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DIAGRAMA MORFOLÓGICO PARTE II - PROJETOS EXEMPLARES PARA A LUZ NATURAL: TREINANDO O OLHAR E CRIANDO REPERTÓRIO

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Academic year: 2021

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DIAGRAMA MORFOLÓGICO PARTE II - PROJETOS

EXEMPLARES PARA A LUZ NATURAL: TREINANDO O

OLHAR E CRIANDO REPERTÓRIO

AMORIM, Cláudia Naves David

    

O presente artigo apresenta alguns projetos arquitetônicos analisados por meio do Diagrama Morfológico, instrumento síntese de parâmetros fundamentais relacionados à luz natural, e que pode ser utilizado no processo de projeto ou para descrição e avaliação de ediÞ cações existentes do ponto de vista ambiental, com ênfase na luz natural. O instrumento tem como objetivos treinar o senso critico do projetista para a análise de projetos, e criar repertório a partir de boas soluções de projeto. Descreve-se o procedimento de utilização do instrumento, os levantamentos e informações necessárias, e aplica-se o mesmo em sete projetos considerados exemplares, de tipologias e contextos climáticos diversos.

Palavras-chave: Diagrama morfológico;

iluminação natural; projetos exemplares.

ABSTRACT

The article presents somearchitectural designs

analysed by means of the Morphological Diagram, a synthesis tool of fundamental parameters related to daylighting, that can be used in the design process or to describe and evaluate existing buildings from the environmental point of view. The tool has the objectives to develop critical sense of the designer to the projects evaluation, and to

1. INTRODUÇÃO

O estudo de tipologias arquitetônicas especíÞ cas, através de estudos da análise ou do enfoque de casos de projetos exemplares do ponto de vista da iluminação natural, é um dos instrumentos que podem permitir um salto qualitativo no projeto arquitetônico, visando um ganho de qualidade ambiental e na sustentabilidade, através de eÞ ciência energética e conforto ambiental.

O Diagrama Morfológico (AMORIM, 2007) é utilizado para apresentar uma seleção de sistemas e estratégias de soluções efetivas para o emprego da luz natural nas ediÞ cações (ver Figura 1). Utilizando-se este instrumento, através da combinação de “Parâmetros” e “Variáveis” pode-se representar uma série de soluções de projeto. Pode-se utilizá-lo para identiÞ car aspectos do projeto que necessitam ser otimizados, durante a projetação arquitetônica, ou pode-se preencher o Diagrama com as características da ediÞ cação, identiÞ cando-a como sendo umcando-a bocando-a solução pcando-arcando-a cando-a iluminação natural. O uso do Diagrama poderá tornar-se um instrumento útil para a criação de um repertório de soluções adequadas e para a sensibilização na análise de projetos, com enfoque no uso da luz natural.

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3. DIAGRAMA MORFOLÓGICO:

USO PARA ANÁLISE DE

PROJETOS EXEMPLARES

Vários autores utilizam projetos exemplares para demonstrar a aplicabilidade e vantagens de conceitos apresentados teoricamente, com relação ao uso da luz natural. Rogora (1997) apresenta uma leitura de projetos “de alguns edifícios conhecidos pelas suas qualidades arquitetônicas e luminosas” , utilizando

instrumentos de representação do campo luminoso propostos por ele. São analisadas 7 ediÞ cações de tipologias diversas (igrejas, bibliotecas, museus e residências) de arquitetos como Le Corbusier, Alvar Aalto, Louis Kahn e Rafael Serra. Os exemplos analisados são organizados em Þ chas de leitura que trazem informações como localização da obra, implantação e plantas, fachadas e cortes, descrição do comportamento luminoso com algumas imagens do interior e a representação das condições de iluminação através do instrumento proposto. A análise propõe-se a evidenciar o uso dos “instrumentos conceituais e de representação para permitir uma projetação arquitetônica com ênfase na solução lumínica do espaço.” As

apresentados em tipologias de museus, onde se utilizou a luz do sol distribuída como elemento de iluminação dos espaços expositivos, solução pouco usual. O autor teve a intenção deevidenciar o potencial de utilização da luz solar direta como fonte de iluminação e valorização da arquitetura. Torricelli et al (1996) apresenta em seu livro “La luce del giorno” dois momentos de análise projetual: a primeira parte discute projetos de arquitetos, que por sua explícita declaração, “assumiram a luz do dia como dimensão relevante em seu modus operandi: elemento arquitetônico como a parede e o espaço.“ Neste primeiro

elenco de projetos, apresentam-se obras de arquitetos como Frank Loyid Wright, Arata Isozaki, Le Corbusier, Louis Kahn, Ignazio Gardella, Tadao Ando, etc; os projetos são apresentados evidenciando os aspectos simbólicos e relativos à linguagem do encontro da arquitetura com a luz. Em um segundo momento, o autor aborda a questão da arquitetura passiva e dos edifícios inteligentes e do papel da luz natural como elemento para obtenção de soluções mais racionais, comprometidas com os aspectos ambientais do edifício. Segundo o autor, “a competência no uso

