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CARACTERIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS ASPERGIDOS TERMICAMENTE POR ARCO ELÉTRICO

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Academic year: 2021

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CARACTERIZAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS ASPERGIDOS TERMICAMENTE POR ARCO ELÉTRICO

Erika Dos Santos Pereira (E. dos S. Pereira)(*)

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Hector Reynaldo Meneses Costa (H.R.M. Costa)

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Marília Garcia Diniz (M.G. Diniz)

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

(*) Av. Maracanã, 229 – Maracanã, Rio de Janeiro RJ, CEP: 20271 erika.eng.mec@gmail.com

Resumo

Este trabalho teve como objetivo quantificar e avaliar através de técnicas de análise e processamento digital de imagens (PDI) defeitos formados em revestimentos metálicos à base de ligas de ferro-níquel, ferro-cromo e cobalto- cromo, obtidos por aspersão térmica à arco elétrico. Imagens obtidas por microscopia óptica (MO) foram processadas e analisadas utilizando-se o software FIJI (Image J) para quantificação de poros, redes de óxidos e trincas.

Também foram feitas medidas de microdureza Vickers (HV) e testes de corrosão segundo a norma ASTM-G48 para aços inoxidáveis. A porcentagem de defeitos encontrada variou entre 3,7% e 4,3% para os revestimentos estudados e os resultados indicaram que o cobalto pode ser um bom elemento para atuar como revestimento de proteção contra a corrosão e ambientes ricos em cloretos, exceto se estiver combinado ao cobre.

Palavras-Chave: Aspersão térmica, revestimentos metálicos, processamento de imagens, teste de corrosão

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Introdução

A aplicação de revestimentos protetores, com finalidades de engenharia, iniciou- se para proteção de conjuntos e componentes mecânicos contra a corrosão.

Com o avanço de pesquisas no desenvolvimento de novos materiais, os revestimentos são utilizados também para elevar a resistência ao desgaste, permitir o isolamento térmico e elétrico e contra incompatibilidades químicas e biológicas e já estão sendo utilizados em revestimentos para implantes. O desenvolvimento da tecnologia de aspersão térmica (AT) para obtenção de revestimentos baseia-se na necessidade de prolongar a vida útil de sistemas e peças, em face o elevado custo de componentes de reposição aliado as vantagens de recuperar peças as quais se elimina a substituição [1].

A AT como técnica importante na proteção de materiais contra a corrosão e o desgaste abrasivo, trata-se de um processo que possui grande variedade de ligas para revestimento, em certos casos de baixo custo e prático, uma vez que é possível o transporte das ferramentas, permitindo que o trabalho seja feito em campo. Atualmente, a utilização da técnica de AT vem aumentando, devido à preocupação por parte das empresas, principalmente da área de óleo e gás, em aumentar a vida útil dos materiais expostos ao ambiente marinho severo em relação à corrosão. Revestimentos obtidos por AT têm por finalidade atender requisitos altamente exigentes e condições de serviços agressivas que muitas vezes podem acarretar em acidentes, perda prematura de componentes e paradas de produção [2].

Uma estrutura típica de revestimentos aspergida é constituída de lamelas do material depositado permeado de inclusões de óxidos, microtrincas, partículas sólidas e porosidade, e tudo isto é considerado como “imperfeições”, artefatos deletérios ou defeitos contidos em uma camada de revestimento [1].

A porosidade em revestimentos é uma propriedade importante em relação a resistência à corrosão, uma vez que a proteção do substrato contra o meio agressivo depende, em parte, dela [3]. A presença de porosidades, trincas e fissuras no revestimento, são consideradas falhas que irão gerar uma permeabilidade nociva na camada protetora do substrato. A maior ou menor presença destes defeitos são função de parâmetros do processo de AT [4].

