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~** MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO *** * CÂMARA MUNICIPAL

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~** MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO ***

* CÂMARA MUNICIPAL

Ata n°. 7/2020 de 13.04.2020

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA

MUNICIPAL DE PENALVA DO CASTELO, DE

TREZE DE ABRIL DE DOIS MIL E VINTE

Aos treze dias do mês de abril do ano de dois mil e vinte, nesta Vila de

Penalva do Castelo e por videoconferência, reuniu a Câmara Municipal deste

concelho sob a presidência do Presidente da Câmara, senhor Francisco Lopes de

Carvalho, participando da mesma os Vereadores senhores, José Dias Lopes

Laires, Gabriel de Albuquerque Costa e Lucília Maria da Silva Costa Santos,

comigo, Leocádia Sofia Lopes Almeida Sousa, Assistente Técnica, designada por

despacho da presidência, datado de vinte de outubro de dois mil e dezassete,

para lavrar as atas da Câmara.

Registou-se a falta justificada do Vereador, José Manuel Costa Lopes.

ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Foi lida, aprovada e assinada a ata, tendo-se verificado a sua

conformidade com a minuta aprovada no final da reunião.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Foi presente o resumo diário da tesouraria referente ao dia oito do

corrente, que apresentava os seguintes saldos: -Operações Orçamentais: 2 239

508,79 € (dois milhões duzentos e trinta e nove mil quinhentos e oito euros e

setenta e nove cêntimos); Operações não Orçamentais: 670 230,65 € (seiscentos e

setenta mil duzentos e trinta euros e sessenta e cinco cêntimos).

ANTES DA ORDEM DO DIA

O Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa congratulou-se e louvou o

executivo pelas medidas tomadas em defesa da população, e que são do

conhecimento público, nesta fase tão conturbada por causa da pandemia do

Coronavírus, CONVID-19.

O Presidente deu-lhe a conhecer o trabalho que tem vindo a ser feito no

sentido de impedir que a população seja atingida pela doença. Relatou a compra

de materiais e a sua distribuição pelas IPSS, a preparação em curso sobre os

locais para recolhimento de eventuais doentes, o apoio domiciliário na compra de

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medicamentos para as pessoas mais necessitadas, bem como todos os trabalhos

efetuados até agora.

Ainda relativamente à pandemia do Coronavírus, CONVID-19, o

Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa, apresentou uma declaração de voto, do

seguinte teor:

"A pandemia do COVID 19, não atingiu, à data de hoje, qualquer cidadão deste concelho.

Para além da sorte que naturalmente nos coube, e que esperamos se mantenha para

sempre, cabe aqui louvar a atenção, o trabalho e o esforço adicional do Presidente da

Câmara, dos Vereadores em funções, dos funcionários municipais, da GNR, dos Serviços

de Saúde e do corpo ativo dos Bombeiros. Esta situação, também apenas é possível pelo

cuidado que toda a população tem tido no cumprimento das instruções do Ministério da

Saúde, no que concerne ao recolhimento e á proteção individual das suas pessoas.

Contudo, quero fazer uma rnenção especial ao Vereador José Laires, responsável pela

Proteção Civil, que de uma forma contínua, eficaz, trabalhosa e responsável, tem lutado

dia e noite, no sentido de tornar mais segura a vida dos penalvenses. Pela minha parte, o

meu agradecimento."

O Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa sugeriu a criação de um

Fundo Municipal de Emergência, para que mais rapidamente e livre de qualquer

burocracia, a Câmara pudesse ajudar ou intervir em casos de extrema

necessidade.

O Presidente disse que contava com todos os vereadores, incluindo o da

oposição, para rapidamente, se necessário, ter a devida autorização para resolver

situações de emergência, pelo que achava desnecessária a criação desse fundo.

---O Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa, disse que a sua

disponibilidade era total.

ORDEM DO DIA

02.02 - DESPORTO - "JOGOS DESPORTIVOS" - ASSOCIAÇÃO

CULTURAL, RECREATIVA E SOCIAL DE REAL - ATRIBUIÇÃO DE

SUBSÍDIO:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta do seguinte teor:

"Considerando a informação dos serviços que refere que a Associação Cultural, Recreativa

e Social de Real, dispõe de um total de duzentos e cinquenta e sete virgula cinquenta

unidades de crédito, referentes à edição dos "Jogos Desportivos do Concelho de Penalva do

Castelo", sendo que a cada unidade de crédito corresponde o valor de cinco euros.

Assim, proponho que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea u), do número

um, do anexo um, do artigo trinta e três do anexo um da Lei número setenta e cinco barra

dois mil e treze, de doze de setembro, atribuir à Associação Cultural, Recreativa e Social

de Real, um subsídio no valor de mil duzentos e oitenta e sete euros e cinquenta cêntimos,

referente à conversão de duzentos e cinquenta e sete vírgula cinquenta unidades de

crédito, pela sua participação nos "Jogos Desportivos do Concelho de Penalva do Castelo".

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta, devendo a

entidade subsidiada, de acordo como "Plano de Prevenção de Riscos de Gestão,

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incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas", em vigor na Autarquia,

apresentar um relatório da execução física e financeira da atividade, designando

o senhor José Fortunato de Barros Cardoso Albuquerque, para a sua confirmação.

03.01 - AÇÃO SOCIAL - APOIO INDIRETO - FÁBRICA DA IGREJA

PAROQUIAL DE SEZURES -AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTO SONORO

PARA A IGREJA PAROQUIAL -ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta do seguinte teor:

"Considerando que, a Fábrica da Igreja Paroquial de Sezures, necessita de adquirir um

equipamento sonoro para a Igreja Paroquial, uma vez que o existente é já muito antigo e

apresenta imensas falhas.

Assim e tendo em conta o atrás mencionado, proponho que a Câmara Municipal delibere,

ao abrigo da alínea u), do número um, do artigo trinta e três, do anexo um, da Lei número

setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, atribuir o subsídio no valor de

mil e quinhentos euros, à Fábrica da Igreja Paroquial de Sezures, destinado a

comparticipar os custos decorrentes com aquele investimento."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta, devendo a

entidade subsidiada, de acordo como "Plano de Prevenção de Riscos de Gestão,

incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas", em vigor na Autarquia,

apresentar um relatório da execução física e financeira da atividade, designando

o senhor José Fortunato de Barros Cardoso Albuquerque, para a sua confirmação.

03.04 -AÇÃO SOCIAL -PROGRAMA CLDS 4G -DESIGNAÇÃO DE

COORDENADOR TÉCNICO -RATIFICAÇÃO DE DESPACHO:

Presente o despacho de designação de Marisa Alexandra Macário Lopes,

licenciada em Fisioterapia, residente em Germil, para Coordenadora Técnica do

CLDS- quatro G, do seguinte teor:

"Considerando que, a Portaria número duzentos e vinte e nove barra dois mil e dezoito,

de catorze de agosto, procedeu à criação do programa CLDS- quatro G e aprovou o

respetivo regulamento;

Considerando que, na sequência do Despacho número cento esetenta eseis-C barra dois

mil e dezanove, de quatro de janeiro, do Ministério do Trabalho, Solidariedade e

Segurança Social, no qual foi determinado que o concelho de Penalva do Castelo é elegível

no âmbito do referido programa;

Considerando que, a Câmara Municipal em sua reunião de catorze de janeiro de dois mil e

dezanove, manifestou o seu interesse no desenvolvimento do CLDS- quatro G neste

concelho, tendo designado o Centro Social de Paroquial de Castelo de Penalva, como

Entidade Coordenadora Local da Parceria para oCLDS- quatro G;

