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Estrela Rubi

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A HISTÓRIA DA

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O.T.O NO BRASIL

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Editorial

Editorial

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Notícias

Notícias

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A História da

A História da

Ordo Templi Orientis

Ordo Templi Orientis

pág. 4

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Sucessão após Crowley

Sucessão após Crowley

pág. 22

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Hooráculo Hooráculo

pág. 32

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A História da

A História da

O.T.O. no Brasil

O.T.O. no Brasil

e

escreva 

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para 

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nós

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Além de ajudar a melhorar nosso

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trabalho com sua opinião,

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apro-veite nosso espaço de

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comunica-ção para tirar dúvidas, dar ideias e

ção para tirar dúvidas, dar ideias e

manter contato com os membros

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da O.T.O. no Brasil.

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E-mails para:

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estrelarubi@quetzalcoatl-oto.org

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ndice

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Editorial

Editorial

pág. 3

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Notícias

Notícias

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A História da

A História da

Ordo Templi Orientis

Ordo Templi Orientis

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Sucessão após Crowley

Sucessão após Crowley

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Hooráculo Hooráculo

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A História da

A História da

O.T.O. no Brasil

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Além de ajudar a melhorar nosso

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comunica-ção para tirar dúvidas, dar ideias e

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manter contato com os membros

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da O.T.O. no Brasil.

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E-mails para:

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estrelarubi@quetzalcoatl-oto.org

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otÍcias

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Centenário da seção britânica O.T.O.

Centenário da seção britânica O.T.O.

Em 2012 e.v. estamos comemorando o centenário do anúncio

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or-mal da seção britânica da

mal da seção britânica da Ordo Templi Orientis, liderada por AleisterOrdo Templi Orientis, liderada por Aleister

Crowley. A Loja Quetzalcoatl comemora esses cem anos com uma

Crowley. A Loja Quetzalcoatl comemora esses cem anos com uma

edição especial da Estrela Rubi, que revisita a História da O.T.O., e

edição especial da Estrela Rubi, que revisita a História da O.T.O., e

especialmente sua trajetória no Brasil, desde

especialmente sua trajetória no Brasil, desde a sua chegada em a sua chegada em 19919955

e.v.

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Aniversário da Loja

Aniversário da Loja

Quetzalcoatl

Quetzalcoatl

No dia 23 de maio e.v., a Loja Quetzalcoatl comemorou 12 anos de

No dia 23 de maio e.v., a Loja Quetzalcoatl comemorou 12 anos de

existência. Foram 12 ano

existência. Foram 12 anos de luta e trabalho entre irmãos. Só ps de luta e trabalho entre irmãos. Só pode-

ode-ríamos registrar aqui uma homenagem a todos da nossa Loja, que

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azem e zeram parte do trabalho que nos trouxe até aqui.

azem e zeram parte do trabalho que nos trouxe até aqui.

Parabéns a todos nós!

Parabéns a todos nós!

Dois anos da Revista Es

Dois anos da Revista Es

trela Rubi

trela Rubi

É com muita satisação que, nesta presente edição,

É com muita satisação que, nesta presente edição,

comemora-mos dois anos de existência da Revista Estrela Rubi. Gostaríacomemora-mos

mos dois anos de existência da Revista Estrela Rubi. Gostaríamos

de agradecer a todos os leitores que têm nos acompanhado e que

de agradecer a todos os leitores que têm nos acompanhado e que

contribuíram para nosso desenvolvimento com comentários,

contribuíram para nosso desenvolvimento com comentários,

su-gestões e críticas.

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Esperamos continuar produzindo um material de qualidade,

Esperamos continuar produzindo um material de qualidade,

divul-gando a Lei de Thelema e seguir atendendo a demanda de nossos

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Irmãos, Irmãs e estudantes sérios.

Irmãos, Irmãs e estudantes sérios.

Solstício de Inverno

Solstício de Inverno

Celebramos mais um Solstício de Inverno. Como na hora da

Celebramos mais um Solstício de Inverno. Como na hora da

meia--noite do Sol, a Natureza

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mes-ma. Na sua introspecção, ela reúne orças para um novo

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Assim como Kephra conduz o Sol através da madrugada, a semente

Assim como Kephra conduz o Sol através da madrugada, a semente

de um novo ciclo se prepara, em silêncio. Seu orescer será

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aguar-dado com a paz

dado com a paz que antecede um novo regozijo.que antecede um novo regozijo.

A Loja Quetzalcoatl deseja um inverno sereno a

A Loja Quetzalcoatl deseja um inverno sereno a todos.todos.

Novos Minervais

Novos Minervais

No dia 5 de maio oram iniciados os Novos Minervais da Ordo

No dia 5 de maio oram iniciados os Novos Minervais da Ordo

Tem-pli Orientis. Que todos sejam bem-vindos. Desejamos nada mais e

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nada menos do que

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anos de existência, mas raramente estes relatos oram

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além de meras versões de cunho pessoal ou desabaos de egos

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De ato não é dicil encontrar inormação exposta online, com a

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acilidade de um simples

acilidade de um simplesclick click somos bombardeados com textos esomos bombardeados com textos e

material de todo o gênero e qualidade. Sejam otos manipuladas

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do primeiro grupo de Iniciados da O.T.O. aqui no Brasil, biograas

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abricadas de indivíduos que em algum momento zeram parte da

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Ordem, ou ataques disarçados de pretensos estudos

Ordem, ou ataques disarçados de pretensos estudos

disponibiliza-dos em blogs e oruns.

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proble-mas seja o ato que o início de Thelema no Brasil está associado a

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uma prounda desinormação relativa à Ordo Templi Orientis, que

uma prounda desinormação relativa à Ordo Templi Orientis, que

inelizmente oi perpetuda por alguns devido ao receio que de

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ou-tro modo suas ambições desmoronassem por alta de uma base,

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mesmo esta sendo vazia.

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Assim se desenvolveu e perpetuou uma postura de imaturidade

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racterizada pela alta de capacidade em assumir um cassumir um compromissoompromisso

de trabalho próprio e se responsabillizar pelo mesmo. Certamente

de trabalho próprio e se responsabillizar pelo mesmo. Certamente

para alguns é mais proveitoso aproveitrar a carona no trabalho e

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história dos outros, no entanto acredito que em algum momento

história dos outros, no entanto acredito que em algum momento

deveríamos crescer e começar a caminhar p

deveríamos crescer e começar a caminhar por nós próprios.or nós próprios.

Espero que através deste novo numero de nossa revista certos

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pon-tos de nossa hist

tos de nossa história no Brasil possam car mais ória no Brasil possam car mais claros, claros, e assim tra-e assim

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28/06/1855 — 28/10/1923). Durante estas conversas, Kellner decidiu que a Academia Maçônica deveria chamar-se “Ordem dos Templá-rios Orientais”. O oculto círculo interno desta Ordem (a O.T.O. propria-mente dita) deveria organizar-se em paralelo aos mais altos graus dos Ritos maçônicos de Memphis e Mizraim, e deveria ensinar as doutrinas esotéricas Rosacrucianas da Irmandade Hermética da Luz e a “Chave” de Kellner para o simbolismo maçônico. Tanto homens quanto mulheres seriam admitidos a todos os níveis desta Ordem, mas a posse de vários graus da Arte e Altos Graus maçons deveriam ser pré-requisitos para a admissão no Círculo Interno da O.T.O. Inelizmente, graças aos regulamentos das Grandes Lojas estabele-cidas que governavam a Maçonaria Regular, mulheres não podiam ser iniciadas como maçons e assim seriam excluídas por denição da admissão à Ordem dos Templários Orientais. Esta deve ter sido uma das razões pelas quais Kellner e seus associados resolveram obter controle sobre um dos muitos ritos, ou sistemas, da Maçonaria; para reormar o sistema para a admissão de mulheres.

As discussões entre Reuss e Kellner não levaram a quaisquer resul-tados na ocasião, pois Reuss estava muito ocupado com o renas-cimento da Ordem dos Illuminati, juntamente com seu associado Leopold Engel (1858 — 1931), de Dresden. Kellner não aprovava a recriação da Ordem dos Illuminati ou Engel. De acordo com Reuss, até sua separação nal de Engel, em junho de 1902, Kellner contatou--o e ambos concordaram a proceder com o estabelecimento da Or-dem dos Templários Orientais, buscando autorizações para atuar nos vários ritos dos altos-graus da Maçonaria.

Bases Maçônicas

 Theodor Reuss, além de ser o líder da rediviva Ordem Bávara dos Illuminati, era também Grande Mestre do Rito de Swedenborg da Maçonaria na Alemanha (patente datada de 26 de julho de 1901, por W. Wynn Westcott), Inspetor Especial da Ordem Martinista na Alema-nha (patente datada de 24de junho de 1901, por Gérard Encausse) e Magus do Alto Conselho alemão da Societas Rosicruciana em Anglia (carta de autorização datada de 24de evereiro de 1902, por W. Wynn Westcott). Com auxílio de Kellner, Reuss contatou o estudioso maçô-nico John Yarker (1833 — 1913), para adquirir patentes para operar três sistemas dos altos-graus da Maçonaria conhecidos como o An-tigo e Primitivo Rito de Memphis, de 97°, o AnAn-tigo Rito Oriental de Mizraim, de 90°, e o Antigo e Aceito Rito Escocês, de 33° (Conselho de Cernau, Nova York, 1807).

