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Workshop O Sono das Crianças e dos Adolescentes: o Projeto SonoEscolas

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Academic year: 2021

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Workshop “O Sono das Crianças e dos Adolescentes: o Projeto SonoEscolas” Teresa Rebelo Pinto1 CENC, Centro de Eletroencefalografia e Neurofisiologia Clínica Dra. Teresa Paiva Após uma introdução breve sobre o sono, seus mecanismos, arquitetura e funções, referem-se algumas das suas perturbações. O programa incide especialmente sobre o sono das crianças e dos adolescentes e o seu impacto ao longo do processo de desenvolvimento e em diferentes esferas de vida, designadamente na saúde física e mental, na aprendizagem, no comportamento social e na segurança. Abordam-se os problemas de sono mais frequentes nestas fases do desenvolvimento, com particular ênfase nas suas implicações no meio familiar. Apresenta-se o

Projeto SonoEscolas como um exemplo de intervenção prática de Educação do Sono nas escolas,

com referência ao modelo conceptual em que se fundamenta, bem como aos instrumentos, materiais pedagógicos e metodologias de implementação de atividades em diferentes níveis de escolaridade. Faculta-se ainda o acesso a material bibliográfico especializado.

1 Teresa Rebelo Pinto

É Licenciada em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, com Mestrado em Psicologia da Educação e Pós-graduada em Ciências do Sono pela Faculdade de Medicina de Lisboa. É coordenadora executiva do Projeto SonoEscolas para a Educação do Sono de Crianças e Adolescentes. Desenvolve atividades de formação, na área do sono, de crianças, famílias, e professores, em instituições educativas de diferentes níveis de ensino, bem como em instituições autárquicas, de saúde, de ação social e cultural. É responsável pela consulta de sono de crianças e adolescentes no CENC Centro de Eletroencefalografia e Neurofisiologia Clínica Dra Teresa Paiva. É autora de diversos artigos e capítulos de livros de âmbito internacional, de que se destaca a validação do modelo tridimensional para a educação do Sono do Projeto SonoEscolas e a adaptação e validação para Portugal de instrumentos de avaliação do sono para diferentes níveis etários.

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Workshop “Modelo Touchpoints em Educação de Infância” Ana Teresa Brito1

ESEI Maria Ulrich; Fundação BGP para as Ciências do Bebé e da Família; UIED, FCT- UNL

Em Educação de infância, estamos numa posição privilegiada para fortalecer a relação pais-criança através da nossa relação, tanto com a pais-criança como com os pais - com base na investigação e nas práticas baseadas na evidência, sabemos hoje que os pais dão um melhor suporte aos seus filhos quando eles próprios se sentem apoiados. Partindo deste pressuposto, neste Workshop trabalharemos, ativa e reflexivamente, os princípios fundamentais do Modelo Touchpoints. Este Modelo descreve períodos-chave de desenvolvimento que antecedem a evolução numa área específica, e que são, frequentemente, acompanhados de um sentimento de dúvida e frustração por parte dos pais. São tempos de desorganização, que Brazelton cedo encarou como oportunidades de exceção no suporte às forças das famílias.

Os princípios do Modelo Touchpoints, que estão na base das atividades propostas no Workshop, são essenciais para ajudar o educador a aceitar e valorizar o conhecimento e experiência dos pais, trabalhando com as famílias, sem as julgar, e criando oportunidades para, de forma positiva, apoiar o desenvolvimento das crianças. Através da lente que os princípios do Modelo Touchpoints oferecem, convidamos os participantes a refletirem e re-olharem a sua realidade.

1 Ana Teresa Brito

Doutorada em Estudos da Criança/Educação Especial, pela Universidade do Minho (2009), é também Mestre em Ciências da Educação-Orientação da Aprendizagem (2003), Licenciada em Educação Especial (1999) e Bacharel em Educação de infância (1986). É membro do Conselho de Administração da Fundação Brazelton/Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família desde a sua instituição, em 2010. É vice-presidente da Associação de Pedagogia Infantil desde 2014 e Docente da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, nos domínios da Educação de Infância e Intervenção Precoce. Concluiu um estudo sobre formação e desenvolvimento profissional em Intervenção Precoce no Reino Unido e em Portugal, com Bolsa de Pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2013-2015).

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Workshop “RESCUR: Currículo Europeu para a Resiliência” Celeste Simões1, Paula Lebre & Anabela Santos RESCUR Team, Universidade de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana, Departamento de Educação, Ciências Sociais e Humanidades A resiliência é definida como um fenómeno interativo que pode ser inferido através de estudos que indicam resultados relativamente positivos em alguns indivíduos, apesar da experiência de vários riscos ou de adversidades (Rutter, 2013). Diversos estudos referem que crianças e adolescentes que enfrentam riscos significativos têm maior risco de desenvolvimento de problemas de internalização ou externalização. Neste sentido, a promoção da resiliência, parece ser fundamental para todas as crianças e, em particular, para os mais vulneráveis.

