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SAEPE 2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO

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(2)

SAEPE

2015

SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE

PERNAMBUCO

REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

(3)

Governador de Pernambuco

Paulo Câmara

Vice-governador de Pernambuco

Raul Henry

Secretário de Educação

Frederico Amancio

Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação

Ana Selva

Secretário Executivo de Educação Profi ssional

Paulo Dutra

Secretário Executivo de Gestão de Rede

João Charamba

Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação

Severino Andrade

Secretário Executivo de Administração e Finanças

Ednaldo Moura

Gerente de Avaliação e Monitoramento das Políticas Educacionais

Marinaldo Alves

(4)

Caros educadores,

Desde a sua primeira edição, ocorrida em 2008, o Sistema de Avaliação

Educacio-nal de Pernambuco – SAEPE tem o intuito de apresentar um diagnóstico da qualidade

da educação no Estado, aos gestores e professores da rede estadual e das redes

municipais de Pernambuco.

As avaliações aplicadas no ano de 2015 buscaram verifi car o desempenho dos

es-tudantes concluintes do 3º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino

Médio, em Língua Portuguesa e Matemática. Com os dados fornecidos pelos resultados

dessas avaliações, os gestores da rede e das regionais podem dimensionar a efi cácia

das políticas públicas adotadas e, se necessário, reformulá-las. Os gestores escolares e

as equipes pedagógicas, por sua vez, têm a oportunidade de rever as práticas adotadas

pelas escolas em que atuam, visando à melhoria do ensino ofertado a seus estudantes.

A coleção SAEPE 2015 foi concebida com o objetivo de auxiliar gestores e

profes-sores, na análise e na interpretação dos resultados das avaliações: a Revista do Sistema

de Avaliação, direcionada aos gestores de rede e das Gerências Regionais de

Educa-ção, informa os resultados gerais da avaliaEduca-ção, enquanto a Revista da Gestão Escolar e

as Revistas Pedagógicas têm como público-alvo as equipes gestora e pedagógica das

unidades escolares.

Os volumes encaminhados às escolas têm um perfi l delineado para atender,

es-sencialmente, às equipes que nela atuam. A Revista da Gestão Escolar apresenta os

resultados específi cos da escola, por disciplina e etapa de escolaridade, traçando uma

visão ampla para os gestores escolares; já as Revistas Pedagógicas informam os

resul-tados específi cos de cada disciplina e etapa, antecedidos das explanações necessárias

à sua compreensão.

Convidamos à leitura desse amplo material, que constitui ferramenta imprescindível

para que gestores e professores possam, cada vez mais, aperfeiçoar seu trabalho junto

aos estudantes atendidos pela rede pública de ensino de Pernambuco.

(5)

SUMÁRIO

9

DESAFIOS DAS REDES

DE ENSINO NO USO DOS

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO:

EM FOCO A ESCOLA

16

CONTEXTO

23

PADRÕES DE

DESEMPENHO

26

RESULTADOS DA

AVALIAÇÃO

(6)

Esta revista apresenta os resultados gerais do Sistema de

Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE) e as

discus-sões relacionadas à interpretação desses resultados,

visan-do propor reflexões sobre a importância da avaliação

edu-cacional em larga escala para a melhoria da qualidade do

ensino no estado.

1

DESAFIOS DAS REDES DE ENSINO NO USO

DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO: EM FOCO

(7)

[...] é necessário

rever e refletir

sobre como têm

sido usados e

apropriados os

resultados [...]

[...] os gestores de

rede têm papel

fundamental, pois

cabe a eles pensar o

sistema educacional

pelo qual é

responsável como

uma grande rede [...]

Falar sobre avaliação educacional no Brasil,

após vinte anos de implementação do Sistema

Na-cional de Avaliação da Educação Básica – Saeb,

não se trata mais de uma novidade. Muito tem sido

dito e discutido nos diferentes espaços e

tos: acadêmicos, políticos e, sobretudo, no

contex-to da gestão da educação pública. Essa temática,

a partir da década de 1990, vem se consolidando

e se expandindo, principalmente, a partir da Prova

Brasil, em 2005, e da instituição do IDEB, em 2007.

Entretanto, o que se pretende com o texto que ora

se apresenta é ampliar tais discussões trazendo-as

para o contexto das políticas mais atuais. Mais

es-pecificamente, tendo em vista o Plano Nacional de

Educação (Lei nº 13.005), em vigor desde junho de

2014. O novo plano traz para os gestores das redes

de ensino grandes e importantes desafios sobre a

organização e as responsabilidades com a

educa-ção pública oferecida às crianças e jovens do país.

Para tanto, estabelece metas a serem cumpridas

durante a próxima década. Ainda que sem detalhar

as especificidades do processo - até porque se

tra-ta de um plano nacional -, para

monitorar e alcançar várias das

metas propostas, o PNE indica

o uso da avaliação educacional

e os indicadores que a mesma

permite produzir, fortalecendo e

ampliando o que vem sendo

fei-to nos últimos anos.

É importante destacar que

o referido plano traz em sua

gê-nese o princípio da colaboração

e da cooperação entre os entes

federados, com a participação

da sociedade civil. Guardadas as

prioridades de atendimento, conforme as

respon-sabilidades constitucionais, o texto da lei reforça

a necessidade do compromisso e da cooperação

mútuos. Coloca como grande desafio pensar a

gestão da educação de maneira sistêmica e não

mais fragmentada. No que concerne à avaliação

educacional e ao seu uso para o alcance das

me-tas proposme-tas pelo PNE, há um conjunto de

expres-sões que sugere tanto o uso das avaliações

pe-riódicas de âmbito nacional, quanto à criação e o

fortalecimento dos sistemas próprios de avaliação.

Por exemplo, dentre as estratégias para a melhoria

da qualidade da educação, expressas na meta 7

do plano, está o fortalecimento e a articulação

en-tre o sistema nacional e os sistemas estaduais de

avaliação da educação básica, com a participação,

por adesão, dos municípios. Percebe-se, nas

en-trelinhas do texto, uma grande preocupação em

garantir o direito a uma educação de qualidade,

bem como a produção de maior equidade

edu-cacional, valendo-se, para tanto, dos mecanismos

de acompanhamento e monitoramento dessa meta

por meio de avaliações.

Dito isso, poder-se-ia imaginar que basta criar

e/ou fortalecer a ampliação dos sistemas de

avalia-ção já existentes nas redes de ensino que

estaría-mos garantindo a efetivação do que o Plano

Nacio-nal propõe e prevê para a evolução da melhoria da

qualidade da educação. Entretanto, sabemos que

os desafios superam tais iniciativas. Analisando a

trajetória e o histórico dos sistemas de avaliação

do país, e reconhecendo todos os avanços

alcan-çados ao longo desses vinte anos, há ainda o que

se aprimorar, sobretudo, no que se refere à

apro-priação das informações que a avaliação produz,

por parte da escola. Isso nos faz pensar na

neces-sidade de se buscar uma melhor articulação entre

os sistemas de ensino e unidades escolares para

que isso ocorra e se possam alcançar as metas

propostas para cada rede e para cada escola, em

particular.

