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Transcriça o da Entrevista

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Academic year: 2021

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Transcriça o da Entrevista

Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva

Entrevistada: Ex Praticante Camila Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013

Horário: 14 h

Duração da entrevista: 1h.

Bom, estamos aqui no Núcleo de Arte Grécia, são duas horas da tarde. Bom, vou entrevistar a Camila.

1. Qual é o significado da dança na sua vida?

Para mim tem um grau de importância muto grande porque comecei aqui no núcleo com a professora Carla também e ela sempre me motivou a escola onde eu estou atualmente para pedir uma bolsa e aí depois de um tempo assim com um pouco de vergonha eu fui, pedi e estou lá até hoje já fazem mais ou menos...vou fazer quatro anos e aprendo muita coisa lá hoje em dia o meu role de amigos, a maior parte, é da dança né?! Eu faço dança de salão e gosto muito também pela parte estética que ajuda muito e tal mas também pela parte psicológica vamos dizer assim porque...tem. uma diferença quando você vai para a dança desestressante sabe?! Você foca tanto em tentar executar os movimentos assim limpos, direitinhos que aí você acaba esquecendo um pouco, é a parte dos problemas digamos assim, então essa parte para mim é importante mas tanto pela estética como pela parte é terapêutica é ...terapêutica porque alem da parte de você...da terapia, você tem os seus amigos perto, você conhece muita gente de varias idades né?! Não só na sua faixa etária mas também muita gente nova que faz lá, agora também tem turma infantil, então assim a dança é uma coisa que realmente engloba todas as idades e gentes de todos os géneros, assim você tem muita diversidade, você consegue se relacionar com bastante gente com muita facilidade também.

COR PRETA - Relatos do Entrevistado

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2. Você percebe se a dança te ajudou a modificar a sua vida? De que forma?

Para mim teve uma mudança significativa, é tanto o fato que eu já falei que na dança a gente conhece muita gente, é por exemplo se eu chegar num baile para dançar e aí você não chega por exemplo “ah eu vou dançar com aquele porque aquele...não! Você quer, o seu único objetivo ali é dançar! Então você não estranha quando uma pessoa chega te estende a mão, te abraça só para poder dançar é uma coisa que é natural e até mesmo com os amigos antigos que não dançam e tal até mesmo você passa a ser um pouco popular de certa forma por verem dançar então todo mundo quer que você dance todo mundo quer que você mostre que você ensine então é assim é uma coisa bacana até uma...dá uma diferença! Pelo menos para mim deu porque depois quando você começa a dançar parece que o interesse das pessoas fica um pouco maior, sabe?! Em saber também que você divide esse conhecimento e experiência com elas então é uma coisa que para mim somou bastante, somou bastante, tem lá senhores de idade amigos tanto quanto crianças assim mais jovens mesmo.

3. Você percebe que fazer dança mudou em alguma coisa na sua relação com o seu corpo?

Para mim eu quando entrei aqui no núcleo, eu entrei mais para ocupar mais o meu tempo mas notei que meu corpo ficou mais expressivo e sensível, daí quando eu entrei na dança de salão já foi mais para com essa questão estética, né?! Até mesmo para continuar na dança, mas para também ter uma perda de peso. Porque estava assim e tal, e realmente é isso que ela falou é na dança você acaba a acostumar mais, né?! Com o contacto das pessoas porque antes disso se alguém já ...por exemplo se alguém olha diferente, se alguém chega muito perto de você, você já fica ..começa a ficar nervoso tem de achar alguma coisa, na dança não! Como expliquei a pessoa te dá um abraço você acha aquilo cultural, por exemplo se você dançar um forro sabe?! Se você pratica dança brasileira vai dançar um forro você não vai achar nada demais você está dançando só não tem como ela falou não tem o lado é do desejo, né?! Pode até ter! Mas o intuito não é esse, mas ajuda sim ajuda muito na parte estética e também ajuda no caso do relacionamento com outras pessoas nessa parte também corporal.

