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REFRAÇÃO ATMOSFÉRICA NAS MEDIDAS DOPPLER

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ENGENHEIRO CARTÓGRAFO

R E F R A Ç Ã O A T M O SF É R IC A NAS MEDIDAS DOPPLER

Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Ciências Geodésicas, como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Ciências pela Universidade Federal do Paraná.

C U R I T I B A fevereiro, 1990.

(2)

REFRAÇÃO ATMOSFÉRICA NAS MEDIDAS DOPPLER

por

LEONARDO CASTRO DE OLIVEIRA, Eng. Cartógrafo.

Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas, como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Ciências pela Universidade Federal do Paraná.

BANCA EXAMINADORA

François Albert Rosier, M. Sc.

Universidade Federal do Paraná

Curitiba, 20 de fevereiro de 1990.

(3)

su f i ci en te c o n fi an ça para não d esanimar . . .

e d e sc on f i a n ç a b a s t a nt e p a r a 'n ão faser t o l ic es . . . "

Walter Waeny

De d i c o o t r a b al ho à m eus pais

~ Ant ôn i o e Lucy , e a minha c o m p a n h e i r a - Le i1 a .

(4)

A G R A D E C I M E N T O S

Mu i t a s foram as p e s s o a s - a l g u ma s não tive nem o prazer d e s conhecer, e inst ituiç&es que me au::i 1 iarara na c o n s e c uç ão desta pesquisa» A gr a d e c e r a todos, como é o meu desejo, t o r n a - s e impossível» Sendo assim, d e s c u l p e m - m e os nomes aqui nao indicados, por pura falta de esp a ç o do que por um infeliz esque c i m e n t o , e a g r a d e ç o sinceramente!.

- aos meus pais e f a m í l i a ; à Lei la e famíl ia ?

- à UFPr, par t i cul arment e ao-.Curso de- P ó s - G ra du aç ã o em C i ê n c i a s G e o d é s i c a s ;

- à minha turma s Benj a m i n , Celso, Dal to, Edgar, Galera, Isabel, João, J o e l , Liliam, Paulo, Tommaselli e S o nia ;

- ao CNPq ;

ao D r » Milton de A z e v e d o Campos, pela idéia, gerên c i a e a po i o do P r o je to C o n t r o l e da Rede G e o d é si ca B r a s i le ir a ? - ao FIBGE, ITCF, FINEP e U n i v e r s i d a d e de Hannover, em

especial ao Dr. Gunter S e e b e r , pela v i ab i l i z a ç ã o do p r o j et o ;

~ ao INEMET, IAPAR e DEPM pela ce s s ã o dos seus dados m e t e o r o l ó g i c o s ;

~ ao IME, em especial à seç ã o de E n ge nh ar ia C a r t o g rá fi ca ; - a tod o s òs que são meus amigos(as) <e tenho muitos !),

em especial aos e n g e n h e i r o s c a r t ó g r a f o s Luiz Felipe, Cla u d i o n o r Tusco e H e n r i q ue Firkowsk i, pela necessár ia e g r a n d e ajuda .

(5)

T í t u l o . . . . i

Termo de Apro v a ç ã o ... ... i i Ded i cat ór i a . . . iii

A g r a d e c i m e n t o s ... iv

L i s ta de A b re vi a t u r a s ... viii

Lista de F i guras ... . » x

L i st a de Tabelas . . . x i Res u m o . . . xiii

Abstract ... xiii

A pr e s e n t a ç ã o . . . xiv

CAPÍTULO í - ATMOSFERA E REFRAÇÃO í . í - I N T RODUÇÃO . . . .... 001

1.2 ~ COM P O S I Ç Ã O Q U Í M IC A DA A T M O S F E R A ...____ . . . _____ 003

1.3 - ESTR U T U R A DA A T M O S F E R A 004

1.4 - REFRA Ç Ã O ... 009

1.4.1 - I nt ro d u ç ã o ... 009

1 . 4 . 2 — A s pe c to s t eór i cos . . . . .. . .. .. .. .. .. .. .. .. 010

1.4.3 - índice de R e f r a ç ã o l o n o sf ér ic o ... ... 016

1.4.4 - índice de R e f r a ç ã o “T r o p o s f é r i c o ... 018

1.5 — M O D E L O S DE C O R R EÇ ÃO PARA R E F R AÇ ÃO ____ ... 022

1.5.1 - I nt ro d u ç ã o ... 022

1.5.2 -- M o d el o para c o r re çã o l o no s f é r i c a ... 023

1.5.3 -- Modelo para c o r r e ç ã o T r op os f é r i c a ... 028

CAPÍTULO 2 - TRATAMENTO DAS OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS 2.1 - INTRODUÇÃO . .. .. .. .. . .. . . ... 042

2.2 - O B S E RV AÇ Õ ES F O R N E C I D A S PELO IBGE ... . 044

2.2.1 - P ri n c í p i o de f u n c i o n a m e n t o dos a l tí me tr os 046 2.2.2 - Modelo Mat emát icr, . . . .. . .. .. .. .. .. . . 048

v

(6)

2.2 . 3 - Coleta de o b se rv a ç õ e s para a c o rr eç ão ... 049

2.2.4 - ■ A j u s t amertto ... 051.

2.2 . 5 - R e s u l t a d o s . « ... 052

2.3 ~ O B S ER VA ÇÕ ES F O R N E C I D A S PELO INEMET ... » . ... 053

2.4 - O B SE RV AÇ ÕE S F O R N E C I D A S PELO IAPAR ... 055

2.5 - O B S E RV A ÇÕ ES F O R N E C I D A S PELA DEPV . ... 056

2.5.1 - R e d u çã o das o b s e rv a çõ es r e f e r e n t e s à pr e s sã o a t m o sf ér ic a . . .. .. .. .. . . 058

2 . 5.2 - O b te nç ã o da t em pe r a t u r a úmida em função. da t e m p e r a t u r a ponto de o r v a l h o ... 058

CAPÍTULO 3 - DETERMINAÇÃO DE UMA ATMOSFERA MÉDIA E ESTIMAÇÃO DE GRANDEZAS METEOROLÓGICAS. 3.1 - I N T R O D U Ç Ã O ... 065

3.2 “ D ET ER M I N A Ç Ã O DE UMA A T M O S F E R A MÉDIA ---- . . . -- 065

3.2.1 - T e m p e r a t u r a seca ... 067

3.2.2 - P r e s s ão a t m os f ér ic a ... 070

3 .2 . 3 - T e m p e r a t u r a úmida ... 074

3.2.4 - R e s u l t a d o s ... . . . » ... 079

3.3 - E ST I M A Ç Ã O DE G R A N D E Z A S M E TE OR OL Ó G I C A S ... 080

31.3.1 - .Introdução ... 080

3.3.2 - I n t e r p o l a ç ã o por M í nimos Q u a dr a do s ... 081

3.3.3 - P r e d iç ão . . . . ______ . . . . ____ . . . --- 083

CAPÍTULO 4 - TESTES E ANÃLISES 4.1 - I N T RODUÇÃO ... .. 086

4.2 - TESTES ... 086

4.3 - A N ÃLISE DE P R E C I S Ã O . . . ___ ... 094

4.3.1 - S o lu çã o de melhor qual idade ... 094

4 .3 . 2 - Teste de Bartlett . .. .. .. .. .. . . 097

4.3.3 C o m p a r a ç ã o de duas v a r i ân ci as ... 100

v i

(7)

4.4 - A N A L I S E DAS M É D I A S - ANOVA ____ . . . --- ..--- Í05

4 . 4 . í - M o d e l os ... 107

4 .4 . 2 -- Q u a d r o para ANO VA ... 10S 4 .4 . 3 - T e ste de S c h ef fé ... ííí

4.4.4 -- R e s u l t a d o s ... 1Í3

CAPÍTULO 5 - CONCLUSSES E RECOMENDAÇÕES

5. i -- C O M E N T Á R I O S ... . . ... ÍÍ7 5.2 -- C ON C L U S Õ E S ... ... . . . --- ÍÍ7 5.3 - R E C O M E N D A Ç Õ E S . . . _______. .. . . ÍÍ8 APÊND I C E - D E D U ÇÁ O DA F Ó RM UL A DE L A P L A C E . _____ .... Í2i

NOTAS DE R E FE R Ê N C I A ... .. 130

R E F E R ÊN CI AS B I B L I O G R Á F I C A S ... . . . - 137

vi

(8)

ANO VA Anál i se de Var iânc ia;

AH ... . . . .é... at m o sfera méd i a ;

B mod elo de BI ac l<;

BK ... mo d e l o de Black c o m .c o r r e ç ã o .ao e f ei to de curvatura;

BS . . . e s t a ç ã o de r a s t r e i o B o c ai ú va do Sul;

°C graus Ce 1 si us;

CC . . . .. .. .. .. . .. e s t aç ão de r a s tr ei o Cerro Chato;

CNPq ... C o n s el ho Nacional de D e s e n v o l v i m e n t o C i e nt íf ic o e Tecnológ i c o ;

CPGCG ... Curso de P ó s - G r a d u a ç ã o em C i ê n c ia s Geodésicas;

DC ... dados m e t e o r o l ó g i c o s c o l e t a d o s nas e s t a ç õ e s de rastrei o ;

DEPV ... D i r e t o r i a de E l e t r ô n i c a e P r o t eç ão ao Voo;

E . „ . . â n g u l o de elevação;

"e" ... . p r e s sã o parcial do vapor d'água;

ES ... e s t a çã o de r a s t r ei o Esmeralda;

ET . . . ... dado m e t e o r o l ó g i c o estimado;

FINEP . . . ... F i n a n c i a d o r a de E s t u do s e Projetos;

G E ODOPV ... Geodetic Doppler P o s i ti on in g Pr o g r a m s (vers i on V ) ;

H ... mo d e l o s i nip 1 i f i cado de Hopf i eld ;

IAPAR I n s t it ut o A g r o n 8 m i c o do Parana;

IBGE ... „ F u n d a çã o I n s ti tu to B r a s i l e i r o de G e o g r a f i a e Est i st i ca;

IME Inst i t ut o M i1 i t a r ‘ de Engenhar i a ?