Considerando que, de acordo com o artigo décimo terceiro, do anexo da Portaria número

duzentos e vinte e nove barra dois mil e dezoito, de catorze de agosto, a Câmara

Municipal de Penalva do Castelo, selecionou, uma vez que cumpria todos os requisitos

exigidos para o cargo de Coordenadora Técnica do CLDS- quatro G, a licenciada ern

Serviço Social, Maria de Lurdes Rodrigues Ferreira;

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Considerando que, a referida Coordenadora Técnica do CLDS- quatro G, pediu a sua

substituição, alegando indisponibilidade para exercer o cargo;

Considerando que, para manter o programa, existe a necessidade urgente e imperiosa, de

se designar um novo Coordenador Técnico;

Considerando a situação de calamidade presente, relacionada com a pandemia do

"COVID-dezanove", que tem afetado um grande número de pessoas espalhadas pelo

mundo;

Considerando que, Marisa Alexandra Macário Lopes, licenciada em Fisioterapia, de

acordo como "curriculum vitae" que se anexa, apesar de não ter experiência na

coordenação de projetos da índole CLDS, a mesma revelou, notoriamente, no exercício da

função de Diretora Técnica de uma IPSS durante os últimos dois anos, capacidade de

Liderança, autonomia e dinamismo, bem como competências organizacionais e de gestão de

equipas inerentes à referida função, sendo que, por tal, se considera o seu perfil adequado

aos requisitos exigidos para o cargo de coordenadora técnica do CLDS -quatro G".

Considerando que, de acordo com o número três, do artigo trinta e cinco do anexo um, da

Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, em circunstâncias

excecionais, e no caso de, por motivo de urgência, não ser possível reunir

extraordinariamente acâmara municipal, o presidente pode praticar quaisquer atos da

competência desta, ficando os mesmos sujeitos a ratificação na primeira reunião realizada

após a sua prática, sob pena de anulabilidade.

Assim e, tendo em conta o atrás mencionado:

Um -Designo Marina Alexandra Macário Lopes, licenciada em Fisioterapia, residente em

Germil, para Coordenadora Técnica do CLDS- quatro G.

Dois -Determino que este despacho seja submetido à ratificação da Câmara Municipal,

na próxima reunião."

A Câmara deliberou, por maioria, com o voto contra do Vereador, Gabriel de

Albuquerque Costa, ratificar o presente despacho.

O Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa, apresentou uma declaração

de voto do seguinte teor:

---

----

~_________

"Na reunião de catorze de Janeiro de dois mil e dezanove, por proposta do Presidente da

Câmara e ao abrigo da Portaria número duzentos e vinte e nove barra dois mil e dezoito,

de catorze de agosto, foi aprovada a adesão a um CLDS-G4 para o concelho. No

preâmbulo desta Portaria, é indicado, concretamente, que os objectivos deste programa

estão centrados "na promoção da inclusão social de grupos populacionais que revelem

maiores níveis de fragilidade social num determinado território, mobilizando para o efeito

a acção integrada de diferentes agentes e recursos Iocalmente disponíveis". Mais adianta

que para melhor execução, o âmbito da sua intervenção foi alargado, "designadamente

através da reintrodução das Câmaras Municipais no universo das entidades que

promovem os CLDS", reconhecendo o "papel das Câmaras Municipais nesta intervenção

dadas as suas especiais responsabilidades ao nível concelhio, nomeadamente em matérias

de planeamento, bem como a sua particular capacidade para congregar os agentes e os

recursos locais".

Os objectivos do programa são do maior interesse para o concelho, atendendo a que

cobrem áreas absolutamente necessárias a nossa população e para o interior do país:

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emprego, formação e qualificação; intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza

infantil; promoção do envelhecimento activo e apoio à população idosa; auxilio e

intervenção emergencial às populações inseridas em territórios afectados por calamidades

%u capacitação e desenvolvimento comunitários.

Votada a proposta apresentada pelo Presidente da Câmara de aceitação do CLDS-4G, foi

esta aprovada por UNANIMIDADE.

De seguida o Presidente da Câmara, dado que era necessário indicar qual seria a entidade

que realizaria esta acção, deu a conhecer as entidades por si seleccionadas, e entre as quais,

a Câmara deveria escolher uma, para a realização deste projecto. Como tal, informou que

tinha escolhido, entre todas as existentes no concelho, a Santa Casa da Misericórdia de

Penalva do Castelo, o Centro Social e Paroquial de Castelo de Penalva e a Associação

Cultural, Social, Desportiva e Recreativa "Os Melros", com sede em GermiI. Contrapus

dizendo que todas deveriam ter sido consultadas por essas terem sido até então, as mais

beneficiadas com apoios significativos do Estado e da Câmara Municipal. O Presidente da

Câmara manteve a sua posição e por maioria, com a minha ABSTENÇÃO, foi realizado

um sorteio na presença dos representantes da Santa Casa da Misericórdia e do Centro

Social e Paroquial de Castelo de Penalva, tendo sido atribuída a ECLP a esta última

entidade.

Da reunião de hoje, treze de Abril, faz parte a apreciação e votação de um Despacho do

Presidente da Câmara, datado de trinta de Março passado, propondo a ratificação do

mesmo, no sentido de ser nomeado um novo Coordenador Técnico do CLDS-4G, de

acordo com o número três, do artigo dez.

O número um e seguintes, do artigo doze da citada Portaria, definem o que é, e quais as

funções do Coordenador Técnico da CLDS-4G: " o coordenador técnico do CLDS-4G deve

ter formação superior ou experiência profissional relevante para o exercício destas funções;

um perfil que alie competências de gestão e de trabalho em equipa, bem como experiência

na coordenação e na dinamização de parcerias, reconhecida por parte dos atores locais; a

identificação do coordenador técnico do CLDS-4G deve constar do plano de ação,

acompanhada do curriculum vitae e da declaração da sua afetação a tempo completo".

Compete ainda ao Coordenador Técnico: coordenar as diferentes ações do CLDS-4G,

assegurar as relações interinstitucionais, dentro e fora do território a intervencionar, bem

como realizar os relatórios previstos no presente Regulamento e garantir a execução

orçamental; gerir os processos administrativos efinanceiros de acompanhamento e de

monitorização da execução das ações; implementar a recolha e a difusão de toda a

informação necessária à boa execução do CLDS-4G; apoiar o processo de dinamização de

parcerias no âmbito do desenvolvimento do CLDS-4G, por forma a criar as melhores

condições para o cumprimento das metas fixadas no plano de ação; proceder à articulação

com o CLAS, com vista à apresentação periódica dos resultados das ações do CLDS-4G,

bem como dos relatórios previstos, solicitando, para o efeito, a inclusão dos assuntos a

tratar nas agendas das respetivas reuniões plenárias; promover a articulação das

atividades do CLDS-4G com as políticas nacionais %u comunitárias, na perspetiva da

complementaridade das intervenções e da sustentabilidade do CLDS-4G; dinamizar

processos de negociação com os interlocutores considerados necessários à concretização

dos objetivos do CLDS-4G".

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Pelo atrás exposto, é um lugar de responsabilidade, onde a experiência em várias áreas da

gestão de meios, recursos humanos, dinamização cultural e social, capacidade de

organização, negociação de processos e definição de objectivos, deve ser a mais alargada

possível e rigorosa.

