PROCESSOS EDUCATIVOS NUMA INSTITUIÇÃO DO NORTE
FLUMINENSE NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA SOCIAL.
Katana de Fátima Diniz Boaes; Sérgio Inácio da Rosa; Wânia Regina Coutinho Gonzalez
Universidade Estácio de Sá - katana@hotmail.com
Resumo: O presente artigo tem como objetivo analisar os processos educativos de uma instituição na perspectiva da pedagogia social. A instituição está localizada na região norte fluminense do Rio de Janeiro. O estudo preliminar está apoiado em pesquisa instrumentalizada por meio de entrevista semiestruturada para coleta de dados, realizada para investigar os processos educativos desenvolvidos nesse espaço de ensino. A instituição faz uso do dispositivo musical sinfônico para introduzir conceitos e atitudes positivas em seus alunos, promovendo condições de bem-estar social, de convivência, de exercício da cidadania e de promoção social. A atmosfera cordial, o comprometimento e dedicação dos voluntários, o entusiasmo dos jovens e crianças absortos em seus instrumentos musicais, as instalações organizadas, entre outros, denotam não só um ambiente propício para aprendizagem, como também seriedade nos processos educativos. Essa dimensão do ensino está intencionalmente ligada às metas das políticas públicas. Em linhas gerais, concluímos que a organização desenvolve em seus processos educativos senão o papel de transformação social no sentido pleno, pelo menos a possível contribuição para tal, por meio de suas práticas educativas no ensino da música.
Introdução.
O presente artigo tem como objetivo analisar os processos educativos da instituição na perspectiva da pedagogia social. Trata-se de um estudo preliminar, amparado por pesquisa acadêmica em curso, instrumentalizada por entrevista semiestruturada para coleta de dados até o presente momento. Realizada na instituição em novembro de 2014 a entrevista teve como objetivo investigar as ações educativas desenvolvidas naquele espaço não formal de ensino.
A opção pela entrevista semiestruturada teve como princípio a não imposição de uma ordem rígida de questões. O foco da pesquisa se concentrou no caráter distinto da ação educativa desenvolvida na ONG, pautado em atividades voltadas para educação musical como instrumento de transformação social. A proposta da temática principal foi apresentada e discutida entre entrevistador e entrevistado durante o processo de coleta de dados. As informações coletadas foram gravadas, transcritas e analisadas, sendo gerado um relatório analítico na perspectiva da pedagogia social.
A escolha da ONG Orquestrando a vida fundamentou-se no fato da instituição prestar relevantes serviços de natureza socioeducativa há 19 anos na cidade de Campos dos Goytacazes, sendo ainda esta organização referência internacional na área de educação musical. Portanto, tal escolha se justifica, pelo papel exercido pela organização na sociedade civil, cujo propósito fundamental consiste em utilizar o ensino da música como instrumento de apoio para a transformação social.
Este artigo se divide em três seções, na primeira é feita a apresentação da Orquestrando a vida, onde são dispostas suas principais características enquanto organização não governamental, parte da compilação da entrevista realizada é referenciada neste trecho do trabalho, visando apresentar a organização a partir da metodologia utilizada (entrevista semiestruturada) na coleta de dados.
A segunda parte discute as ações da ONG na perspectiva da pedagogia social, utilizando como principais referenciais teóricos os professores Geraldo Caliman1, pesquisador na
1Professor do Doutorado em Educação e coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e
área da pedagogia social no Brasil, e Maria da Glória Gohn2, cuja área de pesquisa se concentra no estudo de temas como movimentos sociais e outras formas de participação da sociedade civil organizada (como ONGs, Terceiros Setor, Conselhos e Fóruns, educação não-formal) e políticas sociais. É também uma das pioneiras nos estudos da educação não escolar no país.
