• Nenhum resultado encontrado

1) Considere os seguintes subconjuntos de R: A = x R: x 2 3x+1 } B = ],0[ ]0,2] {3}.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "1) Considere os seguintes subconjuntos de R: A = x R: x 2 3x+1 } B = ],0[ ]0,2] {3}."

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

DEPARTAMENTO DE MATEM ´ATICA

1◦ Ciclo em Engenharia Electromecˆanica

1◦ Ciclo em Engenharia Electrot´ecnica e de Computadores

Exame de C´alculo I – 1a Chamada

Ano Lectivo 2010/2011

31 de Janeiro de 2011 Dura¸c˜ao: 2h30min+ 30min

1) Considere os seguintes subconjuntos de R: A =  x ∈ R: x2 − 3x + 1 61 ∧ 2 3 − x >1  e B = ]−∞, 0[ ∪ ]0, 2] ∪ {3} . a) Escreva o conjunto A como uma reuni˜ao de intervalos de n´umeros reais.

b) Determine o interior, o exterior, a fronteira, a aderˆencia e o derivado de B. c) Diga, justificando, se B ´e um conjunto aberto ou se ´e um conjunto fechado. 2) Considere a fun¸c˜ao f : R → R definida por f (x) = x

x2+ 1.

a) A fun¸c˜ao f ´e cont´ınua? Justifique a resposta. b) Determine os zeros de f .

c) Estude a paridade de f .

d) Estude a monotonia e os extremos locais de f .

e) Calcule os pontos de inflex˜ao e estude as concavidades de f . f ) Determine as ass´ımptotas de f . g) Esboce o gr´afico de f . h) Calcule Z 1 0 f (x) dx.

3) Determine a aproxima¸c˜ao quadr´atica da fun¸c˜ao dada por f (x) = ln(1 + x) no ponto x = 0 e use-a para aproximar o valor de ln 1,1. 4) Calcule as seguintes primitivas:

a) Z cos(ln x) +arcsen x 1 − x2 dx; b) Z 2 + 2 tg2x tg2

x − 4 tg x + 3dx. (Sugest˜ao: Fa¸ca a substitui¸c˜ao tg x = t.)

5) Calcule a ´area da regi˜ao plana limitada pelas curvas de equa¸c˜ao y = x2 e y = x5.

6) Calcule o volume do s´olido de revolu¸c˜ao que se obt´em rodando em torno do eixo dos xx o gr´afico da fun¸c˜ao g definida por g(x) =√x2− x4.

7) Determine o intervalo de convergˆencia da seguinte s´erie de potˆencias

+∞

X

n=0

n(x − 1)n

(2)

1) Considere os seguintes subconjuntos de R: A =  x ∈ R: x2− 3x + 1 61 ∧ 2 3 − x >1  e B = ]−∞, 0[ ∪ ]0, 2] ∪ {3} .

a) Escreva o conjunto A como uma reuni˜ao de intervalos de n´umeros reais.

b) Determine o interior, o exterior, a fronteira, a aderˆencia e o derivado de B. c) Diga, justificando, se B ´e um conjunto aberto ou se ´e um conjunto fechado.

1a) Comecemos por resolver a primeira inequa¸c˜ao: x2− 3x + 1 61 ⇔ x2− 3x + 1 6 1 ∧ x2− 3x + 1 > −1 ⇔ x2 − 3x 6 0 ∧ x2 − 3x + 2 > 0 ⇔ x(x − 3) 6 0 ∧ x2− 3x + 2 > 0, pelo que temos de resolver a equa¸c˜ao x2

− 3x + 2 = 0: x2− 3x + 2 = 0 ⇔ x = −(−3) ±p(−3) 2− 4 · 1 · 2 2 · 1 ⇔ x = 3 ±√9 − 8 2 ⇔ x = 3 ± √ 1 2 ⇔ x = 3 ± 1 2 ⇔ x = 1 ∨ x = 2 e, portanto, x2− 3x + 1 61 ⇔ x(x − 3) 6 0 ∧ x 2 − 3x + 2 > 0, ⇔ x(x − 3) 6 0 ∧ (x − 1)(x − 2) > 0, ⇔ x ∈ [0, 3] ∧ (x ∈ ] − ∞, 1] ∪ [2, +∞[) ⇔ x ∈ [0, 1] ∪ [2, 3].