Diz o Despacho, que a Coordenadora Técnica, Dr.a Maria de Lurdes Rodrigues Ferreira,

indicada pelo Presidente da Câmara e aprovada em reunião camarária para acompanhar o

processo atribuído ao Centro Social e Paroquial de Castelo de Penalva, "pediu a sua

substituição alegando indisponibilidade para exercer o cargo". Não consta nos

documentos da reunião qualquer comunicação escrita da mesma, o que deveria ter feito,

uma vez que foi a Câmara Municipal que a nomeou e é a única entidade a quem tem de

dirigir o seu pedido de demissão e que tem poderes para a aceitar. Na verdade, oCLDS-4G

foi atribuído á Camara Municipal e o CSP de Castelo de Penal é apenas o seu executor e

beneficiário. Pedidas explicações sobre este facto, o Presidente da Câmara informou-me

que lhe fora dado conhecimento pelo Presidente do CSP de Castelo de Penalva desta

siíuação, e adiantou, ainda, que Ihe fora transmitido pelo mesmo, que a intensão do CSP

de Castelo de Penalva era, através do programa, construir um pavilhão para armazenar e

vender os produtos agrícolas e pecuários dos agricultores da freguesia. Ora, era sabido

desde o início, que tai vontade não tinha cabimento nos objectivos do CLDS-G40. Isto é,

passados treze meses, após a designação do CSP de Castelo de Penalva com executor do

projecto, desiste sem que adiante qualquer razão justificativa razoável e objectiva, que seja

do conhecimento público e do colectivo da Câmara Municipal. Segundo informação do

Presidente da Câmara, o CSP de Castelo de Penalva tinha desistido do processo e

negociado com IIS-Instituto da Segurança Social, I. P., em Viseu, a sua passagem para a

Associação Cultural, Social, Desportiva e Recreativa "Os Melros", o que foi aceite. Tal

mudança, sem a anuência da Câmara Municipal, é manifestamente ilegal pois foi feita à

margem da Lei, sem qualquer documento oficial que a justifique ou evidencie, e acertada

apenas entre os interessados, com o conhecimento do Presidente da Câmara. No mesmo

Despacho, a nova entidade, a Associação "Os Melros", não é referida, o que considero

uma falta de transparência inadmissível por parte do Presidente da Câmara, uma enorme

falta de respeito pela instituição municipal e uma combinação particular entre o CSP de

Castelo de Penalva, a Associação "Os Melros", o Presidente da Câmara e o ISS-Instituto

de Segurança Social, IP.

Senão, vejamos:

Determina a Portaria número duzentos e vinte e nove barra dois mil e dezoito, de catorze

de agosto, no seu articulado do número um, do artigo dez, que "nos casos de resposta

positiva...a câmara municipal selecciona uma entidade coordenadora local da parceria

(ECLP), de entre entidades de direito privado sem fins lucrativos que atuem na área do

desenvolvimento social e no território de intervenção do CLDS-4G".

Ora, daqui se extrai que é a Câmara Municipal a ECLP, responsável pela sua activação e

detendo o poder de seleccionar a entidade ELSA, de acordo com o número um, do artigo

treze, que se transcreve: "Um - A ECLP deve escolher, nos termos previstos no presente

Regulamento, a(s) ELEA-Entidade Local Executora da Acção, e aprovar a constituição de

uma parceria para o desenvolvimento do CLDS-4G", que, de acordo com o número quatro

do mesmo artigo, será a "responsável pela coordenação administrativa e financeira do

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CLDS-4G, assumindo a função de interlocutora da parceria com o ISS, I. P., e com a

Autoridade de Gestão do Programa Operacional que financie os CLDS-4G".

Adianta ainda o número três, do mesmo artigo dez, que compete à "câmara municipal, no

caso do número três, do artigo dois, e o CLAS, nos termos do número quatro, do artigo

dois, devem, respectivamente, seleccionar um coordenador técnico para o respectivo

CLDS-4G, que cumpra os requisitos referidos no artigo anterior".

Não está em causa, contudo, a substituição do Técnico, já validada pelo ISS IP, segundo

palavras do Presidente da Câmara, o número cinco, do artigo doze, "coordenador técnico

pode ser substituído a qualquer momento, devendo tal substituição cumprir os requisitos

expressos nos números anteriores". Prevê ainda o número seis do mesmo artigo que "o

não cumprimento do disposto no número anterior pode determinar a não elegibilidade da

remuneração relativa ao coordenador técnico do CLDS-4G".

Com o respeito que me merece a pessoa proposta para nova Coordenadora Técnica,

Licenciada em Fisioterapia, e que será, acredito, uma brilhante profissional na sua

especialidade, não me parece ter a experiência exigida nas áreas atrás citadas depois de

analisado o curriculum apresentado, que é vasto e interessante.

No fundo, o que está em causa é a substituição da Instituição à socapa do coletivo da

Câmara Municipal, da outra instituição selecionada, do público e de eventuais

interessados, com o apoio do Presidente da Câmara. Na reunião de Câmara de dez de

Fevereiro perguntei se o CLDS "atribuído pela Segurança Social ao Centro Social de

Castelo de Penalva estava em execução ou havia alterações previstas". Respondeu que se

mantinha "conforme o previsto aguardando o início do programa". Contudo, nesta data,

já o processo de transferência estava bem adiantado entre as instituições e, é minha

convicção de que nada isto poderia ser feito sem o acordo da entidade responsável, a quem

o projeto tinha sido atribuído, a Câmara Municipal.

Dadas as circunstâncias, manifesto o meu repúdio pela desistência tardia da execução do

processo e expresso a minha dúvida sobre a legalidade de todo o processo de transição do

mesmo para outra instituição, sem que a Câmara tivesse sido atempadamente avisada e

autorizado a mudança.

Assim sendo, VOTO CONTRA a ratificação do Despacho do Presidente da Câmara que

visa substituir a Coordenadora Técnica do CLDS-4G, e cuja entidade executora é o

Centro Social e Paroquial de Castelo de Penalva."

Em resposta o Presidente argumentou:

"O senhor Vereador tem a liberdade de votar como entender, no entanto não lhe fica bem

emitir juízos de valor, nem fazer acusações no campo da suposição, o que afirmo aqui é o

que corresponde à verdade dos factos:

Após a indicação do Centro Paroquial de Castelo de Penalva e da respetiva Coordenadora

Técnica Dra. Lurdes Ferreira À Segurança Social de Viseu, o processo passou a ser

desenvolvido entre aquelas Entidades. No início do ano fui informado pela Diretora da

Segurança Social, que O senhor Diretor do Centro Paroquial de Castelo lhe havia

manifestado vontade de abandonar o projeto por falta de disponibilidade epor verificar

que a mesmo não traria os benefícios à Associação e à comunidade local que ele esperava.

Tive uma reunião com o Sr. Diretor no sentido de o demover dessa intenção

disponibilizando-me para ajudar e até ceder pessoal da câmara, pois estava em risco de se

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perder este projeto que será útil para o concelho. O objetivo não foi conseguido no entanto

obtive o compromisso da Segurança Social de o transferir para uma Associação do

concelho que reunisse condições para o efeito. Todos os contactos foram efetuados pela

Segurança Social e com as Entidades Envolvidas.

No dia 30 de Março foi solicitado a nomeação do novo coordenador Técnico para efeitos de

submeter a candidatura até ao dia dois de abril, daí ter elaborado o Despacho assinado pelo

presidente da Câmara, sujeito a ratificação na próxima reunião de câmara, que se realizou

em treze de abril de dois mil e vinte.

Tomei esta atitude para evitar que oCLDS-4G atribuído a Penalva do Castelo não fosse

anulado.

Até àpresente oCLDS- 4G ainda se encontra na esfera do Centro Social e Paroquial de

Castelo de PenaIva.

Para o Presidente da Câmara todas as Instituições são importantes, merecem o mesmo

respeito e igualdade de tratamento e jamais serão utilizadas para fins políticos, lamento

que o Senhor Vereador não faça o mesmo."

