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TERRITÓRIO, SAÚDE E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NAS NASCENTES DO RIO MUNDAÚ - GARANHUNS - PE

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DE GARANHUNS

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

MARCELO SIQUEIRA DE ARAÚJO

TERRITÓRIO, SAÚDE E SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL NAS NASCENTES DO RIO MUNDAÚ - GARANHUNS -

PE

SERGIPE-PE 2010

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MARCELO SIQUEIRA DE ARAÚJO

TERRITÓRIO, SAÚDE E SUSTENTABILIDADE

AMBIENTAL NAS NASCENTES DO RIO MUNDAÚ - GARANHUNS -

PE

Pré-projeto de dissertação apresentado à Universidade Federal de Sergipe como requisito qualificatório do processo seletivo para o Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

ORIENTADOR (A): PROF. DRA

ROSEMERI MELO E SOUZA CO-ORIENTADOR (A):

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 3 2 OBJETIVOS ... 5 3 REFERENCIAL TEÓRICO ... 6 4 METODOLOGIA ... 7 5 CRONOGRAMA ... 8 6 REFERÊNCIAS ... 9

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1 INTRODUÇÃO

Há uma ligação profunda entre o meio ambiente e os seres que nele habitam gerando uma teia de interligações constituindo uma complexa rede de conexões nas quais existem equilíbrios que são a fonte da preservação da vida no planeta Terra. Neste contexto surgi a humanidade trazendo seu desenvolvimento sócio-econômico, onde muitas vezes o meio natural é deixado de lado, e o processo de urbanização desordenado traz consigo o manejo inadequado dos recursos naturais, a poluição, destruição e o desequilíbrio ecológico. Estes fatos fazem surgir discussões em torno da preservação dos recursos hídricos, tendo como foco a sua importância para o próprio futuro do planeta.

Este tipo de discussão possui uma maior ênfase sobre os recursos hídricos nos perímetros urbanos, já que é comum nas cidades o uso das águas naturais de córregos e rios para o despejo de dejetos e esgotos. Seguindo esta linha, focamos como nosso objeto de estudo o Rio Mundaú que tem nascente no perímetro urbano da cidade de Garanhuns em Pernambuco e foz na lagoa do Mundaú em Alagoas, abrangendo uma área de trinta municípios, sendo quinze em Pernambuco e quinze em Alagoas.

A nascente deste rio, passa por sérios problemas de degradação ambiental devido ao lançamento de esgoto sanitário; assoreamento; ocorrência de esquistossosmose; lançamento de dejetos industriais não-tratados; exploração indiscriminada dos recursos naturais; baixa participação social no gerenciamento da bacia; ocupação desordenada e práticas agrícolas inadequadas entre outras.

O alto potencial poluidor na região em questão, por si só, justifica a realização de pesquisas e ações de conscientização ambiental e social que venham a fornecer bases para o desenvolvimento de mecanismos capazes de garantir a manutenção da qualidade ambiental e possibilitar o uso dos recursos hídricos. Sendo assim, o objetivo desta investigação perpassar por analisar: a incidência de doenças, os impactos ambientais e a interação da comunidade no contexto da nascente do Rio Mundaú. Daí a importância da realização deste projeto de pesquisa visando detectar e minimizar os problemas que afligem a nascente e seus moradores.

A justificativa principal do mapeamento das nascentes é que o mesmo será útil para o estabelecimento de parâmetros para o manejo dos espaços próximos às nascentes, a fim de se evitar a destruição e o comprometimento das nascentes bem como de suas respectivas

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das nascentes.

Assim como, Conhecer as forma de poluição dos rios e a causa do agravamento de de poluições e enchentes é perceber que se pode produzir formas para amenizá-la, desenvolvendo técnicas para a melhoria da qualidade de vida.

São enormes os desafios a encarar quando se procura guiar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo. Sendo assim, torna-se evidente e urgente que toda a sociedade comece a agir como bases para a transformação da consciência ambiental mantendo o meio ambiente proveitoso no presente preparando-o para o futuro.

Ao término do processo desse projeto de pesquisa esperasse a produção de um mapeamento sobre as nascentes do Rio Mundaú em Garanhuns-PE que envolva não só sua localização, mas a origem dessas águas juntamente com uma analise comparativa de sua qualidade. Ainda neste contexto, as implicações causadas pela ocupação humana e as medidas possíveis de preservação e uso sustentável também são parte dos resultados da investigação das nascentes.

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2 OBJETIVOS

GERAL

• Realizar um mapeamento da área na qual está inserida a nascente do Rio Mundaú em

Garanhuns-PE

ESPECÍFICOS

• Analisar a qualidade da água nas nascentes.

• Analisar os fatores abióticos e bióticos das nascentes.

• Fazer um levantamento perfil sócio-demográfico da comunidade ribeirinha das nascentes. • Verificar os impactos ambientais, as ações praticadas para a preservação e o

desenvolvimento sustentável da nascente do Rio Mundaú.