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Figura 1 - Legenda do Diagrama Morfológico, com Parâmetros e Variáveis para os 3 níveis de análise: Espaço Urbano, Edifício e Ambiente Internoù

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luminoso”ú . Neste sentido, o autor

propõe-se a aprepropõe-sentar projetos arquitetônicos com bom uso da luz natural, do ponto de vista “do aspecto criativo e da pesquisa projetual mais original ligada ao controle da luz natural, levando em conta o fato que toda arquitetura deve ser avaliada em relação ao seu contexto climático e ambiental.” Prioriza-se então a análise de projetos exemplares do ponto de vista ambiental relacionado à luz natural, apresentando aspectos técnicos de diversas tipologias, como museus, residências, escritórios, etc, de arquitetos como Thomas Herzog, Jean Nouvel e Renzo Piano. A apresentação, no entanto, limita-se a evidenciar aspectos gerais do projeto, e alguns detalhes de componentes, sem descrever o contexto climático local e os requisitos ambientais locais.

Fontoynont (1999) apresenta 60 estudos de caso propostos pelos participantes do programa “Daylight Europe”, apoiado pela Comunidade Européia. O espírito do trabalho “foi o de oferecer, de maneira tão objetiva quanto possível, uma análise da qualidade da luz natural dos edifícios estudados.” Para isto, foram feitas medições in loco, seguindo procedimentos padronizados, que fornecem dados importantes para projetistas e pesquisadores em luz natural. O estudo mostra o potencial das técnicas de iluminação natural para melhorar a qualidade ambiental e a eÞ ciência energética, beneÞ ciando usuários e proprietários. Os edifícios foram selecionados por suas interessantes características com relação à luz natural, privilegiando as conÞ gurações usuais, evitando-se soluções mais elaboradas

evidencia aspectos positivos e negativos dos projetos, com uma prevalência de bons exemplos. Considera-se, porém, que os exemplos elencados apresentam em sua maioria soluções adequadas para países de clima frio ou temperado, podendo, portanto, criar interpretações equivocadas quando apresentadas em contexto de clima tropical, como o brasileiro. Há necessidade, portanto, de criar um banco de dados de referência, evidenciando bons exemplos apropriados a climas tropicais.

A análise de projetos exemplares aqui proposta utiliza o Diagrama Morfológico para leitura e análise de casos, selecionados no contexto brasileiro. Sabendo que o uso da luz natural tem conseqüências diretas na climatização, eÞ ciência energética dos ambientes, é importante que os exemplos selecionados sejam apropriados aos climas locais, e que o instrumento para análise permita a rápida leitura e identiÞ cação dos aspectos relacionados à luz natural e suas conseqüências, permitindo uma análise crítica. A grande vantagem deste instrumento é o processo analítico estruturado, em uma seqüência que parte da maior complexidade (o Espaço Urbano), passando pela EdiÞ cação e chegando ao espaço considerado Ambiente Interno (que pode ser um único cômodo do edifício, ou cômodos representativos do edifício, que servem para caracterizá-lo). O preenchimento inicia-se colocando dados básicos da ediÞ cação, como tipologia, localização (cidade, latitude, longitude, altitude), data de construção, arquiteto. Seguem-se dados sobre o clima local (pequena descrição elencando a classiÞ cação do clima, temperaturas –

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marcar em fundo de cor diferenciada (cinza ou amarela) os aspectos que são percebidos como pontos a serem “otimizados” no projeto ou no edifício existente, (quanto ao desempenho da luz natural, térmico, sonoro ou de eÞ ciência energética). A marcação em cor diferenciada permite uma leitura rápida dos pontos a serem otimizados. É importante lembrar que as avaliações efetuadas baseiam-se no conhecimento das estratégias de projeto adequadas ao clima local; as primeiras informações preenchidas no Diagrama referem-se ao clima da localidade, percurso solar, etc, e isto será a base para avaliação das soluções projetuais. A mesma solução projetual para uso da luz natural pode ser adequada em clima temperado, mas considerada inadequada quando utilizada

em clima tropical. De maneira geral, o Diagrama deve ser empregado para análise e catalogação de projetos exemplares na utilização da luz natural e na adequação ao contexto climático.

Selecionou-se alguns edifícios situados em diversas localidadesü , com contextos

climáticos e tipologias diversas, com o intuito de apresentar obras de vários arquitetos no contexto brasileiro. As informações sobre as ediÞ cações foram coletadas com visitas in loco, e em alguns casos houve a possibilidade de medições de iluminância e a realização de simulação computacional para veriÞ car o comportamento da iluminação naturalý .