INEMET ... Inst i tuto Nac i onal de M e t eorolog i a;

ITCF ... I nstituto de Terras, C a r t o g r a f i a e Florestas;

°l< graus Kelvin;

LIS T A DE A B R E V I A T U R A S

(9)

ME p r oc es so de cálculo nmlt i--estação;

mm Hg . . . ... m il í m e t r o s de rner cdr i o ;

MMQ ... Método dos M íni mos Q u a d r a d o s ;

MVC ... . matr rs Var i ânc i a-Covar i anc i a;

n ... índ ice de r e f r a ç ã o ;

NNSS ... ... .Navy N a v i gation Satelli te System;

P . . . ... . . . p r e s s ã o at mosférica;

PCRGB ... Projet o C o n t r o l e da Rede G e o d é s i c a Brasileira;

PP . « » » . » . . . ... est ação de rast re i o Pedra Preta;

P S p r oc es so de c á l c u l o p o n t o - s i m p l e s ; S ... ... ... modelo de S a a s ta mo i nen ;

TD est ação de rastr e i o Ires D i v i s a s ;

TPO ... t e m p e ra tu ra ponto de orvalho;

TS ou T . . . » ... ... . t e m pe ra tu ra seca;

TU ... t e m p e ra tu ra d m i d a ;

IJFPr ... U n iv er s i d a d e Federal do Paraná;

UR ... ... . um i d a d e relativa;

VG e s t a ç ão de r as t r e i o Vera Guaran i ; W & T ... ...W a 11 ace S T i e r n an ;

Mn ... . « » . . . „ . » . m i c r a ;

cr . . . d e n s id ad e do ar.

(10)

Figura 01 * Lei de. Snel 1 . . .. . .. .. . . 011 F igura 02* G eo m e t r i a ent r e a e s t a ç ã o e a órbita ... 031 Figura 03* L o c a li za çã o das e s t aç õe s de r a s tr ei o e m e t e o ­

r o ló g i c a s .. 043

Figura 04* P ri n c í p i o de f une i onament. o dos al t ímet ros/ b a -

r ô m et ro s .. 046

Figura 05* Parte da ta b e l a TMA - DEPV - 105 - 05 ... 061 Figura 06* Tabela r e l a c i o n a n d o T S r "e", (JS--TU) e TPO . . . 062

Fi'gura 07* Quadro para ANO V A ... 110

Figura 08* .Geometria, para a e q u a ç ã o de L a p la ce ... 122 L I S TA DE F IG U R A S

x

(11)

Tabela 012 Tabela 02 2

Tabela 0 3 s T abela 04.:

Tabela 052

Tabela 065

Tabei a 07 2

Tabela 082

Tabela 092

Tabela 102

C o o r d e n a d a s dos v é r t i c e s ut i1 izados no PCRGB . 045 Resumo das o b s e rv aç õe s para c o r r e ç ã o dos

a l t í m e t r o s ... 050

R e s u l t a d o s p ara a " c al ib r aç áo " dos a l t í m etros. 05.3 C oo r d e n a d a s das estaç õ e s m e t e o r o l ó g i c a s p e r ­ tencentes» ao INEMET . . . .. .. . .. .. .. .. . 054 C oo r d e n a d a s das estaç õ e s m e t e o r o l ó g i c a s p e r ­ t e n c e nt es ao IAPAR . . . .. .. . .. .. .. .. . . 056 C oo r d e n a d a s das estaç õ e s m e t e o r o l ó g i c a s p e r ­

t e n c e n t e s à DEPV 057

Dados r e l a t i v o s ao c á l c u l o da a t m o s f e r a média

para T S . ... 069

Dados relat ivos ao cá l c u l o da a t m o s f e r a méd ia

para P ... 072

Dados rei ati vos ao c á lculo da a t m o s f e r a média

para TU ... 078

V a lores de a t m o sf er a média para as e s t a ç õ e s de ra s t re io . . . 079

Tabela ii 2 P re c i s o e s para os dados i nt e r p o l a d o s . . . Tabela Í22 P r e c is õe s para os dados pred i t os

Tabela Í32 Resumo dos ajust ament os para PP , ,u s an do PS . . 088 Tabela 142 Resumo dos aj ust ament os para CC, u sa n d o PS . . 088 Tab e 1 a 15 2 Resumo dos & just ament os para TD, u s a n d o PS . . 089 Tabela 16 2 Resumo dos aj ust ament os para B Sf u s ando PS . . 089 Tabela 172 Resumo dos aj ust ament os para ES r u sa n d o PS . . 090 Tabela 18 2 Resumo dos aj ust ament os para VG, u sa nd o PS . . 090 Tabela 192 Resumo dos ajust ament os para PP , u s a n d o ME . . 091

(12)

T a b e l a 205 Re s u m o dos a j u s t a m e n t o s para CC, usando ME ... 091

Tabela 2í" Re s u m o dos a j us ta m e n t o s para TD, usando ME ... 092

T abela 22:. Res u m o dos a ju st a m e n t o s para I3S, usando ME ... 092

T abela 235 Re s u m o dos a j u s t a m e n t o s p ara ES, us a n d o ME ... 093

Tabela 2 4 s Res u m o dos a j u s t a m e n t o s para DG, usando ME «.. 093

Tabela 255 Traços das MDC para PP . . .. .. .. . . 094

Tabela 2 6 s Tr a ç o s das MDC para CC . . .. .. . .. . . 095

Tabela 275 Tr a ç o s das MDC para TD . .. . .. .. . . 095

T abela 235 íraços das MVC para BS . . .. .. . .. . . 095

Tabela 2 9 5 T raços das MDC para ES . .. .. .. . . 096

Tabela 3 0 5 Traços das MDC para DG ... ... 096

T abela 3ís Traços das MDC para a s o l uç ão MÉ ... 096

Tabela 325 R e su l t a d o s para o teste de Bartlett ... 099

Tabela 335 R e s u l t a d o s da ANODA, s o l uç ão PS ... 115

Tabela 3 4 5 R e su l t a d o s p ara o teste de Scheffé, s o lução PS 115 Tabela 355 R e s u l t a d o s da ANODA, s o l u ç ão ME .... ÍÍ6 Tabela 365 R e s u l t a d o s para o teste de Scheffé, s o lução ME 116 Tabela 375 P r e s s ã o e d e n s i d a d e para o ar seco ... 126

T abela 385 P r e s s ã o e d e n s i d a d e para o ar seco mais vapor d 'água ... 127

•: i i

(13)

Esta d i s se r ta çã o tem por o b j e t i v o realizar investigações r e f er en te s à refração a t m o s f é r i c a nas m e d i da s Doppler. São c o n s id er ad os quatro m o d e lo s para c o rr eç ão t ro p o s f é r i c a , e o m o d e l o de duas f r e q uê nc ia s para a c o r r e çã o da r e f r aç ão ionos- férica» São também t es t a d o s d iferentes f o n t es de dados m e t e o - rológicos. Todos os tes t e s são feitos u t i 1 izando-se o p r o g r a ­ ma GEODOPV, e s tando as c o nc l u s õ e s b a s ea da s em a b ra ng en te ava- liação dentre os r e su l t a d o s obtidos»

ABSTRACT

The main o b j e c ti ve of this d i s s er ta ti on is to investi­

gate the effects of the a t mo sp he ri c ref r a c t i o n in Doppler measu r e m e n t s . Four mo d e l s are c o ns id er ed for the tro p o s p h e r i c cor r e c t i o n and also the t w o- fr e q u e n c y model for ionospheric correction. Different s o u rc es of m et eo ro l o g i c a l data are tested too. All the tes t s make us'e of the G E O D O P V program, and the c o n cl us io ns are based in a c o m p l e t e r es e a r c h among the r e s u lt s obtained.

