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Autoria e desaparição na obra de arte

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Academic year: 2021

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Autoria e desaparição na obra de arte

Amanda Cifuente1

RESUMO:

Este artigo pretende tratar de algumas inquietações em torno da autoria na obra de arte. Em primeiro plano, surge o autor de obras de artes visuais, podendo ser expandido também às outras formas de expressão, como, por exemplo, a literatura. Embasando a discussão, está a função-autor do filósofo de Michel Foucault, destacando-se um texto intitulado O que é um autor? Aborda-se o desaparecimento do “eu”, e a experiência do Fora tratados por Maurice Blanchot. Utiliza-se, também, a literatura da desaparição de Enrique Vila-Matas, no que tange à ausência de autor e indagações acerca do seu possível esvanecimento. Dialoga-se com a obra de Bas Jan Ader e seu desaparecimento físico.

Palavras-chave: Autoria, Autor, Desaparição, Experiência do Fora

ABSTRACT

This article pretends to address some concerns around the question of authorship of art. In the foreground, there is the author of works of visual arts, which also can be expanded to other forms of expression, for example, literature. The discussion, goes through the function-author by philosopher Michel Foucault, especially, the work What is an author?. Approach the disappearance of “self”, and the experience of Out treated by Maurice Blanchot. Is also used the literature of the disappearance by Enrique Vila-Matas, which refers to the absence of the author and questions about its possible vanishing. Approach with the art of Bas Jan Ader and his physical disappearance.

Key-words: authorship, Author, Disappearance, Experience of Out

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1 - O caso da autoria

Neste ensaio, tomamos emprestada a pergunta central da obra do filósofo francês Michel Foucault (1926 – 1984): O que é um autor?, no propósito de abordar o possível apagamento do sujeito-autor. Em primeiro lugar, analisamos alguns prováveis questionamentos e distinções sobre a autoria da obra de artes visuais. Afirmamos, nesta perspectiva, que, ao elaborar semelhante discussão, demonstra-se imperativo ancorar na literatura esses intensos diálogos.

Michel Foucault foi um dos que se demonstraram com bastante interesse sobre o tema da autoria e acabou por conceituar de maneira característica o assunto. Segundo ele, estabelecer uma relação da obra de arte com seu autor exibe, sim, propriedade. No entanto, o analista deve sempre ir além:

(...) analisar a obra em sua estrutura, em sua arquitetura, em sua forma intrínseca e no jogo de suas relações internas. Ora, é preciso imediatamente colocar um problema: ‘O que é uma obra? O que é pois essa curiosa unidade que se designa com o nome obra? De quais elementos ela se compõe? Uma obra não é aquilo que é escrito por aquele que é um autor?’ Vemos as dificuldades surgirem. Se um individuo não fosse um autor, será que se poderia dizer que o que ele escreveu, ou disse, o que ele deixou em seus papeis, o que se pode relatar de suas exposições, poderia ser chamado de ‘obra’? (FOUCAULT, 2006, p.269)

Em uma conferência ministrada em 1969, posteriormente publicada no livro Estética: literatura e pintura, música e cinema¸ Foucault pretendeu estudar as relações entre texto e autor. Neste caso tratado, é interessante alargarmos tal conceito para o campo da obra e autor. Afinal, o filósofo francês não pretendia abordar na sua apresentação a instauração da valorização do herói autor. Para nosso estudo, contudo, torna-se necessário compreender o sujeito autor em seus diferentes contextos em diferentes períodos históricos.

