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Atualização da obra Legislação Tributária Federal Descomplicada

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Academic year: 2021

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Atualização da obra Legislação Tributária Federal Descomplicada

Autores: George Firmino e Arthur Leone

Pág. 765 – inserir antes do art. 296

Tome nota!

A IN 1583/15 dispensou a exigência do registro especial e os selos de controle para os produtores/importadores de vinhos.

Pág. 785 – inserir antes do tópico 2

Tome nota!

A IN 1583/15 dispensou a exigência do registro especial e os selos de controle para os produtores/importadores de vinhos.

Pag. 800 – inserir no fim da página

Tome nota!

Entretanto, por ocasião da MP 690, de 31/08/15, cujos efeitos em relação ao IPI vigoram a partir de 01/12/15, teremos o fim da utilização das técnicas do enquadramento e da aplicação de alíquotas específicas para as bebidas quentes do CAP. 22 da TIPI. As bebidas quentes passarão a ser tributadas com alíquotas ad valorem, na forma do regime geral: base de cálculo x alíquota. O assunto será detalhado no capítulo que trata do novo regime das bebidas quentes.

Pág. 801 – inserir no fim da página

Tome nota!

O enquadramento é feito de forma objetiva com base nas características dos produtos: capacidade e a natureza do recipiente. Entretanto, ressalte-se que, por ocasião do novo regime das bebidas quentes (MP 690/15), quanto a estas bebidas, deixará de existir, a partir de 01/12/15, a tributação através do enquadramento e alíquotas específicas. A tributação será ad valorem.

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Pág. 870 – inserir no fim da página

Tome nota!

A MP 690 extingue a partir de 01/12/15 a tributação específica através do enquadramento da bebida. Pelo novo regime, a tributação será ad valorem: Base de cálculo x Alíquota. Logo, a assertiva deixará de estar correta a partir de 01/12/15.

Pág. 813 – renumerar cap. 49 para cap. 50 e inserir o cap. abaixo como cap. 49.

CAP. 49 – Novo regime das bebidas quentes: MP 690/15 1 As bebidas quentes

As bebidas quentes são as previstas nas posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI e incluem basicamente bebidas destiladas alcoólicas como aguardente de cana ou uva, uísque, vodca, rum, vermutes etc., mas não se resumem a estas. Importante salientar que os vinhos e sidras estão incluído no rol das bebidas quentes. Lembre-se, para evitar confusões, de que cervejas e chopes, apesar de alcoólicos, são bebidas frias, assim como águas, refrigerantes etc.

2 Noções gerais

Seguindo as mesmas premissas utilizadas na implantação do novo regime das bebidas frias, instituído desde 01/05/15, foi editada a MP 690/15 em 31/08/15, com a finalidade de promover ajustes na tributação das bebidas quentes, cujos efeitos se darão a partir de 01/12/15. O novo regime põe fim ao “antigo” regime que vigorou por mais de 25 anos, em que a tributação das bebidas quentes se valia de alíquotas ad rem, fixas, baseadas no enquadramento da bebida com base no tipo de produto, quantidade e recipiente, em uma das classes de valores previstas nas notas complementares da TIPI.

Assim como ocorria com o “antigo” regime das bebidas frias, a metodologia das bebidas quentes, embora difira da das bebidas frias, também criava distorções no mercado, porque produtos vendidos com preços diferenciados estavam sujeitos a tributação idêntica, se enquadrados na mesma classe de valores.

Por exemplo: duas bebidas diferentes A e B, hipoteticamente enquadradas na classe Z das notas complementares da TIPI, são tributadas no valor fixo R$ 17,39, montante previsto para a respectiva classe, independentemente do seu valor de venda. Desse modo, se os preços de venda das bebidas fossem R$ 100,00 para a bebida A e R$ 110,00 para a bebida B, teríamos um desequilíbrio tributando-se excessivamente a bebida A quando comparado com a bebida B.

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Desse modo, produtos mais baratos acabavam pagando proporcionalmente mais IPI do que produtos mais caros se enquadrados na mesma classe de valores da TIPI.

3 Nova sistemática

Essas distorções cessam com a MP 690/15, que revoga o “antigo” regime com base no enquadramento e estabelece a tributação ad valorem para as bebidas quentes. Isso significa que, para calcularmos o IPI devido nas operações com as bebidas quentes, não utilizaremos mais a técnica do enquadramento prévio em uma classe de valores com valores fixos de tributação, uma vez que passam a seguir o regime geral de tributação, qual seja: Base de cálculo x alíquota.

O Poder Executivo editou o Decreto 8.512/15 estabelecendo as alíquotas a serem utilizadas. Vejamos graficamente (valores hipotéticos) a sistemática de tributação antes e depois da MP 690/15.

Antes da MP 690, era preciso enquadrar a bebida em uma das classes. Com a classe identificada, encontrávamos o valor do IPI devido. Na nova sistemática, segue-se o regime geral em que o valor da operação será determinante para calcular o IPI. Isso elimina, por exemplo, a possibilidade de que o valor proporcional de IPI incidente em uma aguardente mais barata supere o valor incidente na operação com a aguardente mais cara, já que ambas serão tributadas de forma proporcional com base em uma alíquota i%.

