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Informativo Capal Edição 41 16/ outubro/2015

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(1)

Cada atitude “rosa” que tomamos neste mês, é como

uma bandeira que levantamos contra o câncer de

mama.

Faça parte dessa campanha!

Não perca nenhuma oportunidade de levar a

mensagem da prevenção.

Alerte suas amigas, familiares, esposa, mãe.

OUTUBRO ROSA

O sistema plantio direto teve seu início na Inglaterra na década de 1940. Foi

desenvolvido nos Estados Unidos nos anos 1950 e na Alemanha, na década de

1960. No Brasil, ele surgiu no estado do Paraná em 1972 e, provavelmente,

em 1973, no estado do Rio Grande do Sul.

Com o surgimento dos herbicidas desenvolvidos durante e logo após a

Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a prática de adoção desta técnica

tornou-se viável.

Com a adoção do sistema de plantio direto para o controle da erosão, surgiram outras vantagens econômicas

agregadas ao custo das operações de preparo do solo para semeadura e das operações para a semeadura, da

“conservação” de fertilizante e de corretivos no local de uso e dos benefícios inerentes à presença da palha de

cobertura em relação a conservação de água e ao controle da erosão do solo.

As operações de revolvimento da terra com arados e grades para o preparo do solo para semeadura foram substituídos pelo manejo químico de culturas de plantas de cobertura e de plantas daninhas presentes. Com isso foi possível diminuir o tempo gasto com o preparo de solo, a potência de máquinas envolvidas para a operação e consequentemente a redução de consumo de combustível e o custo inerente.

A cobertura morta presente no solo no momento da semeadura, seja de restos de culturas, de plantas daninhas ou de culturas para cobertura de solo, possibilitou a ampliação do período de trabalho com as máquinas na operação de semeadura e um melhor dimensionamento no parque de maquinários, com a redução de custo de produção dentro da porteira, por dois mecanismos principais: a) através da redução da patinagem das máquinas, permitindo antecipar o início da operação de semeadura; b) através da conservação da umidade presente no solo por mais tempo alargando o período para semeadura entre chuvas.

Com o controle de boa parte da erosão, fertilizantes, corretivos e até mesmo herbicidas aplicados em pré-plantio incorporado e em pré-emergência deixaram de ser carreados para as partes mais baixas de lavouras, lagos, córregos, etc, implicando na redução do custo de produção com a melhoria da eficiência técnica dos corretivos, fertilizantes e do controle de plantas daninhas através de herbicidas.

A cobertura morta presente no solo no período crítico no qual ele não está protegido com a cobertura verde das culturas, possibilita, através da redução de erosão do solo, da preservação da água no solo por maior tempo e

através de outros benefícios, o aumento da produtividade dos cultivos a longo prazo quando comparado ao sistema convencional (Pauletti, 2008 - dados não publicados) e consequentemente, o aumento da receita bruta.

Essas vantagens econômicas são proporcionadas pela adição de restos das culturas na superfície do solo em conjunto com as raízes no perfil do solo.

A adição desses restos de culturas, entre outros, atua na melhoria da qualidade dos atributos físicos do solo - como agregados e densidade, por adição ou sequestro de carbono e nitrogênio, na reciclagem de nutrientes e nos atributos microbiológicos relacionados a qualidade do solo.

Contudo, o sistema de plantio direto também é dependente de rotação de culturas para ser sustentável sob o aspecto fitossanitário.

(2)

ENSAIO DE 25 ANOS DE ROTAÇÃO DE

CULTURAS DA FUNDAÇÃO ABC

Um trabalho de 25 anos de rotação de culturas

desenvolvido pelo setor de Fitotecnia da Fundação

ABC no campo Demonstrativo e Experimental de

Ponta Grossa, indica que é suficiente o intervalo de

um cultivo de trigo intercalado por culturas não

suscetíveis ao mal-do-pé, como a aveia preta, para

obter resposta máxima de produtividade, para as

regiões mais baixas e de temperaturas mais

elevadas de atuação da Fundação ABC, nas quais o

mal-do-pé é menos favorecido pelo ambiente. Com

o intervalo de um cultivo na sucessão da cultura do

trigo (aveia preta-milho-trigo-soja ou

ervilhaca-milho-trigo-soja), obteve-se respectivamente 18,9%

e 10,9% de acréscimo de produtividade na média do

período de 25 anos, quando comparado com o

mono cultivo de trigo (trigo-soja).

