• Nenhum resultado encontrado

Salazar Bondy - ¿Existe una filosofía en nuestra América?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Salazar Bondy - ¿Existe una filosofía en nuestra América?"

Copied!
96
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

EXISTE UNA FILOSOFÍA

DE NUESTRA AMÉRICA?

por

A U G U S T O S A L A Z A R B O N D Y

m

siglo

veintiuno

editores

(4)

m

siglo x x i editores, s. a. de c. v.

CERRO DEL AGUA 248, ROMERO DE TERREROS, 04310, MEXICO, D.F.

s i g l o x x i e d i t o r e s , s . a . s

TUCUMÀN 1621, 7 N, C 1 0 5 0 A A G, BUENOS AIRES, ARGENTINA

siglo x x i de e s p a ñ a editores, s. a.

MENÉNDEZ PIDAL 3 B I S , 2 8 0 3 6 , MADRID, ESPAÑA

portada de anhelo hernández primera edición, 1968

undécima edición, nuevamente corregida, 1988 decimoséptima edición, 2006

O siglo xxi editores, s.a. de c.v. isbn 968-23-1438-0

derechos reservados conforme a la ley

(5)

ÌNDICE

PRÓLOGO 7 INTRODUCCIÓN 8 CAPÍTULO PRIMERO: EL PROCESO 11

CAPÍTULO SEGUNDO: EL DEBATE 33 CAPÍTULO TERCERO: UNA INTERPRETACIÓN 80

(6)

ANGÉLICA MONCLOA, CON QUIENES ME UNE ENTRAÑABLE AMISTAD Y COMUNIDAD DE IDEALES.

(7)

PRÓLOGO

E s t e libro recoge el c o n t e n i d o s u s t a n c i a l de las c h a r l a s q u e s o b r e el p r o b l e m a de la filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a he d a d o en d i v e r s o s c e n t r o s a c a d é m i c o s y u n i v e s i t a r i o s de Perú, México y E s t a d o s Unidos, m e j o r a d o en m u c h o p o r los fecundos i n t e r c a m b i o s de ideas q u e se produje-r o n con ocasión de ellas.

Q u i e r o a g r a d e c e r e s p e c i a l m e n t e a q u í a mi m a e s t r o J o s é Gaos las m u y p e n e t r a n t e s o b s e r v a c i o n e s q u e hizo a c e r c a de mis p l a n t e a m i e n t o s , así c o m o a m i s colegas y a m i g o s Carlos A r a n í b a r y Alma y A r m a n d o Z u b i z a r r e t a , q u i e n e s h a n t e n i d o la gentileza de leer los originales y con s u s a t i n g e n c i a s h a n e v i t a d o m á s d e u n e r r o r d e fon-do y de forma, lo cual no implica que c o m p a r t a n las ideas q u e defiendo a lo l a r g o de e s t a s p á g i n a s .

A.S.B.

Lima, agosto de 1968

(8)

INTRODUCCIÓN

Nos p r o p o n e m o s a b o r d a r a q u í el p r o b l e m a del pensa-m i e n t o filosófico h i s p a n o a pensa-m e r i c a n o . Antes de p o n e r n o s a la o b r a q u i s i é r a m o s sin e m b a r g o h a c e r a l g u n a s aclara-ciones p r e v i a s que facilitarán la c o m p r e n s i ó n y el enjui-c i a m i e n t o enjui-crítienjui-co d e n u e s t r o trabajo.

E n p r i m e r lugar, d e s e a m o s dejar b i e n e s t a b l e c i d o q u e sólo n o s o c u p a r e m o s del p e n s a m i e n t o filosófico propiam e n t e tal y, p o r t a n t o , no t r a t a r e propiam o s sino i n d i r e c t a propiam e n -te de o t r a s m o d a l i d a d e s de lo q u e en f o r m a g e n é r i c a p u e d e l l a m a r s e p e n s a m i e n t o (v.gr. c r e e n c i a s religiosas, p r o g r a m a s políticos, ideas a r t í s t i c a s , etcétera).

En s e g u n d o l u g a r — s e g u n d a restricción—, sólo atend e r e m o s al p e n s a m i e n t o filosófico atendel á r e a h i s p a n o a m e -ricana, no al a m e r i c a n o en general, ni s i q u i e r a al íbero o latinoamericano, aunque haya buenas razones p a r a pen-s a r q u e lapen-s conclupen-sionepen-s d e n u e pen-s t r o e pen-s t u d i o p u e d e n pen-ser e x t e n d i d a s sin esfuerzo a la filosofía del Brasil o, lo q u e es p r á c t i c a m e n t e lo m i s m o , al conjunto de la América Latina. S e ñ a l e m o s d e p a s o q u e l a m a y o r p a r t e d e los t r a b a -jos q u e en los ú l t i m o s a ñ o s h a n a b o r d a d o la proble-m á t i c a d e n u e s t r o p e n s a proble-m i e n t o , así c o proble-m o l a d e n u e s t r a c u l t u r a , h a n e m p l e a d o con intención específica la deno-m i n a c i ó n d e " a deno-m e r i c a n o " , d e l o c u a l h a n n a c i d o equivo-caciones y e n t r e c r u z a m i e n t o s c o n c e p t u a l e s q u e h a y q u e e v i t a r p u n t u a l i z a n d o b i e n q u e e l t e m a d e e s t u d i o alcan-za sólo a la A m é r i c a h i s p a n o i n d i a .

P o r o t r a p a r t e , sin d e s c o n o c e r la existencia de posi-bles diferencias n a c i o n a l e s , t a m p o c o e n t r a r e m o s a exa-m i n a r la filosofía de los diversos países del á r e a deliexa-mi- delimi-tada, lo cual s u p o n e la tesis implícita, q u e d a m o s p o r bien establecida, d e q u e p u e d e h a b l a r s e d e n u e s t r a Amé-rica c o m o u n a u n i d a d y p o r t a n t o t a m b i é n del pensa-m i e n t o de los p a í s e s q u e f o r pensa-m a n p a r t e de ella c o pensa-m o enti-d a enti-d singular, c o m o u n a u n i enti-d a enti-d en lo esencial.

P o r último, conviene a c l a r a r q u e d e n t r o del t e m a con-s i d e r a d o con-s e c o m p r e n d e n h a con-s t a t r e con-s c u e con-s t i o n e con-s d i con-s t i n t a con-s , a u n q u e v i n c u l a d a s e n t r e sí, c u e s t i o n e s e s t a s q u e d e u n

(9)

INTRODUCCIÓN 9

m o d o o de o t r o h a n sido t o c a d a s en el d e b a t e s o b r e n u e s -t r a filosofía. Ellas son:

1. La cuestión, f u n d a m e n t a l m e n t e descriptiva, de c ó m o ha sido el-pensamient-e h i s p a n o a m e r i c a n o y de si ha h a b i d o u n a filosofía original, g e n u i n a o p e c u l i a r1 en e s t a p a r t e del m u n d o . 2. La cuestión, m á s bien p r o s p e c t i v a y n o r m a t i v a , de c ó m o d e b e ser la filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a si q u i e r e l o g r a r a u t e n t i c i d a d y a s e g u r a r su p r o g r e s o futuro. 3. La c u e s t i ó n de si lo h i s p a n o a m e r i c a n o (o lo perua-no, lo mexicaperua-no, lo chileperua-no, etc.) d e b e o p u e d e ser t e m a de n u e s t r a reflexión filosófica, y la de q u é significación tiene tal t e m a p a r a la c o n s t i t u c i ó n de u n a filosofía pro-pia. .

Aquí n o s h a r e m o s c a r g o d e las t r e s cuestiones, p e r o sin s e p a r a r l a s t o t a l m e n t e u n a d e o t r a , p u e s e l d e b a t e del p r o b l e m a de la filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a —como se h a r á c l a r o en el c a p í t u l o s e g u n d o — m u e s t r a q u e los p l a n t e a m i e n t o s se h a l l a n e s t r e c h a m e n t e vinculados y el enfoque y s o l u c i ó n de c a d a u n a de ellas afecta el t r a t a -m i e n t o de las o t r a s .

No es éste un e s t u d i o de h i s t o r i a de las ideas sino q u e s u p o n e la investigación en este c a m p o y se n u t r e de ella. No o b s t a n t e , sin perjuicio de r e m i t i r a los e s t u d i o s espe-ciales,2 c o m e n z a r e m o s e c h a n d o un vistazo a la

evolu-ción de n u e s t r o p e n s a m i e n t o filosófico a lo largo de la historia. Este a p r e t a d o r e s u m e n , q u e d a r á c o n t e n i d o a l capítulo p r i m e r o , tiene c o m o m i r a , m á s q u e ofrecer u n r e c u e r d o d e t a l l a d o del p r o c e s o filosófico en los diferen-tes p a í s e s de la A m é r i c a h i s p a n o i n d i a , d i s e ñ a r las principales líneas de d e s a r r o l l o q u e d a n su perfil c a r a c t e r í s -tico a n u e s t r a evolución intelectual. Al final del capítulo t r a t a r e m o s d e e n u m e r a r los m á s s a l t a n t e s r a s g o s d e l a filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a p a r a f o r m u l a r , a la luz de tal b a l a n c e , s u p r o b l e m á t i c a esencial.

1 Dejamos flotante por el momento el sentido de estos términos.

Más adelante, en el momento oportuno, propondremos las precisio-nes de su uso que creemos necesarias.

2 Como una exposición general de la historia de nuestra filosofía

puede consultarse el libro de Manfredo Kempff Mercado, Historia

de la filosofía en Latinoamérica. En la publicación de la Unión

Pana-mericana, Fuentes de la filosofía latinoaPana-mericana, se podrán hallar abundantes referencias complementarias.

(10)

El s e g u n d o capítulo e x p o n d r á los m á s significativos enfoques del p r o b l e m a de la filosofía de e s t a p a r t e del m u n d o . N u e s t r o c o m e t i d o será, e n este caso, p r e s e n t a r un c u a d r o lo m á s c o n t r a s t a d o y objetivo p o s i b l e del de-b a t e en t o r n o a la poside-bilidad, la r e a l i d a d y el f u t u r o de n u e s t r a reflexión filosófica, d e b a t e que ha sido m u y rico v

y a g i t a d o en los ú l t i m o s decenios. T a m p o c o p r e t e n d e -m o s a q u í ser exhaustivos, sino t a n sólo r e s a l t a r los -m á s influyentes y típicos a p o r t e s al e s t u d i o de e s t a proble-m á t i c a y las c o n c l u s i o n e s a q u e c o n d u c e la confronta-ción de los diversos p u n t o s de vista i n t e r p r e t a t i v o s .

