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A PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA EM PERIÓDICOS NO PERÍODO DE 2008-2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – MOSSORÓ-RN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2019.1

A PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA EM PERIÓDICOS NO PERÍODO DE 2008-2018

Mayana Cabral Mendes Arruda1, Márcio César de Oliveira Quirino2

Resumo: A contabilidade tributária como uma ramificação da contabilidade, tem como objetivo o estudo da teoria e aplicação prática dos princípios e normas da legislação tributária. A presente pesquisa se caracteriza como descritiva e bibliométrica com abordagem quantitativa, por meio de levantamento nas bases de dados das revistas publicados no meio eletrônico disponíveis gratuitamente. Portanto, delimitaram-se os artigos vindos de periódicos de contabilidade com classificação Qualis/Capes de B3 a A2 (quadriênio 2013-2016). Foram selecionados 21 periódicos voltados para a contabilidade, com um total de 4.641 artigos, que gerou uma amostra de 99 artigos sobre contabilidade tributária. Os resultados revelam que cerca de 2,13% das publicações nos periódicos era sobre contabilidade tributária, com uma média de 10 artigos publicados anualmente.

Observou-se que cerca de 88% dos autores publicaram uma única vez sobre a temática pesquisada. O autor mais prolífero foi Antônio Lopo Martinez com 15 publicações, confirmando o percentual de 66% de produção masculina, a região sul e sudeste juntas representarem 88% de toda a produção e 75% dos trabalhos ser produzida por mestres e doutores.

Palavras-chave: Tributação. Bibliometria. Periódicos.

1 INTRODUÇÃO

Na última década, as profundas mudanças ocorridas na área da contabilidade, dentre elas a exigência dos padrões internacionais e legislações tributárias específicas, exigiram do profissional dessa área um aprimoramento contínuo das teorias e métodos contábeis e tributários. Uma das formas de atualização profissional é através dos trabalhos científicos gerados (ALMEIDA et al., 2017).

O conhecimento científico é um bem público que auxilia na disseminação do conhecimento e a bibliometria é uma das técnicas utilizadas para medir a disseminação desse conhecimento (DEFAVARI; MACHADO, 2015). Desta forma, a revisão bibliográfica consegue apontar acertos e falhas, e encontrar pontos convergentes ou divergentes que colaborem para o objetivo da pesquisa (TRALDI; DIAS, 2011).

Apesar de haver um crescimento na produção científica brasileira de contabilidade na última década, através de canais de comunicação como periódicos e congressos acadêmicos (MENDES DE LUCA et al., 2011), e a área de contabilidade tributária contemplar uma variedade de temas, bem como, planejamento tributário como forma de elisão fiscal, o uso de sistemas informatizados de escrituração contábil e a educação continuada, um número relativamente reduzido de artigos tem sido desenvolvido no meio acadêmico (ELOY JÚNIOR; SOARES; CASAGRANDE, 2014).

Diante do exposto, surge a seguinte questão da pesquisa: Quais são as características bibliométricas da produção científica sobre contabilidade tributária nos periódicos de Contabilidade no Brasil nos últimos 10 anos?

1 Bacharelanda em Ciências Contábeis.

2 Mestre em Ciências Contábeis – UFRN e Professor substituto da UFERSA.

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2 Neste sentido, o presente trabalho tem como principal objetivo descrever as características bibliométricas da produção científica sobre contabilidade tributária publicadas nos periódicos de Contabilidade brasileira online e com classificação de B3 a A2 segundo o Qualis/Capes (triênio 2013-2016) nos últimos 10 anos.

Com objetivos específicos o trabalho pretende: (i) Quantificar o número de artigos que tratam sobre tributação nos principais periódicos nacionais nos últimos 10 anos; (ii) Identificar os autores que mais produziram; a localização regional dos autores que tratam sobre essa temática e (iii) analisar a evolução da pesquisa sobre tributação nos últimos 10 anos.

A pesquisa justifica-se pelo fato da contabilidade tributária, dentre as atividades do contador ser a que mais agrega e a que não possui a mesma expressividade, com relação a outras especializações, no meio acadêmico (ELOY JUNIOR; SOARES; CASAGRANDE, 2014). E que embora complexos temas sobre contabilidade tributária, há um número reduzido de estudos nessa área (PADILHA, 2016).