Outro desafio atual é o comportamento do mercado

de venda de grãos o qual induz o produtor ao mono

cultivo de soja, contribuindo, quem sabe, para a

contração de uma dívida técnica no contexto rotação

de culturas.

No mesmo trabalho de 25 anos de rotação de culturas,

o milho respondeu respectivamente na média do

período de 25 anos, com acréscimo de produtividade

de 5,8% e 7,7% nas sucessões de culturas que incluem

ervilhaca antes do cultivo milho

(ervilhaca-milho-trigo-soja e ervilhaca-milho-aveia preta-(ervilhaca-milho-trigo-soja-trigo-(ervilhaca-milho-trigo-soja),

independentemente do intervalo da sucessão do

milho, mesmo com a diminuição de 45 kg ha

-1

de N

por cultivo, quando comparado com a sucessão aveia

preta-milho-trigo-soja.

A soja respondeu com acréscimo de produtividade de

6,0 e 7,1% quando cultivada em ½ da área (aveia

preta-milho-trigo-soja ou ervilhaca-milho-trigo-soja) e

3,5% quando cultivada em 2/3 da área

(ervilhaca-milho-aveia preta-soja-trigo-soja) nos primeiros 15

anos – de 1989 a 2003/04, quando comparado ao

mono cultivo de soja (trigo-soja), perdendo o efeito

positivo do intervalo da sucessão do cultivo de soja

nos últimos 10 anos – de 2004 a 2014/15, igualmente

em todas as sucessões citadas.

Ressalta-se que o trabalho teve início numa área, na

qual, provavelmente, num período anterior próximo

de seu início, havia agricultura convencional de baixa

tecnologia.

Vista parcial do ensaio de 25 anos de rotação de culturas (início em 1989) conduzido no Campo Demonstrativo e Experimental de Ponta Grossa, PR.

fundamentado no princípio da maximização de cobertura do solo para controle de erosão e na minimização de

doenças.

Entretanto, a definição da rotação de culturas ou da sucessão de culturas de uma unidade produtiva, além de

considerar a eficiência técnica a qual envolve controle de erosão e aspectos fitossanitários na manutenção de

propágulos de doenças em quantidades baixas ou nulas das culturas que a compõem, deve contemplar também

a eficiência econômica do sistema de produção a ser adotado. Portanto, é desejável que as culturas que

compõem a rotação de culturas ou a sucessão das culturas apresentem produção com valor econômico e

liquidez no mercado.

Com isso novos desafios surgem. Entre eles, busca-se a substituição de culturas de inverno “não econômicas”

com a finalidade exclusiva de proteção do solo contra a erosão e controle de doenças, por culturas que, além

desses valores apresentem valor econômico e liquidez de mercado.

Tendo em vista que o trigo é uma cultura de valor econômico para o inverno em nossa região, o seu cultivo não

é interessante no sistema em mono cultura (cultivo continuado de trigo na mesma área).

(3)

O feijoeiro comum é outra cultura de grande valor

econômico atual. Um trabalho do setor de

Fitopatologia da Fundação ABC, conduzido no

Campo Demonstrativo e Experimental de Ponta

Grossa, PR a partir de 2012, mostra a evidência do

acréscimo de produtividade de 8% a 15%, no

período de 2012 a 2013/14, com apenas uma

safrinha de intervalo para quebra da sucessão de

mono cultura do cultivo de feijão

(trigo-feijão-milho safrinha-aveia preta-feijão, trigo-feijão-(trigo-feijão-milho

safrinha-trigo-feijão,

trigo-feijão-soja

aveia preta-feijão ou trigo-feijão-soja

safrinha-trigo-feijão), quando comparado com a sucessão

de mono cultura do cultivo de feijão

(trigo-feijão-feijão safrinha-aveia preta-(trigo-feijão-feijão). A aveia preta

com a finalidade de cobertura do solo

antecedendo a cultura do feijão mostrou a

tendência de acréscimo de produtividade de feijão

de 5% a 10%, indepen-dentemente da sucessão de

culturas citadas, inclusive na sucessão de

monocultura

(trigo-feijão-feijão

safrinha-trigo-feijão).

Destaca-se que os dados acima citados foram

obtidos numa situação, cuja doença predominante

foi a murcha de Curtobacterium, sem a presença

de doenças radiculares. Assim, se considerarmos a

presença do complexo de doenças radiculares,

esperam-se resultados positivos com maiores

intervalos na sucessão da cultura do feijão.