4. Dançar no núcleo trouxe sensações de melhor convivência com as pessoas que frequentaram o Núcleo de Arte na sua época?

Na época que eu fiz parte do núcleo, lembro muito minha professora me ensinando. Na hora que tinha as coreografias e tal na parte mais de equipe assim o pessoal tinha que ser ensaiado para poder ficar uma coreografia bem bonita, para poder dar certo e tal e assim, na época que entrei a turma já tinha se iniciado, então assim me sentia meio patinho feio, mas fui muito bem recebida não tenho de quê fazer nunca tive inimizade com ninguém e gostava muito, porque alem de ser aquela atividade extra que deixava a gente mais relaxado, deixava a gente livre para fazer as coisas que talvez a gente não pudesse fazer noutros lugares, eu acho que é porque

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estava também na fase da nossa infância eu acho que mexe um pouquinho com a gente, então eu sinto falta eu sinto falta do espaço, da professora quanto dos meninos que estavam sempre presente eu sinto falta da convivência, mesmo assim de passar as minhas manhãs na escola Grécia, no núcleo de arte sabe?! Eu acho que era importante na minha formação.

5. Você acha que a experiência de dançar possibilitou novas formas de sentir e expressar sentimentos e emoções? Dê exemplos.

Na época que fiquei aqui, lembro que teve também uma das coreografias, no ano que eu participei foi um samba, e acho que assim, na hora que tive que chegar lá na frente e “soltar a franga” eu soltei mesmo, sabe, eu acho que aqui a gente tinha liberdade pra isso, mesmo nos ensaios, você quer fazer, faz. Mesmo que saia errado, engraçado, você faz, porque ali que a pessoa vai, no caso, te corrigir, né? É uma coisa que, por exemplo, agora já na fase em que a gente está é mais adulto, talvez arriscar do jeito que a gente quer não seja uma boa ideia, mas aqui eu acho que a gente tinha essa liberdade, e que muitas vezes era uma coisa que promovia muitas risadas, mas que podia de alguma forma, alterando alguma coisa, podia dar certo. Eu lembro que nesse ano, quando tinha que entrar, eu entrava mesmo, sabe? Entrava me achando a poderosa (risos), mas eu gostava muito, era bacana essa coisa da gente se sentir exemplo, hoje a gente viu, tava tocando ali o Show das Poderosas e as meninas mesmo se soltando, aí eu lembrei desse dia que tava tocando um som, era até a Fernanda Abreu que cantava, e aí a professora falou: “ah, se solta, se solta”, e aí eu fui e realmente... e entrei no clima, eu acho que o importante é isso. O Núcleo dá essa base pra pessoa... pra quem quer, de repente... é o que eu falei, se soltar, e não puder fazer isso em outros lugares, a pessoa consegue fazer isso aqui sem ser motivo de chacota. Acho que sem, digamos assim, sem sofrer bullying, sabe? Porque ali está todo mundo pra aprender, está todo mundo pelo mesmo objetivo, que é dançar, e todo mundo sem ter muita noção daquilo, então aquilo te possibilita fazer coisas que de repente você quer fazer mas não tem oportunidade.

6. Você acha que a experiência de dançar possibilitou melhoras no seu comportamento junto à família e à comunidade?

Comigo em relação à família também não teve muita mudança não, assim... mais as primas mesmo que ficavam vendo, ficava “ai não sei o quê, dança pra gente ver.”, no mesmo caso da Camila. Mas eu sinto que na escola mudou um pouco, assim, foi como se tivesse um pouco mais... como eu disse, eu tinha um problema de relacionamento e tal, eu era muito tímida, e eu acho que a dança realmente desenvolveu esse lado, de eu procurar mais as pessoas, tentar me relacionar mais com os outros, e eu acho que depois que o pessoal ficou sabendo que eu dançava, eu acho que isso acabou gerando até um respeito maior, sabe? Porque criavam-se projetos na escola que eu não me encaixava: “Professora, eu posso trazer um trabalho de dança? Envolvendo por exemplo um tema, África, eu posso trazer alguma coisa relacionada a isso?” “Pode Camila.” Depois que o pessoal me viu dançando criou-se um respeito maior. Então eu acho que isso foi importante pra mim, tanto a parte da admiração quanto do respeito, e também a parte de socialização. Acho que isso melhorou bastante pra mim. E na igreja tinha, assim, também né... pessoal até pedia pra gente ensinar um pouco, e tal... “ah, faz um