Quanto `a segunda inequa¸c˜ao tem-se 2 3 − x >1 ⇔ 2 3 − x − 1 > 0 ⇔ 2 − 3 + x 3 − x >0 ⇔ x − 1 3 − x >0, pelo que ´e necess´ario fazer um quadro de sinal:

x 1 3 x − 1 − 0 + + + 3 − x + + + 0 x − 1 3 − x − 0 + N.D. − e, por conseguinte, 2 3 − x >1 ⇔ x ∈ [1, 3[. Logo A = ([0, 1] ∪ [2, 3]) ∩ [1, 3[= {1} ∪ [2, 3[.

1b) Temos int B =] − ∞, 0[ ∪ ]0, 2[, ext B =]2, 3[ ∪ ]3, +∞[, fr B = {0, 2, 3}, B = ] − ∞, 2] ∪ {3} e B′ = ] − ∞, 2].

1c) O conjunto B n˜ao ´e aberto porque int B 6= B. Al´em disso, como B 6= B, o conjunto B tamb´em n˜ao ´e fechado.

(3)

2) Considere a fun¸c˜aof : R → R definida por f (x) = x

x2+ 1.

a) A fun¸c˜ao f ´e cont´ınua? Justifique a resposta. b) Determine os zeros de f .

c) Estude a paridade de f .

d) Estude a monotonia e os extremos locais de f .

e) Calcule os pontos de inflex˜ao e estude as concavidades de f . f ) Determine as ass´ımptotas de f . g) Esboce o gr´afico de f . h) Calcule Z 1 0 f (x) dx.

2a) A fun¸c˜ao f ´e cont´ınua porque ´e uma fun¸c˜ao racional. 2b) Usando o facto de x2

+ 1 6= 0 para qualquer x ∈ R temos f (x) = 0 ⇔ x2x+ 1 = 0 ⇔ x = 0 ∧ x

2

+ 1 6= 0 ⇔ x = 0, ou seja, f tem apenas um zero no ponto x = 0.

2c) Como para qualquer x ∈ R se tem

f (−x) = −x

(−x)2+ 1 = −

x

x2+ 1 = −f (x),

a fun¸c˜ao f ´e uma fun¸c˜ao ´ımpar. 2d) Calculemos a primeira derivada de f :

f′(x) =  x x2+ 1  = x′(x 2 + 1) − (x2+ 1)x (x2+ 1)2 = 1(x2 + 1) − 2x · x (x2+ 1)2 = x2 + 1 − 2x2 (x2+ 1)2 = 1 − x2 (x2+ 1)2. Como (x2+ 1)2

> 0 para qualquer x ∈ R, tem-se f′(x) = 0 ⇔ 1 − x 2 (x2+ 1)2 = 0 ⇔ 1 − x2 = 0 ∧ (x2+ 1)2 6= 0 ⇔ x2 = 1 ⇔ x = −1 ∨ x = 1, e, portanto, x −1 1 1 − x2 − 0 + 0 (x2+ 1)2 + + + + + f′(x) 0 + 0 f (x) ց m ր M ց

Assim, f ´e estritamente crescente em ] − 1, 1[, ´e estritamente decrescente em ] − ∞, −1[ e em ]1, +∞[, tem um m´aximo local no ponto x = 1 e tem um m´ınimo local no ponto x = −1.

