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Olimpíada Conhecimentos em Ação. FASE 2 Nível 2

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Academic year: 2021

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2011

Conhecimentos

Olimpíada

em Ação

OCA

Olimpíada Conhecimentos em Ação

Selo de assinatura

(2)

INSTRUÇÕES

Não se esqueça de preencher os dados na parte superior da primeira página da prova, antes das questões de cada disciplina.

Leia atentamente as instruções antes de responder às questões. Duração da prova: 3 horas.

Valor de cada questão: até 10 pontos.

1. Aguarde a autorização do coordenador da sala para iniciar a prova.

2. Não faça perguntas de interpretação de questões ao coordenador da sala, pois entender enunciados faz parte

da avaliação.

3. Utilize os espaços reservados para escrever suas respostas e os cálculos finais de cada questão. Utilize caneta

esferográfica preta ou azul.

4. Você poderá utilizar o verso em branco de cada página para rascunho.

5. Depois de concluir a prova, revise suas respostas. Se alguma alteração for necessária, passe um traço sobre a parte

que quer anular e reescreva-a em seguida. Não é permitido utilizar líquido corretor (“branquinho”).

6. Questões feitas a lápis ou escritas fora do espaço reservado para cada questão não serão corrigidas.

7. Não serão permitidos empréstimos de materiais, consultas a livros, utilização de equipamentos eletrônicos

(calculadora, celular, laptop, Ipod etc.) ou conversas entre os participantes da prova. É proibido comer durante a prova.

8. Se necessitar ir ao banheiro durante a prova, levante a mão e peça ao coordenador da sala. 9. Quando terminar a prova, comunique ao coordenador da sala para que ele a recolha.

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LÍNGUA PORTUGUESA

1. Leia atentamente um trecho do conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, para responder

as questões.

A terceira margem do rio

Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio* nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente – minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa.

Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas?

Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.

Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: – “Cê vai,

ocê fique, você nunca volte!” Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de

vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: – “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” Ele só retornou o olhar para mim, e me botou a benção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa.

Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais. A estranheza dessa verdade deu para estarrecer de todo a gente. Aquilo que não havia, acontecia. Os parentes, vizinhos e conhecidos nossos, se reuniram, tomaram juntamente conselho.

[...]

ROSA, João Guimarães. A terceira margem do rio. In Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. p. 32-33.

*Estúrdio: extravagante, esquisito, excêntrico.

1 5 10 15 20 25 Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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b) No segundo parágrafo, ocorre uma mescla entre a voz do narrador e a fala da mãe, caracterizando o discurso indireto livre. Reescreva a frase em que isso acontece e explique o que essa mescla significa.

c) Explique o que significa a expressão “Aquilo que não havia, acontecia.” (linha 25) nesse fragmento do conto.

d) O título do conto “A terceira margem do rio” refere-se a três margens, das quais duas são expressas claramente no trecho do segundo parágrafo: “Largo, de não se poder ver a forma da outra beira”. Iden-tifique, no último parágrafo, a frase em que o narrador sugere a existência de uma terceira margem, criada pelo pai.

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MATEMÁTICA

2. Sílvia foi ao supermercado fazer compras para a casa. Um dos itens de sua lista é o papel higiênico. Ela

costuma comprar sempre pacotes da mesma marca, mas havia várias embalagens dessa marca, que se diferenciavam pela quantidade de rolos e de metros de papel em cada rolo.

Tipo Descrição Preço

A Rolo de 30 m

Pacote com 4 unidades R$ 5,87

B Rolo de 30 m

Pacote com 8 unidades R$ 11,75

C Rolo de 30 m

Leve 16 e pague 15 unidades R$ 22,03

D Rolo de 30 m

Leve 24 e pague 22 unidades R$ 27,39

E Rolo de 30 m

Pacote com 24 unidades R$ 29,88 F

Rolo de 50 m Pacote com 4 unidades Leve 200 m e pague 180 m

R$ 8,82

G Rolo de 50 m

Pacote com 8 unidades R$ 19,62 Com base nas informações do quadro, responda:

a) Entre os pacotes de papel higiênico com quatro unidades, qual o mais vantajoso quando comparamos o custo do metro do papel?

Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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b) Quando comparamos os produtos D e E, percebemos que, apesar de os dois conterem 24 rolos, há uma diferença entre os preços. O produto D é mais barato, pois segundo a embalagem, o consumidor leva 24 rolos, mas paga apenas 22. Você acha que a propaganda está correta? Justifique.

c) Existe o consenso de que o preço é melhor quando compramos produtos em embalagens maiores, em maior quantidade. Seguindo esse raciocínio, quando aumentamos a quantidade total de metros de papel higiênico em cada embalagem, o preço por metro deve ser reduzido. Isso foi aplicado aos preços dos produtos da tabela? Justifique sua afirmação.

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CIÊNCIAS

3. Leia os textos sobre a rã-touro para responder as questões. Texto 1

[...]

A rã-touro norte-americana (Lithobates catesbeianus) é uma espécie que foi introduzida no Brasil na década de 1930 para criação comercial. Porém, populações invasoras dessa espécie se estabeleceram em diversos ambientes brasileiros, devido a problemas de infra-estrutura e manejo inadequado, que possibilitaram o escape de indivíduos a partir dos ranários. A rã-touro é predadora generalista, consumindo invertebrados e pequenos vertebrados, inclusive outras espécies de anfíbios anuros. Dessa forma, a sua presença em am-bientes naturais causa preocupação, uma vez que há evidências de que ela tenha contribuído para o declínio populacional de espécies de anfíbios em outras regiões do mundo. O estudo da biologia e ecologia de espécies

invasoras é muito importante, uma vez que este é um dos principais fatores relacionados à extinção de muitas espécies no mundo atual. [...]

Disponível em: < http://www.museudezoologia.ufv.br/noticias/2010.02.05i.htm>. Acesso em: ago. 2011.

Texto 2

[...] a rã-touro tem esse nome porque é efetivamente um animal implacável. É carnívora e basicamente come tudo o que consegue colocar na boca [...]. Na realidade esse animal é altamente agressivo, um verdadeiro exterminador da floresta, já foram encontrados no seu estômago roedores, pássaros, pequenas tartarugas, cobras, rãs e até outras rãs-touro. [...]

Disponível em: <http://www.dementia.pt/a-implacavel-ra-touro>. Acesso em: ago. 2011.

Texto 3

A rã-touro tem sua distribuição geográfica amplificada em países como Inglaterra, Itália, Porto Rico, Colômbia, Brasil, dentre outros, devido ao seu valor econômico. Sua distribuição original se restringia às regiões de Charleston e Carolina do Sul. Suas migrações para outras localidades causaram sérios problemas à fauna nativa. [...] Na Colômbia foi introduzida em 1987 e sua rápida reprodução a tornou uma ameaça séria à fauna local devido à perda de hábitat e de alimento [para as populações invasoras de rã-touro], verificado no estudo de vários pesquisadores. [...]

Disponível em: <http://pt.shvoong.com/exact-sciences/1848761-h%C3%A1bitos- alimentares-da-r%C3%A3-touro/#ixzz1WhY5nFzl>. Acesso em: set. 2011.

Carl H owe/www .comm on s.wikim edi a.or g Rã-touro. Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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a) Indique as relações ecológicas tratadas nos textos 1, 2 e 3. Explique essas relações e escreva trechos do texto que exemplifiquem cada relação ecológica apontada.

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GEOGRAFIA

4. Leia os textos a seguir e responda as questões. Texto 1

O menino que ganhou um rio

Minha mãe me deu um rio.

Era dia do meu aniversário e ela não sabia o que me presentear. Fazia tempo que o mascate não passava naquele lugar esquecido. Se o mascate passasse a minha mãe compraria alguma rapadura ou bolachinhas para me presentear.

Mas, como não passava o mascate, minha mãe me deu um rio. Era o mesmo rio que passava atrás de nossa casa.

Eu estimei o presente mais do que fosse uma rapadura do mascate. Meu irmão ficou sentido porque ele gostava do rio igual aos outros. A mãe prometeu que no aniversário do meu irmão ela iria dar uma árvore para ele.

Uma árvore que fosse coberta de pássaros.

Eu bem ouvi a promessa que a mãe fizera para meu irmão. E achei legal.