O RESCUR, currículo europeu para a resiliência na educação pré-escolar, primeiro ciclo e segundo ciclo foi desenvolvido no âmbito do Programa Comenius – Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida ao longo de três anos (2012-2015) através da colaboração intercultural e internacional das instituições parceiras. O currículo pretende contribuir para a aprendizagem académica, emocional e social, de crianças que poderão estar em risco de abandono escolar, absentismo, insucesso académico, exclusão social, problemas de saúde mental, entre outros. O RESCUR é um programa universal, tendo também uma atenção especial a alguns grupos que se encontram em risco psicossocial, como é o caso das crianças com deficiência ou outras necessidades educativas especiais, crianças pertencentes a minorias étnicas e/ou refugiadas. Neste âmbito, no decurso do workshop pretende-se apresentar e/ou dinamizar alguns aspetos relativos aos temas do currículo e às suas características específicas, à estrutura das sessões e aos seus recursos principais. Serão ainda apresentados os resultados da implementação piloto conduzida pelos seis países parceiros com cerca de 3000 crianças entre os 3 e os 11 anos de idade.

1 Celeste Simões

É Professora Auxiliar com Agregação (em Ciências da Educação na Especialidade de Educação para a Saúde) da Faculdade de Motricidade Humana (Universidade de Lisboa). Licenciada em Educação Especial e Reabilitação (FMH/UTL), Mestre em Psicologia Social (FPCE/UP) e Doutorada em Educação Especial e Reabilitação (FMH/UTL), na área dos comportamentos de risco na adolescência. É investigadora do projeto Aventura Social (Resiliência / Promoção da saúde / Competências sociais e emocionais) e coordenadora dos projetos na área Resiliência – NEE/FCT e RESCUR/UE. Tem experiência de participação em vários grupos de investigação internacionais e várias publicações nacionais e internacionais na área da promoção e educação para a saúde, resiliência e competências sociais e emocionais.

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Workshop O potencial das TIC aplicado ao desenvolvimento infantil e à educação Ana Paula Cláudio1, Carlos Duarte2 e Tiago Guerreiro3

Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

Nesta workshop vão ser apresentados três soluções concretas que ilustram bem algumas das grandes potencialidades das TIC nos contextos do desenvolvimento infantil e de educação. - Os Jogos Sérios têm dado provas da sua eficácia terapêutica em problemas na área da resolução de conflitos, indicadora de um potencial ainda a explorar em abordagens destinadas a atenuar o problema da agressão entre pares, na escola e fora dela. Nesta apresentação descrevemos um Jogo Sério que tem como objetivo promover a empatia como meio de prevenção do bullying, ajudando as vítimas e os observadores destes episódios agressivos a aumentarem os seus conhecimentos e a treinarem diferentes estratégias, com vista a uma mudança de atitude e comportamento quando confrontados com este tipo de situações.

- A imitação de gestos é uma terapia usada no tratamento de crianças com desordens do espectro autista. Apesar da tecnologia de reconhecimento gestual ter conhecido grandes avanços nos últimos anos, a sua aplicação no domínio da terapia do espectro autista tem sido irrelevante. Nesta apresentação introduzimos uma solução que: 1) integra imitação de gestos em terapia narrativa; 2) é capaz de aprender novos gestos sem uma etapa de aprendizagem explícita; 3) fornece capacidades de reconhecimento automático de gestos capazes de auxiliar os terapeutas durante as suas intervenções, e, eventualmente, auxiliar no desenvolvimento de comportamentos sociais em casa.

- Nos últimos anos temos presenciado uma diminuição da aprendizagem e uso de Braille por pessoas cegas, particularmente entre os jovens. Este decréscimo está largamente relacionado com o aparecimento de novas tecnologias digitais que permitem acesso à informação via áudio. No entanto, a literacia em Braille apresenta uma correlação elevada com o nível de educação atingido e com a empregabilidade de uma pessoa cega, sendo assim um importante veículo de inclusão. Nesta sessão, apresentamos um conjunto de soluções que trazem o Braille para o século XXI promovendo o seu uso e aprendizagem usando dispositivos móveis como

smartphones ou smartwatches.

