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Procuradoria Federal junto à ANEEL

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Academic year: 2021

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Procuradoria Federal

junto à ANEEL

Jurisprudência

dos Tribunais

De setembro a dezembro de 2012

Apresentamos os julgados dos Tribunais Federais que constam de uma pesquisa feita pela PF/ANEEL com os termos “ANEEL” e “energia elétrica”. Para facilitar sua consulta, em um primeiro momento, destacamos os assuntos, por tribunal, de todas as jurisprudências que constam deste documento. Este documento possui caráter meramente informativo.

Tribunais: Assuntos:

STJ

RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO DECORRENTE DE MAJORAÇÃO ILEGAL DE TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA.

TARIFA DE FORNECIMENTO - REAJUSTE TARIFÁRIO - OUTROS

CONSUMIDOR - CLASSIFICAÇÃO CONSUMIDOR

TRF 5 TARIFA DE FORNECIMENTO - REVISÃO

TARIFÁRIA – OUTROS

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JURISPRUDÊNCIA Tribunal:

STJ Procuradoria Federal junto à ANEEL

Processo: AgRg no Ag 1.372.472-MS, Segunda Turma, DJe 14/10/2011, e REsp 1.190.139-RS, Segunda Turma, DJe 13/12/2011. AgRg no REsp 1.307.041-RS, julgado em 18/12/2012.

Assunto: RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO

DECORRENTE DE MAJORAÇÃO ILEGAL DE TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA.

Relator: Ministro Mauro Campbell

Marques

Publicação: 08/02/2013

Ementa:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA PROCESSAR E JULGAR AÇÃO QUE OBJETIVE RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO DECORRENTE DE

MAJORAÇÃO ILEGAL DE TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA.

Decisão:

A Justiça Federal não é competente para processar e julgar ação em que se discuta restituição de indébito decorrente de majoração ilegal de tarifa de energia elétrica. Isso porque a existência de discussão acerca de restituição de indébito decorrente de majoração ilegal de tarifa de energia elétrica, por si só, não implica legitimidade da União ou da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para figurar no polo passivo da ação.

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JURISPRUDÊNCIA Tribunal:

STJ Procuradoria Federal junto à ANEEL

Processo: AgRg no REsp 1307041 / RS AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL

2011/0271367-4

Assunto: TARIFA DE FORNECIMENTO -

REAJUSTE TARIFÁRIO - OUTROS

Relator: Ministro MAURO CAMPBELL

MARQUES

Publicação: 08/02/2013

Ementa:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA.

MAJORAÇÃO INDEVIDA. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. UNIÃO. LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

Decisão:

1. A jurisprudência de ambas as Turmas da Seção consolidou-se no sentido de que a União e a ANEEL não detêm legitimidade nas ações em que se discute a restituição de indébito decorrente da majoração ilegal das tarifas de energia elétrica. Precedentes. 2. Sendo, então, a referida agência reguladora parte ilegítima para figurar no presente feito, não há que se falar no deslocamento da competência para a Justiça Federal para analisar e processar a demanda.

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JURISPRUDÊNCIA Tribunal:

STJ Procuradoria Federal junto à ANEEL

Processo: AgRg no REsp 1269209 / PR AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL

2011/0183058-6

Assunto: CONSUMIDOR - CLASSIFICAÇÃO

CONSUMIDOR

Relator: Ministro MAURO CAMPBELL

MARQUES

Publicação: 08/02/2013

Ementa:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. ENERGIA ELÉTRICA. RECLASSIFICAÇÃO DE TARIFA DA CLASSE RURAL PARA A COMERCIAL PROMOVIDA PELA ANEEL. LEGITIMIDADE PASSIVA DESTA AGÊNCIA REGULADORA RECONHECIDA PELO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL A QUO. PRÁTICA DE ATOS CONCRETOS QUE NÃO SE RESUMEM AO PODER REGULAMENTAR.

Decisão:

1. No que tange à ilegitimidade passiva da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL - cumpre destacar que, de acordo com a jurisprudência deste Sodalício, esta agência reguladora é parte ilegítima em demandas em que sua atuação se restringe ao plano do seu exercício regulamentar, editando regulamentos abstratos e com destinatários indeterminados.

2. Não obstante, esta situação se inverte - ou seja, deve integrar a lide porquanto detentora de legitimidade ad causam - quando, na causa de pedir da demanda houve notícia da prática de atos concretos, com destinatário certo e determinado, por parte do referido órgão de regulação setorial, os quais podem restringir direitos ou criar obrigações aos usuários do serviço público. Nesse sentido: REsp 797.130/SC, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/02/2006, DJ 06/03/2006, p. 245.