Ressalta-se que é desejável incluir estes aspectos de forma mais precisa, para referenciar melhor a análise.

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2.1 Projeto I – EDIFÍCIO RESIDENCIAL EM RECIFEþÿ - Edf. Villa Mariana Informações da edificação

Edificação: Edf. Villa Mariana.

Tipologia: Edifício Residencial Multifamiliar. Localização: Bairro de Parnamirim - Recife-PE. Latitude*: 08º01’Sul

Longitude*: 34º60’Oeste Altitude*: 06,9m

Arquiteto: Wandenkolk Walter Tinoco Data: 1976

Vista externa

NÍVEL PARÂMETROS VARIÁVEIS

A Desenho urbano A1 Pequenos quarteirões

irregulares

B Refletância das fachadas B1 Alta C Especularidade das fachadas C3 Baixa I Espaço Urbano D Ângulo máximo de

incidência do sol na fachada do edifício

D1 Menor que 30° D4 90°

E Planta baixa e forma E3 Blocos unilaterais/bilaterais

F Taxa de aberturas para o

exterior

F1 Até 25% de aberturas F2 Entre 25% e 50%

G Distribuição das

aberturas

G2 Fachadas não uniformes

c/relação à orientação solar

H Proteções solares nas

fachadas

H1 Pórticos e varandas

H6 Vegetação e varandas

I Aberturas zenitais I6 Não há II Edifício J Mecanismos de ventilação natural J2 Cruzada adjacente Clima

Tipo: Quente úmido e intertropical

Temperatura média anual: 25,5 o C

Média mensal (máxima): 29,2oC

Média mensal (mínima): 21,1º C

Insolação anual: 2463,9 hs

Planta baixa da edificação Carta solar local

Locação do edifício E1 Planta Profunda

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Ambiente 1 – Suíte

Proteções solares nas fachadas Ambiente 2 – Sala (fachada SE) Ambiente 2 – Sala

Varanda adjacente à sala Breve análise11: O edifício conta com

tratamento diferenciado das fachadas segundo a orientação, com elementos de controle e proteção solar como varandas e vegetação. Alguns ambientes, no entanto, não

possuem nenhuma proteção, ou apresentam problemas como a excessiva profundidade ou somente uma abertura para luz natural, o que causa pouca uniformidade.

L Planta baixa L1 Unilateral M Posição do coletor de luz M3 Entre planos N Área do coletor e difusor de luz N3 Abertura Lateral de 15 a 30% O Forma do coletor de luz O1 Janela intermediária P Controle de entrada de luz P7 Outros (não há) Q Controle de ventilação

natural Q1 Janela de correr

III Ambiente Interno R Controle e integração de iluminação artificial R1 ON/OFF

L Planta baixa L3 Ambiente profundo M Posição do coletor de

luz

M5 Parede aberta

N Área do coletor de luz N3 Abertura Lateral de 15% a

30% O Forma do coletor de luz O4 Cortina de vidro P Controle de entrada de luz P7 Outros (varanda e vegetação) Q Controle de ventilação natural Q1 Janela de correr III Ambiente Interno R Controle e integração de iluminação artificial R2 ON/OFF manual

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2.2 Projeto II: RESIDÊNCIA EM JOÃO PESSOA



- Casa Gilson Guedes Informações da edificação

Edificação: Residência Gilson Guedes Filho Tipologia: Residência Unifamiliar Localização: João Pessoa - PB Latitude: 7º6’57’’ S Longitude: 34º531’44’’ Altitude: 0m

Arquiteto: Gilberto Guedes Data: abril/1997

Vista externa da residência com marquise Fonte: www.artestudiorevista.com.br

NÍVEL PARÂMETROS VARIÁVEIS

A Desenho urbano A5 Fachadas principais

orientadas para norte/ sul

B Refletância das fachadas B3 baixa

C Especularidade das fachadas C3 baixa

I

Espaço Urbano

D Ângulo máximo de

incidência do sol na fachada do edifício

D6 ângulo de 90q

E Planta baixa E1 Planta Profunda

F Taxa de aberturas para o

exterior

F3 Entre 50% e 75% de

aberturas

G Distribuição das aberturas G2 fachadas não

uniformes com relação à orientação solar

H Proteções solares nas

fachadas

H4 Marquises, H4 Beirais, H5 Pergolados

I Aberturas zenitais Não há

II Edifício J Mecanismos de ventilação natural J3 Efeito chaminé J1Ventilação cruzada Clima

Tipo: Quente úmido e intertropical Temperatura média anual: 26,6 C

Média mensal (máxima): 29oC

Média mensal (mínima): 22º C

Insolação anual: 2591 hs

Carta solar local

Locação do edifício Fonte: SEPLAN E1 Planta Profunda

Planta da edificação com os ambientes analisados Fonte: Gilberto Guedes Arquitetos Associados

Vista externa Fonte: www.artestudiorevista.com.br

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Ambiente A – Suíte Hóspedes

Ambiente B – Cozinha

Breve análise: A construção apresenta

engenhosas soluções de controle solar diferenciado por fachada, permitindo também a ventilação natural, recurso extremamente importante no clima local. Nesta análise, segundo a interpretação do grupo, não há pontos passíveis de otimização do projeto.

