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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: A construção do Projeto Político Pedagógico contribuindo com a realidade da Escola.

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Academic year: 2021

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: A construção do Projeto Político Pedagógico contribuindo com a realidade da Escola.

Viviane Kalil Fadel Plombon* – PUCPR Resumo

Para que ocorra um trabalho de qualidade em uma Escola é necessário que o Projeto Pedagógico seja construído coletivamente, sendo que em sua elaboração se perceba a importância de se discutir o que é relevante e o que de fato esteja de acordo com a realidade da escola, mas sem partir do pressuposto que a realidade existente deva continuar a mesma, pois esta é passível de transformações na escola e conseqüentemente na sociedade. O Projeto Pedagógico não se restringe apenas a um documento escrito e sim a um documento que determine o trabalho pedagógico, bem como a política da escola. Para se concretizar um trabalho de qualidade se faz necessário que exista um eixo gerador da Escola dentro de um contexto que integre a comunidade para que se possa visar o objetivo principal no qual o aluno é essencial. Esta pesquisa tem o propósito de relatar a construção de um Projeto Pedagógico em uma Escola Municipal de Curitiba, uma vez que o mesmo foi elaborado pela equipe pedagógico-administrativa da Escola, juntamente com os integrantes que compõe a comunidade escolar e também vem com a intenção de se observar se a práxis da Escola está interligada ao que é proposto. Entretanto, sabendo que o projeto está em construção, pois parte de uma ação proposta que é avaliada e reavaliada constantemente para se alcançar à realidade que se almeja, buscou-se analisar a prática da Escola. O trabalho da Escola se dá em um processo contínuo de integração de seus componentes, em um contexto no qual há uma dialética no sentido de que a prática é que leva a uma proposta refletida, para novamente se dar uma nova ação. E é desta maneira que se transforma o que é necessário visando a formação do aluno. O Projeto Pedagógico está em consonância com o Regimento Escolar, portanto faz com que as ações da comunidade escolar sejam praticadas de acordo com o que se aprimora dia a dia conforme as necessidades, sendo que a estrutura desta dinâmica está contida no Projeto Pedagógico.

Palavras-chave: projeto político pedagógico, realidade escolar, transformações..

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A construção de um projeto pedagógico.

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada em uma escola municipal, com o objetivo de investigar o processo de construção de um projeto pedagógico.

O projeto pedagógico da escola está sujeito a transformações devido às mudanças que ocorrem na prática escolar, portanto, está sempre sendo avaliado e reavaliado para as tomadas de decisões nas quais venham aprimorar o que nele está contido.

O projeto pedagógico da escola pesquisada está em construção. Buscou-se saber o que está sendo elaborado e o que está em vigor de acordo com a prática da escola uma vez que já existia um pré - projeto.

Por meio da análise documental objetivou-se analisar o que é necessário conter em um projeto pedagógico, com os pressupostos conceituais, a programação dos níveis de ensino, com as disciplinas que compõem a Base Nacional Comum, bem como a parte diversificada. Os projetos que abrangem o processo interdisciplinar estão apontados no documento, indicando um aprendizado aos alunos dentro do contexto da realidade em que vivem, sendo que a proposta, parte da PM (Prefeitura Municipal) e SME (Secretaria Municipal de Educação). É importante ressaltar que há uma seqüência de fatores que fazem com que a escola esteja contemplando uma integração para que se dê a práxis no ensino.

O projeto pedagógico suscita reflexões, na qual todos os integrantes da escola participam, de um modo que venha gerar mudanças necessárias para toda a prática pedagógica e esta se encontra dentro do processo avaliativo. E é nesse sentido que se

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dá a construção do projeto pedagógico que deve estar envolvendo a comunidade escolar.

É importante enfatizar que a escola trabalha apoiada nas premissas da Unesco, que aponta os quatro pilares da educação que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e que todo este contexto se encontra no marco teórico do projeto pedagógico.

Metodologia da pesquisa

Para a pesquisa realizou-se cinco visitas na escola, nas quais a diretora orientou o andamento do trabalho, acompanhando e esclarecendo as dúvidas que surgiram durante este processo e neste ensejo é que se vinculou as informações da diretora com o projeto pedagógico, observando a práxis interligada a todo contexto da escola.