Este trabalho utilizou a técnica de aspersão térmica por arco elétrico, que possui algumas vantagens em relação as demais técnicas de aspersão, como a sua alta taxa de deposição e o menor custo. Revestimentos à base de ferro-níquel, ferro- cromo e cobalto-cromo foram avaliados por PDI quanto aos defeitos, como poros, trincas e regiões com redes de óxidos, quanto a microdureza Vickers ao longo de sua espessura e por testes de corrosão sob uma abordagem qualitativa, onde foram analisados os aspectos antes e depois do ensaio.

Materiais e Métodos

AT foi realizada por uma empresa de manutenção mecânica especializada. A mesma preparou as amostras e disponibilizou os dados técnicos.

Neste trabalho foram utilizadas quatro ligas distintas na composição dos arames usados na aspersão (arames a, b, c e d). A Tabela 1 apresenta a composição dos quatro arames usados.

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Tabela 1 - Elementos químicos presentes nos quatro arames usados na aspersão (% em peso).

As composições químicas dos arames foram escolhidas para a obtenção de revestimentos com melhor resistência à corrosão e elevadas durezas.

A Tabela 2 apresenta as 4 combinações (nomeadas como 1, 3, 4 e 5) entre os arames listados na Tabela 1.

Tabela 2 – Condições geradas pela combinação de arames para obtenção do revestimento.

Condição Combinação dos arames

Liga 1 a+b

Liga 3 b+c

Liga 4 c+d

Liga 5 b+d

Cada condição de revestimento foi aspergido sobre uma chapa de substrato de aço carbono UNS G10200 com as dimensões 100mm x 150mm x 4,5mm. Estas chapas passaram, antes de serem revestidas, por processo de limpeza mecânica por jateamento abrasivo com óxido de alumínio G.20 grau Sa 2^(1/2).

Amostras das chapas revestidas foram obtidas por cortes transversais e com discos de dureza superior a 45HRc. Em seguida, elas foram embutidas em resina de baquelite, lixadas e polidas até a obtenção de superfícies especulares.

A Figura 1 apresenta as amostras que foram utilizadas neste estudo, numeradas conforme a condição da Tabela 2.

Arame Fe Co Cr Ni B Mn W Mo C Si Cu P N Nb

a 66,1 27,0 3,5 1,8 1,6

b 65,7 25,7 2,9 1,9 0,8 1,6 1.4 c 3,6 58,4 28,8 1,9 0,9 4,9 0,02 1,1 0,3

d 68,5 19,6 9,1 1,5 0,5 0,02 0,3 0,4 0,03 0,07 0,01

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Figura 1 – Amostras embutidas e polidas, sequencialmente da esquerda para direita: condições1,3,4 e 5 conforme Tabela 2.

Dez imagens com magnificação de 500X, para cada condição, foram obtidas por um Olympus BX60M e foram as utilizadas para as etapas de PDI através do software FIJI Image (https://imagej.net/Fiji/Downloads).

Medidas de dureza foram realizadas por um microdurômetro modelo 422 MVD.

A carga aplicada foi de 0,3HV e o tempo de aplicação de carga de cinco segundos. Foram selecionados 8 pontos randômicos em diferentes regiões de cada um dos revestimentos testados.

No PDI realizou-se procedimentos para a identificação e quantificação do percentual de poros, trincas e redes de óxidos nas imagens obtidas por MO em regiões selecionadas das superfícies preparadas das amostras, isto é, imagens de regiões sem superposição de outras regiões ou campos de análise (sem sobreposição de defeitos).

Os testes de corrosão foram feitos segundo a norma ASTM-G48 para análise de resistência à corrosão de aços inoxidáveis. As amostras após serem limpas com escova de cerdas finas e água destilada, foram mantidas em estufa à 100 oC por 20 minutos e pesadas em balança de precisão. Em seguida, cada amostra foi individualmente imersa em 600 ml solução com a proporção de 1:5 de Percloreto de Ferro a 38% e água destilada. Elas permaneceram imersas em solução a temperatura ambiente por 72 horas. Feito isso, as amostras foram submetidas a um novo processo de limpeza, igual ao anterior, levadas a estufa para retirada da umidade e novamente pesadas. As massas das amostras antes e após o ensaio de corrosão foram medidas. Os aspectos das amostras antes versus após corrosão foram registrados por MO e comparados de modo qualitativo. Também foram realizadas medidas de espessura dos revestimentos antes e depois do teste.

