações erradas de sua aplicação.

Observa Carrizo Sainero (2000) que uma das hipóteses que norteia os fundamentos teóricos e conceituais da bibliometria é que sua base epistemológica está na bibliografia, no entanto, essa disciplina ainda carece de estudos epistemológicos, a fim de sedimentar o seu campo teórico.

A bibliometria, na percepção de Sancho (1990), constitui um campo muito jovem.

Para a autora, alguns trabalhos bibliométricos iniciaram-se por curiosidade de alguns pesquisadores que queriam entender o desenvolvimento científico. Um dos primeiros estudos foi de Cole e Eales, datado de 1917, que teve como meta analisar o número de publicações na área de anatomia comparada no período de 1543 a 1860. Em 1927, Gross e Gross quantificaram as referências no The Journal of the Americam Chemestry Society, a fim de identificar as principais publicações na área de química (SANCHO, 1990). Outros estudos foram realizados de forma empírica, porém, foi Alan Pritchard que, em 1969, popularizou a Bibliometria como sendo um campo de estudo no qual são utilizados modelos matemáticos e estatísticos para analisar a comunicação escrita numa determinada área.

En un documento escrito en 1969, Alan Pritchard propuso el término bibliometría para reemplazar el término "estadísticas bibliográficas"

empleado por Hulme, argumentando que el, término es ambiguo, no muy descriptivo y que puede ser confundido con las estadísticas puras o estadísticas de bibliografías. El definió el término bibliometría como la aplicación de la matemática y métodos estadísticos a los libros y otros documentos (ARGUEDAS, s.d.)

Com a popularização do termo muitos estudos foram sendo realizados, tornando a bibliometria um método de pesquisa, que forneci subsídios ao bibliotecário no gerenciamento das bibliotecas, como também proporciona maior conhecimento, por meio de seus indicadores, do desenvolvimento científico e tecnológico de um país.

No Brasil, os estudos bibliométricos datam da década de 70, quando da implantação do Mestrado em Ciência da Informação, pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação/IBBD, atual Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/IBICT, sendo os primeiros trabalhos frutos dos estudos e pesquisas dos mestrandos.

A bibliometria é área de estudo na Pós-Graduação em Ciência da Informação do IBICT, tendo as primeiras pesquisas sido iniciadas na década de 70, introduzida que foi pelo eminente professor Tfko Saracevic, tendo continuadora e líder brasileira dessa linha de pesquisa a Profa. Gilda Braga (PINHEIRO, 2001, p. 386).

Ao longo dos seus 34 anos a bibliometria, no cenário nacional, conquistou inúmeros adeptos que contribuíram para disseminação e importância dos estudos bibliométricos em diferentes contextos. A produção científica em bibliometria precisa ser estuda na contemporaneidade, pois o último estudo dessa natureza foi realizado na década de 80, por

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Urbirazagástegui Alavarado, no entanto, o cenário atual é bem diferente, justificando, assim esse estudo.

Desse modo, nosso objetivo é mapear a produção científica em bibliometria, efetuando uma análise a partir dos artigos de periódicos da área de biblioteconomia e ciência da informação no período 1990-2004.

2 METODOLOGIA

O método para alcançar o objetivo delineado neste estudo é o quantitativo, uma vez que a produção cientifica é passível de mensuração. Assim, a análise quantitativo-descritiva se insere no aparato metodológico do presente estudo, tendo como variáveis de análise:

produção anual, tipologia, categoria e filiação institucional dos autores; natureza e tipo de estudo, idioma e temas bibliométricos abordadas nos artigos e periódico com maior número de artigos.

O material para o desenvolvimento desse estudo constitui-se dos artigos dos principais periódicos em biblioteconomia e ciência da informação, abrangendo o período de 15 anos, ou seja, de 1990 a 2004.

Para seleção das unidades de análises foi elaborada uma lista de palavras-chave (Apêndice A), tendo como referência os estudos de Urbirazagástegui Alavarado (1984), verificando a presença dos termos nos títulos, resumos e descritores. O material foi capturado em formulários padronizados para posterior sistematização e análise

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Foram analisados cinco períodos da área de biblioteconomia e ciência da informação:

Ciência da Informação, Transinformação, Perspectivas em Ciência da Informação, DataGramaZero – Revista de Ciência da Informação, Informação & Sociedade: estudos, Revista da Escola de Biblioteconomia da UFGM, num total de 133 números e 973 artigos conforme Tabela 1.

