ALERGIA RESPIRATÓRIA
Rinossinusite e asma alérgicas
Eduardo Costa F. Silva
Setor de Alergia e Imunologia – HUPE/PPC Prof. Colaborador - DMI - UERJ
Asma e rinite estão
freqüentemente
associadas, sugerindo o
conceito de “uma via
respiratória, uma
doença”
(ARIA 2001 - Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma - WHO / Update 2008)
DOENÇAS ATÓPICAS - IgE
ASMA
BRÔNQUICA
ECZEMA
ATÓPICO
T.G.I.RINITE
(conjuntivite, sinusite)ALÉRGICA
ETIOLOGIA DA ALERGIA RESPIRATÓRIA
Indivíduos geneticamentePredispostos (5,6,11,12,13,16,19)
Exposição continuada aos alérgenos (ácaros da poeira domiciliar, baratas,
animais domésticos, fungos)
Fatores desencadeantes: Específicos = alérgenos Inespecíficos = IVAS, ar frio,
exercício, irritantes (tabaco, poluentes) Produção de IgE esp.
Sensibilização
Inflamação mínima Hiperresponsividade nasal e/ou brônquica
(assintomática)
Exposição a alta carga alergênica (1a infância)
Fatores facilitadores ou adjuvantes: CO, NO2 Diesel Tabaco IVAS (VSR)
Síndrome de Alergia Respiratória RINITE – SINUSITE - ASMA
Exposição precoce a endotoxinas bacterianas
0 5 10 15 20 25 30 35
ÁCAROS FUNGOS ANIMAIS BARATAS
73,3 %
22,2 %
35,5 %
15,5 %
SENSIBILIZAÇÃO A ALÉRGENOS INALÁVEIS EM PACIENTES
COM ALERGIA RESPIRATÓRIA NO RIO DE JANEIRO
E. Costa e cols. Rev. Bras. Alergia Imunopatol. 2000
APC
LINFÓCITO T helper CD 4+
SUBPOPULAÇÕES
Th 1
Th 2
Th 0
IL - 3 GM - CSF IL - 2 , IFN g IL - 4, IL - 5, IL – 6, IL-13T Reg
IL - 10 TGF ATÓPICOFASES DA RESPOSTA MEDIADA POR IgE
IMEDIATA
TARDIA
Abbas
FASES DA RESPOSTA MEDIADA POR IgE
RINITE
(RINOCONJUNTIVITE)
ALÉRGICA
• DEFINIÇÃO
Processo inflamatório crônico da mucosa nasal (conjuntival) mediado pela IgE, e caracterizado por pelo menos um dos seguintes sintomas:
- prurido nasal / ocular
- coriza hialina / lacrimejamento - espirros em salva
- obstrução nasal (intermitente ou persistente)
• Prevalência - até 15 % entre 6 - 7 anos 20% ou mais em adultos
• Pico de incidência entre 08 - 15 anos de idade
• Custos – estimativa de US$ 20 bilhões anuais no mundo
- Gastos diretos – consultas, exames, medicamentos, cont. amb. - Gastos indiretos - transporte, perdas por produtividade , etc.
IgE Alérgenos FcRI Em minutos Mediadores lipídicos (neo-formados): Prostaglandinas Leucotrienos Em horas Produção de citocinas: IL-3, 5 e 13 Produção de muco Recrutamento de eosinófilos Amplificação da inflamação Obstrução nasal Liberação imediata Mediadores pre-formados Histamina, TNF-, Proteases, Heparina Espirros Congestão nasal, prurido, coriza, lacrimejamento
RINITE ALÉRGICA
FASES DA RESPOSTA MEDIADA POR IgE
PRESSÃO INTRA-NASAL ESCORE DE SINTOMAS
IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA
Limitação para exercícios / atividades habituais
Dificuldade de concentração
Comprometimento do sono
Perda de produtividade na escola / trabalho
Limitação da interação social
Gastos com controle ambiental / medicamentos
“Inflamação mínima persistente”
- em pacientes com rinite
alérgica, a exposição a alérgenos varia durante o ano. Estes
pacientes,
mesmo sem sintomas
,
ainda apresentam
inflamação nasal.
