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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

ANABOLIZANTES

ANABÓLICOS

ANDROGÊNICOS, USO

INDISCRIMINADO E EFEITOS COLATERAIS: UMA BREVE

REVISÃO

LAIANNE SHIRLEY DE AZEVEDO ARAUJO

Natal – RN

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LAIANNE SHIRLEY DE AZEVEDO ARAUJO

ANABOLIZANTES

ANABÓLICOS

ANDROGÊNICOS, USO

INDISCRIMINADO E EFEITOS COLATERAIS: UMA BREVE

REVISÃO

Natal – RN 2020

Artigo de revisão apresentado ao Departamento de Farmácia do centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em farmácia.

Orientador: Prof. Me. Júlio César Mendes e Silva

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LAIANNE SHIRLEY DE AZEVEDO ARAUJO

ANABOLIZANTES

ANABÓLICOS

ANDROGÊNICOS, USO

INDISCRIMINADO E EFEITOS COLATERAIS: UMA BREVE

REVISÃO

Aprovado em: __/__/____

BANCA EXAMINADORA

Prof. Me. Júlio César Mendes e Silva

Farma.Aline de Brito Dantas

Farma.Lorena Maria Lima Araújo

Natal, 03 de Dezembro de 2020

Artigo de revisão apresentado ao Departamento de Farmácia do centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em farmácia.

Orientador: Prof. Me. Júlio César Mendes e Silva

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Sumário

INTRODUÇÃO ... 7

MATERIAS E MÉTODO ... 8

ESTEROIDES ANABOLIZANTES ... 9

USO CLINICO DOS ESTEROIDE ANABOLIZANTES ANDROGÊNICOS ... 10

EFEITOS COLATERAIS ... 11

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO USO RACIONAL DE ESTEROIDES ANABÓLICO ANDROGÊNICOS (EAA) ... 15

CONCLUSÃO ... 18

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RESUMO

Atualmente é observado uma procura por corpos dentro dos padrões estéticos onde pessoas são influenciadas pela mídia, cultura e meios sociais. Para isso, se submetem a diversos recursos colocando a saúde em risco. Um desses recursos é a utilização de esteroides anabolizantes por praticantes de musculação em academias que não visam o esporte de alto rendimento. O primeiro relato da utilização dos EAA com o objetivo de melhorar o desempenho atlético, e, desde então, esta prática tornou-se amplamente difundida. Obviamente, o uso de EAA está fora dos limites competitivos e foi declarado ilegal pelos setores governamentais desportivos nacionais e internacionais. Entretanto, os EAA são o grupo de substâncias ergogênicas mais comumente utilizadas no processo de doping. Estudos mostram que altas doses de EAA podem acarretar vários efeitos adversos como atrofia do tecido testicular, tumores hepáticos e de próstata, alterações hepatocelulares, no metabolismo lipídico, de humor e de comportamento. O objetivo do presente trabalho será compilar os dados a respeito dos EAA, envolvendo as perspectivas históricas acerca do tema, a fisiologia e os tipos de EAA atualmente existentes, suas indicações terapêuticas e efeitos adversos resultantes do uso indiscriminado.

Palavras-chave: Esteroides, Anabolizantes, Efeitos colaterais, Interações medicamentosas

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ABSTRACT

Currently, there is a demand for bodies within the aesthetic standards where people are influenced by the media, culture and social media. For that, they submit to various resources putting health at risk. One of these resources is the use of anabolic steroids by bodybuilders in gyms that are not aimed at high performance sports. The first report on the use of AAS with the aim of improving athletic performance, and since then, this practice has become widespread. Obviously, the use of EAA is outside the competitive limits and has been declared illegal by the national and international government sports sectors. However, AAS are the group of ergogenic substances most commonly used in the doping process. Studies show that high doses of EAA can cause several adverse effects such as atrophy of the testicular tissue, liver and prostate tumors, hepatocellular changes, in lipid metabolism, mood and behavior. The aim of the present work will be to compile data about AAS, involving historical perspectives on the theme, the physiology and types of AAS currently existing, their therapeutic indications and adverse effects resulting from indiscriminate use.

