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METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO EM ANÁLISE DO DISCURSO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

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METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO EM ANÁLISE DO DISCURSO – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Jorge Rodrigues de Souza Júnior – IEL-UNICAMP/CAPES

Pretendemos, neste trabalho, apresentar um pequeno painel do que é o fazer metodológico em trabalhos acadêmicos cujo viés teórico seja a Análise do Discurso de linha francesa (doravante AD) – especificamente os que tenham como área de concentração o ensino-aprendizagem de segunda língua e língua estrangeira. Concomitantemente discutiremos o caráter epistemológico da pesquisa em AD.

Frente à variedade de trabalhos realizados nessa área, fizemos um recorte em relação ao corpus: serão analisados trabalhos realizados dentro do projeto Antologias, Discurso e Práticas Letradas, dedicado aos estudos do discurso e ao componente de cultura em currículos de línguas. Atualmente, o grupo realiza investigações sobre o discurso antológico em diferentes gêneros e línguas, e sua aplicação no ensino de segundas línguas, desenvolvido no Departamento de Lingüística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, em nível de Mestrado e Doutorado.

Outra característica identificadora desse corpus é o caráter transdisciplinar de pesquisa:

abrange questões e temas da Lingüística Aplicada, da AD e da Psicanálise. Dado o caráter do trabalho, em ser uma análise sucinta e não um trabalho de pesquisa, não será possível analisar se a metodologia aplicada é a comumente realizada em cada uma dessas áreas teóricas – nos deteremos somente às categorias da AD. Para isso, nos basearemos nos capítulos de apresentação ou resumo do trabalho, e naqueles que apresentem o fazer metodológico (coleta de corpos e parâmetros de análise e de geração dos registros).

Nos três trabalhos analisados, cabe salientar que não há um capítulo dedicado à metodologia adotada.

1 A AD dentro da pesquisa interpretativista

Alves-Mazzotti (2001, p.143), ao fazer um panorama sobre o debate contemporâneo em relação aos paradigmas da pesquisa científica, e como se poderia identificar uma determinada comunidade científica através desses, cita a identificação que Austin (1990) faz de três níveis de acomodação de paradigmas nas pesquisas científicas:

“(...) o nível filosófico (é possível chegar a um acordo em torno de questões de fundo?), o nível de comunicação social (podemos utilizar conhecimentos gerados por outros paradigmas?), e o nível pessoal (como posso, como investigador individual, me valer de diferentes paradigmas com o objetivo de dar conta de problemas específicos?).”1

Dentro da AD de linha francesa, identificam-se diferentes níveis de pesquisa, que se diferenciam principalmente no primeiro nível de acomodação citado acima (o filosófico). Como exemplo, dentre as diferentes pesquisas em andamento no Instituto de Estudos da Linguagem na Unicamp, cujo pressuposto teórico é a AD, existem diferentes procedimentos em relação à análise do corpus. Alguns trabalhos partem desse elemento para definir o fazer metodológico; outros utilizam categorias de análise já definidas antes da geração de registros da pesquisa, como é o caso dos trabalhos do grupo de pesquisa do qual fazemos parte.

Quanto ao nível de comunicação social, os trabalhos de nossa área são transdisciplinares;

recorrem a conceitos da Lingüística Aplicada e da Psicanálise. Como foi dito anteriormente,

1 Grifos nossos.

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preferimos fazer um recorte e centrar-nos nos paradigmas específicos da AD – mais especificamente da nossa comunidade científica.

Em relação à epistemologia, classificamos a pesquisa realizada sob o viés do interpretativismo. Sob a leitura de Schwandt (2006), compreendemos que na filosofia interpretativista o seu ponto de discussão é a compreensão do significado da ação (social) humana. Se tais ações são significativas, adquirem diferentes significados de acordo com o contexto em que é realizado. Tendo a ação como centralidade, desempenham papel importante os atores que as executam, sendo estes interpretados de um modo específico, postulando diferenças entre as filosofias do interpretativismo (que passam pelo intencionalismo, pela análise fenomenológica e pelos jogos de linguagem).

O autor enfatiza os aspectos comuns existentes entre essas “abordagens” e que comporiam a tradição do interpretativismo. Essa epistemologia considera a experiência e a ação humanas como estudo, “sem sacrificar, desse modo, a objetividade do conhecimento” (p.197). Porém o interpretador teve ter uma postura de observador, que não se envolve, não levando em consideração seus interesses, ou melhor, suas posturas; é uma postura próxima à visão conservadora de ciência, pois o pesquisador deve ter um papel objetivo, “supervisiona e contesta” o seu objeto de estudo; o que vai contra ao lugar do analista da AD, que é constituído por uma memória e que se utilizará dela para qualquer análise que venha a realizar – qualquer análise ou observação que venha a fazer estará permeada por sua visão de mundo.