Tabela 1 - Material Selecionado (1990-2004) Periódicos Volumes Números Quantidade

de Artigo

Artigo Selecionado Ciência da Informação 15 43 422 18 DataGramaZero – Rev. Ciên. Informação 5 30 141 1 Perspectivas em Ciência da Informação 9 20 165 2 R. Esc. Bibliotecon. UFMG 6 11 71 2

Transinformação 13 29 177 4

Total 48 133 973 27

A produção em bibliometria no período de 15 anos, ou seja, de 1990 a 2004 (Gráfico 1), varia de zero a cinco artigo/ano, a média no período foi 1,8. Observa-se que há uma diferença no mapeamento cronológico, ou seja, na década de 90, a produção foi da ordem de 11 artigos, tendo uma média de 1,1 artigo/ano. A partir de 2000 há um aumento expressivo do número de artigos, ou seja, 16 publicações, o que proporcionou uma média de 3,6 artigo/ano superior ao período passado. Vale ressaltar que os anos de 1998 e 2003 concentraram o maior de trabalhos em bibliometria.

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0 1 2 3 4 5

Artigos Publicados

1990 1991

1992 1993

1994 1995

1996 1997

1998 1999

2000 2001

2002 2003

2004

Anos

Gráfico 1 - Produção de Artigos em Bibliometria Período 1990-2004

Entre os periódicos analisados (Tabela 2), a Ciência da Informação foi o que apresentou a maior freqüência de artigos, 66,67%; seguida pela Transinformação com 14,81%

editada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da PUC-Campinas. Vale ressaltar que a revista Ciência da Informação é uma publicação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/IBICIT, sendo o primeiro veículo especializado em ciência da informação no Brasil, como também o primeiro a disseminar os estudos bibliométricos desenvolvidos pelos pioneiros nesse método de pesquisa.

Tabela 2 - Bibliometria nos Periódicos da Área de Biblioteconomia e Ciência da Informação Período 1990-2004

Artigos Periódicos

f %

Ciência da Informação 18 66,67

Transinformação 4 14,81 R. Esc. Bibliotecon. UFMG 2 7,41

Perspec. Ci. Informação 2 7,41

DataGramaZero 1 3,70

Total 27 100,00

A origem da produção em bibliometria é variada, 58% concentram-se em instituições de ensino superior; 25% em outras organizações (centro de pesquisas, hospitais entre outras) e 17% não informaram a vinculação institucional (Gráfico 2).

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Outras Instituiçoes

25%

Não Informado

17%

Universidade 58%

Gráfico 2 - Vinculo Institucional dos Autores

Com relação a categoria dos autores, 41,67% são docentes, 12,50% são profissionais bibliotecários e 16.67% estão distribuídos em outras especialidades (Tabela 3). Vale ressaltar que foi mantida a vinculação e a categoria dos autores, conforme consta em cada artigo analisado. É provável que haja alteração nessas variáveis.

Tabela 3 - Categoria dos Autores

Titulação f %

Professor 10 41,67

Bibliotecário 3 12,50

Engenheiro 2 8,33

Consultor em Ciência da Informação 1 4,17

Estatístico 1 4,17

Não Informado 7 29,17

Total 24 100,00

Com relação a variável tipologia dos autores (Gráfico 3), observa-se que 70% dos artigos são de autoria única. Já a autoria múltipla, isto é, artigos assinados por mais de um autor, tem uma freqüência relativa de 30%. Mueller e Pecegueiro (2001, p. 49), ao estudarem os artigos publicados na revista Ciência da Informação, observaram o mesmo dado, isto é, artigos com “autoria única predomina sobre a autora em colaboração”. A esse respeito, Meadows (1999, p. 109) observa que “a literatura gerada por pesquisas feitas em colaboração mostra diferenças importantes se comparadas com a produzida por pesquisadores que trabalham isoladamente”. Para o autor essa característica é bem peculiar às Humanidades do que às outras Ciências, principalmente nas Exatas, embora a tendência na contemporaneidade seja a realização de trabalhos em equipes multidisciplinares.

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70%

30%

Única Múltipla

Gráfico 3 - Tipologia dos Autores

Mapeando a produção científica em bibliometria por cidades do Brasil, pode-se observar, pela Figura 1, que há uma concentração nas seguintes localidades: Brasília (Região Centro-Oeste) com freqüência relativa de 6,25% artigos; Santa Catarina, Itajaí, Florianópolis e Porto Alegre (Região Sul), com 25,00%. A maior concentração de trabalhos, 68,75% do total geral da produção, está nos municípios de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória (Região Sudeste). No período estudado não foi encontrado nenhum artigo publicado das Regiões Norte e Nordeste.

