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Teste de germinação em sementes de catingueira

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Academic year: 2022

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Teste de germinação em sementes de catingueira

Michelle Gonçalves de Carvalho1, Cristine Agrine Pereira dos Santos1, Renan Dantas Medeiros1 Handerson Rafael M Felix1, Janio da Silva Lima1

1Centro de Ciências Agrárias – Universidade Federal da Paraíba, 58397000, AreiaPB;email;

carvalho.areia@hotmail.com,cristineagrine.ps@hotmail.com,renanaguilhadas@hotmail.com,raphael.adm.macaiba@gm ail.com, janio-agro@hotmail.com

RESUMO

A Caesalpinia pyramidalis Tul. , mais conhecida como catingueira pertence à família das Leguminosae caesalpinoideae. È uma espécie utilizada em projetos de reflorestamento de áreas da Caatinga, por crescer em todos os ambientes da Caatinga, tanto nos úmidos em matas ciliares, ondem atingem até 10m de altura, como nos ambientes mais secos, em que atingem porte arbustivo. O objetivo do trabalho foi a produção e o acompanhamento do desenvolvimento de 100 mudas de catingueira. As sementes utilizadas foram coletas a partir de espécimes de catingueira oriundas do município de São José de Espinharas – PB em propriedade rural particular na Fazenda Cajazeiras. Depois de colhidas as sementes foram destinadas ao viveiro da Universidade Federal da Paraíba Campus II, onde foi feita uma seleção e semeadas em substrato de areia lavada. Foram plantadas 100 sementes para que fosse avaliada a percentagem de germinação das mesmas. Após trinta dias do replantio, foi feita a contagem da porcentagem de plantas vivas após a repicagem, e foi verificado que 95 das 100 plantadas conseguiram emergir, isso pode está ligado devido às boas características do substrato e as boas condições climáticas encontradas no ato da repicagem.

PALAVRAS CHAVE: Caesalpinia pyramidalis Tul., reflorestamento, repicagem

ABSTRACT

Germination in seeds caatingueira.

The Caesalpinia pyramidalis Tul. , Better known as catingueira belongs to the family of Leguminosae Caesalpinoideae. It is a species used in reforestation of areas of Caatinga, to grow in all environments Caatinga, both in moist riparian forests house that pushes reach up to 10m in

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development of 100 seedlings catingueira. The seeds were collected from specimens catingueira originated in São José de Espinharas - PB particular farm in Farm Cajazeiras. After harvesting the seeds were destined to the nursery at the Federal University of Paraíba, Campus II, where selection has been made and sown on washed sand. 100 seeds were planted order to evaluate the percentage of germination of the same. Thirty days after replanting, counting the percentage of live plants was made after transplanting, and it was found that 95 of the 100 planted managed to emerge, this can is connected because the good characteristics of the substrate and good climatic conditions found at the time of transplanting.

KEYWORDS: Caesalpinia pyramidalis Tul., reforestation, pricking

INTRODUÇÃO

Os constantes problemas ambientais no Brasil têm aumentado o interesse sobre o conhecimento de espécies florestais nativas, com vistas à preservação. Dessa forma, a maioria dos projetos que visam à recuperação de áreas degradadas e a exploração florestal dependem da produção de suas mudas (CAMPOS; UCHIDA, 2002). A Caesalpinia pyramidalis Tul. , mais conhecida como catingueira pertence à família das Leguminosae caesalpinoideae.

È uma espécie utilizada em projetos de reflorestamento de áreas da Caatinga, por crescer em todos os ambientes da Caatinga, tanto nos úmidos em matas ciliares, ondem atingem até 10 m de altura, como nos ambientes mais secos, em que atingem porte arbustivo (ALBUQUERQUE et al.,2010).A catingueira apresenta grande potencial econômico devido a sua rusticidade e ao seu aproveitamento madeireiro, ao potencial para reflorestamento, ao uso medicinal e principalmente a sua propriedade extrativa (MAIA 2004).

Dentre os fatores que influenciam na produção de mudas de espécies florestais, destacam-se além da semente, o substrato e a luminosidade, os quais vão refletir diretamente na qualidade do produto final. O objetivo do trabalho foi à produção e o acompanhamento do desenvolvimento de 100 mudas de catingueira.

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MATERIAL E MÉTODOS

As sementes utilizadas foram coletas a partir de espécimes de catingueiras oriundas do município de São José de Espinharas – PB em propriedade rural particular na Fazenda Cajazeiras, cuja localização tem as seguintes coordenadas: longitude 07°13,245’ e latitude 36°38,760’ e altitude de 580 m na mesorregião do brejo da Paraíba, totalizando um número de aproximadamente 250 sementes da espécie.

A coleta das sementes realizou-se manualmente, retirando diretamente das árvores as vargens que estavam secas. Depois de colhidas as sementes foram destinadas ao viveiro da Universidade Federal da Paraíba Campus II, onde foi feita uma seleção e semeadas em substrato de areia lavada.