Reuss recebeu cartas-patente de Grande Inspetor Soberano 33° do Rito Escocês de Cernau de Yarker, datando de 24 de setembro de

M

esmo que ocialmente undada no princípio do Séc. XX e.v., a O.T.O. representa a exteriorização e conuência de divergentes correntes de sabedoria e conhecimento esotérico, que eram originalmente divididas e guiados à contra cul-tura pela intolerância política e religiosa durante as idades negras. Ela remete às tradições dos movimentos Maçônico, Rosacruciano e Iluminista dos Sécs. XVIII e XIX, às cruzadas dos Cavaleiros Templários da Idade Média, ao recente Gnosticismo Cristão e às Escolas Pagãs de Mistérios. Seu simbolismo contém uma reunicação das tradições ocultas do Ocidente e do Oriente, e a resolução destas tradições per-mitiu-a reconhecer o verdadeiro valor da revelação do Livro da Lei de Aleister Crowley.

Carl Kellner

O Pai Espiritual da Ordo Templi Orientis oi Carl Kellner (Renatus, 01/09/1851 — 07/06/1905), um rico industrial austríaco da química do papel. Kellner oi um estudante da Maçonaria, do Rosacrucianismo e do Misticismo Oriental, e viajou extensamente pela Europa, América e ásia Menor. Durante suas viagens, ele alegou ter entrado em contato com três Adeptos (um Su, Soliman ben Aia, e dois Tantristas hindus, Bhima Sena Pratapa de Lahore e Sri Mahatma Agamya Paramaham-sa), e uma organização chamada A Irmandade Hermética da Luz. Em 1885, Kellner encontrou o Dr. Franz Hartmann (1838 — 1912), estudioso Teosóco e Rosacruciano. Mais tarde, ele e Hartmann co-laboraram no desenvolvimento da terapia pela inalação de “ligno--sulto”, para o tratamento da tuberculose, a qual ormou a base do tratamento do sanatório de Hartmann nas proximidades de Saltz-burg. Durante o decorrer de seus estudos, Kellner acreditou ter des-coberto uma “Chave” que oerecia uma clara explicação de todo o complexo simbolismo maçônico e que, acreditava Kellner, abriria os mistérios da Natureza. Kellner desenvolveu o desejo de ormar uma Academia Maçônica que permitiria habilitar todos os maçons a tornarem-se amiliarizados com todos os existentes graus e sistemas maçônicos.

 Academia Maçônica 

Em 1895 Kellner começou a discutir sua ideia de undar uma Acade-mia Maçônica com seu sócio, Theodor Reuss (Merlin ou Peregrinus,

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1902. De acordo com uma cópia publicada, Yarker emitiu na mes-ma data umes-ma permissão para Reuss, Franz Hartmes-mann e Henry Klein operarem um Soberano Santuário 33° — 95° dos Ritos Escoceses, de Memphis e Mizraim. Yarker emitiu uma segunda patente conrman-do a autoridade de Reuss para operar nos ditos Ritos em 01 de julho de 1904; e Reuss publicou uma cópia de uma patente de conrma-ção datada de 24 de junho de 1905. Reuss iniciou a publicaconrma-ção de um periódico maçônico, “The Oriamme”, em 1902.

Estes Ritos, em conjunto com o de Swedenborg, oram adotados como elementos integrais dentro do esquema geral da Ordem. O Rito de Swedenborg, que incluía uma versão dos graus de Arte, em conjunto e o Rito Escocês de Cernau e os Ritos de Memphis Mizraim proveram uma seleção de “altos graus” trabalháveis tão completos como jamais existiu. Juntos, eles proveram um completo sistema de iniciações maçônicas à disposição da Ordem. Com a incorporação destes Ritos, a Ordem estava pronta a operar como um sistema ma-çônico completamente independente. Reuss e Kellner prepararam  juntos um breve maniesto para sua Ordem em 1903, o qual oi publi-cado no ano seguinte em “The Oriamme”. Kellner morreu em sete de junho de 1905 e Reuss assumiu pleno controle da Ordem. Com auxílio dos co-undadores Franz Hartmann e Heinrich Klein, Reuss preparou uma Constituição para a Ordem em 1906.

 A O.T.O. Dirigida por Reuss

Rudolph Steiner (1861 — 1925), que nesta época era o Secretário Geral do ramo alemão da Sociedade Teosóca, oi patenteado em 1906 como Grande Mestre Delegado de um capítulo subordinado à O.T.O/Memphis/Mizraim e do Grande Conselho chamado Mystica Aeterna em Berlim. Steiner deu undação à Sociedade Antroposóca em 1912 e encerrou sua associação com Reuss em 1914.

Em 24 de junho de 1908, o Dr. Gérard Encausse (Papus, 1865 — 1916) organizou uma “Conerência Maçônica e Espiritualista Internacional” em Paris, à qual Reuss compareceu. Nesta conerência, Encausse recebeu, sem pagamento, uma patente de Reuss para estabelecer um “Supremo Grande Conselho Geral dos Ritos Unidos da Antiga e Primitiva Maçonaria para o Grande Oriente da França e suas De-pendências em Paris”. No ano anterior Encausse, juntamente com Jean Bricaud (1881 — 1934) e Luis-Sophrone Fugairon (n. 1846), havia organizado a Églaise Catholique Gnostique, a Igreja Gnóstica Católi-ca, como um cisma da Église Gnostique, uma igreja neo-Albingense undada em Paris em 1890 por Jules Dionel (1842 — 1903). Acredita--se que Reuss recebeu consagração episcopal e autoridade primal na Églaise Catholique Gnostique de Encausse e Bricaud nesta con-erência. O envolvimento de Encausse com a O.T.O., per se, é incerto. Ainda nesta conerência o Dr. Arnold Krumm-Heller (Huiracocha, 1879 — 1949) recebeu uma patente de Reuss como representante ocial para a América Latina. Krumm-Heller desenvolveu sua própria ordem, chamada Fraternitas Rosacruciana Antiqua (F.R.A.). De acordo com seu lho, Parsival, ele nunca undou Lojas da O.T.O. ou indicou qualquer ocial da O.T.O.

Reuss e Crowley 

Como um jornalista, Reuss viajava reqüentemente à Inglaterra. Em uma destas viagens ele conheceu Aleister Crowley (Baphomet, 12/10/1875 — 01/12/1947), o qual oi admitido aos três primeiros graus da O.T.O. em 1910. Em 21 de abril de 1912 Reuss deu a Crowley uma patente, gratuitamente, indicando-o como Grande Mestre Na-cional Geral X° da O.T.O. para a Grã-Bretanha e Irlanda. A indicação de Crowley incluía autoridade sobre os Ritos de língua Inglesa nos graus ineriores (maçônicos) da O.T.O., aos quais oi dado o nome de Myste-ria Mystica Maxima, ou M\M\M\

Em primeiro de junho de 1912, uma Grande Loja Nacional para os paí-ses eslavos oi estabelecida por Czeslaw Czynski. Franz Hartman mor-reu em sete de agosto de 1912. Em setembro de 1912 Reuss publicou a “Edição de Jubileu” do “The Oriamme”, que oi a primeira edição a mencionar a O.T.O. em qualquer detalhe, e oi quase inteiramente devotada a assuntos da O.T.O.. Kellner, Reuss e Crowley eram listados como membros de grau X° da O.T.O. Também em 1912 Crowley publi-cou o “Maniesto da M\M\M\” no qual a M\M\M\oi identicada

como a seção britânica da O.T.O., a qual “incluía todos os países onde o Inglês osse largamente alado”. A O.T.O. é descrita neste documento como

“...um corpo de iniciados em cujas mãos está concentrada a sabedoria e o conhecimento dos corpos seguintes:

A Igreja Gnóstica Católica.

A Ordem dos Cavaleiros do Espírito Santo. A Ordem dos Illuminati.

A Ordem do Templo (Cavaleiros Templários). A Ordem dos Cavaleiros de São João. A Ordem dos Cavaleiros de Malta.

A Ordem dos Cavaleiros do Santo Sepulcro. A Igreja Oculta do Santo Graal.

A Ordem Rosacruz

A Fraternidade Hermética da Luz.

A Sagrada Ordem da Rosa Cruz de Heredom. A Ordem do Sagrado Arco Real de Enoch. O Antigo e Primitivo Rito da Maçonaria (33 graus). O Rito de Memphis (97 graus).

O Rito de Mizraim (90 graus).

O Antigo e Aceito Rito Escocês da Maçonaria (33 graus). O Rito de Swedenborg da Maçonaria.

A Ordem dos Martinistas. A Ordem de Sat Bhai,

A Ordem Hermética da Golden Down

e muitas outras ordens de mérito igual, se de menos ama.”