Porém, recorremos a Orlandi (s.d.: p. 11) para fundamentar que a AD possui, em seu cerne epistemológico, a interpretação:

Se, como tenho afirmado, não há sentido sem interpretação pois a língua se inscreve na história para significar e é aí que proponho apreender a questão da ideologia, do sujeito, a interpretação dá visibilidade ao mecanismo de funcionamento da ideologia e do sujeito. Articulada à descrição do que se apresenta como forma material.

Para fundamentarmos nossa postura, recorremos a Outhwaite (1975), citado por Schwandt (2006) que diz que o interpretativismo pode, de certo modo, ser retratado como hermenêutico, pois enfatiza “a necessidade de entendermos a situação na qual as ações humanas fazem (ou adquirem) sentido, para que possamos afirmar uma compreensão da ação específica” (2006: p. 197). Mais a frente, Schwandt diz:

(...) para entender uma parte (uma frase, um enunciado ou um ato específicos), o investigador deve entender o todo (o complexo de intenções, crenças e desejos ou o texto, o contexto institucional, a prática, a forma de vida, o jogo de linguagem, etc.) e vice-versa (Schwandt, op.cit, p. 197).

A AD postula que todo discurso está constituído por uma memória discursiva composta por discursos que já foram realizados em um contexto sócio-histórico. O inconsciente (conceito tomado da Psicanálise) atuaria de maneira a que todo sujeito tivesse a ilusão de possuir a autoria de seu dizer, ou seja, de ser autor de seu discurso. Mas, para que seu discurso seja entendido e adquira sentido, ocorrem vários processos de apagamento, em que não é possível detectar a origem de um dizer. Para ter acesso aos sentidos que compõem um dizer, tendo o discurso como objeto teórico, a interpretação é uma das bases para o trabalho do pesquisador.

Disto isto, cremos que a AD possui, como epistemologia, a filosofia interpretativista; ao centralizar no trabalho do analista a interpretação (conjuntamente com a descrição do objeto do discurso) o analista considera a língua como fato social e também significa o que é social, ligando a língua e a exterioridade, a língua e a ideologia, a ideologia e o inconsciente (Orlandi, s.d.: p. 3).

Segundo Fonseca (2000, 99), “(n)ossos gestos interpretativos e de deslocamento são uma tentativa de explorar o limite entre a interpretação e a descrição – limite este que se constitui como a

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própria análise do discurso –, já que o discurso-outro é necessariamente colocado em jogo como espaço de leitura dos enunciados.

Usando uma definição de Pêcheux (1997, p. 55):

Esse discurso-outro, enquanto presença virtual na materialidade descritível da seqüência, marca, do interior dessa materialidade, a insistência do outro como lei do espaço social e da memória histórica, logo como o próprio princípio do real sócio-histórico. E é nisto que se justifica o termo de disciplina de interpretação, empregado aqui a propósito das disciplinas que trabalham neste registro.

Enfatizando nossa posição, trazemos esta postulação de Orlandi (1999):

O analista trabalha entre a descrição e a interpretação: primeiro explicita os gestos de interpretação na fala dos sujeitos, depois ao relacionar os objetos simbólicos que analisa, aos dispositivos teóricos que fundam a sua interpretação, ele pode deslocar-se para os limites da interpretação, num estado de contemplação do processo de produção dos sentidos em suas condições. Esses dispositivos teóricos são: a noção da opacidade da linguagem, o descentramento do sujeito, o efeito metafórico (o equívoco) (p.120).

Como trabalho da área da Análise do Discurso, como disciplina de interpretação, o analista deve seguir alguns procedimentos, fazendo um deslocamento de sua posição inicial para poder apreender os sentidos derivados dos enunciados. Como diz Pêcheux (op.cit, p. 53):

Todo enunciado, toda seqüência de enunciados é, pois, lingüisticamente descritível como uma série (léxico-sintaticamente determinada) de pontos de deriva possíveis, oferecendo lugar à interpretação. É nesse espaço que pretende trabalhar a análise do discurso.

