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Princípios da educação cristã

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Academic year: 2021

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OUT | NO V | DEZ | 2020 Ex emplar A vulso: R$ 9 ,50 Assinatur a: R$ 29 ,60 O U T N O V D E Z 2 0 2 0

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Índia M aldiv as Ilhas de Andamã e Nic obar N epal Butão Timbu Ka tmandu N ov a Déli Bangladesh Paquistão Sri Lanka China Af eganistão UNIÕES IGREJAS MEMBROS POPULA ÇÃ O Centr o-L este Indiana 2.595 987 .901 111.490 .349 N or deste Indiana 218 53.429 44.294.4 44 N orte-Indiana 468 182.399 849 .685.362 Centr o-Sul Indiana 255 78. 032 68. 155.84 7 Sudeste Indiana 459 133. 158 78. 166. 665 Sudoeste Indiana 238 37 .533 35. 106.4 32 Indiana Ocidental 257 12 4.853 184. 034.499 Andamã e Nic obar 1 303 411.404 Leste do Himalaia 12 762 817 .000 Himalaia 26 9.349 29 .718. 000 M aldiv as 0 0 428. 000 TOT AL 4.529 1.60 7.7 19 1.402.308. 000

DIVIS

ÃO

SUL

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TICA

PROJET

OS

1 Igr eja em Amritsar , estado de Punjab . 2 Segunda fase de um pr édio esc olar na Faculdade Adv entista de Roork ee, estado de Uttar akhand. 3 Dormitório no Colégio Adv entista de Var anasi, estado de Uttar Pr adesh. 4 Igr eja em Ranchi, estado de Jharkhand. 5 Pr édio esc olar na Univ ersidade Adv entista Spic er , Aundh, Pune, estado de M ahar ashtr a. 6 Duas salas de aula na Esc ola Adv entista de Inglês em Azam N agar , estado de Karna taka. 7 Dormitório par a rapaz es no Colégio Adv entista Garmar , em Rajanagar am, estado de Andhr a Pr adesh. 8 Cinc o salas de aula na Faculdade Adv entista Flaiz, em Rustumbada, estado de Andhr a Pr adesh. 9 N ov os edifícios par a as igr ejas do centr o de Kannada e de Sa vanagar Tamil, no estado de Karna taka. 10 Dormitórios par a rapaz es no Colégio M emorial E.D . Thomas, em Thanja vur , estado de Tamil N adu. 11 Labor atórios e biblio teca no Colégio Adv entista Thirumala, em Thiruv ananthapur am, estado de Ker ala.

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42 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 43

T E X T O - C H AV E

L E I A O T E X T O B Í B L I C O D E S TA S E M A N A : L U C A S 1 0 : 2 5 - 3 7

L I Ç Ã O 5

2 4 A 3 0 D E O U T U B R O

ALTRUÍSMO

E DESENVOLVIMENTO

esforços se dirigirão a objetivos mais elevados que os meros interesses egoístas e temporais, assim como os Céus são mais altos do que a Terra” (Ellen G. White,

Educação, p. 18, 19).

“Muito se fala atualmente sobre a natureza e a im-portância de uma educação de qualidade. A verdadei-ra educação é tverdadei-ransmitida por Aquele que possui a ‘sabedoria e a força’ (Jó 12:13) e de cuja boca ‘vem a inteligência e o entendimento’ (Pv 2:6). Todo saber e desenvolvimento real têm sua fonte no conhecimen-to de Deus. Para onde quer que nos voltemos, seja para o mundo físico, intelectual ou espiritual, em tudo que contemplemos, não considerando a mancha do peca-do, esse conhecimento é revelado. Somos postos em contato com a Inteligência invisível e poderosa que atua em tudo e através de tudo, não importando o ramo de pesquisa que sigamos com sincero propó-sito de chegar à verdade.” (ibid., p. 14).

“Aquele que coopera com o propósito divino, transmitindo aos jovens o conhecimento de Deus e moldando-lhes o caráter em harmonia com o Dele, realiza uma nobre e elevada obra. Despertando o desejo de atingir o ideal de Deus, apresenta uma educação tão alta como o Céu e tão extensa como o Universo; uma educação que não se poderá completar nesta vida, mas que se prolongará na futura; educa-ção que garante ao estudante eficiente sua promoeduca-ção da escola preparatória da Terra para o curso superior, a escola celestial” (ibid., p. 19).