05.05 -PATRIMÓNIO -DESPESAS DE DEMOLIÇÃO DE PRÉDIO EM

RUÍNA SITO NA RUA DE SANTO AMARO, N.° 8, NA LOCALIDADE DE

CORGA, FREGUESIA DE PINDO - ACEITAÇÃO DA DAÇÃO EM

PAGAMENTO DAS PEDRAS DE GRANITO PARA CUMPRIMENTO DA

OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta do seguinte teor:

"No âmbito das competências municipais e depois de cumpridas todas as formalidades

devidas, foi determinada e executada a demolição do prédio sito na Rua de Santo Amaro,

número oito, na IocaIidade de Corga, freguesia de Pindo, pelo facto do mesmo se encontrar

em ruínas, nos termos do disposto no artigo cento e sete do Regime Jurídico da

Urbanização e Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei número quinhentos e

cinquenta e cinco barra noventa e nove, de dezasseis de dezembro, que regula a posse

administrativa e execução coerciva dos trabalhos que não foram realizados pelos

proprietários.

Foi identificado o Senhor Lino de Barros como representante do proprietário do prédio em

causa -Herança de Possidónio Soares de Barros - a quem foi exigido o pagamento do

custo da referida demolição, que os serviços apuraram ser no montante de quatrocentos e

vinte e um euros e setenta e oito cêntimos.

O referido Senhor Lino de Barros, veio através de missiva datada de onze de junho de dois

mil e dezoito requerer que o pagamento de tal quantia fosse efetuado através do valor das

pedras de granito que foram recolhidas no local e armazenadas no estaleiro da Câmara

Municipal, as quais passariam a pertencer a esta.

O modo de proceder quanto às despesas realizadas com a execução coerciva encontra-se

regulado no artigo cento e oito do mesmo RJUE, cujo número dois prevê que, mediante

proposta efetuada pelo devedor, em alternativa ao pagamento, ocorra a extinção da dívida

através da dação em cumprimento. A dação em cumprimento, prevista nos artigos

oitocentos e trinta e sete e seguintes do Código Civil (CC), trata-se

de uma forma de

cumprimento de uma obrigação mediante a prestação de coisa diversa da que for devida.

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Determina tal artigo oitocentos e trinta e sete que a dação em cumprimento só exonera o

devedor se o credor der o seu assentimento.

Em ordem a apurar se deveria ser dado o consentimento, foi solicitado aos do Município

que informassem se o valor das pedras de granito era igual ou superior a quatrocentos e

vinte e um euros e setenta e oito cêntimos, tendo o Chefe da DTUH, Eng.° Pedro Cabral,

elaborado Informação datada de vinte e quatro de fevereiro de dois mil e vinte, onde

conclui que o valor das pedras de granito recolhidas no local e armazenadas no estaleiro

da Câmara é superior à referida quantia de quatrocentos e vinte e um euros e setenta e

oito cêntimos em que se fixou o custo da demolição.

Considerando que a dação em cumprimento requerida pelo devedor depende do

consentimento do credor, que no caso é o Município, propõe-se que a Exma. Câmara

Municipal delibere acerca do pedido do legal representante do proprietário para que se

considere extinta a dívida do custo da demolição no montante de quatrocentos e vinte e

um euros e setenta e oito cêntimos, através da dação em cumprimento das pedras de

granito, que são de valor superior e que ficam a pertencer ao Município, nos termos

conjugados do disposto no artigo cento e oito, número dois do RJUE e no artigo oitocentos

e trinta e sete do CC."

A Câmara, com base no Parecer Jurídico, deliberou, por unanimidade, considerar

extinta a dívida do custo da demolição no montante de quatrocentos e vinte e um

euros e setenta e oito cêntimos, através da dação em cumprimento das pedras de

granito, que são de valor superior e que ficam a pertencer ao Município.

12.11.02 -ISENÇÃO DE TAXAS ETARIFAS -APOIOS ÀS FAMÍLIAS E AOS

EMPRESÁRIOS NO ÂMBITO DO COVID-19:

O senhor Presidente da Câmara apresentou uma proposta do seguinte teor:

"Considerando o momento absolutamente excecional e os imensos desafios que a

pandemia do COVD-dezanove exige;

Considerando que, os tempos excecionais que estamos a viver exigem de todos

responsabilidade, mas também medidas que minimizem os impactos negativos de uma

contenção generalizada na circulação de pessoas, com efeitos no comércio local e na

economia das famílias;

Considerando a absoluta necessidade de preservação do tecido empresarial como

salvaguarda à atividade económica concelhia e empregabilidade e, de apoiar quem é

forçado a encerrar a atividade, mas também a incentivar e apoiar quem é essencial que

continue a manter o abastecimento à nossa população;

Considerando as alterações existentes após a decretação e a renovação do estado de

emergência, bem como as necessárias medidas impostas nos Decretos da Presidência do

Conselho de Ministros, que procedem à execução da declaração do estado de

emergência.--Assim, atento a esta gravosa e urgente situação, proponho que a Câmara Municipal

delibere:

Um - A isenção do pagamento das rendas dos meses de março, abril, maio e junho de dois

mil e vinte, dos estabelecimentos concessionados pelo Município e que se encontram

encerrados por imposição legal;

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Dois - A isenção do pagamento das refeições escolares e o prolongamento do horário dos

meses de março, abril, maio e junho de dois mil e vinte;

Três - A isenção a todos os consumidores do pagamento da faturação da água, referente

aos meses de abril e maio de dois mil e vinte, exceto às IPSS que será até final do ano de

dois mil e vinte;

Quatro - A isenção do pagamento das prestações que vencem nos meses de abril, maio e

junho de dois mil e vinte, dos terrados da feira semanal;

Cinco - A isenção do pagamento das prestações que vencem nos meses de abril, maio e

junho de dois mil e vinte, das bancas e lojas do Mercado Municipal.

Seis -Que estas medidas supramencionadas, poderão ser prorrogadas ou adaptadas, de

acordo com a avaliação da situação a cada momento;

Sete -Que esta proposta seja objeto de ratificação na próxima sessão da Assembleia

Municipal."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta.

15 -PAGAMENTOS:

A Câmara tomou conhecimento dos pagamentos efetuados e autorizados pela

presidência no montante global de trezentos e quarenta e um mil três euros e

setenta e quatro cêntimos, referentes às ordens de pagamento do número

setecentos e setenta e nove à número novecentos e quarenta e um inclusivé.

A Câmara tomou conhecimento.

16.03 - DECISÕES TOMADAS AO ABRIGO DA DELEGAÇÃO DE

COMPETENCIAS DIVISÃO TÉCNICA DE URBANISMO EHABITAÇÃO:

-O senhor Presidente da Câmara deu conhecimento das decisões tomadas pelo

senhor Vice-Presidente ao abrigo da subdelegação de competências,

subdelegadas por despacho do senhor Presidente da Câmara, de trinta de

outubro de dois mil e dezassete, no período de dezassete de março a seis de abril

de dois mil e vinte, as quais obtiveram o seguinte despacho, designadamente:

-Arquitetura:

- Deferido:

- Número dois barra dois mil e dezanove, de José Manuel Silva Lopes, de Rua do

Matadouro -Penalva do Castelo, para ampliação de um edifício destinado a

comércio e ou serviços, sito em "Campo" -Penalva do Castelo;

- Número trinta e nove barra dois mil e dezanove, de Maria Otelinda Carvalho

Sales, de Rua das Flores, número oito -Ínsua, para alteração de um edifício

destinado a habitação, sito em Largo do Cruzeiro, número dez -Ínsua;

- Número setenta e seis barra dois mil e dezanove, de Fernando Manuel

Rodrigues Lopes, de Rua treze de maio - Lusinde, para legalização de uma

habitação e anexo, sitos em Rua treze de maio - Lusinde;

- Número cinco barra dois mil e vinte, de Maria Emília Gomes Pinto Fernandes,

de Rua dos Correios, Lote número sete -Penalva do Castelo, para reconstrução e

ampliação de um edifício destinado a habitação unifamiliar, sito em Rua primeiro

de dezembro -Penalva do Castelo;

~~Lí7.~G <//~ 1~

(11)

13 de abril de 2020

- Número vinte e cinco barra dois mil e vinte, de José António Fernandes

Abrantes de Campos, de Avenida Dr. Marnoco e Sousa, número vinte e seis,

rés-do-chão Esquerdo -Coimbra, para legalização de uma moradia unifamiliar e

anexo, sitos em Boco - Sezures.

