AS SEREIA DO ENSINO
ELETRÔNICO
O E-MAIL E AS FERROVIAS FORMAÇÃO EM TICs
MARIA DAS GRAÇAS SILVA DE SOUZA
SANDRA MARIA RODRIGUES SILVA
Quando comentamos o aspecto sedutor das novas tecnologias e a pressa em infiltrá- las em todas as
atividades humanas, cabe lembrar o argumento de
Christopher Lasch, em “The Minimal Self”, publicado no
longínquo ano de 1984. Lasch comenta como atividades e tecnologias são abandonadas precipitadamente, diante
das promessas fantásticas das novas.
A segunda conseqüência do
deslumbramento com as novas tecnologias é a
aceitação de que sua abundância resolve todos os problemas. Já vimos isso com o uso da televisão na educação e vemos agora no discurso da revolução da informação, da democracia informacional, em que
todos teriam acesso à informação em tempo real.
Lasch nos lembra que a abundância de escolhas é uma
das causas do mal-estar e da ansiedade crônica do homem moderno – portanto, a idéia de que a moderna cultura de
massa universaliza e democratiza bens e escolhas antes
restritas aos mais ricos é, no mínimo, questionável.
Uma das linhas de argumentação parte da
idéia de que há novas demandas da sociedade, que pedem a não-massificação, o uso dos
computadores na educação, da educação por
toda a vida, a familiaridade com a tecnologia
como fator de sobrevivência profissional.
O economista e professor José Pastore afirma no caderno de empregos da Folha de São Paulo: