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Acompanhamento de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica em uma unidade básica de saúde do município Governador Eugênio Barros, Maranhão

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

DEIVIS MARTINEZ RODRIGUEZ

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO

GOVERNADOR EUGÊNIO BARROS, MARANHÃO

São Luís 2017

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DEIVIS MARTINEZ RODRIGUEZ

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO

GOVERNADOR EUGÊNIO BARROS, MARANHÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Universidade Federal do Maranhão/UNA-SUS, para obtenção do título de Especialista em Atenção Básica em Saúde.

Orientadora: Profa. M. Sc. Marjane Soares Ferreira.

São Luís 2017

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Rodriguez, Deivis Martinez

Acompanhamento de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica em uma unidade básica de saúde do município Governador Eugênio Barros, Maranhão/Deivis Martinez Rodriguez. – São Luís, 2017.

18 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Atenção Básica em Saúde) - Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde - PROGRAMA MAIS MÉDICOS, Universidade Federal do Maranhão, UNA- SUS, 2017.

1. Hipertensão. 2. Atenção Primária à Saúde. 3. Educação em saúde. I.

Título.

CDU 616.12-008.331.1

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DEIVIS MARTINEZ RODRIGUEZ

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO

GOVERNADOR EUGÊNIO BARROS, MARANHÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Universidade Federal do Maranhão/UNA-SUS, para obtenção do título de Especialista em Atenção Básica em Saúde.

Aprovado em: / /

BANCA EXAMINADORA

_____________________________

Profa. Marjane Soares Ferreira (Orientadora) Mestre em Biologia Ambiental

Universidade Federal do Pará - UFPA

_________________________________

2º MEMBRO

_____________________________

3º MEMBRO

(5)

RESUMO

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônica, multifatorial e de elevado custo econômico e social. É reconhecida como um fator de risco importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, com uma prevalência ao redor dos 30% na população adulta. O diagnóstico tardio e a não adesão ao tratamento poderá acarretar complicações cardiovasculares, reduzindo a capacidade e a qualidade de vida do indivíduo acometido. No Município de Governador Eugênio Barros, Maranhão, uma das principais dificuldades encontradas no atendimento às pessoas é adesão ao tratamento da HAS, pois dentre os hipertensos atendidos, poucos têm a pressão arterial controlada e aderem às mudanças no estilo de vida. Estes fatores têm constituído um grande desafio para os profissionais de saúde da área. Sendo assim, o trabalho tem como objetivo realizar o acompanhamento dos pacientes adultos com Hipertensão Arteriais Sistêmicos assistidos por uma unidade básica de saúde do referido município. O acompanhamento será feito através de atividades, tais como: pesquisa ativa dos pacientes hipertensos; realização de palestras educativas com hipertensos e seus familiares; cadastramento e acompanhamento no HIPERDIA de pacientes novos;

acolhimento e avaliação de forma individual dos pacientes hipertensos na unidade de saúde e programação das consultas. Com a realização deste plano, espera-se melhorar a qualidade de vida da população, controlar a pressão arterial e reduzir o número de complicações cardíacas dos pacientes. A implantação desse acompanhamento se torna um desafio, uma vez que essa prática é incipiente nas unidades de saúde atualmente, porém servirá como base para futuros estudos.

Palavras-chave: Hipertensão. Atenção Primária à Saúde. Educação em saúde.

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ABSTRACT

Systemic Arterial Hypertension (SAH) is considered a chronic, multifactorial disease with high economic and social costs. It is recognized as an important risk factor for the development of cardiovascular diseases, with a prevalence of around 30% in the adult population. Late diagnosis and non-adherence to treatment may lead to cardiovascular complications, reducing the capacity and quality of life of the affected individual. In the Municipality of Governador Eugênio Barros, Maranhão, one of the main difficulties encountered in the care of people is adherence to the treatment of hypertension, because among hypertensive patients, few have controlled blood pressure and adhere to changes in lifestyle. These factors have been a major challenge for health professionals in the area. Therefore, the objective of this study is to follow up the adult patients with Systemic Arterial Hypertension assisted by a basic health unit of the mentioned municipality. The follow-up will be done through activities such as: active research of hypertensive patients; Conducting educational lectures with hypertensives and their relatives; Enrollment and follow-up in HIPERDIA of new patients; And individual assessment of hypertensive patients in the health unit and scheduling of consultations. With the completion of this plan, it is expected to improve the quality of life of the population, control blood pressure and reduce the number of cardiac complications of patients. The implementation of this monitoring becomes a challenge, since this practice is incipient in the health units currently, but will serve as the basis for future studies.