Nesse sentido, para que, de fato, a avaliação

possa ser aliada na efetivação das metas

propos-tas para a nova década da educação, é

necessá-rio rever e refletir sobre como têm sido usados e

apropriados os resultados e os dados produzidos

a partir das avaliações realizadas. É necessário se

perguntar: como essas informações chegam até

os agentes envolvidos no processo educativo? De

que forma as informações levantadas, a partir da

aplicação dos testes e dos questionários

contex-tuais, têm contribuído para a gestão das escolas?

Como cada escola se enxerga dentro de uma rede,

da qual é parte constituinte, e como tem

monitora-do as suas metas de crescimento e de garantia da

melhoria da aprendizagem dos seus estudantes?

Há, certamente, muitas e ricas experiências nas

di-ferentes redes que utilizam, de maneira cada vez

mais sofisticada, as informações produzidas pelas

avaliações, e que precisam ser partilhadas. É

possí-vel identificar, também, o crescimento e a

qualifica-ção técnica das metodologias empregadas pelos

gestores no processo de divulgação e uso dos

re-sultados. No entanto, tomando como referência as

metas propostas pelo PNE para a próxima década,

é necessário ampliar as experiências exitosas que

já vêm ocorrendo em diferentes redes e ampliar ou

lançar mão de novas ferramentas e estratégias que

garantam que os direitos e objetivos de

aprendiza-gem, definidos para cada etapa de escolaridade,

sejam efetivados.

Voltando-nos à ideia da cooperação e da

cola-boração proposta pelo PNE para os sistemas e

ór-gãos gestores, consideramos importante que esse

mesmo princípio se estenda na relação das redes

com as suas escolas. Especificamente, quando se

trata da tarefa de compreensão e apropriação da

avaliação educacional no processo de

delinea-mento das políticas públicas e na proposição de

práticas de gestão escolar, tendo em vista o

cres-cimento do desempenho dos estudantes, fruto da

melhoria da qualidade da educação ofertada.

Tal-vez, esteja aí, o grande desafio ainda a ser

supera-do pelos gestores de rede. Encontrar mecanismos

que sejam eficazes no processo de apropriação e

uso das informações produzidas pelas avaliações

por parte das escolas. Trazer a escola para o centro

do processo, identificando as especificidades de

cada realidade, de modo que as ações propostas

possam, de fato, contribuir para o alcance dos

ob-jetivos e metas de melhoria da aprendizagem dos

estudantes e do crescimento dos níveis de

qualida-de educacional qualida-de cada requalida-de.

Por fim, ainda no sentido de colocar em prática

o princípio proposto pelo PNE, de uma educação

sistêmica, os gestores de rede têm papel

funda-mental, pois cabe a eles pensar o sistema

educa-cional pelo qual é

responsá-vel como uma grande rede

– local, regional e nacional

– sem deixar de considerar

cada unidade escolar, com

suas características e

reali-dades próprias, fortalecendo

o seu protagonismo e a sua

participação na constituição

das políticas educacionais

e nas propostas de ações

para o alcance das metas e

objetivos delineados para a

educação brasileira.

O desafio é grande, mas

é também muito estimulante,

pois nos coloca a possibilidade de construir novos

caminhos, engendrar novas estratégias e contribuir

para a melhoria do nível de qualidade da educação

da nossa sociedade. Cabe a você, gestor, a grande

empreitada de buscar essa articulação,

aproximan-do-se das escolas da sua rede e trazendo-as para

o centro do debate, para que elas possam usar, de

maneira adequada e produtiva, as informações que

são produzidas a partir das avaliações aplicadas

em larga escala. E que possam, ainda, contribuir

para que, no exercício da sua função de gestor,

você possa elaborar e propor políticas que

favore-çam a melhoria da aprendizagem dos estudantes,

garantindo-lhes, de fato, o que está previsto como

direito na lei.

Esperamos que esse material e as discussões

por ele propostas possam ajuda-lo nessa tarefa tão

rica e importante de gerir uma rede de ensino.

10

11

REDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS | SAEPE 2015

SAEPE 2015 | REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAçãO

(8)

O SAEPE

REDE

MUNICIPAL

-participação

previstos:

-avaliados:

177.302

série avaliada:

Língua

Portuguesa (leitura e escrita)

e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

-participação

previstos:

-avaliados:

113.677

série avaliada:

Língua

Portuguesa (leitura e escrita),

Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

-participação

previstos:

-avaliados:

274.603

série avaliada:

Língua

Portuguesa (leitura e escrita)

e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

2000

2002

2005

2009

2008

Em 2015, os estudantes das escolas estaduais e municipais do estado foram avaliados nas áreas do

conhe-cimento de Língua Portuguesa e Matemática. O programa avaliou estudantes dos 3º, 5° e 9º anos do Ensino

Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio.

A seguir, a linha do tempo expõe a trajetória do SAEPE, de acordo com os anos, o número de estudantes, as

disciplinas e as etapas de escolaridade avaliadas.

Trajetória

-participação

previstos:

-avaliados:

274.301

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

80,6

%

participação

previstos:

333.156

avaliados:

268.433

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

82,9

%

participação

previstos:

309.339

avaliados:

256.577

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

82,1

%

participação

previstos:

306.336

avaliados:

251.549

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

86,5

%

participação

previstos:

302.360

avaliados:

261.656

série avaliada:

Língua Portuguesa e

Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

85,1

%

participação

previstos:

308.942

avaliados:

263.013

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

82

%

participação

previstos:

312.307

avaliados:

256.051

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

81,2

%

participação

previstos:

315.949

avaliados:

256.446

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

2010

2011

2013

2015

2012

2014

(9)

REDE

ESTADUAL

-participação

previstos:

-avaliados:

72.396

série avaliada:

Língua

Portuguesa (leitura e escrita)

e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

-participação

previstos:

-avaliados:

178.421

série avaliada:

Língua

Portuguesa (leitura e escrita),

Matemática e Ciências.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

-participação

previstos:

-avaliados:

164.131

série avaliada:

Língua

Portuguesa (leitura e escrita)

e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

2000

2002

2005

2009

2008

Trajetória

-participação

previstos:

-avaliados:

141.413

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

70

%

participação

previstos:

200.143

avaliados:

140.070

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

83,5

%

participação

previstos:

155.274

avaliados:

129.604

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

76,1

%

participação

previstos:

178.745

avaliados:

136.056

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

92,4

%

participação

previstos:

133.306

avaliados:

123.161

série avaliada:

Língua Portuguesa e

Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

87,9

%

participação

previstos:

144.332

avaliados:

126.820

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

79,1

%

participação

previstos:

163.382

avaliados:

129.175

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

72,5

%

participação

previstos:

188.409

avaliados:

136.649

série avaliada:

Língua

Portuguesa e Matemática.

disciplinas envolvidas:

2ª Série/3º Ano EF

4ª Série/5° Ano EF

8ª Série/9º Ano EF

3º Ano EM

2010

2011

2013

2015

2012

2014

14

15

REDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS | SAEPE 2015

SAEPE 2015 | REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAçãO

(10)

UMA VISITA DIFERENTE

Inezita se postava diante da casa assinalada com o

nú-mero 126. Por não encontrar nenhuma campainha, havia

acabado de bater três vezes na porta, gerando um barulho

que ecoou pelo interior de uma residência que aparentava

silêncio. Não escutou nenhuma reação às suas batidas,

re-fletindo que a casa poderia estar vazia. Antes que pudesse

tomar qualquer atitude em relação a essa possibilidade, se

perdeu em alguns pensamentos: observava o curativo em um

dos dedos de sua mão direita. O machucado no dedo era o

motivo que a levara até ali. Um episódio estranho que a fez

tomar uma atitude incomum: visitar a casa de um estudante.

