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a) Calcule o módulo da velocidade na direção vertical no instante em que a bola foi chutada.

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Academic year: 2021

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Prova de Física

Professores: Amilcar, Maragato e Elton Jr.

01 - Na cobrança de uma falta durante uma partida de futebol, a bola, antes do chute, está a uma distância horizontal de 27 m da linha do gol. Após o chute, ao cruzar a linha do gol, a bola passou a uma altura de 1,35 m do chão quando estava em movimento descendente, e levou 0,9 s neste movimento. Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m/s2.

a) Calcule o módulo da velocidade na direção vertical no instante em que a bola foi chutada.

a)

Estudando o movimento na vertical, tem-se:

2 oy 2 oy oy oy oy a.t S v .t 2 ( 10).0,9 1,35 0,9.v 2 1,35 0,9.v 4,05 5,4 v 0,9 v 6m / s

b) Calcule o ângulo, em relação ao chão, da força que o jogador imprimiu sobre a bola pelo seu chute.

Na horizontal tem-se:

27 m

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ox oy oy S v .t 27 v .0,9 v 30 m / s

Assim, o ângulo de tiro é:

oy ox v tg v 6 tg 30 tg 0,2 arc tg 0,2

c) Calcule a altura máxima atingida pela bola em relação ao solo. Estudando o movimento na vertical, tem-se:

2 2 o 2 v v 2.a. S 0 6 2.( 10). S 20. S 36 S 1,8 m

02 - O trecho da BR 277 que liga Curitiba a Paranaguá tem sido muito utilizado pelos ciclistas curitibanos para seus treinos. Considere que um ciclista, antes de sair de Curitiba, calibrou os pneus de sua bicicleta com pressão de 30 libras por polegada ao quadrado (lb/pol2), a uma temperatura inicial de 20 ºC. Ao terminar de descer a serra, ele mediu a pressão dos pneus e constatou que ela subiu para 35 libras por polegada ao quadrado. Considerando que não houve variação do volume dos pneus, calcule o valor da temperatura dos pneus dessa bicicleta nesse instante.

6 m/s

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Para determinar a temperatura final dos pneus, deve-se aplicar a Lei Geral dos Gases Perfeitos: o o o p .V p.V T T

Como a transformação é isométrica, tem-se:

o o p p 30 35 T T 20 273 T T 341,8 K T 68,8 C

Obs. Verifique que a unidade de medida da temperatura, não está grafada corretamente.

03 - A humanidade usa a energia dos ventos desde a antiguidade, através do uso de barcos a vela e moinhos de vento para moer grãos ou bombear água. Atualmente, a preocupação com o meio ambiente, a necessidade de energias limpas e renováveis e o desenvolvimento da tecnologia fizeram com que a energia eólica despertasse muito interesse, sendo considerada como parte da matriz energética de muitos países. Nesse caso, a energia cinética dos ventos é convertida em energia de movimentação das pás de uma turbina que está acoplada a um gerador elétrico. A partir da rotação da turbina a conversão de energia é semelhante à das usinas hidroelétricas. Considere uma turbina que gera a potência de 2MW e cujo rotor gira com velocidade constante de 60 rpm.

a) Considerando que cada pá da turbina tem um comprimento de 30 m, calcule o módulo da velocidade tangencial de um ponto na extremidade externa da pá.

Sabendo que o raio da circunferência descrita é 30 m e a freqüência é 60 rpm = 1 Hz, tem-se:

V = 2. .R.f V = 2. .30.1 V = 60. m/s

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2 2 c c 2 2 c 60 v a a R 30 a 120 m / s

c) Se a energia gerada pela turbina for armazenada numa bateria, determine a energia armazenada em duas horas de funcionamento.

Sabendo que o tempo é igual a 2h ou 7200 s, tem-se:

E = P . t E = 2 . 106 . 7200 E = 1,44 . 1010 J Ou E = P . t E = 2000 . 2 E = 4000 kWh

04 - Considere a seguinte experiência: coloca-se, por um longo período de tempo, dois objetos de massas diferentes em contato entre si, de modo que suas temperaturas fiquem iguais. Em seguida, os objetos são separados e cada um deles é aquecido, de modo a receber uma mesma quantidade de calor Q.

A temperatura final dos dois objetos será a mesma? Justifique a sua resposta.

Os dois corpos, após o contato, estarão à mesma temperatura (equilíbrio térmico).

