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PROJECTO DAS INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS URBIPLANTA SOCIEDADE CONSTR. JARDINAGEM, LDA. Bairro Novo, nº 3. Encarnação. Mafra

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Academic year: 2021

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ELÉCTRICAS

URBIPLANTA SOCIEDADE CONSTR.

JARDINAGEM, LDA.

Bairro Novo, nº 3

Encarnação

Mafra

Outubro de 2019

_____________________________________________________________________________________ Bruno Miguel da Silva Costa – Rua da Cruz, nº 2 A - Bombardeira- 2560-049 A dos Cunhados

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Índice 1. OBJECTIVOS DO PROJECTO... 3 2. LEGISLAÇÃO CONSIDERADA... 3 3. ARQUITECTURA ...3 3.1 CATEGORIA DA INSTALAÇÃO...3 4. CONSIDERAÇÕES EFECTUADAS... 3

5. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS ... 3

5.1 SELECÇÃO E INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM FUNÇÃO DAS INFLUÊNCIAS EXTERNAS...3

5.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO...3

5.3 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO AMBIENTE DO LOCAL...3

5.4 VOLUME→...4

5.5 LOCAIS...4

6. INSTALAÇÕES EFECTUADAS NO EDIFÍCIO...5

7. CANALIZAÇÕES ...5 8. CANALIZAÇÕES ENTERRADAS... 5 9. CONDUTORES E LIGADORES... 6 10. CONDUTAS ... 6 11. APARELHAGEM ELÉCTRICA... 6 12. TOMADAS ... 6

12.1 TOMADAS DE USO GERAL...7

12.2 TOMADAS E CIRCUITOS DE USO ESPECÍFICO...7

13. INSTALAÇÕES EM CASAS DE BANHO...7

14. ILUMINAÇÃO ... 7

14.1 CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO...7

15. ILUMINAÇÃO DOS ESPAÇOS COLECTIVOS ...7

16. ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA... 8

17. SISTEMAS DE PROTECÇÃO ... 8

17.1 PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES...8

17.2 PROTECÇÃO CONTRA SOBRECARGAS...8

17.3 PROTECÇÃO CONTRA CURTOS-CIRCUITOS...8

17.4 PROTECÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉCTRICOS...8

17.5 DISPOSITIVOS DE PROTECÇÃO DIFERENCIAL...9

17.6 PROTECÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIRECTOS...9

18. TERRA PROTECÇÃO ...9

18.1 ELÉCTRODO DE TERRA...9

19. LIGADOR AMOVÍVEL ...10

20. TERMINAL PRINCIPAL DE TERRA ... 10

21. CONDUTORES DE PROTECÇÃO ... 10

22. ELÉCTRODO DE PROTECÇÃO ... 10

23. INSTALAÇÕES COLECTIVAS... 10

24. QUADRO DE CONTAGEM CENTRALIZADA...11

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25.1 CÁLCULO DA CORRENTE DE SERVIÇO DO EDIFÍCIO...11

25.2 CÁLCULO DE PROTECÇÕES DAS CANALIZAÇÕES DA COLUNA MONTANTE E QUADROS...11

25.3 QUEDAS DE TENSÃO...11

26. QUADROS E PROTECÇÕES... 11

26.1 QUADRO ELÉCTRICO DAS HABITAÇÕES...11

26.2 CORTEGERAL DO QUADRO ELÉCTRICO DAS HABITAÇÕES...12

26.3 PROTECÇÃO DOS CIRCUITOS DEILUMINAÇÃO DAS HABITAÇÕES...12

26.4 PROTECÇÃO DOS CIRCUITOS DE TOMADAS DAS HABITAÇÕES...12

26.5 QUADRO ELÉCTRICO DOS SERVIÇOS COMUNS...ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 27. INSTALAÇÃO COLECTIVA ... 12

27.1 QUADRO DE CONTAGEM CENTRALIZADA...12

27.2 CAIXA DE CORTE GERAL...12

27.3 INTERRUPTOR DE CORTE GERAL...12

27.4 CAIXAS DE BARRAMENTO...12

27.5 FUSÍVEIS DE PROTECÇÃO DE SAÍDAS...12

28. QUADROS DE ENTRADA... 12

29. CONTADORES DE ENERGIA ELÉCTRICA ...13

30. PORTINHOLA... 13

31. CONFORMIDADE DO MATERIAL... 13

(9)

Pretende-se com esta memória descritiva especificar os elementos considerados que devem satisfazer o estabelecimento e a exploração das instalações colectivas e entradas, alimentadas a partir da rede e distribuição eléctrica em baixa tensão, de um edifício colectivo de habitação, a alterar no Bairro Novo, nº 3 em Encarnação, freguesia de Encarnação, Concelho de Mafra, tendo em conta as normas em vigor.

Durante o projecto foi considerado a legislação em vigor de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (R.T.I.E.B.T.), Normas Portuguesas (NP), e Normas da Comunidade Europeia (NCE).

O edifício a que se destina o projecto elétrico é constituído três fracções habitações, Páteo e arrumos comum com alimentação dos serviços comuns.

Como o edifício em questão é para um Edifício de 3 Frações de Habitação e Turismo rural/de habitação apenas com recurso ao distribuidor público e alimentado em baixa tensão, a presente instalação será de categoria tipo C.

Durante o projecto foram consideradas as melhores situações a serem implementadas para que se cumpram as normas de segurança.

Os equipamentos eléctricos devem ser seleccionados e instalados em função das influências externas a que possam ficar submetidos. Quando um equipamento não possuir, por construção, as características correspondentes às exigidas pelas condições de influências externas do local, pode, contudo, ser utilizado desde que seja dotado, durante a execução da instalação, de uma protecção complementar apropriada, que não prejudique o seu funcionamento.