Na primeira visita procedeu-se a coleta e análise dos dados a respeito das mudanças que estão ocorrendo no projeto pedagógico. Na segunda e terceira visitas as anotações dos pontos mais relevantes dos documentos disponíveis para análise, contribuíram para que se observasse a relação do que está em vigor, com a prática da escola. Na quarta visita contemplou-se o Regimento Escolar, anotando dados significativos dos procedimentos necessários para as funções dos integrantes da escola, sendo que, na quinta visita aprofundou-se dos dados deste documento interligando o mesmo, com o projeto pedagógico.

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Apresentação do Projeto Pedagógico

Para fundamentar teoricamente o trabalho que está sendo realizado na escola, o projeto pedagógico pesquisado, buscou subsídios na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, nos Parâmetros Curriculares Nacionais e no Currículo Básico da Secretaria Municipal de Educação.

Elaborado em equipe, o projeto pedagógico é um documento que define as intenções da escola procurando realizar um trabalho de qualidade, onde o aluno é de grande importância como sujeito da educação.

Segundo o Art. n.º 14, inciso I, da LDB, é princípio do sistema de ensino a gestão democrática que enfatiza “a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico”.

O projeto pedagógico deve estar sempre em construção visando o planejamento, que possibilite uma ação pedagógica eficiente dentro de uma proposta refletida, na qual a escola assume a viabilidade e a flexibilidade de um trabalho em conjunto.

Segundo Gandin,

São igualmente necessárias ferramentas para transformar idéias em prática. E se a educação, sobre tudo a escolar, não trabalhar com igualdade de importância nestas duas dimensões (a produção de idéias e a organização de ferramentas para torná-las realidade) não acontecerão as transformações necessárias. (1999, p.14)

O projeto visa um trabalho dinâmico, portanto, não se limita apenas a um documento escrito, mas sim a um documento que direcione, renove e amplie os conhecimentos que atendam a realidade, sendo significativo para todos que estão envolvidos no cotidiano escolar.

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Pressupostos conceituais sobre educação, escola, sociedade e homem

O ato de educar é fundamental na sociedade e por isso a importância da escola no sentido de que o homem esteja integrado na família e na comunidade.

A escola não é o único meio educativo, mas é essencial que esteja presente para que se dê o crescimento do indivíduo, de maneira positiva, no meio social em que vive.

Nesse contexto, não há escola sem sociedade e não há sociedade sem escola. O conhecimento está interligado com a educação por meio da escola e da sociedade, enfatizando que a família é parte fundamental e integrante deste processo.

Segundo o art. 1.º da LDB n.º 9.394/96,

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

É importante ressaltar que em meio a tantas culturas diversificadas, a sociedade está em constante transformação, envolvendo uma organização que leva a sistematização das capacidades cientificas, éticas e tecnológicas imprescindíveis na ação dos educadores. Se isto pode gerar conflitos e mudanças, a escola deve intervir no sentido de propor conhecimentos relevantes para a realidade de todos que estão incluídos neste processo de cidadania em uma interação crítica consciente e produtiva.

Segundo Romão (1999),

Para os educadores transformadores, mais importante do que estabelecer objetivos, previamente, é estabelecer um processo de reflexão e formulação coletivas com os demais membros da comunidade escolar, especialmente com os alunos, sobre o plano de curso a ser desenvolvido e os objetivos específicos a serem alcançados.

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Nesse sentido a comunidade em que a escola está inserida e os todos os envolvidos no cotidiano escolar devem sentir, perceber, compreender, conceituar, raciocinar, discursar e transformar seus conhecimentos em um processo dinâmico, contínuo, integrado proporcionando condições para que coletivamente ocorra a produção do saber.

Plano de ação da escola

O objetivo geral do plano de ação da escola pesquisada está de acordo com as políticas educacionais, definidas pela Secretaria Municipal da Educação e com a legislação que está em vigor e as necessidades do colegiado, que tem como meta garantir uma escola pública de qualidade.

O objetivo geral do plano de ação da escola pesquisada está de acordo com as políticas educacionais, definidas pela Secretaria Municipal de Educação e com a legislação que está em vigor. Também procura instigar as necessidades do colegiado e, contudo pressupõe atingir a meta de garantir uma escola pública de qualidade.