O propósito desta seção é analisar os desdobramentos das ações educativas (educação musical: banda sinfônica, orquestra e coral) desenvolvidas na entidade pesquisada, apoiados pelos principais aspectos da pedagogia social do ponto de vista destes autores. Na terceira e última parte, considerações finais, são expostas as impressões acerca do estudo preliminar realizado. Momento em que inferências e reflexões a respeito do objetivo deste trabalho são argumentadas, com a finalidade de analisar a proposta da ONG e suas ações educativas na perspectiva da pedagogia social.
Destaques da entrevista semiestruturada realizada na ONG em estudo.
Buscando realizar investigações acerca das ações educativas desenvolvidas nos espaços não formais de ensino, em visita, foi realizada entrevista na ONG Orquestrando a vida. O presidente, maestro Jony William, prestou declarações que foram posteriormente transcritas e compiladas por este pesquisador. O maestro inicia sua fala com a síntese histórica da instituição, que é descrita a seguir:
Há dezenove anos, a partir da inciativa do falecido Maestro David Machado, a cidade de Campos dos Goytacazes recebeu a primeira delegação venezuelana de professores de música e maestros, com o objetivo de implantar no Brasil o projeto de Orquestras Juvenis e Infantis denominado “El Sistema”3 (Fundacion Simón Bolívar). Este encontro deu origem à ONG Orquestrando a Vida que utiliza a música clássica como meio de educação, envolvendo atualmente 1180 crianças e adolescentes.
educação social e pedagogia social.
2 Professora Titular da UNINOVE e UNICAMP. Pesquisadora I do CNPq. Possui Pós-Doutorado em
Sociologia, New School of University, New York.
3 El Sistema ("O Sistema") é um modelo didático musical, idealizado e criado na Venezuela por José
Antonio Abreu (economista e músico), que consiste em um sistema de educação musical pública, difuso e capilarizado, com acesso gratuito e livre para crianças e jovens adultos de todas as camadas sociais.
A ONG Orquestrando a Vida tem como principal finalidade unir o aspecto social existente na educação com a prática musical, utilizando-se da música como principal ferramenta de inclusão social.
No decorrer do tempo, percebemos que realidades se transformam, com a convivência diária nas atividades oferecidas pela ONG, comprovando-se nas faces, nos olhares e nas atitudes, as transformações de realidades tristes em situações de segurança e alegria.
A Orquestra e Coro Mariuccia Iacovino, composta pelos estudantes da organização, se apresentou com grande sucesso neste ano de 2014, em grandes concertos em Petrópolis e o último na Igreja NSª da Candelária, no Rio de Janeiro, onde o grande público ovacionou a Orquestra Campista, obtendo grande sucesso na mídia. MAESTRO JONY WILLIAM – Em entrevista concedida em pesquisa acadêmica realizada em novembro de 2014.
Com esta plataforma de educação musical a ONG se utiliza do dispositivo musical sinfônica (coros e orquestras) para introduzir, desenvolver e aprimorar conceitos e atitudes positivas em seus alunos. Sobre este aspecto Geraldo Caliman ressalta que:
A pedagogia social tem como finalidade de pesquisa a promoção de condições de bem-estar social, de convivência, de exercício da cidadania, de promoção social e desenvolvimento, de superação de condições de sofrimento e marginalidade. Tem a ver com a construção, aplicação e avaliação de metodologias de prevenção e recuperação. (CALIMAN e MANICA, 2010, p. 45).
Nesta perspectiva, Maria da Glória Gohn enfatiza ainda que os educadores sociais encontram-se cotidianamente diante de sujeitos sociais que vivem alguma situação de desvantagem social (jovens, crianças, mulheres etc.), necessitam com isso, desenvolver práticas educativas capazes de incorporar propostas/orientações pedagógicas que contribuam para a transformação social. GOHN, 2010.
Portanto as ações educativas observadas na Orquestrando a vida, na pesquisa, demonstraram, por parte de seus agentes, uma preocupação sobre a questão da transformação social e profissionalização por meio da educação musical.
