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INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO DE CULTIVARES E ASPECTOS LEGAIS

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(1)

INTRODUÇÃO À PROTEÇÃO DE

CULTIVARES E ASPECTOS

LEGAIS

Fabrício Santana Santos

FFA Engº Agronômo DSc.

Coordenador Geral de Inovação, Tecnologia e Recursos Genéticos/DETER/SPRC/MAPA

Jaboticabal/SP, 10 a 12 de novembro 2015

INTRODUÇÃO A PROTEÇÃO DE

CULTIVARES

(2)

É o conjunto de direitos que pretende garantir aos inventores de qualquer produção do intelecto o direito de auferir, ao menos por um determinado período de tempo, recompensa pela própria criação.

Abrange duas grandes áreas:

a) Propriedade Industrial(patentes, marcas,

desenho industrial, indicações geográficas e

proteção de cultivares) e

b) Direito Autoral(obras literárias e artísticas, programas de computador, domínios na Internet e cultura imaterial).

O QUE É PROPRIEDADE INTELECTUAL?

O reconhecimento

públicode uma invenção

é uma estratégiados Governos para estimularo desenvolvimento econômico das nações.

DIREITO INTELECTUAL

(3)

Agricultura

Modalidades de PI

Patente de Invenção Modelo de Utilidade Informação tecnológica Segredo de Negócio Marca Indicação Geográfica Proteção de Cultivares Patrimônio Genético e Conhecimentos Tradicionais Dados de Prova Direito Autoral Software Desenho Industrial

Topografia de circuito integrado

O termo ''Sui generis'', de origem latina, significa, literalmente, "de seu próprio gênero", ou seja, "único em seu gênero". A expressão começou a ser usada para coisas especiais, singulares, a partir do século XVIII, principalmente em textos científicos, para qualificar substâncias, enfermidades e até mesmo rochas que não se enquadravam nos grupos conhecidos ou que pareciam ser os únicos representantes de sua classe ou gênero. Pouco a pouco, '‘Sui generis'' ultrapassou os limites da ciência classificatória e passou a ser usado para qualquer coisa invulgar, fora do comum

(4)

OBS.: Área total agricultável = 3,23 bilhões ha

Evolução da Área Agricultável

per capita no Mundo

(5)

A PROTEÇÃO DE CULTIVARES

NO CONTEXTO DA ORDEM

ECONÔMICA MUNDIAL

ANTECEDENTES

1944 - Nova Ordem Econômica Mundial:

FMI: estabilidade ao sistema financeiro internacional; BIRD: financiamento da reconstrução dos países atingidos;

ONU (1945): base política da ordem internacional 1947 – Criou-se o GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e

Comércio) para permitir a ampliação do mercado para as novas indústrias que vinham se organizando e organizar as regras de comércio para facilitar o intercâmbio.

(6)

Após a Segunda Guerra Mundial, com o mundo em reconstrução e a retomada do comércio internacional, surgiu o GATT– General Agreement on Tariffs and Trade. E como resultado da confluência dos temas do comércio internacional e da propriedade intelectual dentro da nova realidade do pós-guerra, já que as Convenções de Paris e Berna se mostravam insuficientes, em 1967 foi criada a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Em 1986, devido à pressão dos Estados Unidos, Europa e Japão, foi iniciada a denominada Rodada Uruguai do GATT, com a propriedade intelectual ganhando maior ênfase e amplitude. Após oito anos de discussões, a Rodada Uruguai culminou com a criação da OMC (Organização Mundial do Comércio), em substituição ao GATT.

O acordo constitutivo da OMC, conhecido como Acordo de Marrakesh, incorporou uma série de acordos multilaterais, entre eles o Acordo de Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT – Agreement on Technical Barriers to Trade) e o Acordo sobre Aspectos de Direito da Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS – Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights).

ANTECEDENTES

1994 – Criação da OMC para suceder o GATT

Brasil esteve desde o início no GATT visando aumentar seu volume de comércio, reduzir sua vulnerabilidade externa e incrementar o desenvolvimento econômico. A ata final do GATT que criou a OMC também estabeleceu o TRIPS ou ADPIC (Acordo sobre os aspectos dos direitos de propriedade intelectual relacionados com o comércio) como instrumento de estímulo à inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

(7)

O TRIPS trata dos direitos de autor e conexos, marcas, indicações geográficas, desenhos industriais, patentes, topografias de circuitos integrados, proteção do segredo de negócio e controle da concorrência desleal. Estabelece princípios básicos quanto à existência, abrangência e exercício dos direitos de propriedade intelectual.