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INTRODUÇÃO

Na década de 1930 foi iniciado o desenvolvimento dos esteroides anabólicos androgênicos com o Dr. Charles Kochakian, já por volta de 1935, Dr. David Laqueur e sua equipe isolaram a testosterona na forma cristalina que logo depois foi sintetizada pelos cientistas alemães Ruzka e Wettstein, que mesmo com as dificuldades conseguiram reduzir seu efeito androgênico e por volta de 1939 foi sugerido que o desempenho de atletas poderia ser aperfeiçoado com a administração dos esteroides anabólicos androgênicos (PEREIRA e colab. 2020).

Os efeitos androgênicos são responsáveis pelo desenvolvimento do trato reprodutivo masculino e das características sexuais secundárias, assim como pela manutenção da função reprodutiva. Os efeitos anabólicos se referem ao estímulo da fixação do nitrogênio, causando um balanço nitrogenado positivo, por aumentar a síntese proteica em diversos tecidos. Vários compostos derivados da testosterona têm sido elaborados para o prolongamento da atividade biológica da molécula, diminuição do potencial androgênico e aumento dos efeitos anabólicos. Embora a dissociação completa dos efeitos androgênicos e anabólicos não tenha sido conseguida, alguns esteroides anabólicos mostraram significativo aumento da atividade anabólica, com redução da androgenicidade. Devido a isso, alguns autores denominam esteroides anabolizantes os derivados sintéticos da testosterona que possuem atividade anabólica superior à atividade androgênica. Além da atividade anabólica, essas drogas também exercem efeitos anti-catabólicos, principalmente através da diminuição da degradação proteica e inibição da reabsorção óssea (FORTUNATO; ROSENTHAL; CARVALHO, 2007).

Os esteroides anabólicos androgênicos inicialmente tinha uso terapêutico restringindo-se basicamente ao tratamento de pacientes queimados, deprimidos, em recuperação de grandes cirurgias e também para restaurar ou restabelecer o peso corporal dos sobreviventes dos campos de concentração durante a 2ª guerra mundial. Atualmente, os EAA estão sendo empregados terapeuticamente no tratamento de diversas doenças, como AIDS, alguns tipos de anemia, cirrose hepática, alguns tipos de câncer, osteoporose, entre outras. Os pacientes com deficiências hormonais, queimaduras severas e disfunções que

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estão associadas, principalmente, ao catabolismo do tecido muscular esquelético também têm apresentado boas respostas com o uso dos EAA. (ABRAHIN; SOUZA, 2013). Entretanto com a crescente valorização do corpo nas sociedades de consumo pós-industriais - refletida nos meios de comunicação de massa, que expõem como modelo de corpo ideal e de masculinidade um corpo inflado de músculos - pode estar contribuindo para que um número crescente de jovens envolva-se com o uso de esteroides anabolizantes, na intenção de rapidamente desenvolver massa muscular. O consumo dessas substâncias, especialmente entre jovens fisiculturistas e atletas, tem sido registrado com frequência ascendente em vários países e diversos estudos têm documentado os danos à saúde causados pelo seu uso (IRIART; ANDRADE, 2002).

O objetivo de alcançar o chamado “corpo perfeito” ou melhorar o desempenho em condições esportivas, os usuários fazem uso de doses supra fisiológicas, chegando a valores de 10 a 100 vezes maiores que os indicados para fins terapêuticos, o que pode ter como consequência o aparecimento de sérios efeitos colaterais, entre eles, prejuízos cardiovasculares, o que faz do uso indiscriminado e abusivo de tais fármacos um grave problema de saúde pública, outro problema é que raramente apresentam complicações médicas óbvias durante o uso(CARMO; FERNANDES; OLIVEIRA, 2012)

Diante disso, a presente revisão tem como objetivo despertar o interesse dos leitores e profissionais da saúde os perigos, muitas vezes ocultos, associados ao uso indiscriminado dessas drogas. O farmacêutico, enquanto profissional devidamente habilitado em medicamentos, insere-se neste contexto de forma decisiva, assumindo o papel de “educador em saúde”, e esclarecendo aos usuários (ou futuros usuários) sobre os riscos inerentes a tal prática, já que muitas vezes os estabelecimentos ( farmácias ou drogarias) são um dos pontos de vendas , mostrando assim a importância e necessidade da assistência farmacêutica .