Os índices de protecção “IP” (contra contactos com peças sob tensão ou em movimento e contra a penetração de corpos sólidos estranhos e de poeiras e contra a penetração de líquidos) e os índices de protecção “IK” (contra acções mecânicas) dos invólucros dos aparelhos e quadros eléctricos a utilizar, devem respeitar e estar de acordo com as condições a que poderão ser submetidos em função do tipo de local em que serão aplicados. Deverão ser assim respeitados os seguintes índices de protecção mínimos:

Este edifício será classificado como local de Habitação e instalações Colectivas e entradas.

As classificações quando ao ambiente, estão exemplificados em quadro anexo, parte integrante do presente memória descritiva.

A selecção das canalizações, tem de considerar as condições de influências externas. O presente edifício apresenta assim diferentes tipos de factores influências externos, os quais estão também devidamente assinalados nas respectivas peças desenhadas.

As casas de banho são locais com condições especialmente severas em termos de riscos eléctricos, motivadas por um lado pela presença, manuseamento de água e manutenção de elevados níveis de humidade e, por outro pelo risco acrescido de contacto com o potencial da terra.

Assim sendo e, em função dos riscos existentes, a concepção da estrutura da instalação e a selecção de equipamentos são desenvolvidas a partir da definição de volumes convencionais, por ordem decrescente de risco, os volumes 0 a 3:

(10)

- Volume 1 – local ou zona de risco elevado; - Volume 2 – local onde o riso existe, mas já é menor; - Volume 3 – local de risco mais reduzido.

Para uma casa de banho dotada de banheira considera-se o volume 0 o interior da mesma, o volume 1 o espaço ocupado pela mesma (até aos 2,5 metros de altura a partir dai considera-se volume 2), volume 2 os 0,6 metros imediatamente seguintes à banheira (até aos 2,5 metros de altura, a partir dai considera-se volume 3) e volume 3 o restante espaço disponível na casa de banho.

Para uma casa de banho dotada de chuveiros considera-se o volume 0 o interior da mesma, o volume 1 o espaço ocupado pela mesma (até aos 2,5 metros de altura a partir dai considera-se volume 2), volume 2 os 0,6 metros imediatamente à volta do Chuveiros (até aos 2,5 metros de altura, a partir dai considera-se volume 3) e volume 3 o restante espaço disponível na casa de banho.

A classificação relativa aos factores de influência externas nas casas de banho, para os diferentes volumes mencionados, é então a seguinte:

Temperatura

ambiente – AA AA4 – Temperado

Humidade – AB AB4 – Local abrigado sem controlo de temperatura ou humidade

Presença de água AD AD7 – Imersãotemporária AD4 – Projecçãode água AD3 – Chuva AD2 – Gotas deágua Resistência do corpo

humano - BB BB3 – Muito baixa BB2 – Baixa

Contactos - BC BC3 – Frequentes

Outras Classe 1

Os índices de protecção “IP” (contra contactos com peças sob tensão ou em movimento e contra a penetração de corpos sólidos estranhos e de poeiras e contra a penetração de líquidos) e os índices de protecção “IK” (contra acções mecânicas) dos invólucros dos aparelhos e quadros eléctricos a utilizar, devem respeitar e estar de acordo com as condições a que poderão ser submetidos em função do tipo de local em que serão aplicados. Deverão ser assim respeitados os seguintes índices de protecção mínimos (definidos pelas Normas NP EN 60529 e EN 50102):

AA4 IPX0 IK04

AB1 IPX0 IK04

AB4 IPX0 IK04

AD1 IPX0 IK04

AD3 IPX3 IK04

AD4 IPX4 IK04

AD5 IPX5 IK04

AD6 IPX6 IK04

AD7 IPX7 IK04

AD8 IPX8 IK04

AG2 IP20 IK09

BE2 IP40 IK04

Na selecção dos equipamentos eléctricos para os diversos volumes das casas de banho deve considerar-se que esses equipamentos não poderão ter índices de contra penetração de líquidos inferior (protecção mínima “IP”) aos que se indicam no seguinte quadro:

0 IPX7

1 IPX5

2 IPX4

(11)

As canalizações instaladas nos volumes 0 e 1 não devem ter bainhas nem invólucros metálicos. No volume 2, as canalizações não devem ter quaisquer revestimentos metálicos acessíveis. Nos volumes 0 e 1, as canalizações devem ser limitadas às estritamente necessárias à alimentação dos equipamentos instalados nesses volumes. Nos volumes 0 e 1, não são permitidas caixas de ligação (de derivação ou de transição).

Nos volumes 0 e 1, não é permitida a instalação de qualquer aparelhagem, excepto as tomadas nas pequenas piscinas, em que a sua instalação não seja possível fora do volume 1. Neste caso, essas tomadas devem ser instaladas fora do volume de acessibilidade (isto é, a uma distância não inferior a 1,25 m) do bordo da piscina e a uma distância não inferior a 0,30 m acima do pavimento e desde

que se verifique uma das condições seguintes:

a) as tomadas sejam alimentadas individualmente por meio de um transformador de separação (veja-se 413.5.1), com este localizado fora dos volumes 0, 1 ou 2;

b) sejam protegidas por meio de um dispositivo diferencial de IΔn≤ 30 mA.

No volume 2, é permitida a instalação de aparelhagem (como por exemplo, tomadas, interruptores, etc.), desde que se verifique uma das condições seguintes:

- a aparelhagem seja alimentada individualmente por meio de um transformador de separação (vejase 413.5.1); - a aparelhagem seja alimentada em TRS (veja-se 411.1);

- a aparelhagem seja protegida por um dispositivo diferencial de IΔn≤ 30 mA.