Não há dúvida de que o TRIPS possibilitou a inserção da propriedade intelectual no sistema

multilateral de comércio. Entre os benefícios estão:

a) Maior segurança jurídica para as empresas, principalmente as multinacionais, na medida em que podem contar com a proteção de suas marcas e patentes nos demais países;

b) Mais investimentos e desenvolvimento econômico decorrentes dessa segurança jurídica;

c) Disponibilização de um mecanismo de solução de disputas na OMC, que, mesmo com suas falhas, ainda é preferível a um acordo bilateral, principalmente quando a disputa se dá entre um país desenvolvido e um país subdesenvolvido ou em

(8)

Embora o TRIPS preveja a promoção do bem estar

social como consequência da proteção à propriedade

intelectual,

por

si

isso

não

ocorre,

pois

a

propriedade intelectual é apenas um componente de

uma complexa engrenagem, que exige, entre outras

medidas, políticas públicas corretas, investimento em

infraestrutura, incentivos fiscais etc.

TRIPS (ADPIC) – internalizado em 1996

“ACORDO SOBRE OS ASPECTOS DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL RELACIONADOS COM O

COMÉRCIO”

Seção 5ª, art. 27, item 3 (b)

“Os Países membros da OMC poderão excluir da

patenteabilidade plantas e animais, exceto os

microorganismos, e os procedimentos não biológicos ou

microbiológicos. entretanto, países membros deverão

providenciar um sistema de proteção de variedades de

plantas, seja porpatentesou por ummecanismo efetivo sui

(9)

CBD OMPI OMC UPOV FAO

Acordos Internacionais e o

melhoramento de plantas

UPOV

O que é a UPOV?

Convenções/Atos da UPOV

(10)

Ligada à Organização Mundial de

Propriedade Intelectual

OMPI

U

nião Internacional para

P

roteção das

O

btenções

V

egetais

UPOV

Convenção

Internacional para Proteção

de novas Variedades de Plantas

estabelecida em 1961

UPOV

74 membros + 2 organizações (CPVO e OAPI)

(11)

Fundamentar a garantia de reconhecimento do trabalho científico dos melhoristas vegetais de seus países membros, através da proposição de

ordenamentos internacionais para proteção de novas variedades de plantas.

MISSÃO DA UPOV

“Propor e promover um sistema efetivo de proteção de variedades vegetais, com vistas a encorajar o desenvolvimento de novas variedades de plantas para o benefício da sociedade.”

ATOS DA UPOV

. ATO 1991

. ATO 1978

•Forma de adesão de novos membros – hoje

somente 1991

•Princípios básicos harmonizados

•Flexibilização

(12)

Principais diferenças entre os Atos de 1978 e 1991 da UPOV

Dispositivo Ato 1978 Ato 1991

Espécies vegetais abrangidas pela proteção

Definidas pelos membros Todas as espécies podem ser protegidas

Partes protegidas da cultivar

Material de propagação Qualquer material oriundo da cultivar

Direitos sobre o material propagativo

Produção para

comercialização de material propagativo; ofertar; vender; uso repetitivo para produção de outra cultivar

Produção ou reprodução; armazenamento para fins de reprodução; oferta; venda ou outro tipo de comércio; exportação; importação ou armazenamento para essas finalidades

Direitos sobre o produto da colheita

Não há, exceto para plantas ornamentais utilizadas para propagação com finalidade comercial

Os mesmos do material propagativo, no caso da cultivar ter sido utilizada sem autorização do detentor do direito de proteção

Dispositivo Ato 1978 Ato 1991 Cultivar poder ser

simultaneamente protegida por patente

Não permitido Permitido

Cultivar Essencialmente Derivada

Não prevista A comercialização de cultivar essencialmente derivada de cultivar protegida requer autorização do detentor dos direitos de proteção sobre a cultivar inicial Privilégio do Agricultor Não previsto Permitido desde que

dentro de limites estabelecidos e preservado o legítimo interesse do detentor do direito de proteção Período mínimo de proteção 18 anos para espécies

arbóreas e videiras; 15 anos para as demais espécies

25 anos para espécies arbóreas e videiras; 20 anos para as demais espécies

Principais diferenças entre os Atos de 1978 e 1991 da UPOV (cont.)

(13)

ESTRUTURA DA UPOV

UPOV Website

http://www.upov.int

(14)

UPOV

(15)

UPOV

(16)

Available at: www.upov.int “News & Events”

Proteções concedidas por país membro da UPOV até 2010

0 500 1000 1500 2000 2500 Nacional Estrangeira Estrangeira 86 235 2 36 107 88 81 446 80 81 81 34 468 185 Nacional 97 65 207 126 110 2 808 958 373 16 415 362 1835 92

Brasil Canadá China Argentin a Austrália

Colômbi

a França Japão Coréia México Holanda E.U.A. * União Européia África do Sul * Patentes até 2010: 992 Fonte: UPOV

(17)

Proteção por marcas, concorrência desleal,

patentes...