A variação de temperatura pode ser determinada por: Q

C, onde C é a

capacidade térmica do corpo.

Tendo em vista que os objetos recebem a mesma quantidade de calor, conclui-se que:

- sofrerá maior variação de temperatura, e consequentemente terá em maior temperatura final, o objeto que possui menor capacidade térmica.

- sofrerão mesma variação de temperatura, e consequentemente terão as mesmas temperaturas finais, caso tenham capacidades térmicas iguais.

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05 - O fenômeno da refração da luz está associado com situações corriqueiras de nossa vida. Uma dessas situações envolve a colocação de uma colher em um copo com água, de modo que a colher parece estar “quebrada” na região da superfície da água. Para demonstrar experimentalmente a refração, um estudante propôs uma montagem, conforme figura abaixo. Uma fonte de luz monocromática F situada no ar emite feixe de luz com raios paralelos que incide na superfície de um líquido de índice de refração n2. Considere o índice de refração do ar igual a n1. O ângulo de incidência é 1, e o de refração é 2. Por causa da refração, a luz atinge o fundo do recipiente no ponto P e não no ponto Q, que seria atingido se a luz se propagasse sem que houvesse refração.

a) Mostre que as distâncias a e b na figura valem, respectivamente.

Cálculo da distância b

Do triangulo retângulo OMQ, tem-se: b = L . tg 1

Cálculo da distância a Pela lei da refração:

sen 1 . n1 = sen 2 . n2 1 2 1 2 n sen sen n Da trigonometria, tem-se:

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2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 1 2 1 2 cos sen 1 cos 1 sen n cos 1 sen n n cos 1 sen n

Do triangulo retângulo OMP, tem-se:

a = L . tg 2 então: 2 2 sen a L. cos 2 2 1 1 2 2 1 1 2 1 1 2 2 1 1 2 sen a L. cos n sen n a L. n 1 sen n n L.sen a . n n 1 sen n

b) Obtenha a distância D de separação entre os pontos P e Q se n1 = 1, n2 = 3, 1 = 60º, L = 2 3 cm, sabendo que sen 60º = 3

2 e cos 60º =

1 2.

Sugere-se trabalhar com frações e raízes, e não com números decimais. Sabendo que:

b = L . tg 1 b = 2 3. 3

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1 1 2 2 1 1 2 2 n L.sen a . n n 1 sen n 3 2 3. 1 2 a . 3 1 3 1 . 2 3 a = 2 cm D = b – a D = 6 – 2 D = 4 cm

06 - Uma das maneiras de gerar correntes elétricas é transformar energia mecânica em energia elétrica através de um gerador elétrico. Em uma situação simplificada, dispõe-se de ímãs para produzir o campo magnético e de uma bobina formada por 10 espiras circulares com 10 cm de diâmetro montados conforme a figura a seguir. A bobina está presa a um eixo que passa pelo seu diâmetro e gira com velocidade constante de 2 rotações por segundo. A bobina possui dois terminais que permitem o aproveitamento da energia elétrica gerada. Num dado instante, as linhas do campo magnético atravessam perpendicularmente o plano das espiras e o fluxo magnético é máximo; após a bobina girar 90° em torno do eixo, esse fluxo é zero. Considere que na região da bobina o campo magnético é uniforme, com módulo igual a 0,01 T e orientado conforme indicado na figura. Determine a força eletromotriz média induzida na bobina ao girar 90° a partir da situação de máximo fluxo.

Para dar ¼ de volta tem-se: t = 1s

8

(8)

5

B.A

0,01. 0,0025 2,5.10 Wb

Calculando a força eletromotriz média pela equação fornecida, tem-se:

5 2,5.10 E E 1 t 8 3 E 2. .10 V

07 - Sabemos que pessoas com hipermetropia e pessoas com miopia precisam utilizar lentes de contato ou óculos para enxergar corretamente. Explique o que é cada um desses problemas da visão e responda que tipo de lente deve ser utilizada para se fazer cada correção.

O olho míope é um pouco mais alongado que o olho normal, assim a imagem de um objeto localizado no infinito é formada antes da retina. Em conseqüência, o olho portador de miopia tem dificuldade em focalizar objetos afastados. Para a compensação dessa deficiência, utilizam-se lentes divergentes.

O olho hipermétrope é um olho mais achatado que o normal. Em consequência as imagens de objetos localizados no infinito, tendem a se formar atrás da retina. Para a compensação dessa deficiência, utilizam-se lentes convergentes.