Keywords: Hypertension. Primary Health Care. Health education.

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SUMÁRIO

p.

1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO... 06

1.1 Título... 06

1.2 Equipe Executora... 06

1.3 Parcerias Institucionais... 06

2 INTRODUÇÃO... 07

3 JUSTIFICATIVA... 10

4 OBJETIVOS... 11

4.1 Geral... 11

4.2 Específicos... 11

5 METAS... 12

6 METODOLOGIA ... 12

7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES... 14

8 IMPACTOS ESPERADOS... 15

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 15

REFERÊNCIAS... 16

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1 IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

1.1 Título

Acompanhamento de pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica em uma unidade básica de saúde do Município Governador Eugênio Barros, Maranhão.

1.2 Equipes Executoras

 Deivis Martinez Rodriguez

 Profa. Marjane Soares Ferreira (Orientadora)

 Eurinete Catarina Guimarães da Silva (Enfermeira)

 Jerllany Carvalho (Assistente de Enfermagem)

Agentes Comunitários de Saúde:

 Deuzilene Pereira de Brito Bezerra

 Iracema da Silva Barbosa

 Maria Zuzilene Alves de Araújo

 Antônio José Rivas Filho

 Ana Rodriguez da Silva

 José Ribamar da Conceição

 Pedro Pereira de Carvalho

1.3 Parcerias Institucionais

 Secretaria Municipal de Saúde de Governador Eugênio Barros - MA

 Coordenação da Atenção Básica

 Equipe da Estratégia de Saúde da Família

 Associações Comunitárias

 Igrejas

 Escolas

 Comunidade em Geral

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2 INTRODUÇÃO

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica de alta prevalência e com baixas taxas de controle, sendo um grande problema de saúde pública (RABETTI et al. 2011).

A primeira classificação de hipertensão arterial sistêmica (HAS) surgiu em 1914, quando se definiram suas duas formas: malignas e benignas. O primeiro caso tem curso acelerado, maior índice de mortalidade, a segunda evolução insidiosa e após algumas décadas da doença aumenta-se o risco cardiovascular (CARBALHO et al., 2009).

Constitui um problema de saúde a nível mundial, com uma prevalência de ao redor dos 30 % da população adulta, representado por quase 700 milhões de pessoas. É a entidade, mas comum das condições que afetam a saúde dos indivíduos e as populações em todas as partes do mundo. Representa por sim mesma uma doença, como também um fator de risco importante para outras doenças (SINTES et al., 2008).

A HAS é diagnosticada quando encontramos valores de pressão arterial sistólica acima de 140 mmHg e/ou diastólica acima de 90 mmHg. Entretanto a pressão arterial é classificada em limítrofe, quando valores de pressão sistólica entre 130-139 mmHg e diastólica entre 85-89 mmHg, enquanto o valor de normalidade é a sistólica <130 mmHg e diastólica <85 mmHg, porém considera-se a pressão sistólica ideal <120 mmHg e diastólica < 80mmHg (RABETTI; FREITAS, 2011).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônica, multifatorial e de elevado custo econômico e social, principalmente em decorrência das suas complicações, é reconhecida como um fator de risco importante para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A HAS representa um grande desafio para a saúde pública (PARAMIO, 2007).

A hipertensão arterial é responsável por 40% das mortes por doença arterial coronariana, sendo que 29% da população mundial têm hipertensão arterial. Estima- se que 16 a 18 milhões de brasileiros sejam portadores de hipertensão arterial, ocupando o primeiro lugar entre as causas de morte e incapacidade no mundo. Por ano, 7,6 milhões de pessoas morrem no mundo devido à hipertensão, sendo que 80% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento e mais da metade das vítimas estão na faixa etária entre 45 e 69 anos (SUM, 2010).

