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3 DICAS PARA COMEÇAR A INVESTIR EM BITCOIN

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Academic year: 2021

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3 DICAS PARA COMEÇAR

A INVESTIR EM BITCOIN

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Uma criptomoeda é um ativo que possui valor e pode ser usado para um determinado propósito. Existem vários tipos de criptomoedas, cada uma buscando resolver um problema específico. Por exemplo, o Bitcoin usa a tecnologia blockchain para operar sem a necessidade de uma

autoridade central ou banco; as transações com bitcoins são gerenciadas coletivamente pelos usuários da rede. O Bitcoin é público, ninguém é proprietário ou controla a rede e qualquer um pode participar. Você pode conseguir bitcoins aceitando eles como pagamento por um serviço ou comprando numa exchange. Caso você seja iniciante e ainda não comprou seus primeiros bitcoins, recomendo os seguintes passos:

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1. Faça sua reserva de

emergência

Imagine a seguinte situação: você tem um bom emprego e recebe um salário que atende todas as suas necessidades, ou tem um negócio com uma boa saúde financeira e no final do mês, você tenta separar sempre um dinheiro para investir.

Pensando no futuro, você aplica em ativos de longo prazo, como títulos de inflação com vencimento em mais de 20 anos, ações, e outras aplicações que

pagam um bom retorno, mas que possuem carência de resgate.

A questão é, diante de um cenário adverso, com a perda de seu emprego ou dificuldades no negócio, como você faria para pagar as contas que continuam chegando?

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Pois é aí que entra a importância da sua Reserva de Emergência, que se refere a um montante

reservado para eventualidades e imprevistos, como problemas de saúde, demissões e rendimentos menores que os esperados num momento de crise. Por isso, o primeiro passo para quem está começando a investir é criar a Reserva de

Emergência. O ideal é que a reserva de emergência seja suficiente para manter o seu atual padrão de vida por no mínimo 6 meses em uma situação de ausência total de renda.

Digamos que todos os seus gastos totalizem R$ 8 mil por mês. Neste caso, a sua reserva de emergência deve ser de R$ 48 mil, valor capaz de pagar as suas despesas durante 6 meses em que estiver sem a sua renda principal. Já se seus gastos forem de R$ 10 mil por mês, a reserva deverá ser de no mínimo R$ 60 mil, e assim por diante.

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Onde aplicar?

É importante que o dinheiro da reserva de emergência seja aplicado em ativos com liquidez diária, ou seja, que permitam resgate a qualquer momento sem prejuízo, e que tenham baixo risco de crédito (calote de pagamento do emissor). Por conta da sua liquidez, os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) pós-fixados podem ser considerados uma opção para a reserva. Isso porque eles permitem resgate sempre que o investidor precisar, sem nenhum tipo de penalidade em relação ao rendimento.

No entanto, é preciso se atentar para o risco de crédito do banco que emitiu o CDB. Se possível, priorize títulos emitidos pelos grandes bancos, desde que eles paguem em torno de 100% do CDI.

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Se não encontrar CDBs com essa remuneração nos bancos maiores, sempre invista respeitando o limite de garantia pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). O FGC é uma espécie de “seguro” para quem investe em CDBs (e outras aplicações de renda fixa) e garante aplicações de até R$ 250 mil em caso de falência do banco emissor.

As principais características de uma aplicação adequada para a reserva de emergência, são: - segurança;

- liquidez;

- baixa volatilidade;

- baixíssimo risco de crédito.

O Tesouro Selic, título público negociado pelo programa Tesouro Direto, costuma ser recomendado para investidores formarem sua reserva de

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No entanto, esses títulos possuem uma pequena parte prefixada na sua remuneração, e isso pode fazer com que o retorno fique negativo em momentos de estresse o que acontece nas crises.

Isso quer dizer que se você precisar sacar o dinheiro em uma emergência pode acabar com prejuízo, perdendo parte do principal investido. Por isso, tenha atenção ao avaliar se este título seria o ideal para você.

Por fim, não espere a necessidade se instalar para agir, nem pense que é tarde para começar. Sempre é tempo de dar início a este processo para guardar e formar uma reserva financeira. O quanto antes você começar, melhor.

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2. Escolha uma Wallet

A segunda dica é escolher uma wallet que é uma “carteira” para armazenar suas criptomoedas. Um ponto importante é que as criptomoedas não ficam armazenadas dentro da carteira exatamente. Na

realidade, a wallet é simplesmente uma interface entre você e o blockchain da moeda. O seu saldo está, de fato, registrado no blockchain e a wallet permite acessar esse saldo, fazer transferências ou receber fundos. Assim, a wallet apenas armazena suas chaves pública e privada e cria essa interface para que você possa ter o controle sobre sua moeda. Quando você deixa suas criptomoedas na exchange (corretora), você está deixando na wallet dela e não na sua.