O Maniesto da M\M\M\também deu o seguinte esquema de

or-ganização da Ordem: O° MINERVAL

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    O   r     d   o     T   e   m    p     l     i     O   r     i   e   n    t     i   s  —     L   o     j   a     Q   u    e    t    z    a     l   c   o    a    t     l    A  r    t

   i  g  o I° M. II° M.. III° M\

P\M\

IV°, Companheiro do Santo Arco Real de Enoch. Príncipe de Jerusalém.

Cavaleiro do Leste e do Oeste.

V°, Príncipe Soberano da Rosa Cruz. (Cavaleiro do Pelicano e águia.) Sócio do Senado de Cavaleiros Filósoos Herméticos, Cavaleiros da águia Vermelha.

VI°, Ilustre Cavaleiro (Templário) da Ordem de Kadosch, e Compa-nheiro do Santo Graal.

Chee Inquisidor principal, Sócio do Tribunal Principal. Príncipe do Segredo Real.

VII°, Inspetor General Principal Soberano Muito Ilustre. Sócio do Conselho Principal Supremo.

VIII°, Pontíce Pereito dos Illuminati. IX°, Iniciado do Santuário do Gnosis.

X°, Rex Summus Sanctissimus (o Rei Supremo e mais Santo).

A edição de setembro de 1912 do “The Oriame” incluiu uma listagem similar de um sistema de dez graus:

I - Prüing [Probacionista] II - Minerval

III - Johannis-(Crat-) Freimauer [Artesão maçon] IV - Schottischer-(Andreas-) Mauer [Maçon escocês] V - Rose Croix-Mauer

VI - Templer-Rosenkreuzer VII - Mystischer Templer VIII - Orientalisher Templer

IX - Vollkommener Illuminat [Pereito Iluminado] X - Supremus Rex

Desta orma, em 1912, Crowley e Reuss haviam condensado o sistema da Arte e dos altos-graus maçons em um sistema viável de dez graus numerados que incorporava os ensinamentos e simbolismo de um certo número de sociedades ocultistas e místicas. Os três graus da Academia Maçônica de Kellner ormavam os graus VII°, VIII° e IX° deste sistema. O décimo grau (X°), “Rex Summus Sanctissimus”, ou “Supre-mus Rex”, designava o Grão Mestre Geral Nacional da O.T.O para um determinado país, região ou grupo lingüístico. A suprema autoridade da Ordem, internacionalmente, era chamada de “Frater Superior” ou Cabeça Externa da Ordem (“Outer Head o the Order” — O.H.O.). Os Grãos Mestres Gerais Nacionais tinham a autoridade para indicar seus próprios representantes, chamados “Vice-Reis”, em outros países de mesmo idioma dominante. Vice-Reis podiam ainda serem levados ao X° pelo O.H.O.. Dos Grãos Mestres Gerais Nacionais esperava-se que conduzissem os negócios da O.T.O. de acordo com a Constituição da O.T.O., mas em grande escala ora da supervisão diária do quartel--general internacional ou “Escritório Central”.

O Maniesto da M\M\M\incluía otograas da mansão de Crowley

na Escócia, chamada de Boleskine, a qual servia como “Casa de Oí-cios” da Ordem. Incluía também uma lista de taxas e mensalidades para cada grau, bem como uma lista de “taxas de aliação”, onde ma-çons poderiam aliar-se diretametne no nível correspondente ao seu próprio grau na Maçonaria. Estas listas oram reimpressas na edição de 1914 de “The Oriamme”, junto com os títulos de graus do Mani-esto de Crowley traduzidos para o Alemão.

Em 1912, o sistema da O.T.O., apesar de suas várias inuências, per-manecia principalmente maçônico. Na Edição de Jubileu de “The Oriamme” Reuss deniu a O.T.O. como “uma ordem não pura e sim-plesmente maçônica, mas cada membro de nossa Ordem, homem ou mulher... deve proceder através dos graus de artesão da Maçona-ria, mesmo aqueles dos mais altos-graus da MaçonaMaçona-ria, antes de se-rem iluminados e iniciados membros de nossa Ordem.” Contudo, a Grande Loja Unida da Inglaterra, a quem Crowley tecnicamente devia aliança, objetou a aceitação de Graus de Artesão na Inglaterra ora de sua jurisdição e objetou a admissão de mulheres na Maçonaria. Ainda assim, Crowley incluiu o seguinte texto em seu Maniesto da M\M\M\

“A O.T.O., ainda que uma Academia Maçônica, não é um Corpo Ma-çônico posto conceder os graus de artesão no sentido no qual esta expressão é normalmente entendida na Inglaterra; e assim não há conitos com ou inração aos justos privilégios da Grande Loja Unida da Inglaterra” .

Em 15 de evereiro de 1913 Crowley adotou uma Constituição para a M\M\M\, submetida à Constituição Geral da O.T.O. Em 19 de

mar-ço de 1913, Crowley e Reuss unidos deram patente a James Thomas Windram(Mercurius, 1877 — 1939) como representante ocial da O.T.O. na árica do Sul. Posteriormente, em 1913, visitando Moscou, Crowley compôs a Missa Gnóstica, a qual ele “preparou para o uso da O.T.O. a cerimônia central de sua celebração pública e particular, correspondendo à Missa da Igreja Católica Romana.”

A I Guerra Mundial estourou em 28 de julho de 1914. Crowley mudou--se para Nova York em outubro deste mesmo ano; passando o ano seguinte trabalhando como escritor para os periódicos de George Syl-vester Viereck, “The Fatherland” e “The International”, e como editor--chee posteriormente. Em dezembro de 1914, Crowley indicou Char-les Stanseld Jones (Parzival, 1886 — 1950) como Grão Inspetor Geral Soberano VII° e seu representante pessoal na cidade de Vancouver. Em março de 1915 Windram indicou Ernest W. T. Dunn VII°(Maximus) como Vice-Rei atuante para a Australásia.

Apesar de seu anterior anúncio sobre os Graus de Artesão, no Mani-esto da M\M\M\, Crowley permanecia inconortável em relação

às características maçônicas da O.T.O., por um adicional número de razões:

Em contraste com Reuss, Crowley acreditava que mulheres não po-deriam ser iniciadas como maçons, apesar de pensar que deveriam ser aptas a se iniciar na O.T.O.

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E   s   t    e l     a R   u  b  i    7   A   r   t   i     g  o

Estava rustrado com as elaboradas preparações requeridas para a execução das iniciações maçônicas e com o tamanho dos ritu-ais maçônicos e seu excessivo palavrório. Crowley via estes atores como impedimentos no sucesso da implantação de um trabalho entre pessoas modernas.

Ele acreditava que os conteúdos simbólicos dos rituais maçônicos estava amortecido a ponto de serem inúteis.

Desejava utilizar o sistema da O.T.O. para ajudar na divulgação dos ensinamentos de Thelema.

Por estas razões Crowley começou a preparar rituais revisados que poderiam propagar a signicância da Arte e os altos-graus conscien-temente e de orma dramática, que seriam próprios para a iniciação tanto de homens quanto de mulheres, que não inringiriam os privi-légios da Grande Loja Unida da Inglaterra e que divulgariam os ensi-namentos básicos de Thelema. Crowley assim o ez por volta de 1925 e adotou os rituais revisados para uso em sua própria seção da O.T.O., a M\M\M\

Crowley escreveu sobre estes rituais revisados a Arnold Krumm-Heller em 22 de junho de 1930:

“Reuss tinha o hábito de iniciar pessoas com meros esqueletos de rituais tomados daqueles daMaçonaria continental. Não havia, para deixar claro, nenhuma ordem ou decência neste procedimento. Ele percebia isto pereitamente bem e era uma das razões pelas quais pedia-me para reconstruir o sistema de iniciação. Eu z um estudo comparativo de numerosos rituais aos quais eu tive acesso, e produzi uma série que oi apereiçoada para, e incluindo o 6º grau (equiva-lente ao Kadosh) e estes oram trabalhados em Londres com o maior sucesso. Devo azer aqui uma pausa para apontar uma mudança es-sencial e undamental que é necessária em qualquer ritual com o qual eu tenha algo a azer que é a completa renúncia ao culto dos Deuses--Escravagistas. É impossível para um homem livre conhecer qualquer sistema que está ligado aos etiches de selvagens cujo único motivo para ação é o medo nascido de sua própria ignorância.”

Em 1915 ou 1916 Aleister Crowley escreveu “Uma Intimação a Respeito da Constituição da Ordem” (Liber CXCIV), que desenvolvia suas ideias sobre a Constituição da O.T.O. escritas por Reuss em 1906, a Consti-tuição da M\M\M\de Crowley, de 1913, e seu Maniesto. Gérard

Encausse morreu em 25 de outubro de 1916. Charles Détré (Téder, 1855-1918) sucedeu Encausse e aparentemente também recebeu o grau X° da O.T.O. para a França, mas aleceu apenas dois meses depois. Em 1916 Reuss mudou-se para a Basiléia, na Suíça. Enquanto estava lá, ele estabeleceu uma “Grande Loja e Templo Místico Anacional” da O.T.O. e a Irmandade Hermética da Luz em Monte Verità. Monte Verità era uma comunidade utópica perto de Ascona, undada em 1900 por Henri Oedenkoven e Ida Homann, que uncionava como um centro para o qual o historiador James Webb chamaria mais tarde a “Contra Cultura Progressista”.