K planta baixa K1 Unilateral

L posição do coletor de luz L4 Ao longo do canto entre planos

M área do coletor e difusor de luz

M3 Abertura lateral acima de 30%

N forma do coletor de luz N1 janela intermediária

O controladores de entrada de luz

06 Outros

P ventilação natural - controle P2 Janela máximo ar ou basculante

Aberturas com lamelas II Ambiente Interno Q iluminação artificial-controle e integração Q1 ON/OFF

K Planta baixa K2 BIilateral

L Posição do coletor de luz L1 Centro do plano lateral L3 Entre planos M Dimensão do coletor de luz M2 Abertura lateral de 15% a 30%

N Forma do coletor de luz N2 Janela horizontal

O Controle de entrada de luz P4 Brises P5 Cobogós P Controle da ventilação natural P2 Janela máximo ar ou basculante P4 Aberturas com lamelas II Ambiente Interno Q Controle e integração da iluminação artificial Q1 ON/OFF

Planta do ambiente B – cozinha Fonte: Gilberto Guedes Arquitetos

Associados

Vista externa da suíte hóspedes Fonte: www.artestudiorevista.com.br

Vista interna da cozinha Fonte: www.artestudiorevista.com.br

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2.3 Projeto III: BIBLIOTECA UFS - ARACAJU



Informações da edificação

Edificação: BICEN – Biblioteca Central Geral da

Universidade Federal de Sergipe

Tipologia: Biblioteca

Localização: Município de São Cristóvão Latitude: 10º16’30” S

Longitude: 37º01’30” W Altitude: 2,00m

Arquiteto: Escritório Central de Projetos, sediado em SP Data: 1978

A Desenho urbano A10 Bloco isolado

B Refletância das fachadas B3 Baixa C Especularidade das fachadas C3 Baixa I Espaço Urbano D Ângulo máximo de incidência do sol na fachada D5 Outros

E Planta baixa E2 Edifício térreo comercial / fábrica

F Taxa de aberturas

para o exterior

F2 Entre 25% e 50% de aberturas

G Distribuição das

aberturas

G2 Fachadas não uniformes com relação à orientação solar

H Proteções solares

nas fachadas

H7Brise-soleil com marquise e pergolado

I Aberturas zenitais I3 sheds

II Edifício

J Mecanismos de

ventilação Natural

J4 Abertura única, J3, cruzada, J2 chaminé

Clima

Tipo. Tropical Úmido, com predominância de ventos E, NE e SE.

Temperatura média anual: 25,5º C

Média mensal (máxima): 26,9º C

Média mensal (mínima): 23,7º C

Insolação anual: 2721 hs

E2 Edifício térreo

Locação da BICEN Fonte: Prefeitura do Campus UFS

Carta solar local

Vista externa fachadas Norte e Oeste

Brises, marquises e pergolados

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Ambiente - Sala de Coleção Geral com Sala de Leitura - térreo

Vistas internas: iluminação natural e artificial Breve análise: O projeto do edifício apresenta

interessantes recursos para iluminação e ventilação naturais, como pátio interno, sheds, brises e pergolados para controle solar. No entanto, problemas relativos à

manutenção e modificação das esquadrias originais não permitem o uso da ventilação natural e reduzem significativamente a quantidade de luz natural no interior da edificação.                                                !                 "       # $            % &          '    & ( )  %             * + " ) , - '             .  /    0        . "          1                         2    3        4           5       '  '     5 & 6      4     77 7 8 9 : ;< = >< 7= >< ?= @ A         !       '       B    C + . 2  BB

Planta baixa da edificação

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2.4 Projeto IV: EDIFÍCIO PÚBLICO DE ESCRITÓRIOS - ARACAJU DE

- Edf. FUNASA Informações da edificação

Edificação: FUNASA – Fundação Nacional da Saúde

Regional de Sergipe

Tipologia: Edifício público Localização: Aracaju/SE Latitude: 10º56’36’’ S Longitude: 37º03’45’’ Altitude: 4m

Arquiteto: Alexandre Oliveira Data: 1986

Vista do edifício FUNASA

Vista do edifício FUNASA NÍVEL PARAMETROS VARIÁVEIS

A Desenho urbano A10 Bloco isolado

B Refletância das fachadas B2 Média C Especularidade das fachadas C1 Alta I Espaço Urbano D Ângulo máximo de incidência do sol na fachada D4 Angulo de 90º