ECTOSCOPIA - ESTIGMAS DE ATOPIA
ECZEMATIDES OU PTIRÍASE ALBA
CERATOSE PILOSA OU PILAR
FÁCIES ATÓPICA RESPIRADOR ORAL
SAUDAÇÃO ALÉRGICA
RINOSCOPIA ANTERIOR
Hipertrofia de cornetos inferiores
Mucosa pálida
Secreção hialina
corneto inferior septo
TESTES CUTÃNEOS
-EXTRATOS PADRONIZADOS - TÉCNICA DE APLICAÇÃO
CORRETA
- INTERPRETAÇÃO
ADEQUADA DOS RESULTADOS
Maior sensibilidade que
a dosagem de IgE no sangue
Identificação da sensibilização alérgica
DOSAGEM DE IgE ESPECÍFICA NO SANGUE
- Maior custo
- Alternativa quando não se pode
RINITE ALÉRGICA
CO-MORBIDADES
RINITE ALÉRGICA SINUSITE CONJUNTIVITE I.V.A.S. POLIPOSE ASMA RESP. ORAL DISF. TUBÁRIA OTITE C/ EFUSÃOSeios da Face
Complexo Ostio-meatal
A mucosa nasal é contínua com a dos seios paranasais:
A inflamaçào e consequente edema e congestão na região do
MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE
VIA AÉREA SUPERIOR E INFERIOR
Reflexos naso-sino-brônquicos Sensibilização central Perda de funções nasais: - Aquecimento e umidificação do ar - Retenção de irritantes e alérgenos Aspiração de mediadores inflamatórios Propagação sistêmica do processo inflamatório naso-sinusal Togias JACI 2003
ASMA - DEFINIÇÃO
(Diretrizes em Asma 2012)- INFLAMAÇÃO CRÔNICA DA ÁRVORE BRÔNQUICA - HIPERRESPONSIVIDADE À ESTÍMULOS DIVERSOS
- OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA REVERSÍVEL sintomas Predisposição genética + fatores ambientais
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS e ECONÔMICOS
• Prevalência e gravidade da asma aumentaram no final do século XX
• Início do século XXI : tendência a estabilização
• Associação frequente com rinite (80% dos asmáticos)
Prevalência média atual mundial = 13,6% em escolares 11,7% em adolescentes No Brasil = até 22% (escolares e adolescentes)
Estimativa conservadora de + de 300 milhões no mundo
• CUSTOS : diretos e indiretos
• EUA 1990 = US$ 6,2 bilhões / ano US$ 18 bilhões /ano (< 2% do PIB)
Países mais pobres Ásia até 13% do PIB
• Brasil - 1996: 360 mil internações
gasto de 76 milhões de reais - 2000: 397 mil internações
gasto de 111,6 milhões de reais
Classificações e Fenótipos da Asma
• Asma alérgica x Asma não alérgica
(extrínseca ~ 80%)
(intrínseca ~20%)
• Sibilância do lactente transitória / persistente asma na infância
• Asma eosinofílica x Asma neutrofílica
• Asma de difícil controle (ADC)
- necessidade de altas doses de medicação inalada
- uso frequente ou contínuo de CE oral
- exacerbações frequentes
- excluídas comorbidades e falta de aderência a terapia
• Asma ocupacional
MASTÓCITO
Histamina, PAF, FQN,FQE PGs, LTs IL 4, IL 5, GM-CSF OUTROS ESTÍMULOS: - Temperatura - Osmolaridade - Neuro- peptídeos - Ptn básica principal - Outros ? Ligação alergeno-IgEFASES DA RESPOSTA MEDIADA POR IgE
Abbas
EXPOSIÇÃO VEF 1
LINFÓCITO T h2 T h17 IL 3, IL 4, IL 5, IL 9, IL 13, GM-CSF, IL11, IL 17 EOSINÓFILO RADICAIS DE O2 ÓX. NÍTRICO IL 3 IL 5 GM-CSF MBP ECP EDN LTs