A contribuição teórica desse estudo reside no fato de que pesquisas bibliométricas possibilitam verificar o estágio em que determinado assunto está difundido no meio acadêmico, observando seus pontos fortes e fragilidades (URBIZAGASTEGUI, 2008).

Assim, o presente estudo espera mostrar o que já foi publicado sobre o tema e possibilitar novos horizontes de pesquisa. As pesquisas em contabilidade tributária podem contribuir para o entendimento do comportamento empresarial e como as características normativas de um país moldam os efeitos dos impostos sobre as empresas (JACOB, 2018).

2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Contabilidade Tributária

Desde os primórdios quando a humidade começou a se organizar viu a necessidade de viver em comunidade e, portanto, possuir um líder ou um grupo de pessoas que cuidasse dos interesses coletivos, nasce assim o Estado, que precisou de recursos para amparar essa sociedade, tais recursos eram arrecadados mediante a cobrança de tributos, que voltavam para os membros desse grupo em forma de serviços, benefícios e infraestrutura.

(SOUZA et al., 2012).

O artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN) Lei nº 5.172/1966, define tributo como toda prestação pecuniária, obrigatória, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada e que não constitua confirmação de ato ilícito (BRASIL, 1966). Adicionalmente, Santiago e Silva (2005) expõem a necessidade do Estado em relação à contribuição de todos os cidadãos, na medida de sua capacidade contributiva, com fim de atingir o bem comum, bem como, toda a sociedade tem interesse na existência e funcionamento do Estado com o dever de proporcionar os meios adequados para o atendimento das necessidades públicas, por isso essa relação é apresentada entre União e contribuinte na Constituição Federal do Brasil como obrigatória.

Ainda de acordo com o CTN, os tributos dividem-se em impostos, taxas e contribuições de melhoria, onde os impostos são tributos que independem de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte; as taxas são cobradas mediante aplicação do poder de polícia ou utilização do serviço público prestado ao contribuinte; e a contribuição de melhoria é cobrada frente ao custo de obras públicas em que ocorra valorização imobiliária (BRASIL, 1966). E a estrutura do Sistema Tributário Nacional (STN) considera a existência da República Federativa que preza a independência dos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), bem com a limitação ao poder de tributar expresso na Constituição (SANTIAGO; SILVA, 2005).

Já a contabilidade tributária tem como objeto de estudo a legislação tributária, definida por Fabretti (2009) como o ramo da contabilidade que tem como objetivo aplicar de forma simultânea e adequada os conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e

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3 legislação tributária. Nessa perspectiva, Weber (2007) considera contabilidade tributária como a área responsável pela apuração dos tributos, de forma mensal ou trimestral, durante o ano-calendário. Machado e Balthazar (2017) expõem a tributação como um conflito entre Estado e sociedade, o que se almeja pela sociedade e a parcela da intervenção do Estado nas riquezas privadas. Por fim, Santiago e Silva (2005) consideram que os tributos refletem nas empresas como limitadoras do seu crescimento, além de absorver uma considerável parte do faturamento e lucro.

Assim, para Oliveira (2009), planejamento tributário apresenta-se como uma forma lícita de diminuir a carga fiscal e requer conhecimento técnico que estude antes da concretização dos fatos administrativos, os efeitos jurídicos, fiscais e econômicos frente a decisões gerenciais e que objetivem encontrar soluções legais menos onerosas ao contribuinte. Já Nazário; Mendes; Aquino (2008) entendem planejamento tributário como qualquer ato, independente da intenção ou fato gerador, que busca reduzir a carga tributária. Martinez (2017) observa que planejamento tributário busca reduzir as obrigações fiscais utilizando de isenções previstas na lei tributária.

O planejamento tributário é necessário para que as empresas utilizem todas as possibilidades fiscais previstas em Lei, da melhor forma possível (DEFAVARI; MACHADO, 2015). No que concerne ao planejamento tributário, Weber (2007) entende que os estudos preventivos das diferentes formas de tributação existentes no Brasil têm como objetivo verificar qual apresenta maior economia no recolhimento dos impostos. O autor ainda lembra que planejamento tributário também é conhecido como elisão fiscal e que só é válido quando realizado conforme a legislação vigente.