En fin, el t e r c e r o y ú l t i m o c a p í t u l o p r o p o n d r á u n a in-t e r p r e in-t a c i ó n del s e n in-t i d o y c a r á c in-t e r de n u e s in-t r a filosofía, t o m a n d o pie en las c o n c l u s i o n e s y r e s u l t a d o s del d e b a t e e s t u d i a d o en lo a n t e r i o r y t a m b i é n de o t r o s a s p e c t o s y a p o r t a c i o n e s de las ciencias sociales c o n t e m p o r á n e a s , sin q u e esto dé c i e r t a m e n t e c a r á c t e r sociológico a dicha i n t e r p r e t a c i ó n , n i p r e t e n d a m o s r e m p l a z a r l a investiga-ción científico-social p o r un enfoque crítico q u e tiene su s e n t i d o y su c a m p o de acción p r o p i o s , d e n t r o de lo que, con Dilthey, se suele l l a m a r filosofía de la filosofía.

(11)

1

EL PROCESO

1. El p e n s a m i e n t o filosófico h i s p a n o a m e r i c a n o , conside-r a d a su evolución a p a conside-r t i conside-r del d e s c u b conside-r i m i e n t o de Améconside-rica y de la c o n q u i s t a e s p a ñ o l a , tiene m á s de c u a t r o siglos de existencia. E s p o s i b l e t r a z a r y a u n a línea d e d e s a r r o l l o s u f i c i e n t e m e n t e p r o l o n g a d a c o m o p a r a d e t e r m i n a r épo-cas y fijar r a s g o s c a r a c t e r í s t i c o s .

Podría, sin e m b a r g o , o b j e t a r s e q u e es a r b i t r a r i o par-tir de la é p o c a de la p e n e t r a c i ó n e u r o p e a en el continen-te, dejando en la s o m b r a todo el rico p a s a d o c u l t u r a l de los p u e b l o s indígenas. F u e r a d e q u e e s t e m i s m o c r i t e r i o e m p l e a d o p a r a h i s t o r i a r n u e s t r o p e n s a m i e n t o tiene s u sentido h i s t ó r i c o , q u e s e nos h a r á c l a r o m á s a d e l a n t e , cabe s e ñ a l a r q u e sólo p o s e e m o s d a t o s b a s t a n t e p r e c i s o s y fidedignos del p e n s a m i e n t o h i s p a n o a m e r i c a n o a p a r t i r del siglo xvi; q u e , a d e m á s , sólo d e s d e e s t e siglo pode-m o s e n c o n t r a r p r o d u c t o s c u l t u r a l e s d e f i n i d a pode-m e n t e filo-sóficos —esto es, e l a b o r a d o s c o n i n d e p e n d e n c i a de los m i t o s y las l e y e n d a s tradicionales—; y, p o r último, q u e la c o m u n i d a d histórica q u e se suele l l a m a r Hispanoamé-rica, q u e define el á r e a de i m p l a n t a c i ó n de la filosofía q u e aquí q u e r e m o s e s t u d i a r , no existe a n t e s de la época de la c o n q u i s t a , y no ú n i c a m e n t e p o r el h e c h o obvio de q u e a n t e s n o o p e r a u n factor c u l t u r a l español, sino, ade-m á s , p o r q u e no hay e n t r e los p u e b l o s p r e c o l o ade-m b i n o s in-tegración o c u a n d o m e n o s i n t e r c o m u n i c a c i ó n social y c u l t u r a l suficiente. E s t a s r a z o n e s explican, siquiera me-todológicamente, el p u n t o de p a r t i d a y el c a m p o históri-co-temático d e n u e s t r o t r a b a j o .

El p r o c e s o del p e n s a m i e n t o filosófico h i s p a n o a m e r i -c a n o -comienza -c o n la i n t r o d u -c -c i ó n de las -c o r r i e n t e s pre-d o m i n a n t e s en la E s p a ñ a pre-de la época pre-de la conquista, d e n t r o del m a r c o del s i s t e m a político y eclesiástico ofi-cial de e d u c a c i ó n y con la finalidad p r i n c i p a l de f o r m a r a los subditos del Nuevo M u n d o de a c u e r d o con las ideas y los valores s a n c i o n a d o s p o r el E s t a d o y la Iglesia. Se t r a e n a A m é r i c a y se p r o p a g a n en n u e s t r o s países aque-llas d o c t r i n a s q u e a r m o n i z a n con los p r o p ó s i t o s de

(12)

12 EL PROCESO

m i n a c i ó n política y e s p i r i t u a l q u e p e r s i g u e n los ó r g a n o s del p o d e r t e m p o r a l y e s p i r i t u a l de la p e n í n s u l a . De este m o d o , los h i s p a n o a m e r i c a n o s a p r e n d e n c o m o p r i m e r a filosofía, e s t o es, c o m o p r i m e r m o d o d e p e n s a r e n p l a n t e ó r i c o universal, un s i s t e m a de ideas q u e r e s p o n d e a las

motivaciones de los h o m b r e s de u l t r a m a r . , Salvo e s p o r á d i c a s y a veces h e r o i c a s a p a r i c i o n e s de

d o c t r i n a s q u e t e n í a n m á s filo crítico y m e n o s c o m p r o m i -sos con el p o d e r e s t a b l e c i d o —como el p l a t o n i s m o rena-c e n t i s t a y el h u m a n i s m o e r a s m i s t a — , la filosofía ofirena-cial- oficial-m e n t e difundida y p r o t e g i d a fue la Escolástica, en su t a r d í a versión española, a la q u e si bien no f a l t a r o n algu-n a s c u m b r e s , c o m o S u á r e z , algu-n o s e p u e d e c o algu-n s i d e r a r u algu-n a vía típica del p e n s a m i e n t o m o d e r n o . A d e m á s de oficial y de c e n t r a d a en los intereses e u r o p e o s y p a r t i c u l a r m e n -te españoles, e s t a p r i m e r a filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a es, p u e s , u n p e n s a m i e n t o c o n s e r v a d o r , a n t i m o d e r n o .

Los t e m a s a m e r i c a n o s n o dejaron d e h a c e r s e p r e s e n -tes c o m o e l e m e n t o n u e v o e n l a i n q u i e t u d teórica. H a y u n rico acervo de m e d i t a c i o n e s filosófico-teológicas en tor-no a la h u m a n i d a d del indio, al d e r e c h o de h a c e r la gue-r gue-r a a los a b o gue-r í g e n e s y al j u s t o título p a gue-r a d o m i n a gue-r Amé-rica, q u e e s c i e r t a m e n t e l o m á s valioso del p e n s a m i e n t o de los siglos xvi y xvu. G r a c i a s a esta t e m á t i c a , la Esco-lástica alcanza p o r m o m e n t o s un t o n o vivo y actual, jus-t a m e n jus-t e en la m e d i d a en q u e jus-t o c a la p r o b l e m á jus-t i c a de la existencia en el o r b e recién c o n q u i s t a d o y en p l e n o proceso de colonización, lo q u e q u i e r e decir e n t o n c e s a d a p -t a c i ó n a los m o l d e s de vida h i s p a n o e u r o p e o s . P e r o , en lo f u n d a m e n t a l , la m e d i t a c i ó n filosófica, incluso aquella q u e a b o r d a b a la t e m á t i c a a m e r i c a n a , se hizo d e s d e la p e r s p e c t i v a e s p a ñ o l a . No h u b o , y quizá no p u d o h a b e r c u a n d o m e n o s al p r i n c i p i o del p e r í o d o colonial, n a d a se-m e j a n t e a un enfoque a se-m e r i c a n o p r o p i o , a un c u e r p o de d o c t r i n a q u e r e s p o n d i e r a a las m o t i v a c i o n e s de los hom-b r e s de este c o n t i n e n t e .

El p r e d o m i n i o de la E s c o l á s t i c a se p r o l o n g a —con va-r i a n t e s locales y m a y o va-r o m e n o va-r i n t e n s i d a d — h a s t a el si-glo xvni. E n t o n c e s , p o r acción en p a r t e de factores q u e o p e r a n en la p r o p i a E s p a ñ a , c o m o es el c a s o de la políti-ca liberalizante de los m i n i s t r o s de Carlos III y la o b r a de e s c r i t o r e s de e s p í r i t u r e f o r m a d o r c o m o el P. Feijoo, y en p a r t e d e b i d o a f a c t o r e s q u e o p e r a n en los t e r r i t o -rios bajo el d o m i n i o español —por ejemplo, viajeros

(13)

ilus-EL PROCESO 13 t r a d o s c o m o Alexander von H u m b o l d t y expediciones c o m o la de la A c a d e m i a de París, q u e t u v i e r o n fuerte im-p a c t o en la i n t e l e c t u a l i d a d h i s im-p a n o a m e r i c a n a — , se ha-cen p r e s e n t e s en A m é r i c a i d e a s y c o r r i e n t e s filosóficas c o n t r a r i a s al e s c o l a s t i c i s m o y m u y r e p r e s e n t a t i v a s de la n u e v a dirección q u e t o m ó el p e n s a m i e n t o e u r o p e o a par-tir del R e n a c i m i e n t o . D e s c a r t e s , Leibniz, Locke, H u g o Grocio, así c o m o Galileo y N e w t o n , se c u e n t a n e n t r e los p r i m e r o s a u t o r e s difundidos e n t r e n o s o t r o s y con efecto r e v o l u c i o n a r i o en el p r o c e s o intelectual, a u n q u e el he-cho, m e d i d o con el reloj e u r o p e o , sea c l a r a m e n t e t a r d í o . El n ú m e r o de libros y revistas e x t r a n j e r o s q u e c i r c u l a n y el de l e c t o r e s q u e los solicitan y q u e van a d q u i r i e n d o u n decidido g u s t o m o d e r n o a u m e n t a a c e l e r a d a m e n t e a m e d i d a q u e a v a n z a el siglo xvm. Al m i s m o r i t m o o t r o s n o m b r e s r e s o n a n t e s , d e p o d e r o s o influjo t r a n s f o r m a dor, a p a r e c e n en el h o r i z o n t e intelectual de los h i s p a n o -a m e r i c -a n o s : Condill-ac, R o u s s e -a u , M o n t e s q u i e u , A d -a m S m i t h , Filangeri, Beccaria, B e n j a m í n Constant, he a q u í a l g u n o s de los p r i n c i p a l e s .