Sudeste 68,75%

Sul 25,00%

Centro-Oeste 6,25%

Figura 1 - Mapeamento da Produção Científica em bibliometria (1990-2004)

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É válido observar que na Região Sudeste encontra-se a maior centralização dos cursos de pós-graduação stricto sensu em ciência da informação do país. Examinada a procedência dos trabalhos, observa-se, na Tabela 4, que a UFMG e a PUC-Campinas lideram o ranking das universidades com maior concentração de artigos em bibliometria.

Tabela 4 - Produção por Instituições de Ensino Superior Produção

Instituições

f %

PUC-CAMPINAS 2 15,38

UDESC 1 7,69

UFES 1 7,69

UFMG 3 23,08

UFRGS 1 7,69

UFRJ 1 7,69

UFSC 1 7,69

UNB 1 7,69

UNIVAL 1 7,69

USP 1 7,69

Total 13 100,00

Os temas bibliométricos foram agrupados em cinco categorias: aspectos teóricos, análise de citação, lei de Lotka, lei de Bradford e lei Zipf. Conforme consta na Tabela 5, os demais temas que não se enquadraram nas categorias descritas foram direcionados para

“outros temas”.

Tabela 5 - Temas Bibliométricos nos Periódicos em Biblioteconomia e Ciência da Informação Período 1990-2004

Produção Temas

f %

Análise de Citação 9 50,00 Lei de Lotka 3 16,67 Indicadores Bibliométricos 3 16,67 Lei de Bradford 2 11,11 Lei de Zipf 1 5,56

Total 18 100,00

Dos 27 artigos publicados no período de 1990 a 2004, 33,33% correspondem a estudos teóricos e 66,67% referem-se a estudos de natureza exploratória. Destes 50,00% referem-se à análise de citação, 16,67% compreendem estudos sobre a lei de Lotka, sendo todos assinados por um único autor. A temática indicadores bibliométricos obteve 16,67%. Há, portanto, um interesse referente a esse tema, sobretudo a partir de 2000. A Lei de Bradford, muito estudada na década de 70 e 80, constitui um importante instrumento na tomada de decisão nas atividades de seleção e avaliação de coleções e alcançou um índice de 11,11%, muito abaixo do encontrado no estudo de Urbirazagástegui Alavarado (1984); a lei de Zipf obteve uma freqüência relativa de 5,56%.

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Comparando o estudo de Urbirazagástegui Alavarado (1984) com os temas descritos na Tabela 5, pode-se observar que esses temas também foram descritos pelo citado autor que cobriu o período de 1972 a 1983. Embora não possa ser tomado como referência, uma vez que relata uma situação bem peculiar da época, isto é, a publicação dos primeiros trabalhos no terreno bibliométrico, no Brasil, abrangendo não só os artigos de periódicos, mas outras publicações (comunicações em eventos, dissertações, teses entre outras), serve para visualizar os temas que continuam sendo objeto de estudo. Entretanto, é valido ressaltar que no período de 1990 a 2005 a análise de citação vem conquistando uma atenção por partes dos pesquisadores na área de bibliometria no Brasil.

Analisando a variável idioma, pode-se perceber a contribuição de autores de outros países que publicam os resultados de seus estudos em periódicos brasileiros. Dos 27 artigos, 20 (74,07%) foram escritos em português, cinco (18,52%) em espanhol e dois (7,41%) foram traduzidos do inglês para o português. Somando as traduções com o idioma português tem-se um total de 22 artigos resultando numa freqüência relativa de 92,59% dos artigos publicados na língua vernácula. Já o espanhol permanece inalterado, isto é, 18,25% do total geral. Vale ressaltar que um artigo escrito em espanhol foi assinado por um autor brasileiro, fruto de sua tese de doutorado apresentada a uma universidade espanhola, os demais na língua espanhola são de latino-americanos.

Pela Tabela 5, verifica-se que não há grandes produtores em bibliometria no período estudado. A maior produção é de autores transeuntes, ou seja, autores com apenas um único artigo, correspondendo a 92%. É oportuno ressaltar que três autores principais participavam como colaboradores de outros artigos, mas esse é um fato isolado no contexto deste estudo.