-Licenciamento:

- Deferido:

- Número setenta e cinco barra dois mil e dezassete, de João André Rodrigues da

Costa, de Rua do Cambão, número três - Pindo, para construção de um anexo

(alteração ao processo) em Lote vinte edois -Calvário ou Entre Vinhas;

- Número trinta e sete barra dois mil e dezanove, de Fábrica da Igreja Paroquial

de Trancozelos, de Trancozelos, para construção de um Pavilhão Multiusos em

"Chãozinho" -Trancozelos;

- Número sessenta e seis barra dois mil e dezanove, de Ana Maria Gomes da

Cunha, de Quinta da Senhora da Ribeira, para construção de uma moradia

unifamiliar e muro de vedação em Rua das Flores/Beco do Muro - Ínsua;

- Número setenta e seis barra dois mil e dezanove, de Fernando Manuel

Rodrigues Lopes, de Rua treze de maio - Lusinde, para legalização de uma

habitação e anexo, sitos em Rua treze de maio - Lusinde.

- Outros:

- Obras de escassa relevância urbanística:

-Autorizado:

- Número treze barra dois mil e vinte, de Otília de Jesus Lopes, de Rua

Combatentes do Ultramar, Lote número cinco -Penalva do Castelo, para

substituição da telha de uma cobertura em Rua Combatentes do Ultramar, Lote

número cinco -Penalva do Castelo.

-Obras isentas de controlo prévio:

- Destaque de parcela:

- Deferido:

- Número três barra dois mil e vinte, de Augusto Vaz Laires, de "Soito" -Rua do

Matravasso -Fundo de Vila.

A Câmara tomou conhecimento.

18 -EMPREITADAS - PROC. N.° 7/2017 -EMPREITADA DE "SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO CONCELHO DE PENALVA DO

CASTELO (R1, R2, R3 E ELEVADO DO MÁRTIR DE PINDO) -EXECUÇÃO

DE PROJETO" - SUSPENSÃO E PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE

EXECUÇÃO -RATIFICAÇÃO DE DESPACHO - COVID-19:

Presente o despacho de prorrogação do prazo de execução da empreitada de

"Sistema de Abastecimento de Água ao Concelho de Penalva do Castelo (R1, R2,

R3 e Elevado do Mártir de Pindo) -Execução de Projeto", do seguinte teor:

"Considerando o pedido de prorrogação do prazo de execução apresentado pela empresa

adjudicatária "Matos ~ Pinto, Lda." em treze de março de dois mil e vinte por um

período de quarenta e cinco dias;

(12)

13 de abril de 2020

Considerando o aditamento ao pedido de prorrogação apresentado pelo adjudicatário,

solicitando a suspensão imediata da obra até que deixem de existir restrições de contatos

sociais devidas ao Covid- dezanove:

Considerando que o prazo de execução da empreitada termina a vinte e cinco de março de

dois mil e vinte;

Considerando a informação da fiscalização da empreitada, datada de vinte e seis de março

de dois mil e vinte;

Considerando a dinâmica da evolução epidemiológica do coronavírus COVID- dezanove

no território nacional e as medidas extraordinárias para minimizar os efeitos de

propagação da doença, determinadas pela Direção-Geral de Saúde;

Considerando que, de acordo com o número três, do artigo trinta e cinco do Anexo I, da

Lei número setenta e cinco barra dois mil e treze, de doze de setembro, em circunstâncias

excecionais, e no caso de, por motivo de urgência, não ser possível reunir

extraordinariamente a Câmara Municipal, o Presidente da Câmara, pode praticar

quaisquer atos da competência desta, focando os mesmos sujeitos a ratificação na primeira

reunião realizada após a sua prática, sob pena de anulabilidade;

Assim, e tendo em conta os factos determino autorizar a suspensão do prazo de execução a

partir da data do pedido do adjudicatário até que deixem de existir restrições de

contatos sociais devidas ao Covid- dezanove e, determino que se proceda, após

Levantamento do prazo de execução, à prorrogação do prazo de execução da obra, por

mais quarenta e cinco dias e sem direito a acréscimo do valor da revisão de preços, de

acordo com o estipulado no número dois, do artigo treze do Decreto-Lei número seis barra

dois mil e quatro, de seis de janeiro.

Determino que este despacho seja submetido à ratificação na próxima reunião da Câmara

Municipal."

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o presente despacho.

18 -EMPREITADAS - PROC. N.° 5/2019 -EMPREITADA DE "ARRANJO

URBANÍSTICO DA PRAÇA (ANTIGO MUNICÌPIO)" -SUSPENSÃO DE

TRABALHOS - COVID-19:

- ~

---Presente uma informação da fiscalização da obra de "Arranjo Urbanístico da

Praça (Antigo Município)", do seguinte teor:

"Através do email datado de vinte e três de março de dois mil e vinte, a empresa Lopes £~

irmãos veio comunicar que a partir do dia vinte e três de março de dois mil e vinte e por

tempo indeterminado, suspendeu todos e quaisquer trabalhos da obra acima referenciada

para salvaguarda da segurança de todos os intervenientes.

A decisão tem por base o plano de contingência desenvolvido pela empresa Lopes £~

Irmãos, e visa minimizar os comportamentos potenciadores da disseminação do vírus

COVID- dezanove.

Na situação atual de pandemia do coronavírus COVID- dezanove, a suspensão da

execução pode ser enquadrada como um caso de força maior (artigo duzentos e noventa e

sete CCP), por impossibilidade temporária de cumprimento do contrato, designadamente

em virtude de mora na entrega de meios ou bens necessários à respetiva execução, por

,

(13)

13 de abril de 2020

falta de trabalhadores e interrupção no fornecimento de materiais de construção e de

equipamentos indispensáveis à execução dos trabalhos.

Tendo em consideração o mencionado acima e de forma a salvaguardar igualmente as

condições de segurança na execução dos trabalhos bem como a melhor qualidade dos

mesmos, propõe-se que o município determine a suspensão da obra a partir do dia vinte e

três de março de dois mil e vinte, até ser determinada pela autoridade nacional de saúde

pública a cessação das medidas de prevenção, contenção, mitigação e tratamento da

infeção epidemiológica por SARS-CoV-2 e da doença COVID -dezanove, com direito a

revisão de preços, ao abrigo da al. a) do artigo duzentos e noventa e sete do D.L. número

dezoito barra dois mil e oito, de vinte e nove de janeiro, informando o empreiteiro desta

decisão através da formalização em auto nos termos do artigo trezentos e sessenta e nove

do mesmo diploma.

À consideração superior."

A Câmara, com base na informação da fiscalização da obra de "Arranjo

Urbanístico da Praça (Antigo Município)" deliberou, por unanimidade,

suspender a obra, a partir do dia vinte e três de março de dois mil e vinte, até ser

determinada pela autoridade nacional de saúde pública a cessação das medidas

de prevenção, contenção, mitigação e tratamento da infeção epidemiológica por

SARS-CoV-2 e da doença COVID -dezanove, com direito a revisão de preços, ao

abrigo da al. a) do artigo duzentos e noventa e sete do D.L. número dezoito barra

dois mil e oito, de vinte e nove de janeiro, informando o empreiteiro desta

decisão através da formalização em auto nos termos do artigo trezentos e

sessenta e nove do mesmo diploma.