Os equipamentos a instalar nos volumes 0 e 1 devem ser fixos e destinados a serem usados nas piscinas. No volume 2 podem ser instalados os equipamentos seguintes:

a) equipamentos da classe II, no caso de aparelhos de iluminação;

b) equipamentos da classe I, se protegidos por meio de dispositivos diferenciais de IΔn≤ 30 mA;

c) equipamentos alimentados por meio de um transformador de separação (veja-se 413.5.1).

Nos volumes 1 e 2 é permitida a instalação de elementos aquecedores eléctricos embebidos no pavimento e destinados ao aquecimento desses locais desde que sejam recobertos por grelhas metálicas, ligadas à terra ou que tenha um revestimento metálico ligado à terra e ligado à ligação equipotencial indicada na secção 702.413.1.6.

O edifício em questão terá uma única entrada que alimenta o quadro de contagem centralizada, a partir da portinhola.

As canalizações que serão efectuadas serão embebidas, cores de acordo com NP 2359:1994.

Para o dimensionamento dos condutores das canalizações das instalações colectivas e entradas deve-se ter em conta as R.T.I.E.B.T: a) as secções mínimas;

b) a corrente de serviço definida a partir das potências mínimas; c) as quedas de tensão máximas;

d) as sobreintensidades.

As canalizações das colunas estabelecidas à vista devem ter um código IK não inferior a IK 08.

As canalizações da instalação eléctrica (de utilização) dos serviços comuns devem ser estabelecidas nas zonas comuns do prédio. As canalizações das instalações colectivas e entradas devem ser constituídas por troços horizontais e verticais.

Nas canalizações enterradas, os cabos devem ser protegidos contra as deteriorações causados pelos abatimentos do terreno, contra o contacto de corpos duros, contra os impactos provocados pelas ferramentas portáteis em valas, assim como contra as acções químicas provocadas pelo terreno.

Para fazer face aos efeitos dos abatimentos do terreno, os cabos devem ser enterrados em terreno normal a, pelo menos, 60 cm da superfície do solo. Esta distância deve ser aumentada para, pelo menos, 1 m nas travessias de vias acessíveis a veículos automóveis e numa extensão de 50 cm para cada lado dessas vias. Estas profundidades podem ser diminuídas no caso de terrenos rochosos ou quando forem tomadas medidas para evitar que os cabos suportem directamente o peso do terreno, como por exemplo, protegendo-os por meio de condutas de código IK não inferior a IK08.

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Igual distância deve ser respeitada entre os pontos mais próximos (paralelismo ou cruzamento) das canalizações eléctricas e das condutas de água, de gás, de hidrocarbonetos, de ar comprimido ou de vapor, quando enterradas. Esta distância pode ser reduzida desde que as canalizações sejam separadas por meio de dispositivos de protecção com segurança equivalente.

As canalizações enterradas devem ser sinalizadas por meio de um dispositivo não degradável (uma rede em plástico de cor vermelha) colocada a, pelo menos, 10 cm acima destas e a 0,3m do topo.

Esse dispositivo é dispensável no caso de cabos dotados de uma protecção mecânica independente ou protegidos por meio de condutas ou de travessias.

Os condutores a utilizar serão do tipo H07V-U para secções inferiores a 10mm2, ou H07V-R para as restantes secções. A secção e o tipo de condutor serão indicados nas peças desenhadas.

Os ligadores deverão garantir uma continuidade eléctrica durável, apresentando uma resistência mecânica adequada, sem queda de tensão e aquecimentos exagerados.

Nas canalizações das colunas, as condutas devem ter paredes interiores lisas e apresentarem um código IK 08.

Nas instalações embebidas, as condutas de código IK não superior a IK07 só podem ser instaladas antes da execução dos elementos da construção se não ficarem sujeitas a acções mecânicas importantes durante os trabalhos de construção. As condutas de código IK superior a IK07 podem ser instaladas antes ou depois da execução dos elementos da construção.

Nas instalações embebidas, as condutas que sejam propagadoras das chamas (reconhecíveis pela coloração alaranjada) devem ficar completamente envolvidas em materiais incombustíveis.

Os tubos do tipo VD, são IK07, os tubos dos tipos VRFE, VRM, ERE e ERM são IK08 e os tubos metálicos são IK10. A parte inferior das calhas (incluindo os rodapés) deve ficar a, pelo menos, 10 cm acima do pavimento acabado.

Nas colunas, as condutas devem ter diâmetro ou dimensões da secção recta tais que permitam o fácil enfiamento e desenfiamento dos condutores isolados ou dos cabos.

No caso de nas colunas serem utilizados condutores isolados do tipo H07V e de tubos do tipo VD, estes não devem ter diâmetros nominais inferiores aos indicados no quadro 803C das R.T.I.E.B.T.

O tipo e diâmetro dos tubos serão indicados nas peças desenhadas.

Segundo a norma NP 1260, a aparelhagem a ser instalada será do tipo embebido e esta estabelece ainda que o invólucro deverá ter um IP (índice de protecção) de acordo com o local onde será instalada. A fixação de toda a aparelhagem deverá ser realizada através de parafusos e não exclusivamente pelas garras existentes na aparelhagem.

A aparelhagem de manobra a utilizar será de calibre de 10 ou de 16 A - 250 V de acordo com o estabelecido na norma CEI 884 -1. A aparelhagem de comando como botões de pressão, interruptores, inversores entre outros, deverá ter um poder de corte de 10 A – 250V com as partes acessíveis e espelhos em material isolante. Os invólucros da aparelhagem de comando serão embutidos nas paredes, sendo a sua ligação mecânica realizada através de tubo cujo tipo e diâmetro será indicado nas peças desenhadas.