Resultados e discussão

A Figura 2 exemplifica o aspecto obtido por MO para uma das condições testadas neste trabalho, evidenciando defeitos típicos do processo de AT. Todas as condições apresentaram aspectos semelhantes.

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Figura 2 - Imagem em MO do revestimento da condição 1. Aumento de 500x.

A imagem mostra camadas superpostas, conhecidas como lamelas (típicas do processo de AT), regiões com tonalidades mais escuras isoladas ou agrupadas que podem ser pequenos poros ou redes de óxidos, bem como a presença de partículas não fundidas durante a deposição, com formato característico esférico.

As imagens obtidas para todas as amostras testadas estavam dentro do padrão gerado por AT [5].

A Tabela 3 apresenta os resultados obtidos para o total de defeitos nas amostras testadas (ou fração volumétrica de defeitos Vv), com seus respectivos valores médios e desvio padrão (DP).

Tabela 3- Percentual de defeitos para as condições testadas.

Quantificação (área de defeitos/área analisada) (%) Imagem Amostra 1 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5

1 1,320 1,376 2,349 1,026

2 2,992 1,379 2,450 2,014

3 2,206 5,533 0,759 0,770

4 7,077 3,483 2,274 0,857

5 8,723 6,046 1,583 0,708

6 2,992 1,567 1,116 0,912

7 5,899 7,437 5,640 2,393

8 1,730 3,163 3,009 1,760

9 1,777 6,657 1,825 2,194

10 2,631 6,029 1,446 1,217

Média (%) 3,7 4,3 2,2 1,4

DP 2,562 2,344 1,370 0,641

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As condições 1 e 3 foram as que apresentaram maior percentual de defeitos.

Ambas utilizaram em sua composição o arame b, que tinha expressiva presença de cromo. A condição 5 foi a de menor percentual de defeitos, esta composta pelos arames d e b, destacando-se pela presença de cromo e níquel. A condição 2, que também teve um baixo percentual de defeitos, foi formada pela combinação dos arames c e d, com valor expressivo de cobalto e com a presença de níquel. A presença de poros não costuma estar associada à composição química dos arames usados na AT por arco elétrico, entretanto, as redes de óxidos sim [1].

A presença de poros é comum em todos os processos de AT, resultante das condições adversas que as partículas sofrem durante a pulverização e ao impacto. A porosidade depende basicamente da velocidade da partícula, ângulo de pulverização, temperatura e tamanho das partículas. Algumas dessas não são fundidas, contribuindo na criação de espaços vazios, formando os poros.

Poros e trincas são defeitos que podem diminuir a resistência à corrosão do sistema revestimento / substrato [6].

A Tabela 4 mostra os resultados de microdureza obtidos para todas as condições testadas. Observa-se que a condição com maior dureza foi a 1 (liga essencialmente de Fe-Cr-Ni-Mn-Mo).

Tabela 4 – Resultados de microdureza.

Pontos Amostra 1 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5

1 750,56 306,36 304,04 391,67

2 599,50 293,83 197,20 431,35

3 649,12 329,34 385,25 287,68

4 754,69 506,65 370,25 245,26

5 521,89 371,93 344,90 353,63

6 394,30 242,40 295,50 240,40

7 595,70 310,90 169,40 340,80

8 474,00 285,10 309,50 304,20

Média (HV) 592,5 330,8 297,0 324,4

DP 127,0 80,1 77,4 67,8

Foram obtidos valores de desvio padrão mais elevados nas medidas realizadas nas condições 1 e 3, ambas com as maiores quantidades percentuais de defeitos medidos (3,7 e 4,3%, respectivamente). Assim, a presença maior de defeitos não parece ter provocado uma diminuição na dureza, mas um aumento na dispersão das medidas e nos respectivos desvios padrão.