(10)

8

Numa revisão de 44 estudos em 35 países foi demonstrado que a HAS acomete em torno de 30% da população na faixa etária adulta, com apresentação de índices maiores nas pessoas do sexo masculino (SANTA-HELENA et al., 2010).

Atualmente, a prevalência média mundial estimada da hipertensão é de 26,4%, com uma ampla variação dependendo da população estudada, atingindo 33,5 a 39,7% nos países europeus, 15 a 21,7% nos países africanos e asiáticos, cerca de 40% na América Latina, 21,0% nos EUA e Canadá (KEARNEY et al., 2005).

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos maiores problemas em saúde pública no Brasil cuja prevalência estimada na população brasileira adulta é de cerca de 15 a 20%, sendo que, entre a população idosa, esta cifra chega a 65%.

Entre os hipertensos, cerca de 30% desconhecem serem portadores da doença. É uma doença que apresenta alto custo social, sendo responsável por cerca de 40%

dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho (HOEPFNER et al., 2010; WANG et al., 2005).

É a condição mais comum vista em cuidados primários de saúde e pode levar ao infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e morte se não for detectada precocemente e tratada adequadamente (JAMES et al., 2014).

A primeira forma do tratamento da hipertensão é idêntica às alterações no estilo de vida recomendadas na prevenção e incluem: alterações na dieta, exercício físico, e controlo do peso todas estas medidas têm demonstrado reduzir de forma significativa à pressão arterial em indivíduos hipertensos. No entanto, se a pressão for tão elevada que justifique o uso imediato de medicamentos, as alterações dos hábitos de vida continuam a ser recomendadas em conjunto com a medicação. Tem- se publicitado vários programas de redução da hipertensão arterial através da redução do stress psicológico, como técnicas de relaxamento, meditação ou biofeedback. No entanto, as alegações de eficácia quase nunca não são confirmadas por estudos científicos, e os poucos que existem são de qualidade e metodologia duvidosa (GREENHAL et al., 2009).

Prevenir esse aumento é a maneira mais eficiente de combater a hipertensão arterial, evitando as sequelas e o elevado custo social do tratamento e de suas complicações (FRIGO et al., 2012; GOMES et al., 2012).

Nesse contexto, ressalta-se que as doenças crônicas representam um problema importante em diversos países, pela carga de sofrimento, incapacidade,

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perda da produtividade e morte prematura. Chamada de “assassina silenciosa”, muitos pacientes não apresentam sintomas da doença, tornando-se difícil o diagnóstico, sendo que, muitas vezes, o mesmo só ocorre na presença das complicações (SUM, 2010).

Relacionado às complicações, a hipertensão pode ser associada com problemas tais como infarto agudo do miocárdio, doença cerebrovascular, doença renal crônica e doença vascular periférica. Estas doenças cerebrocardiovasculares apresentam estreita relação com a redução da qualidade de vida e aumento da mortalidade prematura na maioria dos países (JAMES et al., 2014; MARTINEZ et al., 2010).

A prevenção primária da elevação da pressão arterial pode ser obtida através de mudanças que incluam o controle do peso, da ingestão excessiva de álcool e sal, do hábito de fumar e da prática de atividade física (LOPES et al., 2010).

As práticas educativas na atenção primária em saúde devem além de fornecer informações sobre a terapia anti-hipertensiva, estimular a auto percepção da doença e a corresponsabilização do indivíduo com seu próprio cuidado, por meio de por exemplo, oficinas educativas em grupos e orientações domiciliares além disso concluíram também que agregar os familiares as atividades de educação em saúde mostrou-se importante por facilitar as mudanças de estilo de vida no núcleo familiar e aumentar a adesão do hipertenso ao tratamento (RIBEIRO et al., 2011).

Destaca-se ainda a necessidade do trabalho multiprofissional e interdisciplinar para lidar com a complexa demanda que envolve o portador de HAS o descontrole e a baixa adesão ao tratamento dos pacientes hipertensos são problemas que devem ser enfrentados conjuntamente pelos pacientes hipertensos, pela família, pela comunidade, pelas instituições e pela equipe de saúde (PIERIN et al., 2011).