As caixas de derivação deverão ser colocadas a cerca de 0,30 m desde o topo superior até à caixa ao tecto.

A queda de tensão admissível desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização electricamente mais afastados, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente, não deverá ser superior a 5% da tensão nominal da instalação para circuitos que não sejam de iluminação.

O sistema a usar terá de obedecer aos IP (índice de protecção) impostos aos locais da instalação. Nos circuitos de tomadas todos os condutores utilizados serão de secção não inferior a 2.5mm2.

Todas as tomadas a instalar serão monofásicas do tipo “Schuko” de 250V, 50HZ e 16A, com partes acessíveis e espelhos em material isolante e ligação à terra.

A localização destas tomadas encontra-se descrita nas peças desenhadas podendo o instalador se necessário fazer outra distribuição das mesmas sem que afecta as condições de segurança descritas ao longo desta memória descritiva.

Nos circuitos de tomadas, deverão ser utilizadas caixas de fundo duplo para permitir a derivação para outras tomadas, esta medida não se aplica as tomadas dos circuitos específicos pois, serão ligadas directamente ao quadro.

As tomadas devem satisfazer a Norma NP 1260. Todas as tomadas a instalar terão alvéolos protegidos.

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A instalação prevê circuitos de tomadas de uso geral para a alimentação de equipamentos de baixa potência.

Em locais de habitação, cada circuito final não deve, em regra, alimentar mais do que oito pontos de utilização (Secção 801.5.3 do R.T.I.E.B.T.). Para efeitos da contagem do número de pontos de utilização por circuito, duas (ou mais) tomadas de 16 A agrupadas num mesmo aparelho, são consideradas como um único ponto de utilização.

As canalizações eléctricas para os circuitos de alimentação do forno serão de secções superiores, 4 mm², respectivamente. Para ambos os casos o tubo deverá ter um diâmetro de 20 mm.

Nas cozinhas estão previstas tomadas de bancada que deverão ser instaladas a 1.10 m desde o nível do pavimento ou eventualmente a cerca de 0.30 m das bancadas exceptuando, tomadas que possam ser instaladas no interior dos móveis.

Estas tomadas destinam-se a fazer a alimentação de equipamentos que exijam uma maior potência, de modo que seja garantido o seu funcionamento normal. Toda a canalização eléctrica destes circuitos específicos segue as recomendações das tomadas denominadas anteriormente como tomadas de uso geral, seguindo todos as secções do R.T.I.E.B.T.

Será necessário o estabelecimento de uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 com condutores de protecção dos equipamentos colocados nesses volumes.

A ligação equipotencial suplementar deve ser realizada por condutores de 2,5 mm2se instalados em condutas ou calhas, por condutores de 4 mm2se fixado às paredes ou barra de aço galvanizado de 20 mm2e espessura mínima de 1mm.

Deve ser executada no interior da casa de banho, deve ficar com as ligações visíveis, não deve usar-se a canalização de outros fluidos para a ligação equipotencial e os aros e janelas podem ser usados se garantirem uma boa condutividade.

Devem ser ligadas as canalizações metálicas de água quente e fria, ventilação e esgotos, louças sanitárias, quando metálicas e respectivos tubos de escoamento e sifão, se igualmente metálicos, todos os restantes elementos condutores (aros e portas), a canalização de entrada ou saída dos radiadores de aquecimento central e aberturas de ventilação e respectivas condutas.

Excluem-se toalheiros metálicos, elementos de aquecimento central que sejam da classe II, grelhas metálicas de ventilação natural, aberturas de ventilação mecânica fora do volume 2 e a mais de 2 m acima do pavimento ou que estejam separadas das respectivas condutas por elementos isolantes fixos ou ainda quando as condutas são isolantes e pavimentos.

Nas piscinas, deve ser feita uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores dos volumes 0, 1 e 2 (incluindo os pavimentos não isolantes) com os condutores de protecção de todas as massas que estejam nesses volumes.

A queda de tensão admissível desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização electricamente mais afastados, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente, não deverá ser superior a 3% da tensão nominal da instalação para circuitos que não sejam de iluminação.

Todos os dispositivos de comando de iluminação devem de ser instalados a uma altura de 1,2 m em relação ao solo.

Todo o circuito de iluminação deverá ser realizado em condutor de secção não inferior a 1.5mm2, o diâmetro do tubo de protecção que deverá ser de 16 mm.

Para o comando dos circuitos de iluminação deverão ser utilizados de calibre 10 A, para 250V e serem fabricados em termoplástico sem partes metálicas acessíveis, e poder de corte não inferior a 3 kA, de forma a proteger a canalização e a aparelhagem existente. Os mesmos circuitos não deverão também exceder os oito pontos de luz.

Os interruptores e comutadores deverão ser adequados para a tensão estipulada de 250 V/50 Hz e corrente estipulada de 10 A, ser de montagem embebida, com as partes acessíveis e os espelhos isolantes e ser instalados a uma altura de cerca de 1,20 m do pavimento.

A aparelhagem eléctrica a utilizar nestes circuitos deverá igualmente cumprir os índices de protecção do local adequado aos factores de influências externas.

A iluminação de espaços colectivos consiste na iluminação dos patamares, escadas e garagem.

Esta é comandada por botões de pressão luminosos ou detectores de movimento, distribuídos por locais estratégicos que ao ser accionados farão activar automáticos de escadas ligando a iluminação por um tempo definido.

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A iluminação de segurança garante em caso de falha de energia a iluminação de circulação e sinalização das saídas do edifício para o exterior e a execução de manobras respeitantes à segurança e à intervenção de socorros. Para esse efeito foram distribuídos blocos autónomos nos tectos e nas paredes norma (EN 60598 – 2 – 22:1998), deverá possuir, uma autonomia de cerca de duas horas, um balastro electrónico e o seu invólucro deverá ser antideflagrante.