Em 22 de janeiro de 1917 Reuss publicou um maniesto para sua Gran-de Loja Anacional, a qual oi chamada Verità Mystica. Na mesma data, publicou uma versão revisada de sua Constituição da O.T.O. de 1906, com uma “Sinopse dos Graus” e um resumo “Mensagem de Mestre  Therion” em anexo. Nesta constituição revisada Reuss incluiu muitos

dos tópicos da Constituição da M\M\M\de Crowley, de 1913.

Con-tudo, neste documento, como em muitos dos documentos de Reuss sobre a O.T.O., ele enatizava o caráter maçônico da Ordem.

Em maio de 1917, a Loja de Crowley na Inglaterra oi invadida e echa-da pela polícia, sob a alegação de manecha-dato contra “leitura echa-da sorte” contra um de seus membros. Entretanto, o trabalho de Crowley para a publicação anti-britânica de Viereck “The Fatherland” pode ter leva-do as autoridades a suspeitarem de atividades anti-patrióticas na Loja de Crowley. Todos os arquivos da Loja oram apreendidos. Crowley oi orçado a temporariamente abdicar do cargo de Grão Mestre em avor de C. S. Jones para acilitar a situação dos membros remanes-centes. A Loja nunca oi completamente restaurada.

Em Ascona, Reuss organizou um “Congresso Anacional pela Organiza -ção da Reconstru-ção da Sociedade em Práticas Linhas Cooperativas “, em Monte Verità, de 15 a 25 de agosto de 1917. Este Congresso incluiu leituras das poesias de Crowley (em 22 de agosto) e a récita da Missa Gnóstica de Crowley (em 24 de agosto — apenas para membros da O.T.O.). O anúncio do Congresso declarava: “Há dois centros da O.T.O., ambos em países neutros, onde pesquisadores podem ser encontra-dos por aqueles interessaencontra-dos nos objetivos deste congresso. Um é em Nova York (Estados Unidos da América), o outro é em Ascona (Suíça Italiana).” Crowley estava vivendo em Nova York nesta época; assim, evidentemente, ele e Reuss eram os únicos Cabeças Nacionais ativos da O.T.O. em 1917.

Reuss pediu que sua secretária, “J. Adderley” (Isabel Adderley Oe-denkoven), enviasse uma cópia do anúncio, juntamente com uma cópia do Maniesto da M\M\M\de Crowley à Grande Loja Unida

da Inglaterra, na esperança de que a Grande Loja enviasse represen-tantes. Isto não ocorreu, mas Willian Hammond, o Bibliotecário da Grande Loja, escreveu a Reuss após o congresso e pediu mais inor-mações. Durante a correspondência de Reuss com Hammond, Reuss lembrou-o que haviam se encontrado 1913/14, e Reuss havia dado a ele cópias de “The Oriamme” e do “Equinox” de Crowley, o qual, ha-via dito, “dava detalhes sobre a O.T.O.”.

Reuss estava claramente impressionado com Thelema. A Missa Gnós-tica de Crowley, a qual Reuss traduzira para o alemão e ora recitada em seu Congresso Anacional em Monte Verità, é um ritual explicita-mente telêmico. Em uma carta sem data para Crowley (recebida em 1917), Reuss ala excitadamente que havia lido “A Mensagem de Mes-tre Therion” para seu grupo em Monte Verità e que estava traduzindo o Livro da Lei para o Alemão. E ainda, “deixe esta notícia encorajá-lo! Estamos vivenciando seu Trabalho!!!”

Em 24 de outubro de 1917, Reuss entregou uma patente a Rudol  Laban de Laban-Varalya (1879 — 1958) e Hans Rudol Hilker-Dunn

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    O   r     d   o     T   e   m    p     l     i     O   r     i   e   n    t     i   s  —     L   o     j   a     Q   u    e    t    z    a     l   c   o    a    t     l    A  r    t

   i  g  o (1882 — 1955) para operar uma Loja de Grau III° da O.T.O. em Zuri-que, chamada Libertas et Fraternitas. Em três de novembro de 1917, de Laban tornou-se Grande Mestre da Grande Loja Anacional Verità Mystica. Mais tarde, naquele mês, ele echou a Verità Mystica e transe-riu seu centro de operações para Zurique. Em março de 1918 Crowley publicou a Missa Gnóstica no “The International”. Reuss publicou sua tradução para o Alemão da Missa Gnóstica no mesmo ano.

Em uma nota no m de sua tradução da Missa Gnóstica, Reuss reeria--se a si próprio, simultaneamente, como Soberano Patriarca e Primaz da Igreja Católica Gnóstica, e Legado Gnóstico na Suíça para a Église Gnostique Universelle, dando a conhecer Jean Bricaud (1881 — 1934) como Soberano Patriarca daquela igreja. A publicação deste docu-mento pode ser vista como o nascidocu-mento da E.G.C. como uma orga-nização independente, sob a tutela da O.T.O., com Reuss como seu primeiro Patriarca.

A I Guerra Mundial terminou em 11 de novembro de 1918. De Laban deixou a Suíça em novembro. Em evereiro de 1919 a Loja Libertas et Fraternitas rompeu sua ligação com a O.T.O. e tornou-se estritamente uma Loja Maçônica. Posteriormente regularizou-se sob a Grande Loja Suíça Alpina. Embora nenhum corpo da O.T.O. tenha restado na Suí-ça, Reuss continuou a conerir graus da O.T.O. a indivíduos. Enquanto Reuss persistia em armar a autoridade maçônica da O.T.O., Crowley continuava a aastar a M\M\M\da Maçonaria. Em outubro de 1918,

Crowley preparou outra substancial revisão dos rituais internos da Ordem, desta vez abandonando o termo “Maçonaria” e os caracte-rísticos emblemas, signos, identicadores etc., dos graus da Arte. Ele apresentou seus rituais revisados a Reuss para a adoção pela Ordem como um todo. Em março de 1919 Crowley publicou seu “The Equi-nox, Volume III, No. I” (o “Equinox Azul”), o qual continha uma série de importantes documentos da O.T.O., incluindo:

Liber LII: O Maniesto da O.T.O.

Liber CXCIV: Uma Intimação a Respeito da Constituição da Ordem Liber CI: Uma Carta Aberta a Todos os Que Desejarem Unir-se à Or-dem

Liber CLXI: Sobre a Lei de Thelema

Uma versão revisada do Liber XV: A Missa Gnóstica

O Liber LII: O Maniesto da O.T.O. de Crowley oi baseado quase que palavra por palavra no Maniesto da M\M\M\de 1913. Saudações

telêmicas oram adicionadas, reerências aos ociais oram atualiza-das, reerências aos “guinéus” oram convertidas a seus equivalentes em dólares, os nomes de duas organizações contribuintes oram apagados (a Ordem Rosacruciana e a Ordem Hermética da Golden Dawn); a tabela de taxas e as otograas de Boleskine oram retiradas e a rase “Ela [a O.T.O.] de orma alguma inringe os justos privilégios de qualquer Corpo Maçônico autorizado” oi adicionada após a listagem de organizações contribuintes, e o anúncio maçônico acima citado oi mudado para:

“A O.T.O., embora uma Academia Maçônica, não é um Corpo maçô-nico posto não serem os ‘segredos’ entendidos da mesma orma na

qual aquela expressão é normalmente compreendida; e então de ne-nhuma maneira conitos com, ou inração dos privilégios justos da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou qualquer Grande Loja na América ou de outra parte que seja reconhecida por ela [a G. L. U. da Inglater-ra].”

Em 10 de maio de 1919, Reuss outorgou uma Patente a Hans Rudolph Hilker, Dr. E. Pargaetzi, R. Merlitscheke M. Bergmaier para ormarem um Supremo Conselho do Rito Escocês de Cernau na Suíça, em Zuri-que. Na mesma data Reuss concedeu um documento chamado “Me-dida de Amizade” a Matthew McBlain Thomson, undador da aziaga “Federação Maçônica Americana”. O documento reconheceu Thom-son como Membro de Grau IX° da O.T.O.. Em 18 de setembro de 1919, Reuss oi reconsagrado por Bricaud pelo recebimento da “Sucessão da Antióquia” e re-apontado como “Legado Gnóstico” na Suíça para a Église Gnostique Universelle de Bricaud.

Crowley retornou à Inglaterra em dezembro de 1919. Em 1920, Reuss publicou seu “Programa de Construção e Princípios-Guia para os Gnósticos Neo-Cristãos: O.T.O.”. Neste documento Reuss apresenta suas ideias para uma (altamente regulamentada) sociedade utópica. Os princípios desta sociedade eram para serem baseados nas ideias de Thelema (o Livro da Lei e aorismos de Mestre Therion eram cita-dos e explicacita-dos); juntamente com ideias mais tradicionais do Rosa-crucianismo, Gnosticismo e Yoga; e as ideias sócio-políticas “progres-sistas” prevalecentes em Monte Verità.