P o r o t r a p a r t e , las i n s t i t u c i o n e s e d u c a c i o n a l e s y cultu-rales se r e n u e v a n , p o n i é n d o s e a t o n o c o n las exigencias m o d e r n a s : en las c i u d a d e s c a b e z a de v i r r e i n a t o o sede de real a u d i e n c i a s u r g e n colegios c a r o l i n o s y sociedades " e c o n ó m i c a s " , " f i l a n t r ó p i c a s " o de " a m a n t e s del p a í s " , y se e d i t a n r e v i s t a s y o t r a s p u b l i c a c i o n e s de i n d u d a b l e valor c o m o vehículos de c u l t u r a s u p e r i o r y ó r g a n o s de divulgación filosófica. Un d e s p e r t a r de la conciencia crí-tica y un p r i m e r e s b o z o de r e c o n o c i m i e n t o de la identi-d a identi-d n a c i o n a l y a m e r i c a n a son p e r c e p t i b l e s en el perío-do. E s t a a t m ó s f e r a d e c u l t u r a equivale, p o r l o m e n o s e x t e r i o r m e n t e , a lo q u e se conoce en E u r o p a c o m o la época de la I l u s t r a c i ó n , y p o r eso se d e n o m i n a del mis-m o mis-m o d o a e s t a e t a p a d e n u e s t r o p r o c e s o e s p i r i t u a l . P o r lo d e m á s , la vinculación d o c t r i n a r i a es clara, p u e s la ideología i l u s t r a d a h i s p a n o a m e r i c a n a no es sino el t r a s -p l a n t e de la filosofía de la I l u s t r a c i ó n e u r o -p e a , es-pecial- especial-m e n t e la francesa. A s e especial-m e j a n z a de F r a n c i a , en la Aespecial-méri- Améri-c a h i s p a n o i n d i a e s é s t a t a m b i é n é p o Améri-c a d e Améri-c a m b i o s políticos i m p o r t a n t e s , q u e s e r á n a r r o p a d o s p o r e l pensa-m i e n t o filosófico pensa-m o d e r n o : los c a pensa-m b i o s de la revolución e m a n c i p a d o r a q u e h a c i a 1824 h a b r á c a n c e l a d o e l p o d e r e s p a ñ o l e n l a m a y o r p a r t e d e n u e s t r o s p a í s e s .

(14)

de H i s p a n o a m é r i c a ; así t a m b i é n o c u r r e c o n el pensa-m i e n t o filosófico. En a d e l a n t e e s t e p e n s a pensa-m i e n t o se exp a n d i r á l i b r e m e n t e , sin las t r a b a s d e l a c e n s u r a m o n á r -quica, p e r o con la p r e c a r i e d a d que i m p o n í a la crisis político-social q u e c o n f r o n t a r o n casi t o d a s las flaman-tes r e p ú b l i c a s de esta p a r t e del c o n t i n e n t e en el siglo xix. C o n s i d e r e m o s a g r a n d e s r a s g o s el d e s a r r o l l o ulte-r i o ulte-r de la filosofía h i s p a n o a m e ulte-r i c a n a .

H a y u n p r i m e r p e r í o d o d e evolución bien m a r c a d o q u e se e x t i e n d e h a s t a a p r o x i m a d a m e n t e 1870 y q u e par-te de la revolución e m a n c i p a d o r a , p e r í o d o e s t e q u e coin-cide con el r o m a n t i c i s m o , p o r lo cual se lo suele l l a m a r r o m á n t i c o . En él p r e d o m i n a n , s u c e s i v a m e n t e , la filoso-fía l l a m a d a de la Ideología —que es la ú l t i m a f o r m a del s e n s u a l i s m o francés—, las d o c t r i n a s de la escuela esco-c e s a del esco-common sense y.finalmente, el e s p l r i t u a l i s m o ecléctico, de c e p a francesa, y la versión k r a u s i s t a del i d e a l i s m o a l e m á n . E s t a s d o c t r i n a s c o n s t i t u y e n el ali-m e n t o filosófico no sólo de la gente a c a d é ali-m i c a , sino taali-m- tam-b i é n de los p u tam-b l i c i s t a s y los políticos de e n t o n c e s . E s t o s ú l t i m o s g e n e r a l m e n t e se a l i n e a n en dos p a r t i d o s princi-p a l e s , de t e n d e n c i a liberal el u n o y c o n s e r v a d o r a el otro, enconados en su d i s p u t a sobre todo p o r diferencias pragm á t i c a s y de política i n pragm e d i a t a , a u n q u e s e a n i pragm p o r t a n -tes a l g u n a s oposiciones filosóficas, c o m o las q u e se re-fieren al p r i n c i p i o de a u t o r i d a d , la legitimación del po-der, el f u n d a m e n t o de la m o r a l i d a d y la o r g a n i z a c i ó n del E s t a d o . Sin e m b a r g o , n o s i e m p r e difieren e n relación con o t r o s p r i n c i p i o s y c o n c e p t o s b á s i c o s —por ejemplo, el t o c a n t e a Dios y la o r d e n a c i ó n del u n i v e r s o o a la li-b e r t a d esencial del h o m li-b r e — y no es insólito e n c o n t r a r a los m i s m o s filósofos e u r o p e o s acogidos c o m o m e n t o -res d o c t r i n a r i o s a la vez p o r e s c r i t o r e s liberales y con-s e r v a d o r e con-s . P u e d e d e c i r con-s e quizá con m á con-s e x a c t i t u d q u e en c i e r t o s casos las m i s m a s filosofías son selectivamen-te acogidas p o r a m b o s b a n d o s y a p l i c a d a s según s u s p r o p i o s fines y c r i t e r i o s . P o r e s t a época, a p u n t a n t a m b i é n en H i s p a n o a m é r i c a , a u n q u e t í m i d a m e n t e , el so-c i a l i s m o u t ó p i so-c o y el p e n s a m i e n t o a n a r q u i s t a , q u e van a d e s a r r o l l a r s e a finales del siglo.

En las ú l t i m a s d é c a d a s del xix t o d o el fervor de la

in-telligentsia h i s p a n o a m e r i c a n a se ha de v o l c a r h a c i a o t r a

d o c t r i n a , o m á s b i e n complejo de d o c t r i n a s , f o r m a d o p o r l a filosofía q u e e n F r a n c i a h a b a u t i z a d o Augusto

(15)

EL PROCESO 15

Cornte con el n o m b r e de positiva y p o r o t r a s v a r i a s cor cor i e n t e s del p e n s a m i e n t o d e c i m o n ó n i c o , c o m o el m a t e -rialismo, el e x p e r i m e n t a l i s m o , el evolucionismo, etc. A b a s e de t o d o s e s t o s e l e m e n t o s ideológicos se fabrica el l l a m a d o c r e d o positivista que, si bien c o n variable inten-sidad y a m p l i t u d , d o m i n a r á la escena intelectual de nues-t r o s países p o r casi c u a nues-t r o d é c a d a s , o sea, h a s nues-t a los a ñ o s iniciales del siglo a c t u a l .

Al lado de Comte, s o b r e p u j á n d o l o quizá, el filósofo m á s p o p u l a r e s p o r e n t o n c e s S p e n c e r . P o r s u m i n i s t e r i o se i m p o n e c o m o p r i n c i p i o explicativo u n i v e r s a l el con-c e p t o de evolucon-ción, q u e se a p l i con-c a r á t a n t o al con-conocon-cimien- conocimien-to de la n a t u r a l e z a física c u a n t o al del o r b e social, y q u e s e r v i r á i g u a l m e n t e p a r a justificar el p r e d o m i n i o de la b u r g u e s í a c o m o las reivindicaciones del p r o l e t a r i a d o e m e r g e n t e . En lo sustantivo, el p o s i t i v i s m o fue sin em-b a r g o u n a d o c t r i n a filosófica p r o h i j a d a p o r las clases di-rigentes de la A m é r i c a h i s p a n a en el p e r í o d o de estable-c i m i e n t o y estable-c o n s o l i d a estable-c i ó n del estable-c a p i t a l i s m o finanestable-ciero i n t e r n a c i o n a l en estos p a í s e s .

En el seno del p r o p i o m o v i m i e n t o positivista, c o m o re-s u l t a d o e n p a r t e d e l a h e t e r o g e n e i d a d d e re-s u re-s e l e m e n t o re-s d o c t r i n a r i o s — q u e c o n s e n t í a n a la p a r las m á s decididas convicciones laicas y a u n irreligiosas y las m á s f r a n c a s profesiones de fe c r i s t i a n a s — , así c o m o de la incipiente y débil i m p l a n t a c i ó n de sus p r i n c i p i o s en la c o m u n i d a d intelectual q u e lo p r o p i c i ó y lo exaltó, p e r o s o b r e t o d o c o m o efecto reflejo de los c a m b i o s en la conciencia filo-sófica e u r o p e a , s u r g e n las t e n d e n c i a s s ü p e r a d o r a s d e e s t e p e n s a m i e n t o , las que, luego, a m p l i á n d o s e y refor-z á n d o s e van a m a r c a r u n a n u e v a e t a p a del p e n s a m i e n t o h i s p a n o a m e r i c a n o . Algunos d e los m á s c a r a c t e r i z a d o s r e p r e s e n t a n t e s de la p r o p i a filosofía positivista son, en efecto, los p r i m e r o s q u e h a c e n la c r í t i c a de sus a n t e r i o -r e s convicciones y no sólo se m u e s t -r a n convencidos de la n e c e s i d a d íle rectificar los e r r o r e s y l e v a n t a r las ba-r ba-r e ba-r a s del filosofaba-r positivista, sino q u e c ba-r e e n q u e ya h a y en el m e r c a d o filosófico de la época figuras y siste-m a s c a p a c e s d e r e siste-m p l a z a r con ventaja l a a n t i g u a doctri-na. A estos i m p u l s o s de a u t o c r í t i c a se s u m a la decisiva acción d e u n g r u p o d e vigorosas p e r s o n a l i d a d e s del ma-gisterio u n i v e r s i t a r i o q u e p o r e n t o n c e s dedican sus me-j o r e s esfuerzos t a n t o a la liquidación de la filosofía posi-tiva c u a n t o a la c o n s t i t u c i ó n de un serio m o v i m i e n t o

(16)

filosófico en la Universidad. Por eso se les ha l l a m a d o los fundadores. E n t r e é s t o s d e s t a c a n los n o m b r e s del ar-g e n t i n o Alejandro K o r n , del u r u ar-g u a y o Carlos Vaz Fe-r Fe-r e i Fe-r a , del chileno E n Fe-r i q u e Molina, del p e Fe-r u a n o Alejan-d r o O. D e u s t u a y Alejan-de los m e x i c a n o s José Vasconcelos y Antonio Caso. Nó son c i e r t a m e n t e los ú n i c o s , p e r o sí los p r i n c i p a l e s en el d o m i n i o e s t r i c t o de la filosofía acadé-mica. Actúan en coincidencia con o t r a s figuras intelec-t u a l e s e m p e ñ a d a s a la sazón en d a r un n u e v o s e n intelec-t i d o y u n a b a s e m á s p r o f u n d a y a u t é n t i c a a la c u l t u r a de nues-t r o s países, de las q u e son r e p r e s e n nues-t a nues-t i v o s los n o m b r e s de J o s é E n r i q u e Rodó, Alfonso Reyes y P e d r o H e n r í q u e z Ureña.'