As luminárias consideradas para a iluminação de emergência são blocos autónomos do tipo “mantido” com bateria de acumuladores de níquel-cádmio.

As derivações que alimentam os blocos autónomos devem ser feitas a jusante do dispositivo de protecção e a montante do dispositivo de comando da iluminação normal do local ou caminho de evacuação onde estiverem instalados os blocos autónomos.

A localização dos referidos blocos autónomos encontra-se indicada nas respectivas peças desenhadas.

A protecção contra sobreintensidades deverá ser feita no início da canalização e apenas nos condutores de fase. Para se efectuarem essas protecções devem ser tidas em conta as seguintes considerações:

Em que é a corrente de serviço do circuito (A), é a corrente admissível na canalização (A), em amperes, é a corrente estipulada do dispositivo de protecção (A), é a corrente convencional de funcionamento, em amperes.

A protecção eléctrica contra sobreintensidades destina-se a evitar que os equipamentos eléctricos sejam percorridos por correntes que sejam prejudicados ou que prejudiquem o meio envolvente.

A protecção contra sobreintensidades neste tipo de instalações pode ser assegurada por meio de fusíveis ou por disjuntores.

As canalizações das instalações colectivas e entradas devem ser protegidas contra sobreintensidades, respeitando-se nesta matéria as regras gerais de protecção estabelecidas nas R.T.I.E.B.T.

A protecção contra as sobrecargas das canalizações das instalações colectivas e entradas deve satisfazer ao indicado nas R.T.I.E.B.T., podendo, para as entradas, não ser colocado qualquer dispositivo de protecção na sua origem (caixa de coluna) desde que, na origem da instalação eléctrica (de utilização), o aparelho de corte da entrada garanta essa função, garantindo o impedimento do funcionamento das canalizações e dos aparelhos que lhe estão associados acima dos valores das correntes e de temperaturas máximas admissíveis.

.

A protecção contra os curtos-circuitos das canalizações das instalações colectivas e entradas deve satisfazer ao indicado nas R.T.I.E.B.T., devendo ser colocado um dispositivo de protecção em cada uma das fases. No condutor neutro, ainda que de secção inferior à dos condutores de fase, não deve ser colocado qualquer dispositivo de protecção.

A protecção contra curto-circuitos visa evitar a deterioração das características mecânicas e de isolamentos ou até das próprias canalizações eléctricas, da aparelhagem e dos equipamentos associados.

A protecção contra choques eléctricos tem em vista garantir, por um lado que é impossível tocar nas partes sob tensão como resultado da instalação incorrecta de materiais e equipamentos e, por outro, que se processa o corte automático da alimentação em caso de defeito de isolamento num equipamento da classe I (aparelho cuja protecção contra choques eléctricos é garantida pelo isolamento principal em conjunto com medidas de segurança complementar).

Neste tipo de instalações, esta protecção é garantida genericamente pela adopção das seguintes medidas de segurança:

- medidas passivas (contra contactos directos) do tipo isolamento e afastamento das partes activas, e utilização de equipamentos da classe II de isolamento ou equivalente. Para os equipamentos da classe II são previstas medidas complementares de segurança, tais como o duplo isolamento ou o isolamento reforçado.

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- medidas activas, obtidas a partir da ligação das massa à terra de protecção do edifício em associação com dispositivos de corte automático do tipo diferencial – aparelhos diferenciais - esquema de ligações à terra TT.

Em consequência, todas as instalações deverão possuir um sistema de terra de protecção, constituído por: - Eléctrodo de terra;

- Condutor de terra; - Terminal principal de terra; - Ligações equipotenciais; - Condutor principal de prateação; - Condutores de protecção de circuitos;

Por razões de natureza económica, de facilidade prática de realização e de eficiência, este sistema deve ser estabelecido durante a construção do edifício, nomeadamente na ocasião da realização das fundações integrando a estrutura condutora enterrada (anela e terra nas fundações).

Recomenda-se que o valor real do terreno não seja superior a 100 ohm.

Por outro lado, os equipamentos para corte automático da alimentação deverão ser aparelhos diferenciais.

A sensibilidade dos aparelhos diferenciais a instalar deverá ter em conta os valores previstos na concepção/projecto relativos aos valores das resistências de terra de protecção.

As partes das instalações para as quais seja exigível a limitação de tensão limite convencional (Ul) a 25V em corrente alternada, deve ser usada uma das seguintes regras:

- Estabelecimento de ligações equipotenciais suplementares;.

- Utilização de aparelhos diferenciais de corrente estipulada não superior a 30 mA.

A utilização e aparelhos de alta sensibilidade poderão ser um meio complementar de protecção contra contactos directos.

No sistema TT, a protecção através de dispositivos sensíveis a corrente diferencial-residual deverá verificar a seguinte condição: Em que :

Ia – Corrente diferencial- residual nominal de funcionamento [A]; R – Resistência de terra [ ];

Us – Tensão de contacto previsível de 50V [V];

A protecção contra contactos indirectos deverá ser realizada por intermédio da ligação directa de todas as massas à terra e pelo emprego de um aparelho de protecção associado de corte automático, de modo a que, em caso de defeito numa qualquer massa esta não fique, em relação à terra, a uma tensão de contacto superior a 50 V durante um período de 5s.

O sistema de protecção será do tipo “TT”. O sistema mencionado consiste na ligação do neutro à terra de serviço e da massa à terra de protecção sendo estes dois circuitos independentes.

Como se mostra nas peças desenhadas, será realizada uma terra de protecção que ligará ao barramento do quadro de coluna.

