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Jornal Oficial da União Europeia L 264. Legislação. Atos não legislativos. 61. o ano. Edição em língua portuguesa. 23 de outubro de 2018.

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Texto

(1)

II Atos não legislativos

REGULAMENTOS

Regulamento de Execução (UE) 2018/1584 da Comissão, de 22 de outubro de 2018, que altera

o Regulamento (CE) n.o 889/2008, que estabelece normas de execução do Regulamento (CE)

n.o 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos,

no que respeita à produção biológica, à rotulagem e ao controlo (1) ... 1

Regulamento de Execução (UE) 2018/1585 da Comissão, de 22 de outubro de 2018, que

derroga o Regulamento (CE) n.o 1967/2006 do Conselho no respeitante à distância mínima da

costa e à profundidade mínima para as redes de cerco com retenida utilizadas na pesca nas águas territoriais da Croácia ... 13

Regulamento de Execução (UE) 2018/1586 da Comissão, de 22 de outubro de 2018, que

derroga o Regulamento (CE) n.o 1967/2006 do Conselho no respeitante à distância mínima da

costa, à profundidade mínima e à proibição da pesca em habitats protegidos para as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia utilizadas na pesca nas águas territoriais da Croácia 16

Regulamento de Execução (UE) 2018/1587 da Comissão, de 22 de outubro de 2018, que revoga

a designação do Istituto Superiore di Sanità, situado em Roma, Itália, como laboratório europeu de referência para os resíduos enumerados no anexo I, grupo B, ponto 3, alínea c), da Diretiva 96/23/CE do Conselho (1) ... 20

DECISÕES

Decisão (UE, Euratom) 2018/1588 do Conselho, de 15 de outubro de 2018, que nomeia um

membro do Comité Económico e Social Europeu, proposto pelo Reino da Suécia ... 22

Decisão (UE) 2018/1589 do Conselho, de 15 de outubro de 2018, que nomeia dois suplentes

do Comité das Regiões, propostos pela República da Estónia ... 23

Edição em língua portuguesa Índice

PT

Jornal Oficial

da União Europeia

Os atos cujos títulos são impressos em tipo fino são atos de gestão corrente adotados no âmbito da política agrícola e que têm, em geral, um período de validade limitado.

Os atos cujos títulos são impressos em tipo negro e precedidos de um asterisco são todos os restantes.

L 264

Legislação

61.o ano

23 de outubro de 2018

(1) Texto relevante para efeitos do EEE. (continua no verso da capa)

★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★ ★★ PT

(2)

validade dos critérios ecológicos para atribuição do rótulo ecológico da UE a determinados produtos e dos requisitos de avaliação e verificação correspondentes [notificada com o número

C(2018) 6805] (1) ... 24

(3)

II

(Atos não legislativos)

REGULAMENTOS

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1584 DA COMISSÃO de 22 de outubro de 2018

que altera o Regulamento (CE) n.o 889/2008, que estabelece normas de execução do Regulamento

(CE) n.o 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos

biológicos, no que respeita à produção biológica, à rotulagem e ao controlo (Texto relevante para efeitos do EEE)

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 834/2007 do Conselho, de 28 de junho de 2007, relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos e que revoga o Regulamento (CEE) n.o 2092/91 (1), nomeadamente o artigo 22.o, n.o 1,

Considerando o seguinte:

(1) O artigo 25.o-L, n.o 3, alínea b), do Regulamento (CE) n.o 889/2008 da Comissão (2) permite suplementar os alimentos naturais na fase de engorda dos camarões penaeídeos e dos camarões-d'água-doce (Macrobrachium spp.), a que se refere o anexo XIII-A, secção 7, do mesmo regulamento. A suplementação de alimentos, em especial para suprir as necessidades de colesterol, é essencial para o desenvolvimento dos camarões em fases mais precoces que se encontram em maternidades e unidades de produção de juvenis. Afigura-se, por conseguinte, necessário alargar a suplementação com colesterol de alimentos para os camarões nessas fases.

(2) Nos termos do artigo 27.o, n.o 1, alínea f), do Regulamento (CE) n.o 889/2008, os minerais (incluindo oligoele­ mentos), vitaminas, aminoácidos e micronutrientes podem ser utilizados na transformação dos géneros alimentícios biológicos unicamente na medida em que a sua utilização seja legalmente exigida nos géneros alimentícios em que são incorporados. No entendimento do Tribunal de Justiça da União Europeia, expresso no acórdão que proferiu no processo C-137/13 (3), a utilização destas substâncias na transformação de géneros alimentícios biológicos só é legalmente exigida se uma norma do direito da União ou uma norma do direito nacional compatível com o direito da União impuser diretamente a adição da referida substância num género alimentício para que este último possa ser comercializado.

(3) O Regulamento (UE) 2018/848 do Parlamento Europeu e do Conselho (4) permitirá a utilização de minerais (incluindo oligoelementos), vitaminas, aminoácidos ou micronutrientes em fórmulas para lactentes e fórmulas de transição biológicas, e em géneros alimentícios transformados à base de cereais biológicos e alimentos para bebés nos casos em que essa utilização for autorizada pela pertinente legislação da União. A fim de evitar uma disparidade com a atual interpretação da utilização destas substâncias em alimentos destinados a lactentes e crianças de tenra idade, e para assegurar a coerência com a futura legislação em matéria de produção biológica, é conveniente autorizar a sua utilização na produção de alimentos biológicos destinados àquela população.

(1) JO L 189 de 20.7.2007, p. 1.

(2) Regulamento (CE) n.o 889/2008 da Comissão, de 5 de setembro de 2008, que estabelece normas de execução do Regulamento (CE)

n.o 834/2007 do Conselho relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos, no que respeita à produção biológica, à

rotulagem e ao controlo (JO L 250 de 18.9.2008, p. 1).

(3) Acórdão do Tribunal de Justiça de 5 de novembro de 2015 no processo C-137/13, ECLI:EU:C:2014:2335.

(4) Regulamento (UE) 2018/848 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2018, relativo à produção biológica e à rotulagem

(4)

(4) O artigo 42.o do Regulamento (CE) n.o 889/2008 autoriza, mediante certas condições e quando não existirem frangas de criação biológica, a introdução de frangas de criação não biológica destinadas à produção de ovos, com 18 semanas, no máximo, em unidades de produção avícola biológica, até 31 de dezembro de 2018.

(5) As frangas de criação biológica para produção de ovos disponíveis no mercado da União não são suficientes, em termos qualitativos e quantitativos, para dar resposta às necessidades dos criadores de galinhas poedeiras. A fim de proporcionar mais tempo para a criação biológica de frangas para produção de ovos e para a adoção de regulamentação aplicável a essa criação, deve ser prorrogado até 31 de dezembro de 2020 o período de aplicação das normas excecionais de produção para a utilização de frangas de criação não biológica para produção de ovos, de idade não superior a 18 semanas.

(6) O artigo 43.o do Regulamento (CE) n.o 889/2008 permite, no ano civil de 2018, a utilização de 5 %, no máximo, de alimentos proteicos não biológicos para suínos e aves de capoeira em cada período de 12 meses.