MATERIAS E MÉTODO

Artigo de reflexão baseado em revisão narrativa de literatura. As informações foram consultados nas bases de dados Scielo, PubMed, Bireme e Google Acadêmico, além da percepção dos autores a respeito do assunto abordado, a obtenção dos dados realizou-se por meio da pesquisa de artigos e tendo como critério de inclusão aqueles que contemplassem o tema de Esteroides Anabolizantes. Foram utilizados os descritores: Esteroides, Anabolizantes, Efeitos colaterais, Interações medicamentosas.

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ESTEROIDES ANABOLIZANTES

Os esteroides anabolizantes são derivados da testosterona (hormônio masculino). A testosterona possui dois efeitos atribuídos a ela: anabólico e androgênico. Os efeitos anabólicos possuem características de fixação do nitrogênio com balanço nitrogenado positivo, isto pela capacidade de aumento de síntese proteica. Já os efeitos androgênicos são os responsáveis pelas características masculinas, sendo elas do trato reprodutivo e características sexuais secundárias (DARTORA; WARTCHOW; RODRUGUES ACELAS, 2014).

São substâncias usadas na produção animal, podendo serem descritos como biologicamente endógenos, compostos hormonais esteróides naturalmente presentes no organismo animal (testosterona, progesterona e estradiol 17-b) ou como biologicamente exógenos, dividindo-se em xenobióticos (acetato de trembolona -TBA, acetato de malengestrol -MGA e zeranol), esteróides sintéticos (etinilestradiol e metiltestosterona) e os estilbenos (dietilestilbestrol - DES e hexoestrol). O mecanismo de ação dos anabolizantes se dá pela deposição de proteínas, que é resultado da diferença entre a síntese e a degradação protéica. Embora os anabolizantes não tenham um efeito direto sobre o hormônio de crescimento, eles potencializam a sua ação através de um aumento no número de receptores para hormônio de crescimento no fígado, podendo resultar em um aumento na concentração do fator de crescimento de fibroblastos (IGF-I).Os anabolizantes usados são aplicados como implantes, injeções oleosas ou como aditivos alimentares, sendo comum o emprego de "misturas" de anabolizantes, com dois ou mais agentes anabolizantes, com os quais se obtém um efeito sinergístico ou aditivo sobre o ganho de peso, permitindo-se a aplicação de doses menores de cada anabolizante, quando comparadas com os anabolizantes injetados isoladamente. Essa prática apresenta a vantagem de dificultar a detecção de resíduos nos tecidos, burlando com isso a fiscalização ( DUARTE e col. , 2002 ).

O metabolismo dos Anabolizantes Androgênico geralmente segue o mesmo tipo de vias associadas ao metabolismo in vivo observado com a Testosterona. No entanto, em comparação a biotransformação dos Anabolizantes Androgênico é um pouco mais complexa, envolvendo mais reações enzimáticas e não enzimáticas. As enzimas envolvidas na conversão da testoterona em metabolitos distintos também se encontram em operação no metabolismo dos Anabolizantes Androgênico. As reações metabólicas encontram-se divididas em: reações de fase 1, onde se encontram envolvidas alterações como oxidações e reduções catalisadas essencialmente por enzimas que convertem o