Voltou a bater. Na segunda batida, percebeu que a

por-ta se deslocou um pouco – não espor-tava trancada – e lá de

dentro ouviu uma voz impaciente: “Quem é?”. Inezita não

considerou uma boa ideia se dirigir ao seu interlocutor com

a mediação de uma porta de madeira e, por isso, resolveu

dar um passo adiante e abrir devagar a porta da residência.

Com o mesmo cuidado que empurrou a porta, colocou seus

pés no interior do cômodo bastante escuro no qual se

veri-ficava apenas a luz de uma televisão sem som. Mesmo com

a falta de claridade, era possível perceber a presença de ao

menos duas pessoas. Uma delas teve a importante iniciativa

de apertar um interruptor e acender a luz.

Inezita se viu dentro de uma sala pequena que

abriga-va um considerável volume de pessoas, móveis e detalhes

curiosos. Encostado na parede à sua esquerda havia um

sofá pequeno onde um homem adulto sentava e apoiava

uma das pernas, que estava engessada, em uma cadeira

à frente; à direita, outra cadeira amontoava dois

travessei-ros sobre os quais uma senhora mais velha sentava; abaixo

desta, um menino, terceiro habitante da sala que não havia

sido inicialmente percebido, deitava em um colchonete

pró-ximo aos pés da senhora; uma mesa, com pratos e panelas

sujos, se encontrava ao lado da televisão, indicando que

uma refeição há pouco fora realizada; atrás de todos esses

elementos, havia outro pequeno espaço separado por uma

cortina ou lençol, que estava pendurado em uma corda que

se estendia pela parede da casa, a qual cumpria também a

função de um varal.

Antes de começar a se apresentar, de dizer que era a

diretora da Escola Municipal Afrânio Coutinho e que estava

lá para conversar sobre um incidente envolvendo o garoto

Lucas – que, por sinal, não se encontrava na sala naquele

momento –, Inezita ficou um tanto desconcertada com a sua

rápida imersão no universo daquele garoto que era, a

princí-pio, um nome e um rosto dentre os diversos outros que via

todos os dias, associado a notas, números de frequência e

anotações nos registros da escola. Embora não houvesse

dúvidas de que Lucas fosse um garoto pobre, a luz do

cô-modo lançara visibilidade para algo que ainda não havia se

apresentado com tantos detalhes para a diretora.

O estudante e o menino

Inezita se apresentou, informou que sua visita dizia

rpeito a Lucas e perguntou se ele e algum responsável

es-tavam em casa. “No momento o pai está trabalhando. Sou

o tio dele, Francisco, esta é a avó, Marisa, e este o irmão,

Pedro. Lucas está lá dentro, acho que dormindo”, respondeu

o homem sentado na poltrona, apontando para o outro

cô-modo. “Fui informada de que a mãe dele não trabalha fora,

é dona de casa, por isso vim neste horário. Ela não está?”,

perguntou a diretora. “Não...”, respondeu Francisco

enquan-to olhava para as outras pessoas na sala. “Ela saiu de casa

há um tempo. Não mora mais aqui. É o pai quem cuida dos

dois agora. E nós aqui ajudamos também. Mas diga, o que

o menino fez?”.

Quanto mais detalhes obtia sobre a vida de Lucas,

Ine-zita ia esquecendo o motivo que a levara até ali. Quase ao

ponto de pedir desculpas pelo ocorrido, como se ela fosse

a responsável, descreveu o evento que ocorrera na escola

na parte da manhã. “Hoje, durante o recreio, ele estava

tro-cando pedradas no pátio com outros meninos; eram cinco

jogando pedras nele, ele estava sozinho. Cheguei e

inter-rompi a briga, os cinco garotos saíram correndo e fui ver

se o Lucas estava bem. Quando me aproximei e encostei a

mão nele, reagiu contra mim e me mordeu forte o dedo, não

sei por que. Não quero que briguem com ele, mas apenas

entender o que houve, para que possamos fazer algo e que

não se repita”. Na mesma hora, o tio gritou na direção do

outro cômodo o nome do garoto.

Quando Lucas passou pelo pano que dividia os dois

cô-modos e entrou na sala, era como se Inezita observasse a

entrada em cena de um novo personagem. Era como se,

na-queles poucos minutos dentro da casa, a imagem do garoto

ganhasse contornos mais nítidos.

Nesta seção são propostas algumas reflexões acerca das possíveis

rela-ções existentes entre o desempenho estudantil nas avaliarela-ções externas e

o contexto, intra e extraescolar. São análises que visam contribuir para que

os gestores e demais profissionais da escola possam apropriar-se,

adequa-damente, dos resultados da avaliação educacional em larga escala e, de

posse dessas informações, tenham elementos que subsidiem suas

toma-das de decisão para a melhoria do desempenho dos estudantes.

Uma maneira de aproximar os resultados das avaliações às atividades

co-tidianas dos atores educacionais é apresentar experiências que, na

práti-ca, lidaram com problemas compartilhados por muitos desses atores. Para

tanto, lançamos mão de uma narrativa para ilustrar uma possível situação

vivenciada por muitos gestores brasileiros.

Fruto da união entre pesquisas em escolas brasileiras e ficção literária, a

narrativa funciona como uma metáfora para despertar o gestor a uma

inves-tigação que o levará à resposta de uma pergunta fundamental: para quem

2

(11)

visão desfavorável para a identidade dos profissionais da

escola), os indicadores educacionais tradicionalmente

uti-lizados nessas análises não foram criados para auxiliar na

gestão escolar. Esses indicadores, em geral, são

elabora-dos para apreender situações macro (redes de ensino) com

sínteses estatísticas, e somente são de fácil apreensão

pe-los especialistas.

Assim, é de se esperar que existam grandes

dificulda-des para a escola apropriar-se dificulda-dessas informações como

instrumentos para a sua gestão e muito especialmente da

sala de aula. Ao deparar-se, num contexto avaliativo (e,

por-tanto, de atribuição de valor ao trabalho educativo) com

in-formações que não são facilmente compreensíveis (como

os indicadores sintéticos, por exemplo) e que não podem

ser diretamente associados com ações de intervenção

so-bre o cotidiano na escola (uma vez que tais ações

depen-dem do contexto de cada comunidade escolar), o

profis-sional da escola reage às expectativas dos gestores dos

sistemas educacionais, seja por meio do alheamento a tais

informações, ou do questionamento de sua validade para a

realidade da escola, ou ainda pela atribuição do insucesso

educacional a fatores externos ao trabalho escolar, como a

pobreza e a desestruturação familiar.