Los f u n d a d o r e s , c u y a o b r a llena las p r i m e r a s d é c a d a s del siglo actual, no sólo coinciden en el r e c h a z o de posi-tivismo; c o m p a r t e n , a s i m i s m o , el tipo de o r i e n t a c i ó n q u e q u i e r e n i m p r i m i r al p e n s a m i e n t o filosófico y los m e n t o r e s occidentales q u e eligen p a r a e s t a e m p r e s a . E n lo f u n d a m e n t a l s o n a n t i n a t u r a l i s t a s , con m a r c a d a s sim-p a t í a s idealistas y vitalistas (sim-posiciones e s t a s no siem-p r e fáciles de distinguir la u n a de la otra); tienen u n a cla-ra p r e f e r e n c i a p o r los c o n c e p t o s d i n á m i c o s y p o r el p e n s a m i e n t o intuitivo, no r í g i d a m e n t e lógico y, en con-secuencia, son p o r lo g e n e r a l c o n d e s c e n d i e n t e s con la especulación metafísica. De allí su a d m i r a c i ó n p o r auto-res c o m o B o u t r o u x , Croce, J a m e s y, s o b r e todo, Berg-son. E s t e ú l t i m o se convierte en el o r á c u l o de los intelec-t u a l e s de la época, c o m o a n intelec-t e s lo h a b í a sido Spencer. Ahora el b e r g s o n i s m o , con su c o n c e p t o de d u r a c i ó n , de devenir c o n c r e t o y cualitativo, es utilizado en t o d a s las

1 Aprovechamos esta coyuntura para señalar que no es por azar

por lo que hasta ahora no nos hayamos sentido obligados a mencio-nar nombre alguno de filósofo hispanoamericano al hacer el recuen-to histórico de nuestro pensamienrecuen-to. Esrecuen-to tiene un sentido muy pre-ciso, como se verá al hacer el balance de las características de nuestro filosofar y al entrar a discutir las interpretaciones de la filo-sofía hispanoamericana. Pero no queremos dar a entender con la in-dicada omisión que en todo el proceso anterior no haya en Hispanoa-mérica figuras dignas de mencionarse como maestros de obra valio-sa, equiparable a la de los fundadores en su impacto pedagógico, aunque generalmente actuaran con menos conciencia crítica y ma-durez histórica que éstos. Durante la colonia, en México Antonio Ru-bio, en el Perú Diego de Avendaño, en Venezuela Agustín de Quevedo

(17)

EL PROCESO 17

explicaciones y síntesis c o n c e p t u a l e s y conviene seña-lar, c o m o un h e c h o significativo, que no sólo. es.acogido y e x a l t a d o p o r los s e c t o r e s c o n s e r v a d o r e s sino t a m b i é n p o r los liberales e incluso p o r los m a r x i s t a s , q u e enton-ces c o m i e n z a n a r e p r e s e n t a r ya u n a c o r r i e n t e de pensa-m i e n t o bien definida en H i s p a n o a pensa-m é r i c a . Con el m a r x i s m o y o t r a s o r i e n t a c i o n e s de la filosofía social v i n c u l a d a s u o p u e s t a s a él, e s t a m o s en la e t a p a c o n t e m p o r á n e a de la filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a que se extiende a p r o x i m a d a m e n t e d e s d e la- t e r c e r a d é c a d a de este siglo h a s t a n u e s t r o s días. R e s p e c t o al m a r x i s m o —y e n t r a n d o en la c o n s i d e r a c i ó n de las c o r r i e n t e s actua-les— hay q u e d e c i r que, a u n q u e h a tenido i m p o r t a n t e s r e p e r c u s i o n e s políticas y en los ú l t i m o s a ñ o s , con el es-t a b l e c i m i e n es-t o del r é g i m e n socialises-ta en Cuba, i n f o r m a toda la a c t i v i d a d intelectual y la c u l t u r a de un país, no ha sido la m á s influyente filosofía en las u n i v e r s i d a d e s , ni siquiera e n t r e a m p l i o s sectores de e s c r i t o r e s e inte-lectuales, a u n q u e es sin d u d a la filosofía q u e m á s fuerte esfuerzo de vulgarización ha recibido. T a m b i é n la filoso-fía católica, p a r t i c u l a r m e n t e la n e o t o m i s t a , ha sido m u y d i v u l g a d a y tiene un firme b a s t i ó n en las u n i v e r s i d a d e s y escuelas s u p e r i o r e s católicas y o t r a s instituciones aus-p i c i a d a s aus-p o r la Iglesia. Aaus-parte de e s t a s c o r r i e n t e s , o t r a s filosofías deben s e r m e n c i o n a d a s en l u g a r preferencial p u e s h a n m a r c a d o m á s n í t i d a m e n t e e l m o v i m i e n t o uni-versitario. Ellas son, en p r i m e r t é r m i n o , la fenomenolo-gía, t a n t o en su versión h u s s e r l i a n a original c u a n t o en s u s derivaciones axiológicas y ontológicas, tales c o m o h a n sido d e s a r r o l l a d a s p o r los p e n s a d o r e s alemanes.Max

y Villegas y en Chile Alfonso de Briceño, son escolásticos de catego-ría; el mexicano Benito Díaz de Gamarra es un pensador ilustrado sobresaliente, así como un poco antes el peruano Pedro de Peralta y Barnuevo sorprendía por su erudición al P. Feijoo; José de la Luz y Caballero en Cuba, Andrés Bello, venezolano con larga residencia en Chile, José Vitorino Lastarria en este último país y el procer ar-gentino Juan Bautista Alberdi destacan en el primer período del si-glo xix, mientras que González Prada, peruano, Justo Sierra, mexi-cano, Enrique José Varona, cubano, y José Ingenieros, argentino, son nombres muy representativos del movimiento positivista. Baste aquí esta mención sumaria porque, como quedó dicho, no pretende-mos historiar el desarrollo de nuestras ideas filosóficas sino enten-der su orientación y su carácter.

(18)

Scheler, Moritz Geiger, Alexander P f a e n d e r y Nicolai H a r t m a n n . Con l a c o r r i e n t e fenomenológica s e e n t r o n c a el existencialismo de H e i d e g g e r que, c o m o se Sabe, estu-vo v i n c u l a d o inicialmente con H u s s e r l , así c o m o el pen-s a m i e n t o exipen-stencial c r i pen-s t i a n o de J a pen-s p e r pen-s y el a t e o de S a r t r e . A ello d e b e a g r e g a r s e el h i s t o r i c i s m o , q u e pro-p u g n a n O r t e g a y s u s d i s c í pro-p u l o s a pro-p o y a d o s , e n t r e o t r o s a u t o r e s , en Dilthey.

Vista d e s d e u n a p e r s p e c t i v a c o m p l e m e n t a r i a , la difu-sión de las filosofías q u e a c a b a m o s de m e n c i o n a r y de o t r a s afines, c o m o las de Eucken, Klages y Keiserling, q u e se p r o d u c e s o b r e todo desde la t e r c e r a d é c a d a del siglo h a s t a los a ñ o s de la s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l , r e p r e -s e n t a la influencia del p e n -s a m i e n t o g e r m á n i c o en Hi-spa- Hispa-noamérica, coetánea de la expansión política y económica de Alemania que cesó con el conflicto bélico y la d e r r o t a . S i n t o m á t i c a m e n t e , en la s e g u n d a p a r t e de la d é c a d a del c u a r e n t a comienza a p e n e t r a r y alcanza g r a n difusión la filosofía francesa, s o b r e t o d o la nueva de c o r t e existen-cial, r e p r e s e n t a d a p o r S a r t r e , así c o m o p o r Marcel, Merleau-Ponty y C a m u s . La p e n e t r a c i ó n s a r t r i a n a es fa-cilitada p o r el e m p l e o de la l i t e r a t u r a c o m o m e d i o de ex-p r e s i ó n de ideas, lo cual h a c e accesibles, a u n q u e ex- par-cialmente, los t e m a s y p r o b l e m a s de la filosofía de la época a p ú b l i c o s m á s v a s t o s q u e los e s t r i c t a m e n t e aca-démicos. Análogo efecto h a n t e n i d o las o b r a s l i t e r a r i a s de C a m u s . Por o t r o lado, el e x i s t e n c i a l i s m o francés es u n p e n s a m i e n t o d i r e c t a m e n t e c o n e c t a d o , p o r p r i n c i p i o s d o c t r i n a r i o s y p o r la vocación p e r s o n a l de s u s creado-res, con la p r o b l e m á t i c a social y política. El intelectual c o m p r o m e t i d o —engagé— es, de a c u e r d o con e s t a filoso-fía, el p a r a d i g m a del h o m b r e de p e n s a m i e n t o y de l e t r a s . De allí q u e e s t a filosofía t a m b i é n e n c u e n t r e acogida, p e s e a s u s c o m p l i c a c i o n e s técnicas c o m o s i s t e m a teóri-co, e n t r e los e s p í r i t u s políticos y las m e n t a l i d a d e s con p r e d o m i n a n t e i n q u i e t u d social. E s t o n o q u i e r e decir q u e e n los c í r c u l o s a c a d é m i c o s h i s p a n o a m e r i c a n o s n o h a y a p e n e t r a d o t a m b i é n el e x i s t e n c i a l i s m o francés, especial-m e n t e el de S a r t r e , a u n q u e allí c o especial-m p a r t a el favor del pú-blico profesional con Merleau-Ponty y, s o b r e t o d o , con Heidegger, a quien se sigue r e c o n o c i e n d o c o m o el m á s g r a n d e t e ó r i c o de la filosofía de la existencia.