• Desenvolver os princípios de sustentabilidade para o melhor manejo do potencial da nascente.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

Estudos voltados para a poluição e suas conseqüências têm nos mostrado que essa afeta os ambientes naturais e construídos pelo homem, especialmente quando se trata da degradação dos recursos naturais e complementa SANTOS et AL, 2020 “analisar uma bacia hidrográfica a partir dos conflitos na exploração da água com fins industriais, agropecuários e, em menor escala para consumo humano, além de ser de interesse para a academia,é importante instrumento para a sociedade e para a economia”.

Desta forma percebe-se a importância da qualidade de água das nascentes que compõem uma bacia hidrográfica no que diz respeito ao uso do solo e as fontes de poluição. Corrobora com este fato TUCCI et AL, 2004, pois “o controle sobre as fontes de poluição se dá basicamente através do tratamento de águas residuárias sanitárias e industriais. Entretanto, as alterações na qualidade da água estão diretamente relacionadas com as alterações que ocorrem na bacia hidrográfica, como vegetação e solo, sendo o planejamento territorial, associado a outras medidas de caráter preventivo como, por exemplo, educação e acesso a informações, organizar o planejamento urbano, construção de bacias de retenção, proteção das áreas marginais aos cursos de água, um instrumento eficaz e de baixo custo para controle de poluição”

Neste contexto está inserido, segundo HICKMAN, ROBETS & LARSON,2004, “os planorbídeos (caramujos) transmissores da esquistossomose que podem ser encontrados em grande variedade de coleções de água doce, paradas ou pouco correntes”. A esquistossomose segundo SOARES, 1997 ” ... sem sombra de dúvidas, é uma das maiores endemias brasileiras e da mais relevante importância”. Seu órgão alvo no ser humano é o fígado e o pâncreas que dependendo do grau de infestação pode causar a morte.

Sendo assim, a partir da análise de pesquisas voltadas para: a Bacia Hidrográfica do Rio Mundaú (PROJETO FÊNIX DO MUNDAÚ), a comunidade ribeirinha ( GOLDFARB & FREITAS, 2009), e, a esquistossomose (NEVES, 1998) lanço as bases para o desenvolvimento deste projeto tendo como objetivo principal um diagnóstico da situação da nascente do Rio Mundaú sob o olhar destas três esferas.

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4 METODOLOGIA

A primeira etapa do processo focará a pesquisa bibliográfica visando livros, artigos, dissertações e teses sobre o tema proposto, fornecendo bases teóricas e conceituais firmes para a análise dos dados a serem coletados.

A próxima fase consiste na caracterização nascente do Rio Mundaú através da localização e mapeamento da bacia hidrográfica. Além dos fatores bióticos (fauna e flora) e abióticos, tais como: precipitação pluviométrica, altitude, umidade relativa do ar, tipo de solo e relevo.

Durante a terceira etapa ocorra a análise da qualidade da água por meio de coleta de amostras e tabulação dos dados com relação aos itens: temperatura da água, pH, condutividade elétrica e quantidade de oxigênio dissolvido, em laboratório específico.

Após isto ocorrerá o levantamento do perfil sócio-demográfico da comunidade ribeirinha através da ficha protocolo contendo os itens: idade, sexo, estado civil, filhos, renda mensal, tempo de residência, tipo de moradia, ocupação profissional, uso da água da nascente, nível de escolaridade, horário de contato com a nascente, cuidados com a nascente, visão da ação do poder público em prol da nascente, informações sobre a bacia hidrográfica do Rio Mundaú quanto a sua extensão, importância e os impactos ambientais sofridos.

Outra etapa será voltada para a incidência de doenças adquiridas através da água como a esquistossomose, com coleta de caramujos, fezes dos moradores da área e análise da quantidade de infestações para posterior análise em laboratório com profissionais da área.

A última ação consiste na tabulação e análise das informações coletadas que servirá de base para a formatação das conclusões e produção de documento contendo um visão quanto a incidência das doenças, o manejo dos recursos hídricos da nascente e a atual

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5 CRONOGRAMA

MÊS /ANO 2011 ETAPA J a n F ev Ma r A b r M a i J u n Jul A g o S et Ou t N o v D ez Pesquisa Bibliográfica X X Caracterização da Nascente X X

Análise da Qualidade da Água X X

Levantamento do Perfil da

Comunidade X X

Levantamento da Incidência de Doenças adquiridas através da

água

X X

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6 REFERÊNCIAS

AOKI, Virgínia. Projeto araribá: geografia/ obra coletiva. São Paulo: Moderna, 2006.

DAJOZ, R. Ecologia geral. Petrópolis-RJ: Vozes, 1983.

GOLDFARB, Maurício Costa & FREITAS, Vera Lúcia Chalegre de (organizadores). Educação e ciências: diálogos interdisciplinares. Recife: EDUPE, 2009

HICKMAN, ROBERTS & LARSON. Princípios integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, 1998.

SANTOS, Antônio Carlos et al. Pensar a (in)sustentabilidade: desafio à pesquisa. Porto Alegre: Redes Editora, 2010.

Referências

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