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esteróide em moléculas mais polares, no sentido de o inativar e de facilitar a sua eliminação do organismo; reações de conjugação de fase 2, que permitem a conjugação dos esteróides ou dos seus metabolitos principalmente com ácido glucorónico (glucoronidação) ou com grupos sulfato (sulfoconjugação), no sentido de facilitar a eliminação, essencialmente renal . No entanto, nem todos os esteróides sofrem reações de fase 2 (e.g. oxandrolona e alguns dos seus metabolitos, fluoximesterona, 4-cloro- 1,2-desidro-17-metiltestosterona, formebolona, alguns metabolitos da metandienona e alguns metabolitos do stanozolol) ( GONZAGA, 2016 )

USO CLINICO DOS ESTEROIDE ANABOLIZANTES ANDROGÊNICOS

Os EAA são clinicamente úteis em algumas patologias, nomeadamente: queimaduras severas, anemia aplástica, catabolismo crónico nos doentes com HIV, tratamento de osteoporose (p. ex.: raloxifeno) e de algumas neoplasias (p. ex. mama) e insuficiência renal crónica (ROCHA; AGUIAR; RAMOS. 2014)

De acordo com a FDA (Food and Drug Administration), há indicação da administração dos EAA no tratamento de hipogonadismo nos homens para aumentar a concentração de testosterona e derivados essenciais ao desenvolvimento e manutenção de características sexuais masculinas. O tratamento com tais substâncias também é recomendado nos casos de puberdade e crescimento retardados, micropênis neonatal, deficiência androgênica parcial em homens idosos e no tratamento da deficiência androgênica secundária a doenças crônicas.Devido aos seus efeitos anabólicos, os EAA são utilizados em alguns quadros agudos tais como politraumatismos, queimaduras e períodos pós-operatórios, em que os pacientes podem apresentar deficiência no metabolismo protéico.

No tratamento da anemia, por falência da medula óssea, mielofibrose ou doença renal crônica, também há indicação de utilização dos EAA, por estimularem a síntese de epoetina e a eritropoiese e no tratamento da insuficiência renal aguda, por causarem diminuição na produção de uréia, com conseqüente redução do número de diálises necessárias. Além destas aplicações, há associação dos EAA ao tratamento da osteoporose por estimularem os osteoblastos, células responsáveis pela deposição de tecido ósseo e por diminuírem a dor óssea. A sua administração em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida também tem mostrado efeitos satisfatórios assim

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como no tratamento de certos tipos de neoplasias, pois auxiliam no restabelecimento do peso corporal (CUNHA e col., 2004).

EFEITOS COLATERAIS

Em relação ao uso abusivo de anabolizantes, ele está associado a vários efeitos colaterais nocivos à saúde. No sistema reprodutor masculino, o consumo de anabolizantes leva ao desequilíbrio hormonal com redução dos níveis de testosterona endógena, podendo provocar ginecomastia, atrofia testicular, alterações na morfologia do esperma e infertilidade. Dentre os efeitos dermatológicos observados, encontra-se a acne que, ocorre em 50% dos usuários de anabolizantes, e é um forte indicador clínico do abuso dessas substâncias (LIMA; CARDOSO, 2011)

O principal culpado pelos efeitos colaterais provocados pelo uso de esteroides anabólicos é um hormônio denominado dihidrotestosterona (DHL). Este hormônio é produzido no corpo a partir da conversão da testosterona por uma enzima denominada de 5- redutase. Dentre os efeitos colaterais de curto e longo prazo, destacam-se a acne, dor de cabeça, queda de cabelo, oleosidade cutânea, importência e insônia, que não são consideradas ameaças a vida, mas podem ser psicologicamente preocupantes. Por outro lado, efeitos colaterais de longo prazo como a hipertrofia prostática, hepatotoxidade, hipertensão, lesões (já que os tendões e os ligamentos não acompanham o crescimento dos músculos), doenças infecciosas, como HIV e hepatite (adquiridas pelo compartilhamento eventual de seringas) não devem ser ignorados. O desenvolvimento dessas enfermidades dependem da quantidade de esteroide utilizado e da predisposição de cada um em desenvolver tais efeitos colaterais (OVIEDO, 2013).