A terra de protecção que tem como função conjuntamente com os dispositivos sensíveis à corrente diferencial-residual, a protecção das pessoas contra contactos indirectos, será constituída por um eléctrodo de terra, o condutor de terra, condutores de protecção e ligador amovível. Os valores de resistência devem satisfazer as condições de segurança e serviços da instalação. São defenidos valores mínimos de resistência de terra consoante as situações de protecção consideradas.

Os edifícios devem ser dotados de um eléctrodo de terra das massas, ao qual deve ser ligado o ligador de massa do quadro de colunas respectivo, bem como as restantes ligações à terra das massas, previstas nas presentes Regras Técnicas.

Recomenda-se adoptar um emalhado de cabos de cobre, de secção nominal não inferior a 25 mm2, colocado nas fundações e abrangendo o perímetro do edifício. No entanto, e na eventualidade de tal não ser possível, recomenda-se a adopção de eléctrodos de terra de cobre sob a forma de chapas ou varetas, os tubos e os perfilados devem, em regra, ficar enterrados verticalmente no solo, a uma profundidade tal que entre a superfície do solo e a parte superior do eléctrodo haja uma distância não inferior a 0,80 m.

Os eléctrodos devem ser colocados em locais tão húmidos quanto possível, de preferencialmente em zonas vegetais, fora da influência de agentes de corrosão ou envelhecimento conhecidos ou previsíveis.

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O condutor de terra, estabelecido entre o eléctrodo de terra e o ligador amovível, será constituído por condutor cobre não protegido contra a corrosão de e protecção mecânica em tubo conforme peças desenhadas.

Nos condutores de terra, deve ser previsto um dispositivo instalado em local acessível e que permita a medição do valor da resistência do eléctrodo de terra das massas, podendo esse dispositivo estar associado ao terminal principal de terra. Este dispositivo deve ser, apenas, desmontável por meio de ferramenta e deve ser mecanicamente seguro e garantir a continuidade eléctrica das ligações à terra.

Todas as instalações eléctricas devem ter um terminal principal de terra, ao qual devem ser ligados, os condutores de terra, os condutores de protecção, os condutores das ligações equipotenciais principais, os condutores de ligação à terra funcional, se necessário.

Todos os circuitos devem ser dotados de condutor de protecção, ao qual devem ser ligados, o terminal (ou barramento) de terra dos quadros da instalação, os contactos de terra das tomadas, os ligadores de massa dos aparelhos de utilização alimentados directamente por meio de circuitos finais.

Sempre que a canalização móvel for dotada de condutor de protecção, este deve ser identificado pela dupla coloração verde-amarela. Caso esse condutor não seja necessário para funções de protecção, não deve ser utilizado para outro fim.

Para a terra de protecção será utilizada uma vareta de 2 m de comprimento, 15mm de diâmetro e um revestimento de cobre não inferior a 0.7 mm. Para a resistência de terra foi considerado o valor de 100 Ω.m.

Como foi utilizado uma protecção diferencial sensível a uma corrente residual de 30mA 300mA. Cálculo do valor da resistência de terra:

Rt=

83

.

3

10

300

25

3

Ia

Us

Cálculo do valor da resistência de terra com varetas: Será utilizada uma vareta com as seguintes medidas: - 2 metros de comprimento - com um diâmetro de 15mm Rv=0.366

47

.

6

015

.

0

2

3

log

2

100

366

.

0

3

log

d

L

L

Em que :

Rt –Resistência de terra máxima [ ]; U – Tensão de contacto [V];

Rv– Resistência de terra com varetas calculada [ ]; ρ – Resistência da terra considerada [ ];

d – Diâmetro da vareta [mm];

Sendo esta condição satisfeita todos os aparelhos diferenciais têm garantido o bom funcionamento. O condutor de terra para a ligação entre o eléctrodo de terra e o ligador amovível.

(17)

A Instalação eléctrica estabelecida, em regra, no interior de um edifício tendo por objectivo abastecer as diferentes instalações eléctricas de utilização existentes em geral exploradas por entidades diferentes, constituída por troço comum, quadro de contagem centralizada.

O edifício é dotado de um quadro de contagem centralizada.

A localização e a instalação do quadro de colunas deve ser tal que um acidente que se produza no seu interior não possa, em caso algum, causar obstáculo à evacuação das pessoas ou à organização de socorros.

O quadro de quadro de contagem centralizada deve ser instalado em local adequado e de fácil acesso e de forma a que os aparelhos nele montados fiquem, em relação ao pavimento, em posição facilmente acessível. A localização deste encontra-se indicada nas peças desenhadas e deverá ser a uma altura de cerca de 1.50m em relação ao pavimento.

Quando existir um aparelho de corte da entrada, este deve ser localizado no interior dos locais alimentados por essa entrada, de preferência, junto do quadro de contagem centralizada da instalação eléctrica (de utilização).

O dispositivo de corte indicado nas R.T.I.E.B.T. deve, em regra, ser constituído por um disjuntor.

O quadro de contagem centralizada deve ser estabelecido no interior do prédio e, tanto quanto possível, junto do seu acesso normal e da respectiva portinhola ou portinholas, quando existam.

O quadro de colunas deve ser dotado de:

a) um dispositivo de corte geral, que corte todos os condutores activos (Tetrapolar), b) dispositivos de protecção contra as sobreintensidades nas saídas.

Barramento: L1, L2, L3, N e PE de IP41. Identificação dos respectivos circuitos.

O quadro de contagem centralizada deve ser dotado de um dispositivo de corte geral, que corte todos os condutores activos, e de dispositivos de protecção contra as sobreintensidades nas saídas. O seu calibre encontra-se especificado nas peças desenhadas.