(7) No mercado da União, a oferta de proteínas de origem biológica não é suficiente, em termos qualitativos e quanti­ tativos, para dar resposta às necessidades nutricionais dos suínos e aves de capoeira criados em explorações biológicas. A produção biológica de proteaginosas continua a ser inferior à procura. Assim, é oportuno prorrogar até 31 de dezembro de 2020 o período de autorização da utilização de uma proporção limitada de alimentos proteicos não biológicos para os suínos e as aves de capoeira.

(8) O artigo 30.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 834/2007 dispõe que devem ser comunicadas informações relativas às irregularidades ou infrações que afetam o estatuto biológico de um produto. A experiência mostra que é necessário aperfeiçoar os instrumentos atualmente utilizados para comunicar informações, nos casos em que um Estado-Membro deteta irregularidades ou infrações respeitantes a produtos provenientes do seu território. Para reforçar a eficácia e a eficiência, essas comunicações devem processar-se por intermédio do sistema a que se refere o artigo 94.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 889/2008.

(9) Nos termos do artigo 16.o, n.o 3, do Regulamento (CE) n.o 834/2007, vários Estados-Membros apresentaram aos outros Estados-Membros e à Comissão dossiês relativos a certas substâncias com vista à sua autorização e inclusão nos anexos I, II e VIII-A do Regulamento (CE) n.o 889/2008. Esses dossiês foram analisados pelo grupo de peritos para consultoria técnica no domínio da produção biológica (EGTOP) e pela Comissão.

(10) Nas suas recomendações relativas a fertilizantes (1), o EGTOP concluiu, entre outras coisas, que as substâncias «cal industrial proveniente da produção de açúcar» a partir de cana-de-açúcar e «xilitol» cumprem os objetivos e princípios da produção biológica. Por conseguinte, essas substâncias devem ser incluídas no anexo I do Regulamento (CE) n.o 889/2008.

(11) Nas suas recomendações relativas a produtos fitofarmacêuticos (2), o EGTOP concluiu, entre outras coisas, que as substâncias «Allium sativum (extrato de alho)», «COS-OGA», «Salix spp. cortex (extrato de casca de salgueiro)» e «hidrogenocarbonato de sódio» cumprem os objetivos e princípios da produção biológica. Por conseguinte, essas substâncias devem ser incluídas no anexo II do Regulamento (CE) n.o 889/2008.

(12) Nas suas recomendações relativas a produtos e substâncias utilizados em produtos biológicos ou a eles adicionados durante certas fases do processo de produção, enquanto tratamento, no setor vitivinícola (3), em conformidade com o anexo I A do Regulamento (CE) n.o 606/2009 da Comissão (4), o EGTOP concluiu, entre outras coisas, que as substâncias «proteínas de batata», «extratos proteicos de leveduras» e «quitosano derivado de Aspergillus niger», para fins de clarificação [anexo I A, ponto 10, do Regulamento (CE) n.o 606/2009], «leveduras inativadas, autolisatos de levedura e paredes celulares de leveduras», para fins de adição (ponto 15 do referido anexo), «manoproteínas de leveduras» e «quitosano derivado de Aspergillus niger», para fins de utilização (pontos 6, 35 e 44 do referido anexo), cumprem os objetivos e princípios da produção biológica. Por conseguinte, essas substâncias devem ser incluídas no anexo VIII-A do Regulamento (CE) n.o 889/2008.

(13) Nas suas recomendações relativas a produtos de limpeza e desinfeção (5), o EGTOP concluiu, entre outras coisas, que a utilização de hidróxido de sódio deve ser igualmente permitida na apicultura biológica.

(14) O Regulamento (CE) n.o 889/2008 deve, por conseguinte, ser alterado em conformidade.

(1) Relatório final sobre fertilizantes (II): https://ec.europa.eu/agriculture/organic/eu-policy/expert-advice/documents/final-reports_en

(2) Relatório final sobre produtos fitofarmacêuticos (III): https://ec.europa.eu/agriculture/organic/eu-policy/expert-advice/documents/final-

reports_en

(3) Relatório final sobre vinhos: https://ec.europa.eu/agriculture/organic/eu-policy/expert-advice/documents/final-reports_en

(4) Regulamento (CE) n.o 606/2009 da Comissão, de 10 de julho de 2009, que estabelece regras de execução do Regulamento (CE)

n.o 479/2008 do Conselho no que respeita às categorias de produtos vitivinícolas, às práticas enológicas e às restrições que lhes são

aplicáveis (JO L 193 de 24.7.2009, p. 1).

(5) Relatório final sobre limpeza e desinfeção: https://ec.europa.eu/agriculture/organic/sites/orgfarming/files/docs/body/final_report_

(5)

(15) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité da Produção Biológica,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o O Regulamento (CE) n.o 889/2008 é alterado do seguinte modo: 1) No artigo 25.o, o n.o 1 passa a ter a seguinte redação:

«1. Para efeitos de limpeza e desinfeção de quadros, colmeias e favos, pode ser utilizado hidróxido de sódio. Para efeitos de proteção de quadros, colmeias e favos, em particular contra pragas, só são permitidos os rodenticidas (e apenas em armadilhas) e os produtos adequados enumerados no anexo II.»;

2) No artigo 25.o-L, n.o 3, a alínea b) passa a ter a seguinte redação:

«b) a ração alimentar dos camarões penaeídeos e dos camarões-d'água-doce (Macrobrachium spp.) referidos no anexo XIII-A, secção 7, pode compreender, no máximo, 25 % de farinha de peixe e 10 % de óleo de peixe provenientes de pescarias sustentáveis. A fim de corresponder às necessidades alimentares quantitativas destes camarões, pode ser usado colesterol biológico para complementar o seu regime alimentar. Na falta de colesterol biológico, pode utilizar-se colesterol não biológico derivado da lã, de crustáceos ou de outras fontes. A opção de suplementar o seu regime alimentar com colesterol é aplicável tanto na fase de engorda como em fases mais precoces, em maternidades e unidades de produção de juvenis.»;

3) No artigo 27.o, n.o 1, a alínea f) passa a ter a seguinte redação:

«f) Minerais (incluindo oligoelementos), vitaminas, aminoácidos e micronutrientes, desde que, alternativamente: i) a sua utilização em géneros alimentícios para consumo normal seja “direta e legalmente exigida”, na aceção de

exigida diretamente por disposições do direito da União ou por disposições do direito nacional compatíveis com o direito da União, não podendo os géneros alimentícios ser colocados no mercado como géneros alimentícios para consumo normal se não forem adicionados esses minerais, vitaminas, aminoácidos ou micronutrientes,

ii) no caso de géneros alimentícios colocados no mercado como tendo características ou efeitos particulares no que toca à saúde, à nutrição ou às necessidades de grupos específicos de consumidores:

— em produtos referidos no artigo 1.o, n.o 1, alíneas a) e b), do Regulamento (UE) n.o 609/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho (*), a sua utilização seja autorizada por esse regulamento e pelos atos adotados com base no artigo 11.o, n.o 1, do mesmo regulamento,

— em produtos regulados pela Diretiva 2006/125/CE da Comissão (**), a sua utilização seja autorizada por essa diretiva,

— em produtos regulados pela Diretiva 2006/141/CE da Comissão (***), a sua utilização seja autorizada por essa diretiva.