“O método de educação instituído no começo do mundo deveria ser o modelo para o ser humano em todos os tempos. Como ilustração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo no Éden: o lar de nos-sos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aula; a natureza, o livro-texto; o próprio Criador, o Instrutor; e os pais da família humana, os alunos.

“Criados para ser a ‘imagem e glória de Deus’ (1Co 11:7), Adão e Eva tinham obtido prerrogativas que os faziam dignos de seu alto destino. […] Todas as faculdades da mente e da alma refletiam a glória do Criador” (ibid., p. 20).

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MÃOS À BÍBLIA

1. Leia Lucas 10:30-37. Qual foi a mensagem apresentada por Jesus com essa história? O que deve fazer parte de toda verdadeira educação cristã?

Fomos abençoados com uma abundância de luz e verdades doutrinárias. No entanto, por mais cruciais que sejam essas verdades, para que elas servem se não somos gentis com as pessoas, se demonstramos preconceito com os outros e se permitimos que as tendências culturais e sociais de nosso ambiente nos façam tratar os outros como inferiores?

A verdadeira educação cristã deve nos levar também a superar essas fraquezas e males humanos, e a ver os outros como Cristo os vê, como seres por quem Ele morreu, seres cujos

I N T R O D U Ç Ã O

◊ S Á B A D O,

2 4 D E O U T U B R O

Amor sem igual

fundamento da Criação foi o amor. Dife-rentemente dos deuses descritos nas nar-rativas da Criação de povos antigos, o Deus da Bíblia não criou o mundo para que fosse servido, Ele o criou porque é amor. Seu amor pode ser visto em todos os aspectos da história da Criação, mas talvez a melhor demonstração seja a maneira pela qual Ele criou nossos primeiros pais e o propósito que incutiu neles para alcançar. O amor também é o fundamento da redenção: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Assim como o amor é a base da Criação e da reden-ção, também é a base da verdadeira educação. Amar a Deus de todo o coração, mente, alma e forças significa que, em todo o ser, cada aspecto do desenvolvimento deve alcançar sua mais alta realização à semelhança do amor altruísta de Deus.

“Semelhante ao primeiro é o segundo mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mt 22:39). A lei do amor pede a consagração do corpo, da mente e da alma ao serviço de Deus e de nossos semelhantes. E esse serviço, ao mesmo tempo em que faz de nós uma bênção aos outros, traz sobre nós mesmos as maiores bênçãos. A abnegação é a base de todo verdadeiro desenvolvimen-to. Por meio do serviço abnegado, cada habilidade ad-quire o mais elevado desenvolvimento. De maneira cada vez mais plena, nos tornamos participantes da natureza divina. Somos habilitados para o Céu, pois o recebemos em nosso coração” (Ellen G. White, Educação, p. 16).

A Ç Ã O

◊ D O M I N G O,

2 5 D E O U T U B R O

opie Lucas 10:25-37 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Lucas 10:33-37. Você

tam-O

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Amor sem igual

fundamento da Criação foi o amor. Dife-rentemente dos deuses descritos nas nar-rativas da Criação de povos antigos, o Deus da Bíblia não criou o mundo para que fosse servido, Ele o criou porque é amor. Seu amor pode ser visto em todos os aspectos da história da Criação, mas talvez a melhor demonstração seja a maneira pela qual Ele criou nossos primeiros pais e o propósito que incutiu neles para alcançar. O amor também é o fundamento da redenção: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Assim como o amor é a base da Criação e da reden-ção, também é a base da verdadeira educação. Amar a Deus de todo o coração, mente, alma e forças significa que, em todo o ser, cada aspecto do desenvolvimento deve alcançar sua mais alta realização à semelhança do amor altruísta de Deus.

“Semelhante ao primeiro é o segundo mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mt 22:39). A lei do amor pede a consagração do corpo, da mente e da alma ao serviço de Deus e de nossos semelhantes. E esse serviço, ao mesmo tempo em que faz de nós uma bênção aos outros, traz sobre nós mesmos as maiores bênçãos. A abnegação é a base de todo verdadeiro desenvolvimen-to. Por meio do serviço abnegado, cada habilidade ad-quire o mais elevado desenvolvimento. De maneira cada vez mais plena, nos tornamos participantes da natureza divina. Somos habilitados para o Céu, pois o recebemos em nosso coração” (Ellen G. White, Educação, p. 16).