IMUNOPATOGENIA
DA INFLAMAÇÃO
NAS DOENÇAS
ATÓPICAS
RESPIRATÓRIAS
(IgE – mediadas)
RINITE ALÉRGICA
ASMA ALÉRGICA
(adaptado de New England J Med)
1 2 3 4 5 6 Th2 B EO M M
Th17
INTERAÇÃO ENTRE CÉLS. INFLAMATÓRIAS
E A UNIDADE TRÓFICA EPITÉLIO-MESENQUIMAL
EPITÉLIO Lamina reticularis MIOFIBROBLASTO MÚSCULO LISO COLÁGENO tipo III, IV EOSINO MAST Th 2 MBP,ECP LTs NO
REMODELAMENTO BRÔNQUICO
GM-CSF, IL 1 GM-CSF TGF TNF IL 6 IL 4, 9, 11, 13 eotaxina LT D4 LT D4 IL 17REMODELAMENTO BRÔNQUICO
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
Hipertrofia da musculatura lisa Redução da luz Infiltrado celular Espessamento da matriz extra-celularALTERAÇÕES ANÁTOMO-FUNCIONAIS IRREVERSÍVEIS
MENOR RESPOSTA TERAPÊUTICA
Histopatologia da Asma
ASMA BRÔNQUICA
FATORES DESENCADEANTES DE CRISES
INFECÇÃO VIRAL RESP. - até 80% das crises em crianças
ALÉRGENOS INALÁVEIS - podem causar crises em até
80% dos pacientes
EXERCÍCIO - também frequente em crianças / jovens
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
POLUENTES / IRRITANTES
INFECÇÃO BACTERIANA
MEDICAMENTOS: BLOQUEADORES, AAS/AINEs (até 1/3)
FATORES EMOCIONAIS
ASMA BRÔNQUICA
FATORES AGRAVANTES DA EVOLUÇÃO
SINUSITE CRÔNICA
DÇ DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO
MICOSES BRONCOPULMONARES ALÉRGICAS
asma mais grave, infiltrados transitórios,
bronquiectasias centrais, fibrose pulmonar,
inflamação IgE e IgG mediada
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
OBESIDADE maior gravidade / pior controle
SIND. APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO
ASMA BRÔNQUICA
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• ANAMNESE
- Sintomas intermitentes (dispnéia, sibilos, aperto no peito, tosse)
- Relação com aeroalérgenos e/ou fatores inespecíficos - Alívio espontâneo ou com uso de beta-agonistas
- História pregressa e/ou familiar de doença atópica (rinite, asma, DA)
• EXAME FÍSICO
- Estigmas de atopia
- Inter-crise: Normal nos casos leves e moderados (90-95% do total) Aumento do diâmetro AP, hipertimpanismo,
MV (muito graves)
- Na crise: dispnéia, sibilos, tosse seca ou com expectoração tipo “clara de ovo”, dificuldade para falar, cianose, torpor, convulsões
ECZEMATIDES OU
PTIRÍASE ALBA CERATOSE PILOSA OU PILAR
ASMA BRÔNQUICA
DIAGNÓSTICO FUNCIONAL
• ESPIROMETRIA pré e pós broncodilatador
REDUÇÃO DE VEF 1 / CVF (PADRÃO OBSTRUTIVO), CVF, VEF 1
RESPOSTA POSITIVA AO BRONCODILATADOR ( VEF 1 > 12% e 200 ml )
• PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO (PFE)
VARIABILIDADE > 20% EM MEDIDAS SERIADAS SÃO INDICATIVOS DE ASMA AUMENTO DE 15 % APÓS BETA-AGONISTA ou CE
• BRONCOPROVOCAÇÃO - metacolina, histamina, alérgenos , exercício
Fase Imediata Fase Tardia (2/3 dos pacientes)
( minutos ) ( 4 - 6 horas )
VEF
1EXPOSIÇÃO > 20%
USO DO MEDIDOR DE P.F.E.