EUA (1906): Registro de Marcas e Concorrência

desleal ... Patentes de Utilidade

EUA: novas tentativas em 1907, 1908 e 1910

França, Holanda e Alemanha: registro de marcas

comerciais + registro de sementes

Plant Patent Act (1930)  Propagação vegetativa

Proteção de Cultivares no Mundo

Lei

Sementes

Alemanha

(1953)

LPC

modernas

Originalidade,

Estabilidade,

Atividade

inventiva

, Isenção do Melhorista

Em

1957

e

1961,

França

 Convenção

Internacional

para

Proteção

das

Obtenções

Vegetais  UPOV (vigor em 1968)

(18)

 Anexo 1C: Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS)

Seção 5ª, art. 27, item 3 (b)

“Os Países membros da OMC poderão excluir da patenteabilidade plantas e animais, exceto os microorganismos, e os procedimentos não biológicos ou microbiológicos. entretanto, países membros deverão providenciar um sistema de proteção de variedades de plantas, seja por patentes ou por um mecanismo efetivo sui generis, ou mediante uma

combinação de ambos...”

Proteção de Cultivares no Mundo

Código da Propriedade Industrial de 1945

(Decreto-Lei 7903)

“Art. 3º A proteção da propriedade industrial se efetua

mediante:

a) a concessão de privilégio de: patentes de invenção, modelos de utilidade desenhos ou modelos industriais ,

variedades novas de plantas.

“Art. 219. A proteção das variedades novas de plantas,

prevista no art. 3º, alinea a, dêste Código, dependerá de regulamentação especial.

(19)

Lei n° 9.279/96, Lei de Propriedade

Industrial

“Art. 10º Não se considera invenção nem modelo de utilidade: [...] IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais

biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais;

“Art. 18. Não são patenteáveis: [...] III - o todo ou parte dos seres

vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos

três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.”

Proteção de Cultivares no Brasil

Material propagativo: Reprodução: sexuada

Multiplicação: assexuada

OBJETO PROTEGIDO

(20)

57,8 68,2 68,3 76 81,2 73,8 78,9 76,5 82,4 83,6 100,3 96,8 123,2 119,1 114,7 122,5 131,7 144,1 135,1 149,2 157,4 37,8 38,4 35,6 38,9 38,4 36,8 36,4 35 36,9 37,9 37,9 40,2 43,9 47,4 49,1 47,9 46,2 46,4 47,7 47,4 49,3 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 M ilhõe s de H e ct ar e s/T one ladas

Evolução da Produção e da Área Plantada Brasileira

Produção

Área

LPCLPC

CULTIVAR

Unidade tecnológica matriz dos setores industriais do país

Algodão e fibras: indústria vestuário

Cana-de-Açúcar e oleaginosas: combustíveis renováveis

Madeira: indústria de papel, celulose, moveleira Forrageiras: indústria da carne

(21)

SUSTENTABILIDADE DA PESQUISA

Venda de sementes Royalties Licenciamento

Pesquisa

Geração de soluções

Produtor de Sementes

Multiplicação de soluções

Produção agrícola

Demanda Soluções Uso das soluções

Resultados

Compra de sementes

SISTEMA DE SEMENTES NO BRASIL

Pesquisa Genética / Básica

Básica C 1 C2 S1 S2 Produtor de Sementes

Agricultor Produto Comercial

(22)

Saúde Humana Saúde Animal Caracterização Meio Ambiente Avaliação e aprovação de uso Avaliação e aprovação de importação e consumo

TEMPO LONGO PARA MELHORAR

UMA SEMENTE

Fonte: ABRASEM

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

TEMPO LONGO PARA CRIAR UM ATRIBUTO

(TRAIT) COM BIOTECNOLOGIA

Introgressão em germoplasma Pesquisa básica Tempo Incerto ...?... Seleção de Evento Elite Produção de Eventos Prova de Conceito Produção de eventos Anos Fonte: ABRASEM

(23)

TEMPO LONGO PARA MELHORAR

UMA SEMENTE

Sem. Básica S.Certificada S.Certificada Comércio VCU VCU Purificação Hibridação Seleção 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Anos Fonte: ABRASEM

Geração de diversidade genética

Seleções, Avaliações e Testes dos superiores em vários ambientes

VCU, DHE,Produção de Sementes,

Lançamento, Distribuição e Comercialização da nova cultivar

Cruzamentos Engenharia Genética

Coleções de Germoplasma Experiência do Melhorista

Ensaios de Campo

Testes de Laboratórios Duração:• Anuais

8 a 12 anos

• Perenes 20 a 30 anos

Etapas para obtenção de uma cultivar

(24)

• Uma vez pronta, uma cultivar pode

ser facilmente reproduzida

No entanto...

As empresas de melhoramento precisam de estímulo para continuar gerando novos materiais

Logo...

Propriedade

Intelectual

Direitos que permitem que o criador (melhorista) se benefice da sua própria criação (cultivar) por um certo período de tempo

(25)

E por que necessitamos de novas cultivares?

A população mundial continua aumentando havendo necessidade de incremento de

produtividade frente à limitação de uso das terras cultiváveis, da água e de outros recursos.

Daí o desafio de elevar resistência dos cultivos a pragas e doenças, a fim de tornar mais eficiente o uso de insumos e recursos naturais e contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável.