(*) Regulamento (UE) n.o 609/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de junho de 2013, relativo aos alimentos para lactentes e crianças pequenas, aos alimentos destinados a fins medicinais específicos e aos substitutos integrais da dieta para controlo do peso e que revoga a Diretiva 92/52/CEE do Conselho, as Diretivas 96/8/CE, 1999/21/CE, 2006/125/CE e 2006/141/CE da Comissão, a Diretiva 2009/39/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e os Regulamentos (CE) n.o 41/2009 e (CE) n.o 953/2009 da Comissão (JO L 181 de 29.6.2013, p. 35).

(**) Diretiva 2006/125/CE da Comissão, de 5 de dezembro de 2006, relativa aos alimentos à base de cereais e aos alimentos para bebés destinados a lactentes e crianças jovens (JO L 339 de 6.12.2006, p. 16).

(***) Diretiva 2006/141/CE da Comissão, de 22 de dezembro de 2006, relativa às fórmulas para lactentes e fórmulas de transição e que altera a Diretiva 1999/21/CE (JO L 401 de 30.12.2006, p. 1).»;

4) No artigo 42.o, alínea b), a data «31 de dezembro de 2018» é substituída por «31 de dezembro de 2020»; 5) No artigo 43.o, o segundo parágrafo passa a ter a seguinte redação:

«A percentagem máxima de alimentos proteicos não biológicos autorizada em cada período de 12 meses para essas espécies é de 5 % nos anos civis de 2018, 2019 e 2020.»;

(6)

6) Ao artigo 92.o-A, é aditado o seguinte n.o 1-A:

«Sempre que um Estado-Membro detete irregularidades ou infrações na aplicação do presente regulamento, em relação a um produto proveniente do seu território que ostente as indicações referidas no título IV do Regulamento (CE) n.o 834/2007 e no título III ou no anexo XI do presente regulamento, e essas irregularidades ou infrações afetarem um ou mais dos restantes Estados-Membros, deve notificar imediatamente desse facto os Estados-Membros afetados, bem como os demais Estados-Membros e a Comissão, por intermédio do sistema referido no artigo 94.o, n.o 1, do presente regulamento.»;

7) O anexo I é substituído pelo texto que figura no anexo I do presente regulamento; 8) O anexo II é substituído pelo texto que figura no anexo II do presente regulamento; 9) O anexo VIII-A é substituído pelo texto que figura no anexo III do presente regulamento.

Artigo 2.o

O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 22 de outubro de 2018.

Pela Comissão O Presidente

(7)

ANEXO I

«ANEXO I

Fertilizantes, corretivos do solo e nutrientes referidos no artigo 3.o, n.o 1, e no artigo 6.o-D, n.o 2

Notas:

A: Autorizados nos termos do Regulamento (CEE) n.o 2092/91 e retomados pelo artigo 16.o, n.o 3, alínea c), do Regulamento (CE) n.o 834/2007

B: Autorizados nos termos do Regulamento (CE) n.o 834/2007

Autori­ zação

Designação

Produtos compostos ou que contêm uni­ camente as matérias constantes da lista

seguinte

Descrição, requisitos de composição e condições de utilização

A Estrume Produto constituído por uma mistura de excrementos de animais e

de matérias vegetais (camas)

Produtos provenientes das explorações pecuárias «sem terra» proibi­ dos

A Estrume seco e estrume de aves de capoeira desidratado

Produtos provenientes das explorações pecuárias «sem terra» proibi­ dos

A Excrementos compostados de ani­ mais, incluindo o estrume de aves de capoeira e estrumes composta­ dos

Produtos provenientes das explorações pecuárias «sem terra» proibi­ dos

A Excrementos líquidos de animais Utilização após fermentação controlada e/ou diluição adequada Produtos provenientes das explorações pecuárias «sem terra» proibi­ dos

B Misturas de resíduos domésticos compostadas ou fermentadas

Produto obtido a partir de resíduos domésticos separados na origem, submetidos a compostagem ou a fermentação anaeróbia para produ­ ção de biogás

Resíduos domésticos exclusivamente vegetais ou animais

Unicamente os produzidos num sistema de recolha fechado e contro­ lado, aceite pelo Estado-Membro

Concentrações máximas em mg/kg de matéria seca:

cádmio: 0,7; cobre: 70; níquel: 25; chumbo: 45; zinco: 200; mercú­ rio: 0,4; crómio (total): 70; crómio (VI): indetetável

A Turfa Utilização limitada à horticultura (produção hortícola, floricultura, arboricultura, viveiros)

A Resíduos de culturas de cogumelos Composição inicial do substrato limitada a produtos do presente anexo

A Excrementos de minhocas (lombri­ composto) e de insetos

A Guano

A Produto da compostagem ou fer­ mentação de misturas de matérias vegetais

Produto obtido a partir de misturas de matérias vegetais submetidas a compostagem ou a fermentação anaeróbia para produção de bio­ gás

B Digerido proveniente da produção de biogás obtido por codigestão de subprodutos de origem animal com matérias de origem vegetal ou ani­ mal constantes do presente anexo

São proibidos os subprodutos animais (inclusivamente de animais selvagens) da categoria 3 e conteúdo do aparelho digestivo da catego­ ria 2 [categorias 2 e 3 definidas no Regulamento (CE) n.o 1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho (1)] provenientes de explora­ ções pecuárias «sem terra»

(8)

Autori­ zação

Designação

Produtos compostos ou que contêm uni­ camente as matérias constantes da lista

seguinte

Descrição, requisitos de composição e condições de utilização

Os processos utilizados devem respeitar o Regulamento (UE) n.o 142/2011 da Comissão (2).

Excluída a aplicação nas partes comestíveis das plantas B Produtos ou subprodutos de origem

animal a seguir mencionados: Farinha de sangue

Farinhas de cascos Farinha de chifres

Farinha de ossos ou farinha de os­ sos desgelatinizados

Farinha de peixe Farinha de carne

Farinha de penas, de pelos ou de aparas de peles (chiquettes)

Pele com pelo (1) Pelo

Produtos lácteos Proteínas hidrolisadas (2)

(1) Concentração máxima, em mg/kg de matéria seca, de crómio (VI): indetetável

(2) Excluída a aplicação nas partes comestíveis das plantas

A Produtos e subprodutos de origem vegetal para fertilizantes

Exemplos: farinha de bagaço de oleaginosas, casca de cacau, radículas de malte

B Proteínas hidrolisadas de origem ve­ getal

A Algas e produtos de algas Desde que sejam obtidos diretamente por:

i) processos físicos, incluindo a desidratação, a congelação e a tritu­ ração

ii) extração por meio de água ou de soluções aquosas ácidas e/ou al­ calinas

iii) fermentação

A Serradura e aparas de madeira Madeira sem tratamento químico após o abate A Casca de árvore compostada Madeira sem tratamento químico após o abate

A Cinzas de madeira Provenientes de madeira sem tratamento químico após o abate A Fosfato natural macio Produto especificado no anexo I A.2, ponto 7, do Regulamento (CE)

n.o 2003/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho (3), relativo aos adubos

Teor em cádmio inferior ou igual a 90 mg/kg de P205

A Fosfato aluminocálcico Produto especificado no anexo I A.2, ponto 6, do Regulamento (CE) n.o 2003/2003

