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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

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Academic year: 2021

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

Pró-Reitoria de Extensão Diretoria de Extensão

Av. José de Sá Maniçoba, s/n – Centro – Petrolina-PE – CEP 56.304-205 Petrolina – Tel/Fax (87) 2101-6774 – proex.direx@univasf.edu.br

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS APLICADS À PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL

1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA

1.1. INSTITUIÇÃO DE ENSINO PROPONENTE

UNIVASF- Universidade Federal do Vale do São Francisco

Nome do Dirigente: Julianelli Tolentino de Lima; CPF: 965.575.594-00

Endereço da instituição: Avenida José de Sá Maniçoba S/N - Centro

Petrolina – Pe, CEP 56.304-205.

A UNIVASF é uma instituição de ensino superior vinculada ao Ministério da Educação, criada com o nome de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO. Sua criação foi legitimada pela Lei nº 10.473 de 27 de junho de 2002 que a conferiu uma natureza fundacional, com sede na cidade de Petrolina, Estado de Pernambuco. Possui campus nas cidades de Juazeiro e Senhor do Bonfim, estado da Bahia e São Raimundo Nonato, no estado do Piauí, tendo o semiárido nordestino e o Vale do São Francisco como referenciais.

Sua missão é ministrar ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária.

1.2. TÍTULO DO PROJETO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS APLICADS À PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL 1.3. RESPONSÁVEL PELO PROJETO

NOME: Helder Ribeiro Freitas CPF:930055985-00

RG:5677565 SSP-BA

2. RESUMO

Este curso objetiva qualificar profissionais de diversas áreas do conhecimento, considerando a necessidade de ressaltar os problemas sócioambientais nas ações que tem como referência a relação homem-natureza, a fim de que possam eles atuar e apoiar a gestão social pública das dinâmicas de sustentabilidade nos seus espaços de produção, na perspectiva da aquisição de competências

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2 gerenciais para a excelência nos serviços prestados à sociedade. Destina-se a profissionais que atuam nas escolas do campo, a fim de que possam eles aprofundar as reflexões teóricas e práticas sobre problemas contemporâneos da sociedade, exercitando metodologias participativas que os capacitem para a gestão social eficaz. O currículo terá como referência principal a formação crítica para o desenvolvimento sócioambiental e o modo de produção da vida, as relações sócio-históricas, políticas e culturais dos atores envolvidos. Nesse sentido, o curso para além de conhecimentos específicos, reconhece e valoriza os saberes, as habilidades e a prática social dos participantes, aproveitando-se da riqueza pedagógica oferecida pelas trocas de experiências, pela vivência de situações reais e pelas discussões em grupo. Nesta experiência de especialização, a proposta consiste em trabalhar o desenvolvimento sócioambiental como indicação de possibilidade para alterar a organização do trabalho, com vistas à construção de um novo fazer social, onde o seu foco é o fenômeno extraído da realidade,problematizado de forma suficiente para permitir o trânsito entre as diferentes percepções de mundo trazidas pela sociedade.Essa metodologia permite a construção de espaços pedagógicos de aprendizagem para além da sala de aula: tempo escola, tempo do exercício profissional e tempo comunidade, trabalhando as dimensões da formação humana, além de práticas avaliativas formativas em todos os tempos e espaços vivenciados, abrangendo aspectos quantitativos e qualitativos.A partir destes pressupostos serão desdobrados os conhecimentos que garantam uma consistente base teórica e o desenvolvimento de habilidades e competências gerais do ser humano – científicas, pedagógicas, técnicas, éticas, morais, políticas e estéticas.

Palavras – Chave: Desenvolvimento sustentável, Meio Ambiente, Responsabilidade Social, Serviço Público, Participação.

3. JUSTIFICATIVA

A política de desenvolvimento sócioambiental tem ampliado as formas de participação, entretanto, a complexidade e o dinamismo dos processos sociais justificam a necessidade de inovar continuamente através de arranjos sociais capazes de promover a inclusão social de segmentos despossuídos, para quem a cidadania ainda é um devir, o que torna a capacitação dos atores sociais, agentes privilegiados das estratégias e ações de desenvolvimento sócio-ambiental sustentável, uma ação indiscutivelmente necessária. Para tanto, será utilizada a Residência Social, metodologia que consiste na imersão dos aprendizes em organizações, projetos e experiências de desenvolvimento

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3 sócioambiental e gestão social, relacionadas às suas próprias práticas, complementando assim, a formação acadêmica com uma vivência real intensiva.

4. LINHAS TEMÁTICAS

a Capacitação para extensionismo tecnológico articulado às ações de combate à pobreza. b.Uso de metodologias participativas aplicadas à pesquisa, assistência técnica e extensão rural.

5. OBJETIVOS 5.1. GERAL

Qualificar profissionais que atuam nas escolas do campo nas diversas áreas do conhecimento, considerando a necessidade de ressaltar os problemas sócioambientais nas ações que tem como referência a relação homem-natureza, a fim de que possam eles atuar e apoiar a gestão social das dinâmicas de sustentabilidade nos seus espaços de produção, na perspectiva da aquisição de competências gerenciais para a excelência nos serviços prestados à sociedade. Contribuir com os atores na elaboração de projetos e políticas públicas da área socioambiental, capacitando-os para atuarem em planejamento, direção e consultoria de programas e projetos, na busca de soluções para problemas locais de interesse das suas instituições.