O projeto pedagógico enfatiza as decisões tomadas pela comunidade escolar para que haja uma ação, partindo de uma reflexão do que é necessário para um ensino eficiente.

Segundo Ens,

O Projeto Pedagógico vem com a função de provocar a reflexão do processo de ensino-aprendizagem que ocorre na escola. Para assim perceber se a ação pedagógica está sendo eficaz, conforme os resultados obtidos. Vem para constatar quais ações estão contribuindo para o avanço tanto do aprendizado docente como discente. E também, para verificar a ocorrência de dificuldades e compreender suas origens como um meio para formulação de propostas que venham para solucionar os problemas. (2003)

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Contudo se assegura, a participação da comunidade escolar na efetivação do projeto pedagógico, favorecendo a gestão colegiada em uma prática democrática, valorizando o trabalho de todos que estão inseridos no processo e incentivando a participação coletiva envolvendo a APPF (Associação de Pais, Professores e Funcionários) e o Conselho de Escola que aplicam com os recursos financeiros por meio de festas, jogos, reuniões, gincanas, etc.

É importante enfatizar a valorização das políticas públicas, no sentido de que a população por meio destas, pode estar mudando a forma de viver, pois a partir do momento em que aparecem novos interesses, é um desafio para a comunidade escolar estar em busca de atingir os objetivos que possam estar apresentando exigências frente à realidade muitas vezes imposta.

Uma consideração de Gandin sobre este aspecto é de que:

Seria desastroso se as escolas dessem importância a esse tipo de prática apenas porque a lei mencionou. É lamentável que, em nossa prática escolar o formal tenha tanta valia e sejam desmerecidos os estudos dos pesquisadores e dos profissionais da educação (1999,p.14).

A escola pesquisada procura abordar o que é necessário, para produzir um trabalho que vise a melhoria no ensino e satisfeita ao sustentar sua prática, está sempre ampliando por meio das novas idéias, que partem de toda comunidade escolar. Procura trabalhar também, com as questões políticas que envolvem o contexto histórico-social e cultural, bem como o contexto econômico no qual a comunidade se insere.

Reavaliando as políticas públicas e se concentrando para efetivar um ensino que estivesse de acordo com as normas vigentes vindas da Prefeitura Municipal, a escola adotou o trabalho com ciclos de aprendizagem, que segundo o projeto

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pedagógico da escola, vem possibilitar a construção do conhecimento sem rupturas de seu desenvolvimento escolar, sendo uma alternativa ao movimento social da atualidade, marcado por intensas mudanças. Implica em uma reformulação do conceito de ensinar e aprender e do próprio conhecimento, que é um direito humano e um dos princípios do ensino estabelecido no artigo 3.º da LDB “liberdade de aprender, de ensinar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber”, ao qual todo o indivíduo deve ter acesso, assim como, aos recursos tecnológicos.

O ciclo de aprendizagem não é uma proposta voltada aqueles que não aprendem. Não é algo inventado para acabar com a repetência, mas uma organização do tempo escolar de forma a atender as características biológicas e culturais do desenvolvimento de todos os alunos. Não se trata de dar mais tempo aos mais fracos e sim de dar tempo adequado a todos. São respeitados o tempo, o ritmo e as experiências de cada educando.

De acordo com as novas tendências educacionais, a escola ressalta que optou por uma organização em ciclos para apontar novas possibilidades de ações metodológicas e didáticas que garantam um projeto de escola comprometida com as classes populares e voltada para a transformação da realidade.

Processo de avaliação

A prática educativa se dá em uma amplitude que engloba múltiplas dimensões que identificam o processo educativo. Neste contexto, a avaliação não pode se dar pelas circunstâncias que se relacionam com conhecimentos estanques e sim, por uma investigação completa de conteúdos relevantes. É necessário, portanto, que haja um planejamento no qual se almeje objetivos que venham especificar o ensino- aprendizagem, a sua organização e sistematização.

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A avaliação da escola pesquisada se dá em um processo contínuo e revelador deste ensino-aprendizagem e não deve diagnosticar o aluno somente para a sua reprovação e aprovação, e sim é entendida como totalizadora, englobando no processo a intervenção do professor na organização do trabalho escolar, envolvendo uma função sócio-cultural, visando a formação do aluno e levando em consideração a pluralidade da escola. É importante identificar e englobar todos os aspectos trabalhados, onde professor e aluno são atuantes e participativos.