O decanoato de nandrolona pode ser utilizado como adjuvante de processos catabólicos ou depletores teciduais, como infecções crônicas, grande cirurgia ou trauma grave, ou, tratamento de anemia associado com insuficiência renal, como também no tratamento para mitigação de câncer de mama metastico em mulheres após a menopausa, quando pacientes não respondem a fármacos menos tóxicos, como tamoxifeno, no tratamento de câncer de mama em mulheres na fase da menopausa que sofreram ooforectomia e apresentam tumor hormônio-responsivo e adjuvante no tratamento de insuficiência de crescimento em crianças causada por deficiência da somatropina..Os esteróides anabolizantes possuem algumas interações medicamentosas como o uso simultâneo de medicamentos hepatotóxicos com esteróides anabolizantes podem aumentar a incidência

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de hepatotoxicidade; aumento do efeito anticoagulante de anticoagulantes cumarínicos ou indandiônicos, analgésicos antiinflamatórios não-esteróides ou salicilatos em doses terapêuticas; em conjunto com adrenocorticóides pode aumentar a possibilidade de edema e já com glicocorticóides podem promover o desenvolvimento de acne grave, além diminuir a concentração de glicose sanguínea quando tomados concomitantemente com agentes antidiabéticos orais ou insulina e podem acelerar a maturação das epífises quando usados junto com somatropina.(DUTRA, 20212 ).

Os efeitos colaterais dos EAA estão relacionados, principalmente, às suas propriedades androgênicas e tóxicas. Tais efeitos podem afetar vários órgãos e sistemas (Tabela 1). A utilização de diversos EAA, inclusive outras drogas, como GH, insulina, efedrina, óleos localizados, entre outras, podem aumentar os riscos, em função da interação de diversas substâncias que podem potencializar os efeitos colaterais. Esses efeitos ainda podem ser somados a outros fatores, tais como: o tipo de EAA (via oral, injetável e adesivo transdérmico); a dosagem, que normalmente é dose-dependente; a idade, como no caso de adolescentes em que pode ocorrer fechamento prematuro das epífises; o sexo dos usuários; predisposição genética; e o uso prolongado (ABRAHIN; SOUZA, 2013).

Tabela 1: Possíveis Efeitos Adversos do Esteroides Anabolizantes

Endócrinos/ Reprodutivo Endócrinos/

Reprodutivo

Homens (LISE e. col., 1999) Mulheres (LISE e. col., 1999) *Menor produção de hormônios *Masculinização

*Atrofia testicular *Hirsutismo *Oligo/Asoospermia *Voz mais grave *Ginecomastia *Atrofia mamária *Hipertrofia prostática *Irregularidades menstruais

*Carcinoma prostática *Aumento da libido *Priapismo *Diminuição das gorduras

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*Impotência corporais *Acne

*Alterações do metabolismo glicídico (Resistência à insulina, intolerância à glicose)

*Alteração do perfil tireoide

(Diminuição de T3, T4, TSH E TBG)

Hepático (LIMA, 2016) Renal

(BRANI; CARNEIRO JUNIOR, 2010) *Lesão hepática *Elevação da creatinina *Testes de função hepática alterados *Tumor de Wilms *Icterícia colestática

*Carcinoma hepato celular (mais de 24 meses de uso) *Hepatite

*Hepatoma, adenoma hepático

Psicológico Dermatológico

(DORNAS; NARGEM; OLIVEIRA, 2006) (NOGUEIRA; SOUZA; BRITO, 2013) *Comportamento agressivo

*Aumento/Diminuição da libido *ACNE *Psicose *Alopecia *Dependência

*Ansiedade *Euforia *Irritabilidade

*Depressão quando retirada *Flutuações repentinas de humor

Os hormônios são substâncias químicas secretadas em pequenas quantidades na circulação sanguínea, e ao serem transportados para as células alvo produzem diversas respostas fisiológicas. A testosterona é o principal andrógeno secretado nos homens,

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capaz de induzir características androgênicas e anabólicas (AMORIM; SILVA, 2014).Complicações decorrentes da aplicação de anabolizantes por via parenteral também podem causar sérios problemas de saúde, como inflamações, fibroses musculares, infecções e abscessos. Somam-se a esses efeitos adversos o risco de contrair HIV ou os vírus das hepatites B e C pelo uso de equipamentos não estéreis de injeção (LIMA; CARDOSO, 2011).