A cultura do trigo, do feijoeiro comum, do milho e da soja mostraram sensibilidade na diversificação de

espécies vegetais dentro da sucessão de culturas a ser adotada no modelo de produção, respectivamente

nessa ordem, da maior para a menor sensibilidade. O trigo, o feijoeiro comum e o milho mostram grande

resposta com apenas um intervalo sem o cultivo desses na sucessão de culturas.

Assim, fica evidenciado a importância da diversificação de culturas de valor econômico e com liquidez no

mercado, para manter o sistema de plantio direto sustentável e técnica e economicamente eficiente.

Lavoura de feijão com doenças radiculares na sucessão milho safrinha-feijão. Taquarituba, SP, novembro de 2009.

Consulta bibliográfica

www.embrapa.br/plantiodireto

Molin, R. Subsistemas de produção em plantio direto: explorando alternativas econômicas rentáveis para o inverno. Castro, PR: Fundação ABC, 2008. 104 p.

Molin, R. Culturas de inverno rentáveis aumentam lucratividade. Visão Agrícola, USP ESALQ, v.9, p. 160-162, 2009.

Lavoura de feijão na sucessão soja-sorgo safrinha-feijão-milho-trigo. Taquarituba, SP, 2015. Produtor Luiz Carlos Benini, com os agrônomos da Capal Luiz Marcelo e Antonio.

Setor de Fitotecnia da Fundação ABC.

(4)

Cooperativismo

estreia programa

cultural em Itararé

com bonequeiros

Inspirado em técnica japonesa,

grupo mostra amizade de duas

crianças dentro de um tanque

de areia

Pela primeira vez o Mosaico na Estrada,

programa cultural Sescoop/SP (Serviço

Nacional

de

Aprendizagem

do

Cooperativismo) em parceria com a Capal

e o Sicredi, trará a Itararé uma

apresentação teatral.

A companhia que abrirá os trabalhos do Mosaico na Estrada é uma das principais de teatro de bonecos no

Estado: a Morpheus Teatro. Criada em 2002, três atores apresentam a técnica japonesa do Bunraku, em que,

simultaneamente, animam o mesmo boneco, conferindo-lhe movimentos humanos precisos.

A peça escolhida é Pés Descalços, que será exibida no Clube de Campo Itararé, às 20h. O valor do ingresso é R$

5,00 e a renda do espetáculo será em benefício do Lar São Vicente de Paulo, que atende 63 idosos.

A peça Pés Descalços conquista crianças e adultos ao narrar a história de um menino tímido e uma menina

tagarela que se encontram em um tanque de areia e constroem um mundo próprio, com muita liberdade e

imaginação.

A assistente de Recursos Humanos da Capal, Aline Brizola, diz que a cooperativa já participa do programa em

outras cidades e que Itararé ganhará muito com a ação do Sescoop/SP. “Esse tipo de atração cultural não é

frequente na cidade. Nossa expectativa é de que o público aprove o espetáculo, porque a peça transmite a

importância da amizade e da liberdade. Esperamos programar mais espetáculos nos próximos anos”, reforça a

representante da Capal.

O Sicredi também participa do Mosaico e, segundo a assessora de Comunicação, Francelise Degrandis, o

programa é importante por unir as cooperativas, levar cultura aos pequenos municípios e realizar uma ação

solidária em benefício de uma entidade que cuida de idosos.

“Além de assistir uma peça de teatro, um hábito difícil em lugares menores, esse tipo de ação sensibiliza a

população para ajudar uma instituição que realiza um importante trabalho social”, diz Francelise Degrandis .

Data: 22 de outubro

Horário: 20h

Local: Itararé Clube de Campo

Endereço: Rua Sophia Dias Menck, s/nº - Vila Santa Terezinha

Ingresso: R$ 5,00

(5)

Colabore com a nossa campanha anual de arrecadação de fraldas.

Os idosos de nossa cidade estão precisando

de ajuda.

As doações serão entregues no asilo do município.

Campanha para doação de

fraldas geriátricas

Doações até 20 de novembro!

Cooperados podem fazer débito em conta.

CLASSIFICADOS

VENDA

Colheitadeira MF 34 ano 2000. Tratar - 14-99878-0935 - Joana

VENDA

Vagão forrageiro VFC 5000 Cremasco, ano 2006. Tratar com Adilson Gomes – 14 99746-8326

VENDA

Uno Mille Way 4 portas, modelo 2010, vermelho. R$14.000,00

Fiat Strada CE, modelo 2012, branca. R$24.000,00 Tratar com Albert Salomons - 43 35571241.