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passo básico aí de qualquer coisa pra gente poder aprender, pra gente ter uma base chegar em alguma festa e poder dançar também.” Essa parte da socialização melhorou tanto por exemplo, o meu namorado conheci na dança, entendeu? Foi dançando que a gente começou a se relacionar mesmo, e pra mim só ajudou, nessa parte... tirando a família, o resto, na minha socialização foi muito importante.

7. Você percebe se a Dança pode ser um caminho para as pessoas terem uma profissão e serem reconhecidas na vida e em sociedade?

Eu acho, no caso na minha área, que é a Dança de Salão, eu acho que é uma coisa muito concorrida, pelo menos aqui no Rio é uma coisa muito concorrida, e é um caminho que é possível, mas é muito difícil, é árduo, você tem que ser precisa, precisa ser disciplinado, você tem que ter os seus horários de ensaio, você tem que ter um bom parceiro, pra... uma pessoa que, não só te dê aquele apoio moral, mas que também seja, tenha... são vários fatores e tem a parte da estética, que deve ser bonito o casal junto, porque se for uma menina muito alta com uma rapaz mais ou menos da mesma altura fica uma coisa... né, então assim... várias coisas que contribuem e atrapalham, então eu acho muito difícil mas é possível, mas que passa por um perrengue antes de ter o seu nome estampado nos jornais, no meio da Dança, antes de ser conhecido, é... isso é fato, é bem complicado. Mas, eu acho que com dedicação e com bastante perseverança, assim a pessoa consegue, mas é uma coisa muito, muito complicada. Se você tem aquele ritmo que você é bom, e que você gosta de fazer aquilo, e se dedica àquilo, não é que você vá... não é porque você gosta daquele ritmo que vai ser “mil maravilhas” tudo, não vai. Você tem muito... você passa por muita coisa pra você chegar a um nível profissional, muita coisa mesmo. Eu estou num nível que eu considero básico, intermediário, e, assim, eu já vi muita coisa, sabe? Pra participar de um campeonato é um treinamento quase que militar, é uma coisa muito, muito puxada. Então assim como, vamos supor, as ginastas têm aquele treinamento de, sei lá, doze horas por dia, muitas vezes o profissional de Dança de Salão também precisa ter, pra poder chegar num nível profissional, porque a concorrência é muito grande. Eu digo no Rio pela região em que a gente está, mas lá fora também é muito grande. Tem um casal que, no caso eu tenho como referência que eles... o casal era de São Paulo, veio pro Rio, evoluiu um pouquinho e com uma oportunidade eles foram pra Austrália, estão lá há anos, e são referência na Austrália, e são, assim, realmente muito, muito bons, sabe? Viajam muito... hoje em dia eles vivem disso, mas no início eles passaram por muita coisa, muita coisa. E no caso aqui, o Daniel faz ballet. O ballet é uma coisa que conta muito em qualquer coisa que você vai fazer, porque é um alongamento, você tem que ter um alongamento pra dançar, se você não tiver um alongamento fica uma coisa meio travada, meio feia. Então, assim, no caso deles contou muito também, porque eles já tinham o ballet, então, assim, aquilo... só precisaram trabalhar a Dança de Salão em cima daquilo que eles já tinham. Agora, se você pega uma pessoa crua pra fazer, se ela não tiver aquele talento, aquele dom, você vai penar um pouco mais. Vai ser um pouco mais... vai ser bem mais complicado para aquela pessoa conseguir evoluir e se manter naquilo. Mas eu acho que é possível mas é um caminho um pouco longo.