A HAS tem um incremento significativo de sua incidência nos últimos tempos, por isso é necessário providenciar programas educativos de alcance comunitário dentro da estratégia de prevenção e controle das doenças crônicas na atenção básica. A prática da educação em saúde aliada às intervenções propostas pelos profissionais que assistem essa clientela pode favorecer as mudanças com resultados na melhora dos indicadores de morbimortalidade e da qualidade de vida do paciente crônico.

Uma meta primordial no direcionamento das ações da equipe de saúde ao hipertenso é garantir a adesão do indivíduo ao tratamento. O desenvolvimento de

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estudos que analisem o controle da pressão arterial, bem como o conhecimento de seus resultados, torna-se uma ferramenta indispensável ao trabalho do profissional de saúde que atua na Estratégia de Saúde da Família.

3 JUSTIFICATIVA

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) representa um sério problema de saúde no Brasil, tanto por sua elevada prevalência como por suas taxas de morbimortalidade, caracterizada como fator de risco clássico para as doenças do aparelho circulatório (HOEPFNER et al., 2010; WANG et al., 2005).

O controle adequado dos pacientes com HAS deve ser prioridade da atenção básica a partir do princípio de que o diagnóstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado dessa afecção são essenciais para diminuição dos eventos cardiovasculares e de possível alcance com os recursos disponíveis.

Os principais problemas de saúde da população adulta adstrita são Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus e doenças respiratórias.

Atualmente, na área de abrangência da equipe de saúde da família da UBS de Governador Eugênio Barros - MA, tem uma prevalência de hipertensos cadastrados, que corresponde a 6,7%. Dos 200 hipertensos cadastrados no Sistema de Informação da atenção Básica (SIAB) em 2016, todos se submeteram à avaliação médica e apenas um (0,8%) foram totalmente acompanhados pela equipe, seguindo os critérios da Linha Guia: Atenção à Saúde do Adulto- hipertensão e diabetes.

Além dessa uma das dificuldades encontradas no atendimento as pessoas é adesão ao tratamento, pois dentre os hipertensos atendidos, poucos têm a pressão arterial controlada e aderem às mudanças no estilo de vida. Estes fatores têm constituído um grande desafio para os profissionais de saúde desta área.

Diante desse quadro e da possibilidade de enfrentamento com os recursos disponíveis o acompanhamento e controle dos pacientes com HAS assume o topo da lista de prioridade e importância quanto ao que pode ser iniciado de forma mais precoce a esse respeito necessita-se realizar primeiramente um cadastro de todos os indivíduos acometidos e a partir deste quantitativo planejar ações de educação,

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orientação dietética e de comportamento, visando adesão ao tratamento e controle da hipertensão.

Por este motivo, o presente estudo tem como objetivo organizar a assistência aos portadores da HAS, atendidos pela Estratégia Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Santa Rosa, Governador Eugênio Barros - MA.

4 OBJETIVOS

4.1 Geral

Promover o acompanhamento de pacientes adultos com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), inscritos na Estratégia Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Santa Rosa, Município Governador Eugênio Barros, Maranhão.

4.2 Específicos

 Fazer a busca ativa dos hipertensos existentes na área de abrangência da equipe de saúde da família da Unidade Básica de Santa Rosa.

 Implementar a sistematização do atendimento ao hipertenso de acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial;

 Promover ações de educação em saúde sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares e importância dos hábitos de vida saudável na prevenção da HAS;

 Promover espaço de discussão sobre assuntos relacionados à HAS junto aos pacientes e familiares para prevenção de complicações e adesão ao tratamento.

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5 METAS

 Realizar busca ativa de 100% dos hipertensos existentes na área de abrangência assistida pela equipe de saúde da família da referida unidade;

 Alcançar 100% da sistematização do atendimento ao hipertenso, de acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial;

 Melhorar 80% da qualidade de vida dos pacientes hipertensos, mediante as ações de educação em saúde sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares;

 Ampliar 85% da adesão ao tratamento pelos pacientes alcançados pelo plano;

 Diminuir 70% das complicações relacionadas com a hipertensão.