É importante ter uma wallet para poder armazenar suas criptomoedas com segurança, principalmente se você for guardar por um tempo considerável, pois

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uma exchange é mais alvo de um ataque de hackers do que você. Se tiver uma carteira, é importante verificar se ela dá acesso à sua chave privada e também fazer o backup. O backup é feito com uma sequência de 12 palavras. Para cada wallet é gerada uma sequência dessa, que chamamos de seed. Para fazer o backup da wallet basta anotar essa sequência em um papel. Em caso de perda, você pode reativá-la em outro dispositivo se tiver a posse dessas 12 palavras. (Em alguns casos pode ser uma sequência de 24 palavras).

Para usar as criptomoedas você precisa de uma chave pública e uma chave privada. A chave pública funciona como um endereço de e-mail ou o número de sua conta bancária: você pode compartilhar quando quiser receber moedas indiscriminadamente. Já a chave privada é secreta e ela garante que você gaste as criptomoedas a partir de uma carteira por meio de uma assinatura digital, como se fosse uma

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chave privada de determinados bitcoins, pode enviá-los para quem quiser e por isso ela deve ser mantida em segurança e não deve ser divulgada.

Existe uma relação criptográfica perfeita entre as chaves, para cada chave privada, existe uma única chave pública e vice-versa. Quando um bitcoin é enviado o emissor assina digitalmente a transação com a sua chave privada, a partir daí qualquer

validador na rede, com a chave pública do remetente, pode comprovar que a assinatura só poderia ter sido criada por quem detém a chave privada relacionada. Uma vez confirmada a autenticidade da transação, ela é gravada no Blockchain tornando-se praticamente impossível de ser revertida.

O Blockchain é uma estrutura de registro. Funciona como uma planilha de excel, onde ficam registradas todas as transações realizadas com uma criptomoeda. No caso do Bitcoin, toda vez que você transfere um valor para outra pessoa, essa transação é registada no

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blockchain em um bloco (como uma célula do excel) e é validada por um minerador.

Quais as wallets sugeridas?

Use aquela que te deixar mais confortável e que trouxer todas as características de segurança e usabilidade de que você precisa. Eu uso a

carteira Electrum para Windows que está disponivel no link: https://electrum.org/#download essa é uma carteira segura e gratuita para você armazenar seus bitcoins no computador, com ela você tem a posse da Chave Privada que é a única garantia que os bitcoins são seus de verdade.

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IMPORTANTE: Anote num papel as 12 palavras (a ordem é importante) que serão exibidas durante a instalação do aplicativo e guarde em local seguro. Essa é a sua seed e irá permitir-lhe recuperar a sua carteira em caso de falha do computador. Nunca divulgue as 12 palavras. Nunca digite em um site. Não armazene eletronicamente.

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3. Escolher uma Exchange

O mercado brasileiro de criptomoeda movimenta cerca de 2% do volume mundial de bitcoins. Pode parecer um mercado pequeno, mas o número de investidores de bitcoins no Brasil já ultrapassou o total de pessoas físicas cadastradas na B3 (a bolsa de valores paulista). Este grupo também superou a soma de todos os investidores ativos do Tesouro Direto, uma das aplicações mais populares do país, com recordes recentes de adesão.

Os trades de bitcoin são pessoas que querem comprar e pessoas que querem vender a moeda em plataformas online, conhecidas como exchanges, corretoras ou casas de câmbio. Gostaria de lhe apresentar três critérios que utilizo na hora de fazer meu cadastro em uma exchange: segurança, solidez e custos. A última coisa que você quer é estar com seu patrimônio em

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resultados ruins e que no futuro possa a vir a fechar as portas. Esses fatores não podem ser uma

preocupação. Atualmente a maioria das exchanges cobram baixos custos de corretagem, mas é bom ficar atento na hora de escolher, pois gastos pequenos hoje podem fazer uma enorme diferença quando olhamos em um horizonte de 10 anos.

Devidamente escolhida a minha exchange, como eu faço para abrir conta?