A complexidade e a inadequação dos indicadores

edu-cacionais não são os únicos obstáculos para sua

apropria-ção pela escola. Mesmo os indicadores mais simples, como

as taxas de aprovação, reprovação e abandono, dados

pro-duzidos pela própria escola, têm sido apropriados de forma

limitada pela gestão escolar e mais ainda para uso na sala

de aula. Uma das razões disso é que a gestão baseada em

evidências, e a própria gestão estratégica, exigem

proce-dimentos que não são comuns à prática escolar.

Normal-mente, as escolas utilizam outras estratégias para analisar

problemas e auxiliar a tomada de decisões.

Em suma, os insucessos na apropriação dos

indicado-res escolaindicado-res provenientes das avaliações externas são

bastante prováveis, e podem ser debitados a diversos

fatores, que competem para o fenômeno: a esperada

re-sistência à avaliação externa; a reação defensiva à

escan-dalização do insucesso escolar; o estranhamento à gestão

baseada em evidências; e a dificuldade para lidar com os

indicadores inadequados para a gestão escolar e da sala

de aula.

É provável também que os limites ao uso de

indica-dores pelos atores da escola tenham origem no

distancia-“

[...] os insucessos na apropriação

dos indicadores escolares

provenientes das avaliações

externas são

bastante prováveis, e podem ser

debitados a diversos

fatores, que competem para o

fenômeno [...]

Limites e perspectivas do

uso de dados contextuais na

autoavaliação da escola

Enunciando um tipo de senso comum na discussão das

questões da escola pública no Brasil, professores e

gesto-res comumente mobilizam os fatogesto-res externos à escola,

re-lacionados com o estudante e sua família, para justificar o

baixo desempenho dos estudantes. Seja pelo

estranhamen-to na prática diária na escola com o estudante real, seja pelo

conhecimento obtido em sua formação docente sobre a

di-nâmica social e seus efeitos sobre a educação, os

professo-res revelam reconhecer a origem social do estudante como

um fator limitante do sucesso escolar. Entretanto, a busca e

o uso de informações sobre esses fatores não parece uma

prática disseminada na escola.

Mas, antes de colocar esse problema, vale perguntar:

conhecer esses fatores pode melhorar as práticas dos

pro-fessores, e a gestão da escola? Essas questões estão

rela-cionadas com o fato de que tais fatores e seus indicadores

são produzidos para a pesquisa, e não para o fazer escolar.

Os indicadores educacionais são explorados com

fi-nalidades científicas e de politicas publicas desde que, a

partir da segunda metade do século XX, estudos empíricos

confirmaram que os efeitos da origem social dos estudantes

sobre seu acesso e sucesso na escolarização não tiveram

o recuo esperado com a expansão dos sistemas de ensino

em diferentes países, e que o projeto democrático baseado

na igualdade de oportunidades proveniente da

universaliza-ção da escola não se concretizaria.

Atualmente, no contexto do amadurecimento dos

siste-mas de avaliação em larga escala para o monitoramento da

qualidade e da equidade do desempenho dos estudantes

da escola pública brasileira, as redes de ensino esperam

que tais indicadores sejam utilizados pelos profissionais da

educação para auxiliar nos processos de gestão escolar e

na melhoria da prática docente.

Naturalmente, a receptividade dos professores e

de-mais atores escolares às informações geradas por esses

sistemas de avaliação escolar não é tão favorável quanto

o esperado pelos gestores das redes de ensino. Além de

não trazerem boas notícias, uma vez que os resultados da

escola pública brasileira estão muito aquém do razoável (e,

consequentemente, esse conhecimento objetivo traz uma

18

19

REDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS | SAEPE 2015

SAEPE 2015 | REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAçãO

(12)

os problemas e suas possíveis soluções. É verdade,

tam-bém, que tais informações não se transformam,

automatica-mente, em ferramentas úteis para professores e gestores

escolares. Entretanto, se a apropriação dessas informações

pode ser realizada com sucesso pela escola, tais dados

po-dem estimular o exercício crítico e reflexivo de professores

e gestores. Por outro lado, a autoavaliação baseada

somen-te nas impressões da comunidade escolar pode conduzir

a soluções personalistas e discricionárias, impregnadas do

senso comum escolar e de difícil utilização para a

elabora-ção de consensos.

A construção desse conhecimento prático para a

apro-priação de dados pelos atores escolares pode ser

conside-rada como um caminho intermediário que contempla a

uti-lização de dados contextuais e, simultaneamente, estimula

uma autoavaliação com base em critérios transparentes e

coletivos.

A natureza dos dados contextuais e sua

possível utilização para a gestão escolar

Os indicadores educacionais são provenientes de

es-tudos, em sua maioria, quantitativos, de base empírica e

estatística, preocupados em estabelecer relações entre o

desempenho escolar e fatores sociais, como a origem social

do estudante, fatores relacionados à trajetória escolar do

es-tudante, e fatores relacionados ao estabelecimento escolar.

A relação entre o desempenho escolar e a origem

so-cial do estudante é largamente atestada nos estudos

empí-ricos, independentemente das variáveis que são utilizadas

para aferir seus efeitos. Entre essas, pode-se citar a renda

familiar, o status ocupacional e a escolaridade dos pais, ou

o acesso a bens de consumo. Nas pesquisas educacionais

brasileiras, o nível socioeconômico é um indicador

construí-do a partir da posse de bens e da escolaridade construí-dos pais.

Mas do que vale para a escola conhecer, numa escala

de medida em nível nacional, o nível socioeconômico de

seus estudantes? É possível, por meio de medidas

compen-satórias, orientadas para a equidade escolar, tais como

re-forço escolar, prolongamento da jornada diária do estudante

na escola, atenção individualizada, composição das turmas,

tentar minimizar, em alguma medida, as desvantagens

fami-liares expressas pelo indicador de nível socioeconômico.

Entretanto, não é crível que os profissionais da escola não

percebam, em sua rotina, as condições sociais de seus

estu-“

A relação entre o desempenho

escolar e a origem social

do estudante é largamente

atestada nos estudos empíricos,

independentemente das

variáveis que são utilizadas

para aferir seus efeitos. Entre

essas, pode-se citar a renda

familiar, o status ocupacional e

a escolaridade dos pais, ou o

acesso a bens de consumo.

mento entre sua visão da prática escolar e as questões de

pesquisa que geraram os indicadores. A pesquisa sobre os

fatores que afetam o desempenho dos estudantes

questio-nam a realidade escolar numa perspectiva muito diferente

daquela dos profissionais da educação.