A Ç Ã O

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opie Lucas 10:25-37 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Lucas 10:33-37. Você tam-bém pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou fazer um esboço do texto.

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MÃOS À OBRA

Volte ao texto que você copiou (Lc 10:25-37) e estude a passagem.

Faça um círculo em torno das palavras/frases/ ideias repetidas

Sublinhe palavras/ frases que você achou importantes

Desenhe setas ligando palavras/frases a outras palavras/frases que estejam associadas ou relacionadas

Escolha um verso favorito do texto-chave desta semana. Escreva-o para ajudar na memorização.

MÃOS À BÍBLIA

2. Leia Mateus 5:14-16. De acordo com esse texto, como devemos viver? Sendo cristãos, o que fazemos afeta a maneira pela qual os outros veem a Deus?

Assentados na beira do Mar da Galileia naquele dia, sob o sol quente, como o

C O M P R E E N S Ã O

◊ S E G U N D A ,

2 6 D E O U T U B R O

Corações

egocêntricos

m intérprete da lei perguntou a Jesus: “Quem é o meu próximo?” (Lc 10:29). O Salvador respondeu contando a parábola do bom samaritano. Nela encontramos o homem assal-tado e ferido, o sacerdote e o levita que não pararam para ajudar, e o samaritano que o socorreu. Jesus per-guntou ao intérprete: “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos sal-teadores?” (v. 36), e ele respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele” (v. 37). Mas a questão implícita que Cristo deseja levantar era: “Quem o sa-cerdote e o levita deveriam considerar próximo?”

Jesus contou essa parábola porque Ele sabia que os judeus repudiavam os samaritanos e estrangeiros. Con-tudo, a grande questão era como distinguir o próximo no meio de seu próprio povo (Israel). “Entre os judeus, essa questão provocava infindáveis discussões. Não ti-nham dúvidas quanto aos pagãos e samaritanos; esses eram estrangeiros e inimigos. Mas como fazer a distin-ção entre o povo de sua própria nadistin-ção e entre as dife-rentes classes sociais? A quem deveriam os sacerdotes, os rabinos e os anciãos considerar seu próximo? Eles passavam a vida em uma série de cerimônias para se purificarem. Ensinavam que o contato com a multidão ignorante e descuidada causava contaminação, e que removê-la exigia tedioso esforço. Deveriam considerar os ‘imundos’ como seu próximo?” (Ellen G. White,

O Desejado de Todas as Nações, p. 498).

Essa questão ainda permanece hoje, mesmo entre os que se consideram seguidores de Cristo. Quem é digno de participar das dádivas confiadas aos cristãos pela graça de Deus? Os personagens da parábola nos ensinam que nossa resposta à pergunta: “Quem é o meu próximo?”, revela se nossa religião é prática ou consiste somente em palavras hipócritas.

U

um coração egocêntrico, contrastando-o com o amor altruísta representado nas ações do bom samaritano. “O meio de desfazer as trevas é deixar que a luz entre. A melhor maneira de tratar com o erro é apresentar a verdade. É a manifestação do amor de Deus que torna evidente a deformidade e o pecado do coração cen-tralizado em si mesmo” (ibid., p. 498). O sacerdote e o levita afirmavam ser seguidores do Senhor. No entanto, quando surgiu a oportunidade de colocar em prática a religião eles consideraram sua própria segu-rança e conveniência, em vez da condição crítica de um homem ferido por inimigos. Ao fazê-lo, as ações deles mostraram que amavam mais a si mesmos do que o próximo.

O egoísmo é a raiz de todos os males. É uma atitude completamente antagônica a tudo o que o Reino de Deus representa. Na verdadeira educação ensinada por Cristo essa atitude não pode existir. O objetivo da religião e da verdadeira educação é erradicar essa característica do cristão e substituí-la por um amor que “não procura seus interesses” (1Co 13:5).

I N T E R P R E TA Ç Ã O

◊ T E R Ç A ,

2 7 D E O U T U B R O

Religião verdadeira

a história do bom samaritano, Cristo ilus-trou o que é a verdadeira religião. Mosilus-trou que ela consiste não em teorias, credos ou ritos, mas na realização de atos de amor, em propor-cionar aos outros o maior bem, por meio de genuína bondade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as

Nações, p. 497). Por meio dessa parábola, Cristo nos

ensina duas coisas: quem é nosso próximo e o que significa amá-lo como a nós mesmos.