No que se refere aos padrões conhecidos de abuso, o mais comum é o uso em “ciclos”, ou seja, múltiplas doses durante um período de tempo, compausa por algum tempo, e, então, o reinício do ciclo com superdoses. No modelo de uso em“pirâmide”, o indivíduo começa com pequenas dosagens, aumentando de forma progressiva até o máximo e, após esse pico, ocorre uma redução gradual da dose até o final do período, o qual pode ser extremamente variável. E por fim, o modelo de uso “stacking” (empilhar) refere-se ao uso de diferentes tipos de esteroides combinados ao mesmo tempo (uso alternado de esteroides de acordo com a toxicidade) (SIMÕES; FAVERO, 2016).

Apesar de estarem associados a uma série de efeitos nocivos, principalmente sobre os sistemas cardiovascular, hepático e neuro-endócrino, percebemos por essa revisão que o abuso do uso de EAA tem aumentado nos últimos anos. Destacamos abaixo na tabela 2 os mais utilizados.

Tabela 2:

Lista dos EAA mais consumidos (SILVA et.al. 2002)

Esteroide Orais Esteroides Injetáveis

Anadrol (oximetalona) Deca-Durabolin (deacanoato de nandrolona) Oxandrim (oxandrolona) Durabolin (fenilpropionato de nandrolona) Dianabol (metandrostenolona) Deposteron (cipionato de testosterona) Wintrol (estanazolol) Equipoise (unidecilenato de boldenona)

Um estudo realizado por Bhasin e colaboradores (1996), em homens que semanalmente receberam injeções de 600 mg de enantato de testosterona ou placebo, durante 10 semanas, verificou-se que o treinamento físico sem EAA gerou aumento de força e massa

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muscular acima do grupo placebo, mas similar ao grupo que só recebeu EAA e não treinou. O mais surpreendente foi que o grupo que apenas recebeu EAA, e não treinou fisicamente, teve grande aumento de massa muscular (média de 6kg). A avaliação da massa muscular foi por ressonância magnética. A associação EAA+exercício foi o que mais promoveu ganho de massa muscular e força. Portanto, doses suprafisiológicas de testosterona, seja isoladamente ou principalmente quando combinada com treinamento de força (exercícios resistidos), promove significativo aumento de massa muscular e força.

De fato, alguns autores destacam que tanto o número de fibras musculares quanto o tamanho individual de cada fibra aumentam em resposta à administração de EAA, mas essas respostas são potencializadas pela associação ao treinamento físico resistido, visando hipertrofia muscular. Também, consideram que a hipertrofia resultante do uso de EAA, associado à prática de exercícios resistidos, é decorrente do aumento no número de núcleos musculares (mionúcleos), mantendo constante a relação mionúcleos/volume citoplasmático. A principal fonte de mionúcleos é proveniente da ativação, proliferação e incorporação de células-satélite ao músculo correspondente. Estas, por sua vez, também possuem receptores androgênicos (AMORIM; SILVA, 2014).

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO USO RACIONAL DE ESTEROIDES ANABÓLICO ANDROGÊNICOS (EAA)

Como fármacos, os anabolizantes devem, por lei, ser vendidos e utilizados apenas com prescrição médica, o que vale também para o Brasil (Lei nº 9.965/00). O mesmo acontece com os medicamentos de uso veterinário que acabam sendo utilizados para esse fim (Art. 61º do Decreto-Lei n.º 184/97). Todavia, na prática sabe-se da existência da ilegalidade presente no comércio que gira em torno dos anabolizantes, que faz com que essas substâncias sejam facilmente adquiridas, sem muitas dificuldades.