18 - EMPREITADAS - PROCESSO N.° 24/2016 - EMPREITADA DE

"CONSTRUÇÃO DA NOVA ETAR DA VILA (GÔJE)" -SUSPENSÃO DE

TRABALHOS - COVID-19:

Presente uma informação da fiscalização da obra de "Construção da Nova ETAR

da Vila (Gôje)", do seguinte teor:

"a) Condições contratuais

Prazo de execução da obra: quinhentos e cinquenta e quatro dias de calendário

Data de consignação: dezanove de abril de dois mil e dezassete

Data previsível de conclusão da obra: vinte e cinco de outubro de dois mil e dezoito

Primeira Prorrogação do prazo: vinte e cinco de março de dois mil e dezanove

Segunda Prorrogação de prazo: vinte e cinco de agosto de dois mil e dezanove

Terceira Prorrogação de prazo: cinco de abril dois mil e vinte

b) Enquadramento legal

O regime Iegal que regula as obras publicas é oDecreto-lei dezoito barra dois mil e oito, de

vinte e nove de janeiro (doravante designado por CCP) com as alterações introduzidas

pelos:

Decreto-lei duzentos e setenta e oito barra dois mil e nove, de dois outubro;

Lei número três barra dois mil e dez, de vinte e sete de abril de dois mil e dez;

Decreto-lei número cento e trinta e um barra dois mil e dez, de catorze de dezembro de

dois mil e dez;

(14)

13 de abril de 2020

Lei número sessenta e quatro traço B barra dois miI e onze, de trinta de dezembro de dois

mil e onze;

Decreto-lei número cento e quarenta e nove barra dois mil e doze, de doze julho de dois

miI e doze;

Decreto-lei número duzentos e catorze traço G barra dois mil e quinze, de dois outubro de

dois mil e quinze;

c) Fatos verificados em obra

No dia dezasseis de março de dois mil e vinte o consórcio apresentou documento(e-mail)

em que informa que suspendeu os trabalhos no terreno por tempo indeterminado, por

motivos relacionados com a de falta condições de segurança /saúde publica e como forma

de reduzir a cadeia de transmissão do vírus (COVID-dezanove).

A falta de segurança alegada pelo consórcio não é da responsabilidade deste ou de outro

interveniente em obra.

d) Conclusão

A suspensão dos trabalhos proposta pelo consórcio pode ser enquadrada nos artigos

duzentos e noventa e sete alínea a) do CCP, por impossibilidade temporária de

cumprimento do contrato motivada por falta de trabalhadores, falta de materiais e

equipamentos necessários à execução dos trabalhos.

O recomeço da execução dos trabalhos está definido no artigo duzentos e noventa e oito do

CCP, que no ponto um determina que o recomeço dos trabalhos, será logo após o cessar

das condições que determinaram a suspensão, devendo o contraente público (dono da

obra) notificar o cocontratante (consórcio) para o efeito.

Entende-se que entidade competente para determinar a data de cessação das medidas de

prevenção e contenção da COVID-19 é a autoridade nacional da saúde pública.

O ponto dois do mesmo artigo determina que a suspensão dos trabalhos dá direito ao

consórcio de prorrogação de prazo por período de tempo igual ao período da suspensão

acrescido do tempo estritamente necessário para organização dos meios para recomeço dos

trabalhos.

O artigo trezentos e sessenta e nove do CCP determina que a suspensão de execução do

contrato é formalizada em auto.

----No entender da fiscalização o argumento apresentado pelo consórcio, enquadram-se no

artigo duzentos e noventa e sete alínea a do CCP

Sendo o dono de obra entidade soberana e o diretor de fiscalização limitado nas suas

funções pelo ponto três do artigo trezentos e quarenta e quatro (o diretor de fiscalização

não tem poderes de representação do dono da obra em matéria de modificação, resolução

ou revogação do contrato), cabe ao dono de obra a decisão de aceitar ou não o pedido de

suspensão dos trabalhos apresentado pelo consórcio."

A Câmara, com base na informação da fiscalização da obra de "Construção da

Nova ETAR da Vila (GBje)" deliberou, por unanimidade, suspender a obra, a

partir do dia dezasseis de março de dois mil e vinte, até ser determinada pela

autoridade nacional de saúde pública a cessação das medidas de prevenção,

contenção, mitigação e tratamento da infeção epidemiológica por SARS-CoV-2 e

da doença COVID -dezanove, com direito a revisão de preços, ao abrigo da al. a)

do artigo duzentos e noventa e sete do D.L. número dezoito barra dois mil e oito,

(15)

13 de abril de 2020

de vinte e nove de janeiro, informando o empreiteiro desta decisão através da

formalização em auto nos termos do artigo trezentos e sessenta e nove do mesmo

diploma.

18 EMPREITADA DE "REQUALIFICAÇÃO DA RUA 1.° DE DEZEMBRO"

-APROVAÇÃO DE PROJETO DE EXECUÇÃO:

---Presente uma informação dos serviços técnicos, do seguinte teor:

"D projeto de "Requalificação da Rua primeiro de dezembro", correspondente à ação

PC.OS do PARU de Penalva do Castelo, propõe a melhoria da mobilidade e acessibilidade

do espaço público, com níveis de segurança e conforto para todos os peões, através da

execução de novas infraestruturas einstalação de mobiliário urbano e sinalética, numa

visão de planeamento orientada para as pessoas.

A intervenção proposta inclui também o estudo da regulação do trânsito da Rua Pedro

ÁIvares Cabral e da Rua da Misericórdia, correspondentes às ações

PC.01 e PC.02,

previstas no PARU de Penalva do Castelo.

Será criada uma rede de percursos pedonais contínua e segura, com uma ligação

estruturada de diferentes pontos relevantes da vila, assegurando-se

a mobilidade no

espaço público e nos acessos aos edifícios.

---Ao nível da mobilidade rodoviária, será reduzido o número de vias e reorganizado dos

lugares

de estacionamento, de forma a eliminar o congestionamento ou conflito entre os

peões-automóveis.

Consulta a entidades exteriores

O projeto mereceu parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Centro,

condicionado ao cumprimento das seguintes medidas de salvaguarda:

I. Acompanhamento arqueológico de todas as ações que impliquem revolvimentos de solos.

Este deverá observar e registar todas as ocorrências que possam consubstanciar algum

tipo de informação patrimonial;

17. A identificação de vestzgios de interesse patrimonial, no decurso dos trabalhos

arqueológicos, poderá implicar em alterações ao projeto, de forma a compatibilizar o

proposto com as pré-existências;

III. A deteção de vestígios de interesse patrimonial relevante em fase de obra, assim como

o início dos trabalhos, deverá ser comunicado à Direção Regional de Cultura do Centro

(culturacentroC~drec.pt) que avaliará da pertinência de se procederem a alterações

metodológicas;

IV. Estas ações serão desenvolvidas a cargo do dorso de obra e deverão constar do alvará de

Licenciamento.

---D projeto observa as normas legais e regulamentares que lhe são aplicáveis,

designadamente as constantes do PDM de Penalva do Castelo.

O investimento estimado para a execução da obra de "Requalificação da Rua primeiro de

dezembro" é de dois milhões, seiscentos noventa nove mil e quinhentos trinta um euros e

cinco cêntimos ao qual será acrescentado o valor do IVA à taxa regulamentar.

À consideração Superior."

A Câmara, de acordo com a informação dos serviços deliberou, por

unanimidade, aprovar o projeto de "Requalificação da Rua primeiro de

is

(16)

13 de abril de 2020

dezembro", com um investimento previsto de dois milhões, seiscentos e noventa

e nove mil quinhentos e trinta e um euros e cinco cêntimos ao qual será

acrescentado o valor do IVA à taxa regulamentar.