(4)

2e) Calculemos a segunda derivada de f : f′′(x) =  1 − x2 (x2+ 1)2 ′ = (1 − x 2)(x2+ 1)2 −(x2+ 1)2′ (1 − x2) [(x2+ 1)2]2 = −2x(x 2+ 1)2 − 2 · 2x(x2 + 1)(1 − x2) (x2+ 1)4 = 2x(x 2+ 1)−(x2 + 1) − 2(1 − x2) (x2+ 1)4 = 2x −x 2 − 1 − 2 + 2x2 (x2+ 1)3 = 2x x 2− 3 (x2+ 1)3

e, portanto, tendo em conta que (x2+ 1)3

> 0 para qualquer x ∈ R, tem-se f′′(x) = 0 ⇔ 2x x 2 − 3 (x2+ 1)3 = 0 ⇔ 2x x2 − 3 = 0 ∧ (x2+ 1)3 6= 0 ⇔ x = 0 ∨ x2 = 3 ⇔ x = 0 ∨ x = −√3 ∨ x =√3, o que nos permite construir o seguinte quadro:

x √3 0 √3 2x 0 + + + x2 − 3 + 0 0 + 2x(x2 − 3) − 0 + 0 0 + (x2+ 1)3 + + + + + + + f′′(x) 0 + 0 0 +

f (x) P.I. P.I. P.I.

Assim, f tem a concavidade voltada para baixo em ] − ∞, −√3[ e em ]0,√3[, tem a concavidade voltada para cima em ] −√3, 0[ e em ]√3, +∞[ e nos pontos x = −√3, x = 0 e x =√3 tem pontos de inflex˜ao.

2f ) Vejamos que f tem um ass´ımptota n˜ao vertical `a direita. De facto,

lim x→+∞ f (x) x = limx→+∞ x x2+ 1 x = limx→+∞ 1 x2+ 1 = 1 (+∞)2+ 1 = 1 +∞ + 1 = 1 +∞ = 0 e lim x→+∞[f (x) − 0 · x] = x→+∞lim x x2+ 1 = limx→+∞ x x2(1 + 1/x2) = limx→+∞ 1 x (1 + 1/x2) = 1 +∞ (1 + 1/(+∞)2) = 1 +∞ (1 + 1/+ ∞) = 1 +∞ (1 + 0) = 1 +∞ = 0, pelo que a recta de equa¸c˜ao y = 0 ´e uma ass´ımptota n˜ao vertical `a direita do gr´afico de f .

(5)

Analogamente, temos lim x→−∞ f (x) x = limx→−∞ x x2+ 1 x = limx→−∞ 1 x2+ 1 = 1 (−∞)2+ 1 = 1 +∞ + 1 = 1 +∞ = 0 e lim x→−∞[f (x) − 0 · x] = x→−∞lim x x2+ 1 = limx→−∞ x x2(1 + 1/x2) = limx→−∞ 1 x (1 + 1/x2) = 1 −∞ (1 + 1/(−∞)2) = 1 −∞ (1 + 1/+ ∞) = 1 −∞ (1 + 0) = 1 −∞ = 0 e, por conseguinte, a recta de equa¸c˜ao y = 0 tamb´em ´e ass´ımptota n˜ao vertical `a esquerda do gr´afico de f .

Finalmente, tendo em conta que o dom´ınio de f ´e R e que f ´e cont´ınua em todo o seu dom´ınio, conclui-se que f n˜ao tem ass´ımptotas verticais.

2g) Usando toda a informa¸c˜ao que obtivemos nas al´ıneas anteriores e calculando f (1) = 1 12+ 1 = 1 2 e f (−1) = −1 (−1)2+ 1 = − 1 2 e f (√3) = √ 3 (√3)2+ 1 = √ 3 4 e f (− √ 3) = − √ 3 (−√3)2+ 1 = − √ 3 4 , podemos fazer o seguinte esbo¸co do gr´afico de f :

x y √ 3/4 1/2 −√3/4 −1/2 1 √3 −1 −√3 2h) Calculemos o integral Z 1 0 f (x) dx: Z 1 0 x x2+ 1dx = 1 2 Z 1 0 2x x2+ 1dx = 1 2 h ln x2+ 1 i1 0 dx = 1 2 ln 12+ 1 − ln 02+ 1  = 1 2(ln 2 − ln 1) = 1 2(ln 2 − 0) = ln 2 2 .

