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O USO DO CRÉDITO NAS COMPRAS

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Produtos que desejam comprar de forma parcelada em 2016:

23,8%

Roupas

21,4%

Calçados

15,9%

Celular/ smartphone

13,3%

Eletrodomésticos 1 2 3

19,7%

Não pretendem realizar compras parceladas em 2016

O USO DO CRÉDITO

NAS COMPRAS

35,0%

Dizem que o crédito é uma ajuda em momentos difíceis

31,3%

Falam em uma forma de viabilizar necessidades de compra rapidamente, sem precisar juntar o dinheiro para comprar

22,5%

Mencionam a alegria, pois só assim podem comprar as coisas que precisam sem ter o dinheiro disponível

Formas de pagamento preferidas para compras e despesas:

42,6%

Dinheiro

25,1%

Cartão de débito

15,2%

Cartão de crédito em duas ou mais parcelas

Estabelecimentos que mais facilitam o crédito, estimulando a compra:

26,5%

Lojas virtuais

21,8%

Lojas de departamento

13,3%

Lojas de rua Ao receberem ligações de bancos, lojas ou financeiras oferecendo mais cartões, aumento do limite do cheque especial ou crédito extra,

36,3%

escutam a proposta e avaliam de acordo com o seu orçamento

65,9%

avaliam que as taxas de juros cobradas em empréstimos, rotativo do cartão de crédito e cheque especial estão maiores do que em 2015

47,3%

acreditam que está mais difícil conseguir crédito em 2016, na comparação com 2015

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INTRODUÇÃO

Três em cada dez brasileiros recorrem ao parcelamento no

cartão de crédito para pagar despesas e compras

Comprar aquilo que precisam e pagar à vista ainda é o desejo da maioria dos brasileiros, mas poder contar com as facilidades do crédito também é muito importante, não apenas para poder concretizar desejos de consumo, mas também para lidar com os gastos e os imprevistos do cotidiano.

A pesquisa ‘O Uso do crédito nas compras’, conduzida pela SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), busca compreender as diversas representações do crédito na vida dos brasileiros. São investigados os aspectos positivos e negativos associados a ele, assim como os hábitos de consumo e o processo decisório dos consumidores em relação ao uso das diversas modalidades de crédito existentes no momento da compra.

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Brasileiro vê crédito como ajuda em tempos difíceis e meio de

viabilizar compras

De modo geral, a maior parte dos consumidores brasileiros vê o crédito como um aliado, associando-o a aspectos positivos: seja como ponte para viabilizar a realização de desejos de consumo, seja para auxiliá-lo a superar situações desfavoráveis: 35,0% argumentam que o crédito é uma ajuda em momentos difíceis (aumentando para 42,1% entre as mulheres), enquanto 31,3% falam em uma forma de viabilizar necessidades de compra rapidamente, sem precisar juntar o dinheiro para comprar e 22,5% mencionam a alegria, pois só assim podem comprar as coisas que precisam sem ter o dinheiro disponível (aumentando para 29,1% entre os homens).

Em contrapartida, uma pequena parte dos respondentes relaciona o crédito a algo prejudicial: 5,7% da amostra citam o descontrole, pois gastam mais do que deveriam (aumentando para 10,0% entre aqueles com idade entre 18 e 34 anos). A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, lembra que o crédito faz do consumo um ato instantâneo, exigindo cuidado por parte do consumidor, a fim de não gerar problemas financeiros: “O crédito possibilita a realização imediata do desejo de compra, o que é algo positivo, desde que o consumidor aja com sabedoria e esteja consciente de suas limitações orçamentárias. Do contrário, o perigo é exagerar nas despesas, endividar-se e ficar inadimplente”.

Ainda que o crédito seja visto predominantemente como algo positivo, a maior parte dos entrevistados entende que é preciso tomar cuidado com os gastos em excesso: ao receberem ligações de bancos, lojas ou financeiras oferecendo mais cartões, aumento do limite do cheque especial ou crédito extra, 42,7% nem escutam a proposta, pois sabem que o orçamento não permite mais gastos - principalmente as mulheres (52,6%).