Teor em cádmio inferior ou igual a 90 mg/kg de P205 Utilização limitada aos solos alcalinos (pH > 7,5)

A Escórias de desfosforação Produtos especificados no anexo I A.2, ponto 1, do Regulamento (CE) n.o 2003/2003

A Sais brutos de potássio ou cainite Produtos especificados no anexo I A.3, ponto 1, do Regulamento (CE) n.o 2003/2003

(9)

Autori­ zação

Designação

Produtos compostos ou que contêm uni­ camente as matérias constantes da lista

seguinte

Descrição, requisitos de composição e condições de utilização

A Sulfato de potássio, que, eventual­ mente, contenha sais de magnésio

Produto obtido de sais brutos de potássio, por um processo físico de extração, que, eventualmente, contenha também sais de magnésio A Vinhaça e extratos de vinhaça Com exceção das vinhaças amoniacais

A Carbonato de cálcio

[cré, marga, rocha cálcica moída, al­ gas marinhas (maërl), cré fosfatada]

Unicamente de origem natural

A Carbonato de cálcio e magnésio Unicamente de origem natural

Por exemplo, cré magnesiana, rocha cálcica magnesiana moída A Sulfato de potássio (quieserite) Unicamente de origem natural

A Solução de cloreto de cálcio Adubação foliar das macieiras, após deteção de uma carência de cál­ cio

A Sulfato de cálcio (gesso) Produtos especificados no anexo I D, ponto 1, do Regulamento (CE) n.o 2003/2003

Unicamente de origem natural A, B Cal industrial proveniente da produ­

ção de açúcar

Subproduto da produção de açúcar a partir de beterraba sacarina e de cana-de-açúcar

A Cal industrial proveniente da produ­ ção de sal sob vácuo

Subproduto da produção de sal sob vácuo a partir de águas salgadas existentes em zonas montanhosas

A Enxofre elementar Produtos especificados no anexo I D.3 do Regulamento (CE) n.o 2003/2003

A Oligoelementos Micronutrientes inorgânicos enumerados no anexo I, parte E, do Re­ gulamento (CE) n.o 2003/2003

A Cloreto de sódio Unicamente sal-gema

A Pó de rocha e argilas

B Leonardite (sedimento orgânico bruto rico em ácidos húmicos)

Unicamente se subproduto de atividades mineiras

B Xilitol Unicamente se subproduto de atividades mineiras (por exemplo, sub­ produto da extração de lenhite)

B Quitina (polissacárido obtido de cascas de crustáceos)

Unicamente se proveniente de pesca sustentável, na aceção do artigo 3.o, alínea e), do Regulamento (CE) n.o 2371/2002 do Conselho (4), ou de aquicultura biológica

B Sedimentos ricos em matéria orgâ­ nica provenientes de massas de água doce, formados na ausência de oxigénio

(por exemplo, sapropel)

Unicamente sedimentos orgânicos que constituam subprodutos da gestão de massas de água doce ou extraídos de zonas anteriormente cobertas por água doce

Se for caso de extração, esta deve minimizar o impacto no sistema aquático

Unicamente sedimentos provenientes de origens não contaminadas por pesticidas, poluentes orgânicos persistentes ou produtos petrolí­ feros

(10)

Autori­ zação

Designação

Produtos compostos ou que contêm uni­ camente as matérias constantes da lista

seguinte

Descrição, requisitos de composição e condições de utilização

Concentrações máximas em mg/kg de matéria seca:

cádmio: 0,7; cobre: 70; níquel: 25; chumbo: 45; zinco: 200; mercú­ rio: 0,4; crómio (total): 70; crómio (VI): indetetável

(1) Regulamento (CE) n.o 1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, que define regras sanitárias re­

lativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1774/2002 (regulamento relativo aos subprodutos animais) (JO L 300 de 14.11.2009, p. 1).

(2) Regulamento (UE) n.o 142/2011 da Comissão, de 25 de fevereiro de 2011, que aplica o Regulamento (CE) n.o 1069/2009 do Parla­

mento Europeu e do Conselho que define regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano e que aplica a Diretiva 97/78/CE do Conselho no que se refere a certas amostras e certos artigos isentos de con­ trolos veterinários nas fronteiras ao abrigo da referida diretiva (JO L 54 de 26.2.2011, p. 1).

(3) JO L 304 de 21.11.2003, p. 1.

(4) Regulamento (CE) n.o 2371/2002 do Conselho, de 20 de dezembro de 2002, relativo à conservação e à exploração sustentável dos

(11)

ANEXO II

«ANEXO II

Pesticidas — Produtos fitofarmacêuticos referidos no artigo 5.o, n.o 1

Todas as substâncias enumeradas no presente anexo devem satisfazer, pelo menos, as condições de utilização especi­ ficadas no anexo do Regulamento de Execução (UE) n.o 540/2011 da Comissão (1). Na segunda coluna de cada quadro são especificadas condições mais restritivas para utilização na produção biológica.

1. Substâncias de origem vegetal ou animal

Designação Descrição, requisitos de composição e condições de utilização

Allium sativum (extrato de alho)

Azadiractina extraída da Azadirachta indica (nim)

Substâncias de base (incluindo: lecitinas, saca­ rose, frutose, vinagre, soro de leite, cloridrato de quitosano (1), Equisetum arvense, etc.)

Apenas as substâncias de base na aceção do artigo 23.o do Regulamento (CE) n.o 1107/2009 (2) que são géneros alimentícios na aceção do arti­ go 2.o do Regulamento (CE) n.o 178/2002 e têm origem vegetal ou ani­ mal.

Substâncias que não podem ser utilizadas como herbicidas, mas apenas para o controlo de pragas e doenças.

Cera de abelhas Unicamente para proteção de feridas resultantes de podas e enxertias. COS-OGA

Proteínas hidrolisadas, com exclusão da gela­ tina

Laminarina Unicamente proveniente de algas de produção biológica, em conformi­

dade com o artigo 6.o-D, ou colhidas com sustentabilidade, em confor­ midade com o artigo 6.o-C.

Feromonas Apenas em armadilhas e distribuidores.

Óleos vegetais Todas as utilizações autorizadas, exceto herbicida.

Piretrinas extraídas de Chrysanthemum cinera­ riaefolium

Piretróides (apenas a deltametrina e a lamb­ da-cialotrina)

Apenas em armadilhas com atrativos específicos; apenas contra Batrocera oleae e Ceratitis capitata (Wied.)

Quássia extraída de Quassia amara Apenas como inseticida, repulsivo. Repulsivos olfativos de origem animal ou ve­

getal/gordura de ovino

Unicamente nas partes não comestíveis da planta e se os ovinos e capri­ nos não se alimentarem de nenhuma parte da planta.

Salix spp. Cortex (extrato de casca de sal­ gueiro)

(1) Proveniente de pesca sustentável ou de aquicultura biológica.

(2) Regulamento (CE) n.o 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, relativo à colocação dos pro­

dutos fitofarmacêuticos no mercado (JO L 309 de 24.11.2009, p. 1).

2. Microrganismos ou substâncias produzidas por microrganismos

Designação Descrição, requisitos de composição e condições de utilização

Microrganismos Não provenientes de organismos geneticamente modificados.