Em 17 de julho de 1920, Reuss participou do Congresso da “Federação Mundial da Maçonaria Universal”, ocorrido na Loja Libertas et Frater-nitas, em Zurique. Esta conerência oi realizada para complementar a “Conerência Internacional Maçônica e Espiritualista” de Papus em Paris, de 1908. Reuss, com autorização de Bricaud, advogou pela ado-ção da religião da Missa Gnóstica de Crowley como a “religião ocial de todos os membros da Federação Mundial da Maçonaria Universal possuidores do 18° do Rito Escocês”. Os esorços de Reuss neste senti-do alharam, e ele discutiu com Matthew McBlain Thomson (que ora eleito Presidente Honorário da Federação Maçônica Internacional) acerca de assuntos de jurisdição. Reuss abandonou o congresso após o primeiro dia.

C. S. Jones havia abdicado da O.T.O. em 1919, mas continuou a corres-ponder-se com Reuss e, em 10 de maio de 1921 Reuss designou Jo-nes como X° para os Estados Unidos da América do Norte. Na mesma data designou Heinrich Tränker (Recnartus, 1880 — 1956), que lidera-va várias organizações esotéricas dentro de um movimento chamado “Pansophia”, como X° para a Alemanha.

Em 30 de julho de 1921 Reuss emitiu outro “Gauge o Amity”, desta vez para H. Spencer Lewis, o undador da A.M.O.R.C., a organização Rosacruciana baseada em San Jose (Caliórnia / EUA). Este documento também reconhecia Lewis como um membro Grau VII° da O.T.O. Cro-wley havia conhecido Lewis antes, em 1918, na cidade de Nova York, e não cou impressionado com ele. Reuss retornou à Alemanha em setembro de 1921, estabelecendo-se em Munique. Em 3 de setembro

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E   s   t    e l     a R   u  b  i     9   A   r   t   i     g  o

des Mestres para a América do Norte e Alemanha, respectivamente.  Tränker, por recomendação de Jones, convidou Crowley a ormal-mente assumir a liderança da O.T.O., bem como de várias outras or-ganizações, incluindo o movimento Pansophico, em uma conerência que ocorreria em Hohenleuben, perto de Weida, no verão de 1925. Os outros participantes da conerência eram: Heinrich e Helene Tränker, Karl Germer (Saturnus, 22/01/1885 — 25/10/1962) — nesta época secretário e editor de Tränker —, Albin Grau, Eugen Grosche, Martha Künzel, Henri Birven, um cavalheiro chamado Hoper, Crowley e seus associados Dorothy Olsen, Leah Hirsig, Norman Mudd, e outros. Os resultados desta conerência oram vários. Os participantes caram divididos sobre os ensinamentos de Crowley e o Livro da Lei, o qual era largamente desconhecido (apenas recentemente ora traduzido para o Alemão). Ocorreram conitos pessoais também. Fraulein Künzel e Herr Germer postaram-se ao lado de Crowley. Herrn Tränker, Grau, Hoper e Birven decidiram manter a Loja Pansophica independente de Mestre Therion. Herr Grosche, originalmente ladeou-se a Crowley, mas ele e Germer brigaram, e Grosche decidiu permanecer indepen-dente. Após o echamento da Loja Pansophica, em 1926, Grosche re-agrupou alguns ex-Pansophistas para undar a Fraternitas Saturni. A Fraternitas Saturni reconheceu o status de Crowley como um proeta e aceitou a Lei de Thelema de uma orma modicada, mas Grosche insistiu em manter-se independente da O.T.O. e sob sua própria autori-dade, e não de Crowley. A Fraternitas Saturni ainda atua na Alemanha, Canadá e outros países e não se apresenta como sendo a O.T.O.  Tränker aparentemente tentou obter para si o título de O.H.O. da O.T.O.

em 1925, mas parece não ter sido largamente reconhecido como tal e cessou seus esorços neste sentido em 1930, quando ele e H. Spencer Lewis começaram juntos a trabalhar diretamente (mas sem sucesso) para o estabelecimento de um ramo alemão da A.M.O.R.C.

 A Loja Agapé

A Loja Agapé N° 1 oi undada em 1915, em Vancouver (Colúmbia Britânica/Canadá), sob a autoridade de Jones e Crowley. Nos anos 30, Wilred Talbot Smith (1885 — 1957), um membro patenteado da Loja Agapé N° 1 mudou-se de Vancouver com instruções de Crowley para trabalhar com Jane Wole (1875 — 1958), que havia sido uma estudante de Crowley em Cealú, de modo a estabelecer a Loja Agapé N° 2 em Los Angeles (Caliórnia/EUA). Smith e Wol-e uniram um grupo em Hollywood, Caliórnia, e, juntamente com Regina Kahl (1891 — 1945), começaram a celebrar a Missa Gnóstica semanalmente em um domingo, 19 de março de 1933. A Loja Agapé N° 2 teve seu primeiro encontro em 1935. A Loja Agapé contribuiu grandemente com os esorços de Crowley para suas publicações e Crowley apontou Smith (Ramaka) como X° para os E.U.A. Poste-riormente a Loja Agapé N° 2 mudou-se para Pasadena, Caliórnia, e oi liderada por John W. “Jack” Parsons (Belarion, 1914 — 1952), um respeitado engenheiro químico e pioneiro a eroespacial. Parsons oi um dos undadores tanto do Caliornia I nstitute o Technology’s Jet Propulsion Laboratory (Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Caliórnia) quanto do Aerojet General (Laboratóro de 1921 Reuss patenteou Carl William Hansen (Kadosh, 1872 — 1936)

como X° para a Dinamarca. Em outubro de 1921, dada a abdicação de Dunn, Crowley apontou Frank Bennett (Dionysus, 1868 — 1930) como Vice-Rei da Austrália.

 A Sucessão de Crowley 

Há algumas razões para acreditar que Reuss soreu um ataque na pri-mavera de 1920, mas isto não está inteiramente certo. Crowley escre-veu a W. T. Smith em março de 1943:

“o antigo O.H.O., após este primeiro ataque de paralisia, entrou em pâ-nico pelo trabalho a ser realizado... Ele rapidamente emitiu diplomas honorários do Sétimo Grau a várias pessoas, algumas das quais não tinham direito a nada e alguns deles eram apenas recursos baratos.” Logo após apontá-lo como seu Vice-Rei para a Austrália, Crowley pa-rece haver correspondido-se com Frank Bennett e discutido com ele suas dúvidas acerca da habilidade de Reuss em, eetivamente, con-tinuar a governar a Ordem. Parece que Reuss descobriu esta corres-pondência; ele escreveu para Crowley uma uriosa resposta deensiva em 9 de novembro de 1921, na qual ele parecia distanciar-se e à O.T.O. de Thelema, a qual ele havia, como visto acima, abraçado. Crowley respondeu à carta de Reuss em 23 de novembro de 1921 e armou em sua carta: “É de minha vontade ser o O.H.O. e Frater Superior da Ordem e espero a sua renúncia — para proclamar-me como tal.” Ele assinou a carta como “Baphomet O.H.O.”. No registro de seu diário de 27 de novembro de 1921 Crowley escreveu: “Eu proclamei a mim mes-mo comes-mo Frater Superior O.H.O. da Ordem dos Templários Orientais.” Reuss morreu em 28 de outubro de 1923 e.v..

Em suas “Conssões”, Crowley diz que Reuss “abdicou do título [de O.H.O.] em 1922 em meu avor.” Em uma carta a Heinrich Tränker, da-tada de 14 de evereiro de 1925, Crowley escreveu o seguinte:

“Reuss era de temperamento incerto, e de muitas ormas intratável. Em seus últimos anos ele parece ter perdido completamente seu ju-ízo, chegando a acusar o Livro da Lei de ter tendências comunistas, ideia que não poderia ser mais absurda. Ainda assim parece ter toma-do algumas decisões acertadas, como ter apontatoma-do a você e a Frater Achad, e designado a mim, em sua última carta, como seu sucessor.” Em uma carta a Charles Stanseld Jones, datada Sol in Capricornius, Anno XX (12/1924 — 01/1925), Crowley disse: “na última carta do O.H.O. para mim ele convidou-me a ser seu sucessor como O.H.O. e Frater Superior.” A carta de Reuss designando Crowley como seu su-cessor como O.H.O. jamais oi encontrada, mas nenhum documento crível surgiu indicando que Reuss havia designado qualquer sucessor alternativo.

 A O.T.O. Dirigida por Crowley 

Aleister Crowley atuou como Cabeça Externa da Ordem de 1922 até sua morte em dezembro de 1947. O primeiro ato de Crowley como O.H.O. oi reconrmar as patentes de Jones e Tränker como

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Gran-    O   r     d   o     T   e   m    p     l     i     O   r     i   e   n    t     i   s  —     L   o     j   a     Q   u    e    t    z    a     l   c   o    a    t     l    A  r    t

   i  g  o Aerojato Geral, do Instituto de Tecnologia da Caliórnia).