Quando pensamos em alguma obra, é impossível negar a relação que se constrói com o seu criador, o autor. Porém, sabemos que no período que se estende da Antiguidade à Idade Média, não se estabelecia a autoria das obras. Todas elas estavam abertas, em processo continuo de produção. O anonimato era uma prática comum, preocupava-se em melhorar e modificar o que se

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escrevia nos textos, epopéias, teatros, e etc. Este anonimato contínuo permitia a liberdade total dos textos que circulavam livremente. Foucault relaciona as narrativas gregas à tentativa de eternizar a imortalidade do herói. Ou seja, as narrativas tratavam de reaver a morte aceita dos heróis. Mais ainda, “(...) falava-se, narrava-se até o amanhecer para afastar a morte, para adiar o prazo desse desenlace que deveria fechar a boca do narrador”. (FOUCAULT, 2006, p.268)

Constituiu-se, nesse entremeio, uma proximidade entre a escrita e a morte. A narrativa, ou ainda, a epopéia grega, direcionava-se na perpetuação da imortalidade do seu autor. Tal exercício fundamentava-se como método de continuidade do discurso de seu narrador, na medida em que, segundo Foucault (2006, p.268), narrava-se para exorcizar a sua possível morte, e mantê-la fora do ciclo da existência. A obra, neste período, imortalizava o autor através do seu discurso, metamorfoseando a narrativa em sacrifício.

2 - A ausência do autor

Assim como o filósofo francês Roland Barthes (1915 – 1980) afirma em A morte do autor (1988), Foucault também nega a subjetividade da obra (aqui desdobramos o conceito dos autores em torno da literatura e o deslocamos para as artes visuais). O primeiro, Barthes, propõe o desaparecimento do sujeito na escrita, o que sugere a sua própria morte. Portanto, o autor em sua obra não é mais eternizado. Ao contrário, há a promoção de seu assassinato.

Mas há outra coisa: essa relação da escrita com a morte também se manifesta no desaparecimento das características individuais do sujeito que escreve; através de todas as chicanas que ele estabelece entre ele e o que ele escreve, o sujeito que escreve despista todos os signos de sua individualidade particular; a marca de escritor não é mais do que a singularidade de sua ausência; é preciso que ele faça o papel do morto no jogo da escrita. (FOUCAULT, 2006, p.269)

Foucault, por sua vez, conceitua o desaparecimento do “eu” na experiência do Fora, no qual se mantém exterior a toda e qualquer

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subjetividade. Este desaparecimento é gerado em virtude de dois fatores: O apagamento do sujeito na obra e ao (re)surgimento do ser da linguagem.

A literatura não é a linguagem se aproximando de si até o ponto de sua ardente manifestação, é a linguagem se colocando o mais longe possível dela mesma; e se, nessa colocação “fora de si”, ela desvela seu ser próprio, essa súbita clareza revela mais um afastamento do que uma retração, mais uma dispersão do que um retorno dos signos sobre eles mesmos. O “sujeito” da literatura (o que fala nela e aquele sobre o qual ela fala) não seria tanto a linguagem em sua positividade quanto o vazio em que ela encontra seu espaço quando se enuncia na nudez do “eu falo”.(FOUCAULT, 2006, p.221)

São estas as noções que o crítico literário francês Maurice Blanchot 1907 - 2003) afirma: o “neutro”, o “fora” e o “desdobramento”. Segundo essas aproximações, chegamos a um ponto: não é preciso fixar os estudos sobre o sujeito em uma linguagem, mas ir além, e abrir caminhos para o ser que está em eterno modo de desaparecimento. O que fala, agora, não é mais a sua subjetividade, é a própria obra em sua dobra sobre si mesma. Para Blanchot, a escrita ficcional consiste numa espécie de saída de si para uma fala errante, onde essa experiência de escrita pensa a alteridade e a mobilidade, o que fende e o que produz espaçamentos. De acordo com Blanchot, é preciso ser consciente do pouco que se sabe, mesmos certos do conhecimento, pois tal pobreza “(...) é a essência da ficção”. (BLANCHOT, 1997, p.78)

3 - O desaparecimento do autor na obra de arte

Um caso interessante de aproximação com a desaparição do sujeito na obra é o do artista holandês Bas Jan Ader (1942 – 1975). O traço fundamental que delineia a produção e a identidade neste artista é o seu próprio corpo. Ader teve uma produção intensa em performance, na qual o objeto de trabalho era seu corpo. Em algumas obras, por exemplo, o vídeo Fall I (1970), o artista se joga do telhado de uma casa em câmera lenta, demonstrando todo o trajeto de seu corpo e provocando situações extremas sobre si mesmo. Neste caso específico, acerca do corpo, é impossível não notar certa característica do autor em sua obra. Seus traços estão pressupostos na sua imagem física. A

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ausência do produtor, aqui, é tratada de modo mais complexo. E sua permanência na obra é ponto de reflexão.