Entretanto, não deve haver uma oposição entre as

per-guntas formuladas no contexto das escolas e as formuladas

nos níveis mais elevados de gestão e da pesquisa. Para uma

gestão educacional democrática, deveriam ser

convergen-tes. A escola não pode privar-se desse corpo de

conheci-mentos desenvolvido há muitas décadas. Nenhuma dessas

dificuldades é intransponível. Cabe às redes de ensino

pac-tuar com as escolas a utilização de indicadores na gestão

escolar e construir, junto a essas, um conhecimento prático

que permita a utilização desse tipo de informação no

coti-diano escolar.

Para superar os entraves à utilização dos resultados das

avaliações e permitir um uso mais produtivo dessas

infor-mações pelos professores e gestores, como diagnosticar

problemas e reorientar a gestão e a prática pedagógica, é

necessária uma reflexão sobre essas limitações.

Avaliação baseada em evidências X

autoavaliação: a construção do conhecimento

prático para a apropriação dos dados como

um caminho intermediário

Como resposta ao estranhamento colocado pelas

po-líticas de avaliação em larga escala e suas propostas de

uso de dados de desempenho e contextuais pelas escolas

como forma de estabelecer uma gestão estratégica

basea-da em evidências na educação básica pública, movimento

impulsionado pelas secretarias de educação, verifica-se a

proposição, por profissionais da educação, de estratégias

de autoavaliação exclusivamente conduzidas pela escola,

desde a enunciação e hierarquização de suas dimensões

de análise até a construção de indicadores propostos pelas

próprias escolas, em possível consonância com a

comuni-dade local. Essas propostas ganham destaque justamente

por causa das dificuldades de apropriação anteriormente

citadas.

Podemos considerar que, no contexto escolar, a

avalia-ção baseada em evidências e a autoavaliaavalia-ção estariam em

polos opostos no campo da avaliação educacional; a

primei-ra, fruto do planejamento de políticas públicas, a cargo dos

gestores das instâncias superiores, externa à escola, “de

cima para baixo”; e a segunda como criação autônoma da

escola, portadora de um caráter aparentemente mais

demo-crático, e potencialmente preparada para estabelecer

políti-cas “de baixo para cima”.

Uma visão intermediária desta aparente oposição pode

nascer de uma abordagem menos polarizada. É inegável

que as secretarias de educação têm feito um esforço

im-portante ao investir na produção de informações para suas

escolas, permitindo uma visão sistêmica de suas redes, com

base em dados objetivos, o que favorece o diálogo sobre

[...] se a apropriação dessas

informações pode ser realizada

com sucesso pela escola,

tais dados podem estimular o

exercício crítico e reflexivo de

professores

e gestores.

(13)

PADRÕES DE DESEMPENHO

Os resultados obtidos nos testes de proficiência das avaliações educacionais podem

ser agrupados em diferentes situações de desempenho. Para cada disciplina e etapa

de escolaridade avaliadas, esses agrupamentos apresentam descrições de habilidades

e competências diferentes e são elaborados com base em aspectos cognitivos que

indicam o rendimento dos estudantes. Além de evidenciar um significado pedagógico,

cada um desses grupos, denominados Padrões de Desempenho, possui elementos

capazes de orientar os projetos de intervenção de gestores e equipes pedagógicas.

A seguir, são apresentadas as características gerais que norteiam as descrições dos

Padrões de Desempenho, os quais poderão ser consultados com maior detalhamento,

de acordo com a etapa de escolaridade e disciplina avaliadas, nas revistas

pedagógi-cas desta coleção. As análises baseiam-se na Matriz de Referência para a avaliação,

que tem sua origem nas propostas curriculares, mas não esgota o conteúdo a ser

tra-balhado em sala de aula. Por este motivo, as considerações a seguir referem-se às

habilidades avaliadas nos testes de proficiência, cabendo ao professor, com base em

sua análise pedagógica, realizar interpretações mais aprofundadas sobre os conteúdos

disciplinares e o processo de aprendizagem desenvolvido pelos estudantes.

dantes, como também, em muitos casos, já existem ações

com-pensatórias em curso.

Para que serviria, então, um indicador que traz uma

informa-ção que já é percebida pelos profissionais da escola?

Imagine-mos um profissional de ensino em visita à casa de um estudante

por motivos disciplinares. A partir desse contato com a família

do estudante, o profissional consolidará uma impressão

pes-soal sobre as suas condições socioeconômicas.

Posteriormen-te esse mesmo profissional Posteriormen-tem a oportunidade de conhecer

o nível socioeconômico médio dos estudantes de sua

esco-la. Possivelmente, ele será coincidente com suas impressões.

Além da óbvia compensação das precariedades da condição

social dos estudantes, que outros usos de ordem prática tal

in-formação poderia ter?

Dadas as características do indicador de nível

socioeconô-mico, uma das utilidades consagradas para a gestão escolar e

da sala de aula reside na comparação entre escolas similares.

Distanciando-se do ranqueamento entre escolas com base no

desempenho médio dos estudantes, a comparação do

desem-penho entre estabelecimentos escolares com estudantes de

níveis socioeconômicos similares coloca à disposição da

esco-la uma informação bastante útil, pois permite comparar práticas

de gestão e estratégias pedagógicas entre estabelecimentos

de ensino com limitações semelhantes de caráter econômico e

social. Também é de essencial importância que seja conhecido

como o indicador é construído a partir dos itens do questionário

contextual, para que o gestor e o professor possam conhecer as

dimensões da similaridade que fundamentam sua comparação.

Ou seja, não basta, para os profissionais da escola,

locali-zar o nível socioeconômico médio numa escala criada em nível

nacional. O uso prático da informação sobre o nível

socioeco-nômico médio dos estudantes da escola pode ser usado para

identificar escolas com nível semelhante e permitir

compara-ções entre estratégias de gestão e pedagógicas dos

estabe-lecimentos similares. Como é possível verificar com o exemplo,

o uso de um indicador para fins de pesquisa científica e gestão

de redes de ensino pode ser bem diferente do uso para a

au-toavaliação e melhoria da escola.

O mesmo pode ser dito em relação aos indicadores da

trajetória pregressa do estudante e aos indicadores da escola,

como o clima escolar, o uso de práticas pedagógicas eficientes

e a expectativa de estudantes e professores.

22

SAEPE 2015 | REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAçãO

(14)

Os estudantes que se encontram neste

Padrão de Desempenho demonstram um

de-senvolvimento ainda incipiente das principais

habilidades associadas à sua etapa de

escola-ridade, de acordo com a Matriz de Referência.

Nos testes de proficiência, tendem a acertar

apenas aqueles itens que avaliam as

habilida-des consideradas basilares, respondidos

cor-retamente pela maior parte dos estudantes e,

portanto, com maior percentual de acertos. A

localização neste padrão indica carência de

aprendizagem em relação ao que é previsto

pela Matriz de Referência e aponta, à equipe

pedagógica, para a necessidade de planejar

um processo de

recuperação com esses

estu-dantes, a fim de que se desenvolvam em

con-dições de avançar aos padrões seguintes.