08 - A figura ao lado mostra um circuito formado por uma fonte de força eletromotriz e cinco resistores. São dados: ε = 36 V, R1 = 2 , R2 = 4 , R3 = 2 , R4 = 4 e R5 = 2 . Com base nessas informações determine:

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a) A corrente elétrica que passa em cada um dos resistores.

Nomeando as correntes elétricas, tem-se: i corrente total i1 corrente no resistor R1 i2 corrente no resistor R2 i3 corrente no resistor R3 i4 corrente no resistor R4 i5 corrente no resistor R5

Aplicando a lei dos nós tem-se: i4 = i1 - i3 (I)

i5 = i2 + i3 (II)

Aplicando a lei das malhas, tem-se: Malha externa: 2 i2 + i5 = 18 (III) Malha 1: i1 + 2 i4 = 18 (IV)

Malha 2: i1 - 2 i2 + i3 = 0 (V)

Substituindo (II) em (III) obtém-se: 3 i2 + i3 = 18 (VI) Substituindo (I) em (IV) obtém-se: 3 i1 – 2 i3 = 18 (VII)

Malha 2 M a lha 1 Malha 3

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Resolvendo o sistema de equações lineares V, VI e VII, encontram-se as correntes solicitadas: 1 54 i A 7 2 36 i A 7 3 18 i A 7 4 36 i A 7 5 54 i A 7

b) A resistência equivalente do circuito formado pelos resistores R1 a R5. Entendo-se que a resistência de R1 a R5 seja a resistência equivalente do circuito, pode-se aplicar a 1ª. lei de Ohm.

Como i = i1 + i4 i = 90 A 7 U = R . i 36 = Re . 90 7 R = 14 5

09 - Uma experiência interessante, que permite determinar a velocidade v

com em que partículas elementares se movem, consiste em utilizar um campo magnético B em combinação com um campo elétrico E . Uma partícula elementar com carga Q negativa move-se com velocidade v

paralelamente ao plano do papel (referencial inercial) e entra em uma região onde há um campo magnético B uniforme, constante e orientado para dentro do plano do papel, como mostra a figura. Ao se deslocar na região do campo magnético, a partícula fica sujeita a uma força magnética

M F .

a) Obtenha uma expressão literal para o módulo de FM e represente na

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FM = q.v.B

Usando a regra da mão esquerda, invertendo o sentido da força encontrada, por tratar-se de uma carga negativa.

FM

b) Dispõe-se de um sistema que pode gerar um campo elétrico E uniforme, constante e paralelo ao plano do papel, que produz uma força elétrica FE sobre a partícula. Represente na figura o vetor E necessário

para que a partícula de carga Q mova-se em movimento retilíneo uniforme. Em seguida, obtenha uma expressão literal para o módulo da velocidade v da partícula quando ela executa esse movimento, em função das grandezas apresentadas no enunciado.

Para anular a força magnética (encontrada no item anterior) deve-se ter uma força elétrica de mesmo módulo, na mesma direção e sentido contrário.

Como trata-se de uma carga negativa, a força elétrica possui sentido contrário ao vetor campo elétrico. Logo o vetor campo elétrico está orientado na vertical e sentido para baixo.

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A expressão é: FM = Fe q . v . B = q . E E v B

10 - Com o objetivo de analisar a deformação de uma mola, solta-se, a partir do repouso e de uma certa altura, uma esfera de massa m = 0,1 kg sobre essa mola, de constante elástica k = 200 N/m, posicionada em pé sobre uma superfície. A deformação máxima causada na mola pela queda da esfera foi 10 cm. Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e despreze a massa da mola e o atrito com o ar.

a) Determine o módulo e a orientação das forças que atuam sobre a esfera no instante de máxima deformação da mola.

F = k . x F = 200 . 0,1

F = 20 N ( vertical, para cima) P = m . g

P = 0,1 . 10

P = 1 N ( vertical, para baixo)

b) Determine o módulo e a orientação da força resultante sobre a esfera no instante de máxima deformação da mola.

Fr = Fe – P Fr = 20 – 1

Fr = 19 N (vertical, para cima) E

Fe

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c) Determine o módulo e o sentido da máxima aceleração sofrida pela esfera.

Fr = m . a 19 = 0,1 . a a = 190 m/s2

d) Determine a força normal exercida pelo solo sobre a mola no instante de sua máxima deformação.

Referências

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