E Planta baixa E4 Edifício com átrio

F Taxa de aberturas para o exterior F3 Entre 50% e 75% de aberturas G Distribuição das aberturas G1 Fachadas uniformes

H Proteções solares nas

fachadas

H2 Brise-soleil, H3 cobogós e H5 pergolados

I Aberturas zenitais I4 Cobertura translúcida

II Edifício

Clima

Tipo: Litorâneo úmido ou tropical quente úmido Temperatura média anual: 26 C

Média mensal (máxima): 28.4oC

Média mensal (mínima): 23.2oC

Insolação anual: 2721 horas Fonte: Ministério da Agricultura e Reforma Agrária/ Secretaria Nacional de Irrigação

E4 Edifício com átrio

Carta solar local

F G HI JK G L I M N O P Q P M G R ST U V WT XT YSZ WI L G [ I \ ] Z ^

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Auditório

Vista interna do edifício

Vista interna

Planta baixa do primeiro e segundo pavimento

Breve análise: O projeto do edifício conta

com átrio para iluminação e ventilação naturais, ventilação cruzada nos escritórios, além de engenhosos recursos de iluminação zenital. No entanto, constatou-se a alterações no projeto original, como o fechamento das

janelas e emprego de recursos de

condicionamento artificial, além de

problemas de manutenção, que prejudicam o

bom desempenho das soluções para

iluminação natural. _`abcdefbgh`idjdk`kal _`j`kamangdob p`idgahakb fbbmkag`kbm _afmahqmd`kb fbbmkag`kbm `rbdbkb p`idgaha `ksdgd_hm`tob uvwxyz{|} uv~y€|} uv~{y €|} uv~{yx|} uvx~y €‚|} ƒ`jjkb p `idgaha uv~y w€|} rpc uv~{y€€|} fbsd__„a_ uvw€y w€|} r`i… uv~yw{|} _ag_r uv~x~y {|} _af`†‡_`rmb _ag_rfƒacd` uv~‚yˆ‚|} `_fbgfƒacd` uv~wy€|} `_fbg uvz€y ˆ‚|} _ahbmkafbg†‰gdb_ uvzy {ˆ|} `_rj`‡kdfbg uvz{y z|} uv~xxy ~z|} _br`h‡_`jb p ‡_bs`h _a`ksfƒacd` uv~‚y z{|} `_rj`fƒacd` Š‹ ŒŽ uv~yxˆ|} fƒacarma_hkafbgh`_ uv~‚y ‚ˆ|} H G F D C A E AP-28 AP-29 AP-27 VIGAS INTERNAS H = 0.85 m LAJES IMPERMEABILIZADAS PARA JARDIM AP-25 AP-24 AP-24 AP-23 LAJES IMPERMEABILIZADAS PARA JARDIM B JARDINS  vzy ~|} ‘’“ ”• “ –— ˜ Vista das luminárias

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(13)

2.5 Projeto V: EDIFÍCIO UNIVERSITÁRIO - BRASÍLIA 

- Faculdade de Estudos Sociais Aplicados - UnB

Informações da edificação

Edificação: FA – Faculdade de Estudos Sociais Aplicados Tipologia: Edifício de salas de aula

Localização: Brasília, Brasil

Endereço: Campus Universitário Darcy Ribeiro Latitude: 15,79° S

Longitude: 47,88 o O

Altitude: 1113m

Arquiteto: Mateus Gorovitz

Vista externa do edifício (fachada sul)

NÍVEL PARÂMETROS VARIÁVEIS

A Desenho urbano A5 Fachadas

principais orientadas para Norte/Sul

B Refletância das fachadas B3 Baixa

C Especularidade das fachadas C3 Baixa I Espaço Urbano D Ângulo máximo de

incidência do sol na fachada do edifício

D6 Ângulo de 90q

E Planta baixa e forma E4 Edifício com

Pátio Interno ou Átrio

F Taxa de aberturas para o

exterior

F4 Mais de 75% de

aberturas

G Distribuição das aberturas G2 Fachadas não

uniformes com relação à orientação solar

H Proteções solares nas

fachadas

H2 Brise-soleil

I Aberturas zenitais I6 Não há

II Edifício

Clima

Tropical de altitude - Verões quentes e úmidos e invernos secos Temperatura média anual: 21oC

Média mensal (máxima): 27oC

Média mensal (mínima): 15,4oC

Insolação anual: 2364 hs Ventos: Predominância anual Leste; verão Carta solar local

Vista aérea do edifício Fonte: Google  !"# "#$ %&'# ()'*+)# #, -'+# . /0 1 20 3 0 45 0 6 7 8 6 49:; 47 ; 7 < 7 = 0 < > 48 1 28 = = 8 /8 ;47 1 0 6 7 = ? 0 @0 0 1 A /4= 8 4 1

(14)

Ambiente 1 – Sala de Aula Ambiente 2 – Secretaria

Fachada Nordeste com brises mistos

Secretaria – somente luz natural

Breve análise: O projeto original contempla

de maneira exemplar o uso da luz natural, utilizando um pátio interno e fachadas com tratamento diferenciado para controle solar, segundo sua orientação. No entanto, devido

ao excesso de vegetação externa, obstruindo a vista do céu, e também devido ao escurecimento do concreto empregado nos brises externos, fazem com que a luz natural seja insuficiente internamente.