(6)

3) Determine a aproxima¸c˜ao quadr´atica da fun¸c˜ao dada por

f (x) = ln(1 + x)

no ponto x = 0 e use-a para aproximar o valor de ln 1,1.

3) A aproxima¸c˜ao quadr´atica em torno de x = a de uma fun¸c˜ao f duas vezes diferenci´avel ´e dada por

f (x) ≈ f (a) + f′(a)(x − a) + f′′(a)

2 (x − a) 2 . Para f (x) = ln(1 + x) temos f′(x) = 1 1 + x e f ′′(x) = − 1 (1 + x)2 e, atendendo a que f (0) = ln(1 + 0) = ln 1 = 0, f′(0) = 1 1 + 0 = 1 e f ′′(0) = − 1 (1 + 0)2 = −1, a aproxima¸c˜ao quadr´atica de f (x) = ln(1 + x) em torno de x = 0 ´e dada por

ln(1 + x) ≈ f (0) + f′(0)x +f′′(0) 2 x 2 = x −x 2 2 . Assim, ln(1,1) = ln(1 + 0, 1) ≈ 0, 1 −(0, 1) 2 2 = 0, 1 − 0, 01 2 = 0, 1 − 0, 005 = 0, 095.

4) Calcule as seguintes primitivas: a) Z cos(ln x) +√arcsen x 1 − x2 dx; b) Z 2 + 2 tg2x tg2

x − 4 tg x + 3dx. (Sugest˜ao: Fa¸ca a substitui¸c˜aotg x = t.)

4a) Como a primitiva de uma soma de fun¸c˜oes ´e a soma das primitivas das fun¸c˜oes, temos Z cos(ln x) +√arcsen x 1 − x2 dx = Z cos(ln x) dx + Z arcsen x √ 1 − x2dx.

Para calcularmos a primeira primitiva temos de primitivar duas vezes por partes: Z cos(ln x) dx = Z 1 · cos(ln x) dx = x cos(ln x) − Z x (cos(ln x))′ dx = x cos(ln x) − Z x 1 x(− sen(ln x)) dx = x cos(ln x) + Z 1 · sen(ln x) dx = x cos(ln x) + x sen(ln x) − Z x (sen(ln x))′ dx = x cos(ln x) + x sen(ln x) − Z x1 xcos(ln x) dx = x cos(ln x) + x sen(ln x) − Z cos(ln x) dx.

(7)

Ora se Z

cos(ln x) dx = x cos(ln x) + x sen(ln x) − Z

cos(ln x) dx, ent˜ao

2 Z

cos(ln x) dx = x cos(ln x) + x sen(ln x) e, consequentemente,

Z

cos(ln x) dx = x cos(ln x) + x sen(ln x)

2 + c.

Por outro lado, a segunda primitiva que temos de calcular ´e imediata: Z arcsen x √ 1 − x2 dx = Z 1 √ 1 − x2 arcsen x dx = (arcsen x)2 2 + c. Logo Z cos(ln x) + arcsen x√ 1 − x2dx = x cos(ln x) + x sen(ln x) 2 + (arcsen x)2 2 + c.