Importância da Proteção

Simulação da Área necessária para produzir 140 milhões de ton em 2009

com a mesma produtividade de 1976

Fonte: CONAB/2008 0,0 20.000,0 40.000,0 60.000,0 80.000,0 100.000,0 120.000,0 140.000,0 1 9 7 6 /7 7 1 9 7 7 /7 8 1 9 7 8 /7 9 1 9 7 9 /8 0 1 9 8 0 /8 1 1 9 8 1 /8 2 1 9 8 2 /8 3 1 9 8 3 /8 4 1 9 8 4 /8 5 1 9 8 5 /8 6 1 9 8 6 /8 7 1 9 8 7 /8 8 1 9 8 8 /8 9 1 9 8 9 /9 0 1 9 9 0 /9 1 1 9 9 1 /9 2 1 9 9 2 /9 3 1 9 9 3 /9 4 1 9 9 4 /9 5 1 9 9 5 /9 6 1 9 9 6 /9 7 1 9 9 7 /9 8 1 9 9 8 /9 9 1 9 9 9 /2 0 0 0 2 0 0 0 /0 1 2 0 0 1 /0 2 2 0 0 2 /0 3 2 0 0 3 /0 4 2 0 0 4 /0 5 2 0 0 5 /0 6 2 0 0 6 /0 7 2 0 0 7 /0 8 2 0 0 8 /0 9 2 0 0 9 /1 0 * M i h a

Área Atual Área Adicional

Seriam necessários mais 63 milhões de ha

(26)

Importância da Proteção

Produção com fins comerciais (do material propagativo):

• Lei de Sementes e Mudas (L10711):

• Registro de cvs. protegidas no RNC  somente obtentor ou procurador (Art. 11, §5º)

• Inscrição de campo de produção de sementes/mudas de cultivar protegida  autorização expressa do titular dos direitos (Art. 25) • Infração natureza gravíssima: a produção, o beneficiamento, o armazenamento, a reembalagem, o comércio e o transporte de sementes ou mudas de cultivar protegida, sem autorização (art. 178, I, D5153/04)

Importância da Proteção

Oferecimento à Venda/Comercialização (do material propagativo):

• Legislação Sementes e Mudas (L10711 e D5153/04):  Infração natureza gravíssima: a produção, o

beneficiamento, o armazenamento, a reembalagem, o comércio e o transporte de sementes ou mudas de cultivar protegida, sem autorização (art. 178, I, D5153)

(27)

Importância da Proteção

Você Linhagem A Linhagem B

Híbrido

Simples

AB

Híbrido

Simples

CD

Obtentor B

Híbrido

Duplo

ABCD

Utilização repetida da cultivar protegidapara produção comercial de outra, fica o titular

da segundaobrigado a obter a autorização do titular da primeira(Art. 10, §2º, I, LPC)

Importância da Proteção

Você Obtentor B Você Obtentor D

A exploração comercial da CED depende de autorização do titular da cultivar inicial, se protegida (Art. 10, §2º, I, LPC)

(28)

Importância da Proteção

• Exploração comercial exclusiva

• Licenciamento para a exploração de sua cultivar (licenciar a produção de sementes)

• Cessão definitiva

Importância da Proteção

 Aumento do número de cultivares desenvolvidas

 Estímulo para o investimento privado (principalmente na obtenção de cultivares autógamas e de propagação vegetativa)  Introdução de cultivares desenvolvidas por obtentores

estrangeiros

 Aumento das atividades de melhoramento em nível nacional  Em consequência :

• Ganhos econômicos: ↑ produtividade, ↑ qualidade dos produtos,↓ preços dos alimentos

• Ganhos para saúde:↑ valor nutricional dos alimentos

• Ganhos para ambiente:↓ necessidade de área para produzir, ↓uso de pesticidas

(29)

CULTIVARES E O REINO

VEGETAL

Algumas

Cultivares

de Tomate...

(30)

Lei 9.456/97

“Art. 3º Considera-se, para os efeitos desta Lei: …

IV - cultivar: a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas por margem mínima de descritores, por sua denominação própria, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja de espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicação especializada disponível e acessível ao público, bem como a linhagem componente de híbridos;”

CULTIVAR

O que se protege?

VARIEDADE MELHORADA – espécie “SELVAGEM” = P.I.

NOVIDADES

(31)

MINISTERIO DA AGRICULTURA,

PECUARIA E ABASTECIMENTO E A

PROPRIEDADE INTELECTUAL

Missão do Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira.