(14)

APRESENTAÇÃO

Esta p e s q u i s a está incorporada ao P r o j e t o C o nt ro le da Rede G e o dé si ca B r a s i l e i r a (PCRGB), que já ob t e v e como r e s u l ­ tados, á nível do Cur s o de P ó s - G ra du aç ão em C i ê n c i a s G e o d é s i- cas, uma tese de doutorado, intitulada C O NT RO LE DA REDE G E O D É S I C A B R A S IL EI RA POR MEIO DE S AT É L I T E S DO S I S T EM A NNSS, de a u t o r ia do p r of e s s o r Milton de A z evedo Campos, e duas d i s s e r t a ç õ e s à nível de mestrados ESTUDO DA P R EC IS Ã O DOS R E C E P T O R E S G E O D ÉS IC OS DOPPLER E N VO L V I D O S * NO PCRGB US A N D O 0 P R O G R AM A GEODOPV, e A N A L IS E SOBRE A P R E CI SÃ O DAS MEDIDAS DOPPLER USANDO 0 P R OG RA MA GEODOPV, tendo como a u to re s Rene Z e p e d a e Ramon Morales, r e sp ec ti v ã m e n t e »

0 d e s e n v o l v i m e n t o e a pr im or a m e n t o da t e c no lo gi a e s p a ­ cial para a área .do c o n h e c i m e n t o onde está inserido o PCRGB -- d e d i c a do ao es t u d o e e m p re g o Geodésico, requer c om p r e e n s ã o sobre os mais d i v e rs os assuntos. Dentre estes, um de grande importância se r e f e r e às inf1u ê n c i a s sist e m á t i c a s , pois são elas, cie um modo geral, um dos fatores r e s p o n s á v e i s por uma

c

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maior c o m p l e x i d a d e dos m od el os matemáticos, oú das n e c e s ­ sárias c o r re ç õe s às o b s e r v a ç õ e s coletadas« A r e fr aç áo atmos- feri ca, por seu a s p ec to mult i~d isc i p l i na r, e de p a r ticular e v i dê nc ia em todas as o bs er v a ç õ e s obtidas no meio n a t u r a l , t o r no u- se uma c o m p o n e n t e s i s t e m á ti ca que exige a t e n çã o e s p e ­ cial para seu tratamento«

0 tra b a l h o d e s e n v o l v i d o tem como pr inc ipais objet ivos o de realizar invest igações sobYe m o delos para c o rr e çã o da r e f ra çá o t r o p o s f é r i c a nas m ed i d a s Doppler, e de font e s alter- nat i vas para a obt e nção dos dados met e o r o l dg i cos n ecessár i os«

x i V

(15)

tanto à nível conceituai c omo prático. P ara tanto, a d is s e r ­ tação está c o m po st a de cin c o cap í t u'1 os , est abe'1 ec i dos de acordo com uma s e q u ê n c i a que p a r e c e u ser a mais interessante, de ma n e i r a a poder c o n s u b s t a n c i a r os objetivos- propostos.

0 C ap í t u l o í aborda, de modo amplo, a a t mo sf er a e o ■fe­

nômeno da refração. Est á o p r e se nt es al g u n s c o n c e i t o s p r in ci ­ pais e m o d e l os para c o r r e ç ã o da r e f r a ç ã o , - a l é m de informações que s u bs i d i a m o e n t e n d i m e n t o do tema. 0 C a p í tu lo 2 está d ed i­

cado aio t r a t am en to que foi d i s p e ns ad o às o b s e r va çõ es m e te o r o ­ lógicas dispon í v e i s , n e c e s s á r i o por se tratar de dados g e ra ­ dos por vá r i a s instituições, com final idades e cond i ç õ e s de operação com carac t e r íst icas part iculares. 0 Cap ítulo 3 a pr e­

senta m e to d o l o g i a s a l t e r n a t i v a s para a o b t e n ç ão de dados r e ­ lativos às g r an d e z a s m e t e o ro ló gi ca s. 0 C a p ít ul o 4 trata dos testes realizados, bem como de toda a artálise dos resultados.

Finalmente, o C a p í t u l o 5 a p re se nt a as c o nc l u s õ V c e encaminha algumas r e c o m e n d a ç õ e s .

(16)

1

GAP xT ULO

±

A T" M O S S~ CE R A EI REFR AÇSO

i-i - I N T R O D U C S O

E t i m o l o g i c a m e n t e a p a l a vr a a t m o s f e r a é o r i u nd a da a g l u ­ t i n a ç ã o dos termos gregos "atmós", que s i g ni fi ca vapor, gás, e " s p haíra", cujo s e ntido se traduz por esfera» A s sim sendo, sob o p o n t o de vista semântico, e n t e n d e - s e a t m o s f e r a como um gás d i st r i b u í d o de forma esférica; e n tr et a n t o , mesmo que de forma não muito rigorosa, é de interesse geral uma ab o r d a g e m c i e n t í f i c a do termo. Neste caso, a t m o s f e r a r e p r e s e n t a a c a m a ­ da ga s o s a que en v o l v e um corpo de for m a esférica, devido ao seu cam p o g ra v í f i c o e p r o x i m i d a d e com o sol.

A t u a l mente, s a b e - s e que a a t m o s f e r a não é c o m po st a s o­

mente de um único e l e m e nt o químico, mas de uma c o m p le xa e não ho m o gê ne a m i stura de gases e o u t r o s e l e m entos, que mudanv no tempo e e s p a ç o ' 0 1 '» A d ic i o n a l m e n t e , a in d a s o fre as influên-

/

cias dos outros co r p o s celestes, p r i n c i p a l m e n t e do S o l » E x e m ­ pl i f i cando! a atmosfera, se vista c omo um todo, a p r e s e nt a a maioria dos seus átomos elet r i c a m e n t e em r e p o u s o ; contudo, as r a d i aç õe s vindas do es p a ç o p e r t u r b a m este estado, sendo que as p ar t í c u l a s c a r re g ad as se co n c e n t r a m , em g r a n de maioria, na sua p a r te s u p e r i o r ' o 2 '.

0 estudo e c o n h e c i m e n t o da a t m o s f e r a t e r r e s tr e é de fundamental importância para o Homem. P o d e -s e citar, por exemplo, que o s e n t i d o da v i são só e x i s te por q u e a atmosfera absorve parte da luz que chega à Terra, p ri n c i p a l m e n t e os raios u l tr a - v i o l e t a ; que a p o s s i b i l i d a d e de c o m unicação, até

(17)

s at é l i t e s ar t i f i c i a i s , é possível u t i 1 izando-se a p r op ri ed ad e de r e f l e x ã o das , ondas e 1 e t r o m a g n é t i c a s pela p r ó p r i a a t m o s f e ­ ra; que é ela um dos f a t or es r es po n s á v e i s pela d i fe re n ç a suportável entre t e m p e r a t u r a s no p e r ío d o do dia e da noite. A c o m p a r a ç ã o feita entre o mar e a a t mo sf er a originam, algu m a s vezes, quest i onament os i nt eressant e s , tais como* s a be nd o- se que q u an t o mais p r of u nd o está o mar bem maior é a pres s ã o e x e r ci da p elo mes m o aos seres existe n t e s , a que p r es sã o estão s u b m e t i d o s os c o r p os na s up e r f í c i e terrestre, já que se e nc o n t r a m a c en t e n a s de q u i l ô m e t r o s de p r o f u n d i d a d e da a t m o s ­ fera, c o n fu nd i da agora c omo um mar de ar? Como isso influen­

cia a vida humana? Um a s p e c t o mais particular, e que interes­

sa aos que t r a b al ha m com p ro p a g a ç ã o de ondas a t r a v é s da a t m osfera, são as p e r t u r b a ç õ e s a d vi nd as da sua existência. A atm o s f e r a , por se c o ns t i t u i r em um meio de p ro p a g a ç ã o d is p e r - sivo, isto é, o c o m p r i m e n t o de uma onda é fu n ç ã o da sua fr e q u ê n c i a , e em um m eio não homogêneo, carac t e r izado pelo c o m p r i m e n t o de onda ser fu n ç ã o da sua p o s i ç ã o e t empo / 0 3 / r-- exige um m o de la m e n t o a n a l í t i c o que p e r mi ta a d e t e r m i n a ç ã o de c o r r e ç õ e s para mi n i m i zar as d i st or ç õ e s sobre os si na is em p ro p a gação, de modo a que o o b j e t i v o do seu e m p r e g o pos s a ser atingido. Para tanto v ár i a s g r a ndezas, tais como, t e mp er at ur a seca <TS> e úmida (TU), p r e ss ão a t m o sf ér ic a (P), umid a d e

o

r e la ti va do ar < U R ) r d e n s i d a d e (<r) y entre outras,, sao e m p r e ­ gadas pela Meteorologia,... c i ê n c i a que estuda a a tm o s f e r a e seus fenomenos, para se c o n seguir uma adequada' interpretação sobre seu c o ip o r t a m e n t o „ D e s t e modo, tor n a - s e possível uma melhor c o n v i v ê nc ia entre ela e as at ividades que nela se

(18)

3

desenvolvem. A partir de e s t ud os foram estabe 1e c i d o s , por y á r i as entidades, m o d e l o s a t m o s f é r i c o s que são u ti li za do s para os mais d i v e r s o s fins. Ent r e estes modelos, pode-se c i t a r 7 0 4 ' o C lRA - I n t e r n a t i o n a l R e f e re nc e Atmosphere, da e n t i d ade C OSP AR ? NAG A , do U.S. Nat i onal Adv i sory Comm i 11 ee for Aeronaut i cs; SAO, do S m i t h so n iant A st ro ph y s i c a l O b s e r v a t o ­ ry; ARDC, do U.S. Air R e s e a rc h and D e v e l opment Command, entre outros.