Para Fabretti (2009) a elisão fiscal pode ser conceituada como sendo uma economia tributária a partir da adoção de uma opção legal menos onerosa. Diferindo-se da evasão fiscal, que é qualquer procedimento ilícito (OLIVEIRA et al., 2013). Em relação a evasão fiscal, Esteves (2013) esclarece que é uma economia ilícita ou dolosa de tributos, ou seja, o contribuinte não concretiza o pagamento do tributo mesmo tendo a obrigação.

2.2 Bibliometria

Segundo Traldi e Dias (2011), a revisão bibliográfica mostra a evolução do conhecimento sobre determinado tema, destacando o que é importante para o objetivo da pesquisa. A definição dada por Araújo (2006) mostra a bilbiometria como uma técnica que aplica matemática e estatística para difundir o conhecimento científico. Para Ferreira (2006) o estudo bibliométrico torna-se uma ferramenta de grande utilidade, pois se amplia para análises mais complexas e diversificadas.

Já Magalhães (2006) explica que as técnicas bibliométricas iniciam-se com a contagem das variáveis e segue para a fase de tratamento dos dados. À primeira vista, pode parecer uma técnica de fácil aplicação, porém, sua complexidade surge ao ter que dar sentido aos dados coletados. O autor ainda afirma que os indicadores mais utilizados na bibliometria são: número de trabalho, citações, co-autorias e mapas dos campos científicos, que podem ser utilizados para monitorar ao longo do tempo, a dinâmica e tendências.

Cunha, Corrêa e Beuren (2010) destacam que antes de aplicar a bilbiometria é necessário compreender qual é o melhor parâmetro a ser utilizado, tais parâmetros são conhecidos como leis e princípios bibliométricos que surgem com o objetivo de padronizar e classificar. Com a finalidade de mensurar a produção acadêmica Ferreira (2006) destaca três Leis básicas da bibliometria: Lei de Lotka, Lei de Bradford e Lei de Zipf.

Em relação a Lei de Lotka, Sobrinho, Caldes e Guerrero (2008), explicam que surgiu em 1926, após Alfred J. Lotka examinar a produtividade de cientistas e constatar uma correlação entre autores e sua produtividade, mostrando uma distribuição assimétrica, com muitas publicações entre poucos autores e poucas publicações de muitos autores. A Lei de Lotka considera que um grande número de pesquisadores de maior prestígio produz muito, enquanto que supostamente, autores de menos prestígio produzem pouco (GUEDES;

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4 BORSCHIVER, 2005). Ainda de acordo com os autores, quanto mais sólida estiver uma ciência, maior é a probabilidade de os autores produzirem vários artigos em um dado período.

Para Oliveira et al. (2013), a Lei de Bradford avalia a produtividade de periódicos, estabelecendo centros e áreas de disseminação sobre um assunto dentro de um mesmo grupo de periódicos. A Lei de Bradford estima o grau de relevância de periódicos em determinada área de conhecimento, formado por um núcleo de periódicos que produzem o maior número de artigos (GUEDES; BORSCHIVER, 2005). Guedes e Borschiver (2005) esclarecem que a Lei de Zipf estima a frequência de palavras em um determinado texto científico, com o objetivo de determinar o assunto do texto. Porém, Araújo (2006) afirma que a análise de citação é a área mais importante da bilbiometria. Guedes e Borschiver (2005) comentam que a análise de citações demonstra a influencia de trabalhos sobre outros, confirmando assim, dependências intelectuais.

2.3 Estudos anteriores

O quadro 1 apresenta em ordem crescente de publicações, estudos anteriores sobre contabilidade tributária em que foi utilizado a análise bibliométrica.

Quadro 1: Artigos de contabilidade tributária analisadas bibliometricamente

Autores Objetivo Conclusões

Esteves (2013)

Analisar se nos principais congressos brasileiros de

Contabilidade e

Administração, nos anos de 2007 a 2012, existiu uma quantidade significativa de artigos apresentados com a temática Contabilidade Tributária e Planejamento Tributário.

A pesquisa revelou que o número de artigos apresentados ainda é bem pequeno comparado ao montante apresentado e importância e relevância do tema no cenário brasileiro. Além disso, o estudo demonstrou que a variedade de pesquisadores apresentando trabalhos vem crescendo, uma vez que o índice encontrado foi superior ao Padrão Lotka, o que tende a enriquecer cada vez mais as produções acadêmicas no Brasil.