Tabela 6 - Produção Bibliométrica por Autoria e Ano de Publicação Período 1990-2004

Autor

1 9 9 0

1 9 9 1

1 9 9 5

1 9 9 7

1 9 9 8

2 0 0 0

2 0 0 1

2 0 0 2

2 0 0 3

2 0 0 4 ALVARENGA, Lídia X

ARGAÑARAZ, Eugênia Bustos X BORGES, Paulo César Rodrigues X COUTINHO, Eliana X

FIUZA, Marysia Malheiros X FORESTI, Nóris Almeida Bethonico X

FREITAS, Maria Helena de Almeida X

MACIAS-CHAPULA, Cesar A. X MORALES, Raúl G. Toricella X

MOSTAFA, Solange Puntel X MOYA-ANEGÓN, Felix X

MUGNAINI, Rogério X X

NASCIMENTO, Maria de Jesus X

NORANHA,Daisy X

OBEHOFER, Cecília Alves X

OLIVEIRA, Elias X

PACHECO, Roberto Carlos dos Santos X PITTELA, Mônica Cardoso X

QUONIAN, Luc X

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ROUSSEAU, Ronald X

SANTOS, Raimundo Nonato Macedo dos X SPINAK, Ernesto X

URBIZAGÁSTEGUI ALVARADO, Ruben X X X VANT, Maria Aurora Peres X

Na Tabela 6 encontra-se a relação dos autores principais e suas respectivas produções anuais. Urbizagástegui Alvarado foi o de melhor desempenho com três artigos, correspondendo a 11,11%, seguido por Mugnain com dois artigos, ou seja, 7,41 do total. Vale

ressaltar que Quonian, Mugnain e Pittela são autores colaboradores em outros artigos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O mapeamento permitiu uma análise quantitativa da produção científica publicada na forma de artigo nos principais periódicos da área de biblioteconomia e ciência da informação, conhecendo características de um tema relevante no contexto científico e tecnológico de um país.

Este estudo proporcionou mapear o que se estuda em bibliometria (análise de citação), qual o periódico responsável pela disseminação dos estudos realizado (Ciência da Informação), onde se produz (instituições de ensino superior), qual a categoria profissional dos produtores (professores), tipo de estudo realizado (exploratório), região do Brasil com maior índice de produção (Sudeste).

O mapeamento aqui efetuado constitui um subsídio da próxima etapa da pesquisa que compreenderá uma análise de citações dos artigos identificados neste estudo, com o objetivo de responder as seguintes questões: Há uma frente de pesquisa na bibliometria brasileira?

Quais as fontes citadas nos estudos bibliométricos? Qual o núcleo dessas fontes? Qual a idade da literatura citada? Quais os autores, nacionais e internacionais, mais citados pelos pesquisadores brasileiros? Qual o elo de ligação entre os autores?

REFERÊNCIAS ARGUEDAS, Alice Miranda. Bibliometria. Disponível em:

http://www.una.ac.cr/bibliotecologia/boletinbiblioteca/1990/no1/Bibliometria.pdf. Acesso em: 23 mar. 2005.

CARRIZO SAINERO, Gloria. Hacia un concepto de bibliometría. Revista de Investigación Iberoamericana en Ciencia de la Información y Documentación, v. 1, n. 2, jul/dec. 2000.

Disponível em: <http://www.ucm.es/info/multidoc/publicaciones/journal/>. Acesso em 23 mar. 2005.

MEADOWS, Arthur Jack. A comunicação cientifica. Brasília: Briquete de Lemos/Livros, 1999.

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado; PECEGUEIRO, Cláudia Maria Pinho de Abreu. O periódico Ciência da Informação na década de 90: um retrato de área refletido em seus artigos. Ciência da Inforormação , Brasília, v. 30, n. 2, p. 47-63, maio/ago. 2001.

PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro. Infra-estrutura de pesquisa em ciência da informação no Brasil. Revista de Biblioteconomia, Brasília, v. 23/24, n. 3, p. 367-390, especial 1999/2000.

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SANCHO, Rosa. Indicadores bibliometricos utilizados en la evaluación de la ciencia y la tecnología. Revisión bibliográfica. Revista. Española Documentación Cientifica, n. 13, p.

3-4, 1990.

URBIRAZAGÁSTEGUI ALAVARADO, R. A bibliometria no Brasil. Ciência da Inforormação, Brasília, v. 13, n. 2, p. 91-105, jul.dez. 1984.

APÊNDICE A - Palavras-Chave Para Seleção Dos Artigos

¾ ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA

¾ ANÁLISE DE CITAÇÃO

¾ BIBIBLIOMETRIA

¾ INDICADORES BIBLIOMÉTRICOS

¾ LEI DE BRADFORD

¾ LEI DE LOTKA

¾ LEI DE ZIPF.

NOTAS

i Este trabalho faz parte da pesquisa intitulada “Análise bibliométrica da produção científica em bibliometria no Brasil (1990 a 2004)”, em andamento.

Referências

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