Spinosade

(1) Regulamento de Execução (UE) n.o 540/2011 da Comissão, de 25 de maio de 2011, que dá execução ao Regulamento (CE)

n.o 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à lista de substâncias ativas aprovadas (JO L 153 de 11.6.2011,

(12)

3. Outras substâncias, além das referidas nas secções 1 e 2

Designação Descrição, requisitos de composição e condições ou restrições de utilização

Silicato de alumínio (caulino)

Hidróxido de cálcio Quando utilizado como fungicida, apenas em árvores de fruto, incluindo viveiros, para lutar contra a Nectria galligena.

Dióxido de carbono

Compostos de cobre: hidróxido de cobre, oxi­ cloreto de cobre, óxido de cobre, calda bor­ dalesa e sulfato de cobre tribásico

Até 6 kg de cobre/hectare/ano.

No caso das culturas perenes, os Estados-Membros podem, em derroga­ ção ao disposto no parágrafo anterior, prever que o limite de 6 kg rela­ tivo ao cobre possa ser excedido num determinado ano, desde que a quantidade média efetivamente utilizada num período de 5 anos cons­ tituído por esse mesmo ano e pelos quatro anos precedentes não exceda 6 kg.

Fosfato diamónico Unicamente como atrativo em armadilhas

Etileno Utilização como regulador do crescimento de plantas, mas unicamente

em interiores, sendo as autorizações limitadas a utilizadores profissio­ nais.

Ácidos gordos Todas as utilizações autorizadas, exceto herbicida.

Fosfato férrico [ortofosfato de ferro (III)] Preparações para dispersão à superfície entre as plantas cultivadas. Terra de diatomáceas (Kieselgur)

Calda sulfocálcica (polissulfureto de cálcio) Óleo parafínico

Hidrogenocarbonato de potássio ou de sódio (sinónimos: bicarbonato de potássio/sódio) Areia quartzítica

(13)

ANEXO III

«ANEXO VIII-A

Produtos e substâncias autorizados para utilização ou adição a produtos biológicos do setor do

vinho, a que se refere o artigo 29.o-C

Tipos de tratamento em conformi­ dade com o anexo I-A do Regula­

mento (CE) n.o 606/2009

Designação dos produtos ou substân­ cias

Condições específicas, restrições nos limites e condi­ ções estabelecidas pelos Regulamentos (CE)

n.o 1234/2007 e (CE) n.o 606/2009

Ponto 1: Utilização para areja­ mento ou oxigenação

— Ar

— Oxigénio gasoso Ponto 3: Centrifugação e filtra­

ção

— Perlite — Celulose

— Terra de diatomáceas

Utilizado apenas como adjuvante de filtração inerte

Ponto 4: Utilização para criação de uma atmosfera inerte e para manipulação do produto ao abrigo do ar

— Azoto

— Dióxido de carbono — Árgon

Pontos 5, 15 e 21: Utilização — Leveduras (1) Ponto 6: Utilização — Fosfato diamónico

— Cloridrato de tiamina

— Leveduras inativadas, autolisa­ tos de levedura e paredes celu­ lares de leveduras

Ponto 7: Utilização — Dióxido de enxofre

— Bissulfito de potássio ou meta­ bissulfito de potássio

a) O teor máximo dos vinhos tintos em dióxido de enxofre não pode exceder 100 mg/l, por força do disposto no anexo I-B, parte A, ponto 1, alínea a), do Regulamento (CE) n.o 606/2009, com um teor residual em açú­ car inferior a 2 g/l;

b) O teor máximo dos vinhos brancos e vinhos rosados ou «rosés» em dióxido de enxofre não pode exceder 150 mg/l, por força do disposto no anexo I-B, parte A, ponto 1, alínea b), do Regulamento (CE) n.o 606/2009, com um teor residual em açúcar inferior a 2 g/l; c) Para todas as outras categorias de vinhos,

o teor máximo em dióxido de enxofre é dimi­ nuído de 30 mg/l, em conformidade com o anexo I-B do Regulamento (CE) n.o 606/2009, em 1 de agosto de 2010. Ponto 9: Utilização — Carvões de uso enológico

Ponto 10: Clarificação — Gelatina alimentar (2)

— Matérias proteicas de origem vegetal provenientes do trigo ou da ervilha (2)

— Cola de peixe (isinglass) (2) — Ovalbumina (2)

— Taninos (2)

(14)

Tipos de tratamento em conformi­ dade com o anexo I-A do Regula­

mento (CE) n.o 606/2009

Designação dos produtos ou substân­ cias

Condições específicas, restrições nos limites e condi­ ções estabelecidas pelos Regulamentos (CE)

n.o 1234/2007 e (CE) n.o 606/2009

— Extratos proteicos de levedu­ ras (2)

— Caseína

— Quitosano derivado de Asper­ gillus niger

— Caseinato de potássio — Dióxido de silício — Bentonite

— Enzimas pectolíticas Ponto 12: Utilização para acidi­

ficação

— Ácido láctico — Ácido L-(+)-tartárico Ponto 13: Utilização para desa­

cidificação

— Ácido L-(+)-tartárico — Carbonato de cálcio — Tartarato neutro de potássio — Bicarbonato de potássio Ponto 14: Adição — Resina de pinheiro de Alepo Ponto 17: Utilização — Bactérias produtoras de ácido

láctico

Ponto 19: Adição — Ácido L-ascórbico

Ponto 22: Utilização para bor­ bulhagem

— Azoto

Ponto 23: Adição — Dióxido de carbono

Ponto 24: Adição para estabili­ zação

— Ácido cítrico Ponto 25: Adição — Taninos (2)

Ponto 27: Adição — Ácido metatartárico Ponto 28: Utilização — Goma arábica (2) Ponto 30: Utilização — Bitartarato de potássio Ponto 31: Utilização — Citrato de cobre Ponto 31: Utilização — Sulfato de cobre

Ponto 35: Utilização — Manoproteínas de leveduras Ponto 38: Utilização — Aparas de madeira de carvalho Ponto 39: Utilização — Alginato de potássio

Ponto 44: Utilização — Quitosano derivado de Asper­ gillus niger

Ponto 51: Utilização — Leveduras inativadas Tipos de tratamento em confor­

midade com o anexo III, parte A, ponto 2, alínea b), do Regula­ mento (CE) n.o 606/2009

— Sulfato de cálcio Apenas para «vino generoso» ou «vino generoso de licor»

(1) Para estirpes específicas de leveduras: derivados de matérias-primas biológicas, se disponíveis.

(15)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1585 DA COMISSÃO de 22 de outubro de 2018

que derroga o Regulamento (CE) n.o 1967/2006 do Conselho no respeitante à distância mínima da

costa e à profundidade mínima para as redes de cerco com retenida utilizadas na pesca nas águas territoriais da Croácia

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1967/2006 do Conselho, de 21 de dezembro de 2006, relativo a medidas de gestão para a exploração sustentável dos recursos haliêuticos no mar Mediterrâneo (1), nomeadamente o artigo 13.o, n.o 5,

Considerando o seguinte:

(1) O artigo 13.o, n.o 3, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 proíbe a utilização de redes de cerco com retenida a menos de 300 metros da costa ou dentro da isóbata de 50 metros, sempre que esta profundidade seja atingida a uma distância menor da costa.