Eloy Júnior,

Soares e

Casagrande (2014)

Buscou identificar o perfil das pesquisas acadêmicas sobre Contabilidade Tributária, no Brasil.

De um total de 14473 artigos publicados em eventos e 2395 publicados em periódicos, levantou-se ao todo uma amostra de 200 artigos de contabilidade tributária, sendo 156 oriundos de eventos científicos e 44 de periódicos. Ao todo a área de contabilidade tributária representou cerca de 1% das publicações desses eventos e periódicos analisados.

Borges (2015)

Classificar por área temática as pesquisas científicas na área tributária publicadas em periódicos nacionais entre 2005 e 2015 na área de avaliação de “Administração, Ciências Contábeis e Turismo”, segundo o Qualis/2014.

Há uma média de 24,5 artigos publicados sobre contabilidade tributária. Além disso, a pesquisa demonstrou que os periódicos mais produtivos estão no Estrato B1.

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5 Defavare e

Machado (2015)

Verificar quais temas têm sido pesquisados em contabilidade tributária, com base nos artigos publicados nos periódicos e eventos de contabilidade no Brasil nos anos de 2012- 2013.

No total, a área tributária representou aproximadamente 2% dos artigos publicados nesses eventos e periódicos analisados. Esse resultado comparado com a pesquisa de Eloy Junior, Soares e Casagrande (2013)

representa uma tendência de melhoria, pois do período 1989-2011 esse percentual representava cerca de 1%.

Almeida et al (2017)

Investigar em detalhes a produção cientifica gerada na área de contabilidade tributária.

Percebeu-se que as pesquisas em contabilidade tributária são ainda incipientes, mas com qualidade mediana, visto que 65%

das publicações concentram-se em periódicos com estrato igual ou superior a B2. Verificou- se que grande parte dos autores publica de forma ocasional, dado a publicação de apenas um artigo ao longo do período estudado.

Fonte: Dados da pesquisa.

Os artigos ao longo do período constatam um número ainda muito pequeno de publicações em contabilidade tributária, em relação a outras áreas da contabilidade, porém, com uma qualidade mediana, visto que esses artigos encontram-se entre os estratos B2 e B1.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa foi realizada com um recorte temporal do tipo longitudinal, compreendendo o período de 2008 a 2018, tomando por base a classificação de periódicos no quadriênio 2013 a 2016 disponível na Plataforma Sucupira, portal do Qualis/Capes.

Para a escolha das revistas, foram selecionadas todas as revistas ligadas à Contabilidade, ofertada de forma online no Brasil, constantes no estrato de B3 a A2. O Quadro 2 evidencia o conjunto dessas revistas.

A coleta de dados deu-se entre os dias 30 de janeiro a 17 de fevereiro de 2019. A seleção dos periódicos foi realizada na base de dados da Qualis/Capes, nas revistas que tivessem o foco e finalidade em Contabilidade, com idioma em português e disponíveis de forma online. Assim foram selecionadas 21 revistas dos estratos de A2 a B3. Buscou todos os artigos que tivessem a temática relacionada a contabilidade tributária através das palavras chaves “tributação”, “tributo(s)”, tributária(o), “contabilidade tributária”, “imposto”.

Artigos de possuíam as palavras-chaves delimitadas, porém não estavam relacionados à Contabilidade foram desconsideradas. Os dados coletados deram origem a um banco de dados, no formato de planilha eletrônica, em que foi considerado o periódico, estrato, ano, autores, regiões, titulação, universidade, título da obra, objetivos das pesquisas, resumo e principais resultados, a partir desses dados foram feitas todas as análises. O estudo bibliométrico levou em consideração as seguintes informações:

1- Frequência de publicação de artigos sobre contabilidade tributária em periódicos;

2- Evolução temporal dos artigos sobre tributária publicados nos periódicos;

3- Frequência de Quali/Capes nos artigos de contabilidade tributária;

4- Autores mais prolíferos;

5- Lei de Lotka

6- Quantidade de autores por artigo;

7- Titulação dos autores;

8- Gênero dos autores;

9- Localização geográfica dos autores.

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6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A Tabela 1 apresenta a lista dos periódicos encontrados entre os estratos selecionados, bem como as respectivas instituições de ensino com o número total de artigos publicados no período de 2008 a 2018 e o número de artigos em contabilidade tributária.