Karl Germer

Quando a II Guerra Mundial estourou em 1939, as comunicações in-ternacionais oram cada vez mais interrompidas e as viagens de civis eram limitadas. Crowley cou muito dependente de seus represen-tantes estrangeiros, estando impossibilitado de viajar ele mesmo. Karl Germer, o representante alemão de Crowley, oi preso pela Gestapo e connado em um campo de concentração nazista por “buscar discí-pulos para o residente estrangeiro, maçon de alto grau, Crowley”. Sol-to logo graças aos esorços do cônsul norte-americano, Germer v iajou para os Estados Unidos onde, como Grande Tesoureiro Geral e segun-do em comansegun-do além de Crowley, conduziu vários negócios da O.T.O. Em 14 de março de 1942 Crowley escreveu a Germer: “Devo indicá-lo como meu sucessor como O.H.O. [...] Uma completa mudança na es-trutura da Ordem e seus métodos é necessária. O segredo é a base, e você deve selecionar cuidadosamente as pessoas.” Os outros ramos europeus da O.T.O. oram grandemente destruídos ou mantidos na contra cultura durante a Guerra. Os ramos latino-americanos da F.R.A. de Krumm-Heller mantiveram um discreto contato com Germer até o princípio da década de ‘60.

Ao nal da II Guerra Mundial, em 1945, apenas a Loja Agapé em Pa-sadena, Caliórnia, ainda uncionava. Haviam iniciações isoladas da O.T.O. em várias partes do mundo. Apesar de Crowley receber visitas de membros da O.T.O. na Inglaterra nenhum trabalho oi conduzido desde o ataque policial em 1917. As iniciações oram muito raras ora da Caliórnia. Krumm-Heller, no México, conduzia iniciações da O.T.O. mas enviou um candidato, Dr.Gabriel Montenegro (Frater Zopiron ou  Theophilos) à Caliórnia para iniciar-se.

Grady McMurtry 

Durante a II Guerra Mundial, dois membros da O.T.O. Caliorniana, Gra-dy Loius McMurtry (18/10/1918 — 12/07/1985) e Frederick Mellinger (Merlinus, 1890 — 1970) — originalmente um reugiado da Alemanha nazista — viajaram à Europa em tareas militares. McMurtry já havia estado lá e visitado Crowley em várias ocasiões. Mellinger visitou Cro-wley após McMurtry haver retornado aos Estados Unidos.

Houve um bom entendimento entre Crowley e McMurtry, e Crowley respeitou a experiência militar de McMurtry. Em 1943 Crowley pesso-almente coneriu o IX° da O.T.O. à McMurtry e ez dele Grande Inspetor Geral Soberano da Ordem, dando-lhe o nome mágico que usaria a partir de então: Hymenaeus Ala 777.

Em 1944, Crowley começou a discutir com McMurtry a possibilidade de ele assumir o “Caliado”. Crowley escreveu a McMurtry em 28 de se-tembro de 1944: “Espero que você prera meu plano para sua carreira como meu Fides Achates, alter ego, Calia & assim por diante.” Em 21 de novembro de 1944 ele escreveu novamente a McMurtry:

“’O Caliado’. Você deve perceber que não importa o quão

intimamen-te observemos olho-a-olho em qualquer assunto objetivo, eu devo pensar em premissas totalmente dierentes daquelas concernentes à Ordem. Uma das (surpreendentemente poucas) ordens que me o-ram dadas oi ‘não cone em um estranho: não alhe com um herdei-ro’. Isto tem sido muito maligno para mim. Fr\[Saturnus] é, claro, o

Calia natural; mas há muitos detalhes acerca da real política ou traba-lho que escapam a ele. Em todo caso, ele pode apenas ser um subs-tituto, por causa da sua idade; tenho que procurar seu sucessor. Isto tem sido um Inerno; tantos têm vindo com promessas maravilhosas, apenas para cair nas pedras. [...] Mas — e aqui é que você tem perdi-do meu ponto de toperdi-do — eu não penso em você deitaperdi-do em uma encosta verdejante com adoráveis carneiros, tocando uma auta! Ao contrário. Sua vida verdadeira, ou ‘sangramento’, é o tipo de iniciação que busco como base primordial para o Calia. — Para — digamos 20 anos — por isso o Cabeça Externo da Ordem deve, entre outras coisas, ter tido a experiência da guerra como ela realmente é de ato presentemente.”

O título “Calia”, ainda que reerindo-se de alguma orma ao senso de humor de ambos os homens como uma trocadilho com uma abrevia-ção para “Caliórnia” (local de residência de McMurtry e localizaabrevia-ção da Loja Agapé), provém da palavra árabe Khalia, signicando “delegado”. Foi historicamente utilizada no antigo Islã para designar o sucessor do Proeta, o comandante mundial da Fé Islâmica. O uso por Crowley do termo, aplicado a Germer e McMurtry, era paralelo para a O.T.O. Em 1946, Crowley incumbiu McMurtry com documentos de autoriza -ção emergencial para tomar o controle de todo o trabalho da Ordem na Caliórnia, o que incluía o único Corpo uncional da O.T.O. naquela época. Crowley também apontou McMurtry como seu representan-te pessoal nos E.U.A., cuja autoridade deveria ser considerada como a do próprio Crowley. Estas duas patentes, datadas respectivamente de 22 de março de 1946 e 11 de abril de 1946, necessitavam apenas da aprovação, veto ou revisão de Karl Germer. Germer oi muito bem inormado das patentes de McMurtry por Crowley, posto haver com-parecido ao encontro da Loja Agapé no qual McMurtry oi-lhe apre-sentado. Além disto, em uma carta a Germer datada de 19 de junho de 1946, Crowley inormava a Germer que “a única limitação de seu [McMurtry] poder na Caliórnia é que qualquer decisão que tome está sujeita à sua revisão ou veto” o que removia a necessidade de uma prévia autorização por Germer.

Em seis de junho de 1947 Crowley escreveu a Germer:

“Você parece em dúvida quanto à sucessão. Nunca houve quaisquer questão a este respeito. Desde sua reaparição você é o único sucessor em que tenho pensado até este momento. Tenho, de qualquer orma, tido a ideia de que, tendo-se em vista a dispersão de tantos membros, você deveria achar útil apontar um triunvirato para trabalhar sob seu comando. Minha ideia é Mellinger, McMurtry e, eu suponho, Roy [Le-fngwell], apesar de eu ter estado um pouco duvidoso em relação à lealdade deste último.”

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es-E   s   t    e l     a R   u  b  i    1  1   A   r   t   i     g  o

creveu a McMurtry e inormou-o de que apesar de Germer ser seu sucessor como Cabeça da O.T.O., McMurtry deveria preparar-se para suceder Germer.

Crowley, apesar de conar na habilidade de Karl Germer em gover-nar a Ordem como seu sucessor, evidentemente não conava em sua habilidade de encontrar e designar um sucessor apropriado para si mesmo. No que parece ter sido uma medida de contingência adicio-nal para a possibilidade de McMurtry morrer ou car incapacitado, Crowley também avisou a Mellinger para que se mantivesse pronto como um possível sucessor de Germer, em uma carta datada de 15 de  julho de 1947. De qualquer orma, Mellinger nunca recebeu os avisos dados a McMurtry e Crowley nunca usou o termo “Calia” em relação a Mellinger.

 A O.T.O. Dirigida por Germer

Crowley morreu em 1° de dezembro de 1947 e, de acordo com sua vontade, Karl Germer tornou-se O.H.O. da O.T.O., atuando do nal de 1947 até sua morte em 1962. A Loja Agapé continuou no sul da Cali-órnia até 1949, após o que a Loja cessou seus encontros regulares. Os registros da Loja Agapé, consistindo nas atas das reuniões, cópias da anotações de rituais, listas de membros iniciados em vários graus na O.T.O., correspondência e registros nanceiros, oram conservados por Jane Wole e vários membros da Loja.

Seguindo-se à morte de Crowley, seu testamento oi executado e os executores começaram a enviar o espólio a Germer. Germer recebeu a maior parte do material do espólio de Crowley e, eventualmente, levou-o consigo para sua residência nal em Westpoint (Caliórnia/ USA).

Germer era um homem quieto e recluso, acima de tudo interessa-do na publicação interessa-dos escritos de Crowley. Vários membros da O.T.O. ajudaram-no neste sentido, mas, ainda que tendo havido a promoção dos já iniciados, nenhuma nova iniciação se deu.

Germer noticou McMurtry e outros que a O.T.O. seria incorporada e governada por um triunvirato de ociais, mas esta incorporação  jamais oi eetivada sob a liderança de Germer na O.T.O. Germer pa-tenteou um Acampamento inglês da O.T.O. sob a direção de Kenneth Grant (nas. 1924), um membro de grau III°, mas echou o Acampamen-to e expulsou Grant da O.T.O. em 20 de julho de 1955, quando desco-briu que Grant havia associado-se à Fraternitas Saturni de Grosche, havia circulado um maniesto para uma nova loja da O.T.O. sob a reu-nida autoridade de Germer e Grosche, e havia começado a modicar os rituais da O.T.O. sem dar notícia a Germer.