é claro que um maior a p r o f u n d a m e n t o em todos os aspectos ligados à a tm o s f e r a não se insere nos o bj e t i v o s deste traba- lho. Serão então f e i ta s a l g u m a s c o n s i de ra çõ es , de maneira a poder dosar a d i s s e r t a ç ã o de uni e n c a d e a m e n t o mais lógico, bem como f ac i1 i tar o seu e nt en di m en to .

1 . 2 - C 0 M P 0 S I C 2 0 Q U Í M I C A D A A T M O S F E R A

A a t mosfera c o n té m a lg u n s e l e m e n t o s p r e d o m i n a n t e s na sua composição, com a p r o x i m a d a m e n t e 99% do seu v o l um e totaly outros, de n a t u r e z a vari á v e l , e a q ue le s cuja c o n t r i b u i ç ã o na comp le x a mi stura é insign if i cant e . Ent r e os e l e m en to s j á

i dent i f i c ad o s , a p a r e c e m 70 s//o*//07/s

e l e m e n t o s %

N i t rogên i o 7 8, 0 8 4

Ox i gên i o 2 0, 94 6

Arg Sni o 0 ,934

Vapor d 'água 0, Í00 -U Í0-3

An i dr i do CarbSn i co 0,030

Neon i o 0,182 t* Í0-2

Hé lio 0,524 tf 10-3

Metano 0,200 n Í0-3

Cr i p t Sn i o 0 , í 14 « 10-3

H i drogên i o 0,500 * 1 0 - 4

OzSn i o 0,400 « - 1 0 - 4

óx i do N i troso 0,500 tf 10 ~ 4 M onóx i d o de C a r b o n o 0,100 a ' 10- 4

Xen Sni o 0,870 tf 10-3

Rad Sni o 0,600 tf 10-1®

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A d i c i o n a l m e n t e a ost es , podem ser ainda e n co nt ra do s a Amonia e outros poluentes« Sáo v a r i á v e i s / c e r t am en te náo os ik)icosr o. óxido Nitroso, Mo n ó x i d o de C a r b on o e o Vapor d ’ ág ua ,, Es t e , d ep en cl en t e cl e vár i os f a t or es q ue i n teragem c om a at mosf er a

1 - 3 - E S T R U T U R A DA - A T M O S F E R A

A est r ut u'r a da at mosf er a r equer est ud os b em esp ec í f i cos , c o m o in t u i t o d e s u b s i d i a r ti m a d e f i n i ç á o m a i s c o n s i s t e n t e „ I s t o p o i" q u. e a s c o n c e p ç. o e s e x i s t e n t e s a i n d a a p r e s e n t a m d i v o--r - géncias, pelo menos quanto a t e r m i n o l o g i a e exten s ã o das c a m a d a s / 0 8 / „ o D e ac o r d o c o m J o s h i / 0 9 / y a n t e s d o c o m e ç o d o s é c ti 1 o o s m o d e 1 o s d e d i c a d o s a a t m o s f e r a a p r e s e n t a v a ivi ti m a r e 1 a ç á o c: o n s t a n t e. >• e d e f o r m a i n v er s a m e n t e p r o p o r c i o n a 1 . e n t r e a tem p e r a t u r a s e c a e a 11 i t ti d e . A t ti a 1 m e n t e r j á e m b a s a d a p o r téc n i c a s que permitem, inclusive, a coleta e a p ro ve it am e nt o d e i n f o r m a ç. o e s n o e s p a ç. o , p e r s i s t e a g r a n d e z a f í s i c a t e m p e r a - tura como dei i n e a d or a da d i v isáo da a tm os fe ra ,em camadas espec\f i cas / 1 0 / „ Um est udo m i nuc i oso da est r ut ur a at mosfér i ca náo se insere nesta d i ssertação, por isso, serão a pr e s e n t a d a s c a r a c t e r í s t i c a s das camadas, de m a n ei ra a poder evidenciar P a r t i c u 1 a i" i d a d e s d a a t m o s f e r a « T o d a s a s i n f o r m a ç o e s e s t a o cont i das em vár i os t rab a i h o s / í i/ / í2/ / í3/ / í4/ / í5/ ^ y em r e s u ­ mo, tem-se»

a ) T r o p os fe ra

c a m a d a cl e a 11 i t ti d e var i á v e 1 em f u n ç á o d a h o r a e lati tude , sendo q»ie apr esen t a tim va 1 or méd i o em t orno de Í7 km para o Equador, d i m in ui nd o para 8 Km nos poios,

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t: o m a n d o c o m o o r i g e m a s u p e r f í c i e m é d i a d o s m a r e s »

•••• é a c: amad a ma is b a i xa da atmosfera, ■■ c on t en d o 75% d a sua massa total, alta p er ce n t a g e m .de vapor d'água e po luentes ?

- tem como caracter íst iea a g r ande q u a n t id ad e de c o r ­ r e n t es convect ivas, e m o v im en to s bem d i s tintos de m a s s as de ar?

- a p re se nt a um- d e c r é s c imo da t e m pe ra tu ra em relação, ao a u m e n to de altura« Este g r ad i e n t e tem como valor médio 6,5-°C/Km» O utra g r a n d e za que tem o g r ad ie n t e vertical já b a st a n t e investigado é a p r e s s ão atmosférica, o que já náo a c on t e c e com a pres s ã o do vapor d*água* Embora e x ista v a ri aç ão horizontal des s a s grandezas, ainda náo se encont ram m o d e l a d a s por serem de n atureza c o m p 1exa ? - nesta camada o c orre a m a i o ri a dos feno m e n o s m e t e o r o ­ l ógicos conh e c i d o s , tais como ventos, nuvens, n e v o e i ­ ro, tempe s t a d e s , etc«»«?

- no limite s u perior o ar é inconstante, v a riando c o n s i ­ d e r a v e l m e n t e em função da latit u d e e e s tação do ano?

T r o p op au sa

- é a s u p e rf íc ie que env o l v e a Troposfera» Análoga a esta, sua al t i t ud'e t ambém é mutável, varia n d o confo r m e a latitude, e s t a çã o do ano e m u da nç as de pressão?

- é tomada como ;:oira de transição, visto que separa a baixa a tm os fe ra da a t m os fe ra super ior?

- tem como ca r a c t e r íst icâ a inversão de temperatura, quer dizer, nesta p arte da a t mo sf er a o ar náo se r e s f ri a com o a u me n t o da altitude?

(21)

de - 5 5 ° C r sendo mais alta nos poios, função de sua a 11 i t ud e à sup er fíci e terrest r e «

c) E s tr at o s f e r a

- camada que se e s t e n de acima- da T r o p o p a us a até uma altit u d e média em t orno de 5® Km?

tomada como re g i ã o isotérmica» M o de rn as pesquisas, entretanto, tem m o st r a d o a e x i s t ê nc ia do aume n t o de te m p er at ur a com a altura, de a c o rd o com as estaç õ e s do ano?

••• é a camada que co n t é m a' maior quant idade de Ozonio, sendo que a c o n c e n t r a ç ã o m á x i m a fica em torno de 22 Km da s u p e r f í c i e to m a d a como r eferência?

•“ náo contém vapor d*'água nem nuvens, sendo o ar nesta c a mada b a st a n t e estável, por isto, p r ef er id a pela n a ve g a ç á o aérea q u a n d o feita a g ra n d e s altitudes?

ainda nesta camada, pouco aba i x o da -altitude de 3® Km,

* se e n c ontram 99% de tod a s as m o lé cu l as do ar»

d) E s tr a to pa us a

- s u p e r f í c i e quente que e nv o l v e a Elstrat osf era»

e) M es os fe ra

camada s u p er po st a a E s t r a to pa us a, de a l t i t u d e média igual a 8® Km?

- a t em p e r a t u r a média, neste limite, fica em torno dos - 9 ® ° C ?

- também como caracter íst ica a p r e s e n t a m o vi m en to s de ar

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de natur e z a turbulenta?

a p r es en ta p r e s sã o muito baixa, f i c a n d o por v o l t a de i mb na origem, e 0 , 0 i mb no limite superior..

f.) M e so p a u s a

s u p er fí ci e que se interpõe entre a M es o s f e r a e a T er iiiosf e r a , c a r a c t e r i s a d a por nova inversão de t e m p e — rat ura.

g) T er mo sf er a

~ ex i s t e grande d i ver gênc i a quanto i\ a l t i t u d e do limite superior, p o d e n d o - s e encontrar os v a l o r es de 400, 500 e 750 Km?

- c a m a d a que a p re se n ta d e ns i d a d e s e x t r e m a m e n t e baixas?

- o li mi ter inferior da camada consiste, p r i n c ip al me nt e , de N i t r og ên io e Oxigênio, na sua forma a t ô m i c a e molecular. Acima de 200 Km o Oxigênio, na sua forma atômica, p r e v a l e c e em relação ao N i t rogênio?

- a t e m p e ra tu ra c o n t i n u a a subir nesta camada, j u s t i ­ fi c a d a p e l a » a b s o r ç ã o da radiaçao ultra v i o l e ta pelo Oxigê n i o atômico, po d e n d o chegar ao valor p u ra me nt e t e ó ri co de 927°C para a altit u d e de 350 Km. A não c o m pr o v a ç ã o deste valor é devido ao ar ser b as ta nt e rarefeito, i m p o s s i b i 1 itando • os e q u i p a m e n t o s de coleta de r e g i s t r a r e m tal valor?