Tabela 1: Frequência de artigos sobre Contabilidade Tributária em periódicos

PERIÓDICOS IES Nº artigos Contabilidade

Tributária (%) Tecnologias de Administração e

Contabilidade

ANPAD 57 1 1,75

Revista Evidenciação Contábil &

Finanças

UFPB 117 2 1,71

RACEF - Revista de Administração, Contabilidade e Economia da

FUNDACE

FEA- RP/USP

134 2 1,49

Revista Catarinense da Ciência Contábil

CRC-SC 189 17 8,99

Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade

UNEB 189 2 1,06

Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ

UERJ 191 5 2,62

Pensar Contábil CRC-RJ 202 5 2,47

Revista Mineira de Contabilidade CRC-MG 207 3 1,45

RC&C - Revista de Contabilidade e Controladoria (UFPR)

UFPR 211 5 2,37

RCO - Revista de Contabilidade e Organizações

USP/RP 229 6 2,62

Contabilidade Vista & Revista UFMG 230 4 1,74

Sociedade, Contabilidade E Gestão UFRJ 231 3 1,30

Revista Contabilidade & Finanças (Online)

USP 235 6 2,55

Revista Contemporânea de Contabilidade

UFSC 239 10 4,18

REPEC - Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade

ABRACICON 243 4 1,65

Enfoque. Reflexão Contábil (Maringá) UEM 246 7 2,84

Contabilidade, Gestão e Governança UNB 251 1 0,40

Revista Ambiente Contábil UFRN 259 10 3,86

BASE - Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos

UNISINOS 264 1 0,37

RACE - Revista de Administração, Contabilidade e Economia

UNOESC 332 0 0,00

Revista Universo Contábil FURB 385 5 1,30

TOTAL 4.641 99 2,13

Fonte: Dados da pesquisa.

Observa-se na Tabela 1 que não foram encontrados artigos com a temática de Tributária na RACE – Revista de Administração, Contabilidade e Economia. A Revista Catarinense da Ciência Contábil apresenta um percentual de publicações na área de

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7 contabilidade tributária superior à média de publicações que as demais revistas, seguida pelas revistas Contemporânea de Contabilidade e Ambiente Contábil que juntas também correspondem cerca de 8,04%. Dentre os 4.641 artigos analisados, 99 artigos estão relacionados à contabilidade tributária, o que representa cerca de 2,13% do total.

A média de publicações em contabilidade tributária obtida nesse estudo apresenta um pequeno crescimento em relação aos estudos de Eloy Júnior, Soares e Casagrande (2014), que encontrou um percentual de 1,84% de representatividade sobre a temática, porém se comparado ao estudo de Defavari e Machado (2015) o percentual desse estudo é menor, pois este obteve um percentual de 3,10%.

Além disso, verifica-se uma concentração de revistas nas Universidades UNOESC, FURB, UFSC e CRC-SC, todas do Estado de Santa Catarina, com 4 revistas e que juntamente com as Universidades UNISINOS, ANPAD, UEM e UFPR, dos Estados de Rio Grande do Sul e Paraná, representam cerca de 38%.

A Tabela 2 apresenta a evolução temporal das publicações de artigos voltados à contabilidade tributária.

Tabela 2: Evolução da publicação de artigos em periódicos Ano Total de

artigos

Contabilidade

Tributária (%)

2008 293 7 2,39

2009 318 2 0,63

2010 333 4 1,20

2011 383 5 1,30

2012 412 10 2,43

2013 464 5 1,08

2014 470 6 1,28

2015 480 13 2,71

2016 503 22 4,37

2017 528 12 2,27

2018 457 13 2,84

TOTAL 4.641 99 2,13

Fonte: Dados da pesquisa.

Pode-se notar que no ano de 2016 houve uma maior incidência de publicações de artigos sobre contabilidade tributária. A partir de 2015, nota-se um crescimento considerável nas publicações sobre contabilidade tributária e nos anos seguintes percebe-se uma estabilidade das pesquisas sobre o tema.

Ainda segundo os dados da tabela 2, nos últimos 4 anos é possível notar um crescimento na média de publicações, que chega a representar em conjunto, 15 publicações anuais e uma média em relação ao total de artigos de 3,05%, enquanto que nos primeiros 7 anos essa média é de apenas 6 publicações anuais e um percentual 1,46% em relação ao total de artigos.