O Vereador, Gabriel de Albuquerque Costa, apresentou uma declaração

de voto do seguinte teor:

"Presente para análise e votação o Projeto de intervenção, incluindo projetos das

especialidades, na Rua Primeiro de Dezembro. Pela forma breve como o apreciei, pouco

mais poderei adiantar para além do que a seguir enumero. De uma forma geral, o Projeto

de execução, apresenta e respeita a utilização dos conceitos que caracterizam as

intervenções em espaços urbanos nas últimas décadas, respeitando, pela sua simplicidade

e ausências de obstáculos visíveis, a movimentação de pessoas e veículos e o meio urbano

construído. Nota positiva pela ausência de elementos notoriamente agressivos na imagem

sendo simples na sua forma os utilizados. Os materiais previstos, com substancial

valorização para os endógenos na região, como granito, dão a discrição necessária a quem

transita no meio urbano, adequando-se na perfeição. A utilização do granito amarelo da

região nas lajetas, não é aconselhável dada ser uma pedra "macia", e de fracturação muito

fácil.

Apenas os bancos previstos em betão, mancham o espaço urbano proposto, sendo de

considerar a utilização do granito azul da região. A utilização de lajetas de granito com a

espessura de dez cros não é aconselhável porque têm fortes probabilidades de se quebrarem

com a passagem do trânsito automóvel, sobretudo quando se proceder á reabilitação das

Ruas do Cruzeiro, do Lar e da Banda. Analisado o caderno de Encargos e o Orçamento,

encontrei algumas falhas que não sendo substanciais, são importantes na execução da

obra e que poderão, ainda antes da fase de adjudicação, sere corrigidas.

O levantamento do pavimento da rua, com a inutilização dos passeios existentes, não está

compensado pela altura do material de assentamento, pelo que me parece haver falhas no

volume das terras a transportar e a compactar. Não está prevista a capacidade de recalque

dos equipamentos de compactação para os diferentes pisos e aterros. Deveria ser definida

para evitar utilização de equipamentos desajustados ao trabalho a efetuar.

Não me parece que o volume da utilização dos materiais recuperados na obra, possa ter

uma incorporação na mesma, na percentagem prevista, sendo a minha apreciação no

sentido de terem sido majorados. D lancil, por exemplo, terá uma utilização

substancialmente reduzida por dois motivos: grande do lancil parte está defeituoso na

quina exterior pela ação do trânsito; não foi feita uma análise ao seu formato abaixo do

pavimento, tendo, na sua maioria, trinta barra trinta e cinco cros de altura. O massame

de assentamento do lancil, tem uma configuração nos desenhos que não está

dimensionada e que pode levar à deformação do alinhamento do mesmo depois de assente.

Sugiro uma base em betão com vinte e cinco cros de altura por vinte cros de Largura, em

betão rico.

A base de assentamento do pavimento em quinze centímetros de tout-venant, será

manifestamente exígua e com o tempo deformará a superfície da calçada. Exemplo disso

são as ruas construídas nos últimos anos na vila.

O assentamento dos pavimentos em pó de pedra é um erro e que está por demais visível

em todas as obras feitas na vila nos últimos anos. O Caderno de Encargos deveria prever

(17)

13 de abril de 2020

areia/saibro e não areia/pó de pedra. Mesmo a qualidade do tout-venant a utilizar, deve

ser de uma granulometria superior com pouca incorporação de inertes finos.

Faltam desenhos de pormenor dos maciços de fixação dos marcos.

Gradeamentos em ferro, muito fracos e inestéticos pela vulgaridade, aparentando

insegurança e descabidos na sua ligeireza e pequenez dos perfis metálicos previstos.

O sentido previsto para o fluxo do trânsito merece uma revisão, sobreh~do nas ligações

entre o sentido ascendente e o descendente. Por exemplo, o sentido ascendente na Av.

Castendo está cortado, o que inibe um acesso mais rápido ao centro da vila.

A rua que desce da Loja do Cidadão deveria permitir o trânsito nos dois sentidos para

facilitar o escoamento nos dias de feira, na medida que faz a ligação entre o Mercado e o

recinto feirai. A interceção da Av. Castendo com a Rua Primeiro de Dezembro não tem

cabiruento dado que a faixa de rodagem é limitada com os marcos colocados em angulo,

formando duas esquinas e não em curva.

Os estacionamentos juntos aos cafés, é, na minha opinião, desnecessário, sugerindo

transformar o local numa zona de repouso com ajardinamento.

Desenhos número onze ponto dois e onze ponto três mal identificados.

Não encontrei o Relatório Geotécnico referido no Caderno de Encargos.

Contudo, as minhas preocupações e as minhas dúvidas, são de ordem temporal e

financeira.

O tempo de construção proposto é uma miragem! Os doze meses previstos, não serão

suficientes, por muito esforço que se faça, tendo em vista que os sistemas de eletricidade,

águas residuais, consumo e pluviais, vão ser refeitos. A somar a isso, há a necessidade de

dar passagem a um mínimo de trânsito que mantenha o comércio a funcionar e dar acesso

ás pessoas aos seus domic~lios, para além da recolha do lixo que vai ser necessário efetuar.

Acrescem ainda os tempo das paralisações causadas por outros efeitos nah~rais e impostos

pelas condições climáticas, com a consequente revisão de preços.

Do mesmo modo, não vejo como vai ser possível realizar esta obra com base em preços,

nalguns casos irreais. Para além das normais falhas e omissões, que sempre acontecem em

qualquer projeto desta envergadura, a empresa adjudicatária encontrará forma de

apresentar trabalhos a mais e não previstos, porque eles vão aparecer com certeza

absoluta. Há, pois, que contar com eventuais alterações ao projeto efetuadas durante a

vigência da obra, por conveniência de melhoramentos a introduzir, alterações ao previsto e

gastos desconhecidos ocasionados por causas estranhas á obra.

Dito isto, considero que apesar destes apontamentos -que a Câmara e os Serviços Técnicos

poderão apreciar e efetuar as alterações, se assim entenderem, antes de colocar a obra

concurso -o Projeto de Reabilitação da Rua Primeiro de Dezembro, tem a meu VOTO

FAVORÁVEL."

Em resposta o Presidente da Câmara referiu que relativamente às

Observações do Sr. Vereador o mesmo já nos vem habituando a este tipo de

comentários. Como votou favoravelmente abstenho-me de fazer grandes

considerações, uma vez que a obra foi analisada e aconselhada pelos Engenheiros

da Câmara Municipal, especialistas e com formação nesta área.