MEDIDA SERIADA DO P.F.E.
ACOMPANHAMENTO AUTO MANEJO
AVALIAÇÃO DA ALERGIA
80 % DOS ASMÁTICOS SÃO ALÉRGICOS
ANAMNESE
TESTES CUTÂNEOS DE LEITURA IMEDIATA
• OUTROS
- Radiografia / TC de tórax
Normal na maioria dos casos Hiperinsuflação nos mais graves BC, fibrose nas MBPA
- RX / TC seios da face - EDA / pHmetria
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
DE ALTA RESOLUÇÃO
TRATAMENTO
INTER-CRISE DA ASMA
EDUCAÇÃO DO PACIENTE CONTROLE AMBIENTAL MEDICAMENTOS de alívio de controle IMUNOTERAPIA em casos selecionadosMETABOLISMO INICIAL DOS CE Inal
DISPOSITIVOS INALATÓRIOS
63% dos R2 de Clínica Médica
em final de PRM demonstraram
de forma inadequada o uso de
dispositivos inalatórios (HC-USP 2004)
Questionário sobre conhecimento do uso de
IDP e espaçador na asma: 35médicos+7
enfermeiros no HUPE
(C.M.,NESA,Pediatria e M.Fam.)
Respostas graduadas de 0 a 7
Média geral = 2,6 (HUPE 2009)
1 - AGITAR O FRASCO 2 - RETIRAR A TAMPA E SOLTAR O AR DOS PULMÕES 3 - PUXAR O AR PELA BÔCA, ACIONAR O SPRAY E CONTINUAR INSPIRANDO 4 - ENCHER OS PULMÕES AO MÁXIMO E PRENDER O AR POR 5 - 10 SEG. 5 - REPETIR OS ÍTENS 2, 3, 4 PARA CADA JATO SUBSEQUENTE 6 – HIGIENE ORAL E FARÍNGEA APÓS
ESPAÇADORES
Melhoram a coordenação
Permitem a utilização em todas as idades
Aumentam a deposição pulmonar
Diminuem a deposição em orofaringe
Diminuem efeitos colaterais locais e
sistêmicos
I
nterface entre o inalador pressurizado e a
EDUCAÇÃO DO ASMÁTICO
- Parceria médico-paciente
- Esclarecimento do que
é a doença, sua cronicida-
de e persistência mesmo
sem sintomas
- Conhecimento dos
principais fatores
desencadeantes
- Diferença entre medica-
mentos para crise e para
controle
- Uso correto de inaladores
- Identificação precoce
da perda de controle/crise
- Plano de ação para início
Medidas de higiene ambiental
Forrar colchões e
travesseiros com capas
impermeáveis
Remoção de carpetes,
cortinas e móveis estofados
do dormitório
Retirada de livros e bichos de
pelúcia
Remoção do animal / restrição do seu acesso ao quarto e higiene regular
Limpeza e dedetização do ambiente
Como iniciar
o tratamento medicamentoso
da rinite alérgica?
De acordo com a classificação
pela gravidade
Classificação
RINITE ALÉRGICA
Tratamento da rinite alérgica
Intermitente
Leve
Persistente
Leve
Intermitente
Moderada-
grave
Persistente
Moderada-
grave
Controle ambiental
Considerar imunoterapia específica
Descongestionante intra-nasal ou oral na crise (< 5 dias)
Cromona
(cromoglicato dissódico)CE intra-nasal
(fluticasona, mometasona, budesonida)Anti-H1 não sedante oral ou tópico na crise
(loratadina, cetirizina, fexofenadina, ebastina, levocetirizina, desloratadina, levocabastina)Como iniciar
o tratamento
medicamentoso da asma?