Finalmente, o flerte de Ader com o desaparecimento físico ocorreu na obra In Search of the Miraculous, em 1975. Ader embarcou em um pequeno veleiro em Los Angeles com destino a Grã-Bretanha. Sua proposta era atravessar o oceano Atlântico em aproximadamente 60 dias em um veleiro de 4 metros. Aproximadamente seis meses após sua partida, o barco foi encontrado com parte da proa submersa. No entanto, não foi visualizado nenhum sinal do corpo: Bas Jan Ader havia desaparecido e estava destinado ao esquecimento.

O paradoxo, neste caso, é a obra de Ader ter alcançado larga difusão somente após o esvanecimento físico do autor. Sem conseguir precisar os fatos em torno de seu real apagamento, é possível cogitar a idéia de um flerte com a morte e a relação entre arte e vida. Como podemos entender o prolongamento e o limite entre estas noções? Talvez por não conseguirmos suportar a idéia de morte, nos torna mais confortável crer que tudo não passa de um ato extremo com o corpo próprio em sua intenção artística.

De acordo com os historiadores vienenses Ernst Kris (1900 – 1957) e Otto Kurz (1908 – 1975): “El que perdure o no el nombre de un artista depende, no de la grandeza y perfección de su logro artístico – incluso si éste pudiese ser probado objetivamente -, sino del significado ligado a la obra de arte” (KRIZ; KURZ, 1982, p.23). A capacidade da existência da obra pode ser permanente e não está necessariamente conectada à vivência do seu criador, pois continua o seu estado de existência após a sua morte.

Bas Jan Ader, Bulletin 89-Bas Jan Ader In Search of the Miraculous (Songs for the North Atlantic), 1975 - 11 x 17 inches. Courtesy Bas Jan Ader Estate, Patrick Painter Editions,

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4 – Que importa o autor?

A discussão empreendida por Blanchot nos permite dialogar mais profundamente com a questão do sujeito autor. Barthes oferece uma opinião bastante profunda sobre a importância da linguagem e do sujeito. E o escritor irlandês Samuel Beckett (1906 – 1989), tem uma visão deveras curiosa sobre o mesmo tema: “Que importa quem fala, alguém disse, que importa quem fala” (FOUCAULT, 2006, p.267-8). No primeiro trecho, é possível pensarmos em um possível autor. Na segunda parte, alguém disse, que importa quem fala, tratamos do ser de uma fala. Em todo caso, quem seria este sujeito? Não importa. Estamos fadados a este retorno circular sobre nós mesmos.

A desaparição do escritor é um acontecimento infinito para o poeta francês Stéphane Mallarmé (1842 – 1898), para o qual a linguagem – e não o autor - fala por si. Para Mallarmé, o surgimento do ser da linguagem abriu uma fenda para o apagamento visível do sujeito que fala. Desaparece, então, a subjetividade da linguagem. Para esse encontro do ser da palavra, é preciso que a literatura negue, como uma dança com a morte, o ser do mundo, e se coloque distante dela mesma.

A literatura – e é por isso que insistimos em seu caráter paradoxal – torna presente aquilo que não poderia estar presente, fazendo dessa presença uma não presença. Aqui, a “coisa” sensível se encontra cada vez mais ausente, distante da linguagem, tratando-se, portanto, de uma não presença. A ambigüidade característica da linguagem literária é precisamente o fato de ela fazer as coisas desaparecerem e ao mesmo tempo revelar a presença desse desaparecimento. (LEVY, 2003, p.24)

5 - A desaparição na literatura

A figura do autor, habitada pela ausência e morte, é constantemente aludida nos livros do escritor catalão Enrique Vila-Matas (1948 - ). Suas atrações características se aproximam pelo nada, pelo desaparecimento, e de referências literárias,e estão presentes em grande parte da sua produção. Mas são duas de suas obras que acabam por despertar nossa atenção: Suicídios exemplares (2009b) e Doutor Pasavento(2009a).