(32)

Visão de Futuro do Mapa

Ser reconhecido pela qualidade e agilidade na implementação de políticas e na prestação de serviços para o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

A propriedade intelectual no agronegócio

Crescente atividade produtiva do agronegócio

no Brasil

 participação na balança comercial  exportações cresceram

 conquistas das inovações biotecnológicas  avanços na pesquisa como um todo

PI - garantia de proteção à inovação e licenciamento do uso para o setor produtivo

(33)

Ciclo variado Estabilidade Teor de Proteína Teor de Óleo Ampla adaptação Tipo de solo Tolerância a acamamento Resistência a doenças Rusticidade Qualidade de Sementes

A semente é um “CHIP”

Produtividade Lucratividade Gene Transgênico

O

desenvolvimento

está associado à

capacidade

criadora,

inovadora e

empreendedora

dos indivíduos e

das empresas

(34)

UNIVERSIDADE - formar RH - gerar conhecimento SETOR PRODUTIVO - geração de inovação - geração de emprego - geração de riqueza GOVERNO

- criar políticas, mobilizar os atores - promover o desenvolvimento - apoiar com recursos (humanos e

financeiros)

A “Tríplice Hélice”

Tríplice Hélice: Conceito criado por Etzkowitz e Leydesdorff, em 1996

Fonte: Félix A. Silva - MCT

Alianças Estratégicas

VISÃO EMBRAPA

• Usa Leis de PI a seu favor

• Vale-se dos direitos garantidos

• Mas não perde de vista a sua função social • Divide as cultivares em 2 grupos:

– Interesse social (ex: feijão, mandioca) – Interesse Comercial (ex: soja, algodão)

(35)

Organograma

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

SDA SDC SRI SPA SPAE

SDA: Secretaria de Defesa Agropecuária

SDC: Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo SRI: Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio

SPA: Secretaria de Política Agrícola

SAE: Secretaria de Produção e Agroenergia

Decreto no 5.351 / 2005

Organização Institucional Mapa

Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo - SDC

DEPTA DEPROS DIEL DENACOOP

CAPTA CIG SNPC

(36)

Depta

Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária

CAPTA CIG SNPC

CAPTA-Coordenação de Acompanhamento e Promoção da Tecnologia Agropecuária CIG - Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários SNPC - Coordenação do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares

Depta

Competências:

 gestão da informação no agronegócio;

 desenvolvimento da biotecnologia agropecuária;

 ampliação do capital intelectual protegido e da inovação no agronegócio (cultura de PI);

 direitos de PI na proteção de cultivares;

(37)

Coordenação de Incentivo às Indicação

Geográfica de Produtos Agropecuários

CIG

É uma forma de agregar valor e acumular credibilidade em produtos típicos, conferindo-lhes um poderoso diferencial de mercado, em função das características geográficas de sua origem. É uma propriedade intelectual coletiva e regional.

Áreas prioritárias de atuação:

 fomento à Inovação e à Propriedade Intelectual no agronegócio;

 apoio aos processos inovadores de Transferência da Tecnologia Agropecuária;

 apoio ao desenvolvimento da Biotecnologia Agropecuária  fomento da Agricultura de Precisão;

 fomento à conservação e ao uso sustentável de Recursos Genéticos (animal e vegetal).

Coordenação de

Acompanhamento e Promoção

da Tecnologia Agropecuária

(38)

SNPC

o Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) é o órgão competente para proteção de cultivares no Brasil, responsável por:

• aplicar a lei nº 9.456, de 1997; • análise de pedidos e concessão de certificados de proteção; e • zelar pelo cumprimento dos ordenamentos internacionais.

• 8 Fiscais Federais Agropecuários • 5 Auxiliares Administrativos

• Atividades centralizadas em Brasília/SDC

• Apoio das Superintendias na realização de ensaios

ESTRUTURA SNPC

SNPC Coordenação do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares DNC Divisão de Normalização e Cadastro DITEC Divisão Técnica de Proteção LADIC Divisão Laboratorial de Análise, Diferenciação e Caracterização de Cultivares

(39)

Principais Atividades

 análise de processos de proteção e emissão de certificados de proteção;

 monitoramento de protegidas;

 realização de ensaios de diferenciação de cultivares;  elaboração de descritores;

 elaboração de regulamentos;

 divulgação e fomento ao uso do sistema de proteção de cultivares;

 representação institucional;

 guarda, conservação e manutenção das amostras vivas de cultivares protegidas;

 realização de testes laboratoriais para diferenciação e caracterização de cultivares.

A LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO DE

CULTIVARES

(40)

BASE LEGAL

Lei nº 9279, de 14/05/1996:

“Art. 18. Não são patenteáveis: [...]

III - o todo ou parte dos seres vivos [...]”

Lei nº 9.456, de 25/04/1997

Decreto nº 2.366, de 05/11/1997

Decreto Legislativo 28, de 19/04/1999 (internalizou a Ata 1978 da União para Proteção das Obtenções Vegetais– UPOV)

(41)

conceitos importantes para entender a legislação

DIREITO DE PROTEÇÃO DE CULTIVAR

Lei 9.456/97

 A proteção de cultivar recairá sobre o material de

reprodução ou de

multiplicação vegetativa

da planta inteira.