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30% fazem uso do crédito para pagar compras e despesas

Praticamente três em cada dez consumidores ouvidos (28,6%) costumam pagar compras e despesas com o cartão de crédito, na maioria das vezes – seja em uma parcela (13,4%) ou em duas ou mais prestações (15,2%). Em contrapartida, quatro em cada dez (42,6%) preferem pagar em dinheiro, sobretudo entre os pertencentes às Classes C/D/E (47,3%), aqueles com idade entre 18 e 34 anos (58,8%) e os que residem no interior (47,5%, contra 35,8% na capital). Em seguida é mencionado o cartão de débito (25,1%, aumentando para 41,6% entre os mais velhos com 55 anos ou mais e 34,6% entre os que moram na capital).

No momento em que defrontam com a possibilidade de pagar à vista ou a prazo, quatro em cada dez entrevistados (44,2%) dizem optar pelo valor à vista, desde que a diferença seja muito inferior ao parcelado, principalmente entre os pertencentes à Classe A/B (53,3%). Ao mesmo tempo, 20,1% garantem que se a diferença do preço à vista não for muito menor ao do parcelado, preferem dividir para poder comprar mais coisas se necessário, enquanto 13,5% analisam apenas o valor das parcelas do pagamento parcelado e verificam se têm condições de pagar, principalmente os pertencentes das classes C/D/E (15,0%).

Possibilidade de pagar à vista ou a prazo:

44,2%

Optam pelo valor à vista, desde que a diferença do preço seja muito inferior ao parcelado

20,1%

Se a diferença do preço à vista não for muito menor ao do parcelado, preferem dividir para poder comprar mais coisas se necessário

13,5%

Analisam apenas o valor das parcelas do pagamento parcelado e verificam se têm condições de pagar

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Cartão de crédito é modalidade de parcelamento preferida.

Maior parte dos entrevistados acredita que o acesso ao crédito

está mais difícil em 2016

Considerando apenas os consumidores que pretendem adquirir algum produto de forma parcelada no próximo mês, sete em cada dez (72,2%) mencionam o cartão de crédito como a principal modalidade de crédito escolhida, sendo que na sequência, e com grande distância em relação ao primeiro colocado, são mencionados o crediário/carnê (11,9%) e o cartão de lojas (8,3%).

No momento de definir a quantidade de prestações a pagar, as opiniões estão bastante divididas: 37,1% optam pelo menor número possível de parcelas (aumentando para 46,1% entre os homens e 46,3% entre os que residem nas capitais), enquanto 33,4% escolhem o número máximo de parcelas sem juros, independente do valor da compra (aumentando para 39,8% entre as mulheres e 37,3% entre os moradores do interior) e 25,3% dizem que quanto maior o valor da compra, maior o número de parcelas pedidas.

No mês anterior à pesquisa, os respondentes que se recordam do número total de prestações/parcelamentos de compras que foram pagos, quitaram em média três parcelas, com resultados mais expressivos observados entre os pertencentes à Classe A/B (3,7), de 35 a 54 anos (3,6) e residentes do interior (3,4). Além disso, aqueles que se recordam afirmam que precisarão de quase seis meses, em média (5,5), para quitar todas as dívidas feitas em parcelamentos. Todavia, vale destacar que 30,5% disseram não saber ou preferiram não responder a essa pergunta.

Os entrevistados

que se recordam

do número de

prestações pendentes

precisarão de quase

seis meses, em média

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A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta sobre os riscos da falta de controle sobre as compras parceladas: “O fato de ignorar quantas prestações foram pagas demonstra que o consumidor não está organizando suas finanças adequadamente, o que aumenta bastante o risco de inadimplência. É fundamental manter informações atualizadas sobre as dívidas assumidas, de forma que o consumidor saiba dizer exatamente qual é o percentual de suas receitas que já está comprometido”.

Considerando o acesso e o custo do crédito, percebe-se que boa parte dos consumidores já sente os efeitos do desempenho ruim da economia brasileira, desde o ano passado. Com a deterioração da conjuntura econômica, os bancos tomam medidas extras de precaução e se tornam ainda mais seletivos para as concessões. Nesse sentido, a pesquisa indica que 47,3% dos respondentes acreditam que está mais difícil conseguir crédito em 2016, na comparação com o ano passado – principalmente os homens (55,3%), os que pertencem à Classe A/B (55,9%) e os residentes do interior (50,5%) – enquanto 30,5% julgam que o acesso permanece igual e 14,0% dizem que está mais fácil. Ao mesmo tempo, 65,9% dos entrevistados avaliam que as taxas de juros cobradas em empréstimos, rotativo do cartão de crédito e cheque especial estão maiores do que em 2015 – sobretudo os homens (70,2%), os pertencentes à Classe A/B (76,8%) e os que residem na capital (71,4%).