Esse fato pode ser verificado em um dos registros, onde o presidente da ONG, em resposta a uma das questões levantadas na entrevista semiestruturada na pesquisa, que indagava sobre as ações educativas desenvolvidas pela organização, enfatizou que o foco principal das ações educativas da ONG é o de transformação social, utilizando o ensino da música como instrumento para isso. Nas palavras do presidente, (2014):
Ao longo desses 19 anos muitos foram os desafios e lutas para manter um ideal de transformação social e profissionalização através da música. São centenas de crianças abandonadas por seus pais em abrigos da cidade, outras vivenciando muito de perto a realidade das drogas e da violência nas comunidades, desafios estes que não nos permitem ficar em paz e inativos enquanto conhecedores do grande poder transformador que a música possui. MAESTRO JONY WILLIAM – Em entrevista concedida em pesquisa acadêmica realizada em novembro de 2014.
A partir desta constatação, faremos a seguir uma análise crítica sobre a ONG em estudo, na perspectiva dos conceitos básicos fornecidos pelo referencial teórico adotado neste estudo sobre a definição da pedagogia social, e seu papel transformador, objetivando verificar a possível contribuição da instituição pesquisada enquanto espaço não formal de ensino, atuando como agente promotor dessa transformação.
A ONG Orquestrando a Vida na perspectiva da pedagogia social.
A motivação para realização deste estudo se deve em parte, a impressão proficiente percebida no espaço da organização pesquisada. A atmosfera cordial, o comprometimento e dedicação dos voluntários, o entusiasmo dos jovens e crianças absortos em seus instrumentos musicais, as instalações organizadas, entre outros, foram elementos que estimularam o aprofundamento nas questões aqui propostas, denotando
não só um ambiente propício para aprendizagem, como também seriedade nas ações educativas, provocando inquietação para explorar a compreensão dos desdobramentos educativos oferecidos naquele ambiente.
No entanto, o principal fator motivador partiu da carência de textos acadêmicos sobre pesquisas científicas realizadas no Brasil sobre o tema proposto. Foram encontradas poucas publicações disponíveis a respeito das práticas educativas desenvolvidas no campo da educação não formal, principalmente no que tange a sua contribuição para a transformação social.
Sobre este aspecto, a professora Maria da Glória Gohn salienta que:
A educação não-formal é uma área carente de pesquisa científica. Com raras exceções, o que predomina é o levantamento sistemático de dados para subsidiar projetos e relatórios, feitos usualmente por ONGs, visando ter acesso aos fundos públicos que as políticas de parcerias governo-sociedade civil propiciam. A reflexão sobre esta realidade, de um ponto de vista crítico, reflexivo, ainda engatinha. GOHN, 2010.
A respeito do entusiasmo observado entre jovens e crianças do projeto, foi dito pelo presidente da ONG em entrevista que:
A gente não faz um projeto social com um nível musical baixo, não, a gente tem um trabalho com um nível musical de excelência, isso faz com que os jovens e as crianças se desafiem a cada dia, a cada dia é um repertorio mais pesado, mais complicado e esses desafios fazem com que eles busquem a excelência, eles se reúnem todos os dias para se superarem e isso é faz com que eles olhem para cima. MAESTRO JONY WILLIAM – Em entrevista concedida em pesquisa acadêmica realizada em novembro de 2014.
Percebe-se, neste caso, que a disciplina exigida no aprendizado aplicado a música na ONG, pode ser um fator que contribua para a elevação social do estudante, haja vista a frequente superação de desafios e consequentes conquistas, originadas da persistência e do comprometimento com o aprendizado. Essa dimensão do ensino está intencionalmente ligada às metas políticas e socioculturais da educação não formal. Ela
prepara os cidadãos, educa o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, o individualismo etc. GOHN, 2006.
O presidente Jony, ressalta que sua equipe tem a chance de mudar duas linguagens, a musical que é uma nova leitura apresentada e a informação que eles trazem das ruas ou das comunidades.