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8. O Núcleo de Arte é importante pra você? Por quê? Dê exemplos de algumas experiências que foram importantes para o seu crescimento no Núcleo.

O Núcleo pra mim foi importante pelo fato do meu... da minha desenvoltura, que eu trabalhei isso, que eu era muito tímida. Também, no período que eu estive, a socialização com o pessoal aqui, e no curto período que eu estive aqui – porque eu acho que dos três eu fui o que ficou menos tempo – foi importante pra mim porque mesmo eu saindo a professora me incentivava a continuar fora daqui. Mesmo que eu não pudesse estar no Núcleo, “Cássia procura continua, o quê que você gosta de fazer? Você gosta de dançar o quê? Ah, você gosta de dança de salão? Então procura, aqui perto tem uma escola, vai lá, pede para ser bolsista, eles procuram gente nova, que possa aprender, lapidar, deixar do jeito que eles querem.” Aí eu ainda demorei um pouco mas eu fui, e assim, eu acho que teve a importância o Núcleo porque talvez se eu não tivesse ninguém pra me dizer “vai!”, eu não iria e eu não estaria aqui hoje, no caso como uma dançarina profissional. Mas foi importante primeiro por trabalhar essa coisa de vergonha, e tal, que é a minha timidez, que eu perdi um pouco aqui, e depois essa parte de procurar continuar no meio, entendeu? Foi importante pra mim isso, esse incentivo que a professora me deu.

9. Você acha que o fato de dançar no Núcleo de Arte contribuiu para melhorar a sua convivência em sociedade? Refletiu na sociedade o fato de participar aqui? Pensa na sua relação fora do Núcleo, com as outras pessoas, se melhorou essa convivência

Com certeza. A socialização melhora, pelo menos pra mim, oitenta por cento. Eu comecei a me soltar mais, tanto no Núcleo quanto fora. Na escola... aqui mesmo na escola, Grécia, nos amigos também que eu tinha na igreja, e tal... Como foi dito, a gente tinha também lá um grupo de coreografia, então eu usava um pouco das coisas que eu aprendia aqui, eu usava lá, então, assim, pra mim foi... essa parte eu acho que foi a mais importante, foi a parte mesmo de socialização. Então pra mim foi muito bom porque eu aprendi a desenvolver mais a minha fala, o meu contato, com as pessoas.

10. O Núcleo de Arte é considerado um local em que você consegue se modificar? Transformou alguma coisa em você, frequentar o Núcleo? Ou você... ou seja, você vê novas possibilidades de desenvolvimento artístico e profissional? Quem não seguiu carreira pode ser crescimento artístico só. Quem seguiu também o profissional, e de que forma.

Eu acho que o Núcleo me ajudou a transformar a timidez em ousadia dentro da dança, porque eu era mais contida e depois eu comecei a me soltar mais, né, a me permitir mais. Então eu acho que isso me ajudou, até uma vez eu recebi um elogio porque eu era muito artística (risos), aí eu vi que eu estava indo pelo caminho certo, por estar ousando mais mesmo.

11. Você acha que a comunidade, a comunidade local, participa dos eventos do Núcleo? Lembra na sua época se eles participavam, se eles vinham pra cá assistir. Se a resposta for negativa, o que você acha que faltava para eles participarem mais.

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Eu acho que a participação da comunidade aqui era bastante e tal, era positiva. Eu lembro também... eu me recordo de, em dia de apresentação, ter tanto gente da vizinhança quanto público da escola, também, né? Eles permitiam às vezes algumas... não todas porque não tinha espaço pra isso tudo, mas eles sempre tentavam... por exemplo, se tivesse uma apresentação no turno da manhã, uma no turno da tarde, eles, por exemplo, se permitisse o pessoal do ginásio na parte da manhã, na parte da parte permitia o primário, e tal. E eu achava importante isso, porque é uma forma de você apresentar quem não tem diretamente contato com aquele meio, você apresentar aquilo. E eu particularmente através dessas apresentações que me motivaram a entrar no Núcleo, porque eu era aluna da escola, eles me permitiram um dia assistir a uma apresentação, e isso me motivou a entrar no Núcleo.