L Planta baixa L2 Unilateral M Posição do coletor de luz M5 Parede aberta N Área do coletor e difusor de luz N3 Abertura Lateral acima de 30% O Forma do coletor de luz O2 Cortina de vidro P Controle da entrada de luz P3 Beirais ou toldos P6 Brises Q Controle da ventilação natural Q1 Janela de correr III Ambiente Interno R Controle e integração da

iluminação artificial R1 ON/OFF

Sala de Aula C DEFG HF I F JK F C L M G JEF HN OF E P DQ RJST Q U Q V Q EN HQ O U N EW X P Y D F ON U N F I N OHF Z [ ONF U Q V Q EN HQ O U N EW X Z \ ] I N OHW OF ^F HN OF E F V J_ F U N ` a b c d QO_ F U Q V Q EN HQ O U N EW X c L e Q OHJG F U N fJU OQ g e QG HOQ EN U N N G HOF U F U N EW X g \ h N JOFJR QW HQ EU Q R g i h OJRN R j e Q G HOQ EN U F f NG HJEF ST Q G F HW OF E j k lFG N EF U N V QOON O m m m n o p qr s t r m s t r us v w e QG HOQ EN N JG HN x OFST Q U F JEW _ JG F S TQ F OHJyJ V JF E w k z { |z d d Simulação da iluminação natural

(15)

2.6 Projeto VI: SUPERMERCADO - BRASÍLIA}~ - Extra

Informações da edificação

Edificação: Supermercado Extra

Tipologia: Edifício comercial - supermercado Localização: Brasília

Latitude: 15o52 S Longitude: 48 o O Altitude: 1060m

Arquiteto: Extra Supermercados Data: 2001

NÍVEL PARAMETROS VARIÁVEIS

A Desenho urbano A10 torre isolada

B Refletância das fachadas B4 outros

C Especularidade das

fachadas

C4 outros

I Espaço

Urbano D Ângulo maximo de

incidência do sol na base do edifício

D6 angulo de 90q

E Planta baixa e forma E2 edifício térreo comercial

F Taxa de aberturas nas

fachadas

F2 Entre 25% e 50% de

aberturas

G Distribuição das

aberturas nas fachadas

G3 fachadas não uniformes –

com relação ao espaço

urbano

H Proteções solares nas

fachadas

H6 não há

I Aberturas zenitais I4 teto translúcido

II Edifício J Mecanismos de ventilação natural J4 ñão há Clima

Tropical de altitude - Verões quentes e úmidos e invernos secos.

Temperatura média anual: 21o

C

Média mensal (máxima): 27oC

Média mensal (mínima): 15,4o

C

Insolação anual: 2364 hs Ventos: Predominância anual Leste; verão Noroeste

Carta solar local

Edifício térreo comercial

Corte AA –Supermercado - praça de alimentação e área de gôndolas

Localização do edifício Fonte: Google



Planta do Supermercado com ambiente estudado Supermercado -fachada frontal

(16)

Ambiente - Praça de Alimentação e área de gôndolas

Vista das gôndolas (somente iluminação natural – média 1500 lux a 75 cm de altura)

Breve análise: Este supermercado incluiu

iluminação zenital distribuída

uniformemente, proporcionando uma

excelente iluminância, o que garante

economia energética na maior parte do dia (o ambiente permanece com as luzes artificiais