O processo por arco elétrico normalmente mantém os valores de dureza entre 345 a 392 HV. Outros processos, tal como como o processo de AT por HVOF (Chama de oxi-gás de alta velocidade), conseguem fornecer valores ainda maiores, normalmente entre 595 a 1354 HV para materiais não ferrosos [7].

A Tabela 5 apresenta as espessuras dos revestimentos antes e depois dos testes de corrosão. Pequenas diferenças entre a espessura inicial (antes do teste de corrosão) e final (depois do teste de corrosão), tal como o que ocorreu para as condições 1, 3 e 5, estão relacionadas à rugosidade ou topografia irregular

(7)

que é comum das superfícies geradas por AT, uma vez que estas medidas não foram aferidas em muitos locais, mas apenas um ou dois.

Tabela 5 – Espessuras dos revestimentos antes e depois do ensaio de corrosão.

Amostra Espessura inicial (mm) Espessura final (mm)

1 0,91 0,85

3 0,54 0,55

4 0,91 -

5 0,74 0,77

Assim, as condições 1, 3 e 5 não tiveram suas espessuras de revestimento afetadas pela corrosão em meio cloreto.

A diminuição de peso das amostras foi essencialmente proporcionado pela corrosão / deterioração do substrato e não pela corrosão dos revestimentos, que permaneceram praticamente com as mesmas espessuras e aspectos, com exceção do revestimento da condição 4. Este último foi totalmente corroído pelo reagente químico e, portanto, sua espessura final não pôde ser medida. A solução de Percloreto Férrico teve ação corrosiva conforme o esperado, atacando agressivamente o substrato e pouco afetando os revestimentos, exceto a condição 4, única onde a presença de cobre era significativa.

A Tabela 6 mostra os aspectos obtidos antes e depois do teste de corrosão e que permitiram uma avaliação qualitativa da resistência à corrosão dos revestimentos ao reagente químico que é comumente usado para testar aços inoxidáveis.

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Tabela 6 – Aspecto das amostras.

Amostras Embutida Antes do ensaio de corrosão Após ensaio de corrosão

1

3

4

5

A condição 1, que teve seu revestimento composto pelos arames a e b, com características predominantes de ferro, cromo, níquel e boro, teve um bom comportamento quando submetido ao reagente percloreto de ferro. O substrato foi bastante deteriorado e o revestimento permaneceu estável, o que pode-se notar pela pequena diferença de espessura e pela imagem de pós ensaio. Esta amostra apresentou valor de dureza elevado comparado as demais amostras em estudo.

A condição 3, que teve seu revestimento composto pelos arames b e c, com características predominantemente de ferro e cobalto, teve um ótimo desempenho, pois pode-se dizer que o revestimento não teve alteração considerável de espessura. Porém o mesmo se desprendeu totalmente do substrato, sem ser danificado. Foi a segunda amostra de maior dureza entre as amostras estudadas.

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A condição 4, que teve revestimento composto pelos arames c e d, também era predominantemente de ferro, cobalto, cromo e níquel, porém possuía pequena fração de cobre, fósforo, nitrogênio e nióbio relacionado ao arame d, que nenhum dos outros arames estudados possuíam. Esta amostra foi a de pior comportamento frente ao reagente percloreto de ferro. O revestimento foi deteriorado a ponto de não ser possível realizar a medição da espessura após ensaio de corrosão. Destaca-se também por ser a amostra de menor dureza, entre as amostras em estudo.

Por último, a condição 5, cujo o revestimento era composto pelos arames d e b (onde não há a presença de cobalto), possuía como característica principal o ferro, o cromo e o níquel. Esta amostra teve seu revestimento considerado inalterado após o ensaio, mostrando que a combinação dos arames foi ótima para o reagente exposto. Nota-se que para essa combinação a presença da pequena fração de cobre, fósforo, nitrogênio e nióbio pertencentes ao arame d, não foi prejudicial a função do revestimento. Esta amostra teve seu valor de dureza muito próximo à amostra 3.

Conclusão

Analisando os resultados obtidos, pôde-se concluir que:

Os revestimentos apresentaram-se em estrutura lamelar tipicamente associada ao processo de aspersão térmica.