O quadro de contagem centralizada será fabricado e ensaiado segundo a Norma Portuguesa (NP- 1271:1976), complementada por NP EN 60 439.

Marcação (Dec. Lei 117/88, Dec. Lei 139/95 e NP EN 60 439-1) Os índices de protecção não deverão ser inferiores a IP 41 e a IK 07.

O quadro de contagem centralizada alimentará as habitações e deverá ficar localizado numa zona comum do edifício, de fácil acesso sob o ponto de vista de exploração e conservação.

O quadro de contagem centralizada será classe II Isolamento, sem ligações das massas á terra e ligadores com IP41.

Para o cálculo da corrente de serviço do edifício é necessário calcular a potência total do a fornecer ao edifício, então:

Todos os dimensionamentos encontram-se na folha de cálculo em anexo.

Os cálculos das quedas de tensão de todos os quadros encontram-se na folha de cálculo em anexo

A queda de tensão admissível para a coluna montante é de 1% e 0.5% para a entrada das habitações ou seja um total de 1.5% desde o quadro de colunas à entrada das habitações. Neste caso como foi utilizado um quadro de contagem centralizada e com o apoio da secção 803.2.4.4.3 os valores de queda de tensão não passam dos 1,5% desde a P100 até á entrada da fracção. Caso contrário a secção do cabo a utilizar seria economicamente e tecnicamente inviável.

Escolher um local adequado para a colocação (por exemplo, fora de casas de banho, arrumos, alpendres, caves, roupeiros). Para garantia de eficiente acessibilidade, prever a montagem entre 1,0m e 1,8 m acima do piso.

Prever sempre a existência de aparelho de corte de entrada (equipado ou não com protecção diferencial) de características adequadas á corrente de serviço previsível.

A subdivisão dos circuitos deve ser usada com frequência para criar condições adequadas a selectividade. A associação de protecção deverá ser usada, em especial nas situações exigentes em matéria de poder de corte. A capacidade de evolução deverá ser sempre equacionada (representando idealmente 20% de margem para ampliação).

(18)

A localização dos quadros deverá ser feita criteriosamente, tendo em vista a optimização das instalações (canalizações, invólucros) e da utilização.

Prever sempre um terminal ou barramento para ligação da terra de protecção das massas. O índice de protecção deverá ser no mínimo de IP20 e IK 03.

Os quadros serão classe II isolamento.

O corte geral do quadro das habitações é realizado de acordo com as peças desenhadas.

Em locais de habitação, o valor máximo da intensidade de corrente para os disjuntores de protecção de circuitos de iluminação é de 10A, uma vez que se pretende efectuar a protecção dos aparelhos de comando.

Em locais de habitação, o valor máximo da intensidade de corrente para os disjuntores de protecção dos circuitos de tomadas é de 16A, uma vez que se pretende efectuar a protecção das mesmas.

O quadro de contagem centralizada são normalmente do tipo ”quadro de caixas” e a sua construção deve obedecer à norma (NP 1271:1976) e, complementarmente, deve ainda obedecer à norma NP EN 60 439.

Deverá ser Classe II isolamento.

Elementos constituintes dos quadros de colunas;

A caixa de corte geral a utilizar será de acordo com a norma (NP 1271:1976).

O interruptor de corte geral será tetrapolar e terá um calibre assinalado nas peças desenhadas, sempre de calibre imediatamente acima normalizado da corrente de serviço do edifício. Associado ao corte geral do edifício existirá uma bobina de disparo que garante o corte de energia em todo o edifício a partir das betoneiras á entrada de cada coluna e junto ao quadro de colunas.

A caixa de barramento a utilizar será de acordo com a norma (NP 1271:1976).

De acordo com o calculado anteriormente o fusível de proteção será de acordo dom as normas (DIN 43620:1984).

Cada instalação eléctrica deve ser dotada de um quadro de entrada, define-se como entrada a canalização compreendida entre uma caixa de coluna e a origem de uma instalação eléctrica.

O quadro de entrada deve ser estabelecido dentro do recinto servido pela instalação eléctrica e, tanto quanto possível, junto ao acesso normal do recinto e do local de entrada da energia.

Estes serão constituídos pelos elementos indicados nos respectivos esquemas eléctricos de princípio e incluirão, além do barramento das fases e do neutro, o barramento de protecção devidamente referenciado. A secção dos barramentos deverá ser tal, que permita garantir uma densidade de corrente máxima de 2 A/mm2.

O quadro de entrada deve ser dotado de um dispositivo de corte geral, que corte simultaneamente todos os condutores activos. Pela Norma Portuguesa NP 1073 o invólucro do quadro deverá ser constituído por materiais isolantes e não propagadores de chamas. Os IP (Índice de protecção) dos quadros de entrada não deverão ser inferiores ao definido para o local onde serão instalados. Os quadros de entradas serão classe II Isolamento.

(19)

Os equipamentos de contagem de energia devem ser instalados próximo da origem da instalação de utilização ou da origem da entrada e em local adequado.

Os equipamentos de contagem das instalações eléctricas (de utilização) de um mesmo prédio podem ser instalados:

a) fora do recinto ocupado pela instalação eléctrica (de utilização), de preferência em conjunto com os equipamentos de contagem relativos às restantes instalações do mesmo andar;

b) no vestíbulo da entrada do prédio ou em local próximo, desde que aí se concentrem todos os equipamentos de contagem das instalações do referido prédio;

c) no exterior do prédio, se este for unifamiliar;

d) no interior do recinto ocupado pela instalação eléctrica (de utilização).

Na escolha da solução a adoptar para a instalação dos equipamentos de contagem devem ser tidas em conta as condições indicadas pelo Distribuidor (Público) de Energia Eléctrica.