4b) Fazendo a substitui¸c˜ao tg x = t, temos x = arctg t o que implica dx = (arctg t)′ dt = 1 1 + t2dt. Assim, Z 2 + 2 tg2x tg2x − 4 tg x + 3dx = Z 2 + 2t2 t2− 4t + 3 1 1 + t2 dt = Z 2(1 + t2) t2− 4t + 3 1 1 + t2 dt = Z 2 t2− 4t + 3dt,

pelo que temos de calcular a primitiva de uma fun¸c˜ao racional. Tendo em conta que o grau do numerador ´e menor do que o grau do denominador, n˜ao ´e poss´ıvel fazer a divis˜ao. Deste modo temos de factorizar o denominador, ou seja, temos de determinar os zeros do denominador:

t2− 4t + 3 = 0 ⇔ t = −(−4) ±p(−4) 2− 4 · 1 · 3 2 · 1 ⇔ t = 4 ± √ 16 − 12 2 ⇔ t = 4 ± √ 4 2 ⇔ t = 4 ± 22 ⇔ t = 3 ∨ t = 1. Agora temos de determinar A e B tais que

2 t2− 4t + 3 = 2 (t − 3)(t − 1) = A t − 3 + B t − 1. Daqui resulta que

A(t − 1) + B(t − 3) = 2,

pelo que fazendo t = 3 temos A = 1 e fazendo t = 1 temos B = −1. Assim, Z 2 t2− 4t + 3dt = Z 1 t − 3 − 1 t − 1dt = ln |t − 3| − ln |t − 1| + c = ln t − 3 t − 1 + c e, consequentemente, Z 2 + 2 tg2x tg2x − 4 tg x + 3dx = ln tg x − 3 tg x − 1 + c.

(8)

5) Calcule a ´area da regi˜ao plana limitada pelas curvas de equa¸c˜ao y = x2 e y = x5.

5) Calculemos os pontos de intersec¸c˜ao das duas curvas:

( y = x2 y = x5 ⇔ ( x5 = x2 —— ⇔ ( x5 − x2 = 0 —— ⇔ ( x2 (x3 − 1) = 0 —— ⇔ ( x2 = 0 —— ∨ ( x3 = 1 —— ⇔ ( x = 0 y = 0 ∨ ( x = 1 y = 1

e, por conseguinte, os pontos de intersec¸c˜ao das duas curvas s˜ao (0, 0) e (1, 1). Representemos geometricamente a regi˜ao plana de que queremos calcular a ´area:

x y 1 1 b y = x2 y = x5

A ´area que queremos calcular ´e igual a A = Z 1 0 x2− x5dx =  x3 3 − x6 6 1 0 = 1 3 3 − 16 6 −  03 3 − 06 6  = 1 3− 1 6 − (0 − 0) = 2 6 − 1 6 = 1 6.

6) Calcule o volume do s´olido de revolu¸c˜ao que se obt´em rodando em torno do eixo dos xx o gr´afico da fun¸c˜ao g definida por g(x) =√x2− x4.

6) Calculemos o dom´ınio de g. O dom´ınio de g ´e o conjunto Dg =x ∈ R: x2− x4 >0

e, como x2>

0 para qualquer x ∈ R, temos

x2− x4 >0 ⇔ x2(1 − x2) > 0 ⇔ 1 − x2 >0. Atendendo a que 1 − x2 = 0 ⇔ x2 = 1 ⇔ x = −1 ∨ x = 1, resulta x2− x4>0 ⇔ 1 − x2>0 ⇔ x ∈ [−1, 1] e, portanto, Dg= [−1, 1].

Logo o volume que queremos calcular ´e dado por

V = π Z 1 −1 [g(x)]2 dx = π Z 1 −1 hp x2− x4i2 dx = π Z 1 −1 x2− x4dx = π  x3 3 − x5 5 1 −1 dx = π 1 3 3 − 15 5 −  (−1)3 3 − (−1)5 5  = π 1 3− 1 5 −  −1 3 − −1 5  = π 1 3 − 1 5 + 1 3− 1 5  = π 2 3 − 2 5  = π 10 15 − 6 15  = 4 15π.