3. No caso em concreto, a hipótese se amolda à segunda hipótese acima descrita. Isso porque, nos termos descritos no acórdão recorrido, a partir do contexto fático e probatório constante dos autos, a ANEEL praticou, em relação à parte recorrida, atos concretos - consubstanciados no Ofício nº 489/2007-SRC/ANEEL – que promoveram a reclassificação da sua atividade desenvolvida, com reflexos na tarifa cobrada. Conclusão em sentido diverso demandaria o revolvimento do conteúdo do referido ofício, o que é inviável na via recursal eleita a teor da Súmula 7/STJ.

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JURISPRUDÊNCIA Tribunal:

TRF 5 Procuradoria Federal junto à ANEEL

Processo nº: 200582000124018 Classe: Apelação Civel -

AC504850/PB

Assunto: TARIFA DE FORNECIMENTO -

REVISÃO TARIFÁRIA - OUTROS

Relator: Desembargador Federal Geraldo Apoliano

Publicação: 06/02/2013

Ementa:

ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA. INCLUSÃO DO CUSTO DA ENERGIA TERMOELÉTRICA NÃO UTILIZADA. POSSIBILIDADE.

Decisão:

1. O juiz está autorizado pelo art. 330, I, do CPC, a julgar antecipadamente a lide quando a questão é meramente de direito ou for prescindível a realização de perícia para o deslinde da controvérsia, e, segundo a jurisprudência predominante do Superior Tribunal de Justiça, não há que se falar em cerceamento de defesa pelo julgamento antecipado da lide, pois o Magistrado tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide, acaso verifique que a prova documental trazida aos autos é suficiente para orientar o seu entendimento. Preliminar rejeitada. 2. A Lei nº 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, no art. 9º, parágrafo 2º, preceitua que os contratos poderão prever critérios de revisão de tarifas, objetivando manter o seu equilíbrio econômico-financeiro.

3. O Contrato de Concessão para Distribuição de Energia Elétrica nº 019/2001 - ANEEL, firmado entre a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e a Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA (atual Energisa S/A) dispõe sobre os critérios de reajustes das tarifas aplicáveis na comercialização de energia, destacando expressamente a importância da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 4. O contrato de concessão no foco do equilíbrio financeiro quanto à aquisição de energia há de ser visto a curto, médio e longo prazo, no espectro de empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras, dada a essencialidade dos serviços e a universalidade.

5. A regularidade da compra da energia há de ser examinada sob o prisma da política pública que custeia o regime jurídico tarifário, que é próprio da matriz energética e sua continuidade. Por igual, a ANEEL tem a incumbência de gerir a política tarifária nos ângulos em que a questão foi posta. 6. A Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA (atual Energisa S/A) firmou com a Petrobras Energia Ltda Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica,

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de correção dos custos da Petrobrás para a disponibilização da energia contratada (termoelétrica).

7. Conquanto as tarifas integrem a equação econômico-financeira das concessões, podem vir a ser alteradas unilateralmente pelo Poder Concedente, assumindo o caráter regulamentar invés do contratual. 8. A disciplina sobre a escolha do índice ou fórmula de reajuste é do poder concedente. A compatibilidade entre a variação monetária dos insumos com reflexos

nos custos de produção.

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JURISPRUDÊNCIA Tribunal:

TRF 4 Procuradoria Federal junto à ANEEL

Processo: 5019373-60.2012.404.0000

Assunto: GERAÇÃO - OUTROS

Relator: ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

Publicação: 21/03/2013

Ementa:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS. CADASTRO DE RIBEIRINHOS. NEGOCIAÇÃO COLETIVA. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA INDEFERIDA.

Decisão:

1. O Decreto nº 7.342/2010 (DOU de 27/10/2010) institui o cadastro socioeconômico para identificação, qualificação e registro público da população atingida por empreendimentos de geração de energia hidrelétrica, bem como criou, na estrutura do Ministério de Minas e Energia, o Comitê Interministerial de Cadastramento Socioeconômico. No art. 6º do referido Decreto consta expressamente: Art. 6º Este Decreto se aplica aos empreendimentos a serem licenciados a partir de janeiro de 2011. No caso, as licenças ambientais prévias, tanto para a UHE Cachoeirinha, quanto para a UHE São João foram emitidas, pelo Instituto Ambiental do Paraná, em 12/03/2010, ou seja, antes de janeiro de 2011. 2. A Resolução ANEEL n° 279/2007 (DOU de 17/09/2007) estabelece os procedimentos gerais para requerimento de declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação e de instituição de servidão administrativa, de áreas de terras necessárias à implantação de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. No art. 10 da Resolução nº 279/2007 constam as obrigações do concessionário, permissionário ou autorizado em favor do qual seja expedida Declaração de Utilidade Pública, assim dispôs. Do disposto na Resolução extrai-se que as tentativas de negociação com os proprietários/possuidores, embora recomendáveis, não constituem requisito para a obtenção da Declaração de Utilidade Pública. Ademais, não há qualquer menção à necessidade de negociação coletiva na forma pretendida pela Liga Ambiental.

Referências

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