- a entrada na a t mo sf er a da r a di aç ao ultra violeta, o ri g i n a d a do Sol, e de p a r t íc ul as com g r a n d e e n e r g i a e alta velocidade, o r i gi na da s do espaço exterior, tem como c o n s e q u ê n c i a a ionização. Tal f e n ô m e n o ocorre

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de O x i g ên io e m o l é c u l a s de .N i trogên io;

- camada r e sp on s á v e l pela r e f l e x ã o de o n das de rádio.

h) Ex o s f e r a

~ camada superior a termosfera, onde o O x i g ê n i o atomieo é ionizado. C o n c o m i t a n t e m e n t e com os á t o m os de H i d r o ­ gênio, fo r m a m uma a t m os fe ra rarefeita, na qual a lei dos gases não p ode ser m a i s ,empregada?

- com o au m e n t o da altitude, há uma c o n se qu en te d im i n u i ­ ção na probab i1 idade das c o l i sõ es m o l ec u l a r e s d e s v i a ­ rem as p a r t í c u l a s g a sosas para ^níveis inferiores, f a z e n d o com que as mesmas te n d a m a escapar para o espaço, e s p e c i a l m e n t e as do Hélio com b a ixo peso ato- m ico;

- exi s t e a p r e d o m i n â n c i a de p a r t íc ul a s neutras.

i) M a gn et es fe ra

~ tem sua o r i ge m a mais ou menos 2€>00 Knr de altitude?

- é c o m p o s t a s o m e n t e de p r ó t o n s e elétrons?

- o campo m a g n é t i c o t o rn a- se mais importante que o campo da g r a vi da de (ou g r a vífico).

Para estudo de d e t e r m i n a d o s feríomenos, cujo a p a r e cimento é devido à e x i s tê nc ia da atmosfera, interessa estrat ificar a atmo s f e r a e v i d e n c i a n d o o u t ro s parâmetros, ou mesmo p r o p r i e d a ­ des inerentes à sua est r u t u r a . Por exemplo? a e s tr at i f i c a ç ã o c o n si de ra nd o à e x i s t ê n c i a de p r o c e ss os f í s i c o - q u í m i c o s , p e r ­ mite que a ca m a d a E s t r a t o s f e r a seja d e no m i n a d a O z o n o s f e r a ?

lonosfera seria a c a m a da que c o m p r e e n d e r i a parte da Mesosfera

(24)

9

á Termosfera» Sendo assim, p o de-se f ac i l m e n t e e ncontrar ainda outros termos, tais como Quimosfera, N e ut ro s f e r a , Homosfera, Heterosfera, etc..., cujo s e n t i d o se f un d a m e n t a em outras cons i d e r a ç õ e s , que não são relevantes, neste: trabalho.

i . 4 - R E F R A Ç A O

1 . 4 . í — I n t r o d u ç ã o

F e n ô m e n o o ri g i n a d o quando da p a s s a g e m de ondas, seja de origem e l e t r o m a g né ti ca , acústica, c al o r í f i c a ou outra q u a l ­ quer, de uni d e te rm in ad o meio de p r o p a g a ç ã o para outro, de d e n s i d a d e diferente. C a r a c t e r i z a - s e pela m u d an ça de direção da onda, tanto, n.o s e ntido vertical q u a nt o no horizontal, e de sua v e lo ci da de de propagação.

F u n ç ão dos e s paços que as ond a s podeni atravessar, do tipo de onda empregada, da área de e s t ud o onde a onda é usada, ent r e outras c o ns i d e r a ç õ e s , e s p e c i f i c a - s e o f e nômeno de modo a torná - l o mais evidente, e poder p a r t i c u la r iz á- lo . Por isso, sáo comuns os termos R e f ra ça o A st ro nô m i c a , R e fraçao

í* .•

F‘ot ogr amét r i ca , R e f r a ç a o T roposfer i c a r R e f r a ç ao lonosférica, R e f r a ç ao Atmosférica,, entre outros« A R e fr a ç a o Astronômica*, por .exemplo, vem a ser o a p a r e n t e ' d e s l o c a m e n t o sofrido por qualquer corpo fora da atmosfera, d e v i d o ao t r a j e t o que o raio l u minoso per c o r r e do corpo até o obse r v a d o r , situado na s up e r f í c i e terrestre« Toda a t ec no l o g i a d e s e n v o l v i d a inerente à f o t o g r am et ri a p r es su p õ e m « o e m p re g o de f o t o g rafias, que em resumo são os reg istros de ondas de f e r qu ên c ra na faixa da luz visível que a t r a v e ss am a :a tm os fe ra a t r a v é s de uma e m u l ­ são, e s ta n d o o e q u i p a m en to a bordo de uma a e r o na ve ou não. 0

(25)

d e s l o c a m e n t o s o frido pelo ponto imagem é devido à Re f r a ç ã o Fot ogr amét r i c:a. A R ef r a ç ã o A t m o s fé ri ca é defin i d a quando o a p a r e n t e d e sl oc a m e n t o é tom a d o em relação ao corpo na super- fíc ié .terrestre, ao invés do l o c alizado na outra e xt re mi da de da direção»

A n d r a d e /lô/ mostra de modo claro a r e lação entre as Re f r aç oe s A tm os f é r i c a e F o to g r a m é t r i c a » No caso p articular deste trabalho, interessa o c o n h ec im en to sobre as R e fr aç o e s T r o po s f é r i c a e lonosférica» Dizem r e s p e it o às influências que as c a m a da s r e l at iv as à T r o p o s fe ra e lono.sfera ex e r c e m sobre as ondas e l e t r o m a g n é t i c a s e m p r e ga da s na medição de d i s t â n ­ cias. é c e rto que qualquer que seja a orjgem clo c on j u n t o de o b s er v a ç õ e s realizadas, a s tr o n ô m i c a ou terrestre, por e x e m ­ plo, se m p r e e x i s ti rã o d i s to rç oe s p r o v en ie n te s da atmosfera, e que de alguma m a n e i ra a c ar r e t a r ã o e f eitos p a r t i c u l a r e s ao tipo de r eg i s t r o feito às observàçoes. M o d el ad a s as in fluências, as o b s e r v à ç o e s se e n c o nt ra rã o aptas a incorporar os m o d e l os m a t em át ic os p er ti n e n t e s aos o bj e t i v o s que m o t i v a ­ ram sua obtenção.

1 „ 4 . 2 — A s p e c t o s T e ó r i c o s

Ex i s te s u f ic ie nt e b ib li o g r a f i a abor d a n d o o tema dentro do c o nt ex to e s p e c í fi co da c i ê nc ia G e o d é s ica ' * 7 / ' 1 8 //197 * 20/, d e vendo ser c o n s ul ta da para um es t u d o mais rigoroso. A base dos e s t u d o s relat ivos à p r o p a g a ç ã o de ondas e l e t r o m a g n é t i c a s em um meio refrativo, qualq u e r que seja sua frequência, está v i n c ul ad o aos p r i n c íp io s f o rm u l a d o s por Ferma,t , há mais de 300 a n a s / 2i /„ Os p r i n c í p i o s e s t â b e l e c e m que:

a) dad o s dois pontos fixos, uma onda e l e t r o m a g n é t i c a p e r c o r r e r á o c a m i n ho que p r op or ci o ne o menor tempo de

(26)

li

p e r c u r s o entre os mesmos?

b) o índice de r e f r a ç ã o do meio pode ser a va l i a d o pela relação' entre a v e l o c i d a d e da luz no vácuo, pois nesse estado tod a s as ondas el et romagnéti c:as se p r o ­ pagam com a mesma v e ' 1 o c id a d e ' 2 2 / ^ e a v el oc i d a d e de p r o p a ga çã o da onda no meios

c:

n - --- ? ( 1 )

v ondes n — índice de refração?

c - v e lo c i d a d e da luz no vácuo?

v - v e lo c i d a d e da luz no meio.

As leis que regem a r e f r a ç ão são d e d uz id as pela a p l i ­ cação di r e t a dos p r i nc íp io s de F e r m a t , e tem o s eguinte sent i do!

a) dados dois meios de p r o p a g a ç ã o d iferentes, a relação entre os índices de r e f r a ç ã o nj e na e os ân g u l o s de

incidência <I) e de r e f r aç ão <R), r e p r e s e n t a d o s na f i g u r a 0Í, é dada pela lei d e S n e l l , da forma!

h i sen <I > - na sen <R) ? < 2 ) N

Fig. 01! Lei de Snell-

(27)

b) o raio incidente, o raio r e f r a t a d o e a normal t r aç a d a a partir do ponto de r e fr aç ao (PR) e s tao c o n t i d os no mesmo plano.

Deste modo p o d e - s e modelar a influência a t m o s f é r i c a com respeito à p ro p a g a ç ã o dos sinais e l et ro m a g n é t i c o s , tanto quanto à mudança de d i r e ç ã o e d i s tâ nc ia ent r e dois pontos. é importante notar que não se está q u a n t i f i c a n d o a influência atmosférica para c o r r e çã o a alg u m tipo de r e g is tr o feito; as equações apres e n t a d a s a seguir independem da obser v a ç ã o , somente sáo s ig n if ic a t i v a s para evi d e n c i a r a c o n s e q u ê n c i a da existência de um m e io r e f r a t i v o entre d ois pontosi a m ud a n ç a de direção entre eles e da d i s t an ci a ent r e os mesmos.