Neste Padrão de Desempenho, os

es-tudantes ainda não demonstram o

desen-volvimento considerado apropriado das

ha-bilidades básicas avaliadas pela Matriz de

Referência, para a etapa de escolaridade

em que se encontram. Contudo, respondem

itens com menor percentual de acerto e que

avaliam habilidades mais complexas,

quan-do comparaquan-dos com o verificaquan-do no padrão

anterior. A equipe pedagógica deve elaborar

um planejamento em caráter de

reforço para

os estudantes que se encontram neste

pa-drão, de modo a consolidar aquilo que eles

já aprenderam, sistematizando esse

conheci-mento e dando suporte para uma

aprendiza-gem mais ampla e densa.

Padrões de Desempenho Estudantil

Elementar II

Elementar I

As habilidades básicas e essenciais para a

etapa de escolaridade avaliada, baseadas na

Matriz de Referência, são demonstradas pelos

estudantes que se encontram neste Padrão de

Desempenho. Esses estudantes demonstram

atender às condições mínimas para que

avan-cem em seu processo de escolarização, ao

responder aos itens que exigem maior domínio

quantitativo e qualitativo de competências, em

consonância com o seu período escolar. É

pre-ciso estimular atividades de

aprofundamento

com esses estudantes, para que possam

avan-çar ainda mais em seus conhecimentos.

Quando o estudante demonstra, nos

tes-tes de proficiência, ir além do que é

conside-rado básico para a sua etapa escolar, como

ocorre com os estudantes que se encontram

neste Padrão de Desempenho, é necessário

proporcionar

desafios a esse público, para

manter seu interesse pela escola e auxiliá-lo a

aprimorar cada vez mais seus conhecimentos.

Esses estudantes costumam responder

corre-tamente, com base na Matriz de Referência,

a um maior quantitativo de itens, englobando

aqueles que avaliam as habilidades

conside-radas mais complexas e, portanto, com menor

percentual de acertos, o que sugere a

siste-matização do processo de aprendizagem de

forma consolidada para aquela etapa de

esco-laridade. Entretanto, há que se considerar que

o desenvolvimento cognitivo é contínuo,

per-mitindo aprendizagens constantes, conforme

os estímulos recebidos.

Desejável

Básico

(15)

Nesta seção, são apresentados os resultados

alcan-çados pelos estudantes na avaliação em larga escala

do SAEPE.

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

Resultados de participação e proficiência média

por Gerência Regional de Educação

Os dados apresentados a seguir se referem às Redes Estadual e

Mu-nicipais e fornecem informações para o SAEPE, como um todo, e para

cada Gerência Regional de Educação (GRE). Dois instrumentos foram

utili-zados para a apresentação dos resultados: mapas e tabelas.

Primeiramente, o mapa de Pernambuco encontra-se dividido por GRE,

apresentando, por meio de diferentes cores, o Padrão de Desempenho

correspondente à média de proficiência que cada uma delas alcançou em

cada etapa de escolaridade e área de conhecimento avaliada. Além disso,

são apresentados os resultados gerais do projeto, informando a média de

proficiência, o percentual de participação e o número efetivo dos

estu-dantes nos testes, e o Padrão de Desempenho correspondente à média

de proficiência geral do projeto. Os mapas trazem dados relativos à Rede

Estadual.

Em seguida, dispostos em tabelas, estão reunidos dados sobre o

de-sempenho e a participação dos estudantes na avaliação. Nas tabelas, são

apresentados a proficiência média, o desvio-padrão, o Padrão de

Desem-penho, o número de estudantes previstos para a realização dos testes, o

número efetivo de estudantes participantes, o percentual de participação

e a distribuição percentual de estudantes para cada Padrão de

Desem-penho. Todas essas informações são fornecidas para cada GRE, para as

três últimas edições do programa, para ambas as Redes. Ao fim de cada

tabela, essas mesmas informações são apresentadas para o programa,

facilitando sua comparação com as GREs.

27

REDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS | SAEPE 2015

(16)

Elementar I Elementar I

Não avaliado Elementar II Básico Desejável Não avaliado Elementar II Básico Desejável

LÍNGUA PORTUGUESA - 2ª SÉRIE / 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

563,7

Padrão de Desempenho

Básico

Estudantes Efetivos

758

% de Participação

96,7

LÍNGUA PORTUGUESA - 4ª SÉRIE / 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

191,8

Padrão de Desempenho

Básico

Estudantes Efetivos

1.977

% de Participação

96,2

RECIFE

SUL RECIFE SUL RECIFE NORTE RECIFE NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO

SUL METROPOLITANO SUL BARREIROS BARREIROS AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO) MATA NORTE

(NAZARE DA MATA) MATA NORTE (NAZARE DA MATA) SERTÃO DO ARARIPE

(ARARIPINA) SERTÃO DO ARARIPE (ARARIPINA)

SERTÃO MEDIO SÃO

FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO MEDIO SÃO FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO

FRANCISCO (FLORESTA)

SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO FRANCISCO (FLORESTA) SERTÃO CENTRAL

(SALGUEIRO) SERTÃO CENTRAL (SALGUEIRO) SERTÃO DO ALTO PAJEU

(AFOGADOS DA INGAZEIRA)

SERTÃO DO ALTO PAJEU (AFOGADOS DA INGAZEIRA) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) MATA SUL

(PALMARES) MATA SUL (PALMARES) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO)

(17)

Elementar I Elementar I

Não avaliado Elementar II Básico Desejável Não avaliado Elementar II Básico Desejável

LÍNGUA PORTUGUESA - 8ª SÉRIE / 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

233,7

Padrão de Desempenho

Elementar II

Estudantes Efetivos

45.109

% de Participação

91,7

LÍNGUA PORTUGUESA - 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

266,0

Padrão de Desempenho

Elementar II

Estudantes Efetivos

75.317

% de Participação

92,7

30

31

REDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS | SAEPE 2015

SAEPE 2015 | REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAçãO

RECIFE

SUL RECIFE SUL RECIFE NORTE RECIFE NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO

SUL METROPOLITANO SUL BARREIROS BARREIROS AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO) MATA NORTE

(NAZARE DA MATA) MATA NORTE (NAZARE DA MATA) SERTÃO DO ARARIPE

(ARARIPINA) SERTÃO DO ARARIPE (ARARIPINA)

SERTÃO MEDIO SÃO

FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO MEDIO SÃO FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO

FRANCISCO (FLORESTA)

SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO FRANCISCO (FLORESTA) SERTÃO CENTRAL

(SALGUEIRO) SERTÃO CENTRAL (SALGUEIRO) SERTÃO DO ALTO PAJEU

(AFOGADOS DA INGAZEIRA)

SERTÃO DO ALTO PAJEU (AFOGADOS DA INGAZEIRA) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) MATA SUL

(PALMARES) MATA SUL (PALMARES) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO)

(18)

Elementar I Elementar I

Não avaliado Elementar II Básico Desejável Não avaliado Elementar II Básico Desejável