O t r o s t e m a s y p r o b l e m a s solicitan h o y la a t e n c i ó n de q u i e n e s t i e n e n s e r i a i n q u i e t u d filosófica, s o b r e t o d o en

(19)

EL PROCESO 19

las u n i v e r s i d a d e s y o t r o s c e n t r o s de e d u c a c i ó n s u p e r i o r . La lógica, la epistemología y el a n á l i s i s del lenguaje en-c u e n t r a n en-c a d a vez m á s en-cultivadores, los en-cuales, p o r l a n a t u r a l e z a de su i n t e r é s teórico, son p r o p e n s o s a un en-foque m á s r i g u r o s o y frío, m á s técnico si se quiere, de los c o n t e n i d o s del conocimiento, y r e c i b e n el influjo de círculos de p e n s a m i e n t o diferentes a los a r r i b a mencio-n a d o s . Se i mencio-n s e r t a aquí la imencio-nfluemencio-ncia de c o r r i e mencio-n t e s c o m o el positivismo lógico, la escuela analítica y lingüística, el idoneísmo, etc., v i n c u l a d a s con los n o m b r e s d e B e r t r a n d Rússell, Rudolf C a r n a p , G. E. Moore, L u d w i g Wittgens-tein, G a s t ó n B a c h e l a r d y F e r d i n a n d Gonseth. E s t e tipo de filosofía e s t á c r e c i e n d o n o t o r i a m e n t e en i m p o r t a n c i a en H i s p a n o a m é r i c a d u r a n t e los ú l t i m o s a ñ o s c o m o con-secuencia del d e s a r r o l l o m u n d i a l de la ciencia y la tec-nología y también del predominio de la cultura angloame-r i c a n a en el m u n d o capitalista. Al m i s m o t i e m p o , o t angloame-r a s filosofías, e s p e c i a l m e n t e las n e o m a r x i s t a s , refuerzan su acción, reflejándose en la filosofía la p u g n a m u n d i a l de los dos g r a n d e s b l o q u e s político-ideológicos.

En el c u r s o del p r o c e s o a q u í r e s e ñ a d o , la filosofía ha a l c a n z a d o en H i s p a n o a m é r i c a un nivel de a c e p t a c i ó n y d e e x p a n s i ó n m u y c o n s i d e r a b l e — a u n q u e e n u n s e n t i d o m u y especial q u e e l análisis u l t e r i o r d e b e r á d e t e r m i n a r . C á t e d r a s y d e p a r t a m e n t o s u n i v e r s i t a r i o s , sociedades y asociaciones de especialistas, revistas y libros, vincula-ciones i n t e r n a c i o n a l e s , m a n i f e s t a c i o n e s t o d a s d e u n a ac-tividad filosófica r e g u l a r — según los c r i t e r i o s m á s co-m u n e s e n n u e s t r o t i e co-m p o s e d a n y a p r á c t i c a co-m e n t e e n t o d a s las n a c i o n e s de la A m é r i c a h i s p a n o i n d i a y deter-m i n a n en deter-m u c h o el c a r á c t e r y la o r i e n t a c i ó n de la activi-d a activi-d filosófica activi-d e n u e s t r o t i e m p o . L o q u e a n t e s e r a u n ejercicio eventual y un p r o d u c t o f r e c u e n t e m e n t e efíme-ro, con r e s o n a n c i a s m u y l i m i t a d a s , incluso en el o r d e n académico, e s h o y u n a actividad e s t a b l e q u e c u e n t a con suficientes m e d i o s p a r a a s e g u r a r su supervivencia y p r o g r e s o y a u m e n t a r su p e n e t r a c i ó n en la vida de la co-m u n i d a d .

J u s t a m e n t e en la m e d i d a en q u e se ha l o g r a d o esta re-gularización (o normalización, c o m o la l l a m ó F r a n c i s c o Romero) del ejercicio filosófico, se ha s u s c i t a d o u n p r o -fundo i n t e r é s p o r la evolución de las ideas en n u e s t r o s países y p o r el s e n t i d o y alcance de n u e s t r o pensamien-to. Los e s t u d i o s s i s t e m á t i c o s de h i s t o r i a de las ideas, los

(20)

b a l a n c e s y r e s e ñ a s de la filosofía en H i s p a n o a m é r i c a , s u s t e n t a d o s e n u n a sólida m e t o d o l o g í a científica, h a n s u r g i d o p r á c t i c a m e n t e y se h a n difundido e i n c r e m e n t a -d o e n las ú l t i m a s -d é c a -d a s . S e h a s u s c i t a -d o a s i m i s m o u n a m u y seria y p r o f u n d a d i s c u s i ó n a c e r c a del c a r á c t e r y po-sibilidad de la filosofía' en n u e s t r a América. A h o r a bien, e s t o significa q u e hoy día, c o m o r e s u l t a d o de t o d a la his-t o r i a a n his-t e r i o r , d e l a q u e h o y s a b e m o s m u c h o m á s q u e e n el p a s a d o , s o m o s c o n s c i e n t e s (quizá p o r p r i m e r a vez ple-n a m e ple-n t e cople-nscieple-ntes) de los p r o b l e m a s q u e afectaple-n a n u e s t r o p e n s a m i e n t o o , p o r m e j o r decir, del p r o b l e m a radical de la justificación del filosofar hispanoamericano.

2. S i g u i e n d o e s t a sugestiva v e r t i e n t e c r í t i c a de la con-ciencia h i s p a n o a m e r i c a n a actual, i n d a g a r e m o s a h o r a p o r la calidad y el a l c a n c e de los p r o d u c t o s intelectuales del filosofar c u y a evolución d e m á s d e c u a t r o c i e n t o s a ñ o s h e m o s p r e s e n t a d o e n a p r e t a d a síntesis.

¿Cuáles son los c a r a c t e r e s distintivos que ofrece este p e n s a m i e n t o filosófico? T r a t a r e m o s d e d e s t a c a r los m á s s a l t a n t e s y significativos:

i] En p r i m e r lugar, la s i m i l i t u d de evolución, el hecho n o t a b l e d e q u e u n m i s m o e s q u e m a d e d e s a r r o l l o históri-co y u n a m i s m a c o n s t e l a c i ó n de r a s g o s históri-convienen en lo f u n d a m e n t a l a la a c t i v i d a d d e s p l e g a d a d u r a n t e t a n largo l a p s o p o r los h o m b r e s d e p e n s a m i e n t o d e u n a plurali-d a plurali-d plurali-d e países m u c h a s veces c o n s i plurali-d e r a b l e m e n t e alejaplurali-dos física y s o c i a l m e n t e u n o s de o t r o s . H i s p a n o a m é r i c a , en filosofía, c o m o e n o t r o s a s p e c t o s d e l a c u l t u r a , m a n t i e n e —y refuerza en l u g a r de debilitar— su u n i d a d c o m o fe-n ó m e fe-n o h i s t ó r i c o . N o fe-n e g a m o s l a existefe-ncia d e variafe-n- varian-t e s regionales, de diferencias en los i n g r e d i e n varian-t e s culvarian-tu- cultu-r a l e s y en el p cultu-r e d o m i n i o de ciecultu-rtos m o d o s de a c t u a cultu-r , p r o d u c t o g e n e r a l m e n t e d e influencias c o m p l e m e n t a r i a s d i v e r s a s . P e r o no h a y q u e h a c e r fuerza en n a d a a la na-r na-r a c i ó n y a la i n t e na-r p na-r e t a c i ó n h i s t ó na-r i c a s p a na-r a decina-r q u e en P e r ú , en México, en Argentina, o en Chile se d a n los mis-m o s p e r í o d o s d e d e s e n v o l v i mis-m i e n t o filosófico, o p e r a n las m i s m a s influencias con efectos a n á l o g o s y se p r o d u c e n m u y s e m e j a n t e s frutos intelectuales.

E s t e h e c h o t i e n e p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a p a r a l a inter-p r e t a c i ó n del s e n t i d o de la filosofía h i s inter-p a n o a r n e r i c a n a , p u e s revela l a existencia d e factores básicos q u e a c t ú a n

(21)

EL PROCESO 21

de m o d o c o n s t a n t e y con fuerte efecto en la o r i e n t a c i ó n del p r o c e s o s o c i o c u l t u r a l d e n u e s t r o s p a í s e s .