As academias e farmácias se configuram em potenciais locais de compra e venda de anabolizantes, uma realidade presente também a nível internacional. Não é estranho ouvir alguns usuários dizer que compram anabolizantes ilegalmente via colegas de academias, instrutores e pela internet, tendo como clientes predominantes, jovens desportistas. Além disso, o comércio ilícito quando associado com outras atividades criminosas ainda costumam vender substâncias de qualidade inferior. Nesse sentido, percebe-se, a presença de uma contingência que ajuda não só a manter o uso recreativo e ilícito de anabolizantes, como também potencializa o tráfico, a ilegalidade e os danos causados com o uso indiscriminado dessas substâncias. O uso ilícito de anabolizantes mostra-se, assim, cada

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vez mais preocupante, na medida em que passa a ser inserido no cenário e contexto social e normativo das drogas ilícitas (BRITO; FARO, 2017)

O farmacêutico é capaz de orientar o paciente e atuar como agente sanitário, de acesso fácil para a população. Por isso, é o profissional que dispensa as prescrições, fornece informações e assessora a respeito do uso correto de medicamentos, como também orienta sobre hábitos alimentares, para garantir a eficácia do tratamento. As funções do mesmo, portanto, não se limitam à dispensação, devendo abranger um ato profissional muito mais amplo, em que deve expor todo seu conhecimento especializado.

Na condição de estabelecimento que integra os sistema de saúde, a farmácia e drogaria apresenta inúmeras vantagens: fácil acesso a um profissional de saúde, condições adequadas para participação em campanhas sanitárias, redução de gastos com tratamentos, por possibilitar intervenção primária e encaminhamento a assistência médica , aumento na adesão á terapêutica farmacológica prescrita, com consequente melhoria de vida do usuário (NASCIMENTO, 2007)

O farmacêutico, embasado em seus conhecimentos farmacológicos sobre os EAA, principalmente no que diz respeito às suas indicações médicas de uso, deve estar apto a reconhecer os diversos casos em que há uma tentativa de uso ilícito desses fármacos, mesmo quando o paciente estiver em poder de uma receita médica ao solicitar a sua administração, a fim de prestar uma orientação farmacêutica voltada ao desencorajamento do abuso de tais fármacos. A orientação farmacêutica aos potenciais usuários de EAA permite a estes conhecer os riscos relacionados ao uso abusivo destas substâncias e, assim, decidirem conscientemente pela exposição ou não a tais riscos. Os usuários e os potenciais usuários de EAA devem ser informados que forçar a natureza além do que é saudável e razoável pode ter um impacto devastador sobre o desenvolvimento emocional e físico. A figura do farmacêutico emergiu no campo dos esportes. Com a proliferação do uso e abuso de fármacos e de suplementos alimentares em esportes, o profissional farmacêutico passou a desenvolver papel-chave no combate ao uso ilícito de fármacos e na prevenção do uso inadvertido de substâncias banidas para atletas. O farmacêutico deve considerar as necessidades especiais dos atletas ao dispensar medicamentos e ao recomendar produtos não prescritos e dieta suplementar (SOUZA; NASCIMENTO; COLE, 2013).

O uso de anabolizantes pode ser entendido, ainda, como um “remédio” para problemas diversos: sendo utilizado para suprir carências, remediando o que o próprio sujeito

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percebe como ‘doença’ estética, caracterizada por uma aparente imperfeição a ser transformada para que a sua imagem corporal se torne satisfatória subjetiva e socialmente Os usuários de anabolizantes, geralmente, passam a não se interessar com igual intensidade pela vida profissional, amorosa e social como antigamente. Toda a atenção e energia estão voltadas para a necessidade de alcance de seu objetivo: o ideal de corpo, mesmo que este seja irreal. Esse comportamento pode gerar sérios conflitos e sensação de inadequação ao meio ambiente.