Os resultados obtidos nesse estudo confirmam com os de Eloy Júnior, Soares e Casagrande (2014) que afirmam a consolidação das pesquisas em contabilidade tributária ao passar das edições, embora essa frequência seja menor, comparado a outros temas.

Dos 3.184 periódicos constantes na Base da Qualis/Capes, apenas 21 periódicos de língua portuguesa abordavam sobre o tema de contabilidade tributária, desses foram extraídos 99 artigos com classificação Qualis/Capes dos artigos pesquisados é analisada na tabela abaixo:

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8 Tabela 3: Frequência de Qualis/Capes

Qualis/Capes Quantidade de

artigos tributária (%)

Quantidade de periódicos

Média de publicação

A2 16 16,16 5 3,20

B1 19

19,19 4 4,75

B2 34 34,34 6 5,67

B3 30 30,30

6 5,00

TOTAL 99 100 21 4,71

Fonte: Dados da pesquisa.

Como mostra a Tabela 3, os artigos publicados na área de contabilidade tributária estão mais concentrados nos extratos B2 e B3, e juntos possuem uma porcentagem de quase 65% das publicações, o que classifica as pesquisas de pouca relevância e ou inovadoras.

Esse estudo confirma em partes com o estudo de Almeida et al (2017) em que o autor atesta uma média de 3,75 artigos publicados no estrato A2 no período de 2009 a 2014, o que se aproxima da média de publicações desse estudo que é de 3,20 no período de 2008 a 2018, porém observa-se um crescimento nas médias dos estratos B1 a B3 que passaram para 5,14 publicações, antes de 1,97 publicações. O que representa uma queda na qualidade das publicações sobre contabilidade tributária.

Para apresentar quais autores foram mais prolíferos, na temática tributária, foi elaborada a Tabela 4, onde são apresentados os autores que mais produziram artigos em periódicos.

Tabela 4: Autores mais produtivos em periódicos

Autor Quantidade de artigos (%) sobre o total MARTINEZ, A. L.

15 15,15

NAKAO, S. H. 7

7,07 FERREIRA, L. F.;

5 5,05

KRONBAUER, C. A.; 5 5,05

MENDES, P. C. M 5

5,05 Fonte: Dados da pesquisa.

Observa-se que um único autor, dos que mais produziram, detém mais de 15% da produção de artigos em contabilidade tributária em periódicos; e os cinco autores mais produtivos representam juntos quase 40% de toda produção analisada, ou seja, poucos autores, com muita produção, conforme explicado na Lei de Lotka.

Nas pesquisas feitas pelos autores Eloy Júnior, Soares e Casagrande (2013) e Defavari e Machado (2015) atestam um único autor responsável por 9% de todas as publicações analisadas no período e 91% de publicações esporádicas.

Segundo Araújo (2006), a Lei de Lotka foi formulada em 1926 com o intuito de verificar a produtividade de cientistas. Assim foi descoberto que a literatura científica é produzida por um pequeno número de autores, formulando assim a lei dos quadrados inversos, onde a frequência de autores publicando x trabalhos é uma constante. Assim, para

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9 avaliar a quantidade de artigos por autores comparado ao padrão Lotka, elaborou-se a Tabela 5:

Tabela 5: Padrão Lotka dos artigos de Contabilidade Tributária Número de artigos por autor Quantidade de

autores

(%) Padrão de Lotka

1 artigo 189 87,91 60,8

2 artigos 15 6,98 15,2

3 artigos 3 1,39 6,8

4 artigos 3 1,39 3,8

5 artigos 3 1,39 2,4

6 artigos 0 0 1,7

7 artigos 1 0,46 1,2

Mais de 7 artigos 1 0,46 8,1

TOTAL 215 100

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 5 mostra um grande percentual de autores que publicaram uma única vez, cerca de 88%; e uma minoria com menos de 1%, com mais de 7 publicações, que se aproxima e confirma o Padrão Lotka, onde se afirma um alto número de produções por poucos autores e muitos autores produzindo pouco.

Comparado ao estudo de Defavari e Machado (2015) que constatou um percentual de 94% dos autores com apenas uma publicação em contabilidade tributária enquanto que o percentual de autores que publicaram mais de um artigo é de aproximadamente 6%, destaca-se que nessa pesquisa não foram encontrados autores com mais de 4 publicações.