Os contadores devem ser instalados de modo que, por regra geral, o visor não fique a menos de 1,0m nem 1,7m acima do pavimento. Quando os equipamentos de contagem de um edifício ou de um mesmo piso estiverem agrupados num local de contagem, as dimensões desse local devem ser tais que nele se possam instalar os equipamentos de contagem (equipamentos de contagem, relógios, relés de telecomando, transformadores de corrente, etc.), tendo em conta os diferentes tipos de tarifas previstos no “Tarifário” em vigor. Para a definição das características desse equipamento e das referidas dimensões para o local, deve ser consultado o distribuidor público de energia eléctrica.

Os contadores deverão ficar localizados nos patamares junto das portas de entrada, terão de ser devidamente identificados consoante a fracção a que pertencem.

O quadro dos serviços comuns deve ser localizado junto da entrada do prédio e, sempre que possível, na proximidade do quadro de colunas.

A portinhola destina-se a alimentar a partir do mesmo ponto de entrega a instalação de utilização de energia eléctrica do edifício.

Está localizada no muro limite de propriedade, do lado exterior, o que permite um fácil acesso aos aparelhos nela instalados. A portinhola está prevista para a entrada e saída de uma única canalização. A entrada e saída devem ficar situadas em faces horizontais opostas e devem ser dotadas de elementos de fixação e de vedação adequados às canalizações a que se destinam. A portinhola será dotada de porta que permita o fácil acesso ao seu interior.

A portinhola deverá possuir as seguintes características: Caixa: Tipo Invólucro Natureza do material: Isolante Classe de Isolamento: Classe II Normas aplicáveis à sua fabricação: EN 60439 Índices de protecção mínimo: IP 44, IK 09 Sistema de fecho aprovado pela EDP

Os equipamentos utilizados nas instalações eléctricas devem estar em conformidade com as regras da arte no que respeita à segurança. Considera-se que as condições de aplicação da regra indicada nas R.T.E.B.T., relativamente à segurança das pessoas, dos animais e dos bens, são verificadas se os equipamentos utilizados forem fabricados segundo as normas em vigor e forem seleccionados e instalados de acordo com as presentes Regras Técnicas.

Quando um determinado método de instalação não for descrito nas presentes Regras Técnicas, deve ser solicitado um estudo à Direcção Geral de Energia que emitirá, se necessário, um parecer sobre a aplicação desse método, por forma a que sejam verificadas as presentes Regras Técnicas. Igual procedimento deve ser utilizado para os equipamentos que, embora satisfazendo às Normas, possam ser utilizados em condições diferentes das previstas nas presentes Regras Técnicas.

No que for omisso na presente memória descritiva e justificativa, devem ser seguidas as normas em vigor Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (R.T.I.E.B.T.), ou não sendo especificados em nenhum destes regulamentos e normas, deverão obedecer às disposições da Comissão Electrotécnica Internacional ou à CENELEC.

Todas as alterações aquando da execução do projecto, por quaisquer que sejam os motivos, deverão ser comunicadas aos autores do presente projecto, assim como qualquer dúvida que surja por parte dos responsáveis pela execução da obra.

(20)

Bombardeira, 28 de Outubro de 2019 O Técnico Responsável ________________________ Bruno Miguel da Silva Costa, Eng.º

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Nº de Frações 3,00 COEFICIENTE DE

SIMULTANEIDADE 1,00

SUB-TOTAL: 20,70 kVA

Turismo rural/de habitação 20,70 kVA

TOTAL: 41,40 kVA

S total U L Desigação Secção Secção Metodo k1 k2 k3 Iz Iz’ IB In Iz’ I2 1,45 Iz’ Verif. Verif. Fase Neutro

(KVA) (V) (m) Cabo (mm2) (mm2) (mm2) Refª. (ºC) Agrup. Enterr.. (A) (A) (A) (A) (A) (A) (A) U ( V ) U ( V )

P100 -> Q.C.C. 41,40 400 10 XV 4x35 35 35 D 1 1 0,8 174 139,2 60 100 139,2 160 202 V 0,67 0,67 0,29 V 4 Q.C.C. - > Q.E.H.1 6,90 230 16 XV 3G10 10 10 D 1 1 0,8 80 64 30 50 64 80 93 V 1,77 2,45 1,06 V 2 Q.C.C. - > Q.E.H.2 6,90 230 16 XV 3G10 10 10 D 1 1 0,8 80 64 30 50 64 80 93 V 1,77 2,45 1,06 V 2 Q.C.C. - > Q.E.H.3 6,90 230 16 XV 3G10 10 10 D 1 1 0,8 80 64 30 50 64 80 93 V 1,77 2,45 1,06 V 2 Q.C.C. - > Q.T.R. 34,50 400 8 XV 5G25 25 25 E 1 1 1 127 127 50 63 127 100,8 184 V 0,61 1,28 0,56 V 2 Q.T.R. - > Q.P. 6,90 230 36 XV 3G10 10 10 D 1 1 0,8 80 64 30 40 64 58 93 V 3,99 5,28 2,29 V 2 NOTAS:

- Os cálculos apresentados são baseados nas Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (R.T.I.E.B.T.) Ib - Corrente de serviço na fase mais carregada - Todas as formulas utilizadas na folha de cálculo estão explicadas na Mémória Descritiva In - Corrente estipulada do dispositivo de protecção k1 - A temperatura Ambiente para canalizações instaladas ao ar será de 30º I’z - Corrente admissível na canalização, corrigida

k1 - A temperatura Ambiente para canalizações enterradas será de 20º I2 - Corrente convencional de funcionamento do disp. de protecção Circuitos Eléctricos

Canalização

∑ U ( % ) icc (kA) Parcial Total

Verificação à Queda Tensão Características

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Referências

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