A ESAF já abordou a tributação das bebidas quentes e a técnica do enquadramento: (Auditor-Fiscal/Receita Federal/ESAF/2012)

A tributação das bebidas classificadas nas Posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI, vulgarmente chamadas de “bebidas quentes”, dá-se por intermédio de técnica especial, consistente no enquadramento dos produtos por Classes de valores de imposto. Este enquadramento é passível de alteração pelo Ministro da Fazenda, desde que o comportamento

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do mercado justifique a alteração, sendo esta alteração legalmente limitada ao valor do imposto que resultaria da aplicação da alíquota do produto constante da TIPI sobre o seu valor tributável.

( ) Certo ( ) Errado

A assertiva foi considerada correta na época, mas, a partir da entrada em vigor dos efeitos da MP 690/15, em 01/12/15, deve ser considerada incorreta, uma vez que este normativo extingue a tributação com base no enquadramento das bebidas em classes de valores.

Gabarito: certo (para fatos geradores até 01/12/15); errado (a partir de 01/12/15). 4 Industrialização por encomenda

O novo regime introduz uma significativa mudança ao determinar que será devido o IPI na industrialização por encomenda no momento em que o produto sai do encomendante para o executor da encomenda e também no momento em que esse produto retorna do executor da encomenda.

5 Valores mínimos de tributação

Assim como ocorreu com as bebidas frias, a MP 690 prevê a possibilidade de fixação de valores mínimos de tributação. Desse modo, apesar de o valor do tributo ser determinado com a alíquota ad valorem (BC x alíquota), a MP abre possibilidade para que o Poder Executivo

Responsabilidade  solidária 

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estabeleça valores mínimos do IPI, em função da classificação fiscal na TIPI, do tipo de produto e da capacidade do recipiente.

A medida ainda carece de regulamentação e quando vier ao mundo terá como missão a preservação do valor tributável do IPI incidente sobre as bebidas. Como a tributação agora depende exclusivamente do valor da operação (BC x alíquota), o Fisco perde a oportunidade de determinar o valor do tributo previamente, dependendo agora exclusivamente da correta definição da base de cálculo pelo contribuinte. Para evitar o risco de manipulação, como ocorre ao longo de toda a legislação do IPI, temos regras de definição de valores mínimos de base de cálculo, sempre que aquelas estiverem inferiores a um mínimo razoável previsto na legislação. Mantendo essa tradição de também estabelecer os mecanismos de defesa do Fisco para preservar o valor tributável, o art. 7º da MP 690 prevê a possibilidade de que, quando os valores apurados pelo contribuinte resultarem em valores inferiores ao razoável, a tributação poderá ocorrer na base mínima fixada na legislação.

6 Equiparação a industrial

Foram criadas novas hipóteses de equiparação a industrial. As situações escolhidas para a equiparação obrigatória são aquelas em que as partes envolvidas fazem parte de mesmo grupo econômico ou mantém fortes laços de relacionamento. São sete novas possibilidades de equiparação a industrial que, para concursos, devemos resumir mentalmente como aquelas situações em que as partes são interdependentes. Detalhando temos:

Art. 4º Fica equiparado a industrial, nas saídas dos produtos de que trata o art. 1º, o estabelecimento de pessoa jurídica:

I – caracterizada como controladora, controlada ou coligada de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º, na forma definida no art. 243 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

II – caracterizada como filial de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º;

III – que, juntamente com pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º, estiver sob controle societário ou administrativo comum;

IV – que apresente sócio ou acionista controlador, em participação direta ou indireta, que seja cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, de sócio ou acionista controlador de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º;

V – que tenha participação no capital social de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º, exceto nos

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casos de participação inferior a um por cento em pessoa jurídica com registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários; VI – que possuir, em comum com pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º, diretor ou sócio que exerçam funções de gerência, ainda que essas funções sejam exercidas sob outra denominação; ou

VII – que tiver adquirido ou recebido em consignação, no ano anterior, mais de vinte por cento do volume de saída da pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos de que trata o art. 1º.

De forma semelhante às bebidas frias, vamos encontrar algumas palavras-chave para definir a equiparação. Observe:

Note que a equiparação tem como função preservar cadeia do IPI e o valor tributável. A MP 690 escolheu aquelas situações que podem introduzir fatores de risco ao valor tributável do IPI, uma vez que implica operações realizadas entre partes que reúnem fortes laços de familiaridade e relacionamento. Transações realizadas entre partes interdependentes podem, com mais facilidade, ser objeto de manipulação do valor da operação, repercutindo, consequentemente, em sua base de cálculo. É sempre interessante para o Fisco “esticar” ao máximo essa cadeia do IPI, fazendo com que alcance, se possível, até a última operação que destina o produto ao consumidor final, transformando comerciantes em equiparados a industrial, especialmente quando as vendas são realizadas entre um mesmo grupo econômico. Aos olhos do Fisco, apenas a venda ao consumidor final ou ao comerciante independente oferece uma base de cálculo mais confiável. Desse modo, com a equiparação a industrial, a cadeia do IPI não é “quebrada” durante as operações intermediárias realizadas por comerciantes, uma vez que tais comerciantes serão equiparados a industrial, transferindo o ônus do IPI para a operação seguinte até chegar a uma parte independente.

Referências

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