Vários fatores tornaram aquele samaritano bom aos olhos de Jesus.

Ele viu, se aproximou e socorreu – Uma das distinções

entre o samaritano, o sacerdote e o levita foi a maneira

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46 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 47

MÃOS À BÍBLIA

3. Leia Lucas 4:18-23. Qual é a mensagem de Cristo para todos nós, como Seus seguidores? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Devemos realizar as obras de Cristo: evangelismo, ação social e cura.

B. ( ) Devemos aguardar que o Espírito Santo conclua a obra neste mundo.

Por três anos, os discípulos observaram Jesus praticando os ideais do reino, anunciados em Seu primeiro sermão

C O M P R E E N S Ã O

◊ S E G U N D A ,

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Corações

egocêntricos

m intérprete da lei perguntou a Jesus: “Quem é o meu próximo?” (Lc 10:29). O Salvador respondeu contando a parábola do bom samaritano. Nela encontramos o homem assal-tado e ferido, o sacerdote e o levita que não pararam para ajudar, e o samaritano que o socorreu. Jesus per-guntou ao intérprete: “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos sal-teadores?” (v. 36), e ele respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele” (v. 37). Mas a questão implícita que Cristo deseja levantar era: “Quem o sa-cerdote e o levita deveriam considerar próximo?”

Jesus contou essa parábola porque Ele sabia que os judeus repudiavam os samaritanos e estrangeiros. Con-tudo, a grande questão era como distinguir o próximo no meio de seu próprio povo (Israel). “Entre os judeus, essa questão provocava infindáveis discussões. Não ti-nham dúvidas quanto aos pagãos e samaritanos; esses eram estrangeiros e inimigos. Mas como fazer a distin-ção entre o povo de sua própria nadistin-ção e entre as dife-rentes classes sociais? A quem deveriam os sacerdotes, os rabinos e os anciãos considerar seu próximo? Eles passavam a vida em uma série de cerimônias para se purificarem. Ensinavam que o contato com a multidão ignorante e descuidada causava contaminação, e que removê-la exigia tedioso esforço. Deveriam considerar os ‘imundos’ como seu próximo?” (Ellen G. White,

O Desejado de Todas as Nações, p. 498).

Essa questão ainda permanece hoje, mesmo entre os que se consideram seguidores de Cristo. Quem é digno de participar das dádivas confiadas aos cristãos pela graça de Deus? Os personagens da parábola nos ensinam que nossa resposta à pergunta: “Quem é o meu próximo?”, revela se nossa religião é prática ou consiste somente em palavras hipócritas.

O objetivo da parábola contada por Jesus é mostrar a Seus seguidores as intenções e ações negativas de

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um coração egocêntrico, contrastando-o com o amor altruísta representado nas ações do bom samaritano. “O meio de desfazer as trevas é deixar que a luz entre. A melhor maneira de tratar com o erro é apresentar a verdade. É a manifestação do amor de Deus que torna evidente a deformidade e o pecado do coração cen-tralizado em si mesmo” (ibid., p. 498). O sacerdote e o levita afirmavam ser seguidores do Senhor. No entanto, quando surgiu a oportunidade de colocar em prática a religião eles consideraram sua própria segu-rança e conveniência, em vez da condição crítica de um homem ferido por inimigos. Ao fazê-lo, as ações deles mostraram que amavam mais a si mesmos do que o próximo.

O egoísmo é a raiz de todos os males. É uma atitude completamente antagônica a tudo o que o Reino de Deus representa. Na verdadeira educação ensinada por Cristo essa atitude não pode existir. O objetivo da religião e da verdadeira educação é erradicar essa característica do cristão e substituí-la por um amor que “não procura seus interesses” (1Co 13:5).

I N T E R P R E TA Ç Ã O

◊ T E R Ç A ,

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Religião verdadeira

a história do bom samaritano, Cristo ilus-trou o que é a verdadeira religião. Mosilus-trou que ela consiste não em teorias, credos ou ritos, mas na realização de atos de amor, em propor-cionar aos outros o maior bem, por meio de genuína bondade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as

Nações, p. 497). Por meio dessa parábola, Cristo nos

ensina duas coisas: quem é nosso próximo e o que significa amá-lo como a nós mesmos.

Vários fatores tornaram aquele samaritano bom aos olhos de Jesus.