VENDA - S10 modelo 2011, cabine dupla executive, diesel turbo, 4x4, cor preta, completa

VENDA - vacas e novilhas holandesas no leite (Registradas com controle leiteiro oficial, produzindo entre 25 a 60L diários,

2 ordenhas., sistema pasto + cocho)

Tratar : Sergio Bressan Martins – 14 998572286 - 11 998572287 VENDA - Caminhão Ford Motor: MWM, Carroceria Graneleiro

Valor: 11.000,00 - Peso De Carga 7 Toneladas Tratar - Carlos Aguera Garcia (43) 8807-2037

VENDA - Feno de tifton e pré-secado. Tratar com Pieter Vogelaar - 43 9929 6382

Feriado em Santana do Itararé

22/10 – quinta-feira

Neste dia não haverá expediente na filial.

IMPORTANTE

(6)

DÓLAR - O dólar fechou em queda frente ao real nesta quinta,

recuando 0,32%, a R$ 3,8005 na venda, após atingir R$ 3,7801 na mínima do dia e R$3,8773 na máxima, acompanhando o movimento da moeda norte-americana nos mercados emergentes mesmo após a agência de classificação de risco Fitch rebaixar a nota do Brasil e sinalizar que pode tirar o selo de bom pagador do país, decisão que já era esperada pelos investidores. O recuo do dólar em relação a moedas de outros emergentes, mesmo após dados sobre a inflação e o mercado de trabalho nos EUA, atenuou um pouco as apostas de que o Banco Central norte-americano não eleve os juros neste ano. Essas apostas vêm ajudando ativos de países emergentes, que seriam beneficiados pela manutenção da

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP

R$ 3,80 - 15/10 0,7142 % a.m. - 15/10 14,25 % 5,00 % a.a.

No Brasil, o dólar não foi tão influenciado pelo rebaixamento do país. A Fitch cortou a nota do Brasil de "BBB" para "BBB-", último degrau que garante o chamado grau de investimento, e manteve a perspectiva negativa, sugerindo que outro rebaixamento é possível ao longo do próximo ano. Se perder seu grau de investimento pela Fitch ou pela Moody's, o Brasil passará a ser classificado como "grau especulativo" por duas das três principais agências, já que a Standard & Poor's retirou o selo de bom pagador do Brasil no mês passado. Isso serviria de gatilho para fuga de capitais do país, já que muitos fundos têm regulações internas que os impedem de investir em países

MILHO FUTURO

CIF Guarujá entrega outubro/2015 e pagamento novembro/2015

Comprador: R$ 34,50 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega novembro/2015 e pagamento dezembro/2015

Comprador: R$ 34,70 Vendedor: sem indicação CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016

Comprador: R$ 35,00 Vendedor: sem indicação

MILHO Arapoti-Pr Comprador: R$ 29,00 Vendedor: R$ 32,00 W.Braz-Pr Comprador: R$ 28,50 Vendedor: R$ 33,00 SOJA

Disponível CIF Ponta

Grossa R$ 79,00

Entrega abril/2016 e pagamento maio/2016 - CIF Ponta Grossa/PR

R$ 77,50 TRIGO (nominal) Superior R$ 730,00 FOB Intermediário R$ 650,00 (T-2) PADRÃO R$ 540,00 (T-3) MILHO Itararé-Sp Comprador: R$ 28,50 Vendedor: R$ sem indicação Taquarituba/Taquarivaí-Sp

Comprador: R$ 29,00 Vendedor: R$ 32,00

SOJA

Disponível CIF Santos R$ 78,50

Entrega março/2016 pagamento

abril/2016 – CIF Guarujá R$ 82,00

Entrega abril/2016 pagamento

maio/2016 – CIF Guarujá R$ 82,30

TRIGO (nominal)

Superior

R$ 735,00 FOB – SP

(falling number mínimo de 250) Intermediário

R$ 620,00 (T-2) PADRÃO R$ 520,00 (T-3)