Deste modo, a finalidade da pedagogia social é a promoção de condições de bem-estar social, de convivência, de exercício da cidadania. Articula o desenvolvimento social e a superação de condições de sofrimento e marginalidade. Tem a ver com a construção, aplicação e avaliação de metodologias de prevenção e recuperação. CALIMAN e MANICA, 2010.
Sob esse ponto de vista, o estudo da música revela-se então como um importante instrumento de aprendizagem para outros conhecimentos, uma vez que a necessária disciplina para seu aprendizado pode ser um fator primordial o desenvolvimento social e a superação das mazelas vivenciadas.
A música tem sido, por suas características de ser uma linguagem universal e de atrair a atenção de todas as faixas etárias, o grande espaço de desenvolvimento da educação não formal. GOHN, 2003.
O modelo didático de ensino da música adotado pela organização é denominado ‘El sistema’ e é gerido pela Fundación del Estado para el Sistema Nacional de las Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela (FESNOJIV), órgão estatal venezuelano responsável pela manutenção de mais de 125 orquestras (sendo 30 orquestras sinfônicas) e coros juvenis, e pela educação de mais de 350.000 estudantes, em 180 núcleos distribuídos pelo território venezuelano. FESNOJIV, 2014.
El Sistema visa organizar sistematicamente a educação musical e promover a prática coletiva da música através de orquestras sinfônicas e coros, como meio de organização e desenvolvimento da comunidade. FESNOJIV, 2014.
A importância desse método não é apenas artística. A maior parte dos jovens músicos de El Sistema provém das camadas mais carentes da população. Nas orquestras e coros, através de muito empenho pessoal e disciplina, o jovem encontra na
música uma via de desenvolvimento intelectual e promoção social. FESNOJIV, 2014.
.
Por ser um dos pontos mais polêmicos da educação não formal (GOHN, 2010), a metodologia foi aqui apresentada e discutida no sentido de ressaltar sua importância nesse caso em particular, considerando sua intencionalidade da ação educativa na dimensão da promoção social, levando em conta também a especificidade da educação musical.
Sobre esse aspecto, a professora Gohn afirma que concorda com Jaume Trilla quando este sustenta que a educação não formal não é um método, mas defende que esta visão depende do processo em curso, por serem ad hoc. Ela aponta que:
Se o sujeito alvo do processo for algo relativo ao meio ambiente, ou a aprendizagem de algum instrumento musical, ou ainda aprendizagens geradas por dados espaços educativos – como um museu -, os métodos e as metodologias serão bem diferenciados. GOHN, 2010.
A autora assinala ainda que seja qual for o caminho metodológico, é de suma importância atentar para o papel dos agentes mediadores no processo. GOHN, 2010. Nessa lógica, Geraldo Caliman destaca a importância deste papel, sob o ponto de vista da cultura, ele afirma que:
ou o educador passa a ser integrante da cultura e/ou aceita os costumes daquela comunidade, ou não terá permissão nem acesso para realizar a qualificação profissional, mesmo que seja do interesse do grupo-alvo. CALIMAN e MANICA, 2010.
Em entrevista, o presidente da ONG declarou que possui entre seus colaboradores, assistente social, pedagoga, psicopedagoga, psicóloga e arte terapeuta, e que toda sua equipe acompanha seus estudantes em suas escolas e comunidades, destacando um fato que muito chamou sua atenção, dizendo que: eu vi crianças nossas brincando, sabe como? Enchiam saquinhos de cal e brincavam de vender droga e tinha a policia que corria atrás. MAESTRO JONY WILLIAM – Em entrevista concedida em pesquisa acadêmica realizada em novembro de 2014.
Nesse sentido, Caliman destaca a dimensão privilegiada da pedagogia social, dizendo que:
A pedagogia social se volta para a análise e a avaliação das situações e condições sociais conflituais; possibilita a sistematização de boas práticas e metodologias com base nas quais seja possível intervir, em termos formativos, no âmbito da diversidade social, do desvio e da marginalidade e da equidade dos recursos sociais. CALIMAN e MANICA, 2010.