A proteção assegura a seu titular o direito à reprodução comercial no território brasileiro, ficando vedados a terceiros, durante o prazo de proteção, a produção com fins comercias, o oferecimento à venda ou a comercialização, do material de propagação da cultivar, sem sua

(42)

LIMITAÇÕES AO DIREITO DO

TITULAR

• Exceções ao direito (Art. 10)

– Uso próprio

– Uso ou venda do produto da colheita – Isenção do melhorista (Uso na pesquisa e

melhoramento)

– Doação ou troca entre pequenos produtores – Cana-de-açúcar

• Restrições ao direito (Arts. 28 a 36)

– Licença compulsória – Uso público restrito

uso próprio

• Privilégio do agricultor

• Ato de reservar parte da colheita para usar no plantio subsequente

• Objetivo original  Desvirtuação

• Art, 10, I “Não fere o direito [...] aquele que: I - reserva e

planta sementes para uso próprio, em seu estabelecimento ou de 3oscuja posse detenha; • Espécies de propagação vegetativa prejudicadas

(43)

uso próprio

• Lei 10.711, Art. 2º, “XLIII - semente para uso

próprio: quantidade de material de reprodução

vegetal guardada pelo agricultor, a cada safra,

para semeadura ou plantio exclusivamente na

safra seguinte e em sua propriedade ou outra

cuja posse detenha, observados, para cálculo

da quantidade, os parâmetros registrados para

a cultivar no RNC;”

uso próprio

• Decreto 5153/04, Art. 115

“O material de propagação vegetal reservado pelo usuário, para semeadura ou

plantio, será considerado "sementes para uso próprio" ou "mudas para uso próprio", e deverá:

I - ser utilizado apenas em sua propriedade ou em propriedade cuja posse detenha;

II - estar em quantidade compatível com a área a ser plantada na safra seguinte, observados os parâmetros da cultivar no RNC e a área destinada à semeadura ou plantio, para o cálculo da quantidade de sementes ou de mudas a ser reservada;

III - ser proveniente de áreas inscritas no MAPA, quando se tratar de cultivar protegida de acordo com a Lei no 9.456/97, atendendo às normas e aos atos complementares;

IV - obedecer, quando se tratar de cultivares de domínio público, ao disposto neste Regulamento e em normas complementares, respeitadas as particularidades de cada espécie; e

V - utilizar o material reservado exclusivamente na safra seguinte.

Parágrafo único. Não se aplica aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e indígenas que multipliquem sementes ou mudas para distribuição, troca ou comercialização entre si.”

(44)

Limitações ao Direito do Titular

• Exceções ao direito (Art. 10)

– Uso próprio

– Uso ou venda do produto da colheita

– Isenção do melhorista (Uso na pesquisa e melhoramento)

– Doação ou troca entre pequenos produtores – Cana-de-açúcar

• Restrições ao direito (Arts. 28 a 36)

– Licença compulsória – Uso público restrito

uso/venda do produto colheita

• Art 10, “Não fere o direito [...] aquele que [...] III

“usa ou vende como alimento ou matéria-prima

o produto obtido do seu plantio, exceto para fins

reprodutivos”

• Compra de sementes ou uso próprio “legais” 

qualquer destinação, exceto fins reprodutivos

• Princípio da Exaustão

(45)

Limitações ao Direito do Titular

• Exceções ao direito (Art. 10)

– Uso próprio

– Uso ou venda do produto da colheita

– Isenção do melhorista (Uso na pesquisa e melhoramento)

– Doação ou troca entre pequenos produtores – Cana-de-açúcar

• Restrições ao direito (Arts. 28 a 36)

– Licença compulsória – Uso público restrito

isenção do melhorista

• Art 10, “Não fere o direito [...] aquele que

[...] III

“utiliza a cultivar como fonte de

variação no melhoramento genético ou na

pesquisa científica

• Exceção da exceção (isenção):

– Cultivares não distintas

– Utilização repetida

(46)

isenção do melhorista

• Breeder

´

s exemption

• Proteção sui generis ≠ Patentes

• Obrigatório UPOV

• Objetivo: livre acesso; progresso contínuo;

ambiente competitivo

• Missão UPOV: “Prover e promover um sistema

efetivo de proteção de cultivares, com o objetivo

de encorajar o desenvolvimento de novas

cultivares, para o benefício da sociedade”

Limitações ao Direito do Titular

• Exceções ao direito (Art. 10)

– Uso próprio

– Uso ou venda do produto da colheita – Isenção do melhorista (Uso na pesquisa e

melhoramento)

– Doação ou troca entre pequenos produtores

– Cana-de-açúcar

• Restrições ao direito (Arts. 28 a 36)

– Licença compulsória – Uso público restrito

(47)

doação ou troca entre pequenos

produtores

• Art 10, “Não fere o direito [...] aquele que [...] “IV

– sendo pequeno produtor rural, multiplica

sementes,

para

doação

ou

troca,

exclusivamente

para

poutros

pequenos

produtores rurais, no âmbito de programas de

financiamento

ou

de

apoio

a

pequenos

produtores

rurais,

conduzidos

por

órgãos

públicos ou organizações não-governamentais,

autorizados pelo Poder Público”

doação ou troca entre pequenos

produtores

• Art 10, §3º “Considera-se pequeno produtor

rural aquele que:

• Explore parcela de terra como proprietário,

posseiro, arrendatário ou parceiro;

• Até 2 empregados permanentes

• Até 4 módulos fiscais;

• Mínimo de 80% da renda bruta anual advinda

da agropecuária ou extrativismo;

(48)

Limitações ao Direito do Titular

• Exceções ao direito (Art. 10)

– Uso próprio

– Uso ou venda do produto da colheita – Isenção do melhorista (Uso na pesquisa e

melhoramento)

– Doação ou troca entre pequenos produtores

– Cana-de-açúcar

• Restrições ao direito (Arts. 28 a 36)

– Licença compulsória – Uso público restrito

Conceito legal: variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior, claramente distinguívelde outras variedades conhecidas por margem mínima de

descritores, por sua denominação própria, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal [...]

(49)

PROTEÇÃO PROVISÓRIA

• Certificado Provisório

– Título precário

– Período para impugnação de terceiros

– Transações comerciais, licenciamentos com a

devida remuneração

Certificado

de Proteção

 Bem móvel para todos os efeitos legais e única forma de proteção de cultivares e de direito que poderá obstar a livre utilização de plantas ou de suas partes de reprodução ou de multiplicação vegetativa no país.

(50)

DURAÇÃO DA PROTEÇÃO

– Início: Certificado Provisório

– 15 anos/18 anos (art. 11)

– Fim: domínio público (art. 12)

cana-de-açúcar

Tratamento diferenciado pela LPC:

“exceção da exceção ao uso próprio”;

• Não se aplica o uso próprio a produtores

com área superior a 4 módulos fiscais e

aqueles cuja produção seja destinada ao

processamento industrial

(51)

Limitações ao Direito do Titular

• Exceções ao direito (Art. 10)

– Uso próprio

– Uso ou venda do produto da colheita – Isenção do melhorista (Uso na pesquisa e

melhoramento)

– Doação ou troca entre pequenos produtores – Cana-de-açúcar

• Restrições ao direito (Arts. 28 a 36)

– Licença compulsória

– Uso público restrito

Limitações ao Direito do Titular

Licença Compulsória

 O que é: Autorização da cultivar independente da autorização do titular;

 Cabimento: fornecimento regular impedido injustificadamente;

 Remuneração do titular;

 Requerido por qq pessoa, dirigido ao MAPA e decidio pelo CADE;

 Prazo: 3 anos (prorrogável por igual período).

Uso público restrito

 O que é: Exploração da cultivar diretamente pela União Federal ou por 3ºs designados, sem autorização do titular;

 Cabimento: necessidade de política agrícola, emergência nacional, abuso de poder econômico, outras circunstância de urgência;

 Remuneração do titular;

 Declarado ex officio pelo MAPA.

(52)

OBSERVÂNCIA DO DIREITO DO

OBTENTOR

LPC é complementada pela Lei de Sementes e Mudas (nº 10.711/03) que determina que:

• Uso próprio deve ser informado previamente ao MAPA;

• Para propagarem cultivares os estabelecimentos devem ser registrados junto ao MAPA;

• Os produtores devem também informar as cultivares que multiplicam;

• Para propagarem cultivar protegida, devem possuir autorização do obtentor;

• Em caso de descumprimento das normas, os infratores estão sujeitos a: multas, apreensão do produto, interdição do estabelecimento;

• Ações civis de indenização podem ser abertas pelo obtentor contra o infrator tomando como base as provas colhidas pelo MAPA.

PROTEÇÃO INTELECTUAL X REGISTRO

COMERCIAL

Lei de Sementes e Mudas: Registro Nacional de Cultivares - Produção e comercialização -Lei de Proteção de Cultivares: Propriedade Intelectual

Para ser protegida a cultivar não precisa estar

(53)

SANÇÕES

Art. 37. Aquele que vender, oferecer à venda, reproduzir, importar, exportar, bem como embalar ou armazenar para esses fins, ou ceder a qualquer título, material de propagação de cultivar protegida, com denominação correta ou com outra, sem autorização do titular, fica obrigado a indenizá-lo, em valores a serem determinados em regulamento, além de ter o material apreendido, assim como pagará multa equivalente a vinte por cento do valor comercial do material apreendido, incorrendo, ainda, em crime de violação dos direitos do melhorista, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.

EXTINÇÃO E NULIDADE DA

PROTEÇÃO

(54)

Extinção da Proteção

 Expiração do prazo de proteção;  Renúncia do titular;

 Pelo cancelamento do Certificado:

 Ausência de pagamento da anuidade;  Titular deixar de ter procurador no Brasil;  Não apresentação da amostra viva;

 Comprovação que a cultivar tenha causado impacto desfavorável ao meio ambiente ou à saúde humana.