Germer também tomou interesse pelos esorços de Hermann Met-zger (Paragranus, 1919 — 1990) na Suíça. MetMet-zger era um estudante de um dos membros sobreviventes da seção suíça de Reuss da O.T.O., chamado Felix Lazerus Pinkus (1881 — 1947), mas sem ligações com a O.T.O. de Crowley. Germer pediu a Mellinger que supervisionasse a regularização de Metzger dentro da O.T.O. de Crowley, mas Germer

e Metzger caíram em discórdia ao nal da vida de Germer. Frederic Mellinger escreveu, após a morte de Germer, que Metzger havia a-lhado em seguir o programa de instruções estabelecido para ele por Germer sob a tutela de Mellinger. De acordo com uma onte, Metzger alegava ter patenteado Gabriel Montenegro como X° para os Estados Unidos. De qualquer orma, Montenegro nunca alegou tal autorid ade e jamais mencionou quaisquer nomeação de Metzger para seus cole-gas da O.T.O. nos E.U.A.

Os membros da O.T.O. na Caliórnia buscaram ativamente inuenciar Germer para que este reabrisse o acesso das pessoas à O.T.O.. Foi ex-pressado em correspondências a preocupação de que a não iniciação de novos membros da O.T.O. resultaria na completa dissolução da Or-dem. Em 1959, McMurtry oi chamado a uma reunião em Los Angeles, à qual os membros da Loja Agapé e outros oram convidados, com o propósito de tentar criar uma rente unicada para pressionar Karl Germer em retomar iniciações da O.T.O. McMurtry estava pronto a invocar as autorizações dadas a ele por Crowley para dar suporte à sua ideia. Dr. Montenegro opôs-se à ideia e os outros não lhe deram nenhum suporte; a ideia oi abandonada. Montenegro escreveu a Mc-Murtry em 21 de novembro de 1960 para documentar sua oposição à ideia.

Germer autorizou McMurtry a ormar um núcleo de um novo aces-so público à O.T.O., mas Germer e McMurtry discordaram acerca de um empréstimo pessoal e outros assuntos. Quaisquer dierenças que tivessem, jamais houve a mínima sugestão de que Germer tenha con-siderado vetar ou revisar as patentes dadas a McMurtry por Crowley. McMurtry perdeu seu emprego na Caliórnia devido a problemas de saúde e mudou-se para Washington (E.U.A., capital) em março de 1961. Lá ele lecionou Ciências Políticas na George Washington Univer-sity (Universidade George Washington) enquanto trabalhava como analista para o governo norte-americano. Também dirigiu a Washing-ton Shakespeare Society (Sociedade Shakespeare de WashingWashing-ton).

Interregnum

Germer morreu em 25 de outubro de 1962 sem designar um suces-sor. O testamento de Germer nomeava sua esposa, Sascha, e Frederick  Mellinger como os executores de seu espólio, na orma de proprieda-de mantida para a O.T.O. Sascha era uma senhora proprieda-de idaproprieda-de avançada com a mente já comprometida, aastada dos membros remanescen-tes da O.T.O. na Caliórnia. O espólio de Germer nunca oi avaliado. Alguns membros graduados, incluindo Grady McMurtry, não oram noticados da morte de Germer por vários anos, causando um gran-de atraso antes que a questão da sucessão na ligran-derança da O.T.O. osse resolvida apropriadamente.

Metzger, na Suíça, publicou uma alegação de ser o Cabeça Externa da Ordem, baseada em uma eleição particular que teria se dado no dia seis de janeiro de 1963, na própria Suíça. Membros graduados da O.T.O. de ora da Suíça, inclusive Frederick Mellinger, que havia sido indicado por Germer como mentor de Metzger, não haviam sido in-ormados da suposta eleição de Metzger até esta alegação. Uma

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có-    O   r     d   o     T   e   m    p     l     i     O   r     i   e   n    t     i   s  —     L   o     j   a     Q   u    e    t    z    a     l   c   o    a    t     l    A  r    t

   i  g  o pia do maniesto de Metzger oi enviada a Wilred Smith, que estava morto desde 1957. Metzger não oi aceito amplamente como Cabeça da Ordem ora de seu próprio grupo. Sascha ez uma tentativa de en-viar o material de Germer da O.T.O. para Metzger mas oi impedida por uma carta de Mellinger datada de 25 de setembro de 1963, que denunciava Metzger como uma raude. Metzger, posteriormente, in-corporou seu sistema de O.T.O. como parte de uma nova organização de sua própria ormação, a Ordo Illuminatorum, a qual pretendia ser um reviver da ordem dos Illuminati. Metzger morreu em 1990. Kenneth Grant (n. 1924) também tentou alegar ser o Cabeça Exter-na da Ordem; mas ele havia sido anteriormente expulso por Germer. Grant colocou em disputa sua expulsão, alegando que jamais havia reconhecido Karl Germer como Cabeça da O.T.O.. Mesmo assim, os próprios escritos de Grant nos anos 50, em particular o maniesto da Loja Nova Ísis, reerem-se a Frater S (Saturnus, i. e. Karl Germer) como cabeça internacional da O.T.O. A organização de Grant diz que a O.T.O. cessou de ser uma organização de membros no sentido tradicional de ter Lojas e conerir graus cerimonialmente. A organização de Grant também ignora a Missa Gnóstica, que é, de acordo com Crowley, “a cerimônia central das celebrações públicas e par ticulares [da O.T.O.].”

 A O.T.O. Dirigida por McMurtry 

Quando McMurtry apercebeu-se da condição crítica na qual havia ca-ído a Ordem após a morte de Germer, ele oi impelido a utilizar seus documentos de emergência dados por Crowley e assumir o título de “Calia da O.T.O.”, tal como especicado nas cartas de Crowley para ele na década de 40. Para as duas testemunhas que ele acreditava necessárias para tal ato, escolheu o Dr. Israel Regardie (1907 — 1985) e Gerald Yorke (1901 — 1983). McMurttry reeriu-se a estes dois como os “Olhos de Hórus”, como os dois mais proeminentes estudantes de Crowley sobreviventes. Ele avisou-os de seus planos de reconstruir a O.T.O. usando as cartas-patentes de Crowley e requisitou sua ajuda, a qual oi oerecida. McMurtry completou a ativação de seu Caliado em  junho de 1969, com um carta ao suíço Hermann Metzger.

Após a ativação do Caliado, os restantes membros da O.T.O. dos anos de Crowley e Germer oram convidados a unir-se a McMurtry de modo a continuar as operações regulares da O.T.O. Nesta época ha-via menos que uma dúzia de membros sobreviventes da antiga O.T.O. nos Estados Unidos. Soror Meral, Soror Grimaud, Mildred Burlingame e Gabriel Montenegro colocaram seu desejo de ver a O.T.O. aberta ao público em geral. Ray Burlingame havia morrido alguns anos atrás e o Dr. Montenegro morreu em 14 de julho de 1969, antes que um encontro organizacional pudesse ser consumado. Frederick Mellinger havia restabelecido contatos com a Sociedade Teosóca e estava, es-sencialmente, inativo na O.T.O. desde, aproximadamente, 1956, exce-to por sua carta bloqueando o envio dos bens de Germer a Metzger em 1963. Mellinger morreu em 29 de agosto de 1970. Em 1969 e 1970 McMurtry, Burlingame e as Sorores Meral e Grimaud começaram a eetuar iniciações. Em 28 de dezembro de 1971 a Ordo Templi Orien-tis Association (Associação Ordo Templi OrienOrien-tis) estava registrada no Estado da Caliornia como uma entidade legal.

Sacha Germer morreu em abril de 1975 e em 1976, quando sua morte tornou-se conhecida, a O.T.O. Association obteve uma ordem judicial para que lhe ossem entregues os arquivos da O.T.O. remanescen-tes que estavam ainda sob sua custódia. Esta ordem oi executada, reconhecendo-se Grady McMurtry como representante autorizado da O.T.O., pela Corte Suprema do Condado de Calaveras, estado da Caliórnia (E.U.A.), datada de 27 de julho de 1976.

Dirigida por McMurtry, como Calia ou Cabeça atuante da O.T.O., várias tentativas oram eitas para se atraírem novos membros para a O.T.O. e para tornar a Ordem conhecida pelo público. Em 1970, a O.T.O. publi-cou as cartas do Tarot de Thoth, ilustradas por Lady Frieda Harris, pelo endereço de Dublin (Caliórnia/E.U.A.) A resposta oi lenta, mas alguns poucos novos membros oram iniciados através dos esorços centra-dos em Dublin, no Colégio deThelema, e em São Francisco (Caliórnia/ E.U.A.), na Kaaba Clerk House. A atividade em São Francisco colapsou e um dos novos membros abdicou. A atividade continuou por dois anos em Dublin e então oi transerida pra Berkeley (Caliórnia/E.U.A.). Em 1977, McMurtry manteve iniciações da O.T.O. em sua casa, em Berkeley e começou um grupo lá. A O.T.O. oi colocada sob as leis do Estado da Caliórnia em 26 de março de 1970 e.v. Aqueles que ale-gavam ser membros ou eram conhecidos como membros antigos oram comunicados da ormação desta nova corporação e oi-lhes dado um período para requererem a permanência como membros, de acordo com o precedente anterior estabelecido por Karl Germer. A corporação oi colocada sob as leis de taxação norte-americanas como entidade religiosa em 1982.