Ele viu, se aproximou e socorreu – Uma das distinções

entre o samaritano, o sacerdote e o levita foi a maneira como agiram em relação ao homem ferido. A respei-to do sacerdote, a Bíblia diz: “Quando viu o homem,

“N

conheciam muito bem a luz e as trevas. Eles viviam sob ocupação romana, em uma sociedade militarizada que, apesar da falta de telefones, computadores e de internet, em muitos aspectos era tão eficiente quanto a nossa e, de certa forma, ainda mais aterrorizante. No entanto, ali estava Jesus, chamando-os a viver como luz; a ser misericordiosos, puros de coração, pacificadores.

PENSE NISTO

De que maneira você se identifica com os personagens dessa parábola?

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na sinagoga de Nazaré. O perdão, a graça e o amor andavam de mãos dadas com a solidão, o comprometimento e as dificuldades. Se havia uma lição a ser aprendida, essa era a de que o discipulado não é algo que se leva de maneira leviana. Somos discípulos para toda a vida – não apenas por um dia. A educação cristã inclui o senso de missão, de propósito, não apenas para ganhar o sustento, mas para fazer, em nossa esfera, o que Jesus nos chama a fazer: imitá-Lo ao ministrar aos necessitados e compartilhar com eles as boas-novas do evangelho.

PENSE NISTO

Observando o texto bíblico que você copiou e marcou, que ideia principal você destacaria?

Quais perguntas surgem em sua mente?

Quem é o seu próximo nesta semana? Você o ama como a si mesmo?

passou pelo outro lado” (Lc 10:31). O levita igualmente viu, mas continuou seu caminho. A diferença é que o samaritano não apenas viu, mas parou para ver o que havia acontecido.

A atitude do samaritano está em contraste com a do sacerdote e do levita, que evitaram tomar conheci-mento da necessidade do homem, deixando de ajudar alguém digno de compaixão. Um dos elementos-chave que distingue o samaritano é que ele viu o indivíduo ferido e não se afastou com repulsa. Da mesma for-ma, os verdadeiros seguidores de Cristo olham para as necessidades das pessoas feridas neste mundo de pecado, vão até elas e as tratam como filhos e filhas de Deus.

Compaixão desinteressada – A narrativa da parábola

diz que quando o samaritano viu o homem que ha-via sido assaltado por ladrões, teve compaixão dele, cuidou de suas feridas, colocou-o sobre seu animal e o levou a uma hospedaria. É interessante observar o que o bom samaritano não fez. Ele não questionou se esse homem era judeu ou gentio. Não pensou o que aconteceria se os papéis fossem invertidos. Nem se-quer considerou o fato de que, ao permanecer lá para ajudar o homem ferido, ele estava se colocando em situação de perigo.

Tudo o que ele considerou foi a necessidade e o sofrimento. Isso foi suficiente para prender sua atenção e ajudar uma pessoa necessitada. A religião que não se manifesta no amor altruísta pelos outros, mesmo à custa de inconvenientes pessoais ou pre-juízos, não é a religião de Cristo.

“Com isso, a pergunta: ‘Quem é o meu próximo?’ (v. 29) ficou para sempre respondida. Cristo mostrou que nosso próximo não é simplesmente alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de etnia, cor de pele ou classe social. Nosso próximo é todo aquele que necessita de nosso au-xílio; todo aquele que está ferido e machucado pelo adversário; todo aquele que é propriedade de Deus” (ibid., p. 503).

C O N E X Ã O

◊ Q U A R TA ,

2 8 D E O U T U B R O

escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Lc 10:25-37) da lição desta semana:

1 Coríntios 13 Colossenses 3:12-15 Efésios 5:25-30

Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com altruísmo e abnegação?

A P L I C A Ç Ã O

◊ Q U I N TA ,

2 9 D E O U T U B R O

Amor altruísta

eus Se revela em cada aspecto da criação, do menor átomo até a maior das galáxias. Tudo testemunha Seu grande poder, sabe-doria e amor. Mas foi Cristo quem estendeu os céus e estabeleceu os fundamentos da Terra: “No princípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coi-sas foram feitas por intermédio Dele; sem Ele, nada do que existe teria sido feito” (Jo 1:1-3).