(2) A pedido de um Estado-Membro, a Comissão pode autorizar uma derrogação do artigo 13.o, n.o 3, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, desde que se cumpram diversas condições estabelecidas nos n.os 5 e 9 do mesmo artigo.

(3) A 20 de junho de 2016, a Comissão recebeu um pedido da Croácia no sentido de obter uma derrogação do artigo 13.o, n.o 3, do regulamento acima referido, para a utilização de redes tradicionais de cerco com retenida «ciplarica» na pesca de tainhas (Mugilidae), «palamidara» na pesca de bonito-listado (Sarda sarda), de judeu (Auxis rochei), de merma (Euthynnus alletteratus) e de charuteiro-catarino (Seriola dumerili), «oližnica» na pesca de peixe-rei--do-mediterrâneo (Atherina boyeri) e «igličara» na pesca de peixe-agulha (Belone belone) nas águas territoriais da Croácia.

(4) O pedido diz respeito a atividades de pesca já autorizadas pela Croácia e abrange navios e artes com um registo de capturas nessa pescaria de mais de cinco anos, que operam ao abrigo do plano de gestão aplicado por este Estado-Membro por decisão ministerial (2), em conformidade com o artigo 19.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, em 30 de março de 2018 («plano de gestão croata»).

(5) Em abril, julho e outubro de 2016 e em março de 2017, o Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP) apreciou o pedido de derrogação apresentado pela Croácia e o correspondente projeto de plano de gestão. O CCTEP sublinhou a necessidade de esclarecimentos sobre as artes de pesca utilizadas, as capturas acessórias, a fiscalização e os dados científicos. A Croácia prestou à Comissão esclarecimentos adequados e reviu em conformidade o seu plano de gestão, introduzindo medidas adicionais relativamente ao controlo, à gestão da frota, à recolha de dados e à fiscalização.

(6) A derrogação pedida pela Croácia cumpre as condições estabelecidas no artigo 13.o, n.os 5 e 9, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006.

(7) Concretamente, há condicionantes geográficas específicas resultantes da estrutura morfológica especial da Croácia, configurada por uma extensa linha de costa e numerosas ilhas, bem como da distribuição espacial das espécies--alvo, exclusivamente presentes em determinados sítios e áreas nas zonas costeiras a profundidades inferiores a 50 metros. Por conseguinte, os pesqueiros são limitados.

(8) Esta atividade de pesca não pode ser realizada com outras artes, uma vez que só as redes de cerco com retenida têm as características técnicas necessárias para o efeito.

(9) Além disso, a atividade de pesca em causa não tem um impacto significativo no meio marinho, dado que as redes de cerco com retenida são muito seletivas, não tocam o fundo do mar e não podem ser utilizadas por cima de fundos de Posidonia oceanica.

(10) O pedido incide em 52 navios. Assim, em comparação com a vasta zona de distribuição da frota que opera com redes de cerco com retenida, a derrogação pedida pela Croácia afeta um número limitado de navios, que representa menos de 1 % da totalidade da frota croata e 16 825,84 unidades de arqueação bruta (GT).

(1) JO L 36 de 8.2.2007, p. 6.

(2) Pravilnik o obavljanju gospodarskog ribolova na moru okružujućim mrežama plivaricom palamidarom, plivaricom ciplaricom,

plivaricom lokardarom, plivaricom igličarom i plivaricom oližnicom, Narodne Novine, JO 30/2018, alterada por Pravilnik o izmjenama Pravilnika o obavljanju gospodarskog ribolova na moru okružujućim mrežama plivaricom palamidarom, plivaricom ciplaricom, plivaricom lokardarom, plivaricom igličarom i plivaricom oližnicom, JO 49/2018 e por Pravilnik o izmjenama i dopuni Pravilnika o obavljanju gospodarskog ribolova na moru okružujućim mrežama plivaricom palamidarom, plivaricom ciplaricom, plivaricom lokardarom, plivaricom igličarom i plivaricom oližnicom, JO 62/2018.

(16)

(11) Esses navios constam de uma lista enviada à Comissão em cumprimento do disposto no artigo 13.o, n.o 9, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006.

(12) O plano de gestão croata estabelece todas as definições pertinentes sobre as pescarias em causa e garante que o esforço de pesca não será aumentado, em conformidade com o artigo 13.o, n.o 9, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, dado que as autorizações de pesca serão concedidas a apenas 52 navios especificados, que estão autorizados a pescar pela Croácia. Neste contexto, importa notar que, de acordo com o plano de gestão croata e a decisão ministerial, a utilização de redes de cerco com retenida «oližnica» só é autorizada nos pesqueiros localizados na zona entre o Cabo Lako e o Cabo Crna Punta e nas subzonas de pesca indicadas como «E4» e «F2», ao passo que, no caso de todas as redes de cerco com retenida tradicionais («ciplarica», «palamidara», «igličara» e «oližnica»), os pesqueiros excluem as zonas identificadas como parques nacionais e habitats especiais, onde a pesca é estritamente proibida, nomeadamente na zona situada a sudeste do Cabo St. Peter.

(13) As atividades de pesca em causa cumprem o estabelecido no artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, que proíbe a pesca nos habitats em causa. Com efeito, as redes envolventes-arrastantes são aladas na coluna de água e não tocam o fundo do mar.

(14) Não se aplicam os requisitos do artigo 8.o, n.o 1, alínea h), do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, uma vez que se referem às redes de arrasto.

(15) No respeitante à obrigação de cumprimento do disposto no artigo 9.o, n.o 3, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, que estabelece a malhagem mínima, a Comissão assinala que, ao abrigo do artigo 9.o, n.o 7, do referido regulamento, no caso das redes de cerco com retenida não é possível tal derrogação. A Comissão observa que a Croácia não autorizou, no seu plano de gestão, uma derrogação dessas disposições.

(16) As atividades de pesca em causa realizam-se a muito curta distância da costa, pelo que não interferem com as atividades de outros navios.

(17) O plano de gestão garante que as capturas das espécies mencionadas no anexo III do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 são mínimas, uma vez que as espécies-alvo são as tainhas (Mugilidae), o bonito-listado (Sarda sarda), o judeu (Auxis rochei), a merma (Euthynnus alletteratus), o charuteiro-catarino (Seriola dumerili), o peixe-rei--do-mediterrâneo (Atherina boyeri) e o peixe-agulha (Belone belone), que não constam do referido anexo.

(18) As atividades de pesca são muito seletivas e não têm por alvo os cefalópodes.

(19) O plano de gestão inclui medidas de fiscalização das atividades de pesca, cumprindo assim as condições enunciadas no artigo 14.o do Regulamento (CE) n.o 1224/2009 do Conselho (1).

(20) O plano de gestão croata inclui medidas de fiscalização das atividades de pesca, como previsto no artigo 13.o, n.o 9, terceiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006.

(21) Consequentemente, o pedido de derrogação deve ser aprovado.

(22) A Croácia deve informar a Comissão periodicamente e em conformidade com o plano de fiscalização previsto no seu plano de gestão.

(23) A limitação do período de vigência da derrogação permitirá a adoção rápida de medidas corretivas de gestão caso o relatório à Comissão aponte para o mau estado de conservação das unidades populacionais exploradas, oferecendo simultaneamente margem para melhorar as bases científicas, por forma a aperfeiçoar o plano de gestão.