5.2. ESPECÍFICOS

• Posicionar o desenvolvimento sustentável como espaço de reflexão epistemológica com enfoque e práticas interdisciplinares.

• Aprofundar os aspectos teóricos e práticos do desenvolvimento sócioambiental sustentável e das metodologias participativas com vistas à gestão social pública dos atores envolvidos.

• Situar historicamente as dinâmicas de planejamento, implementação e gestão das políticas públicas como ferramentas para a promoção do desenvolvimento local sócioambiental sustentável.

• Capacitar profissionais a promover incorporação de novos valores e atividades éticas relativas ao meio ambiente e a desenvolverem uma abordagem interdisciplinar e holística da questão ambiental.

• Qualificar profissionais para novas oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho, relativas à área ambiental e sócioambiental.

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4 • Oferecer ferramentas para a compreensão e análise das questões ambientais atuais, que permitam transformar os desafios e restrições ambientais em oportunidades de negócios.

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA E METODOLÓGICA

O Curso está estruturado em quatro atividades: Formação Teórico-Metodológica; Pesquisa Sócioambiental; Fóruns de Pesquisa; Elaboração de Monografia. A realização do curso se dará através da organização de uma turma específica, a ser referendada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e aprovação no Conselho Universitário da UNIVASF. Terá a duração de dois anos, com carga horária prevista de 360 horas/aula e 240 horas para elaboração da monografia. Será desenvolvido em dois tempos: Tempo Escola e Tempo Trabalho. O Tempo Escola será desenvolvido na Universidade Federal do Vale do São Francisco. O Tempo Trabalho – compreendido como o tempo do exercício da pratica pedagógica, será desenvolvido nos locais de trabalho dos educandos. Estes espaços de funcionamento se constituirão como tempos de estudos teóricos e práticos.

A organização dos componentes curriculares se dará por áreas do conhecimento e trabalho pedagógico interdisciplinar, de modo que os estudantes possam vivenciar na prática de sua formação a lógica metodológica para a qual estão sendo preparados.

Os processos, metodologias e postura docente, permitirão a necessária dialética entre educação e experiência, garantindo um equilíbrio entre rigor intelectual e valorização dos conhecimentos já produzidos pelos educandos em suas práticas cotidianas e em suas vivências socioculturais, já que a proposta do curso é privilegiar um currículo que tome como referência o modo de produção da vida dos envolvidos.

Essa metodologia permite ainda a construção de espaços pedagógicos de aprendizagem para além da sala de aula: tempo escola e tempo do exercício profissional.O tempo de exercício profissional será exercitado através da Pedagogia da Alternância, priorizando ações que construam um modelo de desenvolvimento local sustentável, na perspectiva do fortalecimento da cidadania dos atores envolvidos. Para tanto, as atividades proposta pela Universidade estarão vinculadas à pesquisa e extensão da cultura que se produz por meio de relações sociais mediadas pelo trabalho que cada um realiza, valorizando os distintos saberes e tornando-se instrumento de melhoria da qualidade de vida do coletivo.

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5 GRADE DE DISCIPLINAS

DISCIPLINAS Carga Horária

Sociedade, meio ambiente e desenvolvimento Sustentável 30 h

Pedagogia da Ação Extensionista 60 h

Relações de gênero no Meio Rural 30 h

Organizações Associativistas 30 h

Estado e Políticas Públicas para o Campo 30 h

Elaboração, Gestão, Acompanhamento e Avaliação de Projetos Sociais 60 h Tecnologias Sociais de Convivência com o Semiárido 60 h Metodologias Participativas para atuação em meio real 30 h

Ética, Trabalho e Sindicalismo 30 h

TOTAL 360 h

7. FORMAS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

8.1. Acompanhamento e Avaliação

A avaliação do processo ensino-aprendizagem nas etapas tempo-escola e tempo-comunidade será processual. Desta forma, serão contempladas: Avaliação diagnóstica, a fim de se constatar o nível de informação sobre as temáticas estudadas que o aluno já trouxe para o curso;Avaliação Formativa, aplicando no mínimo três instrumentos avaliativos;Avaliação Somativa, privilegiando a nota como forma de verificar se o aluno alcançou os objetivos pretendidos;Auto-Avaliação,favorecendo a tomada de consciência pelo aluno do seu percurso de aprendizagem.

8.2. Resultados e Impactos Esperados

O Curso de Especialização contribuindo com a formulação da Política de Formação e Assistência Técnica nos espaços selecionados; Processos formativos sistematizados e socializados; Resgate da identidade cultural das populações envolvidas; Preservação do meio ambiente; Reconhecimento, sensibilização e integração da comunidade aos novos fazeres da produção; Uso de metodologias participativas nos contextos rurais.

REFERÊNCIAS

Abramovay, Ricardo (Org.) Construindo a ciência ambiental. São Paulo: Annablume, 2000 .

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6 CAPRA, F. A teia da vida. São Paulo: Cultrix Amana-Key, 1996.

FYFE, W.S. As ciências da terra e a sociedade: as necessidades para o século XXI. Estudos Avançados, São Paulo, v.11,n.30, p 175-190, 1997.

HAMMOND, J.S.; KEENEY, R.L.; RAIFFA, H. Decisões inteligentes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 228p.

LEFF, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2004.

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

______. Estratégias de transição para o Século XXI. São Paulo: Studio Nobel Fundap, 1993.

SANTOS, Boaventura de Sousa. (org). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

Referências

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