Mesmo após o pecado ter desfigurado a imagem de Deus em Suas criaturas, o amor divino não mudou. A natureza ainda revela o amor altruísta do Seu Criador. A chuva que cai sobre as montanhas não é retida, mas passa pelos vales como vibrantes correntezas de água que abençoam plantas e animais. As flores exalam seu perfume; as árvores oferecem alimento e abrigo; os pássaros entoam canções para os ouvintes desfruta-rem. Contudo, as pessoas que não têm Deus em sua vida continuam com um coração egoísta.

Ainda assim, de maneira amorosa, Deus continua enviando Seus anjos para cuidar da humanidade caí-da. Com zelo e paciência eles nos ajudam a confiar na proteção divina e a manter comunhão com o Criador.

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48 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 49

MÃOS À BÍBLIA

4. O que estes textos ensinam sobre a busca da verdade e de respostas?

MÃOS À BÍBLIA

5. Leia 1 Tessalonicenses 2:6-8. Segundo Paulo, como podemos e devemos refletir essa mensagem em nossas escolas e igrejas?

Confrontados com o colapso da comunidade na sociedade, vivemos em uma época em que o entendimento bíblico de igreja nunca foi tão significativo. A visão do Novo Testamento acerca do que é igreja e comunidade se formou principalmente nos lares dos cristãos. Ali, a comunidade se reunia em passou pelo outro lado” (Lc 10:31). O levita igualmente

viu, mas continuou seu caminho. A diferença é que o samaritano não apenas viu, mas parou para ver o que havia acontecido.

A atitude do samaritano está em contraste com a do sacerdote e do levita, que evitaram tomar conheci-mento da necessidade do homem, deixando de ajudar alguém digno de compaixão. Um dos elementos-chave que distingue o samaritano é que ele viu o indivíduo ferido e não se afastou com repulsa. Da mesma for-ma, os verdadeiros seguidores de Cristo olham para as necessidades das pessoas feridas neste mundo de pecado, vão até elas e as tratam como filhos e filhas de Deus.

Compaixão desinteressada – A narrativa da parábola

diz que quando o samaritano viu o homem que ha-via sido assaltado por ladrões, teve compaixão dele, cuidou de suas feridas, colocou-o sobre seu animal e o levou a uma hospedaria. É interessante observar o que o bom samaritano não fez. Ele não questionou se esse homem era judeu ou gentio. Não pensou o que aconteceria se os papéis fossem invertidos. Nem se-quer considerou o fato de que, ao permanecer lá para ajudar o homem ferido, ele estava se colocando em situação de perigo.

Tudo o que ele considerou foi a necessidade e o sofrimento. Isso foi suficiente para prender sua atenção e ajudar uma pessoa necessitada. A religião que não se manifesta no amor altruísta pelos outros, mesmo à custa de inconvenientes pessoais ou pre-juízos, não é a religião de Cristo.

“Com isso, a pergunta: ‘Quem é o meu próximo?’ (v. 29) ficou para sempre respondida. Cristo mostrou que nosso próximo não é simplesmente alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de etnia, cor de pele ou classe social. Nosso próximo é todo aquele que necessita de nosso au-xílio; todo aquele que está ferido e machucado pelo adversário; todo aquele que é propriedade de Deus” (ibid., p. 503).

C O N E X Ã O

◊ Q U A R TA ,

2 8 D E O U T U B R O

escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Lc 10:25-37) da lição desta semana:

1 Coríntios 13 Colossenses 3:12-15 Efésios 5:25-30

Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com altruísmo e abnegação?

A P L I C A Ç Ã O

◊ Q U I N TA ,

2 9 D E O U T U B R O

Amor altruísta

eus Se revela em cada aspecto da criação, do menor átomo até a maior das galáxias. Tudo testemunha Seu grande poder, sabe-doria e amor. Mas foi Cristo quem estendeu os céus e estabeleceu os fundamentos da Terra: “No princípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coi-sas foram feitas por intermédio Dele; sem Ele, nada do que existe teria sido feito” (Jo 1:1-3).

Mesmo após o pecado ter desfigurado a imagem de Deus em Suas criaturas, o amor divino não mudou. A natureza ainda revela o amor altruísta do Seu Criador. A chuva que cai sobre as montanhas não é retida, mas passa pelos vales como vibrantes correntezas de água que abençoam plantas e animais. As flores exalam seu perfume; as árvores oferecem alimento e abrigo; os pássaros entoam canções para os ouvintes desfruta-rem. Contudo, as pessoas que não têm Deus em sua vida continuam com um coração egoísta.