apagadas de 10 ás 17 hs). No entanto, a

grande área envidraçada na fachada

Nordeste cria problemas de ofuscamento e desconforto térmico por calor durante boa parte da manhã, sendo portanto, um ponto passível de otimização. €  ‚ƒ „ …ƒ † ƒ ‡ˆ ƒ ‰Š ‹Œ Ž‘ ’“”•– — ” ˜  ™ š‡›œ ™  ™ ž™ ‚Ÿ…™    Ÿ ‚¡ ¢ £ ¤ ¥ ‘ “” — ” ’ ¦ ‹ ” § Ž‘‹ ¦ £ ¨ ’ ‹ “ — ‹“‘‹ © ª  Ÿ ƒ  ™ ž ™ ‚Ÿ …™    Ÿ ‚¡ ¢ « Š ¦ ‹‘ “ ‹ ¦ ‹ ¥ ŽŒ ‹ — ¬­® ¯ « ° § Ž‘‹ ¦ ‹ ¥ ŽŒ ‹ — ¬ ­® ± ² ™  ³ ƒ  ™ ž™ ‚Ÿ …™    Ÿ ‚¡ ¢ ´ µ ¥ ”“ ‘Ž‹ — ¶Ž— “” ´ ¨ ‹ “ ‘ –“ ‹ § Ž‘‹ ¦ · ¸ ™ „ … ™ ‚Ÿ  Ÿ Ÿ „ … ƒ  ƒ  Ÿ ‚¡ ¢ ¹ ° º» ¼ ” ½¾¿ À ¸ ™ „ … ™ ‚Ÿ  ƒ Á Ÿ „ …‡‚ƒ ›œ ™ „ ƒ …¡  ƒ ‚ Â Ã Ä – ‘ “”Å º  ¼ ” ½¾¿ ÆÆ Æ Ç È É ÊË Ì ÍË ÆÌ ÍË ÎÌ Ï Ð ¸ ™ „ … ™ ‚Ÿ Ÿ ‡„ …Ÿ Ñ  ƒ› œ ™  Ÿ ‡‚¡ ³ ‡„ ƒ ›œ ™ ƒ  …‡Ò‡ž‡ƒ‚ ¹ Ó ”Ô”•• Planta baixa da praça de alimentação

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(17)

2.7 PROJETO VII: TERMINAL DE PASSAGEIROS DO AEROPORTO DE BRASÍLIAÖ× Informações da edificação

Edificação: Terminal de Passageiros do Aeroporto de Brasília (Reforma) Tipologia: Aeroporto

Localização: Brasília Latitude: 15o52 S

Longitude: 48 o O

Altitude: 1060m

Arquiteto: Sérgio Roberto Parada Data: 2001

NÍVEL PARAMETROS VARIÁVEIS

A Desenho urbano

A 10 torre isolada

I

B Refletância das fachadas B4 outros

Espaço C Especularidade das fachadas C4 outros

Urbano D Ângulo maximo de incidência do

sol na base do edifício

D6 angulo de 90q

II E Planta baixa e forma

E4 pátio interno

Edifício F Taxa de aberturas nas fachadas F2 entre 25 e 50% de aberturas

G Dstribuição das aberturas nas

fachadas

G3 fachadas não uniformes –

com relação ao espaço urbano

H Proteções solares nas fachadas

H4 beirais I Aberturas zenitais

I3 shed

J Mecanismos de ventilação natural J1 cruzada

J3 efeito chaminé

Clima

Tropical de altitude - Verões quentes e úmidos e invernos secos.

Temperatura média anual: 21oC

Média mensal (máxima): 27oC

Média mensal (mínima): 15,4oC

Insolação anual: 2364 hs Ventos: Predominância anual Leste; verão Noroeste Carta solar local

Localização do edifício Fonte: Catálogo Telefônico ØÙ ØÚÛÜÝÞÛß Þßà áâãÛß

Fachada principal do edifício

(18)

Ambiente – Praça de Alimentação

Simulação de distribuição de iluminâncias (luz natural) na praça de alimentação (Software Daylight)

Breve análise: O projeto de reforma do

aeroporto de Brasília contemplou de forma exemplar a necessidade de iluminação

natural, proporcionando iluminação

uniforme durante boa parte do dia. No entanto, o excesso de aberturas para

ventilação causou problemas de conforto térmico (desconforto por frio em alguns períodos), acústico e qualidade do ar interno, pontos assinalados no diagrama Morfológico, passíveis de otimização. L Planta baixa L2 bilateral M Posição do coletor de luz M1 plano lateral, M2

centro do plano zenital

M5 parede aberta N Área do coletor de luz N3 lateral acima de 30%, N6 zenital acima de 30% O Forma do coletor de luz O4 cortina de vidro O5 abertura zenital P Controle de entrada de luz P3 beirais Q Controle de ventilação natural Q6 abertura no teto III Ambiente Interno R Controle e integração de iluminação artificial P1 on/off ä åæ çè æ é æ êë æ ì æ í îæ ï æ ì ð æ åêñ ð çè æ ïò ó ô ô

(19)

qualidade ambiental (entendida como conforto ambiental e eÞ ciência energética) é crucial. Neste sentido, o Diagrama Morfológico é proposto como instrumento para análise e auxílio na concepção de projetos, levando em consideração os aspectos e as interrelações entre o espaço urbano, edifício e ambiente interno com a luz natural e suas conseqüências ambientais. A proposta é que o Diagrama seja utilizado tanto para análise de edifícios considerados exemplares do ponto de vista da luz natural, quanto para auxílio no processo de projeto, nas fases iniciais e Þ nais do projeto.