47,3%

acreditam que está mais

difícil conseguir crédito

em 2016, na comparação

com o ano passado

65,9%

avaliam que as taxas

de juros cobradas em

empréstimos, rotativo do

cartão de crédito e cheque

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34% não sabem diferenciar o valor total de itens comprados

parcelados dos à vista. Facilidade do crédito leva 39% às

compras não planejadas

A pesquisa mostra que nem sempre o consumidor consegue avaliar adequadamente qual é a diferença de valor entre um item adquirido em prestações e outro comprado à vista: três em cada quatro 34,1% admitem essa dificuldade, enquanto 65,9% garantem saber a diferença.

O educador financeiro do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, lembra que essa é uma informação fundamental para a condução das finanças pessoais: “Quando o consumidor não tem conhecimento para avaliar as possíveis vantagens da compra à vista e compará-las com as condições do parcelamento ele pode acabar fazendo um mau negócio, em decorrência do pagamento de juros desnecessários. É importante que ele sempre contabilize as taxas de juros das prestações, a fim de saber exatamente qual será o valor final da compra parcelada para, então, entender que modalidade vale mais à pena”.

A maioria dos entrevistados (53,4%) afirma que não compraram mais do que o planejado por conta da facilidade de crédito. Por outro lado, 20,7% adquiriram roupas (aumentando para 27,2% entre as mulheres e 28,2% entre os mais jovens) e 7,8% mencionam a compra de calçados (aumentando para 10,7% entre as mulheres).

Na opinião da maior parte dos entrevistados, os estabelecimentos que mais facilitam o crédito, estimulando a compra, são as lojas virtuais (26,5%), sobretudo entre os respondentes de 35 a 54 anos (37,4%) e os residentes do interior (32,0%). Em seguida são mencionadas as lojas de departamento (21,8%, aumentando para 26,2% entre as mulheres) e as lojas de rua (13,3%, aumentando para 14,9% na Classe C/D/E, 19,1% entre os mais jovens e 16,0% no interior).

Quando o consumidor

não tem conhecimento

para avaliar as possíveis

vantagens da compra

à vista e compará-las

com as condições do

parcelamento ele pode

acabar fazendo um mau

negócio, em decorrência

do pagamento de juros

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Roupas e calçados lideram intenção

de compras parceladas ao longo de 2016

Com exceção dos mantimentos, os itens que os consumidores mais pretendem adquirir no próximo mês, independente da forma de pagamento, são roupas (31,8%, aumentando para 37,5% entre as mulheres, 34,0% entre os pertencentes à Classe C/D/E e 42,6% entre os mais jovens) e calçados (25,2%). Vale observar que um em cada cinco consumidores ouvidos (20,5%) não pretende comprar nada.

No que diz respeito às compras parceladas a serem feitas no próximo mês, a pesquisa indica que os mesmos produtos mantêm a liderança: 22,4% para as roupas (aumentando para 30,7% entre as mulheres e nas classes C/D/E) e 17,2% para os calçados (aumentando para 22,1% entre os que residem no interior). Completando esta lista estão itens de maior valor, como móveis para casa (10,2%), eletrodomésticos (8,0%) e celular/ smartphone (7,9%).

Finalmente, ao responderem sobre os produtos que desejam comprar de forma parcelada em 2016, observa-se que não há mudanças nas primeiras posições: 23,8% para as roupas (aumentando para 27,5% entre as mulheres) e 21,4% para os calçados, seguidos de celular/smartphone (15,9%) e eletrodomésticos (13,3%).

19,7%

garantem que

não pretendem

realizar compras

parceladas

em 2016

Em contrapartida, 19,7% garantem que não pretendem realizar compras parceladas em 2016, sobretudo as mulheres (22,9%). No caso dessas pessoas, a escolha pode estar relacionada ao cenário econômico ruim, sobretudo em relação à queda nos níveis de emprego, alta dos preços e diminuição do poder de compra. A esse respeito, percebe-se que os itens de consumo mais citados - dentre aqueles que não puderam ser adquiridos em 2015 e ficaram para este ano - estão o automóvel/moto (13,3%), os eletrodomésticos (12,8%) e o computador/notebook (12,7%). Ao mesmo tempo, 18,3% afirmam que não tinham planos de realizar sonhos de consumo em 2015 – principalmente os pertencentes à Classe A/B (24,5%) e aqueles com 55 anos ou mais (25,9%).