Ainda assim, de maneira amorosa, Deus continua enviando Seus anjos para cuidar da humanidade caí-da. Com zelo e paciência eles nos ajudam a confiar na proteção divina e a manter comunhão com o Criador. Contudo, a maior expressão do amor divino foi a en-carnação de Jesus, o Emanuel, Deus conosco. “Por Sua

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pequenos grupos, orando, cantando, celebrando a Ceia do Senhor, aprendendo e compartilhando as palavras de Jesus. Esses grupos de adoração também se tornaram as primeiras escolas da igreja, uma vez que nesses lugares os novos membros eram apresentados à Bíblia e a essa nova vida em Cristo.

PENSE NISTO

Como esse sublime amor motiva você a se doar e amar o próximo?

Você passou a ver Jesus sob nova perspectiva depois desta lição?

Como você reage ao ver Cristo dessa forma?

vida e morte, Cristo realizou ainda mais do que a res-tauração da ruína produzida pelo pecado. O objetivo de Satanás era causar uma eterna separação entre a humanidade e Deus. Entretanto, em Cristo ficamos em união mais íntima com Ele do que se nunca tivés-semos pecado. Ao assumir nossa natureza, o Salvador Se ligou à humanidade por um laço que jamais se romperá. Ele estará ligado a nós por toda a eternida-de. […] Deus deu Seu Filho unigênito para que Se tor-nasse membro da família humana, mantendo para sempre Sua natureza humana (Ellen G. White, O

De-sejado de Todas as Nações, p. 25).

Falando a respeito do amor de Deus por nós, João nos convida a entendê-lo e contemplá-lo: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato so-mos” (1Jo 3:1). É impossível compreender como Deus pode estar disposto a adotar um povo que é tão dife-rente Dele. “O Eu Sou é o Mediador entre Deus e a humanidade, colocando a mão sobre ambos. Aquele que é ‘santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores’ (Hb 7:26) ‘não Se envergonha de lhes cha-mar irmãos’ (Hb 2:11). Em Cristo, estão ligadas a fa-mília da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso Irmão. O Céu está abrigado na humanidade, e ela, en-volvida no coração do Amor infinito” (ibid., p. 25, 26). Deus Se dispôs a nos dar Seu Filho a fim de que, pelo sacrifício Dele, a humanidade caída pudesse ser adotada pelo Céu. Para isso, uma das três Pessoas da Divindade precisou ser tornar humana. Isso é amor altruísta!

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Ligados para sempre

or meio de Sua humanidade, Cristo esteve em contato com os seres humanos; por Sua divindade, Ele Se firma no trono de Deus. Como Filho do Homem, deu-nos exemplo de

obediên-“P

Moisés, dizendo: ‘Eu Sou o que Sou. […] Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros’ (Êx 3:14). Foi essa a garantia da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio ‘em semelhança de homens’ (Fp 2:7), declarou ser o Eu Sou. A Criança de Belém, o manso e humilde Salvador, é Deus ‘manifestado na carne’ (1Tm 3:16). [Cristo] é a certeza de nossa liber-tação do pecado, a segurança de nosso poder para obedecer à lei do Céu.

“Ao Se rebaixar para assumir a condição humana, Cristo revelou um caráter oposto ao de Satanás. Con-tudo, desceu ainda mais baixo na escala de humilha-ção. ‘Reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz’ (Fp 2:7, 8). Como o sumo sacerdote deixava suas suntuosas vestes e oficiava com o vestuário de linho branco do sacerdote comum, assim Cristo to-mou a forma de servo e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima.

“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha di-reito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que era nossa, para que recebêssemos a vida que era Dele.

“Por Sua vida e morte, Cristo realizou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Para assegurar Seu imutável conselho de paz, Deus deu Seu Filho unigênito para que Se tornasse membro da família humana, mantendo para sempre Sua natu-reza humana. Essa é a garantia de que Deus cumprirá Sua palavra.

“‘Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros’ (Is 9:6). Deus assumiu a natureza humana na pessoa de Seu Filho e a levou ao mais alto Céu. É o ‘Filho do Homem’ que partilha do trono do Universo. É o ‘Filho do Homem’, cujo nome será ‘Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz’ (Is 9:6). O Eu Sou é o Mediador entre Deus e a humanidade, colocando

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50 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 51

DISCUSSÃO

Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.

Perguntas sugestivas para ser discutidas:

Quais são as coisas às quais geralmente as pessoas se apegam de maneira egoísta?