5 METODOLOGIA

 Local de intervenção:

Unidade Básica de Saúde de Santa Rosa do Município Governador Eugênio Barros - MA.

 População abordada:

Os sujeitos do estudo serão usuários da microárea assistida pela supracitada UBS, com diagnóstico para HAS que estiverem dispostos a participar do acompanhamento. A escolha dos sujeitos será de forma aleatória e o estudo será realizado com apenas os pacientes adultos com HAS.

 Estratégias para a execução do projeto:

Serão realizadas ações em saúde promovidas pela equipe multidisciplinar, onde o foco será a pesquisa ativa dos hipertensos, ações de educação em saúde para o conhecimento da hipertensão arterial sistêmica, os fatores de risco, as complicações que o não controle da pressão arterial pode trazer e o acompanhamento os pacientes hipertensos.

Primeiramente, a equipe irá mostrar de forma simplificada através de palestras educativas o que a doença altera no organismo; os pacientes e seus familiares entendam a importância dos hábitos de vida saudável e cuidados necessários para

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o controle da pressão arterial que terá como prioridade as mudanças no estilo de vida e adesão ao tratamento para melhoria da qualidade de vida.

 Etapas do projeto:

1a Etapa: Pesquisa ativa dos pacientes hipertensos, por meio de visitas domiciliares e consultas de rotinas por médico e enfermagem, revisão de fichas de atendimento individual e domiciliar.

2a Etapa: – Realização de palestras educativas com hipertensos na UBS juntos a familiares para prevenção de complicações, palestras educativas nas escolas, nas igrejas sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares e importância dos hábitos de vida saudável na prevenção da HAS.

3a Etapa: Cadastramento e acompanhamento no HIPERDIA de pacientes novos de hipertensão arterial com o objetivo de dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes hipertensos na área de abrangência.

4a Etapa: Acolhimento e avaliação de forma individual dos pacientes hipertensos na UBS e programação das consultas médicas e de enfermagem para adequado acompanhamento, alcançar adesão ao tratamento e busca ativa de pacientes faltosos.

 Monitoramento e avaliação do plano

Acompanhar junto às ações de educação, orientação dietética e de comportamento dos pacientes com hipertensão.

Avaliar ao final do plano de ação a adesão ao tratamento, controle da hipertensão, mudanças no estilo de vida assim diminuição as complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos na UBS.

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7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES 07/2016 08/2016 09/2016 10/2016 11/2016 12/2016 Implantação do plano de

ação x

Busca ativa dos hipertensos x x x x x x

Palestras educativas com

hipertensos na UBS x x x

Palestras educativas nas

escolas x x

Palestras educativas nas

igrejas x x

Cadastro no HIPERDIA de

pacientes novos x x x x x x

Diagnóstico e tratamento de

pacientes novos x x x x x x

Acompanhamento dos

pacientes diagnosticados x x x x x x

Distribuição de

medicamentos x x x x x x

Avaliação da frequência das consultas médicas e de

enfermagem x x x

Busca por pacientes faltosos

x x x

Monitoramento e avaliação

do plano x x x

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8 IMPACTOS ESPERADOS

O plano de ação destinado a acompanhar os pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica deve, ao longo dos anos, resultar, além da redução da morbimortalidade, em melhorias no sistema de saúde pública do município e consequente melhoria na qualidade de vida da população.

Através da aplicação das estratégias educativas, incentivando sobre a percepção de risco e adoção de comportamentos saudáveis, será possível alcançar um melhor controle da doença e prevenção de complicações nos pacientes alcançados pelo plano.

9 CONSIDERACÕES FINAIS

Ao aumentar a participação dos usuários e esclarecer suas dúvidas quanto a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), mudanças de hábitos alimentares, atividade física e educação para a saúde, espera-se alcançar uma maior adesão ao tratamento medicamentoso e uma diminuição das complicações cardiovasculares.

Sendo assim, esse plano de ação colaborou principalmente para a melhoria da qualidade de vida da população.

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REFERÊNCIAS

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