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade Carioca 12/10/15 Min. Máx. 13/10/15 Min. Máx. 14/10/15 Min. Máx. 15/10/15 Min. Máx. 16/10/15 Min. Máx. Pérola/Gol 10 – 10 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 163,00 S/Cot S/Cot Pérola 9,5 – 10 S/Cot S/Cot S/Cot 160,00 S/Cot 160,00 S/Cot S/Cot S/Cot 160,00 Pérola 9 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot 150,00 S/Cot 150,00 S/Cot 150,00 S/Cot 150,00 Bola Cheia/ Pérola 8,5 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot 143,00 S/Cot 143,00 S/Cot 143,00 S/Cot 143,00 Pérola/ Bola Cheia 8 – 8 S/Cot S/Cot S/Cot 135,00 S/Cot 135,00 S/Cot 135,00 S/Cot 135,00 Pérola/Bola Cheia 7,5 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot 130,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 Pérola/Bola Cheia 6 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 100,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 5 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot 60,00 S/Cot 60,00 S/Cot 60,00 S/Cot S/Cot

(7)

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

SOJA

Em mais uma sessão, os valores dos contratos futuros na bolsa de Chicago encerraram do lado negativo da tabela em meio a vendas técnicas diante do rápido avanço da colheita e por dados baixista da NOPA. A colheita da safra norte-americana de soja tem avançado de forma acelerada em função das condições favoráveis aos trabalhos inundando o mercado com maiores ofertas do grão ao mesmo tempo que as demandas agregadas ainda esboçam modesta recuperação. Dados mensais de esmagamento de soja da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA foram levemente baixistas pelo fato do volume processado se mostrar abaixo das expectativas do mercado. Não obstante, os dados foram os mais altos para qualquer mês de setembro desde 2007, o que serviu para limitar os movimentos de liquidação. Operadores continuam a monitorar o tempo na América do Sul, onde os produtores estão plantando soja e as condições têm estado secas em Mato Grosso, maior produtor do Brasil.

Cada vez mais, os agentes do mercado passam acompanhar a evolução da safra sul-americana para determinar o viés do mercado. Mas ainda é cedo para que a seca reduza a área cultivada no país ou se possa quantificar perdas no potencial produtivo. No spot, as efetivações envolvendo lotes remanescentes dependem muito mais de necessidades mais urgentes entre compradores e vendedores que da paridade. De certa forma, tal conjuntura acaba colaborando para um ambiente mais diferenciado em termos de preço. Ainda existe regiões no país, sobretudo onde estão localizados grandes aglomerados de indústrias de farelo e de biodiesel, onde as compras no spot galgam patamares mais firmes de preço.

LEITE

Depois de um terceiro trimestre com uma produção global de leite acima do que o mercado precisava — o que levou à formação de estoques significativos nas mãos de compradores e também de vendedores, o reequilíbrio dos fundamentos para a nova safra de leite está perto de ocorrer, avalia relatório trimestral do Rabobank .

Na análise do banco holandês, os preços estão extremamente baixos na Nova Zelândia e ficarão “mais desconfortáveis” em muitas regiões nos próximos meses. Nesse cenário, a expectativa é de queda na produção nas regiões exportadoras de leite no primeiro semestre de 2016, puxada por “fortes reduções” na Nova Zelândia, “modestas contrações” na América Latina e estabilização da produção na União Europeia, de acordo com o Rabobank.

Aliado ao modesto crescimento do consumo dentro das regiões exportadoras, a produção menor deve reduzir os excedentes exportáveis da nova safra de leite em 7% no primeiro semestre do ano que vem, avalia o banco. Isso levará a algum ajuste no mercado nesse período “mudando o sentimento do mercado”, diz o relatório. Ao mesmo tempo, observa o banco, preços baixos e alguma melhora no crescimento da renda devem promover um aumento das compras em regiões deficitárias.

Mas o banco reconhece que há duas ressalvas: a Rússia deve continuar fora do mercado e as importações da China só devem se estabilizar no primeiro semestre de 2016 — e não crescer. Nesse cenário, os estoques de lácteos vão diminuir gradualmente no decorrer do primeiro semestre de 2016 e devem se normalizar em meados do ano, segundo o Rabobank. Assim, estima o relatório, a pressão de preços vai crescer à medida que o primeiro semestre avança — de modesta a partir do fim do primeiro trimestre de 2016 para significativa no fim do segundo trimestre.

No entanto, diz o banco holandês, o teto de preços em 12 meses para essa recuperação será limitado pelo fortalecimento do dólar, pelo papel menos proeminente da China em direcionar o ajuste do mercado e a consequente dependência de outros compradores marginais, para os quais o preço na casa dos US$ 3.400 por tonelada (para o leite em pó) irá se mostrar provavelmente “inacessível”. O relatório aponta o que podem ser influências altistas e baixistas no mercado de lácteos. Entre as altistas indica que o El Niño forte aumenta o risco de clima adverso em importantes regiões de

produção de leite — por exemplo, seca no sudeste da Austrália,

excesso de chuva no norte da Argentina. Particularmente porque os preços em algumas regiões não estão firmes o suficiente para justificar um maior investimento na suplementação alimentar das vacas leiteiras se os pastos secarem.