Os projetos exemplares apresentados aqui evidenciam o uso do diagrama e mostram soluções de projeto interessantes para aplicação em climas semelhantes. A maioria dos projetos evidenciou pontos positivos e também pontos passíveis de serem otimizados, que Þ cam claros a partir do preenchimento do Diagrama.

Para posterior avaliação da eÞ ciência do instrumento, será feita uma análise sistematizada através da aplicação de questionários, elaborados no intuito de avaliar a percepção do projetista ou estudante com relação à utilidade do Diagrama Morfológico em seu percurso formativo e proÞ ssional.

Uma possível evolução deste instrumento poderá relacionar e criar escalas de valores, tentando relacionar o uso de determinadas estratégias ou soluções de projeto como sendo mais adequadas segundo o tipo de clima. Desta maneira, poder-se-ia criar uma escala de valores que daria indicações ainda mais precisas aos projetistas quanto

3. DIAGRAMA MORFOLÓGICO:

USO NO PROCESSO DE PROJETO

O projeto de novos edifícios ou a reabilitação de edifícios existentes oferecem muitas oportunidades para melhorar o desempenho da iluminação natural e da qualidade ambiental: inúmeras intervenções são possíveis, como a remodelação das fachadas com inserção de componentes para melhor captação e distribuição da luz e internamente, como a instalação de sistemas automáticos de controle da iluminação artiÞ cial , além de outras estratégias. Para tal, é necessário que o projetista esteja consciente das diversas interrelações de suas escolhas projetuais. Dentro da perspectiva de um projeto ambiental, segundo Vianna e Gonçalves (2001, p.69), as fases de estudo preliminar e ante-projeto são aquelas onde “a determinação de critérios conceituais/ qualitativos faz-se fundamental.” O projeto executivo, por outro lado, preocupa-se mais com a veriÞ cação quantitativa destes mesmos conceitos, com o objetivo maior do “aperfeiçoamento das decisões tomadas no início do projeto, através da aplicação de alguns métodos de avaliação mais precisos. “ Desta maneira, instrumentos que possam auxiliar nos estágios iniciais de projeto são bastante desejáveis; o Diagrama pode ser utilizado na fase de anteprojeto, por exemplo, para checar as soluções já adotadas e os possíveis problemas); posteriormente, pode-se aplicar novamente o Diagrama na fase de projeto executivo, quando já há mais detalhes, e veriÞ car novamente os possiveis pontos passíveis de otimização. No caso de reabilitação de edifícios

(20)

5. REFERÊNCIAS

AMORIM, C. N. D. Recursos Físicos para Luz Natural. Apostila da disciplina do curso Projetos Luminotécnicos - Lighting Design. Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, 2006.

AMORIM, C. N. D. Illuminazione Naturale, Comfort Visivo ed EfÞ cienza Energetica in EdiÞ ci Commerciali: Proposte Progettuali e Tecnologiche in contesto di clima Tropicale. 2001. Tese de Doutorado. Università degli Studi di Roma “La Sapienza” (desenvolvida no Politecnico di Milano), 2001.

AMORIM, C. N. D. Diagrama Morfológico: instrumento de análise e projeto ambiental com uso de luz natural. Revista Paranoá. n° 3. Brasília, 2007.

BAKER, N. & STEEMERS, K. Daylight design of buildings. London: James and James Editors, 1998.

BAKER, N.; FANCHIOTTI, A.; STEEMERS, Koen. Daylighting in architecture: A European Reference Book. Londres: James and James Editors, 1993.

CADEMARTORI, Eduardo. Diagrama Morfológico. Relatório Final de Pesquisa de Iniciação CientíÞ ca. PROCEL/ ELETROBRÁS. Universidade de Brasília, 2006.

CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos. Rio de janeiro: Ed. Revan, 2003.

FONTOYNONT, M.(Ed.). Daylighting performance in buildings. London: James and James,1998.

LAM, W. Sunlighting as a formgiver for architecture. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1986.

MOORE, F. Concept and practice of architectural daylighting. New York : Van Nostrand Reinhold Company, 1985.

y energia natural. Barcelona: Edicions UPC. 1991.

ROBBINS, C. Daylighting. Design and analyses. New York : Van Nostrand Reinhold C, 1986.

ROGORA, A. Luce naturale e progetto. Rimini: Maggioli Editori, 1997.

TORRICELLI, M.C; SALA, M.; SECCHI, S. La luce del giorno. Tecnologie e strumenti per la progettazione. Firenze: Alinea Editrice, 1996.

VIANNA, Nelson Solano e GONÇALVES, Joana Carla Soares. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Geros S/C Ltda, 2001.

Agradecimentos:

Ao CNPq, pelos Þ nanciamentos para esta pesquisa através do programa CT-Energ e Edital Universal e ao PROCEL, através de bolsa para aluno de Iniciação CientíÞ ca.

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(21)

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Referências

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