(18)

13 de abril de 2020

23 -LICENCIAMENTOS -PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA AS

AÇÕES DE (RE)ARBORIZAÇÃO DE JOSÉ MANUEL BATISTA ROCHA

-EMISSÃO DE PARECER:

Presente um offcio do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas a solicitar

parecer desta Câmara Municipal relativamente ao pedido efetuado por José

Manuel Batista Cardoso, de autorização prévia para ações de (re)arborização do

prédio rústico designado "Quinta da Rocha", com a área total de nove virgula

setenta e três hectares, sito parte na freguesia de Esmolfe e parte na freguesia de

fnsua,

deste Concelho, ao qual se encontra anexada uma informação dos serviços,

do seguinte teor:

"No seguimento do pedido de parecer efetuado pelo ICNF {Instituto da Conservação da

Natureza e das Florestas) à Câmara Municipal de Penalva do Castelo, no âmbito do

Regime Jurídico Aplicável às Ações de Arborização e Rearborização (RJAAR), referente a

um programa de recuperação, a conceder a José Manuel Baptista Cardoso, para as ações

de rearborização do prédio rústico designado "Quinta da Rocha", com uma área total de

nove vírgula setenta e três ha, do qual se destaca intervenção em seis vírgula trinta e dois

ha, conforme referido no pedido, situada parte na freguesia de Esmolfe e outra na Insua,

informo V. Ex.a que, após análise do pedido e feito o respetivo enquadramento no Plano

Diretor Municipal (PDM) e no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

(PMDFCI), as parcelas aarborizar/rearborizar:

Um. Quanto à Planta de Ordenamento do PDM insere-se em:

-Espaço _florestal -Áreas florestais de produção - (um vírgula vinte e um ha) que de

acordo com a definição patente no Regulamento do PDM do concelho, estas áreas

constituem zonas extensas de coberto florestal destinado preferencialmente àprodução de

material lenhoso;

-Espaço agrícola - (cinco vírgula onze ha) que de acordo com a definição patente no

Regulamento do PDM do concelho é aquele que peia sua aptidão atual ou potencial se

destina à prática de atividade agrícola;

---Dois. Quanto à Planta da RAN (Reserva Agrícola Nacional) e da REN (Reserva

Ecológica Nacional) do PDM, não se verifica sobreposição com a RAN, quanto à REN

existe sobreposição com "Área com risco de erosão" (um vírgula noventa e nove ha) e

"Área de maxima infiltração"(zero vírgula zero três ha) e "Zonas ameaçadas pelas

cheias" (zero vírgula zero três ha);

Três. Quanto à Planta de Condicionantes do PDM verifica-se a existência de linhas de

água, nomeadamente o Rio Dão e a propriedade confina com a EN trezentos e vinte e

nove;

Quatro. Quanto à Carta de Áreas Ardidas do concelho estas áreas não arderam, nos

últimos dez anos;

---Cinco. Quanto ao Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal do PMDFCI insere-se na

classe AIta (dois vírgula cinquenta e seis ha) e na Muito Alta (zero vírgula setenta e cinco

1za);

Seis. Quanto ao Mapa de Faixas de Gestão de Combustível do PMDFCI insere-se

parcialmente na Faixa de Gestão de Combustíveis associada à Rede Viaria Florestal,

~..Qoccí ~o.

ia

(19)

13 de abril de 2020

conforme se verifica na carta extrato do mapa da RVF e Infraestruturas DFCI (RFGC,

RPA);

Sete. Quanto ao Mapa da Rede Viária Florestal do PMDFCI, o prédio confina a com a

RVF de primeira ordem;

Feito o enquadramento e após consulta do programa de recuperação, onde são

salvaguardadas as espécies protegidas (sobreiros) e as boas práticas florestais deverá ser

dado um parecer favorável.

Anexam-se o Projeto de Arborização ou Rearborização e os extratos da Planta de

Ordenamento -Qualificação do Solo, da Planta da RAN e REN, da Planta de Outras

Condicionantes e da Planta de Perigosidade de Incêndio Florestal, do PDM do concelho, e

ainda o extrato do Mapa da Rede Viária Florestal e Infraestruturas de DFCI, do

PMDFCI.

À consideração superior."

A Câmara, de acordo com a informação do Gabinete Técnico Florestal, deliberou,

por unanimidade, dar parecer favorável ao projeto de (re)arborização

apresentado.

24 ASSOCIAÇÕES "CORTEJO CARNAVALESCO" PARTICIPAÇÃO

-ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO:

O Presidente da Câmara apresentou uma proposta, do seguinte teor:

"Considerando que, o "Cortejo de Carnaval" de Penalva do Castelo, é um evento

municipal que, em virtude do seu caráter evolutivo, tem vindo a exigir, por parte as

associações e dos foliões a introdução de melhorias, inovações e de afirmação de qualidade

e diferença, o que tem vindo a garantia da sua atratibilidade;

Considerando que, continuando os corsos carnavalescos a assumir o papel preponderante

e distintivo na afirmação do Carnaval de Penalva do Castelo, envolvendo um elevado

número de participantes;

Considerando que, no dia vinte e três de fevereiro do corrente ano, realizou-se o "Cortejo

de Carnaval", nesta Vila de Penalva do Castelo;

Considerando que, participaram no referido Cortejo, as seguintes associações e

instituições:

- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Pindo;

- Santa Casa da Misericórdia de Penalva do Castelo;

- Agrupamento número cento e quarenta e nove, da Ínsua, do Corpo Nacional de Escutas;

- Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo;

-Associação Rio Côja, Recreativa, Desportiva e de Solidariedade Social, União A.M.P;

---- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo;

- Associação Cultural, Social, Recreativa e Desportiva de Germil "Os Melros';

- Associação Cultural e Recreativa Rancho Folclórico de Penalva do Castelo;

- Associação Recreativa e Cultural Sezurense";

- Associação Cultural, Recreativa e Social de Real;

- Associação Cultural e Convívio e Lazer de Pousadas;

- Casa do Povo de Esrnolfe;

- Fábrica da Igreja da Ínsua (Capela de Sangemil);

(20)

13 de abril de 2020

- Fábrica da Igreja da Ínsua (Penalva do Castelo);

- Fábrica da Igreja de Trancozelos (Marinha);

- Fábrica da Igreja de Trancozelos (Trancozelos).

Assim e, de forma a colmatar algumas despesas efetuadas por aquelas associações e

instituições, proponho que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea u), do

número um do artigo trinta e três do anexo um da Lei número setenta e cinco barra dois

mil e treze, de doze de setembro, atribuir urn subsídio no valor de trezentos e cinquenta

euros, a cada uma das referidas associações e instituições."

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a presente proposta, devendo as

entidades subsidiadas, de acordo como "Plano de Prevenção de Riscos de

Gestão, incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas", em vigor na Autarquia,

apresentar um relatório da execução física e financeira da atividade, designando

o senhor José Fortunato de Barros Cardoso Albuquerque, para a sua confirmação.

52 - OPERAÇÕES URBANÍSTICAS - OPERAÇÃO URBANÍSTICA

PROMOVIDA PELA JUNTA DE FREGUESIA DE FREGUESIA DE

TRANCOZELOS -EMISSÃO DE PARECER NÃO VINCULATIVO:

Presente um requerimento da Junta de Freguesia da Trancozelos, solicitando a

emissão de parecer prévio não vinculativo, para a realização de operação

urbanística (construção de um Ponto de Água/Charca), a promover por aquela

Junta de Freguesia, ao qual se encontra anexado um parecer dos serviços

técnicos, do seguinte teor:

"Pretende a junta de freguesia de Trancozelos construir um Ponto de Água /Charca, de

apoio aos meios terrestes e aéreos de combate a incêndios florestais.

Nos termos do número dois, do artigo sete, do DL número quinhentos e cinquenta e cinco

barra noventa e nove, de dezasseis de dezembro, na redação atual, as operações

urbanísticas promovidas pelas juntas de freguesias ficam sujeitas a um parecer prévio não

vinculativo da câmara municipal, a qual se deve pronunciar no prazo de vinte dias a

contar da receção do respetivo pedido.

Relativamente à presente operação urbanística, verifica-se que a mesma se insere em

Espaço Florestal de Produção, fora da reserva ecológica nacional e fora da reserva agrícola

nacional, apresentando-se em conformidade com o PDM de Penalva do Castelo.

Neste seguimento, estes serviços emitem parecer favorável à pretensão, devendo

observas-se as disposições referidas no ponto número observas-seis e observas-sete do artigo observas-sete do DL número

quinhentos e cinquenta e cinco barra noventa e nove, de dezasseis de dezembro."

A Câmara, de acordo com a informação dos serviços técnicos deliberou, por

unanimidade, dar parecer favorável à pretensão.

82.01 -PLANO DIRETOR MUNICIPAL -INTEGRAÇÃO NO PDM DAS

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