A equaçáo para a v a r i a ç á o da distância, no seu a sp e c t o mais rigoroso, a p r e se nt a uma p r i m e ir a p a r ce la c o r r e s p o n d e n t e à perda de g eometria qu a n d o da propagação, de v i d o à c u rv at u ra que sofre a onda, e uma segunda, r ef e r e n t e à a l t e r a ç ã o da velocidade de p r a p a ga çâ o do sinal no m e i o / 2 3 / . A e q u a ç ã o tem a seguinte formas

onde? A S = i n f l u ê n c i a d a refraçao;

S - dist â n c i a curva;

So - dist â n c i a teórica.

Pesquisas, contudo, têm m o s t r a do ser i n s i g n i f i ca nt e a parcela devida à c u r v a tu ra da onda, des,de que as d i s t â n c i a s medidas sejam entre p o n to s que te n h a m um ân g u l o de e l ev a ç ã o de a 4-í &° 12 *

Anal isando a e x p r e s s ã o dada por Manicek >2 * / p ara a c u r ­ vatura, c o n c lui-se que q u a nt o mais p r ó x im o da vertical for o í > ds ; < 3 )

(28)

í 3

sentido da p r o pa ga çã o do sinal, menor será a influência devido à curvatura, pois:

í ~ d n

l< - --- sen I ? ( 4 >

n dh

onde: K - efeito da c u r v a t u r a ? I = â n g u lo de incidência?

dn •“ d i f e re nç a entre índices de refração?

dh - e s p e s s u r a do meio refrativo?

I - ângulo de incidência»

A equação que e x p r e s s a a m u dança de. d i r eç ão para um dado sinal, quando de sua propagação, c on s i d e r a dois p o n t o s infi­

nitesimal ment e p r ó x im os da origem PR (figura 0í>. Sem d e m o n s ­ tração, que pode ser obtida em Joshi / 2é/ ou A n d r a d e 7 2 7 por exemplo, a e q uação é dada por:

f dn

A D = tg I / ---- ? ( 5 )

onde A D = d if e r e n ç a angular entre o sinal incidente e o sinal refratado»

Ao c o nt r á r i o da e q u a çã o r ef e r e n t e à dis t â n c i a , a e x p r e s ­ são ( 5 ) não a p r es en ta p o ss ib i l i d a d e para h i p ó t e s e s s i mp l i - ficadoras, sendo portanto, m a t e m a t i c a m e n t e r i g o r o s a 7 2 ® 7»

As soluç õ e s das e qu a ç õ e s ( 3 > e ( 5 > são compl e x a s , visto que a d e t e r m i n a ç ã o do índice de r e f r a ç ã o s o b re t odo o

intervalo de integração é função de e l e m e n t o s a i n d a não bem c o n hecidos an a l i t i c a m e n t e » H i pó t e s e s tem de ser feitas, como por exemplo, quanto à d e t e rm in aç ão da v a r i a ç ã o da d e n s i d a d e terrestre 7297, no que tange à forma das c a m a da s a t m o s f é r i c a s e v ar i a b i l i d a d e do índice de r e f r a t a o / a o / / 3 i / , e n t re outras.

Associadas a estas hipóteses, as s o l u çõ es b a s e i a m - s e em p r i n ­

(29)

cípios p u r a m e n t e matemáticos, e m pr eg a d o s a nível prá t i c o sem percla de c o ns is tê nc ia aos r es ul t a d o s obtidos, como por e x e m ­ plo, o aplic a d o por A n drade / 32/.

Josh i / 3 3 /, e v i d e n ci a o p ro b l e m a da e x a t i dá o no que: c o n ­ cerne ao t r a t a m en to m a t em át ic o e f í sico do' f e n ô m e n o da re f r a ~ çáo« No seu estudo, c o n s i d e r a a influência- da próp r i a atmos- f e r a, e das c o n d i coes a m b i en ta is do meio a que estáo s u j e i to s os e q u i p a m en to s ut i1 izados, como por exemplo, a t ur bu l ê n c i a do ar e fontes de calor« Os princí pI o s , leis e m od e l o s m a t e ­ máticos também sáo a v a l i ad os qua n t o à sua con s i s t ê n c i a « 0 princípio de F e r m a t , por.exemplo, exige que dols p o ntos estejam d i f e r e n c i a l m e n t e próximos, o que não condiz com a reali d ade f í s i ca das med i coes fe i t as na superf í c i e terrestre«

U n iv er s a l m e n t e é aceito que a a t m os fe ra é c o m po st a de c a m a d a s esféricas e simétricas« C o n t u d o y já ex i s t e a p r e o c u p a ç ã o de se considerar o efeito do náo p a r a l e l i s m o entre as camadas«

Foi e s t a be le ci do um mo d e l o para obter o erro no c á l c ul o da refração devido à d if e r e n ç a do m o delo geométrico, sendo con- siderado na sua derivação, latit u d e e c o nd iç oe s a t m o s f é r i c a s médias. A expressão, d e d u z i d a por S a a s ta mo in e n /3 4 *, para a o b s ervação d i st â n c i a zenital, tem a s e g u in te formas

A R - - <òr2<ò" h < dl / ds ) < tg? Z 0 + 0,5 )? < 6 ) onde» h ~ espessura, dada em Km, r e f e re nt e à camada que

afeta localmente a refração. Por exemplo» no caso da brisa marítima, h é d 'a ordem de 0,5 Km?

dT/ds -- g r ad i e n t e horizontal s e g u n d o a d i r e ç ã o N - S, r e f er en te a t e mperatura, em °C/Km?

Zo “ d is t â n c i a zenital observada»

(30)

Contin u a n d o seu estudo, Joshi a b o rd a o p r o bl em a da e x a ­ tidão para as ob s e r v a ç õ e s f u n çã o da c o r re çã o e s t i ma da d ev id o ao fenomeno da refração. Deve o p r o b l e m a ser a n a l i s a d o com minúcia, pois- há d i v e r g ê n c i a s entre a u t o r e s em raz ã o de existir uma di v e r s i d a d e de métodos, p r o cessos, tip o s cde o b s e r vações e modelos para as d e v i d as correções, de nrodo a se obter, o p o s i c i o n am en t o de po n t o s sobre a s u p e r f í c i e t e r r e s ­ tre.

Na medida em que novas f r e q u ê n c i a s serão e m p r e g a d a s para mensurar grandezas geomét-ricas (distancias) ou f í s ic as (con- tagens Doppler ), tem-se, ao mes m o tempo, que d e se nv ol ve r modelos e equipa m e n t o s c o mp a t í v e i s que p e r m it am m i n im iz a r as influências atmosféricas. Por exemplo? a p r o v e i t a n d o - s e a p r o p r iedade d i s persiva da a t m o s f e r a p o d e - se empr e g a r , de maneira análoga à e l im i n a ç ã o da R e f r a ç ã o lonosférica, a m e d i ­ da de duas fr e q u ê n c i a s p e r t e n c e n t e s a banda da f r e q u ê n c i a

ótica do espectro para eliminar as influências T ro po sf ér ic a s.

Para tanto, é n ec es s á r i o que a r e f r a t i v i d a d e para e s t e s sinais seja função do seu c o m p r i m e n t o de onda. é o caso do LASER. Outros métodos estão em estudos a u t i l i z a ç ã o de mais de dois sinais para d e t erminar um índice de r e f r a ç ã o médio?

satélites g e o e s t a c ionários r a s t r e a n d o s a té li te s a b a ix as altitudes, que c o le t a r i a m informações e sp e c i a i s a r e s p e i t o da atmosfera, mais e s p e c i f i c a m e n t e a r e s p e i t o da T r o p o s f e r a e Est rat osf era f 3 5

F:'ica evidente, pela quant i dade subst anc i al de material bibli o g r á f i c o existente, f u n d a m e n t a d o inclusive pelas v á ri a s abordagens ao assunto e d i v e r s i d a d e de autores, que a r e ­ fração é uma das mais importantes fo n t e s de d is t o r ç õ e s s i s t e -

(31)

máticas a que estão sujei t a s as o b s er va çõ e s c o l e t a d a s em m e io~amt>iente, sendo t a m b ém uma das mais c om p l e x a s no t oc an te ao seu tratamento» Por isso o fenôm e n o da r e f r a ç ã o p re ci sa ser cada vez mais anal isado e estudado» de m a n e i r a a se ter c ond i ç o e s de melhor mini m i z a r seus efeitos» de modo que «as g ran d e z a s mensuradas» de natur e z a g e o m ét ri ca ou física, p o s ­ sam t ornar-se c o m p a t í v e is com os m o d e l o s m a t e m á t i c o s a que estaráo associadas» no t o c a nt e as suas p r e c i s o e s e exatid o e s . Sob um ponto de vista prático, a r e f ra ç ão só é c o n s i d e r a d a até uma altitude de 30 Km», função do a s p e c t o de n ã o - h o m o g e - neidade da atmosfera. 0 fenôm e n o só terá n o va me nt e’ i m po rt ân ­ cia r e l e v an te quando os sinais acima de 3 . Í 0 7 Hz a t r a v e s s a r e m as camadas sup e r i o r e s da atmosfera» Neste caso» a r e f r a ç á o é funçáo da p r o p ri ed ad e d is pe r s i v a da a t mo sf er a 136 /» Deste modo, é dada atenção s o m e n t e às camadas T r o p o s f é r i c a e lonos- férica em d e tr i m e n t o das ou t r a s para o estudo da r e f r a ç á o »