Algumas formas de egoísmo, muitas vezes, se manifestam como se fosse altruísmo, mas não são. Cite alguns exemplos.

O amor altruísta deve fazer parte do desenvolvimento do caráter e da espiritualidade do cristão?

Existe alguém que você precisa servir e amar como seu próximo?

Como podemos motivar mais pessoas a se tornarem “bons samaritanos”?

Por que a encarnação de Cristo está ligada a uma educação cujo objetivo é o serviço?

vida e morte, Cristo realizou ainda mais do que a res-tauração da ruína produzida pelo pecado. O objetivo de Satanás era causar uma eterna separação entre a humanidade e Deus. Entretanto, em Cristo ficamos em união mais íntima com Ele do que se nunca tivés-semos pecado. Ao assumir nossa natureza, o Salvador Se ligou à humanidade por um laço que jamais se romperá. Ele estará ligado a nós por toda a eternida-de. […] Deus deu Seu Filho unigênito para que Se tor-nasse membro da família humana, mantendo para sempre Sua natureza humana (Ellen G. White, O

De-sejado de Todas as Nações, p. 25).

Falando a respeito do amor de Deus por nós, João nos convida a entendê-lo e contemplá-lo: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato so-mos” (1Jo 3:1). É impossível compreender como Deus pode estar disposto a adotar um povo que é tão dife-rente Dele. “O Eu Sou é o Mediador entre Deus e a humanidade, colocando a mão sobre ambos. Aquele que é ‘santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores’ (Hb 7:26) ‘não Se envergonha de lhes cha-mar irmãos’ (Hb 2:11). Em Cristo, estão ligadas a fa-mília da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso Irmão. O Céu está abrigado na humanidade, e ela, en-volvida no coração do Amor infinito” (ibid., p. 25, 26). Deus Se dispôs a nos dar Seu Filho a fim de que, pelo sacrifício Dele, a humanidade caída pudesse ser adotada pelo Céu. Para isso, uma das três Pessoas da Divindade precisou ser tornar humana. Isso é amor altruísta!

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Ligados para sempre

or meio de Sua humanidade, Cristo esteve em contato com os seres humanos; por Sua divindade, Ele Se firma no trono de Deus. Como Filho do Homem, deu-nos exemplo de obediên-cia; como Filho de Deus, dá-nos poder para obedecer. Foi Cristo que, da sarça no monte Horebe, falou a

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Moisés, dizendo: ‘Eu Sou o que Sou. […] Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros’ (Êx 3:14). Foi essa a garantia da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio ‘em semelhança de homens’ (Fp 2:7), declarou ser o Eu Sou. A Criança de Belém, o manso e humilde Salvador, é Deus ‘manifestado na carne’ (1Tm 3:16). [Cristo] é a certeza de nossa liber-tação do pecado, a segurança de nosso poder para obedecer à lei do Céu.

“Ao Se rebaixar para assumir a condição humana, Cristo revelou um caráter oposto ao de Satanás. Con-tudo, desceu ainda mais baixo na escala de humilha-ção. ‘Reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz’ (Fp 2:7, 8). Como o sumo sacerdote deixava suas suntuosas vestes e oficiava com o vestuário de linho branco do sacerdote comum, assim Cristo to-mou a forma de servo e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima.

“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha di-reito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que era nossa, para que recebêssemos a vida que era Dele.

“Por Sua vida e morte, Cristo realizou ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Para assegurar Seu imutável conselho de paz, Deus deu Seu Filho unigênito para que Se tornasse membro da família humana, mantendo para sempre Sua natu-reza humana. Essa é a garantia de que Deus cumprirá Sua palavra.

“‘Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o governo está sobre os Seus ombros’ (Is 9:6). Deus assumiu a natureza humana na pessoa de Seu Filho e a levou ao mais alto Céu. É o ‘Filho do Homem’ que partilha do trono do Universo. É o ‘Filho do Homem’, cujo nome será ‘Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz’ (Is 9:6). O Eu Sou é o Mediador entre Deus e a humanidade, colocando a mão sobre ambos” (Ellen G. White, O Desejado de

Todas as Nações, p. 24-26).

PENSE NISTO

Depois do estudo de Lucas 10:25-37, nesta semana, quais aplicações você pode fazer em sua vida particular relacionadas ao altruísmo?

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Referências

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