Itens de consumo mais

citados dentre aqueles

que não puderam ser

adquiridos em 2015 e

ficaram para 2016:

13,3%

Automóvel/moto

12,8%

Eletrodomésticos

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No mês anterior à pesquisa, 51% receberam oferta de descontos

para pagar as compras à vista, em dinheiro

50,1%

afirmam

que têm sentido

dificuldade por parte

das lojas para aceitar

algumas formas

de pagamento,

principalmente no

caso do cheque

pré-datado e

do crediário

A maioria dos consumidores ouvidos (51,3%) garante que no mês anterior à pesquisa recebeu oferta de descontos para pagar as compras à vista, em dinheiro, principalmente os homens (55,2%). Além disso, uma proporção similar (51,1%) afirma que tem sentido dificuldade por parte das lojas para aceitar algumas formas de pagamento, principalmente no caso do cheque pré-datado (27,4%) e do crediário (22,5%).

No momento em que encontram esse tipo de obstáculo, os consumidores ficam divididos: a maior parte resolve comprar à vista (32,5%, aumentando para 35,9% na Classe C/D/E), enquanto 27,1% acabam desistindo da compra (aumentando para 37,7% na Classe A/B) e 21,5% tentam outra modalidade de compra parcelada.

No mês anterior ao levantamento, um em cada cinco consumidores ouvidos (21,9%) teve o crédito negado em alguma loja onde geralmente compra, principalmente em razão da inadimplência/nome inserido em entidades de proteção ao crédito (5,6%), crédito excedido (5,6%) e falta de comprovação de renda (5,2%). Os sentimentos mais associados a essa situação, por sua vez, são o constrangimento (34,5%), a chateação (24,9%) e a humilhação (10,0%).

Considerando os últimos três meses, a pesquisa indica que parte dos consumidores (62,4%) alterou a forma de agir em relação aos meios de pagamento: 26,2% têm evitado a compra por cartão de crédito parcelado, sendo que 19,3% fizeram o mesmo com o cheque pré-datado, ambas atitudes mais presente entre os homens; e o cartão de crédito à vista (19,1% - principalmente entre os mais jovens e os pertencentes as classes C/D/E). Por outro lado, três em cada quatro entrevistados garante que não mudaram o comportamento (34,9%), sobretudo as mulheres.

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» 35,0% dizem que o crédito é uma ajuda em momentos difíceis, enquanto 31,3% falam em uma forma de viabilizar necessidades de compra rapidamente, sem precisar juntar o dinheiro para comprar e 22,5% mencionam a alegria, pois só assim podem comprar as coisas que precisam sem ter o dinheiro disponível. »

» 5,7% da amostra citam o descontrole ao falar do significado do crédito, pois gastam mais do que deveriam. »

» Ao receberem ligações de bancos, lojas ou financeiras oferecendo mais cartões, aumento do limite do cheque especial ou crédito extra, 42,7% nem escutam a proposta, pois sabem que o orçamento não permite mais gastos. 36,3% escutam a proposta e avaliam de acordo com o seu orçamento, enquanto 8,9% escutam a proposta e avaliam de acordo com a vontade de fazer mais compras.

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» Quatro em cada dez consumidores (42,6%) preferem pagar suas compras e despesas em dinheiro. Em seguida são mencionados o cartão de débito (25,1%) e o cartão de crédito em duas ou mais parcelas (15,2%).

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» No momento em que defrontam com a possibilidade de pagar à vista ou a prazo, quatro em cada dez entrevistados (44,2%) dizem optar pelo valor à vista, desde que a diferença seja muito inferior ao parcelado.

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» 20,1% garantem que se a diferença do preço à vista não for muito menor ao do parcelado, preferem dividir para poder comprar mais coisas se necessário, enquanto 13,5% analisam apenas o valor das parcelas do pagamento parcelado e verificam se têm condições de pagar.

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» Considerando os consumidores que pretendem adquirir algum produto de forma parcelada no próximo mês, sete em cada dez (72,2%) mencionam o cartão de crédito como meio escolhido; também são mencionados o crediário/carnê (11,9%) e o cartão de lojas (8,3%).