No primeiro livro, o autor nos apresenta vários casos de flerte com a morte. O que, entretanto, nos é paradoxal, é o fato de apenas um personagem

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efetivamente obter sucesso com sua tentativa suicida. Nos demais contos, a obsessão pela ausência e pela morte são fatores que, contrario-sensu, os levam a não desistir de viver.

Em um conto, Vila-Matas nos apresenta Anatol, personagem que afirma a “recusa pelo sentimento de protagonismo” e sempre ter gostado de perder. Neste conto, intitulado A arte de desaparecer, conhecemos um escritor anônimo, amante da ignonímia. Deste desejo, nasce a certeza de um possível diálogo com as afirmações de Blanchot: Escrever é uma prática da impessoalidade.

Escrever é se fazer eco do que não pode cessar de falar. (...) Eu me torno sensível por minha meditação silenciosa, pela afirmação ininterrupta, o murmúrio gigante pelo qual a linguagem abrindo-se torna-se imaginária, profundidade falante, indistinta plenitude que é vazia.(BLANCHOT, 1987, p.18)

A impessoalidade de Anatol se constitui além da escrita, mas também, na preferência por passar despercebido. Enquanto alguns sonham pelo reconhecimento, em protagonizar, este homem deseja o anonimato, viver como escritor secreto. Contudo, no conto de Vila-Matas, seu segredo não perdura: Lampher Hvulac, poeta e editor, suspeita de seu potencial, quando por ventura Anatol aceita elaborar uma introdução para a exposição de fotografias de um amigo. Lampher afirma para o escritor secreto: “- Aqui, atrás destas linhas, se esconde um autor – sinalizou Hvulac quando terminou de ler a introdução”. (VILA-MATAS, 2009b, p.80)

Entendemos com este julgamento que, portanto, o autor pode ser um sujeito dono de determinado potencial. Se for este um critério, como podemos distinguir esta possível capacidade? Mais ainda, do que se trata este potencial? De quantas formas somos capazes de diferenciar uma lata de sopa comum de uma obra de arte? Diante dessas perspectivas, é possível afirmar que ocorre uma verdadeira obsessão, centralizando a investigação na figura do autor e, praticamente, sonegando a obra de arte.

O personagem de Anatol decide resolver este problema, e escolhe o anonimato. Deixa para um amigo seu todos seus escritos, guardados em um baú, e desaparece. A obra, neste caso, toma o lugar de importância da autoria,

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com a autoridade de quem se sabe ser seu próprio protagonista. Em sua última ligação telefônica, Anatol e o amigo dialogam:

- O que disse? Ainda está aí, Anatol? Sim, mas por pouco tempo. Porque o autor vai embora. Deixo-lhes o baú, a única coisa que interessa. Anatol desligou o telefone. Pensou: a obrigação do autor é desaparecer. (VILA-MATAS, 2009b, p.88)

De acordo com o que o próprio Vila-Matas descreve, o desejo do escritor é somente escrever, e não buscar a aparição em público. Neste sentido, torna-se compreensível a opção pelo anonimato de muitos artistas e literatos. Um exemplo categórico, além de contemporâneo, é o caso do romancista norte-americano, Jerome David Salinger (1919 – 2010). Após adquirir grande fama, por ocasião do lançamento do livro O apanhador no campo de centeio, Salinger preferiu viver em reclusão e publicar escassamente até o fim de sua vida.