Desaos na Corte

Um esorço considerável por Marcelo Ramos Motta (1931 — 1987) oi eito para assumir o controle da O.T.O. com o nome de Sociedade Ordo Templi Orientis. Motta havia sido um discípulo pessoal de Karl Germer na A\A\por alguns anos, mas jamais obteve

ormalmen-te uma paormalmen-tenormalmen-te para iniciar ou abrir uma Loja. De ato, ele jamais oi ormalmente iniciado na O.T.O. Após a morte de Germer, Motta pro-clamou-se como sucessor de Germer e ormou um grupo da O.T.O. em seu país natal, o Brasil. Motta havia primeiro reconhecido Kenneth Grant como cabeça da O.T.O., mas rescindiu este reconhecimento ao saber que Grant havia sido expulso por Germer. Motta terminou indo aos Estados Unidos para reclamar os direitos autorais sobre as obras de Crowley. Ele primeiro processou a Samuel Weiser, Inc., editora de muitos dos trabalhos de Crowley por quebra de direitos autorais, ale-gando ser ele o único representante da O.T.O. de Crowley. Este caso oi decidido em avor da Samuel Weiser, Inc. pela Corte do Distrito do Maine (E.U.A.). O juiz deu o parecer de que não haviam provas legais das representações de Motta concernentes à O.T.O. A O.T.O., enquanto dirigida por McMurtry, não era parte deste caso e não oi um ator neste julgamento.

Durante os processos em Maine, a O.T.O. emprestou a Motta um terno para ser utilizado na Corte do 9a Corte Distrital Federal de São Francis-co. O caso de São Francisco oi concluído em 1985 com Motta

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perden-E   s   t    e l     a R   u  b  i    1   3   A   r   t   i     g  o

do novamente. A O.T.O. dirigida por McMurtry oi reconhecida pela Corte como sendo a continuação da O.T.O. de Aleister Crowley e de-tentora exclusiva dos nomes, marcas, direitos autorais e outros direitos da O.T.O. McMurtry oi reconhecido como o líder legítimo da O.T.O. dentro dos Estados unidos. A decisão da 9ª Corte também reconhecia legalmente a O.T.O. dirigida por McMurtry como uma entidade com membros. Esta decisão oi apelada e levada à rente. Grady McMurtry morreu em 12 de julho de 1985, seguindo a decisão or iginal da 9a Cor-te, mas o processo de apelação estabeleceu que a O.T.O. continuaria como uma corporação.

 A O.T.O. Hoje

Mais do que designar um sucessor, McMurtry desejava que seu su-cessor osse designado pelo Soberano Santuário da O.T.O. após sua morte. A eleição deu-se em 21 de setembro de 1985, com a participa-ção dos dois membros restantes da Loja Agapé, e Frater Hymenaeus Beta oi eleito para sucessor de Frater Hymenaeus Alpha como Calia e O.H.O. atuante da O.T.O. Hymenaeus Beta continua em seu cargo até hoje.

No princípio de 1996, uma nova corporação oi undada para tratar dos trabalhos da Grande Loja da O.T.O. nos Estados Unidos, enquanto a corporação já existente oi reorganizada como International Head-quarters (Quartel-General Internacional) da O.T.O.. Em 30 de março de 1996, Sabazius X° oi indicado como Grande Mestre Geral Nacional para a Grande Loja norte-americana.

Reconhecimentos

Além do material de arquivo da O.T.O., o material publicado pelos seguintes protagonista e pesquisadores Históricos oi consultado en-quanto se preparava este ensaio: Calvin C. Burt, W.B. Crow, Isaac Blair Evans, Antoine Faivre, S.E. Flowers, René Le Forestier, Joscelyn Godwin, Dr. J.A. Gottlieb, Ellic Howe, Francis King, Peter-Robert König, Helmut Möller, William G. Peacher, M.D., Martin P. Starr, John Symonds, M. Mc-Blain Thomson, A.E. Waite, James Webb, e John Yarker.

Os seguintes indivíduos providenciaram substancial assistência na orma de inormações Históricas e/ou críticas: William Breeze, Martin P. Starr, Parsival Krumm-Heller, Soror Meral, Soror Grimaud, Lon Milo DuQuette, James T. Graeb, Bjarne Salling Pedersen, e P.-R. König.

Notas :

1A Irmandade Hermética da Luz era uma sociedade mística que

alega-va descender dos corpos maçônicos/rosacruzes austríacos conhecidos como Fratis Lucis. A Fratis Lucis, também conhecido como a Irmandade  Asiática ou a Irmandade Iniciada das Sete Cidades da ásia era derivada

da antiga Ordem da Cruz Dourada e Rósea alemã. A Irmandade Her-mética da Luz também parece ter possuído conexões com a Irmandade Hermética de Luxor, que era uma sociedade mística que alcançou

al-gum conhecimento público na Inglaterra, em 1884 sob os auspícios de Max Theron (também conhecido comoLouis-Maximilian Bimstein, 1850 — 1927). As origens da I.H.L. não são claras mas há alguma evidência conectando-a à Irmandade de Luxor, que esteve envolvida com a un-dação da Sociedade Teosófca bem como da supramencionada Fratris Lucis e com o espiritualismo inglês do Séc. XIX.

2Nascido na Polônia, Theon viajou largamente em sua juventude. No

Cairo tornou-se discípulo de um mago copta chamado Paulos Meta-mon. Theon oi para a Inglaterra em 1870, onde oi recrutado pelo lutier-Peter Davidson (1842 — 1916) para estabelecer um “círculo externo” da I.H.L.. Eles uniram-se em 1883 por conta de Thomas H. Burgoyne (tam-bém conhecido como Thomas Dalton, 1855 — 1895), que posterior-mente escreveu um livro resumindo os ensinamentos básicos da I.H.L., chamado “A Luz do Egito”. A unção deste “círculo externo” da I.H.L. era oerecer um curso por correspondência de ocultismo prático; o que seria mantido ora da Sociedade teosófca. Seu currículo incluía algumas se-leções dos escritos de Hargrave Jennings e de Paschal Beverly Randolph.

3P.B. Randolph (08/10/1825 — 29/06/1875) oi um conhecido médium,

curandeiro e escritor, contando entre seus amigos pessoais Abraham Lincoln, Hargrave Jennings, Kenneth McKenzie, Eliphas Levi, Napoleão III, Edward Bulwer-Lytton e o general Ethan A. Hitchcock. A Ordem de Randolph alegava descender da Ordem Rosacruciana (por patente da “Suprema Grande Loja da França”) e ensinava curas espirituais, ocultis-mo oriental e princípios da regeneração da raça através da espirituali- zação do sexo.

4Yarker oi eleito Grande Mestre Soberano Absoluto para o Rito Oriental 

de Mizrain em 1871. Ele oi eito Grande Mestre 96° do Soberano Santu-ário do Antigo e Primitivo Rito de Menphis para a Inglaterra porHarold   J. Seymour em oito de outubro de 1872. Seymour recebeu suas cartas--patentes de Jacques Etienne Marconis de Negre em 21 de junho de 1862. Yarker recebeu cartas-patentes do Antigo e Aceito Rito Escocês de Cernau de Theo. H. Tebbs, do Supremo Grande Conselho Combinado do Canadá deste Rito em 12 de janeiro de 1884. Yarker oi eleito Grande Hieroante Imperial 97° do Rito de Menphis em 11 de novembro de 1902.

5 Os que participaram do congresso oram: Theodor Reuss

(represen-tando o Soberando Santuário dos Ritos de Memphis e de Mizraim na  Alemanha, o Grande Oriente do Rito Escocês na Alemanha e a Grande

Loja Nacional os Ritos Unidos Escocês, de Memphis e de Mizraim para a Grã-Bretanha e Irlanda), H.R. Hilfker, R. Merlitschek, e M. Bergmaier  (representando Grande Oriente do Rito Escocês na Suíça [basedo em uma patente de Reuss Charter datada de 10 de maio de 1919]), Dr. E. Par-gaetzi (representando o Soberano Santuário dos Ritos Unidos Escocês, de Memphis e de Mizraim para a França); A. Spilmer (representando a Grande Loja da Colômbia), H. Schütz (representando o Príncipe Alexan-der da Grécia, Grande Protetor da Maçonaria Grega); John AnAlexan-derson (representando a Grande Loja Nacional da Escócia); e Matthew McBlain Thomson (representando a Federação Maçônica Americana, a Grande Loja de Washingon e a Grande Oriente de Cuba).

6Este texto é uma tradução do original de Frater Sabazius X°, que se

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