O processo é totalmente online, pode fazer isso da sua casa em pouco tempo. O primeiro passo é entrar no site da exchange escolhida e procurar o campo “Criar conta”. Em seguida será necessário preencher um cadastro rápido com algumas informações pessoais suas (RG, CPF, endereço, conta bancária etc). O processo em si é rápido, fácil e pouco burocrático. Uma vez conferido seus dados, a sua conta será liberada para uso e você receberá no seu e-mail as informações pertinentes a como transferir seu

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dinheiro da sua conta bancária para a sua conta da exchange. Com essas informações em mãos, você deverá fazer uma transferência em TED para a sua conta na exchange, de forma que você possa começar a fazer os seus investimentos. Esse processo demora, no geral, 1 dia útil. No caso de retirada, você deverá vender suas criptomoedas e pedir um saque,

geralmente em 1 dia útil também o dinheiro já está na sua conta bancária. Via de regra, todo esse processo pode ser feito pelo próprio aplicativo ou site. As exchanges geralmente cobram uma taxa para o resgate desse dinheiro, algo parecido com o valor de uma TED.

A exchange que eu utilizo no Brasil é a Mercado Bitcoin, você pode fazer seu cadastro no

link https://www.mercadobitcoin.com.br. Para cotação em Dólar (USD) eu utilizo a exchange Binance https://www.binance.com.

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Bom, eu prometi 3 dicas, mas eu vou te

entregar 4!

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4. Ordens de compra e venda

Os tipos de ordens são sempre uma confusão para quem está começando a operar criptomoedas. Você pode usar diversas ordens para comprar ou vender suas

criptomoedas. Ordem limite, Ordem a mercado e Stop são alguns exemplos.

A ordem a mercado ou market order, é a forma mais simples, fácil e rápida de você obter suas criptomoedas. Ela é um tipo de ordem que compra ou vende na mesma hora que você clicar no botão dentro da plataforma. Criando esse tipo de ordem, você automaticamente compra ou vende a quantidade que você solicitou pelo preço atual do mercado.

A ordem limite ou order limit, é o tipo de ordem que você consegue programar para comprar ou vender sem que você esteja no seu computador ou celular naquele

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Ordens de limites são para comprar ou vender sua criptomoeda a um determinado preço. A compra ou venda só vai acontecer se o preço que você escolher der match com o Livro de Ofertas da plataforma.

Vamos para um exemplo

Você está acompanhando o mercado e o preço do Bitcoin está a R$50.000,00 e você percebe que ele deu um

indicativo que vai cair para R$48.000,00 e você quer comprar quando o preço cair para esse nível. Neste momento você cria uma ordem de compra de BTC, no valor de R$48.000,00 e quando o mercado chegar nesse valor a ordem vai bater e você vai fazer a sua compra.

A ordem limite é mais estratégica, você tem que pensar exatamente como e quando vai executar ela porque os valores têm que dar um “match” para acontecer.

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5. Investindo em criptomoedas

Com a carteira instalada no seu computador e sua conta aprovada na exchange você já pode comprar os seus primeiros bitcoins. É importante que você deixe na exchange apenas a quantidade que deseja operar no curto prazo e o restante transfira para sua carteira Electrum.

Nenhum investidor é igual, mas podemos segregá-los em 3 grupos: conservador, moderado e arrojado. A distribuição do portfólio deve estar alinhada com o perfil do investidor, os produtos investidos devem estar adequados às expectativa e a tolerância ao risco, dessa forma os investimentos não vão gerar mal estar ou desconforto ao investidor.

Recomendo que entre 60% e 80% de todo o seu dinheiro para investir esteja em Renda Fixa, Dólar ou

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tolerância a risco. Por consequência, entre 20% e 40% do seu patrimônio vai para se expor as Criptomoedas e outros ativos voláteis. Essa é a minha estratégia de alocação, deixar a maior parte do meu patrimônio aplicado em ativos mais seguros, enquanto uma menor parte vai para os ativos com mais volatilidade que podem me fazer subir de patamar a qualquer momento. É preciso se expor de forma a ter perdas limitadas. A sobrevivência não é um mero luxo, mas sim uma necessidade. Então você deve se proteger de potenciais cenários adversos e uma vez vivo, e com liquidez, se beneficiar deles. Minha filosofia de negócios se baseia na premissa de que, por definição, jamais conseguiremos prever os acontecimentos que realmente vão mudar as nossas vidas. Então, precisamos mudar o foco e nos preocupar com aquilo que controlamos, que é a nossa exposição, se expondo apenas quando temos mais a ganhar do que a perder e ficando de fora quando a perda pode nos levar a ruína. Aposte

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sempre centavos para ganhar dólares e nunca aposte dólares para ganhar centavos.

Lembre-se: Não queremos vencer o mercado, mas se esquivar dos seus piores golpes para poder desfrutar dos retornos que ele oferece.

Muito atenciosamente, Alan Franco (@alannfranco)

Referências

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