2 Categorias de análise: identificação do fazer metodológico em nossa comunidade científica Para identificar o fazer metodológico em nossa comunidade científica, recorremos à análise de duas teses de doutorado e uma dissertação de mestrado. Para maximizar a confiabilidade do trabalho, escolhemos como critério de elaboração do corpus a aleatoriedade, pois pretendíamos identificar se havia uma prática comum do fazer metodológico em diferentes pesquisas de nossa comunidade. Como procedimentos de pesquisa do corpus, partimos do pressuposto de que os três trabalhos a serem analisados teriam que ser do mesmo orientador e ter como área de concentração o ensino de segundas línguas. A seguir apresentaremos a descrição das categorias de análise utilizadas nos três trabalhos estudados.

Em nossa comunidade científica, é importante ter em conta o que seriam os níveis intra e interdiscursivos de análise e a distinção entre essas dimensões. Segundo Serrani-Infante (1998a, p.234), ao “se abordarem, os processos de produzir e compreender em L2 é [necessário] levar em conta os dois níveis, que são interdependentes, a saber: o intradiscursivo e o interdiscursivo de análise”.

O nível intradiscursivo é o da linearidade do dizer, representada pela materialidade lingüística do discurso. Para o analista, é o que o “enunciador efetivamente formula num momento dado, em relação ao que disse antes e dirá depois”. Estuda-se, na cadeia discursiva, a construção de representações de semelhanças e diferenças. “Tendo como referência a teoria lacaniana da subjetividade, pode-se dizer que essas representações [de semelhanças e diferenças] correspondem predominantemente ao registro imaginário do eu (enquanto ego) do dizer” (id.ib).

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O nível interdiscursivo “remete à dimensão vertical, não linear, do dizer, à rede complexa de formações discursivas em que todo dizer (...) está inserido”, em que o já-dito, o pré-construído, histórico-social que fornece-impõem a “realidade” e seu “sentido” – “é o que fornece a matéria-prima na qual o sujeito se constitui em relação a suas formações discursivas preponderantes. Nesta perspectiva o locutor não é a origem de seu discurso” (Ibid., p.235).

Conjuntamente a essas, temos os conceitos de materialidade e de processo, presentes no funcionamento da língua. É pela materialidade da língua que o analista tem acesso ao processo que a definiu – os aspectos exteriores da materialidade não dão ao analista elementos à análise (que é realizada através de gestos interpretativos e de deslocamento).

Em relação à aprendizagem de segundas línguas e estrangeiras, para a AD a questão das identificações imaginárias surge como fator de motivação para o sujeito se lançar a essa tarefa. São reveladas pelos enunciados produzidos pelos sujeitos, no ato da enunciação, constituem-se nas imagens que o enunciador faz de si mesmo, do outro, do referente. Ao se identificar com dado objeto imaginário, ou melhor, com a imagem que faz desse objeto, o sujeito torna-se “Um” com esse, ocorrendo a identificação imaginária.

Segundo Pêcheux (1995, p. 168), identificação seria o “deslocamento de um sujeito a outros sujeitos”. Ocorre também a identificação do sujeito consigo mesmo, ou antes, a identificação do sujeito com a formação discursiva que o constitui ou o domina.

Essa identificação do sujeito consigo mesmo é (...), simultaneamente, uma identificação com o outro (...) enquanto outro ‘ego’, origem discrepante, etc.:

o efeito-sujeito e o efeito de ‘intersubjetividade’ são, assim, rigorosamente contemporâneos e coextensivos” (Pêcheux, 1995: p. 168).

A identificação, e conseqüentemente a desidentificação, são notadas pelo analista através de paráfrases, metáforas e metonímias.

Outra categorização presente nos trabalhos analisados é a de formação ideológica. Segundo Pêcheux (Ibid) “(...) as posições enunciativas que dão sentido às palavras, expressões, proposições etc.

referem-se às formações ideológicas – daí sua busca constante à articulação teórica de inconsciente e ideologia”.

É a ideologia que fornece as evidências pelas quais ‘todo mundo sabe’ o que é um soldado, um operário, um patrão, uma fábrica, uma greve etc., evidências que fazem com que uma palavra ou um enunciado ‘queiram dizer o que realmente dizem’ e que mascaram, assim, sob a ‘transparência da linguagem’, aquilo que chamaremos o caráter material do sentido (Ibid, pp.

159-160).