Entre as baixistas, o banco observa que o fim do regime de cotas de produção de leite da União Europeia — combinado com a forte desvalorização do euro — pode levar a um maior crescimento dos excedentes na UE do que o previsto hoje (mais 800 milhões de litros nos próximos 12 meses). Além disso, o cenário econômico global, os potenciais impactos de mais volatilidade no mercado financeiro e um tropeço da China para reequilibrar sua economia também são fatores de risco, segundo o banco.

(8)

Mercado brasileiro nesses últimos dias, apresentou uma certa pressão sobre os preços, já que as vendas encontram-se travadas. A postura do comprador tem sido de apatia, sobretudo diante de um consumo inconsistente, seja pelas incertezas na Economia do país, pela falta de poder aquisitivo ou até mesmo pelo fortíssimo calor. Levando-se em conta o panorama atual, os frigoríficos encontram dificuldades quanto à colocação de suas mercadorias, além de ter o peso da constante disputa para fechamento de negócios.

SUÍNOS

A demanda no mercado interno ficou abaixo das

expectativas no decorrer da primeira quinzena de outubro, mesmo sendo o período do mês onde tipicamente o consumo tende a ser mais elevado, o que acabou gerando excedente de oferta no mercado brasileiro.

O mercado interno segue muito dependente do mercado externo, considerando que quanto maior o volume exportado, menor a disponibilidade interna. A perspectiva é que as exportações continuem registrando bons resultados nos próximos meses.

MILHO

Os valores dos contratos futuros de milho negociados na bolsa de Chicago caíram para a mínima em mais de três semanas, pressionados negativamente pelo rápido avanço da colheita da safra no Meio Oeste dos EUA e dados mais fracos das vendas externas do cereal norte-americano. O tempo seco e quente sobre as principais regiões produtoras nos EUA tem colaborado para a evolução dos trabalhos de campo ao passo que os rendimentos das lavouras passaram a registrar melhora. A pressão baixista acontece por efeito sazonal típico do período, mas ganha intensidade devido à fraca demanda pelo cereal. As vendas de milho dos EUA para o mercado externo estão bem lentas em função da maior competitividade do produto em países da América do Sul e Ucrânia.

No Brasil, a movimentação de negócios no mercado físico segue com baixa liquidez diante da fraca atuação de ambas as pontas do mercado. Os poucos reportes de efetivações envolvem lotes pequenos, apenas para complementar estoques. Os compradores nacionais conseguiram efetuar bons volumes nas semanas anteriores e passaram a limitar seus processos de aquisições. De certa forma, tais agentes passaram a especular negócios a valores mais baixos em função da menor atuação dos exportadores. De certa forma, as tradings estão atuando apenas em algumas localidades estrategicamente mais próximas as zonas portuárias do país, na busca por cobertura de posições.

TRIGO

A Bolsa de Mercadorias de Chicago encerrou a quinta-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela ampla oferta norte-americana e mundial do produto, aliada a fraca demanda pelo cereal dos Estados Unidos. As exportações do país têm sido prejudicadas há meses pela firmeza do dólar frente a outras moedas internacionais, que reduz a competitividade norte-americana no cenário exportador.

O mercado brasileiro de trigo eleva as preocupações com o clima nas

principais regiões produtoras do país esta semana, principalmente no

Rio Grande do Sul, onde fortes chuvas atingiram o estado, e ainda está

previsto novas chuvas para a próxima semana. Com isso, a qualidade

do cereal nacional deve ser afetada, sendo que a maior parte no

estado gaúcho, onde ainda faltam mais de 90% da área a ser colhida,

enquanto no Paraná os trabalhos já se aproximam de 80%. As perdas

até o momento estavam sendo estimadas em cerca de 10% a 15% no

Rio Grande do Sul, e cerca de 10% no Paraná, entretanto não houve

números oficiais divulgados. Com uma confirmação de novas perdas, a

redução no quadro de oferta nacional poderia elevar ainda mais os

custos da indústria, devido ao dólar valorizado, que eleva as paridades

de importação, além de puxar as cotações internas para cima.

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