Já Eloy Júnior, Soares e Casagrande (2014), destacam que 78,5% dos autores publicaram apenas um artigo, enquanto 21,5% dos autores tiveram mais de uma publicação.

A análise de quantidade de autores por artigo pode ser sumarizada na Tabela 6.

Tabela 6: Quantidades de autores por artigo Número de

autores Quantidade (%) 1 autor

6 6,06

2 autores

38 38,38

3 autores

32 32,32

4 autores

18 18,18

Mais de 4 autores

5 5,05

TOTAL 99 100

Fonte: Dados da pesquisa.

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10 Cerca de 18% dos artigos tem a colaboração de quatro autores, porém a maioria dos trabalhos vem sendo desenvolvidos por dois ou três autores que, juntos, representam 70%

das publicações.

O autor Antônio Lopo Martinez participou em 15 artigos, sendo dois escritos individualmente e os demais em parceria com um ou mais autores. Em uma das publicações essa parceria foi com o autor Clóvis Antônio Kronbauer, que em todas suas publicações fez em companhia com 3 autores. O autor Silvio Hiroshi Nakao fez todas suas publicações em parceria com outros autores. Os demais autores tiveram apenas uma publicação entre os 99 artigos analisados. Ao todo 215 autores publicaram sobre contabilidade tributária, destes, 189 escreveram uma única vez sobre o assunto, o que representa 87,91%.

Os resultados obtidos confirmam com os dos autores Eloy Júnior, Soares e Casagrande (2014) onde mostra a participação de dois autores em 25% dos artigos e um terço desses trabalhos sendo desenvolvidos por três autores; já Almeida et al (2017) destacam que publicações em parceria com dois e três autores representam juntos mais de 50% dos artigos analisados, e que em ambos as publicações em parceria são mais frequentes que publicações individuais.

A Tabela 7 apresenta dados relativos à titulação dos autores que publicam artigos na área de contabilidade tributária em periódicos.

Tabela 7: Titulação dos autores

Titulação Quantidade (%)

Pós-doutorado 3 1,39

Pós- Graduação 6 2,79

Sem informação 10 4,65

Graduação 34 15,81

Mestrado 69 32,09

Doutorado 93 43,25

TOTAL 215 100

Fonte: Dados da pesquisa.

É possível observar que quase metade das publicações de artigos em periódicos de Contabilidade com a temática de tributação contam com doutores na autoria e cerca de 32%

por mestres, o que juntos representam mais de 75% de todos os trabalhos. Esse número cai consideravelmente entre pós-doutorados, que só apresentam pouco mais de 1% das publicações.

Tabela 8: Gênero dos autores

Gênero Quantidade (%)

Masculino 142 66,05

Feminino 73 33,95

TOTAL 215 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Segundo os dados da Tabela 8, aproximadamente 66% das pesquisas em contabilidade tributária são produzidas pelo gênero masculino enquanto, 34% é produzido pelo gênero feminino.

Comparado ao estudo de Almeida et al (2017), houve um aumento de um pouco mais 13% da produção feminina, onde a produção era de apenas 21%. Na Tabela 9 é apresentado a distribuição geográfica dos autores.

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11 Tabela 9: Localização geográfica

Estado Quantidade (%)

Goiás 1 0,46

Amazonas 4 1,86

Paraíba 4 1,86

Paraná 4 1,86

Ceará 5 2,32

Rio Grande do Norte 6 2,79

Rio de Janeiro 14 6,51

Rio Grande do Sul 16 7,44

Brasília 21 9,77

Espírito Santo 23 10,70

São Paulo 27 12,56

Minas Gerais 37 17,21

Santa Catarina 53 24,65

TOTAL 215 100

Fonte: Dados da pesquisa.

De acordo com os dados da Tabela 9, o Estado mais produtivo foi Santa Catarina com quase 25% das publicações. Ainda de acordo com a tabela, juntas, as regiões sul e sudeste representam mais de 80% de todas a publicações, enquanto que nas regiões Norte e Nordeste esse percentual não ultrapassa os 9%.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo desse estudo foi analisar o estado arte sobre a contabilidade tributária por um período de tempo. Portanto, o estudo descreveu as características bibliométricas dos artigos sobre tributação no Brasil com qualificação Qualis/Capes de A2 a B3, com um estudo descritivo com abordagem quantitativa, por meio de análise de conteúdo nos 99 artigos encontrados.