Outro escritor da ausência foi o suíço Robert Walser (1878 – 1956), que afirmava a prática de escrever para se ausentar. Ou ainda, o francês Michel Montaigne (1533 – 1592), o qual confessou, enquanto escrevia sua famosa obra Ensaios, que escrevia para se conhecer. Entretanto, observamos a perpetuação da obra de muitos destes, mesmo após a morte de seus autores. Isto nos leva a crer que, em alguns casos, a obra percorre os horizontes sobre si mesma, pois ela basta a si própria.

É a partir do conto sobre A arte de desaparecer que Vila-Matas desenvolve, mais tarde, sua última obra publicada no Brasil, intitulada Doutor Pasavento. O livro é narrado por Andrés Pasavento, um romancista, obcecado pelo desaparecimento e que, após sua conferência em Sevilla, decide se ausentar. Depois de uma longa viagem, se perguntando sobre o assunto de sua palestra a ser conferida, o narrador Pasavento afirma:

De repente, decidi que devia deixar de rodeios e desaparecer, eu mesmo. Desaparecer, esse era o grande desafio. Tratava-se de não esquecer que eu sempre havia pensado que se deve tentar ser infinitamente pequeno, que isso certamente é a própria perfeição. Mas como conseguir ser tão infinitamente pequeno a ponto de desaparecer por completo? (VILA-MATAS, 2009a, p.43)

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Neste caso podemos perceber a dificuldade da desaparição. Como não deixar os rastros de nossa produção no objeto que desenhamos? Seria possível compreender a obra de arte sem ao menos perceber um traço característico do seu criador? A complexidade da ausência do autor é, então, transferida para a autoria da obra, como modo de espelhamento de quem a produz.

Vila-Matas afirma, em entrevista, este exercício de esvanecimento: “É dentro dessa busca e perplexidade que eu escrevo todos os dias. Para levar a cabo essa busca, necessito me isolar, escrever, desaparecer em meu local de trabalho”. (SOUZA, 2010, p.20-21) Adotamos, então, este posicionamento em relação às artes visuais. Surge uma nova inquietação: como podemos compreender o apagamento do artista visual? Após as leituras de Vila-Matas, levamos em conta que, no flerte com o desaparecimento, um exercício possível é o da morte, ou seja, a ausência física como em Bas Jan Ader.

Referências

BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução Mario Laranjeita. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.

BEENKER, Erik. et al. Bas Jan Ader: Please don’t leave me. Holanda: Museum Boijmans Van Beuningen, s/d.

BLANCHOT, Maurice. A parte do Fogo. Tradução Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1997.

_____. A conversa infinita. Tradução Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 2001.

_____. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

CAVALHEIRO, Juciane dos Santos. A concepção do autor em Bakhtin, Barthes e Foucault. Signum: Estudos da Linguagem, Londrina, v.11, n.2, p.67-81, dez. 2008.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Lisboa: Relógio d’água, 1997. _____. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

_____. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Ditos e escritos III. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

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KRIS, Ernst; KURZ, Otto. La leyenda del artista. Madrid: Catedra, 1982. LEVY, Tatiana Salem. A experiência do fora: Blanchot, Foucault e Deleuze. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.

RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo. (Org.). Figuras de Foucault. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

SOUZA, Wilker. Escrita da ausência. Cult, São Paulo, ano 13, n. 144, p. 20 -21, mar. 2010.

VILA-MATAS, Enrique. Bartleby e companhia. São Paulo: Cosac Naify, 2004. _____. Doutor Pasavento. Tradução José Geraldo Couto. São Paulo: Cosac Naify, 2009a.

_____. Suicídios exemplares. Tradução Carla Branco. São Paulo: Cosac Naify, 2009b.

Imagem: Bas Jan Ader, Bulletin 89-Bas Jan Ader In Search of the Miraculous (Songs for the North Atlantic), 1975 - 11 x 17 inches. Courtesy Bas Jan Ader Estate, Patrick Painter Editions, Vancouver and Perry Rubenstein Gallery, New York. Disponível em:

<http://www.artlies.org/_issues/49/features/norden.ader.insearchof.jpg> Acessado em 29 mar. 2010.

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