ii] O t r o c a r á c t e r d e s c r i p t i v o i n t e r e s a n t e es el siguien-te: n u e s t r a filosofía ha e s t a d o v i n c u l a d a s i e m p r e a deter-m i n a d a s á r e a s d e a c t i v i d a d c u l t u r a l . q u e p u e d e n ser sufi-cientemente p r e c i s a d a s , sin perjuicio de q u e p u e d a acep-t a r s e l a c o n v e r g e n c i a d e v a r i o s i n acep-t e r e s e s e n u n m o m e n acep-t o d a d o o en tales o c u a l e s d i r e c c i o n e s o a u t o r e s . Es c l a r o , en p r i m e r t é r m i n o , el p e s o de la teología en el p e r í o d o de p r e d o m i n i o escolástico, e s p e c i a l m e n t e en los siglos xvi y xvii. En el siglo xvm, o s e a en el p e r í o d o q u e he-m o s l l a he-m a d o de la Ilustración, la filosofía se liga estre-c h a m e n t e estre-con la difusión — m á s q u e estre-c o n la estre-creaestre-ción pro-p i a m e n t e — de la ciencia, s o b r e t o d o n a t u r a l . E s t a rela-ción c u l t u r a l se desplaza luego a la política ya en la época c e r c a n a a la e m a n c i p a c i ó n y s e r á la p r e d o m i n a n t e p r á c -t i c a m e n -t e a lo l a r g o del siglo xix, inclusive en el p e r í o d o de h e g e m o n í a del positivismo q u e , salvo c o n t a d a s excep-ciones, n o fue a c o m p a ñ a d o d e u n vigoroso esfuerzo d e d e s a r r o l l o científico. La vinculación con la l i t e r a t u r a , q u e se p e r c i b e a c o m i e n z o s de la colonia en c i e r t o s cír-culos p l a t o n i z a n t e s , se deja s e n t i r t a m b i é n en e s t a e t a p a y a c o m i e n z o s del siglo xx, en coincidencia con la reac-ción e s p i r i t u a l i s t a . El arielismo es u n a o r i e n t a c i ó n m u y r e p r e s e n t a t i v a de esta conexión. El p a n o r a m a de n u e s -t r a época p u e d e s e r definido e n los siguien-tes -t é r m i n o s : vinculación a c e n t u a d a con las ciencias sociales; crecien-te a c e r c a m i e n t o a las ciencias n a t u r a l e s y m a t e m á t i c a s ( p r i n c i p a l m e n t e a t r a v é s de la a t e n c i ó n d e d i c a d a a la ló-gica y la epistemología) y u n a m a y o r " i n d e p e n d e n c i a " profesional del filosofar. E s t o no q u i e r e decir q u e quie-nes hoy d í a se d e d i c a n a la filosofía no estén familiariza-dos con o t r a disciplinas y f o r m a s de actividad, sino que, existiendo e s t a conexión, hay sin e m b a r g o m á s concen-t r a c i ó n en el concen-t r a b a j o especializado, p a r concen-t i c u l a r m e n concen-t e el m a g i s t e r i a l . Por lo d e m á s , la vinculación de la filosofía y de o t r a s disciplinas se ha d a d o en v a r i a d a s f o r m a s a lo largo de la h i s t o r i a de la filosofía occidental. El con-t r a s con-t e m á s m a r c a d o q u e a escon-te r e s p e c con-t o c a b e s e ñ a l a r con el p e n s a m i e n t o h i s p a n o a m e r i c a n o es la a u s e n c i a en éste de un nexo e s t r e c h o con la creación científica que, c o m o se sabe, ha sido t a n i m p o r t a n t e en la evolución del pen-s a m i e n t o e u r o p e o ' y n o r t e a m e r i c a n o .

(22)

e s t á e l t e r c e r o q u e q u e r e m o s d e s t a c a r : l a especializa-ción y la tecnificaespecializa-ción c r e c i e n t e s . Al m á s superficial exa-m e n d e l a evolución d e n u e s t r o p e n s a exa-m i e n t o n o e s c a p a el h e c h o de q u e la p r o d u c c i ó n de n u e s t r o s p e n s a d o r e s , s e a cual fuere su valor y su tendencia, es h o y día resulta-do de un "oficio" a d q u i r i d o , que implica m é t o d o s y téc-n i c a s p a r t i c u l a r e s . El c o téc-n t r a s t e cotéc-n el siglo xix y cotéc-n la e t a p a inicial del siglo a c t u a l es p a t e n t e . Se t i e n d e hoy m e n o s a las g r a n d e s c o n s t r u c c i o n e s e s p e c u l a t i v a s , se b u s c a t r a b a j a r m á s e n c a m p o s p r o b l e m á t i c o s r e d u c i d o s y se a s p i r a a e l a b o r a r las c u e s t i o n e s t r a t a d a s con proce-d i m i e n t o s cuyo a l c a n c e objetivo p u e proce-d a ser e s t a b l e c i proce-d o s o b r e b a s e s a c e p t a b l e s .

Con r e s p e c t o a la, p r e s e n c i a de este r a s g o en el filoso-far c o n t e m p o r á n e o y su a u s e n c i a a n t e r i o r , p u e d e quizá d e c i r s e con m a y o r e x a c t i t u d q u e n u e s t r a evolución inte-lectual n o ofrece u n a línea d e p r o g r e s o c o n t i n u a , p o r q u e así c o m o n u e s t r o p e n s a r a c t u a l c o n t r a s t a e n e s t e p u n t o con el de los períodos i n m e d i a t a m e n t e precedentes, tam-b i é n el colonial, s o m e t i d o a la severa disciplina lógica de la Escolástica, r e s u l t a m á s técnico y m á s especializado q u e b u e ñ a - p a r t e d e sus sucesores, a u n q u e p r e d o m i n a r a n en él los i m p u l s o s especulativos que a n i m a b a n la metafí-sica y la teología c r i s t i a n a s . No o b s t a n t e esto, la evolu-ción en su conjunto parece indicar u n a clara acentuaevolu-ción de los c a r a c t e r e s s e ñ a l a d o s en los ú l t i m o s a ñ o s .

iv] Un c u a r t o rasgo i m p o r t a n t e son las influencias ejer-c i d a s p o r o t r a s filosofías naejer-cionales s o b r e n u e s t r o pen-s a m i e n t o . Se p u e d e n d e t e r m i n a r c l a r a m e n t e a lo largo de la h i s t o r i a a q u í c o n s i d e r a d a c u a t r o influencias prin-cipales, a d e m á s d e o t r a s m e n o r e s :

a] En p r i m e r lugar, p o r r a z o n e s h i s t ó r i c a s obvias, h a y

q u e m e n c i o n a r a E s p a ñ a . La acción h i s p á n i c a sobre nues-t r a filosofía es e s p e c i a l m e n nues-t e fuernues-te d u r a n nues-t e el p e r í o d o coloidal. Cancelado el d o m i n i o español e s t a acción de-crece, p e r o e s t á lejos d e d e s a p a r e c e r , e n t r e o t r a s razo-n e s p o r la m u y p o d e r o s a de la c o m u razo-n i d a d de lerazo-ngua. Así, en el siglo xix e n c o n t r a m o s la influencia del k r a u s i s m o a l i m e n t a d a d e s d e la p e n í n s u l a p o r el i n t e n s í s i m o movi-m i e n t o q u e allí se d e s a r r o l l ó ; a d e movi-m á s , la del tradiciona-lismo de Donoso Cortés y del p e n s a m i e n t o católico ecléc-tico de J a i m e B a l m e s . F i n a l m e n t e , en n u e s t r o siglo, so-b r e p u j a n d o a o t r o s p e n s a d o r e s e s p a ñ o l e s t a n n o t a so-b l e s c o m o U n a m u n o , q u e t a m b i é n dejan sentir s u influjo, h a

(23)

EL PROCESO 2 3

sido m u y p r o f u n d o el i m p a c t o de.Ojctega y del movimien-to q u e a n i m ó d e s d e la Revista de Occidente, reforzado m á s t a r d e p o r l a o b r a d e los p e n s a d o r e s exiliados e n H i s p a n o a m é r i c a .

Nótese, sin e m b a r g o , q u e t a n t o én el caso de O r t e g a c o m o en el de los p e n s a d o r e s a n t e r i o r e s el influjo espa-ñol o p e r a c a r a c t e r í s t i c a m e n t e p o r l a t r a s m i s i ó n d e las filosofías d e o t r a s n a c i o n e s . E s p a ñ a e s vehículo m á s q u e fuente de las filosofías q u e p o n e en c i r c u l a c i ó n en nues-t r o c o n nues-t i n e n nues-t e . Un caso especial a esnues-te r e s p e c nues-t o es'el de la Escolástica, q u e fue t a m b i é n e s e n c i a l m e n t e un pensa-m i e n t o no-español, si bien en su fase p o s t r e r a r e c i b i ó de E s p a ñ a a p o r t e s s u s t a n t i v o s que, d e n t r o del p r o c e s o ge-n e r a l de difusióge-n de la filosofía católica, vige-nieroge-n a la América h i s p a n o i n d i a y a u n c o b r a r o n en ella c i e r t o au-ge. Así o c u r r e con el s u a r i s m o h i s p a n o a m e r i c a n o , c u y a evolución p a r t i c u l a r e s t á todavía p o r e s t u d i a r .

b] La influencia inglesa y, en general, anglosajona se

hace p e r c e p t i b l e s o b r e t o d o a p a r t i r de la época de la I l u s t r a c i ó n (con la física de N e w t o n y la filosofía de Loc-ke, Adam S m i t h y B e n t h a m especialmente) y se e x p a n d e en las p r i m e r a s d é c a d a s del siglo xix p o r la extensión del e m p i r i s m o y el u t i l i t a r i s m o y la g r a n acogida q u e tie-ne la filosofía escocesa del common sense (Reid, Dou-gald S t e w a r t , C a m p b e l l , etc.). Con el positivismo vuelve a g a n a r i m p o r t a n c i a a través de la psicología de Bain, la lógica y la ética de S t u a r t Mili y, s o b r e t o d o , de la doctri-na evolucionista de D a r w i n y S p e n c e r . Después de un re-ceso de v a r i a s d é c a d a s , h o y r e a p a r e c e n g r a c i a s a la aten-ción c a d a vez m á s fuerte c o n c e d i d a a la lógica, la episte-mología y las filosofías analíticas. Con este p a s o se ha-cen m á s e s t r e c h o s los c o n t a c t o s con el p e n s a m i e n t o nor-t e a m e r i c a n o q u e annor-tes, a p a r nor-t e d e l a l e c nor-t u r a d e William J a m e s , sólo influyó i n d i r e c t a m e n t e p o r el i n t e r m e d i o de las tesis liberales y de la d o c t r i n a del federalismo de Jef-ferson, Benjamín F r a n k h n y T h o m a s Paine en la é p o c a de la e m a n c i p a c i ó n y, m á s t a r d e , de la p r é d i c a idealista de E m e r s o n y las d o c t r i n a s p e d a g ó g i c a s de J o h n Dewey. c] La influencia f r a n c e s a t a m b i é n a r r a n c a de la Ilus-t r a c i ó n en f o r m a definida, con D e s c a r Ilus-t e s p r i m e r o y lue-go, m á s f u e r t e m e n t e , con el s e n s u a l i s m o de Condillac, sus epígonos de la ideología y la filosofía política de R o u s s e a u y o t r o s p e n s a d o r e s del p e r í o d o de la Enciclo-pedia. La siguiente ola de influjo francés es la del