(9)

7) Determine o intervalo de convergˆencia da seguinte s´erie de potˆencias +∞ X n=0 n(x − 1)n 1 + 2n .

7) Aplicando `a s´erie dos m´odulos

+∞ X n=0 n (x − 1)n 1 + 2n = +∞ X n=0 n |x − 1|n 1 + 2n o crit´erio de D’Alembert lim n→+∞ (n + 1) |x − 1|n+1 1 + 2n+1 n |x − 1|n 1 + 2n = lim n→+∞ n + 1 n 1 + 2n 1 + 2n+1 |x − 1|n+1 |x − 1|n = lim n→+∞  n n+ 1 n  2n(1/2n+ 1) 2n+1(1/2n+1+ 1) |x − 1| = lim n→+∞  1 + 1 n  (1/2n+ 1) 2(1/2n+1+ 1) |x − 1| =  1 + 1 +∞  (1/+ ∞ + 1) 2(1/+ ∞ + 1) |x − 1| = |x − 1| 2 , resulta que se |x − 1| 2 < 1 ⇔ |x − 1| < 2 ⇔ x − 1 < 2 ∧ x − 1 > −2 ⇔ x < 3 ∧ x > −1 ⇔ x ∈ ] − 1, 3[ a s´erie ´e convergente e se

|x − 1|

2 > 1 ⇔ x ∈ ] − ∞, −1[ ∪ ]3, +∞[ a s´erie ´e divergente.

Falta estudar a natureza da s´erie quando x = −1 e quando x = 3. Para x = 3 vem

+∞ X n=0 n (3 − 1)n 1 + 2n = +∞ X n=0 n 2n 1 + 2n e como lim n→+∞ n 2n 1 + 2n = limn→+∞ n 2n 2n(1/2n+ 1) = limn→+∞ n 1/2n+ 1 = +∞ 1/+ ∞ + 1 = +∞ 0 + 1 = +∞ 1 = +∞ a s´erie ´e divergente para x = 3.

Quando x = −1 vem +∞ X n=0 n (−1 − 1)n 1 + 2n = +∞ X n=0 n (−2)n 1 + 2n = +∞ X n=0 (−1)n n 2 n 1 + 2n e, porque lim n→+∞ n 2n 1 + 2n = +∞, a sucess˜ao  (−1)n n 2 n 1 + 2n  n∈N

´e divergente, o que implica que a s´erie ´e divergente para x = −1. Logo o intervalo de convergˆencia da s´erie

+∞ X n=0 n (x − 1)n 1 + 2n ´e ] − 1, 3[.

Referências

Documentos relacionados

Em todos esses casos houve a proposta de aplicação da regra jurídica, mas esta não foi utilizada como razão para a ação ou decisão porque outro argumento institucional

La caldera permanecerá en funcionamiento estival solamente para satisfacer la demanda de agua caliente para uso domiciliario, indicando la temperatura seleccionada.. Interrupção

Os resultados deste trabalho indicam que 76% dos rótulos dos produtos analisados estavam em desacordo com a legislação vigente, deixando de apresentar importantes requisitos

Aplicações da Física de Partículas - CERN 2010 50 Detector Heads Data Acquisition Electronics (L1 hardware trigger). Assembled

Na presente Dissertação apresentou-se o projecto, desenvolvimento, implementação física e validação de duas soluções para o sistema de transmissão de dados entre o

de Carvalho (Leitura Distr. Ltda); Francisco Salvador Canato (Bantim, Canato E Guazzelli Editora Ltda. – Disal Editora); Paulo Victor de Carvalho (Inovação Distribuidora de

Nome Eliminatória Eliminatória Mini Mosca 14 Classificação Colete Potencia 3 Vencedor Equipa 24 15 Sintra 20 de maio de 2017.. V Open Internacional

Buscar conhecimento nos estudos da Teoria Literária, mais especificamente nos Gêneros Literários; constatar os aspectos específicos da literatura produzida em língua de