(24) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité de Gestão das Pescas e da Aquicultura,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

Derrogação

1. O artigo 13.o, n.o 3, primeiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 não se aplica nas águas territoriais da Croácia às seguintes pescarias:

a) Tainhas (Mugilidae) com redes de cerco com retenida «ciplarica»;

b) Bonito-listado (Sarda sarda), judeu (Auxis rochei), merma (Euthynnus alletteratus) e charuteiro-catarino (Seriola dumerili) com redes de cerco com retenida «palamidara»;

(1) Regulamento (CE) n.o 1224/2009 do Conselho, de 20 de novembro de 2009, que institui um regime comunitário de controlo a fim de

assegurar o cumprimento das regras da política comum das pescas, altera os Regulamentos (CE) n.o 847/96, (CE) n.o 2371/2002, (CE)

n.o 811/2004, (CE) n.o 768/2005, (CE) n.o 2115/2005, (CE) n.o 2166/2005, (CE) n.o 388/2006, (CE) n.o 509/2007, (CE) n.o 676/2007,

(CE) n.o 1098/2007, (CE) n.o 1300/2008 e (CE) n.o 1342/2008 e revoga os Regulamentos (CEE) n.o 2847/93, (CE) n.o 1627/94 e (CE)

(17)

c) Peixe-rei-do-mediterrâneo (Atherina boyeri) com redes de cerco com retenida «oližnica»; d) Peixe-agulha (Belone belone) com redes de cerco com retenida «igličara».

2. As redes de cerco com retenida referidas no n.o 1 devem ser utilizadas por navios:

a) Cujo número de registo conste do plano de gestão adotado pela Croácia em conformidade com o artigo 19.o do Regulamento (CE) n.o 1967/2006;

b) Com um registo de capturas na pescaria de mais de cinco anos e que não impliquem o aumento futuro do esforço de pesca exercido;

c) Titulares de uma autorização de pesca e que operem ao abrigo do plano de gestão croata. Artigo 2.o

Plano de fiscalização e relatório

No prazo máximo de três anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento, a Croácia deve apresentar à Comissão um relatório redigido em conformidade com o plano de fiscalização estabelecido no seu plano de gestão.

Artigo 3.o

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é aplicável de 26 de outubro de 2018 a 26 de outubro de 2021.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas, em 22 de outubro de 2018.

Pela Comissão O Presidente

(18)

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1586 DA COMISSÃO de 22 de outubro de 2018

que derroga o Regulamento (CE) n.o 1967/2006 do Conselho no respeitante à distância mínima da

costa, à profundidade mínima e à proibição da pesca em habitats protegidos para as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia utilizadas na pesca nas águas territoriais da Croácia A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1967/2006 do Conselho, de 21 de dezembro de 2006, relativo a medidas de gestão para a exploração sustentável dos recursos haliêuticos no mar Mediterrâneo (1), nomeadamente o artigo 4.o, n.o 5, e o artigo 13.o, n.os 5 e 10,

Considerando o seguinte:

(1) O artigo 4.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 proíbe a pesca com redes de arrasto, dragas, redes de cerco com retenida, redes envolventes-arrastantes de alar para bordo, redes envolventes-arrastantes de alar para a praia ou redes semelhantes nas pradarias de ervas marinhas, nomeadamente Posidonia oceanica ou outras fanero­ gâmicas marinhas.

(2) A pedido de um Estado-Membro, a Comissão pode autorizar uma derrogação do artigo 4.o, n.o 1, primeiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, desde que se cumpram diversas condições estabelecidas no n.o 5 do mesmo artigo.

(3) O artigo 13.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 proíbe a utilização de artes rebocadas a menos de 3 milhas marítimas da costa ou dentro da isóbata de 50 metros, sempre que esta profundidade seja atingida a uma distância menor da costa.

(4) A pedido de um Estado-Membro, a Comissão pode autorizar uma derrogação do artigo 13.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, desde que se cumpram diversas condições estabelecidas no n.o 1, segundo parágrafo, e nos n.os 5 e 9 do mesmo artigo.

(5) A 26 de janeiro de 2016, a Comissão recebeu um pedido da Croácia no sentido de obter uma derrogação do artigo 13.o, n.o 3, do regulamento acima referido, para a utilização, nas suas águas territoriais, das redes tradicionais envolventes-arrastantes de alar para a praia de malhagem grande «šabakun», na pesca do charuteiro--catarino (Seriola dumerili), das redes tradicionais envolventes-arrastantes de alar para a praia «oližnica», na pesca do peixe-rei-do-mediterrâneo (Atherina boyeri) e das redes tradicionais envolventes-arrastantes de alar para a praia «girarica» e «migavica», na pesca dos trombeiros (Spicara smaris).

(6) Na mesma ocasião, a Croácia pediu igualmente uma derrogação do artigo 4.o, n.o 1, primeiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, no respeitante à utilização das redes tradicionais envolventes-arrastantes de alar para a praia «girarica» e «migavica», na pesca dos trombeiros (Spicara smaris).

(7) O pedido diz respeito a atividades de pesca já autorizadas pela Croácia e abrange navios com um registo de capturas nessa pescaria de mais de cinco anos, que operam ao abrigo do plano de gestão aplicado por este Estado-Membro por decisão ministerial (2), em conformidade com o artigo 19.o, n.o 2, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, em 30 de março de 2018 («plano de gestão croata»).

(8) Em abril e em outubro de 2016, o Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP) apreciou a derrogação pedida pela Croácia e o correspondente projeto de plano de gestão. O CCTEP sublinhou a necessidade de esclarecimentos sobre as artes de pesca utilizadas, as capturas acessórias, a fiscalização e os dados científicos. A Croácia prestou à Comissão esclarecimentos adequados e reviu em conformidade o seu plano de gestão, introduzindo medidas adicionais relativamente ao controlo, à gestão da frota, à recolha de dados e à fiscalização.

(9) As derrogações pedidas pela Croácia cumprem as condições estabelecidas no artigo 4.o, n.o 5, e no artigo 13.o, n.os 5 e 9, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006.

(10) Concretamente, há condicionantes geográficas específicas resultantes da estrutura morfológica especial da Croácia, configurada por uma extensa linha de costa e numerosas ilhas, bem como da distribuição espacial das espécies--alvo, exclusivamente presentes em determinados sítios e áreas nas zonas costeiras a profundidades inferiores a 50 metros. Por conseguinte, os pesqueiros são limitados.

(1) JO L 36 de 8.2.2007, p. 6.

(2) Pravilnik o obavljanju gospodarskog ribolova na moru obalnim mrežama potegačama, Narodne Novine, JO 30/2018, alterada por

(19)

(11) No respeitante à pesca dos trombeiros, o pedido diz respeito a atividades de pesca de navios com comprimento de fora a fora não superior a 12 metros e com potência não superior a 85 kW, dotados de redes de arrasto pelo fundo, tradicionalmente efetuadas em fundos de Posidonia, em conformidade com o artigo 4.o, n.o 5, primeiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006. Além disso, a pesca dos trombeiros afeta cerca de 5 % da superfície coberta por pradarias de ervas marinhas Posidonia oceanica na zona abrangida pelo plano de gestão e menos de 5 % da superfície coberta por pradarias de ervas marinhas nas águas territoriais da Croácia, cumprindo os requisitos do artigo 4.o, n.o 5, primeiro parágrafo, pontos ii) e iii), do Regulamento (CE) n.o 1967/2006.