Outro destaque importante nas ações educativas da Orquestrando a vida está na peculiaridade do método definido como exemplo de quebra de paradigma. Disse o maestro que no ensino tradicional de música, uma criança não pode tocar o repertório de Beethoven de início, tem que aprender paulatinamente, porém o El sistema, não crê nisso. Para o método esses empecilhos são colocados por que muitas vezes o educador não sabe desenvolver na criança a habilidade que ela precisa ter. MAESTRO JONY WILLIAM – Em entrevista concedida em pesquisa acadêmica realizada em novembro de 2014.
Considerações finais.
Sem pretensão de oferecer afirmações definitivas, antes de tudo lançamos aqui reflexões julgadas importantes para o aprofundamento de estudos analíticos em pesquisas semelhantes no âmbito da educação não formal, e sua possível contribuição para a transformação social dos elementos submetidos às práticas educativas aplicadas em suas diferenciadas ações de ensino.
Apresentamos uma experiência de caráter singular nessas ações notadamente diferenciadas, onde, como pano de fundo, a ONG Orquestrando a vida, demonstrou em suas ações, comprovada intencionalidade na dimensão dessa transformação de cunho social.
Em razão da importância do estudo nesse âmbito, evidenciou-se também, a partir do suporte teórico, o fato do tema abordado ser pouco explorado no meio acadêmico em nosso país.
Em vista disso, apoiado pelas afirmações destacadas pelo referencial teórico adotados neste artigo, nos dados colhidos e processados na entrevista e na proposta empreendida
pelo trabalho diferenciado e desafiador da ONG Orquestrando a vida, em linhas gerais, concluímos que a organização desenvolve em suas ações educativas senão o papel de transformação social no sentido pleno, pelo menos a possível contribuição para tal, por meio de suas práticas educativas no ensino da música.
Em prosseguimento, este estudo preliminar almeja ainda, estimular, fecundar e apoiar novas pesquisas semelhantes, em busca de melhor esboçar o perfil das ONGs que praticam da educação não formal, da identificação mais clara dos profissionais participantes em suas das atividades educativas, no reconhecimento das metodologias praticadas por elas, enfim, no intento de desvelar a importância dessa categoria de ensino e suas contribuições no cenário educativo, voltados para a transformação social, ainda pouco conhecida no Brasil.
Referências:
CALIMAN Geraldo. Pedagogia social: seu potencial critico e transformador. In: Revista de Ciências da Educação. São Paulo: Unisal. 2010, Vol 12, n. 23, p. 341-368. _____________. A pedagogiga social no Brasil evolução e perspectivas. In: Orientamenti Pedagogici. Trento (Italia): Erickson, v. 58, n. 345, 2011, pp. 485-503 [ISSN 0030-5391].
FESNOJIV. Fundación del estado para El sistema nacional de las Orquestas Juveniles e Infantiles de Venezuela. Disponível en:<http://www.fesnojiv.gob.ve/> acesso em 08 de dezembro de 2014.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social. Atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
_____________. A educação não-formal e a relação escola-comunidade. Revista ECCOS, no 2, vol. 6, Dez 2004, p. 39-65.
_____________. D. Auto-aprendizagem musical: alternativas tecnológicas, São Paulo: ANNABLUME, 2003.
http://academiadeorquestrasecoros.blogspot.com.br/ - Acesso em 09/12/2014.
MANICA, Loni; CALIMAN, Geraldo. Cursos profissionais na perspectiva da pedagogia social. Boletim Técnico do SENAC: a revista da educação profissional, Rio de Janeiro, SENAC-DN, v. 36, n. 3, setembro a dezembro de 2010.
TRILLA, Jaume. La educación informal. Barcelona: PPU, 1987.
_____________. La educación fuera de la escuela: ámbitos no formales y educación social. Barcelona: Editorial Ariel, 1996.