Por outro lado, entende-se que o uso de anabolizantes pode refletir, além da possibilidade de modelagem do corpo, a melhora da autoestima, a possibilidade de uma sensação de segurança/proteção, autoconfiança e como facilitador para conquistas profissionais e amorosas. Tais questões entendidas de modo errôneo pelos usuários dificultam, de forma significativa, a compreensão do comportamento desviante e, em consequência, o pedido de ajuda, principalmente por profissionais de saúde (SANTOS et al. , 2012)

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CONCLUSÃO

Os utilizadores de EAAs estão e irão continuar a estar envolvidos em diferentes desportos e a frequentar diferentes ginásios. Os atletas e os não-atletas, em qualquer idade, os adolescentes, os abusadores de drogas ilícitas terão de ser, no futuro, considerados grupos de alto risco para o consumo de EAAs. Deste modo, as autoridades e os profissionais de saúde, que contactam diariamente com estes indivíduos, não poderão continuar a manter-se à margem desta realidade. O abuso de EAAs deve manter-ser combatido, uma vez que manter-se trata de um problema de saúde pública. Os atletas deverão ser lembrados e aconselhados, preferencialmente em idades jovens, que a saúde, a capacidade física e os benefícios sociais do desporto podem ser atingidos com fair play sem se recorrer a este tipo de substâncias, sendo útil apontar alguns modelos na comunidade desportiva que conseguiram os seus resultados sem depender de drogas. Infelizmente, muitas vezes os utilizadores e abusadores dos EAAs não confiam nos seus médicos e/ou farmacêuticos, preferindo consultar a internet. Deste modo, os profissionais de saúde, como os farmacêuticos, deverão estar melhor informados sobre o uso EAAs e as suas consequências. Os programas educacionais constituem, indiretamente, uma prevenção não só do consumo de EAAs mas também de outras drogas ilícitas, pelo que cabe ao farmacêutico intervir nos mesmos. No futuro, os farmacêuticos devem estar alertas para as situações de abuso e de risco, estando atentos às alterações corporais e aos comportamentais dos seus doentes. (GONZAGA, 2016).

É importante ressaltar que ainda faltam estudos em que a administração dos EAA é feita com um dos padrões habitualmente utilizados pelos usuários, o que poderia comprovar ou aumentar as discussões quanto à eficácia destes hormônios em aumentar a força física (GOMES FERREIRA e col., 2007).

O aumento da concentração e a mistura de vários EAA na tentativa de um melhor resultado expõem-nos aos efeitos colaterais destas drogas. A desinformação, a imagem corporal inatingível, a baixa auto-estima, a busca da admiração do seu corpo fazem destes jovens usuários crônicos de EAA. A ilegalidade na compra e os efeitos adversos não os impedem de usar EAA, revelando que informações mais precisas sobre estas drogas deveriam ser acessíveis, assim como o estereótipo de homem musculoso não deveria ser incentivado pela mídia (LOBO e col. ,2003)

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REFERÊNCIA

ABRAHIN, Odilon Salim Costa; SOUSA, Evitom Corrêa de. Esteroides anabolizantes androgênicos e seus efeitos colaterais: uma revisão crítico-científica. Rev. educ. fis. UEM, Maringá, v. 24, n. 4, p. 669-679, Dec. 2013 . Disponível em

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BRANI, Carlos Renato; CARNEIRO JUNIOR, Miguel Aaraújo. Esteroides Anabólicos Androgênicos: O que são e quais efeitos sobreo o organismo humano?

EFPesportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, Set, 2010. Disponível em < https://www.efdeportes.com/efd148/esteroides-anabolicos-androgenicos-o-que-sao.htm> . Acesso em 11 de Nov. de 2020.

BRITO, Ariane de; FARO, André. Significações atribuídas aos anabolizantes: um embate entre o desejo e o risco. Psic., Saúde & Doenças, Lisboa , v. 18, n. 1, p. 102-114, abr. 2017 . Disponível em

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RN/UF/BS-CCS CDU 547.92 Elaborado por ANA CRISTINA DA SILVA LOPES - CRB-15/263

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