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

203,6

Padrão de Desempenho

Básico

Estudantes Efetivos

1.976

% de Participação

96,1

MATEMÁTICA - 4ª SÉRIE / 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

560,1

Padrão de Desempenho

Básico

Estudantes Efetivos

755

% de Participação

96,3

MATEMÁTICA - 2ª SÉRIE / 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

RECIFE

SUL RECIFE SUL RECIFE NORTE RECIFE NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO

SUL METROPOLITANO SUL BARREIROS BARREIROS AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO) MATA NORTE

(NAZARE DA MATA) MATA NORTE (NAZARE DA MATA) SERTÃO DO ARARIPE

(ARARIPINA) SERTÃO DO ARARIPE (ARARIPINA)

SERTÃO MEDIO SÃO

FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO MEDIO SÃO FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO

FRANCISCO (FLORESTA)

SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO FRANCISCO (FLORESTA) SERTÃO CENTRAL

(SALGUEIRO) SERTÃO CENTRAL (SALGUEIRO) SERTÃO DO ALTO PAJEU

(AFOGADOS DA INGAZEIRA)

SERTÃO DO ALTO PAJEU (AFOGADOS DA INGAZEIRA) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) MATA SUL

(PALMARES) MATA SUL (PALMARES) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO)

(19)

Elementar I Elementar I

Não avaliado Elementar II Básico Desejável Não avaliado Elementar II Básico Desejável

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

267,0

Padrão de Desempenho

Elementar II

Estudantes Efetivos

75.306

% de Participação

92,7

MATEMÁTICA - 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

RESULTADO GERAL – REDE ESTADUAL

Proficiência Média

236,5

Padrão de Desempenho

Elementar II

Estudantes Efetivos

45.110

% de Participação

91,7

MATEMÁTICA - 8ª SÉRIE / 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

34

35

REDE ESTADUAL E REDES MUNICIPAIS | SAEPE 2015

SAEPE 2015 | REVISTA DO SISTEMA DE AVALIAçãO

RECIFE

SUL RECIFE SUL RECIFE NORTE RECIFE NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO NORTE METROPOLITANO

SUL METROPOLITANO SUL BARREIROS BARREIROS AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) AGRESTE CENTRO NORTE (CARUARU) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) VALE DO CAPIBARIBE (LIMOEIRO) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO) MATA NORTE

(NAZARE DA MATA) MATA NORTE (NAZARE DA MATA) SERTÃO DO ARARIPE

(ARARIPINA) SERTÃO DO ARARIPE (ARARIPINA)

SERTÃO MEDIO SÃO

FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO MEDIO SÃO FRANCISCO (PETROLINA) SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO

FRANCISCO (FLORESTA)

SERTÃO DO SUBMEDIO SÃO FRANCISCO (FLORESTA) SERTÃO CENTRAL

(SALGUEIRO) SERTÃO CENTRAL (SALGUEIRO) SERTÃO DO ALTO PAJEU

(AFOGADOS DA INGAZEIRA)

SERTÃO DO ALTO PAJEU (AFOGADOS DA INGAZEIRA) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) AGRESTE MERIDIONAL (GARANHUNS) MATA SUL

(PALMARES) MATA SUL (PALMARES) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) SERTÃO DO MOXOTO IPANEMA (ARCOVERDE) MATA CENTRO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO)

(20)

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR GRE - LÍNGUA PORTUGUESA - 2ª Série/3° Ano do Ensino Fundamental

GRE

Rede

Edição

Pr

of

ic

nc

ia

Média (Desvio Padrão)

Padrão de

Desempenho

Nº Previsto

de

Es

tud

ant

es

Nº Efetivo

de

Es

tud

ant

es

Participação

(%)

%

de Estudantes por

Padrão de Desempenho

AG

RE

ST

E C

EN

TRO

NORTE(CARUARU)

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 515,7 (109,3) - (-) - (-) 495,2 (100,6) 486,3 (105,2) 501,8 (103,5) 495,3 (100,7) 486,3 (105,2) 501,8 (103,5) Básico -

-Elementar II Elementar II Básico Elementar II Elementar II Básico 37 - -13.489 13.838 14.506 13.526 13.838 14.506 36 - -11.139 11.446 12.105 11.175 11.446 12.105 97, 3 - -82, 6 82, 7 83, 4 82, 6 82, 7 83, 4 19,4% 22,2% 30,6% 27,8%

-20,8% 29,3% 26,7% 23,2% 24,2% 28,7% 26,0% 21,1% 19,8% 28,4% 26,0% 25,8% 20,8% 29,3% 26,8% 23,2% 24,2% 28,7% 26,0% 21,1% 19,8% 28,4% 26,0% 25,8%

AGRESTE

MERIDIONAL(GARANHUNS)

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 - (-) - (-) - (-) 500,0 (105,7) 489,9 (108,6) 512,2 (107,8) 500,0 (105,7) 489,9 (108,6) 512,2 (107,8) - - -Básico

Elementar II Básico Básico Elementar II Básico - - -13.394 12.364 12.081 13.394 12.364 12.081 - - -11.249 10.636 10.697 11.249 10.636 10.697 - - -84 ,0 86 ,0 88 ,5 84 ,0 86 ,0 88 ,5

-20,9% 28,3% 24,7% 26,1% 24,0% 28,5% 24,2% 23,3% 17,4% 28,2% 25,2% 29,2% 20,9% 28,3% 24,7% 26,1% 24,0% 28,5% 24,2% 23,3% 17,4% 28,2% 25,2% 29,2%

MATA

CENTRO(VITORIA

DE

SANTO

ANTAO)

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 - (-) - (-) - (-) 501,9 (104,4) 489,6 (108,7) 505,3 (108,3) 501,9 (104,4) 489,6 (108,7) 505,3 (108,3) - - -Básico

Elementar II Básico Básico Elementar II Básico - - -9.618 9.176 7.993 9.618 9.176 7.993 - - -8.094 7.895 6.879 8.094 7.895 6.879 - - -84 ,2 86 ,0 86 ,1 84 ,2 86 ,0 86 ,1

-19,5% 29,0% 25,5% 26,1% 24,7% 27,5% 25,4% 22,4% 20,1% 27,5% 24,4% 28,0% 19,5% 29,0% 25,5% 26,1% 24,7% 27,5% 25,4% 22,4% 20,1% 27,5% 24,4% 28,0%

PERNAMBUCO

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 528,3 (104,4) 523,4 (113,1) 563,7 (104,9) 500,2 (104,1) 490,8 (107,6) 506,2 (105,4) 500,7 (104,1) 491,1 (107,6) 506,5 (105,5)