De acordo com o nível de
controle da doença
Controle da asma
Manejo da asma por níveis de controle
Adaptado de
IMUNOTERAPIA COM ALÉRGENOS
- reduz a resposta de fase imediata e tardia à alérgenos
- reduz a hiperresponsividade nasal e brônquica específica e inespecífica
- reduz a frequência e intensidade de crises
- reduz a necessidade de medicação (alívio e controle) - reduz atendimentos em P.S. por asma
- maior eficácia em crianças, adolescentes e adultos jovens
- deve ser considerada na rinite persistente e na intermitente mod. / grave
- pode ser considerada na asma persistente leve / moderada: VEF1 > 70% (não indicada na asma intermitente ou muito grave)
- contra-indicada: na asma não atópica/alérgica
na co-existência de doença auto-imune ativa não deve ser iniciada na gravidez,
DEVE SER INDICADA E ACOMPANHADA POR ESPECIALISTA EM ALERGIA E IMUNOLOGIA
ASMA - Tratamento da Crise
Tratamento no Pronto-Socorro
1 - OXIGENIOTERAPIA : 3 L/min se Sat O2 < 95% em crianças
ou 92% em adultos
2 - BETA-AGONISTA INALADO : salbutamol ou fenoterol - 10 gts (NBZ) ou 2-4 jatos (spray com espaçador) - repetir a cada 20 minutos se necessário, podendo acrescentar brometo de ipratrópio (20 gts ou 3 jatos) => máx. 10 jatos
- nas crises graves (em P.S.) pode-se usar inicialmente o dobro das doses, associado ao ipratrópio desde o início
IMPORTANTE
EFEITO DO AEROSSOL COM ESPAÇADOR É O MESMO QUE DA NBZ, COM A VANTAGEM DA ADMINISTRAÇÃO RÁPIDA
ASMA - Tratamento da Crise II
Tratamento no Pronto-Socorro
3 -
CORTICOSTERÓIDE SISTÊMICO
:- Reduzem a inflamação, aceleram a recuperação e diminuem o risco de crise fatal
- Todos os pacientes atendidos na emergência devem receber corticosteróides sistêmicos precocemente, na primeira hora de atendimento
- O uso de corticosteróide por via oral ou endovenosa tem efeito equivalente
- Não há evidências suficientes para utilização dos CI na crise em substituição aos corticoesteróides sistêmicos
PFE > 50% - iniciar prednisona VO 1 mg/Kg (até 60 mg/dia)
PFE < 50% - iniciar hidrocortisona 200mg ou metilprednisolona 50 mg IV
4 - Aminofilina : pode ser acrescentada desde o início em crises muito graves (PFE < 30%), ou caso não ocorra boa resposta após as 2 ou mais doses de broncodilatadores e CE. NUNCA É 1a OPÇÃO ISOLADA
5 – Terbutalina IV – opção em crianças com crises muito graves
6 – Sulfato de Magnésio IV – pode ser útil em crises graves em terapia intensiva (adultos 1 a 2 g ; crianças 25 a 75 mg/Kg)
INDICAÇÕES DE EXAMES
COMPLEMENTARES NA CRISE
Gasometria
Sinais de gravidade, PFE < 30% após tratamento ou SaO2 < 93%Radiografia de
tórax
Possibilidade de pneumotórax, pneumonia ou necessidade de internacão por crise grave
Hemograma
Suspeita de infecção. Neutrófilos aumentam quatro horas após o uso de corticosteróides sistêmicos.Eletrólitos
Coexistência com doenças cardiovasculares, uso de diuréticos ou altas doses de β2-agonistas, especialmente se associados a xantinas e corticosteróides.
Critérios de Alta x Internação
Decisão no Pronto-Socorro
- ALTA - melhora clínica e PFE > 70% do previsto
MANTER CE VIA ORAL POR 7 DIAS
E REFERIR PARA TRATAM. AMBULATORIAL
- INTERNAR - se PFE persistir < 70 % do teórico após ítens 1, 2 e 3
- CONSIDERAR CTI
Na admissão: sinais clínicos – CIANOSE, SONOLÊNCIA
gasométricos – pa CO2 nm ou , pa O2