Não foi necessário realizar a quebra de dormência, pelo motivo das mesmas, estarem em um período de germinação isso observado em campo.

Foram plantadas 100 sementes para avaliar a percentagem de germinação das mesmas. Em um bandeja de acrílico branco, foi colocado o substrato de areia lavada, onde realizou-se quatro divisões, semeando 25 sementes em cada divisão. A percentagem de germinação foi determinada pela incidência de plantas, que conseguiram germinar em função do total das 100 plantas semeadas.

O índice de pega da espécie foi determinado pelo número de plantas que conseguiram se estabelecerem nos sacos após a repicagem das mesmas. As embalagens utilizadas foram sacos plásticos de polietileno, isso devido ao pequeno número de mudas a serem plantadas e ao baixo custo de aquisição. O substrato utilizado foi terra vegetal, o mesmo foi peneirado e utilizado no preenchimento dos sacos.

A repicagem das mudas foi realizada com o auxilio de uma pá de jardim, as plantas foram retiradas da sementeira cujo substrato foi areia, e repicadas para os sacos de polietileno com o substrato de terra vegetal. Após a repicagem das mudas, sobre elas se colocou um sombrite de 50%

isso é pra garantir que o índice de pega fosse maior e para que as plantas não sofressem tanto com a repicagem.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Após trinta dias do replantio, no dia 02 de Julho de 2014, foi feita a contagem da porcentagem de plantas vivas após a repicagem, onde se verificou que 95 das 100 sementes plantadas conseguiram emergir. De acordo com MAIA (2004) a catingueira verdadeira é uma espécie indicada para as primeiras fases de recomposição florestal mistas de áreas degradadas, devido a sua alta germinação e ao seu desenvolvimento em áreas com alta luminosidade. Compreendendo assim uma taxa de germinação das sementes de 95% de índice de pega da espécie Caesalpinia pyramidalis Tul., mostrando que a espécie é tolerante a prática da repicagem. A altura das plantas foram medidas com o auxilio de uma régua milimetrada medindo-se desde a superfície do solo até o ápice da maior folha esticada na posição vertical, o diâmetro de Colo das mudas foi medido na altura da superfície do solo com o auxílio de um paquímetro digital, foram efetuadas contagens das folhas completamente expandidas de cada muda. A média da altura das mudas foi de 9,75cm, de acordo com Minami (1995) e Nicoloso et al. (2000), características em substratos como boa porosidade e densidade são fundamentais para favorecer o desenvolvimento das plântulas em formação. A média de diâmetro foi de 1,39 cm, entre os parâmetros morfológicos que indicam a boa qualidade de uma muda, o diâmetro do colo é um dos mais importantes, pois o mesmo pode ser considerado como um critério para o plantio da muda em campo e, ao mesmo tempo, um bom índice relacionado à sobrevivência da muda, estando diretamente relacionado ao substrato utilizado (SCALON et al., 2002). Cada planta possuía em média 4 folhas compostas.

CONCLUSÃO

 No final das avaliações para espécie citada foi determinado um índice de pega de 95%, isso pode esta ligado devido as boas características do substrato e as boas condições climáticas encontradas no ato da repicagem.

 Portanto conclui-se que a média de altura de plantas (cm) de 100 plantas foi de 9,75 cm, a média do diâmetro de colmo foi de 1,39 cm e número média de folhas compostas é de 4 folhas por planta.

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REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, U.P.; FLORENTINO, A.T.N; ALMEIDA, A.L.S.; ALMEIDA, C.M.A.D.;

LINS NETO, E.M.F.; VIEIRA, F.J.; SILVA, F.S.; SOLDATI, G.T.; SOUSA, L.G.; SANTOS, L.L.;

RAMOS, M.A.; CRUZ, M.P.; ALENCAR, N.L.; MEDEIROS, P.M; ARAUJO, T.A.S.;

NASCIMENTO, V.T.Caatinga: biodiversidade e qualidade de vida. Recife: NUPEEA, 2010.

v.1.120 p.

CAMPOS, M. A. A.; UCHIDA, T. Influência do sombreamento no crescimento de mudas de três espécies amazônicas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 37, n. 3, p. 281-288, 2002.

MAIA, G.N. Caatinga: árvores arbustos e suas utilidades. São Paulo: Leitura e Arte, 2004. 413p.

MINAMI, K. Produção de mudas em recipientes. São Paulo: T. A. Queiroz, 1995.

NICOLOSO, F. T.; FORTUNATO, R. P.; ZANCHETTI, F.; CASSOL, L. F.; EISINGER, S. M.

Recipientes e substratos na produção de mudas de Maytenus ilicifolia e Apuleia leiocarpa. Ciência Rural, Santa Maria, v. 30, n. 6, p. 987-992, nov./dez. 2000.

SCALON, S. P. Q.; MUSSURY, R. M.; RIGONI, M. R.; VERALDO, F. Crescimento inicial de mudas de espécies florestais nativas sob diferentes níveis de sombreamento. Revista Árvore, Viçosa, v. 26, n. 1, p. 1-5, jan./fev. 2002.

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