A categoria de analise denominada ressonância discursiva tem como objetivo “(...) observar recorrências na construção discursiva de gestos teóricos, registros históricos” (Serrani, 2008): “marcas lingüístico-discursivas [que] se repetem, contribuindo para construir a representação de sentidos predominantes” (Ibid). Analisando as ressonâncias discursivas vê-se a repetição de

(...) itens lexicais de uma mesma família de palavras ou de diferentes raízes, apresentadas no discurso como semanticamente equivalentes; construções que funcionam como paráfrases no discurso, sejam ou não paráfrases sintáticas e modos de enunciar recorrentes (Ibid).

Esse exame se realiza ora quando o foco está na construção da referência – do que se apresenta como ‘objeto do discurso’, ora quando este se encontra na construção de estratégias argumentativas. A análise dessas recorrências em textos, e conjunto de textos discursivamente relacionados, estuda-se com o objetivo de estabelecer “como se dá, por efeitos de vibração semântica mútua entre várias

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marcas específicas, a construção de representações de sentidos predominantes num discurso determinado” (Serrani-Infante, 2001, p. 40).

Conforme a análise dessas recorrências são elaborados os esquemas interdiscursivos de repetibilidade, que são “da ordem do interdiscurso, pois somente é possível sua elaboração depois de analisar as seqüências como integrantes de domínios de memória, de atualidade e de antecipação (Serrani-Infante, 1997, p. 72). Por esse processo o analista pode ter acesso a esse processo ressonador que marca a possibilidade de uma desestruturação-reestruturação nas redes e filiações sócio-históricas de identificação (Serrani-Infante, 1998b, 161).

Nesse processo de reconhecimento das ressonâncias discursivas:

A forma de um objeto físico do mundo ou de uma emissão sonora, repetidos, se transformam/inscrevem enquanto matéria re-conhecida, imagem significada na língua. Criando pistas, lastros, sinais, a repetição domestica a memória, ao se dar como língua. O reconhecimento do mesmo, o repetido, cria memória na e para a língua, e daí para as imagens significadas, os sentidos, os percursos de sentidos, os discursos enfim. (Baghin-Spinelli, 2002, p. 76)

Temos as formulações discursivas (FD) também como categoria de análise, espaço de formulação e paráfrase, onde se constitui a ilusão necessária de uma intersubjetividade falante (Baghin-Spinelli, 2002). Essa categoria fornece ao analista a possibilidade de estabelecer regularidades no funcionamento do discurso.

O discurso se constitui em seus sentidos (...) porque aquilo que o sujeito diz se inscreve em uma formação discursiva e não outra para ter sentido e não outro. As formações discursivas podem ser vistas como regionalizações do interdiscurso, configurações específicas dos discursos em suas relações. O interdiscurso disponibiliza dizeres, determinando, pelo já-dito, aquilo que constitui uma formação discursiva em relação a outra. (Ibid, p.76-77)

Não são identificáveis como um bloco homogêneo, de funcionamento automático; são constituídas pela contradição (Orlandi, 1999: p.43-44), são heterogêneas nelas mesmas e suas fronteiras são fluidas, configurando-se e reconfigurando-se continuamente em suas relações. A metáfora, processo de superposição, de transferência de sentido, é o que faz com que os elementos significantes passem a se confrontar, revestindo-se de um sentido (realizadas em efeitos de substituição, paráfrase, formação de sinônimos etc). Não existiria sentido sem metáfora pois as palavras não têm, na perspectiva da AD, sentido próprio, literal. Para Pêcheux (1995), “o sentido é sempre uma palavra, uma outra expressão ou proposição”.

Conforme Orlandi,

(...)é pela referência à formação discursiva que se pode compreender, no funcionamento discursivo, os diferentes sentidos. Palavras iguais podem significar diferentemente porque se inscrevem em formações discursivas diferentes. Os vários usos de uma palavra se dão em condições de produção diferentes e podem ser referidos a diferentes formações discursivas. O analista de AD observa as condições de produção e verifica o funcionamento da memória, remetendo o dizer a uma formação discursiva (e não outra) para compreender o sentido do que ali está dito (Ibid, p. 77).

3 Considerações finais

Pretendemos elaborar, nesse trabalho, uma análise do fazer metodológico em nossa comunidade científica. Vimos que independente de como é feita a geração de registros e do caráter do corpus, sempre se trabalham com categorias de análise pré-definidas, fundamentadas teoricamente. A

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pesquisa é realizada qualitativamente, epistemologicamente interpretativista, e a postura do pesquisador é trabalhar com as categorias de análise mais apropriadas ao seu corpus.

Referências

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