12. Você percebe se a escola poderia ser mais entrosada com o Núcleo de Arte?

Acho que faltava um pouco de – digo aqui pela Grécia, pelo tempo que eu estudei – um pouco de divulgação, porque havia divulgação no início do ano, quando as turmas eram abertas, e, assim, acho que depois, no meio do ano, acho que havia divulgação de novo, mas eu acho que deveria ser mais divulgado isso ao longo do ano inteiro. Ao longo do ano letivo isso deveria ser mais divulgado, deveriam ser mais incentivados os alunos. Porque eu acredito que da minha turma – uma turma de quarenta alunos, mais ou menos – cinco participavam do Núcleo. Um em teatro... assim, cada um em uma oficina, entendeu? Eu participei de três oficinas, e, assim, eu tinha um amigo que participava de duas e as outras participavam uma de cada oficina. Então eu acho que, assim, mesmo eles estando participando, eles poderiam participar de mais oficinas, aproveitar mais esse..

13. Você acha que é falta de propaganda do Núcleo?

É, eu acho que é falta de incentivo da própria escola, sabe por quê? É uma coisa... está do lado, está dentro da escola, sabe? Eu acho que tem muito aluno aqui dentro e se você parar – eu pelo menos na época que eu estava aqui – se eu parasse para olhar dentro do Núcleo tinha muita gente de fora da escola e pouca gente de dentro da própria Grécia. Então eu acho que isso é uma falta de incentivo da própria escola mesmo, não digo nem do Núcleo. Eu acho que é mais da escola.

14. Na sua percepção, a sua professora de Dança teve um papel importante no seu crescimento pessoal e artístico? Por quê? A professora Carla.

Acho difícil você dizer um exemplo só, É, a Carla acho que foi de suma importância pra mim, tanto por esse fato de ela ser tão boa como professora, tão boa lecionando a Dança, quanto também na parte de compreensão, de quando o aluno não estava bem, e tal... sempre foi boa em lecionar e em aconselhar os alunos, sabe? E pra mim foi muito bom porque, como eu disse, ela foi quem me incentivou, foi quem sempre me incentivou, mais até do que a família, ela sempre me incentivou, sempre me falou pra correra trás. Então, hoje se eu estou onde estou foi também por intermédio

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Dança para mim o que era muito importante era a parte do alongamento, eu gostava bastante. Doía, mas eu gostava, era importante, e eu acho que essa parte de você trabalhar mesmo essa sua movimentação, essa inibição e tal, isso é muito importante na Dança no geral. No estilo que você for dançar você não pode ser envergonhado, você não pode ser duro, sabe? Você tem que ser leve e você tem que ser expressivo. Eu acho que isso era muito bem trabalhado e isso me ajudou bastante.

16. E o quê o desagradava mais na Dança?

Eu não me lembro, assim, de alguma coisa que eu não gostava, eu acho que hoje em dia eu sou meio impaciente pra ensaio. Eu sou meio intolerante assim pra ensaio, eu não gosto muito. Eu sei que chegar na hora você ensaiar é importante, mas eu acho meio chato. Mas na época que eu estava aqui eu não me recordo... até os ensaios eram legais, porque não era uma coisa assim tão demorada, né? Porque aqui é uma coisa mais pra... é uma oficina com um tempo legal mas curto, porque tem outras turmas, mas eu acho que não chegava a cansar, assim, sabe? Eu acho que era bom. Agora é diferente né, você tem que ter mais horas, você tem que passar horas ensaiando, e se aquilo dá errado você tem que voltar tudo do início, e tem que executar com perfeição, e tem sempre uma cobrança de uma pessoa profissional em cima de você, então agora.... não digo na época que eu estava aqui no Núcleo, acho que era as mil maravilhas, agora é que o negócio complica um pouco mais.

Referências

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