»

» No momento de definir a quantidade de prestações a pagar, 37,1% optam pelo menor número possível de parcelas, enquanto 33,4% escolhem o número máximo de parcelas sem juros, independente do valor da compra e 25,3% dizem que quanto maior o valor da compra, maior o número de parcelas pedidas. »

» No mês anterior à pesquisa os respondentes que se recordam de quantas prestações foram pagas, quitaram, em média, três parcelas/prestações de compras feitas.

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» Aqueles que se recordam afirmam que precisarão de quase seis meses, em média (5,5), para quitar todas as dívidas feitas em parcelamentos. 39,9% disseram não saber ou preferiram não responder a essa pergunta.

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» Seis em cada dez entrevistados (65,9%) avaliam que as taxas de juros cobradas em empréstimos, rotativo do cartão de crédito e cheque especial estão maiores do que em 2015.

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» 47,3% acreditam que está mais difícil conseguir crédito em 2016, na comparação com o ano passado. 30,5% julgam que o acesso permanece igual e 14,0% dizem que está mais fácil.

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» Nem sempre o consumidor consegue avaliar adequadamente qual é a diferença de valor entre um item adquirido em prestações e outro comprado à vista: três em cada quatro 34,1% admitem essa dificuldade, enquanto 65,9% garantem saber a diferença.

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» 53,4% garantem que não compraram nada de que não precisassem no mês anterior à pesquisa. Dentre os que cederam ao consumo impulsivo, 20,7% adquiriram roupas e 7,8% mencionam a compra de calçados. »

» Com exceção dos mantimentos, os itens que os consumidores mais pretendem adquirir no próximo mês, independente da forma de pagamento, são roupas (31,8%) e calçados (25,2%). Um em cada cinco consumidores ouvidos (20,5%) não pretende comprar nada.

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» Compras parceladas a ser feitas no próximo mês: 22,4% mencionam as roupas e 17,2% os calçados. Completando esta lista estão itens de maior valor, como móveis para casa (10,2%), eletrodomésticos (8,0%) e celular/smartphone (7,9%).

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» Produtos que desejam comprar de forma parcelada em 2016: 23,8% mencionam as roupas e 21,4% os calçados, seguidos de celular/smartphone (15,9%) e eletrodomésticos (13,3%). 19,7% garantem que não pretendem realizar compras parceladas em 2016.

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» Os itens de consumo mais citados dentre aqueles que não puderam ser adquiridos em 2015 e ficaram para este ano estão o automóvel/moto (13,3%), os eletrodomésticos (12,8%) e o computador/notebook (12,8%). 18,3% afirmam que nenhum sonho de consumo precisou ser adiado em 2015 .

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» Os estabelecimentos que mais facilitam o crédito, estimulando a compra, são as lojas virtuais (26,5%). Em seguida são mencionadas as lojas de departamento (21,8%) e as lojas de rua (13,3%).

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» 51,3% garantem que no mês anterior à pesquisa receberam oferta de descontos para pagar as compras à vista, em dinheiro. Com similar proporção, 51,1% afirmam que tem sentido dificuldade por parte das lojas para aceitar algumas formas de pagamento, principalmente no caso do cheque pré-datado (27,4%) e do crediário (22,5%).

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» No momento em que encontra esse tipo de obstáculo, a maior parte resolve comprar à vista (32,5%), enquanto 27,1% acabam desistindo da compra e 21,5% tentam outra modalidade de compra parcelada. »

» No mês anterior ao levantamento, um em cada cinco consumidores ouvidos (21,9%) teve o crédito negado em alguma loja onde geralmente compra, principalmente em razão da inadimplência/nome inserido em entidades de proteção ao crédito (5,6%), crédito excedido (5,6%) e falta de comprovação de renda (5,2%). »

» Os sentimentos mais associados a essa situação são o constrangimento (34,5%), a chateação (24,9%) e a humilhação (10,0%).

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METODOLOGIA

Público-alvo: Consumidores de todas as regiões brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas. Os dados foram pós-ponderados para ficarem representativos do universo estudado.

Método de coleta: pesquisa realizada pela web.

Tamanho amostral da Pesquisa: 674 casos, gerando margem de erro no geral de 3,8 p.p para um intervalo de confiança a 95%.

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