± „ 4 . 3 — í n d i c e d e R e f r a ç ã o l o n o s f é r i c o

0 índice de R e f r a ç á o l o n o s férico é m o d e l a d o por uma funçáo bastante complexa, sendo imp1 ícitas vár i a s g r a n d e z a s ! densidade, carga e f r eq uê nc ia de giro dos elét r o n s , c ampo m agnético terrestre, entre outras» que v a r i a m no tem p o e posiçáo. A . e xp r e s s ã o que p e rmite a o b t e nç ão do índice para uma p o sição p e tempo t, s e g u n d o U a n i c e k / 3 7 / » índice d i s p e r ­ sivo de refração, é a e q u a çã o de Sillmeier, c o m u m e n t e c o n h e ­ cida como fórmui a de A p 1 e t o n - H a r t r e e f38 *» ú e n c o n t r a d a em diversas fontes b i b 1 i o g r á f i c a s » e tem a s e g u in te forma» de a- cordo com W e i f f e n b a c ht39

(32)

17

fz» <p,t) i 1 'z

n <p,t) - r. i - — . 2 ? < 7 )

O , e f 2 et

•f, -

onde: f fl (p,t) = f re q u ê n c i a de r es so n â n c i a do e l é t r o n no pl a s m a dada pela e xpressão:

fti <P,t) =: < N ( p rt) ez / íl m ) i/z ( cgs ) ? < 8 ) N (p,t) = d e n si da de do elétron?

e ~ carga do elétron?

nv = massa do elétron?

Cf 3 / f > z . f * s / f v f.z k i/z

ot ~ 1 - --- — --- ± C *- + — ^1 ? ( 9 )

+ ,™ 2 < í - f 2 „ / f 2) 4(í--f Z^/f 2) f z

( 10 ) fk ™ fb <P> cos 6 ?

f s = fb (p.) sen 6 ?

fb (p) = f re qu ê n c i a de giro do elétron, dada pela e x ­ p r e s s ã o s

fb (p> - b e / c m ? ( 1 1 )

b <p) = campo m ag n é t i c o terrestre?

& =s ângulo f o r m a do entre o vetor de p r o p a g a ç ã o e a d i re ç ã o . d o campo magnético»

Ma expr e s s ã o “ ( 7 ), os índices o e e r e p r e s e n t a m os indicadores de o r d i n ár io e e x t r a or di ná r io , r e l a t i v o aos dois sentidos da pol ar i zação circular que a onda sofre..

Existem m o delos menos rigorosos, como o d e m o n s t r a d o por W e i f f e n b a c h / 4 0/ , em que a s i m p l i f i c a ç ã o está no t r a t a m en to dado ao campo magnético» 0 modelo é a n á l o g o ao da e x p r e s sã o

< 7 ), exceto pelo fator <í/ú£)„ Davi son a pr e s e n t a outra fórmula, que tem a s e g u i nt e forma::

n = 1 - 40,28 ( N / fz ) ? < 12 ) onde N é o número de e l é t r on s por met r o cúbico»

(33)

0 e m prego de alguma dessas e x p r e s s õ e s para a d er iv a ç ã o de um modelo, cuja f i na l i d a d e será a de c o r r i g i r a R ef ra ç ã o l o n o s f é r i c a , será função das - n e c essidades em t e r m o s de p r e c i ­ são e exat i d ã o .

Por não se incorporar aos o b j et iv os do trab a l h o , não f i ­ cou ev i d e n c i a d a uma maior p r eo c u p a ç ã o no que diz r e s p e i t o a um estudo mais p o r me no ri za do sobre a ionosfera. é . n e c e s s á r i o para seu e n te nd i m e n t o uma m i n u c io sa investigação, de v i d o à comple x i d a d e da camada nos mais v a ri ad os aspe c t o s , p od en d o-

~se obter informações nos t r a b al ho s de T u c k e r J o h n ­ son H a g f o r s f***, entre ta n t o s outros.

i _ 4 „ 4 — í n d i ce d e R e f r a ç ã o T r o p o s f é r i c o

0 índice de Refra ç ã o T r o p o s f é r i c o é uma g r a n d e z a cujo valor se encon t r a bem -próxímo da unidade. De a c or do com Dan i cek > * * / „ pode var i ar de í até 1,0003. B u r n s i d e ^ 4 ' a p r e ­ senta um valor mais preciso, 1,000320, o b t id o s e g u n d o c o n ­ dições padrão. Estas c o nd i ç o e s se r e f e r e m as v a r i á v e i s que devem ser c o n s i d e r a d a s para a d e t e r m i n a ç ã o da g randeza, r e f e ­ rentes a»

a) c o mp o s i ç ã o do meio;

b) q u an t i d a d e de vapor d'água e x i s t e n t e no meio;

c) t e mp er a t u r a e pressão;

d) fre q ü ê n c i a do sinal propagado.

Pela expr e s s ã o ( 1 ), p o d e - s e e n t ão c o n c l u i r que a velocidade de pro p a g a ç ã o do sinal t a m bé m será f u n çã o dess a s var i áve i s «

A r e lação entre o índice' de R e f r a ç ã o T r o p o s f é r i c o e a densidade do ar ( cr ) é e s t ab el ec id a pela e q u aç ã o de L or en t z - Lorentz, que tem a seguinte forma / 47 /s

(34)

1?

n 2 - i

■--- .» ff r ( 43 )

n 2 + 2

Na e q u a ç ã o ( 1.3 ), r s i g ni fi ca r e f r a t i v i d a d e e s pe cí f i c a p arâmetro que tem seu valor tomado como cons t a n t e para d e t e r ­ minados c o m p ri me nt os de onda. Josh i / 48/ d e n o m in a r como fator de disp e r s ã o quando o meio diz r e s pe it o a um único elemento, e para um m e io r e su l t a n t e de uma c o m bi na çã o de gas e s - caso da atmosfera, seu valor é d e t e r m i n a d o pela s eg u i n t e equação:

4 Na

r = --- ít ? < 1 4 >

3 M i

onde: Na = nú m e r o de Avogrado?

Hi - peso m olecular do i-és imo elemento?

oCi ~~ p o l a r i z a b i 1 idade do i-és i mo elemento»

Ex i s t e m outras relações, como a de G l a d st on e & Dale, Newton- L a p l a c e que, por não terem sido r i g o r o s a m e n t e o b t i ­ das, não tem seu e m p r e g o a t ua lm en t e a c o n s e l h a d o / 4 ? / . 0 c á l c u ­ lo de n pela equação ( 13 ), a nível prático, é o b ti do f a t or an d o - s e o numerador, e s u bs ti t u i n d o n pela u n id ad e nos termos em soma:

<n + 1) (n - 1) P

ff r . » ( n - 1 > - ff r

n 2 + 2 3

< n - i ) = í , 5 » f f « r ' . ( 1 5 )

Pela lei dos gases ideais, tem - s e que:

P M

ff « ? ( 16 )

R T onde: p - p r essão atmosférica;

R - cons t a n t e universal dos gases?

T - t e mp e r a t u r a absoluta»

(35)

Substi t u i n d o e na e q u at io < 15 > pelo valor dado na expressão ( 16 >, o b t é m- se n como função da p r e s s ã o e t e m p e ­ ratura. L embrando que na T r o p os f er a o ar não é t o t a lm en te seco, tem-se que a p r e s s ã o a t m o s f é r i c a co n t é m p a r c e l a r e f e ­ rente à umidade, c o n h e c i d a como p r e ss ão do vapor d ‘água.

Assim sendo, só resta ver ificar a c o mp on en te f r e q ü ê n c i a do sinal, para o m od el a m e n t o do índice de R e f ra çã o T r op os f é r i c o . A n u n c i a ç ã o/5 0 t d e mo n s t r a a e q u a çã o de Cauchy, que e s t a be le ce a relação entre o c o mp r i m e n t o de onda e o índice de refração.

A equação tem a forma que -se segues

B

n = A + + ? < 17 >

X2 X 4

onde A, B e C são c o n s t a n t e s para um d e t e r m i n a d o meio.

De maneira a tornar mais c o n v e n i e n t e o c á l c u l o de n, dá-se p r e f e rência à d e t e r m i n a ç ã o da R e f r a t i v i d a d e <N), obtida pela relação.!

N = <n - 1 > . 1 0 ‘ . < 18 >

C onsid e r a n d o o e s pe ct ro de f r e q ü ê n c i a s das r a d i aç õe s e letromagnéticas, “interessam as o nd a s que se s i t ua m na faixa de r á d i o - f r e q ü ê n c i a , m ic r o- o n d a s , infravermelho e luz v i s í ­ vel, empregadas para m e d id as de n a t ur ez a linear. D e st a forma, tem-se e x p r essões d i s ti nt as para a d e t e r m i n a ç ã o de ns

a) r á di o- f r e q ü ê n c i a e m i c r o - o n d a s 2 a f ó r m u l a de F r o om e &

Essen é basta n t e e m p regada, sendo que a e x p r e s s ã o a p r e ­ sentada é uma s i m p 1 ificação do mo d e l o o r i g i n a l m e n t e d e ­ senvolvido que, contudo, a nível prático, não a c ar r e t a erros s i g n i fi ca ti vo s /5 * f 1 52

(36)

21

103 ,49 86,26 5748

N = --- (P - "b") + C 1 + 3 "e" ? ( 19 )

onde: P = 'pressão a tm os f é r i c a a 0°C, em mm Hg?

f/B ~ p r essão parcial do vapor d "água,, em mm Hg?