A avaliação aponta a necessidade de contextualizar o ensino, ligando-o ao cotidiano da escola, coerente aos princípios e ações didático-pedagógicas, adequadas aos ciclos de aprendizagem, organizados com a equipe escolar e expressa no Regimento Escolar. Os Conselhos de Classe analisam o desempenho dos alunos, os procedimentos de avaliação utilizados e fazem os devidos encaminhamentos.

É importante enfatizar que a retenção do aluno no final de cada ciclo de aprendizagem não resulta de uma determinação do professor, mas de pareceres coletivos que envolvem o processo ensino-aprendizagem.

Segundo Gadotti e Ciseski

Uma maior flexibilização das estruturas e das práticas do ensino, que garante maior autonomia às escolas, deverá causar mudanças também nas relações e vínculos entre professores e alunos, escola e comunidade. Isso possibilitará maior conhecimento no entorno da escola. Na medida em que ela conhecer os desejos dos cidadãos e das cidadãs, não ignorar o projeto de vida e de sociedade dos que a cercam e dos que a freqüentam, passará a atender cada vez menos à burocracia e cada vez mais aos que dela fazem parte (1999, p.08)..

O Conselho se reúne bimestralmente e quando se faz necessário, com o objetivo de refletir e retomar procedimentos necessários para o processo de ensino-aprendizagem, bem como a assiduidade dos alunos.

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A avaliação é registrada por parecer descritivo, acompanhado de ficha cumulativa por ciclos, histórico escolar e boletim, considerando os objetivos de cada disciplina e todo o processo que norteia o planejamento em sua prática educacional sendo que, a entrega do relatório é para a família de forma coletiva e/ou individual.

O processo avaliativo oferece oportunidades para que o aluno prossiga a sua trajetória de aprendizagem. E nesse sentido a comunidade escolar é participativa, para observar e verificar se o ensino está sendo eficaz.

Distribuição de funções

A escola é composta por 16 turmas. Obedece aos critérios da Portaria n.º 09/2001, onde consta que: “cabe a equipe pedagógica administrativa, articular com o Conselho de Escola, analisar, discutir e definir os critérios para a distribuição das funções dos docentes.”

O professor regente do Ciclo I interessado em permanecer com a turma deve estar predisposto a inovar, deve ser assíduo ao trabalho, participativo em cursos, palestras e seminários.

O tempo de trabalho desenvolvido pelos professores não deve ser o critério definidor na Rede Municipal de Ensino ou na Unidade Escolar.

Marco Teórico do Projeto Pedagógico da Escola

O Marco Teórico do documento pesquisado enfatiza as premissas da Unesco, que tem como prioridade o aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a conviver e o aprender a ser, e apresenta-se em um relatório no qual estes contextos se dão como pilares da educação.

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Quanto às premissas da Unesco, Bossa, aponta que:

Esses pilares com suas respectivas aprendizagens, devem representar uma base comum para que a escola tenha uma atuação voltada para o desenvolvimento das potencialidades e capacidades dos educandos. Embora possam ser objetivos comuns à escola, as abordagens terão as diferenças e características próprias de cada região (2000, p.19).

Uma vez que a escola procura exprimir e contextualizar um aprendizado de qualidade, transfere para a sua prática pedagógica o que está estabelecido na fundamentação do projeto pedagógico. Sugere que a comunidade escolar seja participante para conhecer como se dá o ensino-aprendizagem, como fazer o que é solicitado para que se dê o aprendizado, almejar a convivência com os outros, enfatizando o quanto que se aprende com as diferenças e conseqüentemente alcançar a valorização do ser, por meio de um trabalho coletivo, no qual o aluno é produto de formação.

Neste sentido se pressupõe que as premissas apontadas pela Unesco estão interligadas, pois não é possível se dar um aprendizado em um contexto no qual falte um destes pilares. A práxis do ensino da escola pesquisada, se sustenta por estes pilares e faz com que todos os seus integrantes sejam participativos, pois a reflexão constante destes fatores, permite uma ação eficiente.