(24)

eclect i c i s m o y el e s p l r i eclect u a l i s m o de la é p o c a de la R e s eclect a u r a -ción, con Cousin, Jouffroy, Royer Collard, e n t r e otros, luego viene el i m p a c t o del positivismo a t r a v é s de C o m t e y de s u s s e g u i d o r e s y discípulos m á s o m e n o s fieles, c o m o Littré y L e r o u x y de o t r o s p e n s a d o r e s de inclina-ción positivista o n a t u r a l i s t a , c o m o Taine, Renán, Guyau y Fouillée. Ya en n u e s t r o siglo, en la d é c a d a del veinte, e n c o n t r a m o s e n e l vitalismo b e r g s o n i a n o s e g u r a m e n t e la m á s fuerte influencia francesa d e s p u é s de la Ilustra-ción, a la q u e se s u m ó la acción de o t r o s p e n s a d o r e s m u y leídos por-entonces, c o m o B o u t r o u x . E n fin, m u y c e r c a de n o s o t r o s y s o b r e todo, c o m o vimos, d e s p u é s de la se-g u n d a se-g u e r r a m u n d i a l , se p r o d u c e el influjo del existen-cialismo francés con S a r t r e , Merleau-Ponty, Marcel y C a m u s , a la vez q u e se reciben los m á s r e c i e n t e s a p o r t e s m a r x i s t a s de Politzer, Lefebvre, G a r a u d y , G o l d m a n y Al-t h u s s e r , y de e p i s Al-t e m ó l o g o s franceses o de lengua fran-cesa c o m o Meyerson, B a c h e l a r d , G o n s e t h y Piaget, p a r a m e n c i o n a r sólo u n o s n o m b r e s .

<¿] La c u a r t a influencia nacional es la a l e m a n a y la afín a u s t r í a c a . Su i n t r o d u c c i ó n es débil en el siglo xvm, con Leibniz y, m á s a d e l a n t e , con H e r d e r y los p r e r r o m á n t i -cos. Tiene u n a m á s p r o f u n d a r e p e r c u s i ó n m e r c e d a la o b r a de Karl K r a u s e y su discípulo Ahrens, figuras sin e m b a r g o de s e g u n d a línea en Alemania, a t r a v é s de las c u a l e s el idealismo g e r m á n i c o se difunde e n t r e noso-t r o s . Karl, q u e no llega a g e n e r a r un m o v i m i e n noso-t o impor-t a n impor-t e , influye impor-t a r d í a m e n impor-t e p o r m e d i a c i ó n del posiimpor-tivis- positivis-mo y de vagas repercusiones del pensamiento neokantiano —en v e r d a d el ú n i c o m o v i m i e n t o de e s t e t i p o es el mexi-c a n o , q u e evolumexi-ciona e n t r e los años t r e i n t a y mexi-c u a r e n t a de n u e s t r o siglo—, a u n q u e c o m o t e m a de meditación per-sonal y c o m o a s u n t o de investigación a c a d é m i c a y de c u r s o s u n i v e r s i t a r i o s c r e c e en i m p o r t a n c i a a m e d i d a q u e nos a c e r c a m o s a la época actual. El n a t u r a l i s m o ma-t e r i a l i s ma-t a de B ü c h n e r y Haeckel y la d o c ma-t r i n a filosófico-pedagógica de H e r b a r t y la psicología e x p e r i m e n t a l y vo-l u n t a r i s t a de W u n d t t i e n e n a s i m i s m o su vo-l u g a r en vo-las influencias g e r m á n i c a s del siglo xix. El i m p a c t o de S c h o p e n h a u e r , r e l a t i v a m e n t e tardío, y el de Ñietzsche son t a m b i é n dignos- de m e n c i o n a r s e aquí. El m o m e n t o de h e g e m o n í a o de influencia m u y a c e n t u a d a de este p e n s a m i e n t o en H i s p a n o a m é r i c a se s i t ú a a l r e d e d o r de la d é c a d a del t r e i n t a , p o r c o n d u c t o de la fenomenología

(25)

EL PROCESO 25 de H u s s e r l y s u s s e g u i d o r e s y del e x i s t e n c i a l i s m o de Heidegger y J a s p e r s . O t r a s vetas i m p o r t a n t e s de in-fluencia g e r m á n i c a a c t u a l son el h i s t o r i c i s m o y el vitalisrnp de p e n s a d o r e s c o m o Dilthey y Simmel; el m a r x i s -m o , y el p e n s a -m i e n t o socialista en general, a t r a v é s de la difusión de a u t o r e s clásicos de e s t a l í n e a d o c t r i n a r i a , e s p e c i a l m e n t e M a r x y Engels, y de ciertos n o m b r e s con-t e m p o r á n e o s , c o m o E r n s con-t Bloch y H e r b e r con-t M a r c u s e ; el positivismo lógico y la filosofía de W i t t g e n s t e i n —en la m e d i d a e n q u e p u e d e r e c o n o c e r s e e n e s t a ú l t i m a u n a c e p a g e r m á n i c a de reflexión—; y, en fin, el psicoanálisis, t a K e o m o lo h a n desenvuelto p e n s a d o r e s c o m o J u n g y F r o m m , con fuerte i n t e r é s filosófico.

e] S e ñ a l e m o s , p o r ú l t i m o , o t r a s influencias n a c i o n a l e s m e n o s p o d e r o s a s . La filosofía i t a l i a n a e s t á p r e s e n t e en el p r i m e r siglo de la colonia a t r a v é s del p l a t o n i s m o re-nacentista, en la I l u s t r a c i ó n gracias a teóricos de la his-toria y del d e r e c h o , c o m o Vico, B e c c a r i a y Filangeri y, finalmente, en n u e s t r o siglo, a t r a v é s del p e n s a m i e n t o estético de Croce y de la o b r a de m a r x i s t a s c o m o Labrio-la, G r a m s c i , Mondolfo y Della Volpe. La influencia r u s a se p r o d u c e casi e x c l u s i v a m e n t e en la reflexión social y s o b r e t e m a s de filosofía de la historia, p r i m e r o p o r me-diación del a n a r q u i s m o de B a k u n i n y del c o n d e Kropot-kin, y luego del socialismo m a r x i s t a de Plenájov, Lenin, Trotski, Bujarin, Stalin y o t r o s n o m b r e s m e n o r e s , sin c o n t a r el efecto filosófico de e s c r i t o r e s c o m o Dostoievs-ki y Tolstoi. Los polacos influyen a t r a v é s de su impor-t a n impor-t e escuela lógica y de m a r x i s impor-t a s c o m o Adam Schaff. Hay, en fin, la acción a i s l a d a p e r o vigorosa de un filóso-fo h ú n g a r o , el m a r x i s t a Georgy Luckács, y del pensa-m i e n t o judío q u e o p e r a a t r a v é s de la o b r a de pensado-res especialmente de lengua alemana como Martin Buber, sin c o n t a r la p a r t e q u e él tiene en el influjo ejercido p o r filósofos ya m e n c i o n a d o s , c o m o H u s s e r l , Wittgenstein, Bergson, d e o r i g e n h e b r e o .

v] Por lo q u e toca al c o n t e n i d o d o c t r i n a r i o , a la filia-ción teórica de las ideas, es p e r c e p t i b l e la existencia de u n a cierta a l t e r n a t i v a en la orientación del p e n s a m i e n t o , de un c a r á c t e r , p o r l l a m a r l o así, ondulatorio de la evolu-ción filosófica h i s p a n o a m e r i c a n a . A u n a e t a p a o al pre-d o m i n i o pre-de m o v i m i e n t o s pre-de signo especulativo, conser-v a d o r y s i s t e m á t i c o , sucede un p e r í o d o o c o r r i e n t e de signo c o n t r a r i o , e s t o es, con m á s inclinación a las

(26)

for-m a s e for-m p i r i s t a s del p e n s a r , for-m á s liberal e n s u s posiciones ético-políticas y r e f r a c t a r i o a las c o n s t r u c c i o n e s siste-m á t i c a s . Así, a la escolática sigue el s e n s u a l i s siste-m o ilustra-do y a é s t e el p e n s a m i e n t o m á s c o n s e r v a d o r y metafísico de los filósofos p a r t i d a r i o s de la escuela escocesa, del e s p i r i t u a l i s m o y el k r a u s i s m o . Este p e n s a m i e n t o s e r á d e s p l a z a d o p o r el p o s i t i v i s m o a n t i m e t a f í s i c o que, a sú vez, s e r á c o m b a t i d o con éxito p o r el v i t a l i s m o b e r g s o n i a -no de c e p a especulativa, q u e d a r á p a s o a la fe-nome-nolo- fenomenolo-gía y al existencialismo, m á s críticos a u n q u e a b i e r t o s a la problemática, metafísico-ontológica, q u e e n c u e n t r a n h o y al frente la c r í t i c a de las c o r r i e n t e s m a r x i s t a s y ana-líticas.

C o m o se ve, a g r a n d e s r a s g o s p u e d e d e l i n e a r s e un rit-m o a l t e r n a d o , u n a línea o n d u l a n t e d e evolución ideoló-gica, q u e da su dialéctica al filosofar h i s p a n o a m e r i c a n o . P e r o , c o m o e s t a figura c o r r e s p o n d e en m u c h o a la evolu-ción del p e n s a m i e n t o occidental, es p r e c i s o no malin'ter-p r e t a r su sentido. Lo c u a l n o s lleva a la c a r a c t e r í s t i c a si-guiente.

vi] E s t a c a r a c t e r í s t i c a es lo q u e v a m o s a l l a m a r —pid i e n —pid o —pid i s c u l p a s p o r la p e —pid a n t e r í a a q u e s u e n a el n o m -b r e — evolución paralela y con determinantes exógenos. Se t r a t a de lo siguiente: el d e s e n v o l v i m i e n t o ideológico h i s p a n o a m e r i c a n o c o r r e p a r a l e l o con el p r o c e s o del pen-s a m i e n t o e u r o p e o (y a h o r a t a m b i é n n o r t e a m e r i c a n o ) y los c a m b i o s q u e se p r o d u c e n en él c o i n c i d e n estrecha-m e n t e con las t r a n s f o r estrecha-m a c i o n e s de la filosofía occiden-. tal al e s t a r d e t e r m i n a d a s en lo f u n d a m e n t a l p o r é s t a s occiden-.