A revisão bibliográfica dos estudos sobre contabilidade tributária no período de 2008 a 2018 permitiu constatar a evolução temporal das publicações, os principais autores, gênero, titulação e região mais produtiva, o que facilitará o planejamento para pesquisas futuras. Os resultados da pesquisa revelam poucas publicações sobre contabilidade tributária até o ano de 2014, com um aumento considerável no ano de 2016, e que apesar da importância do tema no cenário do país, a contabilidade tributária ainda está longe de apresentar um número representativo de trabalhos apresentados nos periódicos brasileiros, uma vez que, do total analisado, pouco mais de 2% tratam sobre esse tema. Com relação a classificação dos artigos no estrato da Quali/Capes, pode-se constatar uma diminuição na qualidade de publicações sobre contabilidade tributária, por possuir uma concentração dos artigos nos estratos B2 e B3.

Ainda de acordo com a análise de conteúdo, observou-se acerca da produtividade dos autores que a maioria tem participação em apenas um artigo, e que, se comparado a Lei de Lotka, a porcentagem encontrada é superior ao padrão. Porém isso só reforça a teoria de que há muitos autores produzindo pouco e poucos autores produzindo muito.

Constatou-se, também, que cerca de 70% desses artigos tem a participação de dois a três

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12 autores e que quase 45% destes tem titulação de doutores, o que reforça a ideia de produção em parceria sobressair sobre a produção individual. Foi possível constatar, também, que mais de 15% de todas as publicações sobre contabilidade tributária estão concentradas em um único autor, Antônio Lopo Martinez, sendo este, portanto, o autor mais prolífero até o ano de 2018. Seguindo essa linha de pesquisa, nota-se que o Estado de Santa Catarina foi o estado mais produtivo com quase 25% das publicações e que, juntos, as regiões Sul e Sudeste do país detém quase 80% de toda a produção sobre contabilidade tributária no Brasil.

Entre as limitações desse estudo, observa-se que entre os critérios de seleção dos artigos foram deixados de fora os trabalhos apresentados em Congressos, além de delimitar periódicos classificados no Qualis/Capes apenas entre os estratos A2 e B3, online e disponíveis gratuitamente em português. Portanto, sugere-se que futuros levantamentos bibliográficos incluam os Congressos, analisem todos os estratos disponíveis no Qualis/Capes, além de fazer um comparativo entre a produção Nacional com que está sendo produzido sobre esse tema também internacionalmente, a fim de apresentar um panorama mais completo sobre a produção de contabilidade tributária, e por fim, analisar a distribuição da produção na área de contabilidade nas demais linhas de pesquisa.

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15 APÊNDICE

Quadro 2: Revistas analisadas, por IES, por UF e ano primeira edição online

PERIÓDICO IES UF ANO

Contabilidade Vista & Revista UFMG MG 1989

Revista Contabilidade & Finanças (Online) USP SP 1989

Contabilidade, Gestão e Governança UNB DF 1998

Revista Mineira de Contabilidade CRC-MG MG 2000

Pensar Contábil CRC-RJ RJ 2001

Revista Catarinense da Ciência Contábil CRC-SC SC 2001 Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências

Contábeis da UERJ UERJ RJ 2003

Revista Contemporânea de Contabilidade UFSC SC 2004

BASE – Revista de Administração e Contabilidade da

Unisinos UNISINOS RS 2004

Revista Universo Contábil FURB SC 2005

RACE - Revista De Administração, Contabilidade e

Economia UNOESC SC 2005

Sociedade, Contabilidade e Gestão UFRJ RJ 2006

RCO - Revista de Contabilidade e Organizações USP/RP SP 2007 REPEC - Revista de Educação e Pesquisa Em

Contabilidade ABRACICON DF 2007

RC&C - Revista de Contabilidade e Controladoria

(UFPR) UFPR PR 2009

Revista Ambiente Contábil UFRN RN 2009

RACEF - Revista de Administração, Contabilidade e

Economia da FUNDACE. FEA-RP/USP SP 2010

Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade UNEB BA 2011 Tecnologias de Administração e Contabilidade ANPAD RJ 2011 Revista Evidenciação Contábil & Finanças UFPB PB 2013

Enfoque. Reflexão Contábil (Maringá) UEM PR 2015

Fonte: Dados da pesquisa.

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