Os pássaros ficariam durante o dia nas margens do meu rio, e à noite eles iriam dormir na árvore do meu irmão.

Meu irmão me provocava assim: minha árvore dá flores lindas em setembro e o seu rio nunca dá flores. Mas eu gozava que a árvore dele não dava peixes. E na verdade o que nos unia de verdade eram os banhos no rio nus entre pássaros!

Nesse ponto a nossa vida era um afago.

BARROS, Manoel de. Memórias inventadas. As infâncias de Manoel de Barros. 1. ed. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010.

Texto 2

Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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O trabalho aconteceu durante o ano de 2010 através do caminhão do projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”. De posse de um kit de monitoramento, foi possível classificar as águas de rios, córregos e lagos, por exemplo, em cinco categorias: péssimo (de 14 a 20 pontos); ruim (de 21 a 26 pontos); regular (de 27 a 35 pontos); bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos). Este sistema tem base no Índice de Qualidade da Água (IAQ), padrão definido pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), e as pontuações giram em torno de parâmetros como temperatura, espumas, peixes e lixo.

“As coletas de água foram realizadas em corpos d’água de regiões urbanas, mesmo no caso dos parques. Portanto, a principal fonte de poluição constatada foi o esgoto doméstico sem tratamento, ou com baixos índices de tratamento de esgotos. As consequências mais nefastas são as doenças de veiculação hídrica, o impacto aos ecossistemas e o empobrecimento das regiões afetadas pela poluição dos rios”, avalia Malu Ribeiro, coordenadora da Rede de Águas da Mata Atlântica na SOS.

É mais do que urgente, aliás, abrir os olhos para os impactos. Isso porque, dos 43 corpos d´água mo-nitorados, 70% se enquadram no nível regular, 25% no ruim e 5% no péssimo. Ou seja, absolutamente nenhum chegou perto de índices de pureza considerados satisfatórios. Com 34 pontos, o Rio Doce (em Linhares, Espírito Santo) e a Lagoa Maracajá (Lagoa dos Gatos, Pernambuco) lideram o ranking. Já o Rio Verruga (Vitória da Conquista, Bahia) e o Lago do Quinta da Boa Vista (Rio de Janeiro, RJ), com 19 e 17 pontos, respectivamente, amargam as últimas colocações.

Felipe Lobo, 13 jan. 2010. Disponível em: <http://www.oeco.com.br/ reportagens/24714-rios-da-mata-atlantica-poluicao-e-descaso>. Acesso em: ago. 2011.

a) Os textos acima são de gêneros diferentes, o primeiro é um texto poético e o segundo, uma reportagem. Apesar de distintos, abordam um tema em comum. Qual é esse tema? Quais diferenças aparecem na abordagem desse mesmo tema?

b) No texto 1, o autor retrata a ligação afetiva que o menino e seu irmão têm com a natureza. Cada um dos irmãos “ganhou” simbolicamente da mãe um elemento da natureza. Com base em seus conheci-mentos, escreva qual a relação que se estabelece entre os rios e as florestas?

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c) Com base no texto 2 e em seus conhecimentos, qual a relação entre degradação dos rios e crescimento urbano?

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HISTÓRIA

5. Leia com atenção a imagem e o texto a seguir para responder as questões.

O QUE O PAQUETE DO BRASIL LEVA PARA A FRANÇA.

O QUE EM COMPENSAÇÃO O MESMO PAQUETE TRAZ DE Lá PARA O BRASIL.

Revista A Semana Ilustrada. Rio de Janeiro, 1867.

In: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. (Org.). História da vida privada no Brasil: Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 36.

“Este início, cujo caráter se manterá dominante através dos três séculos que vão até o momento em que ora abordamos a história brasileira, se gravará profunda e totalmente nas feições e na vida do país. [...] O sentido da evolução brasileira, que é o que estamos indagando, ainda se afirma por aquele caráter inicial da colonização.”

PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1987 (1942). p. 31-32.

a) Observe a imagem. O que o paquete do Brasil leva para a França? Cite ao menos três itens e aponte o que eles têm em comum.

Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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b) O que em compensação o mesmo paquete traz da França, para o Brasil? Cite ao menos três itens e aponte o que eles têm em comum.

c) A imagem ilustra o sentido da colonização brasileira, que, segundo o texto de Caio Prado Júnior, pro-duzido em 1942, manteve-se dominante por três séculos. Com base na leitura atenta do texto e da imagem, crie argumentos para responder a questão: qual é o sentido da colonização?

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ARTE

6. À pergunta: “A senhora é cubista?”, a resposta de Tarsila é a demonstração cabal de sua integração num

movimento de âmbito não apenas francês mas que abarca toda a cultura ocidental [...]: “Perfeitamente. Estou ligada a esse movimento [...].”

[...]

Esta entrevista ficou marcada para Tarsila, durante longos anos, pela referência à obrigatoriedade do Cubismo na formação do artista, o que ela expressa ao dizer: “O Cubismo é exercício militar. Todo o artista para ser forte deve passar por ele.” [...].

AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Ed. 34; Edusp, 2003. p. 141.

O texto faz referência à entrevista concedida pela pintora Tarsila do Amaral ao Correio da Manhã, em dezembro de 1923, no mesmo ano em que pintou a tela Caipirinha. Observe-a.Coleção parti

cular

AMARAL, Tarsila. Caipirinha, 1923.

Na entrevista, ao ser perguntada “A senhora é cubista?”, Tarsila responde: ”Perfeitamente. Estou ligada a esse movimento [...].”.

Aponte quais características da tela Caipirinha evidenciam a ligação de Tarsila com o Cubismo. Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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ATUALIDADES

7. Recentemente, a publicação de um livro didático que abordava a norma culta da língua portuguesa e suas

variações linguísticas foi motivo de uma acalorada polêmica veiculada pelos jornais. Leia os textos que trataram desse assunto com atenção.

Texto 1

Livro distribuído pelo MEC defende errar concordância

Um livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país reacendeu a dis-cussão sobre como registrar as diferenças entre o discurso oral e o escrito sem resvalar em preconceito, mas ensinando a norma culta da língua.

Um capítulo do livro “Por uma Vida Melhor”, da ONG Ação Educativa, uma das mais respeitadas na área, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer “Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”. Em sua página 15, o texto afirma, conforme revelou o site “IG”: “Você pode estar se perguntando: ‘Mas eu posso falar os livro?’. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico”.

Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) – normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos.

“A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma ‘certa’ de falar, a que parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala”, afirma o texto dos PCNs.

[...]

O linguista Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, critica os PCNs.

“Há uma confusão entre o que se espera da pesquisa de um cientista e a tarefa de um professor. Se o professor diz que o aluno pode continuar falando ‘nós vai’ porque isso não está errado, então esse é o pior tipo de pedagogia, a da mesmice cultural”, diz.

“Se um indivíduo vai para a escola, é porque busca ascensão social. E isso demanda da escola que lhe ensine novas formas de pensar, agir e falar”, continua Bechara.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/saber/915795-livro-distribuido- pelo-mec-defende-errar-concordancia.shtml>. Acesso em: ago. 2011.

Texto 2

Escola: ___________________________________________________________________________ Nome do aluno: ____________________________________________________________________ Número: _______________ Ano: ________________

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múltiplos aspectos, e a da gramática normativa, que arrola as regras estilísticas abonadas por um deter-minado grupo de usuários do idioma numa determinada época [...]

Se, na visão da gramática normativa, deixar de fazer uma flexão plural ou apor uma vírgula entre o sujeito e o predicado constituem crimes inafiançáveis, na perspectiva da linguística nada disso faz muito sentido. [...]

SCHWARTSMAN, Hélio. Uma defesa do “erro” de português. Folha de S. Paulo. São Paulo, 16 maio 2011. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/916634-uma-defesa-do-erro-de- portugues.shtml>. Acesso em: ago. 2011.

Após a leitura, responda as questões propostas. a) O que motivou a polêmica?

b) Qual foi a posição adotada pelo linguista Evanildo Bechara a respeito desse assunto? Justifique sua resposta com um trecho do texto.

c) Hélio Schwartsman utiliza-se de uma ironia para manifestar sua opinião sobre a polêmica. Transcreva a frase que apresenta essa ironia e explicite a opinião desse autor.

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Referências

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