H a y así u n a sucesión de e t a p a s (y de o r i e n t a c i o n e s domi-n a domi-n t e s ) q u e e s t á domi-n p r o v o c a d a s d i r e c t a m e domi-n t e p o r los cam-bios del p e n s a m i e n t o e u r o p e o , d e tal m a n e r a que, e n t r e n o s o t r o s , el p a s o de u n a e t a p a a o t r a se h a c e p o r inter-m e d i o d e u n p e n s a inter-m i e n t o e x t r a ñ o . Con e s t a d e t e r m i n a c i ó n e x t e r i o r se v i n c u l a n los t r e s siguientes r a s g o s c o m p l e m e n t a r i o s d e n u e s t r o p r o c e s o ideológico: a] La evolución es discontinua, p u e s t o q u e n u e s t r o s s i s t e m a s n o e s t á n i n t e r n a m e n t e g e n e r a d o s , n o s u r g e n u n o s d e o t r o s p o r v i r t u d d e s u p r o p i a lógica d o c t r i n a r i a .

b] La evolución es sinóptica, p u e s t o q u e hay u n a

a b r u p t a i n t r o d u c c i ó n d e c o n t e n i d o s ideológicos n u e v o s y un desenvolvimiento r e c o r t a d o p o r la p r e s e n c i a en pla-z a d e tales c o n t e n i d o s , i n t r o d u c i d o s g e n e r a l m e n t e c o m o

(27)

EL PROCESO 2 7

p r o d u c t o s a c a b a d o s sin la esteta de su p r o p i a gestación.

c] La evolución p r e s e n t a un retardo decreciente y u n a aceleración creciente, p u e s si bien los p r o d u c t o s

ideoló-gicos d u r a n t e m u c h o s a ñ o s llegaron a A m é r i c a tardía-m e n t e , c u a n d o en E u r o p a ya e r a n obsoletos o e s t a b a n en t r a n c e de s u p e r a c i ó n , la s i t u a c i ó n ha c a m b i a d o en la ac-tualidad, con el efecto de que la contemporaneidad —por así decirlo— de las influencias es c a d a vez m á s p r ó x i m a . De r e s u l t a s de esto, el i m p a c t o del p e n s a m i e n t o extran-j e r o se p r o d u c e hoy día a r i t m o a c e l e r a d o , de tal m a n e r a q u e l a evolución ideológica e s t a m b i é n m u c h o s m á s r á p i d a y m á s p r e c i p i t a d a q u e a n t e s . Los i l u s t r a d o s his-p a n o a m e r i c a n o s r e c i b i e r o n y a d o his-p t a r o n a D e s c a r t e s con un siglo de a t r a s o ; los filósofos de hoy m a n e j a n a los au-tores e x t r a n j e r o s p r á c t i c a m e n t e en el día de su publica-ción; a q u é l l o s d e m o r a r o n en a s i m i l a r el c a r t e s i a n i s m o , éstos a p e n a s tienen t i e m p o de d e g l u t i r las ideas de últi-m o últi-m i n u t o .

vii] Q u e r e m o s l l a m a r la atención a h o r a s o b r e o t r o r a s g o histórico q u e tiene m u c h a r e p e r c u s i ó n e n l a e s t r u c t u -ra y sentido de n u e s t r o p e n s a m i e n t o : se t r a t a del h e c h o d e q u e l a filosofía h a c o m e n z a d o e n t r e n o s o t r o s d e s d e cero, es decir, sin apoyo en u n a t r a d i c i ó n intelectual ver-nácula, p u e s el p e n s a r indígena no fue i n c o r p o r a d o al p r o c e s o de la filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a . É s t a tiene así e l c a r á c t e r d e u n á r b o l t r a s p l a n t a d o , n o d e u n a p l a n t a q u e s u r g i e r a de la conjunción de factores p r o p i c i a a un b r o t e original y vigoroso de p e n s a m i e n t o . F r e n t e al res-p a l d o con q u e la filosofía c u e n t a en E u r o res-p a , a res-p o y a d a c o m o e s t á s o b r e u n a l a r g a evolución del p e n s a m i e n t o y de la c u l t u r a t r a d i c i o n a l e s , en H i s p a n o a m é r i c a no h a en-c o n t r a d o n i n g ú n a p o y o d e l a en-c o m u n i d a d h i s t ó r i en-c a bási-ca, del fondo p o p u l a r del e s p í r i t u de n u e s t r o s p u e b l o s , y vive de la t r a d i c i ó n e u r o p e a , q u e le es, en este sentido, e x t r a ñ a . El p a r a l e l i s m o y la d e t e r m i n a c i ó n exógena a q u e n o s r e f e r i m o s a n t e s tienen a q u í s u p u n t o d e a r r a n -que.

El rasgo q u e a c a b a m o s de considerar no p u e d e ser des-c o n e des-c t a d o del des-c o n t e x t o histórides-co-polítides-co en q u e surgie-r o n y en q u e h a n vivido h a s t a h o y n u e s t surgie-r a s nacionalida-des. La filosofía fue traída p o r los e s p a ñ o l e s p o r q u e éstos vinieron a c o n q u i s t a r y a d o m i n a r la t i e r r a ameri-c a n a e importaron ameri-con ellos las a r m a s inteleameri-ctuales de la dominación. No p u e d e extrañarnos, entonces,' que en gran

(28)

p a r t e el e x a m e n de la filosofía h i s p a n o a m e r i c a n a se con-vierta en el r e l a t o de la llegada de la filosofía occidental a n u e s t r o s p a í s e s y de su p a s o por ellos, la n a r r a c i ó n del p r o c e s o de la filosofía e u r o p e a en A m é r i c a hispanoin-dia, m á s q u e el de u n a filosofía g e n e r a d a en n u e s t r o pro-pio a m b i e n t e espiritual, de u n a filosofía de n u e s t r a Amé-rica.

viii] Con lo a n t e r i o r está d a d o el factor esencial de u n a serie de rasgos negativos de n u e s t r o p e n s a m i e n t o filo-sófico q u e d e b e m o s i n c o r p o r a r a l c u a d r o q u e e s t a m o s t r a z a n d o . Pero a n t e s n o q u e r e m o s dejar d e n o t a r —sin t o m a r l o c o m o n e g a t i v o o positivo, p o r el m o m e n t o — el h e c h o de que las filosofías t r a s p l a n t a d a s r e s u l t a r o n su-j e t a s a c a m b i o s y r e c o r t e s y a m p l i a c i o n e s , con vistas a un u s o p r á c t i c o . F u e r o n así i n s e r t a d a s en el contexto lo-cal y utilizadas, d e n t r o de c i e r t o s límites, c o m o elemen-t o s a p r o p i a d o s p a r a e n f r e n elemen-t a r los p r o b l e m a s d e l a reali-dad. El m u n d o fue visto y m a n e j a d o a t r a v é s de las cate-g o r í a s ideolócate-gicas explícita o i m p l í c i t a m e n t e c o n t e n i d a s en e s a s filosofías e u r o p e a s y de este m o d o , a la vez q u e i l u m i n a r o n el m e d i o a m e r i c a n o con su c o l o r a c i ó n espiri-t u a l p r o p i a , se r e f r a c espiri-t a r o n en él, a d q u i r i e n d o u n a direc-ción distinguible de la original. Ya dijimos q u e la Esco-lástica fue e m p l e a d a p o r los e s p a ñ o l e s p a r a a s e g u r a r el d o m i n i o de la m e t r ó p o l i s o b r e los t e r r i t o r i o s de ultra-m a r . Del ultra-m i s ultra-m o ultra-m o d o , los c a ultra-m i n o s de la i n d e p e n d e n c i a política se t r a z a r o n s e g ú n las p a u t a s de los s i s t e m a s filosófico-jurídicos del xvm y o t r o t a n t o o c u r r i ó m á s t a r d e en el p r o c e s o de consolidación y en la evolución de n u e s t r a s r e p ú b l i c a s , h a s t a llegar a los días q u e c o r r e n . La filosofía sirvió p a r a o p e r a r s o b r e la r e a l i d a d y adqui-r i ó de ella sus m a adqui-r c a s adqui-reales, p e adqui-r o la adqui-r e a l i d a d fue com-p r e n d i d a según l a filosofía com-p r o d u c i d a e n E u r o com-p a , c o m o el m u n d o de Dios y el Rey, c o m o u n a r e p ú b l i c a a la

euro-pea, c o m o un o r d e n del e s p í r i t u en que A m é r i c a tenía un

l u g a r s e c u n d a r i o (o e x t r a o r d i n a r i o , según los casos), etc. H u b o p u e s adopción de u n a i m a g e n del m u n d o , con el doble valor q u e tiene e s t e t é r m i n o , d e a s u n c i ó n d ^ a l g o e x t r a ñ o y de modificación de su status o condición en la realidad. f

ix] El p r i m e r o de los r a s g o s negativos a q u e n o s condu-ce, según dije, lo a n t e r i o r es el sentido imitativo de la

re-flexión. Se p i e n s a de a c u e r d o con m o l d e s teóricos

Referências

Documentos relacionados

But all of them recall Escobar's striking 'Domine', by virtue of their placement in the superius, by displaying the same melodic contour, based upon a descending

Oferta de produtos e Serviços Valor Satisfação Transações Relacionamentos Mercados Necessidades e desejos demandados Conceitos Centrais de Marketing.. É um

Esses consumidores se relacionam à dimensão social da marca através de diferentes variáveis complementares: maior fruição da satisfação social, maior reconhecimento da

Por otra parte, desde un análisis de las competencias relacionadas con los indicadores evaluados, es clara la necesidad de reforzar la curiosidad intelectual de los estudiantes del

A necessidade de organização de ações de formação o nível do aperfeiçoamento do desempenho e métodos de trabalho dos colaborados da APP surgiu pela primeira vez no decorrer do

Following the work developed by Pereira, Vala, and Leyens 2009 and Pereira, Vala, and Costa-Lopes 2010 , according to which the path from racism to discrimination needs to

Geni é muito clara e direta, ela diz algo que Herculano não quer (e não suporta) ver: que até a mulher mais recatada e séria tem uma tara sexual por alguém, ainda que

Os resultados revelaram que os pais destas crianças apresentam elevados níveis de resiliência individual e parental e baixos níveis de stresse, o que revela por