A presença de óxidos, poros e trincas não diminuíram a dureza dos revestimentos, mas provocaram um aumento na dispersão das medidas conforme mostraram os desvios padrão. As condições com maiores desvios foram as amostras 1 e 3. A condição com maior dureza foi onde o revestimento era formado basicamente por Cr-Ni-Mn.

Os revestimentos fabricados com a predominância dos elementos de ferro, cromo, níquel e boro tiveram excelente desempenho frente ao reagente agressor Percloreto Férrico, assim como a combinação que praticamente só substituiu o cromo pelo cobalto.

As condições com maior percentual de defeitos foram as que utilizaram em suas composições o arame que tem expressiva presença de cromo ou este combinado com cobalto. Os valores variaram de 3,7 % a 4,3%. Esses valores embora mais elevados, foram considerados satisfatórios para revestimentos obtidos por técnica de aspersão térmica a arco elétrico. Estes revestimentos com maiores percentuais de defeitos apresentaram boa resistência à corrosão frente ao reagente testado.

A combinação característica de ferro, cobalto, cromo e níquel com uma pequena fração de cobre, fósforo, nitrogênio e nióbio não reagiu bem ao ambiente corrosivo em estudo.

A inserção de cobalto nessas ligas, elevou a resistência a corrosão do revestimento frente ao reagente testado, exceto na condição em que existia a combinação do referido elemento com a presença de cobre (condição 4).

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Agradecimentos

Os autores agradecem à empresa VGK e ao seu Diretor Técnico Guilherme W.

Bungner.

Referências

[1] PAREDES, RAMON S. CORTES, Projeto de Laboratório de Aspersão Térmica e Soldagem Especiais, "Aspersão Térmica", Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Mecânica, Curitiba PR, 2012.

[2] FREITAS, B. C. “Estudo das Propriedades Microestruturais de Ligas de níquel-cromo e cobalto-cromo obtidas pelo Processo de Metalização a Arco”.Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca). Rio de Janeiro, RJ, 2015.

[3] VREIJLING, M.P.W. “Electrochemical Characterization of Metalic Thermally Sprayed coatings”. Ph.D- Thesis, TNO Institute of industrial Tecnology, Netherlands,1998.

[4] BRITO V.R.S., “Caracterização de Revestimento Metálicos Aspergidos Termicamente por Arco Elétrico”. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca). Rio de Janeiro, RJ, 2010.

[5] ANDREW, VACKEL; SANJAY, SAMPATH, Paper "Fatigue behavior of Thermal Sprayed WC-CoCr Steel Systems: Role of Process and Deposition Parameters", Surface & Coatings Technology 315, 2017.

[6] ŠIMUNOVIĆ, KATICA, “Thermal Spraying Welding Engineering and Technology: Thermal Spraying”, pp. 1-25. London: Ed. Eolss Publishers, 2010.

[7] POLLNOW, EDISON NUNES, Paper Aspersão Térmica - Um Método Limpo e Eficiente para a Substituição do Cromo Duro", Rijeza Indústria Metalúrgica, São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Publicada em 27 de junho de 2013.

Abstract

CHARACTERIZATION OF METAL COATINGS THAT ASPERGED THERMICALLY BY ELECTRIC ARC

The aim of this work was to quantify and evaluate, through techniques of analysis and digital image processing (PDI), defects formed in metallic coatings based on ferro-nickel, iron-chromium and cobalt-chromium alloys obtained by thermal arc- electric spraying . Images obtained by optical microscopy (OM) were processed and analyzed using the FIJI software (Image J) for quantification of pores, oxide networks and cracks. Measurements of Vickers microhardness (HV) and corrosion tests according to ASTM-G48 for superduplex were also made. The percentage of defects found varied between 3.7% and 4.3% for the coatings

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studied and the results indicated that cobalt can be a good element to act as a protective coating against corrosion and high chloride environments.

Keywords: Thermal spraying, metal coatings, image processing, corrosion testing

Referências

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