T = t e m p e ra tu ra absoluta (°k ) .

Outra expr e s s ã o foi deduz i d a por Sm i th-We intraúb e tem a seguinte foritm/53/:

7 7,6 4810

N = --- <P + "e" ) . < 20 )

T 7'

b) luz visível e infra-vermelho? a e x p r e s s ã o foi d e d u z i d a por Barrei & Sears, e tem a segui n t e f orma

273 P 15,02 "e"

N = N s » . — --- •••• r--- . < 21 )

T 760 T

Na e x p r es s ão < 21 > , N s é o índice de- r e f r a ç ã o para condiçoes padr ão , 't a i s como?

a) te m p e r a t u r a do ar a 0 o ?

b) pressão a t m o s fé ri ca igual a 760 mm Hg?

c> qua n t i d a d e de d i ó x id o de c a rbono igual a 0,3%.

Ns é obtido por uma e xp r e s s ã o de v i d a a Edlen, que tem a forma s

162,88 1,36

Ns . 1 0 2 « 2 8 7 6 0 , 4 + --- + — — -- — ? < 22 )

X 2 o X«o

onde Xo “ c o m p ri me nt o da onda r e f e r en te ao sinal no vácuo, em M m.

(37)

e ( 22 ) , e ainda c o n s id er a a p o s s i b i l i d a d e do e q u i p a m e n t o empregar uma fonte der luz n i q monocromát ica.

Toda a a b or d a g e m feita segue um p a d r ão clássico. E n t r e ­ tanto, trab a l h o s como o de L.e i t i nger 1 5 b 1 tem m o s tr ad o c o problema sob um ponto de vista mais c o n c e ituai, f u n d a m e n t a d o em p r i ncípios mais intrínsecos à Física.

i . 5 - M O D E L O S D E C O R R E Ç Ã O P A R A R E F R A Ç S Q

i . 5 « ± - I n t r o d u ç ã o

Serão a p r e s en ta do s alguns, m o d e lo s para a p l i c a ç ã o nas medidas que e n v o lv em s a t é l it es a r ti fi c i a i s , mais e s p e c i f i c a ­ mente, os p e r t e nc en te s ao sistema Navy Navigat ion S at el li te System (NNSS)» A e v o l uç ão da t e c n o lo gi a tem nos p r o p o r c i o n a d o um sensível a u m e n t o na p r e c is ão das o b s e r v a ç õ e s , o que tem obrigado p e sq ui s a d o r e s a tentar melhorar o m od el a m e n t o das influências s is te m á t i c a s c o n t i n u a me nt e, de m a n e i r a a se ter c ompatíveis m o d e l o s m at e m á t i c o s e obs e r v a ç õ e s .

0 s i stema NNSS está b a s e a d o no p r in cí pi o do e f eito Doppler, sendo q u é a e q u a ç ã o básica, d e fi ni da para um e s paço sem influência atmos f é r i c a , é da f o r m a / 5 7 / !

A f = fr - fs — - í fs/c > ( dS/cit > ? ( 2 3 )

onde? fr - freqüênc ia receb ida pelo receptor?

fs — f re q ü ê n c i a básica, t r an sm it id a pelo satélite?

c - v e l o ci da de da 'luz:?

dS/dt - v e lo c i d a d e r e l a ti va entre: o s at é l i t e e a e st aç ã o de rastreio.

(38)

Entretanto, devido ao sinal a t r a ve ss ar a a t m osfera, a v e l ocidade de pro p a g a ç ã o var ia d u r a nt e o percurso, sendo necessário reescrever a e q u a çã o ( 23 )„ Des t a forma, o efei t o Doppler é dado por:

fs d r

A f * - ( ) * --- /n ds ? < 2 4 )

c dt 3

pois de n o m i n a n d o S como a d i s tâ nc ia s o m e n te e i v a da do e f eito da curvatura, tem-se:

«» H «*

S = c t . « S = n v t . . S = n s . . dS = n ds < 25 )

A integral n ds r e p re se nt a a d i s t â n c i a entre o s a té li te e o rastreador, a b s or ve nd o tan t o as influências ionosférica quanto t r o p o s f é r i c a , A c o rr eç ão inerente a c ada c a m ad a é função das suas part icular idades, o que p o s s i b i l i t a m an ei ra s distintas para a eli m i n a ç ã o dos erros«

i . 5 . 2 — H o d e l o s p a r a C o r r e ç ã o I o n o s f é r i c a

Não existe d i v er si d ad e de m o d e lo s d e di ca do s à c o rr eç ão da Refra ç ã o Ionosférica por ser b a s t a n t e complexa, a n íve.l prático, a obtenção dos e l e m en to s n e c e s s á r i o s a sua i mp le m e n ­ tação« 0 modelo empr e g a d o a t u a l mente, c o n h e c i d o como " mo d e l o de duas frequências", está ba s e a d o em uma a p r o x i m a ç ã o à e x p r es sã o < 7 >, por e m p r eg o de uma sér i e de p o t ê n c i a s em relação à frequência, onde s o m e n t e o p r i m e ir o ter m o é calc u -

l a d o /5 B / „ A expressão < 7 ), nes t e caso, fica sob a formas

C l c 2

n — i +' ---- + •* « » « r ( 26 ) f Z f*

onde os termos ci são fun ç ã o s o m e n t e da p o s i çã o e tempo.

Como o efeito Doppler, implicitamente, a b s o r v e as d i fe re n ç a s 23

(39)

de d is tâ n c i a s entre o ponto e s tação e o satélite, s u b s t i t u i - se ( 26 ) na e x pr e s s ã o ( 3 ), sem considerar a curva t u r a . Tem-se, então, que a i n f luência l o n o s férica é da o r de m de?

b x b 2

A S = ---- + + . . . ? < 27 )

f2 f3

onde os b i são, novamente, independentes da f r eqiiênc i a .

A e x pr e s s ã o < 27 K a i n d a n ã o é a que interessa, p o rq ue as o b se r v a ç õ e s dizem r e s p e i to as c on t a g e n s Doppler.

No s i stema NNSS as c o nt ag en s Doppler são f u n ç ã o de uma terce i r a f r e qüência - fo (sempre maior que f r ) , g e ra d a p e l o s p róprios r a s t r e a d o r e s . Deste modo, as c o nt ag en s D o p p l e r e s t ã o d e f i n i d a s pela expressão?

f j z

N == / <f o “ fr > dt . ( 28 ) JT i

R e s ol ve nd o a integral em ( 28 ), te m - s e a e x p r e s s ã o f i ­ nal para N, a p r e se nt ad a por Krakiwski & W e l l s /5y/ cotno sendo da f o r m a ?

f o

N “ ( f 0 - f s ) (tu - t j) + — --- < r h - r j) . < 29 ) c

S u b s tituindo. as d i st a n c i a s g e o m é tr ic as r ( d ef in id as no vácuo) pelas " fi si c a m e n t e " observadas, tem-se?

fo

N 0 - (f o •- fs> (ti, - tj) + ---- (Sn AS k - Sj - ASj) c

f o a i a 2

No — (fo ~ f s ) (t k — tj) + :---- (S k S j) + --- +--- +. f

c fo f o 2

< 30 )

(40)

D e finindo a c o r re çã o I o no s f é r i c a como sendo a d i fe re n ç a entre a contagem Doppler d e f i n i d a no vác u o ( 29 ) e a o b s e r ­ vada < 3 0 ), tem-se:

ct i «X 2

CI = N - No =■• - --- -- . . . - < 31 ) fo f o z

Se o sistema e m i ti s se uma única f r e q ü ência, esta seria suficiente para valor isar a e q u a ç ã o < 29 >, sen d o que a expressão ( 30 ) teria de ter os c o e f i c i e n t e s ai conhecidos.

Emitindo-se um sinal adicional, tem-se que o c o e f i c i e n t e ai seria o mesmo, pois é independente da f r e q ü ência, p e rm it i n d o deste modo a e li m i n a ç ã o do termo <aj./fo>. I s t o pode ser feito, basta n d o ,s o m e nt e que se tenha uma r e l a ç ão a de qu ad a entre as duas f re q ü ê n c i a s emitidas. No caso do s i s te ma NNSS, a freqüência principal é de 400 MHz, s e ndo a s e c u n d á r i a igual a Í50 MHz. Á re l a ç ã o .entre as f r eq ü ê n c i a s é igual as

3

F'i5o — — ■ F 4oo * < 32 )

8

Pela e q uação < 30 ), p o de -s e escrever.:

N 0 400 - N 4 o 0 *** --- r ( 3 3 ) f 4 0 0

e s

3 8 a i

N 0 i s o — N 4 o o + « » < 3 4 )

8 3 f 4oo

S u bs ti t u i n d o o valor de N * o o dado pela e x p r e s s ã o < 33 ) na expressão < 34 ), tem-se:

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