Nulidade da Proteção

 Cultivar não tinha novidade ou distinguibilidade;

 Tiver sido concedida contrariando direitos de terceiros;

 Título não corresponder a seu verdadeiro objeto;

 Omissão de providências determinadas pela Lei

(55)

MOTIVAÇÕES PARA ALTERAÇÃO DA

LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES

OBTENTOR

aquele que melhora

aquele que descobre e desenvolve

uma nova variedade vegetal

(56)

PROTEÇÃO

1 ano – Brasil 4 – 6 anos -Exterior Melhorada Novidade Denominação Estável Homogênea Distinta PRE-REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO Cultivar B: Paladar suave Formato alongado Resistência à doença Y

Melhoramento Genético Vegetal

Cultivar A: Boa produtividade

Adaptado a cultivo protegido

(57)

Novidade

Aquela que não tenha sido oferecida à

venda ou comercializada...

Protocolização do pedido - 12 meses - 4 anos - 6 anos COMERCIALIZAÇÃO OU OFERECIMENTO À VENDA BRASIL Árvores e Videiras Demais espécies E x teri or

Cultivar Distinta

Podem não ser claras

Diferenças claras

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Aquela que se distingue claramente de qualquer outra cuja existência seja notoriamente conhecida na data do pedido de

(58)

Cultivar

Distinta

Aquela que se distingue claramente de qualquer outra cuja existência seja notoriamente conhecida na data do pedido de proteção

Cultivar Homogênea

Aquela que é suficientemente uniforme nas suas características relevantes

(particularidades do método propagação/biologia reprodutiva) Hom og ê ne a Não h om og ê ne a

(59)

Cultivar Estável

Aquela que mantenha suas características relevantes inalteradas após sucessivas

propagações Es v e l Não e s v e l

Material original Geração 1 Geração 2 Geração n Material original Geração 1 Geração 2 Geração n

(60)

Descritor

Característica morfológica, fisiológica, bioquímica ou molecular que herdada geneticamente, utilizada

na identificação de cultivar.

Branca (1)

Roxa (2)

(61)

Testes de DHE

São testes realizados através de experimentos a campo, casa de vegetação e/ou laboratório a fim de verificar se a cultivar candidata satisfaz os requisitos técnicos, segundo critérios estabelecidos pelo SNPC

Publicação dos Descritores

Diário Oficial

(62)
(63)

CULTIVARES ESSENCIALMENTE DERIVADAS

Uma cultivar é considerada essencialmente derivada de uma outra cultivar (cultivar inicial) se:

for predominantemente derivada da cultivar inicial;

se distinguir claramente da cultivar inicial;

corresponder à cultivar inicial na expressão das características essenciais.

(Fonte: Ata 1991 UPOV)

o desenvolvimento de uma cultivar requer: Intensos trabalhos de melhoramento;

Dezenas de cruzamentos;

Centenas de progênies testadas;

A legislação referente às essencialmente derivadas impede, por exemplo, que uma cultivar de rosa obtida por mutação seja comercializada sem retorno financeiro ao obtentor da cultivar inicial.

Mutação

Cultivar A Nova cultivar

(64)

importância da legislação referente

às cultivares essencialmente derivadas

Sem esta legislação, qualquer empresa de biotecnologia poderia, por exemplo, agregar resistência à herbicida em uma cultivar protegida, proteger a nova cultivar e comercializá-la sem que o obtentor da cultivar que foi utilizada inicialmente fosse recompensado.

Cultivar A Nova cultivar

CULTIVARES ESSENCIALMENTE DERIVADAS

O objetivo dos dispositivos legais da Convenção da UPOV a respeito de CEDs é encorajar o melhoramento de plantas ao fornecer uma proteção efetiva ao melhorista clássico e à cooperação entre os melhoristas clássicos e aqueles que empregam técnicas como a engenharia genética.

A principal preocupação dos legisladores era de que uma empresa de biotecnologia, por meio de técnicas de engenharia genética, ou qualquer pessoa, induzindo ou encontrando uma mutação, obtivesse uma nova cultivar a partir de uma já protegida. Dessa forma, apenas com mudanças pontuais nas características, suficientes para diferenciar a nova cultivar da primeira, seria possível conseguir a proteção,1 tirando proveito dos esforços movidos pelo melhorista clássico na obtenção da primeira cultivar.

(65)

As Cultivares Essencialmente Derivadas podem ser obtidas, entre outros, por:

seleção de um mutante natural ou induzido, ou de uma variação somaclonal (mas nem todas as mutações são considerada como ed);

seleção de um indivíduo variante escolhido entre as plantas da cultivar inicial;

retrocruzamentos ou transformações efetuadas por meio de engenharia genética.

obtenção

AMOSTRA VIVA

é aquela fornecida pelo requerente do direito de proteção que, se utilizada na propagação da cultivar, confirma os descritores apresentados.

(66)

CAMARA FRIA LADIC

Obrigado!

 fabricio.santos@agricultura.gov.br

 snpc@agricultura.gov.br

 (55) 61 3218 2549 / 3218 2923 Internet:www.agricultura.gov.br

(VEGETAL>registros e autorizações > proteção de cultivares >PESQUISA DE CULTIVARES PROTEGIDAS, etc.)

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