1 Ana Paula Cláudio

Professora auxiliar no Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e investigadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI). É licenciada em Matemática Aplicada pela FCUL e doutorada em Informática pela mesma Universidade. Os seus interesses principais de investigação são: Computação Gráfica em geral, modelação 3D, Jogos Sérios, Realidade Virtual e Aumentada, Herança Cultural Digital. Na sua atividade de ensino é responsável por disciplinas (graduação e pós-graduação) que cobrem estes temas.

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2 Carlos Duarte

Professor Auxiliar do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), e investigador sénior do LaSIGE, Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, como membro do grupo HCIM desde 2000. É doutorado (2008) em Informática pela Universidade de Lisboa. Os seus principais interesses de investigação intersectam a Interação Pessoa-Máquina com a Acessibilidade, levando-o à exploração de como a multimodalidade e a adaptação de interfaces podem contribuir para melhorar a acessibilidade de sistemas interativos, seguindo um paradigma de “desenho para cada indivíduo”. Coordenou projetos nacionais e a participação da FCUL em projetos Europeus, para além de ter participado nas equipas de vários outros projetos de investigação, Europeus e nacionais. Tem mais de 90 publicações arbitradas em conferências, revistas e livros.

3 Tiago Guerreiro

Professor auxiliar do Departamento de Informática da FCUL e Investigador do LaSIGE, no grupo de Interação Pessoa-Máquina e Multimédia. É doutorado em Engenharia Informática pelo Instituto Superior Técnico. Tem dedicado a sua atividade de investigação à aplicação de tecnologia para resolver problemas reais nas áreas de saúde, bem-estar e acessibilidade, tendo publicado mais de 75 artigos científicos em conferências e revistas internacionais.

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Workshop Expressões artísticas na Educação de infância Cecília Moreira1, Patrícia Limpo2 e Teresa Meireles3

ESEI Maria Ulrich

As expressões artísticas fazem parte integrante do processo de educação e da vida do ser humano. Com base neste pressuposto propomos um trabalho de leitura, interpretação e criação a partir de uma obra de arte. A dinâmica a utilizar baseia-se numa exploração lúdica recorrendo a jogos de expressão corporal, musical e plástica. Pretendemos que, com linguagens múltiplas, se crie um produto, uma nova criação inspirada e construída em grupo, como resultado do experienciado. Pensamos neste workshop como um formato lúdico enquanto vivência individual e de grupo, mas também como suporte e inspiração para os profissionais que trabalham com a infância na preparação e dinamização das expressões artísticas integradas em contexto de sala. Queremos contribuir para o alargamento do conhecimento de cada participante numa perspectiva emergente de literacia, alicerçada na reflexividade e criatividade. 1 Cecília Moreira Concluiu o curso de Educadora de Infância em 1995, na ESEI Maria Ulrich. Fez o Mestrado na Universidade Católica, em Ciências de Educação, com trabalho final sobre Práticas de Expressão Musical no Jardim de Infância (2009). Exerceu funções de Educadora de Infância durante 6 anos. Faz parte de vários coros, é professora de Expressão Musical em contexto de Pré-Escolar e na ESEI Maria Ulrich (desde 2001). Atualmente é doutoranda em Educação - Formação de Professores: Educação Artística.

2 Patrícia Limpo

Formou-se como Educadora na ESEI Maria Ulrich, em 1995. Licenciou-se em Teatro e Educação na ES de Teatro e Cinema em 2000. Concluiu o seu mestrado em Performance Artística – Dança, com a apresentação da dissertação intitulada Práticas de “Expressão pelo Movimento” no

pré-escolar, na Faculdade de Motricidade Humana, em 2013. Exerceu funções de educadora de

infância durante cinco anos em diversos contextos. É professora da ESEI Maria Ulrich desde 2000, na área das expressões artísticas – Movimento/Drama e de supervisão pedagógica. É atualmente doutoranda em Educação – Formação de professores: Educação Artística.

3 Teresa Meireles

Doutoranda com Grau de Estudos Avançado em Ciências da Comunicação – Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias na FCSH – Universidade Nova de Lisboa e Mestrado de Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação no ISCTE. Monitor de Expressão Plástica na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) com Eurico Gonçalves (98/2000); Monitor de Expressão Musical com Ana Ferrão (96/97) na FCG; Monitor de Expressão Dramática com João Mota (91/93) na FCG; Curso de Realização de Vídeo na ETIC (93/94) e Curso de Monitor de Animação de Volumes com Nuno Beato (05/06) no Centro de Imagem e Técnicas Narrativas da FCG. Entre 1986 e 1999 exerceu funções de Educadora de Infância, sendo docente, desde 1999, na ESEI Maria Ulrich na unidade de Expressões integradas em paralelo com a Supervisão da Prática

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