Outros pontos relevantes do Projeto Pedagógico

A identificação, a estrutura física da escola, o calendário escolar, os profissionais da educação e o plano de formação continuada, as modalidades ofertadas, a educação permanente, a participação da Associação de Pais, Professores e Funcionários, a organização curricular, os projetos que se aplicam na escola, a Educação de Jovens e Adultos, o processo de Inclusão, o trabalho da comunidade, a avaliação institucional, a ficha cumulativa, constam no projeto pedagógico de uma forma abrangente, que fortalece toda a prática pedagógica. Nesse sentido, faz com

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que a equipe pedagógico-administrativa trabalhando coletivamente com os demais componentes da comunidade escolar, analisem a ação educativa, verifiquem o que precisa ser modificado e conseqüentemente viabilizem a implementação do projeto pedagógico.

É importante salientar que o projeto pedagógico está interligado ao Regimento Escolar descrevendo as funções de cada integrante da comunidade escolar, na qual a equipe pedagógico-administrativa faz parte, explicitando os princípios e fins da educação normatizando a ação da escola.

Considerações finais

O Projeto Pedagógico é o documento que define as intenções da escola, em realizar um trabalho de qualidade e deve resultar de um desejo coletivo. Deve estar sempre em construção, criando possibilidades que possam conduzir à ação pedagógica planejada, para que se encontre o caminho do desenvolvimento de uma proposta refletida, assumida, viável e flexível.

O projeto de uma escola não pode limitar-se apenas a um documento escrito, pois não teria como registrar os procedimentos necessários para a efetivação de um projeto dinâmico, nunca pronto e acabado, com pontos de partida sempre sendo renovados e ampliados em sintonia com o mundo buscando sempre significados.

O projeto pedagógico deverá estar em um processo de permanente discussão das práticas coletivas e individuais, ou seja, deve-se ter os caminhos dirigidos e planejados, deve-se pensar, projetar ações, antecipar as atividades necessárias para que as ações educativas se realizem de forma ampla, integrada e coerente com o coletivo da escola.

É uma caminhada cheia de desafios, é um compromisso assumido com todos os segmentos, que compõem a comunidade escolar em busca do aprimoramento e

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postura pedagógica, promovendo mudanças na organização escolar e pedagógica, almejando o sucesso dos alunos.

A escola buscou fundamentação nas teorias pedagógicas atuais, na LDB, PCNS, Currículo Básico da SME e nas Diretrizes Curriculares Municipais.

O projeto pedagógico pesquisado é uma proposta que vem sendo realizada coletivamente, que busca refletir as ações educativas almejando um ensino de qualidade. Em seu marco teórico aponta as premissas da Unesco para uma educação que faça com que se aprenda a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.

Referências

BOSSA, Nadia – Fracasso Escolar – Um Olhar Psicopedagógico – Ed. Artmed – p. 19.

LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) IN Estrutura e Funcionamento

da Educação Básica – p. 306 e 310.

ENS, Teodora Romilda – Revista Educação em Movimento – A ação do Pedagogo na Construção do Projeto Político Pedagógico. Curitiba – Champagnat – V. 2 n.º 4 – Jan./Abr – 2003, p. 33.

ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO DEROSSO. Projeto Político Pedagógico. Curitiba, 2002.

ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO DEROSSO. Regimento Escolar. Curitiba, 2001. GADOTI, Moacir, e CISESKI, Ângela A. – Diretores do Instituto Paulo Freire – IN Prefácio – ROMÃO, José Eustáquio – Avaliação Dialógica – Desafios e Perspectivas – 2.ª Ed. – Editora Cortez – SP – Instituto Paulo Freire, 1999 – Guia da Escola Cidadã – p. 08.

GANDIN, Danilo – A Prática do Planejamento Participativo – 12.ª Ed. – Editora Vozes – RJ, 1994 – p. 18 e 19.

GANDIN, Danilo – Temas para um Projeto Político Pedagógico – 4.ª Ed. Editora Vozes, 1999 – p. 14 e 16.

ROMÃO, José Eustáquio – Avaliação Dialógica – Desafios e Perspectivas – 2.ª Ed. – SP – Editora Cortez – Instituto Paulo Freire, 1999, Guia da Escola Cidadã – p.107.

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