(12) Esta atividade de pesca não pode ser realizada com outras artes, uma vez que só as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia têm as características técnicas necessárias para o efeito.

(13) Além disso, a atividade de pesca em causa não tem um impacto significativo no meio marinho, dado que as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia são muito seletivas, não tocam o fundo do mar e não podem ser utilizadas nos fundos de Posidonia oceanica.

(14) O pedido incide em 87 navios. Assim, em comparação com a vasta zona de distribuição da frota que opera com este tipo de artes, a derrogação pedida pela Croácia abrange um número limitado de navios, que representa 1 % da frota croata e 2 % de arqueação bruta (GT).

(15) Esses navios constam de uma lista enviada à Comissão em cumprimento do disposto no artigo 13.o, n.o 9, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006.

(16) O plano de gestão croata inclui todas as definições pertinentes sobre as pescarias em causa e garante que o esforço de pesca não será aumentado, em conformidade com o artigo 13.o, n.o 9, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, dado que as autorizações de pesca serão concedidas a apenas 87 navios especificados, que estão autorizados a pescar pela Croácia. Neste contexto, importa notar que, de acordo com o plano de gestão croata e com a decisão ministerial, não está previsto qualquer pesqueiro para as redes envolventes-arrastantes de alar para a praia «migavica», «girarica» e «šabakun» na zona indicada por «A», enquanto a rede «oližnica» só é autorizada nas subzonas indicadas por «E4» e «F2». A utilização de redes envolventes-arrastantes de alar para a praia está, além disso, proibida nas zonas identificadas como parques naturais e de habitats especiais.

(17) As atividades de pesca em causa cumprem o estabelecido no artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 1967/2006. Com efeito, as redes envolventes-arrastantes são aladas na coluna de água e não tocam o fundo do mar.

(18) Não se aplicam os requisitos do artigo 8.o, n.o 1, alínea h), do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, uma vez que se referem às redes de arrasto.

(19) No respeitante à obrigação de cumprimento do disposto no artigo 9.o, n.o 3, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, que estabelece a malhagem mínima relativamente à utilização das redes tradicionais envolventes--arrastantes de alar para a praia «oližnica» para a pesca de peixe-rei-do-mediterrâneo (Atherina boyeri), a Comissão assinala que, ao abrigo do artigo 9.o, n.o 7, do referido regulamento, a Croácia autorizou, no seu plano de gestão, uma derrogação dessa obrigação, tendo em conta que as pescarias em causa são muito seletivas, têm um efeito negligenciável no meio marinho e não são afetadas pelo disposto no artigo 4.o, n.o 5, do mesmo regulamento.

(20) A Comissão observa que a Croácia não autorizou, no seu plano de gestão, uma derrogação dos requisitos estabe­ lecidos no artigo 9.o, n.o 3, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 no respeitante à utilização das redes tradicionais envolventes-arrastantes de alar para a praia de malhagem grande «šabakun» na pesca do charuteiro-catarino (Seriola dumerili) e das redes tradicionais envolventes-arrastantes de alar para a praia «girarica» e «migavica» na pesca dos trombeiros (Spicara smaris).

(21) As atividades de pesca em causa realizam-se a muito curta distância da costa, pelo que não interferem com as atividades de outros navios.

(22) O plano de gestão garante que as capturas das espécies mencionadas no anexo III do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 são mínimas, uma vez que as espécies-alvo são o charuteiro-catarino (Seriola dumerili), o peixe-rei--do-mediterrâneo (Atherina boyeri) e os trombeiros (Spicara smaris), que não constam do referido anexo e que as atividades de pesca são muito seletivas.

(20)

(24) O plano de gestão inclui medidas de fiscalização das atividades de pesca, como previsto no artigo 4.o, n.o 5, quinto parágrafo, e no artigo 13.o, n.o 9, terceiro parágrafo, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006, cumprindo assim as condições enunciadas no artigo 14.o do Regulamento (CE) n.o 1224/2009 do Conselho (1).

(25) Consequentemente, o pedido de derrogação deve ser aprovado.

(26) A Croácia deve apresentar à Comissão relatórios regulares e em conformidade com o plano de fiscalização previsto no seu plano de gestão.

(27) A limitação do período de vigência da derrogação permitirá a adoção rápida de medidas corretivas de gestão, caso o relatório à Comissão aponte para um mau estado de conservação das unidades populacionais exploradas, oferecendo, simultaneamente, margem para melhorar as bases científicas, por forma a aperfeiçoar o plano de gestão.

(28) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité de Gestão das Pescas e da Aquacultura,

ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.o

Derrogação

1. O artigo 4.o, n.o 1, não se aplica, nas águas territoriais da Croácia, à pesca dos trombeiros (Spicara smaris) com redes envolventes-arrastantes de alar para a praia «girarica» e «migavica».

2. O artigo 13.o, n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 1967/2006 não se aplica, nas águas territoriais da Croácia, às seguintes pescarias:

a) Charuteiro-catarino (Seriola dumerili) com redes envolventes-arrastantes de alar para a praia de malhagem grande «šabakun»;

b) Peixe-rei-do-mediterrâneo (Atherina boyeri) com redes envolventes-arrastantes de alar para a praia «oližnica»; e c) Trombeiros (Spicara smaris) com redes envolventes-arrastantes de alar para a praia «girarica» e «migavica». 3. As redes envolventes-arrastantes de alar para a praia referidas nos n.os 1 e 2 devem ser utilizadas por navios: a) Cujo número de registo conste do plano de gestão adotado pela Croácia em conformidade com o artigo 19.o do

Regulamento (CE) n.o 1967/2006;

b) Com um registo de capturas na pescaria de mais de cinco anos e que não impliquem o aumento futuro do esforço de pesca exercido; e

c) Titulares de uma autorização de pesca e que operem ao abrigo do plano de gestão croata. Artigo 2.o

Plano de fiscalização e relatório

No prazo de três anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento, a Croácia deve apresentar à Comissão um relatório redigido em conformidade com o plano de fiscalização estabelecido no seu plano de gestão.

Artigo 3.o

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é aplicável de 26 de outubro de 2018 a 26 de outubro de 2021.

(1) Regulamento (CE) n.o 1224/2009 do Conselho, de 20 de novembro de 2009, que institui um regime comunitário de controlo a fim de

assegurar o cumprimento das regras da política comum das pescas, altera os Regulamentos (CE) n.o 847/96, (CE) n.o 2371/2002, (CE)

n.o 811/2004, (CE) n.o 768/2005, (CE) n.o 2115/2005, (CE) n.o 2166/2005, (CE) n.o 388/2006, (CE) n.o 509/2007, (CE) n.o 676/2007,

(CE) n.o 1098/2007, (CE) n.o 1300/2008 e (CE) n.o 1342/2008 e revoga os Regulamentos (CEE) n.o 2847/93, (CE) n.o 1627/94 e (CE)

(21)

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros em conformidade com os Tratados.

Feito em Bruxelas, em 22 de outubro de 2018.

Pela Comissão O Presidente

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