Básico Básico Básico Básico

Elementar II Básico Básico Elementar II Básico 2.189 1.170 784 138.361 135.263 131.552 140.550 136.433 132.336 1.838 998 758 115.259 115.347 113.989 117.097 116.345 114.747 84 ,0 85 ,3 96 ,7 83 ,3 85 ,3 86 ,6 83 ,3 85 ,3 86 ,7 13,4% 24,9% 26,9% 34,8% 15,4% 25,2% 25,1% 34,4% 7,4% 19,7% 26,9% 46,0% 20,3% 28,7% 25,3% 25,7% 23,4% 28,3% 25,1% 23,1% 18,7% 28,6% 25,5% 27,2% 20,2% 28,6% 25,4% 25,9% 23,4% 28,3% 25,1% 23,2% 18,6% 28,6% 25,5% 27,3%

Elementar I

Elementar II

Básico

Desejável

RESULTADOS DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO POR GRE - LÍNGUA PORTUGUESA - 2ª Série/3° Ano do Ensino Fundamental

GRE

Rede

Edição

Pr

of

ic

nc

ia

Média (Desvio Padrão)

Padrão de

Desempenho

Nº Previsto

de

Es

tud

ant

es

Nº Efetivo

de

Es

tud

ant

es

Participação

(%)

%

de Estudantes por

Padrão

de Desempenho

AG

RE

ST

E C

ENT

RO

NORTE(CARUARU)

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 515,7 (109,3) - (-) - (-) 495,2 (100,6) 486,3 (105,2) 501,8 (103,5) 495,3 (100,7) 486,3 (105,2) 501,8 (103,5) Básico -

-Elementar II Elementar II Básico Elementar II Elementar II Básico 37 - -13.489 13.838 14.506 13.526 13.838 14.506 36 - -11.139 11.446 12.105 11.175 11.446 12.105 97, 3 - -82, 6 82, 7 83, 4 82, 6 82, 7 83, 4 19,4% 22,2% 30,6% 27,8%

-20,8% 29,3% 26,7% 23,2% 24,2% 28,7% 26,0% 21,1% 19,8% 28,4% 26,0% 25,8% 20,8% 29,3% 26,8% 23,2% 24,2% 28,7% 26,0% 21,1% 19,8% 28,4% 26,0% 25,8%

AGRESTE

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 - (-) - (-) - (-) 500,0 (105,7) 489,9 (108,6) 512,2 (107,8) 500,0 (105,7) 489,9 (108,6) 512,2 (107,8) - - -Básico

Elementar II Básico Básico Elementar II Básico - - -13.394 12.364 12.081 13.394 12.364 12.081 - - -11.249 10.636 10.697 11.249 10.636 10.697 - - -84, 0 86, 0 88, 5 84, 0 86, 0 88, 5

-20,9% 28,3% 24,7% 26,1% 24,0% 28,5% 24,2% 23,3% 17,4% 28,2% 25,2% 29,2% 20,9% 28,3% 24,7% 26,1% 24,0% 28,5% 24,2% 23,3% 17,4% 28,2% 25,2% 29,2%

MATA

CENTRO(VITORIA

DE

SANTO

ANTAO)

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 - (-) - (-) - (-) 501,9 (104,4) 489,6 (108,7) 505,3 (108,3) 501,9 (104,4) 489,6 (108,7) 505,3 (108,3) - - -Básico

Elementar II Básico Básico Elementar II Básico - - -9.618 9.176 7.993 9.618 9.176 7.993 - - -8.094 7.895 6.879 8.094 7.895 6.879 - - -84 ,2 86 ,0 86 ,1 84 ,2 86 ,0 86 ,1

-19,5% 29,0% 25,5% 26,1% 24,7% 27,5% 25,4% 22,4% 20,1% 27,5% 24,4% 28,0% 19,5% 29,0% 25,5% 26,1% 24,7% 27,5% 25,4% 22,4% 20,1% 27,5% 24,4% 28,0%

PERNAMBUCO

Estadual Municipal Pública 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 528,3 (104,4) 523,4 (113,1) 563,7 (104,9) 500,2 (104,1) 490,8 (107,6) 506,2 (105,4) 500,7 (104,1) 491,1 (107,6) 506,5 (105,5)

Básico Básico Básico Básico

Elementar II Básico Básico Elementar II Básico 2.189 1.170 784 138.361 135.263 131.552 140.550 136.433 132.336 1.838 998 758 115.259 115.347 113.989 117.097 116.345 114.747 84 ,0 85 ,3 96 ,7 83 ,3 85 ,3 86 ,6 83 ,3 85 ,3 86 ,7 13,4% 24,9% 26,9% 34,8% 15,4% 25,2% 25,1% 34,4% 7,4% 19,7% 26,9% 46,0% 20,3% 28,7% 25,3% 25,7% 23,4% 28,3% 25,1% 23,1% 18,7% 28,6% 25,5% 27,2% 20,2% 28,6% 25,4% 25,9% 23,4% 28,3% 25,1% 23,2% 18,6% 28,6% 25,5% 27,3%

Elementar I

Elementar II

Básico

Desejável

% de estudantes por Padrão de Desempenho

Percentual de estudantes que, dentre os que foram efetivamente avaliados, estão em cada Padrão de Desempenho.

Nº efetivo de estudantes

Quantidade de estudantes que realmente responderam aos testes da avaliação.

Participação (%)

Percentual de estudantes que fizeram o teste a partir do total previsto para a avaliação.

Este percentual é importante, pois quanto mais estudantes do universo previsto para ser avaliado participarem,

mais fidedignos serão os resultados encontrados e maiores as possibilidades de se implementar políticas que

atendam a esse universo de forma eficaz.

Nº previsto de estudantes

Quantidade de estudantes calculada para participar da avaliação antes da realização da prova.

Padrão de Desempenho

Denominação dada a um conjunto de intervalos da Escala de Proficiência em que está alocada uma

determinada Proficiência Média.

Proficiência média

Grau ou nível de aproveitamento na avaliação.

Desvio Padrão

Medida da variação entre as proficiências individuais (ou seja, das diferenças de proficiência entre

os estudantes avaliados).

Edição

Ano em que a prova foi aplicada e ao qual o resultado se refere.

Gerência Regional de Educação

Jurisdição onde a prova foi aplicada. Na linha da GRE são explicitados somente os dados referentes às escolas

e estudantes pertencentes a ela.

Elementos que compõem a tabela de resultados de

desempenho e participação por GRE

Considerando um caso

hi-potético, em que todos os

es-tudantes de uma mesma GRE

obtenham exatamente o mesmo

resultado no teste, o desvio

pa-drão é igual a zero, indicando

que não houve variação de

pro-ficiência dentre os estudantes

da GRE. Valores menores de

desvio padrão indicam,

portan-to, uma situação mais igualitária

dentro da GRE, pois apontam

para menores diferenças entre

os desempenhos individuais dos

estudantes. Por outro lado,

va-lores maiores de desvio padrão

indicam que os estudantes da

GRE constituem uma população

mais heterogênea do ponto de

vista do desempenho no

tes-te, ou seja, mais desigual, de

modo que se percebem casos

mais extremos de desempenho,

tanto para mais quanto para

me-nos. Este dado indica o grau de

equidade dentro da GRE, sendo

muito importante, pois um dos

maiores desafios da Educação

é promover o ensino de forma

equânime.

Referências

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